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Campinas - Novembro/2003
ÍNDICE
1. Introdução _________________________________________________________5
2. Histórico ___________________________________________________________6
3. Estrutura de um caso genérico no ATP __________________________________7
4. Princípios básicos de utilização do ATP __________________________________9
5. Estrutura do arquivo principal de dados_________________________________10
5.1. Primeiro conjunto de instruções __________________________________________ 10
5.2. Primeiro cartão de dados miscelâneos______________________________________ 10
5.3. Segundo cartão de dados miscelâneos ______________________________________ 11
5.4. Cartões para ramos lineares e linhas de transmissão__________________________ 12
5.4.1. Introdução_________________________________________________________________12
5.4.2. Conectividade dos elementos __________________________________________________13
5.4.3. Cartão para Elementos não acoplados, com parâmetros RLC concentrados e em série (Tipo 0)13
5.4.4. Cartão para elementos RLC mutuamente acoplados (Tipo 1, 2, 3) _____________________16
5.4.5. Cartões para ramos RL mutuamente acoplados (Tipo 51, 52, 53, …) ___________________20
5.4.6. Cartões para ramos com elementos de parâmetros distribuídos ________________________23
5.5. Chaves________________________________________________________________ 28
5.5.1. Chave controlada por tempo___________________________________________________28
5.5.2. Chave controlada por tensão___________________________________________________29
5.5.3. Chave de medida ___________________________________________________________30
5.6. Dados referentes às fontes________________________________________________ 31
5.6.1. Fonte degrau ou CC _________________________________________________________31
5.6.2. Fonte rampa com subida linear_________________________________________________32
5.6.3. Fonte tipo rampa com duas inclinações lineares____________________________________33
5.6.4. Fonte cossenoidal ___________________________________________________________34
5.7. Cartões para especificações de saída _______________________________________ 36
5.7.1. Tensões nos nós ____________________________________________________________37
5.7.2. Saídas nos ramos ou chaves ___________________________________________________37
6. Estrutura da rotina LINE CONSTANTS ________________________________39
6.1. Introdução ____________________________________________________________ 39
6.2. Primeiro cartão de informação ___________________________________________ 39
6.3. Instrução para se adicionar a rotina de cálculo de parâmetros _________________ 39
6.4. Instruções para definição de unidades _____________________________________ 39
6.5. Dados referentes ao condutor_____________________________________________ 40
6.5.1. Cartão para condutores individuais _____________________________________________40
6.5.2. Cartão para a entrada dos dados dos condutores em conjunto _________________________42
6.6. Cartão de fechamento da descrição dos dados referentes aos condutores ________ 44
6.7. Informações referentes à freqüência _______________________________________ 44
6.8. Instruções para o término do caso _________________________________________ 47
2
ÍNDICE DE FIGURAS
1. Introdução
2. Histórico
O programa ATP trabalha com um arquivo de dados em formato texto, que pode ser
editado em qualquer editor de textos, tais como o EDIT do MS-DOS, NOTEPAD, ou qualquer
outro editor, desde que o arquivo de dados seja “salvo” em formato ASC II .
De um modo geral, o programa ATP lê este arquivo de dados e, após efetuar o
processamento desse arquivo, gera outro arquivo geral com todo o estudo efetuado, cujo nome
possui extensão .LIS. Também há a possibilidade da geração, pelo ATP, de um outro arquivo
com a extensão .PL4, que apresenta os resultados obtidos na simulação de tensão, corrente,
potência e energia, na forma de vetores coluna. Estes arquivos são gravados no computador de
acordo com instruções previamente informadas no início da execução do processamento do
caso.
Devido a estrutura de sua concepção, o arquivo de dados fornecido para o ATP tem um
formato rigidamente preestabelecido, de modo que os dados são alocados em posições
definidas, que se não forem seguidas resultarão em erro de processamento.
O ATP possui uma crítica do arquivo de dados de entrada. Assim sendo, caso haja a
ocorrência de erros, muitas vezes é possível corrigi-los apenas através da análise da crítica
presente no arquivo de saída
Ainda, dependendo do caso estudado, existem instruções que podem ou não estar
presentes nesse arquivo de dados.
Existe também a possibilidade de se utilizar um módulo gráfico fornecido com o
próprio ATP.
Apresenta-se em seguida uma lista genérica de instruções que constam de um típico
arquivo de dados do ATP.
Todo caso de estudo deve ser iniciado por esta instrução, que também representa um
“flag” para o programa quando um caso é interrompido por qualquer problema durante sua
execução.
Cartões de comentário que podem ser inseridos em qualquer ponto do arquivo de dados
em que se deseje fazer uma observação de qualquer natureza. Deve-se respeitar a sintaxe que
consiste em um C maiúsculo na primeira coluna, seguido por um espaço em branco, após o
qual escreve-se o que deseja.
como LINE CONSTANTS, SATURATION, etc. Esta palavra-chave não deve aparecer
juntamente com a simulação de um caso de transitórios.
Este cartão de dados refere-se a duas linhas de instruções que obrigatoriamente devem
aparecer em todos os casos de transitórios. Dependendo do que for apresentado no cartão de
dados, pode ser que sejam necessários mais alguns cartões adicionais.
Este cartão contém informações sobre as fontes de excitação da rede elétrica em estudo,
correspondendo geralmente a fontes de tensão e corrente e também máquinas elétricas. Deve
ser encerrado com um cartão em branco.
Indica quais dados devem ser enviados para a saída do programa, tal como tensões nos
elementos do sistema elétrico. Deve ser encerrado com BLANK.
Após a elaboração do arquivo de dados do ATP, o programa deve ser iniciado através
do prompt de comando do MS-DOS. A partir daí haverá uma série de instruções que o
programa solicitará ao usuário, na seguinte ordem:
EMTP begins. Send (SPY, file_name, DISK, HELP, GO, KEY, STOP,
BOTH, DIR) :
DISK
Para visualizar cada opção deste “menu”, deve ser digitado HELP na linha de comando.
Usualmente se digita apenas DISK, que significa que o arquivo de saída será enviado para a
unidade de disco.
Em seguida o programa pergunta qual o caminho e o nome do arquivo de entrada,
através da instrução em seguida:
Serve como um “flag” para o ATP, indicando que um novo caso de simulação se inicia.
Todo caso de simulação começa com esta sentença, cuja presença é obrigatória no início de
cada arquivo de dados. Deve ser escrito com caracteres maiúsculos, como todo o restante do
arquivo de dados.
COPT indica que as capacitâncias serão dadas em µF ou µS. Se COPT for igual a zero
ou branco, as capacitâncias serão colocadas em µF, e se COPT > 0, então o valor da freqüência
será COPT (em Hz) e a capacitância será dada em µS (reatância capacitiva).
EPSILN é o campo destinado à tolerância próxima de zero que é usada para testar a
singularidade das matrizes de coeficientes reais em cada passo. Se o campo estiver em branco
ou for preenchido com o algarismo zero indica que será utilizado o valor “default” presente no
arquivo STARTUP.
TOLMAT é o campo destinado à tolerância próxima de zero que é usada para testar a
singularidade da matriz admitância para a solução fasorial. Branco ou zero neste campo
indicam que o valor de EPSILN é usado em TOLMAT. Note que o valor de TOLMAT não
pode ser especificado no arquivo STARTUP.
O ATP RULE BOOK trata este cartão pelo nome de cartão de dados miscelâneos
inteiros, pelo fato de todos os campos deste cartão serem preenchidos por dados inteiros. Sua
estrutura segue na figura 2, e em seguida é dada uma descrição de seus campos.
KSSOUT, que é um “flag” para impressão dos fluxos nos ramos da rede;
MENSAV, que é um “flag” para controle de gravação da memória do ATP em disco para
uso subsequente;
IPRSUP normalmente é colocado como zero ou branco. Se selecionado um valor positivo, este
“flag” controla saída da impressão por parâmetros do arquivo STARTUP.
5.4.1. Introdução
Os cartões para ramos lineares definem diferentes tipos de ramos do sistema elétrico,
podendo representá-los em formas variadas. Serão discutidos os seguintes modelamentos:
1. Elementos não acoplados, com parâmetros RLC concentrados e em série (Tipo 0);
2. Elementos mutuamente acoplados, com parâmetros RLC concentrados (Tipo 1, 2, 3…)
Para todos estes tipos de modelamento existem formatos de baixa e alta precisão para a
entrada dos dados referentes aos ramos do sistema, que obedecem a seguinte sintaxe:
Se o cartão com os dados referentes aos ramos for precedido por um cartão com a
instrução $VINTAGE, 1 , o formato permitido será de alta precisão (E16.0). Após essa
13
Cada ramo é definido pelo nome de seus nós terminais (BUS1, BUS2).
Quando há uma coincidência de valores dos parâmetros (RLC) de dois ou mais ramos
diferentes, pode-se utilizar a opção de ramos de referência. Para isso define-se um cartão com
os dados de referência. Quando se for utilizar os mesmos dados para um novo ramo, coloca-se
o nome dos seus nós no campo destinado a eles (BUS1, BUS2) e preenche-se o campo dos nós
de referência com o nome dos nós do outro ramo previamente determinado, sendo que o
restante do cartão permanece em branco.
Figura 4. Cartão para ramos RLC concentrados não acoplados, formato normal.
Formato Livre
Existe ainda uma opção de entrada dos dados referentes aos ramos que é feita através de
separação dos campos por vírgulas, mas sua utilização é um relativamente complicada. O
preenchimento obedece basicamente ao seguinte:
Figura 5. Cartão para ramos RLC concentrados não acoplados, formato de precisão estendida.
BUS1, BUS2: nomes dos dois extremos do ramo. O nome dos nós devem ser escritos em até
seis caracteres e alinhados à esquerda do campo. Para representar ligação entre um nó e a terra,
deve-se escrever em um dos campos o nome deste nó, e o outro campo é deixado em branco
(terra).
BUS3 BUS4: Nomes dos nós de referência, que normalmente são deixados em branco.
R resistência em Ω.
Esta classe de ramos representa as matrizes [R], [L], e [C], em regime permanente, de
acordo com o seguinte:
Uso especial
Uma situação especial ocorre quando [C] = [0]. Este caso representa ramos RL
acoplados para os quais é dada uma entrada separada para os dados. Esta é a situação normal
para modelamento de transformadores.
Para estes tipos de cartões, há duas notações: A notação RL e a notação AR. A notação
RL é “default”. Se previamente a notação AR for utilizada, então, antes da utilização da
notação RL, deve-se inserir a seguinte linha de instrução, mostrada na figura 7.
Figura 8. Cartão de dados em formato normal para elementos RLC mutuamente acoplados.
Para a utilização de formato livre, os campos devem ser separados por vírgulas, os
espaços em branco são totalmente ignorados pelo ATP, os nomes devem ser ajustados à
esquerda. Ainda, não se deve entrar com nomes de nós após a coluna 26, nem com dados
numéricos antes da coluna 27, e deve haver o número exato de campos entre as virgulas, ou
seja, cinco virgulas separando seis campos antes da coluna 26 e oito vírgulas separando nove
campos após a coluna 27. Se houver um estouro dos campos em uma linha, o caracter de
continuação “$” deve ser usado na linha posterior.
Notação AR
Em alguns casos a matriz [L]-1 é mal-acondicionada ou singular, tal que [L] não existe.
Então a notação AR é utilizada, no mesmo formato da figura 7, onde RL deve ser substituído
19
por AR. Deve-se ter cuidado quando do preenchimento dos dados. A matriz [L]-1 substitui R
no formato de entrada. Do mesmo modo, a matriz [R] substitui L no formato de entrada.
Parâmetros
BUS1, BUS2: nomes dos dois extremos do ramo. Os nomes dos nós devem ser escritos em até
seis caracteres e alinhados à esquerda do campo. Para representar ligação entre um nó e a terra,
deve-se escrever em um dos campos o nome deste nó, e o outro campo é deixado em branco
(terra).
BUS3 BUS4: Nomes dos nós de referência, que normalmente são deixados em branco
OUT: Deve ser preenchido com 2 para pedido de ddp, se a coluna 80 não estiver sendo usada.
Observações:
• As matrizes [R], [L] e [C] são simétricas, devendo ser especificados apenas os elementos da
diagonal e abaixo dela.
• Quando um cartão não é suficiente para a representação das linhas da matriz, devem ser
inseridas linhas de continuação abaixo destas, sendo que as colunas de 1 a 26 permanecem
em branco.
• A ordem de preenchimento dos cartões obedece a disposição dos dados de forma matricial,
de acordo com as figuras 10 e 11 abaixo.
20
Figura 10. Esquema de preenchimento dos cartões mostrando os elementos dispostos em ordem matricial
Figura 11. Mesmo que na figura 10 acima para dados com precisão estendida ($VINTAGE, 1).
5.4.5. Cartões para ramos RL mutuamente acoplados (Tipo 51, 52, 53, …)
Este tipo de representação não difere muito do tipo de representação anterior, exceto
pelo fato que não existe entrada para dados da matriz de capacitâncias Shunt ( [C]= [0] ). Deste
modo, o campo reservado para as indutâncias possui 12 colunas ao invés de 6, proporcionando
grande precisão. Este tipo de modelamento foi concebido para a representação do acoplamento
das impedâncias de transformadores. Ainda, podem-se representar redes equivalentes pela
associação de elementos RL mutuamente acoplados.
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Usos especiais
Valores de seqüência
Zs Zm Zm Z 0 0 0
Z m Zs Z m ⇐ Fortesque ⇒ 0 Z1 0
Z m Zm Z s 0 0 Z 1
onde Z0 = Zs + 2 Zm e Z1 = Zs - Zm.
Notação AR
Como descrito no caso anterior para elementos RLC mutuamente acoplados, a notação
RL é “default”, sendo que no caso de transformadores ideais que possuem baixas correntes de
excitação, a matriz de indutância deixa de existir, e a notação AR é recomendada. Deve-se ter
cuidado quando do preenchimento dos dados. A matriz [L]-1 substitui R no formato de entrada.
Do mesmo modo, a matriz [R] substitui L no formato de entrada. A instrução USE AR e USE
RL precedendo os cartões de dados obedecem ao mesmo procedimento descrito para ramos
RLC mutuamente acoplados.
Existem dois tipos de formulação neste caso: valores de fase e valores de seqüência.
Para cada uma destas formulações, existem ainda duas diferentes notações: notação RL e
notação AR. Em ambas as notações, existem três diferentes formatos de cartões para serem
usados:
Valores de fase
Figura 12. Cartão para elementos RL acoplados, em notação RL , com valores de fase e precisão normal.
Na figura 13 é mostrado o cartão em formato de alta precisão. Todos os valores são agoira
inseridos com formato E16.0.
Formato livre
Para a utilização de formato livre, os campos devem ser separados por vírgulas, os
espaços em branco são totalmente ignorados pelo ATP, os nomes devem ser ajustados à
esquerda. Ainda, não se deve entrar com nomes de nós após a coluna 26, nem com dados
numéricos antes da coluna 27, e deve haver o número exato de campos entre as virgulas, ou
seja, cinco virgulas separando seis campos antes da coluna 26 e oito vírgulas separando nove
campos após a coluna 27. Se houver um estouro dos campos em uma linha, o caracter de
continuação “$” deve ser usado na linha posterior.
Valores de seqüência
Figura 13. Cartão de dados para formato em alta precisão ($VINTAGE, 1) para ramos RL mutuamente acoplados.
Modelo geral
Figura 15. Modelo utilizado para o cálculo das equações diferenciais para a obtenção dos parâmetros distribuídos
de linhas de transmissão.
Para linhas não transpostas, o modelo utilizado é análise modal (com cálculo de
autovalores e autovetores). Os dados de entrada utilizam a matriz de transformação modal [Ti]
e o número de modos é igual ao número de fases. Existe ainda a possibilidade de utilizar este
modelo para linhas transpostas.
Podem ser utilizados como entrada valores de seqüência do ramo em estudo, dados
pela aplicação da seguinte transformação:
Zs Zm Zm Zm Zm Zm Zc . . . . 0
Z Zs Zm Zm Zm Zm 0 ZL . . . 0
m
Zm Zm Zs Zm Zm Zm . . . . . .
⇒
Zm Zm Zm Zs Zm Zm . . . . . .
Zm Zm Zm Zm Zs Zm . . . . . 0
Zm Zm Zm Zm Zm Zs 0 . . . . ZL
onde:
Zc = Zs + (n-1)Zm
ZL = Zs - Zm ,
e n é o número de fases do sistema.
25
Para a solução fasorial, as resistências são concentradas (1/4 em cada porção terminal
da linha e 1/2 em sua metade). Algumas vezes isso requer a utilização de longas fórmulas.
26
Então faz-se uso da expressão EXACT PHASOR EQUIVALENT para a obtenção desta
solução fasorial.
Figura 18. Esquema do cartão de dados para parâmetros distribuídos em formato de precisão normal.
Figura 19. Esquema do cartão de dados para parâmetros distribuídos em formato de precisão estendida.
Parâmetros
ITYPE: número dadas fases -1, -2, ... -N. Cada número corresponde a uma fase;
BUS1, BUS2: nomes dos nós onde estão fixados os terminais das linhas (barramento);
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Obs.:: Os elementos de seqüência devem ser posicionados da seguinte maneira: Primeira linha:
seqüência zero; segunda linha: seqüência positiva.
5.5. Chaves
Nesta seção serão descritos apenas três tipos de chaves: chaves controladas por tempo; chaves
controladas por tensão e chaves de medida.
Este tipo de chave é inicialmente aberta (a não ser que Tclose < 0). Seu fechamento e
abertura são controlados por tempo e corrente. A chave fecha em t = Tclose e tenta abrir
novamente em t ≥ Topen , sendo que a condição de corrente é observada. Para diferentes valores
de Iε (corrente de margem) esta condição extra é diferente. Os valores para Iε são Iε =0 ou Iε ≠
0.
Na figura 20 abaixo é mostrado o esquema do cartão de dados para este tipo de chave, e
em seguida seus campos são descritos.
Parâmetros:
BUS1, BUS2: nomes dos dois extremos da chave. Nó terra é identificado por branco.
IMARGEM:
Iε= 0, a chave abre quando sua corrente passa por zero.
Iε, ≠ 0, a chave abre quando |Ichave| < Iε
29
Esta chave é inicialmente aberta. O seu fechamento ocorre em t ≥ Tclose, sempre que a
tensão de disrupção seja atingida. Após um intervalo de tempo a chave tenta fechar-se
novamente.
A abertura da chave ocorrerá sempre que a condição da corrente de margem for
atingida.
A figura 21 mostra o esquema do cartão referente a esse tipo de chave.
Figura 21. Esquema do cartão de dados para chaves controladas por tensão.
Parâmetros:
ITYPE: 00 ou branco
BUS1, BUS2: nomes dos dois extremos da chave. Nó terra é identificado por branco.
TDELAY: tempo decorrido depois da disrupção, antes do qual a chave não poderá abrir (s).
VFLASH: tensão que deverá ser excedida para a chave fechar (V).
30
Por definição, uma chave de medida é permanentemente fechada durante todo o tempo
de simulação. Ela é usada para o monitoramento de corrente ou potência em locais onde essas
quantidades não são disponíveis de alguma outra forma.
A figura 22 mostra o esquema do cartão de dados referente a esse tipo de chave.
Parâmetros:
ITYPE: 00 ou branco
BUS1, BUS2: nomes dos dois extremos da chave. Nó terra é identificado por branco.
Existem disponíveis no ATP diversos tipos de fontes de excitação, o que permite uma
certa versatilidade no modelamento deste tipo de elemento. As fontes de excitação geralmente
têm um terminal aterrado. Portanto, na maioria dos casos, apenas o nome de um dos nós deve
ser especificado. Neste guia serão detalhadas os seguintes tipos de fonte:
• Fonte Degrau ou CC;
• Fonte rampa com subida linear;
• Fonte rampa com duas inclinações lineares;
• Fonte cossenoidal.
Este tipo de fonte assume o valor zero até um determinado tempo especificado, e
assume um valor constante após esse instante. A estrutura de seu cartão é mostrada na figura
23, e seu detalhamento é feito a seguir.
Parâmetros:
ST: Branco ou zero para fontes de tensão e negativo inteiro (como -1) para fontes de corrente.
TSTART:
TSTART > 0, para fontes que começam a operar com atraso.
32
TSTOP:
TSTOP > 0 para desligar a fonte.
Este tipo de fonte provê uma subida do valor zero até um valor de tensão ou corrente
limite, como mostra o gráfico na figura 24 abaixo. Na figura 25 segue o esquema do cartão de
dados para este tipo de fonte, e posteriormente é feito um detalhamento de seus campos.
Parâmetros:
ST: Branco ou zero para fontes de tensão e negativo inteiro (como -1) para fontes de corrente.
TSTART:
TSTART > 0, para fontes que começam a operar com atraso.
TSTOP:
TSTOP > 0 para desligar a fonte.
Este tipo de fonte provê duas diferentes variações lineares. Primeiro há uma variação
entre o zero e um valor limite, com a inclinação controlada pela duração do tempo de subida.
Em seguida a função muda sua inclinação e atinge outro valor limite. A figura 26 mostra o
gráfico com o comportamento deste tipo de fonte, e a figura 27 descreve a estrutura de seu
cartão de dados. Em seguida seus campos são detalhados.
Figura 26. Gráfico do comportamento da fonte tipo rampa com inclinação dupla.
34
Figura 27. Formato do cartão de dados para fonte tipo rampa com inclinação dupla.
Parâmetros:
ST: Branco ou zero para fontes de tensão e negativo inteiro (como -1) para fontes de corrente.
TIME-0: tempo final da primeira inclinação (s). ( este valor pode ser nulo ).
TSTART:
TSTART > 0, para fontes que começam a operar com atraso.
TSTOP:
TSTOP > 0 para desligar a fonte.
Este tipo de representação simula uma fonte tipo cossenoidal, com amplitude
determinada e ângulo de fase em graus ou segundos, dependendo da opção A1. A forma de
onda representada por esta fonte está mostrada na figura 28 abaixo. A estrutura do cartão para
este tipo de fonte é dado pela figura 29, e seus campos são descritos em seguida.
35
Parâmetros:
ST: Branco ou zero para fontes de tensão e negativo inteiro (como -1) para fontes de corrente
A resposta no tempo da rede elétrica resolvida é disponível para a análise via um dos
procedimentos abaixo:
O cartão para pedidos de saídas é inserido logo após o cartão BLANK que sucede os
dados relativos às fontes.
Para o pedido de tensões nos nós, basta especificar no cartão o nome dos nós em que se
quer explicitar a tensão. Em seguida deve ser colocado o cartão BLANK.
Para se pedir a tensão em todos os nós, basta colocar apenas o número 1 na coluna 2 do
cartão. Este cartão não deve ser seguido pelo cartão BLANK.
A seguir é mostrado o cartão genérico para pedido dos nós (Figura 30).
Há dois modos de se pedir esta saída: o primeiro modo já foi visto e consiste no
preenchimento da coluna 80 do cartão de dados referentes aos ramos, com um número de
acordo com o que se deseja para a saída; o outro modo consiste em se utilizar o pedido de
tensão em cada nó, utilizando-se as duas primeiras colunas do cartão para pedido de saída de
tensão, da seguinte forma:
6.1. Introdução
A rotina LINE CONSTANTS foi desenvolvida como uma rotina auxiliar no cálculo dos
parâmetros das linhas de transmissão para uma determinada freqüência, e o resultado de seu
processamento é utilizado para alimentar o arquivo principal de dados.
Serve como um “flag” para o ATP, indicando que um novo caso de simulação se inicia. Mesmo
sendo uma rotina auxiliar, deve ser utilizada essa instrução, por se tratar de um caso do ATP.
LINE CONSTANTS
METRIC
Devem constar tantas instruções referentes a dados dos condutores quantos forem os
condutores, ou quantos forem os conjuntos de cabos geminados, dependendo da opção para a
entrada de dados.
No cartão de dados sobre o condutor existem duas possibilidades de disposição desses
dados, que são:
• Uma instrução para cada condutor, mesmo que pertença ao conjunto de cabos
geminados( figura 30);
• Uma instrução para cada conjunto de cabos geminados (Figura 31).
Também devem constar dados sobre a localização espacial dos condutores e suas
características geométricas (Relação T/D - onde T é a espessura do condutor tubular e D é o
diâmetro externo do condutor, resistência DC, etc…).
Parâmetros:
SKIN: Flag para identificação do efeito SKIN, associado ao parâmetro RESIS. O campo
relacionado a essa informação deve ser selecionado de acordo com o parâmetro RESIS.
• Para não incluir o efeito pelicular, o parâmetro deve ser igual a 0.0 e o parâmetro
RESIS igual a resistência CA do condutor, em Ω/km (METRIC) ou Ω/mi (ENGLISH).
• Para incluir o efeito pelicular, o parâmetro SKIN deve ser igual a relação T/D do
condutor e o parâmetro RESIS deve ser igual ao valor da resistência CC do condutor.
IX: “flag” para a indutância própria do condutor, associado com o parâmetro REACT
Este campo pode assumir diversos valores, de acordo com a escolha do parâmetro
REACT.
• IX = 3, REACT deve ser o valor do raio médio geométrico do condutor dividido pelo
valor do raio do condutor. A indutância interna não é corrigida para o efeito
pelicular. Para cabos sólidos, a relação descrita acima é de 0.7788 para um condutor
sólido.
• IX = 4, REACT deve ser deixado em branco. A indutância interna será corrigida para
o efeito pelicular e o cálculo da indutância própria será baseado na geometria tubular
do condutor. Esta é a opção mais utilizada normalmente.
VMID: Altura vertical do centro do cabo condutor ou conjunto de cabos geminados, medidos
no meio do vão a partir do solo.
Figura 32. Esquema do cartão referente aos condutores com alternativa para a redução automática dos condutores
geminados
Observações:
VMID: Altura vertical do centro conjunto de condutores geminados, medidos no meio do vão a
partir do solo.
Figura 33. Esquema mostrando a posição no conjunto de condutores, dos parâmetros ALPHA e SEPAR.
SEPAR: É a distância de separação, em cm ou polegadas, entre os centros de dois condutores
adjacentes de um conjunto de condutores geminados.
O cartão acima indica para o programa que os dados referentes aos condutores estão
encerrados, fazendo com que seu processamento passe a etapa seguinte.
Parâmetros:
FCAR: “Flag” utilizado para controlar a quantidade de termos na fórmula de Carson, que
corrige a impedância considerando o retorno pelo solo.
• Se o valor de FCAR for 0 ou branco, nenhum termo é acrescentado para considerar o
retorno pelo solo;
45
• Se o valor for 1 na coluna 28, os cálculos são efetuados com precisão, considerando
todos os termos da fórmula de Carson;
ICPR: “Flag” para controlar o tipo de impressão para a matriz de capacitâncias da linha de
transmissão, associado ao parâmetro ICAP.
Para ICAP, há duas opções básicas: 0 ou 1, na coluna 44. Dependendo dessa opção e do
valor de ICPR, as seguintes matrizes de capacitâncias são impressas:
Para ICAP = 0
Tabela 1. Possíveis valores para ICPR e seus resultados na impressão da matriz de capacitâncias, quando
ICAP = 0 .
46
Para ICAP = 1
Tabela 2. Possíveis valores para ICPR e seus resultados na impressão da matriz de capacitâncias, quando
ICAP = 1.
Tabela 3. Possíveis valores para IZPR e seus resultados na impressão da matriz de impedância.
47
S Base (3.7)
Corrente-Base: I Base = = 1,0459 kA
V Base
Os dados de tensão e corrente, medidos no secundário do transformador são fornecidos,
e os valores de corrente em p.u. são calculados, dividindo-se o valor da corrente em ampère
pelo valor da corrente-base (Ibase). Esses valores são mostrados na tabela 1 abaixo.
Tabela 1. Dados de tensão e corrente para a rotina SATURATION
36
34
32
Fluxo (V.s)
30
28
26
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Corrente (A)
Z Base − Pr imario =
(138000 )2 = 761 ,76 Ω
25 x10 6
(VBase )2 (3.9)
Impedância-Base do Secundário: Z Base − Secunario =
S Base
Z Base − Secunario =
(13800)2 = 7,6176Ω
25 x10 6
O valor da reatância por-unidade foi fornecido para o primário e secundário, e ambas são iguais
a 0,04495.
Deste modo, os valores de reatância no primário e secundário são encontrados pelos cálculos
abaixo.
X = X x Z Base (3.10)
p .u .
X Secundario 0,34241112
LSecundario = = = 9,082763999 x 10 − 4 H ou 0,9082763999 mH
ω 376,99
X Pr imario
RPr imario = = 1,0477696450 Ω
32,68
X Secundario
RSecundario = = 0,0104776964 Ω
32,68
Os dados obtidos são então inseridos no arquivo principal de dados para o modelagem do
transformador.
Figura 6. Divisão do transformador para a simulação de faltas a 10%, 50% e 90% da fase A do enrolamento
primário
Tabela 2. Divisão do enrolamento primário em 10%, 50% e 90%, para a aplicação de faltas internas
1,2
1,0
0,8
Fluxo (V.s)
0,6
0,4
0,2
0,0
-5 0 5 10 15 20 25 30 35 40
Corrente (A)
8. EXEMPLO DE ESTUDO
A idéia básica do estudo em questão consiste em se fazer uma simulação da falta (curto-
circuito) em um sistema elétrico.
O caso apresentado simula um sistema com três linhas de transmissão com seus
equivalentes de rede formados por um circuito RL acoplado mais fonte ideal. Este sistema foi
utilizado para representar vários tipos de falta ao longo das três linhas, sendo por isso um
pouco complexo. Cada linha foi dividida em duas partes, para que a localização da falta
pudesse ser variada ao longo da linha, no estudo.
Para a simulação de linhas de transmissão longas, a melhor representação que se pode
obter para o sistema é utilizar cálculos com parâmetros de resistência, capacitância e indutância
distribuídos ao longo da linha, uma vez que essa situação fornece a melhor solução para os
cálculos do sistema em estudo.
Para se efetuar o cálculo dos parâmetros distribuídos da linha de transmissão, utiliza-se
a rotina auxiliar LINE CONSTANTS, e os resultados obtidos após seu processamento são
devidamente inseridos no arquivo de dados de simulação dos transitórios do sistema elétrico.
Condutores de Fase
• Bluejay 45x7 - ACSR
• T/D = 0,231 T
• resistência CC = 0,051370 Ω/Km
• diâmetro externo = 31,98 mm
• diâmetro interno = 7,98 mm
Pára-raios
• Guinea 12x7 ACSR D
• T/D = 0,5
• resistência CC = 0,35961 Ω/Km
Diâmetro externo = 14,6 mm
T: Espessura do condutor tubular
D: Diâmetro do condutor externo
- Rfi, Lfi indicam as resistências e indutâncias relacionadas com a fonte i, para i=1,2,3.
- Ltij indicam as porções da linha segmentadas pelo nó contendo as resistências de falta.
- P, T, e Q são os barramentos tomados como referência do sistema estudado.
- FPT, FTQ e FTR indicam os interruptores controlados por tempo (especificado em campos
definidos no arquivo de dados), que são fechados quando se quer determinar a ocorrência de
uma falta na linha de transmissão.
- Rfi representam as resistências de falta.
56
Serve como um “flag” para o ATP, indicando que um novo caso de simulação se inicia.
Mesmo sendo uma rotina auxiliar, deve ser utilizada essa instrução, por se tratar de um caso do
ATP.
Este cartão indica apenas um comentário, pois inicia-se com a letra C na primeira
coluna, seguido por um espaço em branco, como foi especificado no item 3.
LINE CONSTANTS
METRIC
Neste caso particular, a opção foi feita para detalhamento individual dos condutores, o
que pode ser visto nas linhas 6 a 15 do arquivo de dados.
Para efeito de simplicidade, serão detalhados apenas dois condutores e dois pára-raios.
Os demais cabos podem ter suas configurações deduzidas por analogia, bastando apenas
observar a figura 37 e as considerações tecidas posteriormente.
Na figura 38 observa-se os dois cartões com as características dos cabos condutores
escolhidos como exemplo para detalhamento. Observa-se que estes cartões correspondem às
linhas 6 e 10 do arquivo de dados da figura 37.
Condutores de fase
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
1 .231 .05137 4 3.198 -12.2 21.63 9.83
3 .231 .05137 4 3.198 11.8 21.63 9.83
Figura 38. Cartões de condutores escolhidos como exemplo para que seus campos sejam detalhados.
SKIN:
No caso aqui estudado, optou-se pela inclusão do efeito pelicular, e o valor dos
campos 4 a 8 do cartão foram preenchidos com o valor da relação T/D = 0,231. O
parâmetro RESIS, nos campos 9 a 16 do cartão foram preenchidos com o valor da
resistência CC do condutor que é de 0,5137 Ω/km, em ambos os cartões exemplificados
acima.
59
IX:
Na grande maioria dos casos, o campo IX é preenchido com o valor 4, como neste
exemplo em particular, nos dois cartões exemplificados, indicando que o parâmetro REACT
não deve ser especificado e o campo deve ser deixado em branco.
DIAM:
Como os dois condutores têm o mesmo diâmetro, o valor 3,198 (centímetros) foi
especificado para os mesmos.
HORIZ:
Observamos que os valores deste campo são diferentes para os dois cartões
exemplificados acima, uma vez que a distância horizontal dos condutores ao referencial é
diferente para cada condutor (observando o arquivo de dados na figura 37 e a figura34, conclui-
se que o referencial horizontal é tomado como sendo o centro da torre).
VTOWER:
Nestes dois casos, a altura vertical dos cabos exemplificados é a mesma, ou seja ,
21,63 metros.
VMID:
Neste caso, a medida para ambos os condutores exemplificados na figura 38 é de 9,83
metros.
Cabos pára-raios
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
0 .5 .35961 4 1.46 -8.05 30.5 23.2
0 .5 .35961 4 1.46 -7.65 30.5 23.2
Figura 39. Dois cartões isolados representando a entrada de dados para os cabos pára-raios.
O cartão acima indica para o programa que os dados referentes aos condutores estão
encerrados.
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
250. 600.0 1 1 0
RHO:
Segundo as informações do sistema elétrico, este valor é de 250 Ω/m.
FREQ:
Neste caso particular tem o valor de 600 Hz. Como o cálculo dos parâmetros da linha é
feito para uma única freqüência, ao se utilizar 600 Hz ao invés de 60 Hz, pretendeu-se utilizar
uma correção simplificada da dependência dos parâmetros R e L com a freqüência.
FCAR:
Neste caso em particular o campo FCAR está em branco, indicando que nenhum termo
é acrescentado para considerar o retorno pelo solo;
ICPR:
61
IZPR:
No arquivo de dados aqui estudado, notamos que o valor de IZPR é 001000,
imprimindo a opção [Zs]. (matriz de impedâncias se encontra em componentes simétricas para
o conjunto de fases da linha de transmissão, depois da eliminação de cabos geminados e pára-
raios).
Em seguida é mostrado o arquivo de saída da rotina LINE CONSTANTS para este caso
de simulação, sendo destacados os resultados de interesse, que posteriormente serão utilizados
em cálculos dos parâmetros das linhas de transmissão. Esses parâmetros serão futuramente
inseridos no arquivo principal de dados.
--- 22 cards of disk file read into card cache cells 1 onward.
Alternative Transients Program (ATP), Salford 80386 translation. All rights reserved by Can/Am
user group of Portland, Oregon, USA.
Date (dd-mth-yy) and time of day (hh.mm.ss) = 13-Apr-97 16.56.56 Name of disk plot file,
if any, is C:\USERS\PAULO
Consult the 800-page ATP Rule Book of the Can/Am EMTP User Group in Portland, Oregon, USA.
Program is no older than November,
1995.
Total size of LABCOM tables = 232564 INTEGER words. VARDIM List Sizes follow : 752
900 1500 150 7500 120
2100 5250 225 480 150 150 15000 60 10800 120 12 15 4800 2580 300 1050
12000 9 1200 252 76 21000
--------------------------------------------------+--------------------------------------------
------------------------------------
Descriptive interpretation of input data cards. | Input data card images are shown below,
all 80 columns, character by character
0 1 2 3 4
5 6 7 8
012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
--------------------------------------------------+--------------------------------------------
------------------------------------
Comment card. KOMPAR = 1. |C data:\USERS\PAULO\ATPFILES\LINECON.DAT
Marker card preceding new EMTP data case. |BEGIN NEW DATA CASE
Comment card. KOMPAR = 1. |C parâmetros calculados para 600 Hz
Compute overhead line constants. Limit = 100 |LINE CONSTANTS
Request for metric (not English) units. |METRIC
62
Matrices are for earth resistivity = 2.50000000E+02 ohm-meters and frequency 6.00000000E+02
Hz. Correction factor =
1.00000000E-06
0 3.141478E-05
0.000000E+00
1 4.389618E-07 -1.288120E-06
-7.603041E-07 -2.231089E-06
0 5.086211E-01
7.649663E+00
1 -8.439464E-02 -2.807830E-01
-5.514664E-02 1.642258E-01
Resistência:
Seqüência zero: 5,08621 x 10-1 Ω / Km
Seqüência positiva: 4,69600 x 10-2 Ω / Km
Reatância (XL):
Seqüência zero: 7,64966 Ω / Km
Seqüência positiva: 3,96764 Ω / Km
Susceptância (XC):
Seqüência zero: 3,14148 x 10-5 S / Km
Seqüência positiva: 4,25858 x 10-5 S / Km
Temos que
X L0 X L+
L0 = L+ =
ω e ω
Portanto
7,64966
L0 = = 2,02913 mH / Km
3769,91 e
3,96764
L+ = = 1,05244 mH / Km
3769,91
X C0 XC+
C0 = C+ =
ω e ω
Portanto:
3,14148 x10−5
C0 = = 8,3303x10−3 µF / Km
3769,91
4,25858 x10−5
C+ = = 112962
, x10−2 µF / Km
3769,91
65
T0A TA MEASURING 0
T0B TB MEASURING 0
T0C TC MEASURING 0
TA T2A MEASURING 0
TB T2B MEASURING 0
TC T2C MEASURING 0
210A FTRA 1.000E+00 1.000E+02 0.000E+00 0
210B FTRB 1.000E+00 1.000E+02 0.000E+00 0
210C FTRC 1.000E+00 1.000E+02 0.000E+00 0
RA R1A MEASURING 0
RB R1B MEASURING 0
RC R1C MEASURING 0
BLANK card terminating switches
14GERQA 0 3.590E+05 6.000E+01 0.000E+00 0 -1.000E+00 1.000E+02
14GERQB 0 3.590E+05 6.000E+01-1.200E+02 0 -1.000E+00 1.000E+02
14GERQC 0 3.590E+05 6.000E+01 1.200E+02 0 -1.000E+00 1.000E+02
14GERPA 0 3.593E+05 6.000E+01 2.000E+01 0 -1.000E+00 1.000E+02
14GERPB 0 3.593E+05 6.000E+01-1.000E+02 0 -1.000E+00 1.000E+02
14GERPC 0 3.593E+05 6.000E+01 1.400E+02 0 -1.000E+00 1.000E+02
14GERRA 0 2.930E+05 6.000E+01 1.000E+01 0 -1.000E+00 1.000E+02
14GERRB 0 2.930E+05 6.000E+01-1.100E+02 0 -1.000E+00 1.000E+02
14GERRC 0 2.930E+05 6.000E+01 1.300E+02 0 -1.000E+00 1.000E+02
BLANK card terminating sources
PA PB PC
BLANK card terminating outputs
BLANK card terminating plots
BEGIN NEW DATA CASE
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
2.0000-5.1000000
DELTAT:
O campo DELTAT foi preenchido com o valor 20µS.
TMAX:
Este campo foi preenchido com 100 ms.
XOPT:
O campo COPT em branco indica a opção “default”, ou seja, os dados de indutâncias
serão dados em mH.
COPT:
O campo COPT é deixado em branco, o que indica a opção “default”, ou seja, os dados
de capacitâncias serão dados em µF.
Os campos EPSILN e TOLMAT próximos de zero indicam que os valores utilizados
serão os presentes no arquivo STARTUP.
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
1 1 1 1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
FTQA 1.000000000E+00 0.000000000+E00 0.000000000E+00 0
FPTC 1.000000000E+00 0.000000000+E00 0.000000000E+00 0
ITYPE :
Neste caso particular este campo é deixado em branco.
BUS1, BUS2:
Estes campos são reservados para o nome dos nós onde estão localizadas as
resistências de falta. BUS1 foi preenchido com FTQA para o primeiro cartão
exemplificado, e com FPTC para o segundo. O campo BUS2 foi deixado em branco em
ambos os cartões, indicando ligação com a terra.
Os campos BUS3 e BUS4 foram deixados em branco para esse caso.
70
Resistência:
Seqüência zero: 5,08621 x 10-1 Ω / Km
Seqüência positiva: 4,69600 x 10-2 Ω / Km
Reatância:
Seqüência zero:2,02913 mH / Km
Seqüência positiva:1,05244 mH/ Km
Susceptância:
Seqüência zero: 8,3303 x 10-3 µF / Km
Seqüência positiva: 1,12962 x 10-2 µF / Km
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
-1T1A 90A 5.08621E-01 2.02913E+00 8.33300E-03 4.00000E+01 0 00
-2T1B 90B 4.69600E-02 1.05740E+00 1.12962E-02 4.00000E+01 0 00
-3T1C 90C
ITYPE:
O campo ITYPE, corresponde ao número de fase do condutor. Há 1 cartão por
fase.
As colunas 3 a 8 e 9 a 14 (BUS1, BUS2) correspondem aos nomes dos nós
terminais da linha.
Parâmetros distribuídos:
Nota-se que os dados estão dispostos em elementos de seqüência zero no primeiro
cartão e seqüência positiva no segundo, sendo que no terceiro cartão são citados apenas
os nomes dos nós.
LENGTH:
O comprimento da linha de transmissão em unidades de comprimento fica
especificado no campo LENGTH, entre as colunas 45 a 50.
IPUNCH:
As colunas 77 e 78 correspondem ao campo IPUNCH, cujo valor 0 corresponde a
uma linha de transmissão com resistência concentrada em metade se seu valor no meio da
linha e um quarto de seu valor em cada extremidade (caso usual).
IPOSE:
A coluna 79 corresponde ao campo IPOSE, onde o valor 0 corresponde ao modelo
de linhas transpostas.
Ressalta-se ainda que foi utilizado o formato de precisão estendida $VINTAGE,
1.
As linhas 21, 22, 23, 26, 27, 28, 43, 44, 45 do arquivo de dados correspondem aos
equivalentes das porções das linhas de transmissão entre os barramentos e as fontes. Uma
vez que apenas os valores de resistência e impedância de seqüência foram obtidos dos
cálculos dos parâmetros do sistema elétrico (Oleskovicz, 1996), utiliza-se o formato
alternativo de entrada onde ITYPE = 51, 52, 53... para elementos mutuamente acoplados.
72
Para o cálculo dos parâmetros de seqüência dos geradores, foi utilizado o seguinte
esquema:
A relação entre as reatâncias de seqüência positiva e zero do gerador é tabelada, e
foi dada como sendo
X+
= 4.41 (I)
X0
X
Q= =114
. (II)
R
V 2
X + = (III)
Sg
( 400 • 10 3 ) 2
X+ = = 16 Ω (IV)
10 • 10 9
De
X L = ω L (V)
temos que
73
.
160
L f 1+ = = 00424413
. ≅ 42.44 mH (VI)
.
37699
16.0
X0 = = 3.62811 ≅ 3.63 Ω (VII)
4.41
3.63
L f 10 = = 0.00962 ≅ 9 .62 m H (VIII)
376.99
3.63
R f 10 = = 0.31825 ≅ 0.32 Ω (IX)
11.4
16
R f 1+ = ≅ 1,4035 Ω (X).
11.4
Na fig. 46 a seguir são listadas apenas as linhas 26, 27 e 28, como referência para estudo.
74
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
51GERPA PA .31820 9.62069E+00
52GERPB PB 1.4035 4.24403E+01
53GERPC PC
ITYPE:
Foram preenchidos com os valores 51, 52, 53.
BUS1, BUS2:
Os campos 3 a 8 e 9 a 14 de cada cartão correspondem ao nome dos nós dos ramos em
cada fase.
Apesar de haver vários cartões que indicam a colocação de interruptores que simulam
as faltas do sistema, apenas o cartão listado abaixo, que corresponde à linha 60 do arquivo de
dados realmente efetua alteração no estado do sistema, uma vez que apenas este interruptor se
fecha em um instante de tempo que está dentro do intervalo de tempo do estudo, sendo que
todas as demais chaves permanecem abertas durante todo o intervalo de simulação. Além
disso, há a colocação de chaves de medida para posterior pedido de saída. Estas chaves estão
permanentemente fechadas.
Em seguida, na fig.47, é mostrado este cartão, e seus campos descritos posteriormente.
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
166A FPTA 1.620E-02 1.000E+02 0.000E+00 1
BUS1, BUS2:
representam os nomes dos nós onde estão ligados os interruptores.
TCLOSE:
momento em que a chave fecha, em segundos. Neste momento se estabelece
uma falta fase-terra, pois esta chave conecta a fase à terra através da resistência de falta.
TOPEN:
76
momento em que a chave abre, em segundos. Observe que este tempo é muito
maior que o tempo de simulação, fazendo com que a chave permaneça fechada durante
todo o estudo.
OUTPUT OPTION:
na coluna 80, o número 1 significa um “flag” para obtenção de corrente nesta
chave.
O Campo IMARGEM fica em branco, fazendo com que esta opção no cartão fique
desabilitada. Se forem observados os demais cartões correspondentes as chaves do circuito,
verifica-se que estas estão abertas durante todo o tempo de simulação, já que o seu fechamento
ocorre em t = 1 segundo, que é um tempo muito maior que o intervalo de simulação.
Já no cartão exemplificado acima, observa-se que o fechamento da chave entre os nós
PT1A e FPTA ocorre em 16 ms de simulação.
O sistema elétrico é composto por três fontes geradoras, cujos valores em por-unidade
foram expressos. Com base nos dados do sistema, é feito o preenchimento dos cartões
referentes a essas fontes, sendo um cartão preenchido por fase, constituindo um total de 9
cartões de dados, que correspondem às linhas 76 a 84 do arquivo de dados, sendo que os três
primeiros cartões correspondem ao gerador Q, os três seguintes ao gerador P, e os três últimos
ao gerador R.
Como exemplo, são listados na figura 48 apenas dois cartões, sendo o primeiro
referente ao gerador P e o segundo ao gerador R.
77
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
14GERPA 0 3.593E+05 6.000E+01 2.000E+01 0 -1.000E+01 1.000E+02
14GERRC 0 2.930E+05 6.000E+01 1.300E+02 0 -1.000E+01 1.000E+02
2 (pico)
amplitude = Unominal ×
3 (φ - terra)
440 kV 2
a m p litu d e = = 359 kV
3
Um cálculo mais preciso (UNOMINAL = 440.000 V) fornece o valor de amplitude igual a
3,593 x 105 V, que é o valor inserido no campo do cartão. Para o gerador R, o
o mesmo cálculo pode ser feito, observando os respectivos valores de tensão e o fator em por-
unidade na figura 36.
78
• fase A : φ = 0°
• fase B : φ = -120°
• fase A : φ = 120°
1 2 3 4 5 6 7 8
12345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
PA PB PC
A linha 77 do arquivo de dados estabelece o pedido das tensões nas chaves de medida
PA, PB e PC, que foram requeridas na coluna 80 das linhas 58, 59 e 60 do arquivo de dados. A
figura 49 acima ilustra esta linha do arquivo de dados.
A instrução abaixo encerra o campo de saída dos dados para o arquivo de saída gerado
pelo ATP.
Como foi dito anteriormente, a saída dos dados dá-se em dois arquivos, um com a
extensão .pl4 e outro com a extensão .lis . Estes arquivos contém as instruções detalhadas da
simulação do caso descrito, de acordo com os pedidos relacionados no campo destinado a saída
dos dados.
O gráfico 1 a seguir foi obtido a partir do arquivo de extensão .pl4. Através do
“software” Origin, o arquivo foi importado em forma de planilha. Em seguida foi construído o
gráfico abaixo.
No gráfico em questão, observa-se que as três fases são equilibradas até o instante da
falta. Apesar da falta ocorrer apenas em uma das fases, ocorre a interferência nas três fases do
sistema elétrico.
80
FaseA
FaseB
400000
FaseC
200000
Tensão nas fases A,B,C em p.u.
-200000
-400000
-600000
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
Tempo em segundos
Gráfico 1. Gráfico que ilustra o efeito da falta ocorrida no sistema elétrico, durante a
simulação.
FaseA
FaseB
8000
FaseC
6000
4000
Correntes nas fases A,B,C em p.u.
2000
-2000
-4000
-6000
-8000
9. Conclusão
10. Bibliografia
LEUVEN EMTP CENTER (LEC), “Alternative Transient Program Rule Book”, 1987.
FILHO, J.A. & PEREIRA, M.P., “Curso Básico Sobre a Utilização do ATP”, São Paulo, 1994.