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ESCOLA VITAL

AULA 03
DISCIPLINA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

PROFESSORA MARISTELLA RUSSI.


HISTÓRIA E EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DA TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA.
HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

DESCOBERTA DOS RAIOS X

1895 – DESCOBERTA DOS


RAIOS X, EM 8 DE
NOVEMBRO.

+ W.C. ROENTGEN não


patenteou sua descoberta “A
descoberta da humanidade”

+ Isso permitiu que médicos e


pesquisadores o utilizassem
como objeto de estudos e
prática.

+ Recebeu premio Nobel em dezembro


1901.
HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

1917 - MODELO MATEMÁTICO


DE JOHANN RADON

RADON professor matemático austríaco da


universidade de Vienna, nascido em 1887,
vivia em Viena, demonstra que a imagem
tridimensional pode ser reconstruída a partir
de um número infinito de projecoes
bidimensionais de um objeto baseado na
matemática o fundamento para construção de
imagens de tomografia.

O estudo de Radon era fundamentado sob ótica da


matemática, sem qualquer conexão com radiologia
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1921 – TOMOGRAFIA EM FATIAS

• André Bocage (1892-1953),


médico francês poderia ser
considerado pai da tomografia.

• Sua ideia foi concebida em 1917


enquanto servia em uma unidade
de radiologia na Primeira Guerra
Mundial e concluiu seu
aperfeiçoamento durante sua
residência médica no Hospital
Salpêtrière em Paris.

• Foi inventor da tomografia, pois • Sua invenção continha quase todas as carcteristicas
foi o primeiro descrever os essenciais dos dispositivos tomográficos modernos
princípios básicos de um • Por 17 anos ele não conseguiu construir uma unidade
dispositivo para movimentar um funcional
tubo de raios X e uma placa • Em 1924 não pode manter em dias as anuidades de
radiográfica de forma reciproca e patente.
proporcional. • Em 1937 o aparelho biotome estava disponível pela
empresa de George Massiot.
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1930 – ESTRATIGRAFIA
ALESSANDRO VALLEBONA (1899-1987)
Diretor do Instituto de
Radiologia da Universidade
de Gênova , colocou a teria
em prática e desenvolveu um
método chamado estratigrafia, Aparato estratigráfia original de Vallebona (1930).
(estrato = camada), a primeira
imagem radiotomográfica.
Posteriormente foi chamada
de tomografia axial.

A técnica consiste
em o equipamento
girar em torno de
um eixo onde está
localizado o
paciente,
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1931 – PLANIGRAFIA LINEAR.


Desenvolvida primeiramente em 1931 pelo holandês Ziedses des Plantes,
engenheiro que virou estudante Medicina, seu trabalho foi o mais elaborado neste
campo.

Em Amsterdã, BERNARD ZIEDSES DES PLANTES


(1902-1993) foi o segundo grande pioneiro a apresentar
um modelo de tomografia viável, ignorando as conquistas
de outros inventores.

Ziedes de Plantes, inventor da


tomografia linear de raios X
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1931 – PLANIGRAFIA LINEAR.


(planus = avião)
Na Planigrafia linear, ocorre um
movimento linear simultâneo do
filme e da fonte de raios X, em
direções opostas, mais tarde foi
renomeada de tomografia linear.

O principio da planigrafia linear de Plantes, a estrutura a


ser imageada está no ponto constante E/C/M

Isso mantém o foco sobre a estrutura que


se quer obter a imagem, no interior do
corpo, e permite uma imagem mais nítida
central, em contraste com as outras
estruturas distantes do foco central, dessa
forma aparecem desfocadas.
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1931 – PLANIGRAFIA LINEAR

• Várias radiografias
• Diferentes incidências
• Único filme
• Combinação de imagens
• Localização espacial específica.

Planigrafo construído pela empresa Massiot et Cie, em 1936


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1931 – PLANIGRAFIA LINEAR


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1934 – TOMÓGRAFO
Ele cunhou o termo ' tomografia ', composto das
palavras gregas ' tomos ' (corte) e ' graphein '
(gráfico), e patenteou um equipamento chamado
' Tomógrafo ' em 1934 (fabricado pela empresa
de raios-X Sanitas )

O trabalho de
Grossman, seus
estudos dos princípios
The Tomograph (Grossmann, 1935).
matemáticos
geométrico da Em seu aparelho o filme
tomografia, levou à se movia
primeira produção horizontalmente,
comercial de uma enquanto o tubo
máquina de TC. descrevia um arco no
plano vertical
Gustav Grossmann (1878-1957).
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1934 – TOMÓGRAFO
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1950 – TOMOGRAFIA MULTIDIRECIONAL


HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

1940 - 1970 ANOS DE TRANSIÇÃO


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1940 - 1970 ANOS DE TRANSIÇÃO

A tomografia foi inventada


pelo engenheiro eletrônico
HOUNSFIELD e o físico
COMARK que desenvolveu
a teoria e a matemática de
como raios projetados sobre
o corpo, em ângulos
diferentes, mas em único
plano, forneceriam uma
imagem melhor do que um
único, usado na radiografia.
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BIOGRAFIA

Sir Godfrey newbold hounsfield – nasceu


em 28-08-1919 –foi criado em uma
fazenda em Nottinghamshire, Inglaterra,
o mais novo de cinco irmãos, consertava
todos os equipamentos com facilidade
mesmo nunca cursado uma universidade
tinha grande aptidão para física e
matemática.

Ele ingressou na RAF no início da


Segunda Guerra Mundial como operador
Em 2019,marcou o 100º aniversário do
de Radar Mecânico e, após a guerra,
nascimento de Sir Godfrey em 28 de frequentou o Faraday House Electrical
agosto de 1919, e também marca o 40º Engineering College em Londres,
aniversário da entrega do Prêmio Nobel
trabalhando com radar e armas guiadas.
de Fisiologia ou Medicina - juntamente
com Allan M. Cormack - pelo
“desenvolvimento da tomografia
assistida por computador. ”
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Ingressou na EMI em 1951, foi


importante no aprimoramento de
computação avançada.

Em 1967, foi para o laboratório central


de pesquisas da EMI – “como obter
informes tridimensionais de uma caixa
ou em termos biológicos”. Hounsfield
foi um dos cientistas que recebeu
fundos para investir em projetos
científicos.

“Como era de se esperar, o projeto


teve várias frustrações… E alguns
incidentes curiosos, sem falar nas
experiências de viajar
por Londres usando transporte público
carregando cérebros de bois para usar
nas avaliações de um scanner
experimental nos laboratórios”,
escreveu o engenheiro em sua
autobiografia.
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1940 - 1970 ANOS DE TRANSIÇÃO

Além disso, na época, a máquina foi


batizada de EMI-Scanner, em
homenagem à gravadora e
patrocinadora do estudo
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1940 - 1970 ANOS DE TRANSIÇÃO

1968 Proposta de
projeto original de
Godfrey Hounsfield
na EMI (Londres,
Reino Unido)

Protótipo de scanner CT de Hounsfield


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1940 - 1970 ANOS DE TRANSIÇÃO

1969: Hounsfield
reúne-se com o Dr.
James Ambrose e Dr
John Perry, do
Hospital St George,
por sugestão do
Ministério Britânico de
Saúde (Londres, Reino
Unido)
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1971: Palestras Hounsfield no CT


de animais (Amsterdam, Holanda)
primeiro paciente (scan cabeça),
sob a supervisão de Hounsfield e
Ambrose, no Hospital Atkinson
Morley, usando o protótipo de
scanner cabeça EMI (Londres,
Reino Unido)

O primeiro exame clínico, 01 de outubro de 1971,


A idealização da TC foi decorrente da
dificuldade de se documentar uma estrutura
oculta dentro da cavidade craniana.
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1972: G.N. Hounsfield e J.


Ambrose guiaram o primeiro
exame clínico de TC

A primeira demonstração do scanner CT, nos Estados Unidos, na Clínica


Mayo (Rochester, MN, EUA)
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A primeira tomografia computadorizada foi realizada em um paciente do sexo feminino,


de 41 anos, com suspeita de um tumor no lobo frontal esquerdo, e o exame mostrou
com perfeição a localização e as reais dimensões do tumor.

Nesse primeiro aparelho foi adotada uma matriz de 80 x 80 e o processamento foi


realizado por um computador do tipo ICL 1905.
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Primeiras imagens clínicas do scanner CT originais.


HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA

1979
Godfrey N. Hounsfield
(1919 - 2004) e Alan M.
Cormack (1924-1998 )
foram agraciados com o
Prêmio Nobel em
Medicina e Fisiologia
HISTÓRIA DA
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA

• ASPECTOS HISTÓRICOS

• Entre os principais aspectos da evolução deste


método pode-se destacar: mudanças nas
gerações dos equipamentos que eram
acompanhadas de significativa redução nos
tempos de exames.

• Um exame de crânio passou de mais de 1


hora para alguns segundos.
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Marcos:
• 1970 – Primeiro tomógrafo
• 1972 – Início da aplicação clínica • 1989 – CT helicoidal
• 1992 – CT mulDcortes

1- Axial ou Sequencial: a imagem é adquirida enquanto


a mesa está parada, com emissão de radiaçao
̃ . A imagem é Reconstruída
enquanto a mesa movimenta, sem emissão de radiação.

2- Helicoidal ou Espiral: movimento contínuo da mesa e do gantry, com


emissão de radiaçao
̃ e reconstruaçao
̃ das Imagens.

3- Multislice: mais de um detetor para formar mais de uma Imagem por


rotaçao
̃ do gantry
HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.
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Em 1967, a partir do modelo inicial montado por Hounsfield, os


equipamentos evoluíram para se tornar cada vez mais rápidos e precisos, de
maneira que, a cada avanço técnico significativo se denominou uma
“geração”.
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O primeiro Scanner da Siemens

Tempo de aquisição de um único corte tomográfico de 5 minutos.


Matriz de imagem 80x80
SIRETOM (1974)
Campo de 25 cm
Resolução espacial deficiente
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Desde a introdução do uso clínico das imagens de tc a partir do ínicio dos


anos 70, os sistemas evoluíram em GERAÇÕES.

A diferença entre cada geração


está relacionada com o número
e forma de arranjo dos
detectores, os dispositivos que
medem a atenuação do feixe de
radiação emitido.
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1ª GERAÇÃO
Os tomógrafos da primeira geração foram criados por Godfrey Newbold
Hounsfield (1919-2004) e Allan McLeod Cormack (1924-1998).

Começaram a ser usados mini-compoutadores e o chamado 'método


tranversal axial', gradualmente conhecida como a modalidade de CT.

Utilizava um feixe fino de raios x , um único detector


que acompanhava o tubo numa rotação de 180 graus,
cerca de 4 minutos e meio para obtenção de uma única
imagem, limitado apenas a tomografias de crânio.
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1ª GERAÇÃO

· Surgiu em 1972

· Feixe “em lápis”

· Detector único

· Rotação/translação

· 4,5/5 minutos para fazer um corte


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1ª GERAÇÃO

A 1ª geração de tomógrafos, ilustrada na figura, utilizava apenas um


detector.
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1ª GERAÇÃO

O detector era transladado em conjunto com a fonte de raios X de


forma a adquirir uma projeção. Em seguida, o sistema era girado de
um pequeno incremento angular.

O processo de translação era então repetido para obter a projeção


seguinte.

O feixe de raios X da 1ª geração é chamado de pencil beam (feixe em


forma de lápis).
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1ª GERAÇÃO

Processo de aquisição de um tomógrafo de primeira geração.


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1ª GERAÇÃO

Devido ao uso de apenas um detector, os tomógrafos de primeira


geração possuem as seguintes vantagens:
• Baixo custo
• Processos de varredura e aquisição simples
• Algoritmo de reconstrução de imagens simples
• Maior qualidade de imagens devido ao uso de um único detector, não
existindo pequenas variações entre um detector e outro.

Entretanto, esta geração apresenta as seguintes desvantagens:


• Processo de varredura muito demorado
• Apenas uma fatia é coletada a cada varredura
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2ª GERAÇÃO

· Surgiu em 1974

· Feixe “em leque” com ângulo de abertura de 10 graus

· Múltiplos detectores (~30)

· Rotação/translação

· Múltiplos ângulos de aquisição em cada posição

· Maior ângulo de rotação

· Tempo de varredura entre 10-90 segundos


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2ª GERAÇÃO

Os equipamentos de segunda geração tiveram uma significativa


melhora com relação ao feixe de raios X em forma de leque, com
30 ou mais detectores, isso permitiu tempo de exposição mais
curto, agora cerca de 15 segundos por corte; mas foi mantém se
ainda limitada uma rotação de 180 graus.

A 2ª geração de tomógrafos de raios X caracteriza-se por utilizar


vários detectores dispostos de forma linear.

Esta geometria é chamada de feixe em leque estreito (narrow fan


beam). O feixe de raios X em leque geralmente forma um pequeno
ângulo (em torno de 10o).
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2ª GERAÇÃO

O conjunto de detectores realiza


várias medidas simultaneamente.
Ainda são necessários
movimentos de translação e
rotação para varrer toda a
extensão do objeto.
No entanto, devido ao uso de
vários detectores, o incremento
angular a cada rotação é maior,
resultando em um número menor
de rotações por varredura.
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2ª GERAÇÃO

Os equipamentos de 2ª geração possuíam ampola de anodo


rotatório, com feixe de RX em leque e cerca de 30 detectores,
De movimento solidário de translação-rotação de 30º.
Com estes avanços, o tempo de corte foi reduzido para 10
a 90 segundos.
Porém, ainda assim, somente de maneira precária se conseguia
fazer estudos de abdome e tórax.
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2ª GERAÇÃO

Nos aparelhos mais


lentos era praticamente
impossível manter a
apnéia durante o corte,
isso limitou o estudo
somente SNC.
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2ª GERAÇÃO

Assim, a principal vantagem desta geometria em relação à primeira


geração de tomógrafo é o seu menor tempo de coleta de dados.

Os tomógrafos de segunda geração apresentam duas principais


desvantagens:
• Geralmente existem pequenas variações entre as respostas dos
detectores. Este fator, se não corrigido por software, causa artefatos
nas imagens finais.
• Como o raio interno do feixe de raios X deve tocar a superfície do
objeto no início e no final de cada translação, dados inúteis são sempre
coletados no processo de varredura.
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3ª GERAÇÃO:

· Surgiu entre 1975-1977

· Feixe “em leque” mais largo envolvendo toda a circunferência do

paciente

· Múltiplos ângulos de aquisição em cada posição

· 500-1000 detectores

· Tempo de rotação mais curto – até 0.5 segundos

· Tempo de varredura entre 2 -10 segundos


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3ª GERAÇÃO:

A terceira geração inclui um conjunto de até 960 detectores


que giram junto com o tubo numa rotação completa de 360 graus,
e com isso os tempos de aquisição de imagem foram
Significativamente reduzidos se comparados aos tomógrafos
de primeira e segunda geração

A 3ª geração de tomógrafos, assim como a segunda, emprega vários


detectores. Entretanto, esta configuração utiliza um número maior de
detectores, de maneira a cobrir toda a seção transversal do objeto em
análise os detectores são dispostos ao longo de um arco de circunferência
com centro na fonte de raios X.
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3ª GERAÇÃO:

A 3ª geração requer apenas um movimento de rotação para a coleta de dados.


Portanto, em relação à primeira e à segunda gerações, a terceira geração
apresenta como principais vantagens um sistema mecânico mais simples e um
menor tempo de varredura.
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3ª GERAÇÃO:

O scanner de 3ª geração inclui um banco de até 960 detectores


em oposição ao tubo de raios X, que rodam em conjunto ao redor
do paciente em um ciclo de 360° completo para criar um corte
de dados de tecidos.
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3ª GERAÇÃO:

O paciente e a mesa são então movimentados através da abertura


da gantry, e o tubo e os detectores rodam um ciclo de 360°
completo na direção oposta para criar um segundo corte de
dados de tecidos.

Os tempos de varredura foram novamente


reduzidos significativamente. Além disso, varreduras de 1
segundo são utilizadas para a maioria dos modernos scanners de
Terceira geração. Uma abertura maior permite a varredura de
todo o corpo, que não era possível com os scanners antigos.
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3ª GERAÇÃO

O número fixo e maior de detectores geração traz algumas


desvantagens:

• O diâmetro máximo do objeto a ser escaneado é limitado pelo


número de detectores. Isto não acontecia na primeira e na segunda
gerações, graças ao movimento de translação empregado por estas
configurações.
• Quando objetos menores são escaneados, é coletada uma certa
quantidade de dados inúteis, já que o feixe em leque cobre uma área
maior.
• O espaçamento entre cada raio de uma projeção é fixado e limitado
pelo número de detectores.
• Diferenças de resposta entre um detector e outro causam artefatos
em forma de circunferência.
• Em relação às gerações anteriores, este sistema é mais caro devido
ao maior número de detectores empregados.
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TOMÓGRAFO DE 4ª GERAÇÃO:

• Surgiu em 1981
• Feixe “em leque”, largo
• Rotação do tubo
• Múltiplos detectores fixos (até 4800) circundando completame
nte o paciente
• Tempo de rotação mais curto – até 0.5 segundos
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TOMÓGRAFO DE 4ª GERAÇÃO:

Os tomógrafos de 4ª Geração foram desenvolvidos durante a década de 1980,p


ossuem um anel fixo de 4800 detectores ou mais, cobrindo totalmente o
círculo completo do gantry, sendo assim a fileira de
detector não acompanha mais a rotação do tubo.
Por meio de movimentos rotatórios contínuos, curtos
feixes de radiação são emitidos o que propicia menores tempos de aquisição.
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A 4ª geração, é composta por uma circunferência de detectores,


com a fonte de raios X colocada no seu interior.
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TOMÓGRAFO DE 4ª GERAÇÃO:

Os scanners de quarta geração se desenvolveram


durante a década de 1980 e possuem um anel fixo de até 4800
detectores, que circundam completamente o
paciente em um círculo completo dentro da gantry.
Um tubo de raios X único roda ravés de
um arco de 360° durante a coleta de dados.
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Através de todo o movimento rotatório contínuo, pequenas rajadas


de radiação são fornecidas por um tubo de raios X pulsado com
ânodo rotatório com feixes em leque que fornece tempos de
varredura menores, reduzindo o tempo de exame para 1 minuto
num exame de cortes múltiplos (semelhante a um scanner de
terceira geração).
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A espessura do corte é dada pela

abertura do colimador e varia

de 1 mm (ouvido,sela túrcica, etc.) a 10 mm (abdome, cérebro,

etc.).

Em todo equipamento de TC, o chamado corte circular é realizado co

m o paciente parado, deitado na mesa de exame.

Terminado o corte, o paciente é deslocado e o corte seguinte é

realizado.
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As vantagens da 4ª geração são as seguintes:

• Todos os pontos de cada projeção são adquiridos simultaneamente.

• Por requerer apenas um movimento de rotação, o sistema mecânico

para movimentar a fonte de raios X (ou o objeto) é simples.

• Reduzido tempo de varredura graças ao simples movimento de rotação

e ao feixe em leque cobrindo todo o objeto.


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Por outro lado, a 4ª geração possui as seguintes limitações:

• O tamanho do corpo em estudo é limitado pelo feixe em leque


produzido pela fonte de raios X.
• Varreduras de objetos menores que o tamanho máximo resultam em
coleta de dados desnecessários.
• Custo muito elevado devido ao grande número de detectores.
• Número de raios por projeção limitado pelo número de detectores
coberto pelo feixe em leque, limitando a resolução espacial do
sistema.
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5ª GERAÇÃO (ESPIRAL/HELICOIDAL):

• Rotação contínua.
• Movimento de translação da mesa.
• Tempo de sub-segundo na aquisição.
• Tubo com apenas um foco.
• Uma fileira de detectores.
• Reconstrução instantânea.
• Ilimitada capacidade calorífica do tubo.
• Aumento da cobertura anatômica.
• Exames com menos filmes.
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5ª GERAÇÃO (ESPIRAL/HELICOIDAL):
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5ª GERAÇÃO (ESPIRAL/HELICOIDAL):
Os sistemas de TC por volume utilizam arranjos de detectores do tipo

de terceira ou quarta geração, dependendo do fabricante específico.

O desenvolvimento de anéis de deslizamento para substituir os cabos

de raios X de alta tensão permite rotação contínua do tubo, necessária

para varredura do tipo helicoidal.


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5ª GERAÇÃO (ESPIRAL/HELICOIDAL):

Anteriormente o movimento do tubo de raios X era restrito por cabos

de alta tensão fixados, e limitado a uma rotação de 360º em uma

direção compreendendo um corte, seguida por outra rotação de 360º

na direção oposta, criando um segundo corte com o paciente

movendo um incremento entre os cortes.


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5ª GERAÇÃO (ESPIRAL/HELICOIDAL):
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5ª GERAÇÃO (ESPIRAL/HELICOIDAL):

Os cortes tomográficos são obtidos com a mesa em movimento, de

forma que, as “fatias “ não são necessariamente planas mas, na forma

de hélices, enquanto que, o método de aquisição, se assemelha a um

modelo espiral.
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Novos conceitos foram introduzidos, destacando-se: Revolução, Pitch e

Interpolação.

REVOLUÇÃO :
Compreende o giro de 360 graus do conjunto tubo-detectores. O tempo
de aquisição dos cortes influencia a velocidade de rotação do conjunto.
Nos TCs helicoidais o tempo de revolução médio é de 1 segundo.
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5ª GERAÇÃO (ESPIRAL/HELICOIDAL):

PITCH:
Representa a razão entre o deslocamento da mesa pela espessura de corte.
Nas aquisições das imagens helicoidais com pitch de 1:1 , observamos que;
a mesa se desloca na mesma proporção da espessura do corte em cada
revolução.
Assim , se os cortes forem de 10 mm, para cada imagem a mesa se
deslocará 10 mm.
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Fator importante a considerar nos casos de trabalho com pitchs de


relação maiores que 1:1 , é que, a quantidade de radiação por fatia
de corte será sensivelmente reduzida, aumentando assim o ruído da
imagem provocado pela baixa dose de exposição.
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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):

• Rotação contínua do tubo

• Movimentação da mesa.

• Tubo com duplo foco.

• Dupla fileira de detectores.

• Redução do tempo de escaneamento.


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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):

Os aparelhos de última geração chamados de multi-slice.

Estes são compostos por mais de 1000 detectores, com tempos de cortes
baixíssimos, e resoluções de imagem aumentadas, reduzindo os artefatos
causados pelos movimentos respiratórios, peristaltismo e até batimentos
cardíacos.
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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):
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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):

O que difere em principal aparelhos multislices de apenas helicoidai


s são as quantidades de fileiras de detectores, ou seja daí que vem
o nome de multi corte temos a obtenção de mais de uma imagem
a cada giro do tubo, sendo assim um aparelho de 2 canais ou fileira
s é capaz de
gerar 2 imagens a cada rotação, um de 4 ,6, 8, 16, 32, 64,
128, 164, 320 geram quantidades de imagens respectivas
a quantidade de fileiras de detectores.
Com a evolução dos tomógrafos
tivemos um imensa diminuição nos
tempos de aquisição e rotação do tubo.
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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):

1 canal 4 canais

8 canais 16 canais 64 canais


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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):
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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):
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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):

No final de 1998, quatro fabricantes de TC anunciaram novos scanners


multicorte, todos capazes de obter imagens de quatro cortes
simultaneamente.
Esses são scanners de sexta geração com capacidades helicoidais e com
quatro bancos paralelos de detectores, capazes de obter quatro cortes de
TC em uma rotação do tubo de raios X.
Uma das vantagens desse método é a velocidade de obtenção de
imagens, especialmente quando o movimento do paciente é um fator
limitante.
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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):

Essa obtenção mais rápida de imagens torna possíveis estudos


cardiovasculares por TC, exames pediátricos ou outros casos em que
são necessários tempos de exposição rápidos.
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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):
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6ª GERAÇÃO (MULTISLICE):

Uma desvantagem dos scanners de multicorte são os custos

significativamente maiores.

Há também algumas limitações quanto à tecnologia de aquisição de

dados, muitas vezes, incapaz de processar o grande volume de

dados que pode ser obtido por esses sistemas.


HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.
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VAMOS EXERCITAR

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