Você está na página 1de 65

CONSTELAÇÃO FAMILIAR

A família é a base fundamental sobre a qual se ergue o imenso edifício da sociedade.


No pequeno grupo doméstico inicia-se a experiência da fraternidade universal, ensaiando-
se os passos para os nobres cometimentos em favor da construção da sociedade equilibrada.
Em raão disso, toda ve que a família se entibia ou se enfraquece a sociedade experimenta
conflitos, abalada nas suas estruturas.
!ive-se, na "erra, destes dias, in#ustific$vel agressão à constelação familiar, defluente dos
transtornos e insatisfaç%es que tomam as mentes e os coraç%es #uvenis.
Aturdidos, ante os tormentos que vêm assaltando os adultos, alguns, irrespons$v eis,
outros, imaturos em relação aos compromissos graves do lar, que se deixam arrastar pelas
utopias do praer, em detrimento das bênçãos do dever em relação & família, desgarram-se, e,
sem rumo, atira m-se nos resval adouros da alucinação, desesperados, investindo contra o
instituto dom'stico.
A aparente falência das uni%es consagradas pelo matrim(nio, assim como a d e todas
aquelas que frutesceram em descendentes, não é da família, mas da desestruturação da 'tica
e da moral, vitimadas pelas mudanças impostas pelos denominados novos tempos, nos quais,
escraviando-se às paix%es
coisas e dos fetic)es dissolventes,
da tecnologia os indivíduos
que os distraem optam pela ansiosa conquista das
e entorpecem.
A decadência dos dogmas arbitr$rios e dos estatutos punitivo s estabelecidos por algumas
doutrinas religiosas do passado, que vêm sucumbindo ante os camartelos da evolução
cientifica e experimental, tem facultado maior espaço para a ampliação do materialismo
existencialista, centrando no corpo toda a realidade da vida, e atrav's do seu uso a *nica
oportunidade de desfrutar os goos, que logo se consomem ante a presença da morte.
Em ass im sen do a realidade )umana, a pressa pela fruição de todas as sensaç%es
possíveis apresenta-se na condição de meta que deve ser alcançada a qualquer preço, para
não se perder a oportunidade de viver bem, quando o ideal seria bem-viver.

+ irrefrag$vel
engrenagens passar edo
existenciais datempo,
busca cada
para adiamanutenção
com maior celeridade, em face
da vida, oferece uma das
visãocomplexas
incorreta
em torno da sua dimensão. Aqueles que se debatem na ambição e se esfalfam pelo ter, pelo
poder, pelo desfrutar, vêem-no r$pido demais para atender a todas as suas necessidades.
Aqueloutros, que se encontram em conflitos, irrealiados, enfermos, acreditam que ele não
transcorre como deveria, e sim morosa, dolorosamente...
omo efeito, os #ovens atiram-se nos emaran)ados processos de busca do deleite sem
qualquer freio, enqua nto os adultos apresentam os primeiros sinais de cansaço, tentando
renovar programas em favor de novas satisfaç%es, ao tempo em que os vel)os, ante tantas
facilidades que não fruíram antes, em raão dos preconceitos e dos limites impostos na 'poca,
deprimem-se, lamentando o que consideram )aver perdido...
Nesse b$ra tro, a família torna-se um campo de lutas $speras entr e os princípios de
equilíbrio que a devem constituir e a s facilidades que proporcionam correspondência em
relação aos desvarios propostos por pensadores de ocasião e pelas aberraç%es divulgadas
atrav's da mídia extravagante.
A denominada luta de geraç%es, na qual os reais valores da dignificação )umana são
ultra#ados pelas proposiç%es modernistas do )o#e, do aqui e do agora, favorece a debandada
do lar pelos #ovens, incapaes ainda de orientar a existência, de enfrentar os desafios, de viver

em equilíbrio.
lnexperientes e deseducados, animados mais à ast*cia do que à inteligência e à raão,
tornam-se vítimas f$ceis das armadil)as que encontram pela frente, sem as perceber...
altando o lar seguro, buscam organiar tribos e reagem a tudo que os vincule à estrutura
familiar, dando lugar a novos )$bitos e a costumes prprios, matando as imagens ancestrais e
construindo a prpria identidade, agressiva e arrogante, estran)a e especial, em nome da li-
berdade de pensamento e de ação, que o tempo demonstra fr$gil e sem sustentação a longo
prao.
Os pioneiros e militantes dos movimentos rebeldes dos anos sessenta, )o#e envel)ecidos,
arrependidos uns, enfermos outros, dependentes da drogadição ainda outros tantos, sem nos
referirmos aos que foram devorados pelos vícios, pelas enfermidade s, que transformaram o
son)o em sofrimento, revêem os programas fantasiosos e alucinantes daquela 'poca tomados
pela amargura e pelo cansaço...
lncont$veis deles, incapaes de construir família, mudaram de parceiros conforme os
ventos da sensação e d a moda, produiram fruto s amargos, na condição de fil)os mais
rebeldes e mais insatisfeitos do que eles prprios, com as exceç%es compreensíveis,
terminando a camin)ada terrestre )o#e desacompan)ados, pessimistas e tristes.
A família, no entanto, vem sobrevivendo estoicamente aos golpes que l)e têm sido
desferidos, os cdigos de 'tica, lentamente vêm sendo revividos, aumenta ndo o n*mero de
matrim(nios, enquanto diminui o d e divrcios, em respeito à monogamia, a mais elevada
expressão do afeto, no processo da evolução antropossociopsicolgica, à fidelidade e ao
respeito pelo outro...
O ser )umano é estruturalmente constituído para viver em família, a fim de desenvolver os
sublimes conte*dos psíquicos que l)e #aem adormecidos, aguardan do o s estímulos da
convivência no lar, para liber$-/os e sublimar-se.
0uando procria com responsabilidade atinge um dos momentos clímax da existência,
especialmente quando se torna consciente do significado da progenitura.
Em forma de instinto que confere aos animais o cuidado com a prole e o seu amparo, no
ser )umano essa energia atinge a faixa de sentimento superior, que indu ao elo e à proteção,
c)egando mesmo ao sacrifício em favor da sua preservação. 0uando ocorre o contr$rio, trata-
se de uma patologia, um transtorno de naturea psicolgica ou psiqui$trica.
1$, em todas as formas de vida, essa energia divina que, no ser )umano, apresenta-se em
forma de consciência, de discernimento, de raão, de amor, de sabedoria.
Na família, esse nobre sentimento encontra campo f'rtil para desenvolver-se, felicitando os
seres fr$geis que reiniciam a #ornada, bem como aqueles que l)es constituem a segurança.
2or essas e muitas outras ra%es, a constelação familiar #amais desaparecer$ da
sociedade terrestre, dando lugar ao enfermiço egoísmo, pelo contr$rio, superando-o com
belea espiritual.
Acompan)ando o processo de evolução que se opera no planeta abençoado, que nos
serve de colo de mãe para o crescimento na direção do 3enitor 4ivino, reflexionamos por largo
período em torno da família e reunimos, no presente livro, trinta temas que diem respeito à
afetividade, ao mecanismo de desenvolvimento espiritual e moral do ser )umano, como sin gela
contribuição em favor da constelação dom'stica.
5econ)ecemos a singelea das abordagens, a falta de informaç%es que ainda não ten)am
sido apresentadas por outros estudiosos das quest%es abordadas, por'm, considerando a
valiosa contribuição do Espiritismo para o desenvolvimento 'tico-moral do espírito, oferecemos
nossa modesta cooperação como um pouco do fermento, que pode faer crescer a massa que
se transformar$ em pão mantenedor da vida.
Agradecendo ao 6en)or 7esus pela oportunidade que nos concede de servir na sua seara,
somos sua servidora )umílima.

6alvador, noite de Natal de 899:


7oanna de ;ngelis

(*) Com a presente Obra, homenageamos o Sesquicentenário da 5evista Espírita (Revue Spirite), publicada
pelo egrégio Codiicador do !spiritismo, "llan #ardec, em $aris, %ran&a, no dia ' de aneiro de '+
01 - OS PRIMEIROS PASSOS

A família, sem qualquer dúvida, é bastião seguro para a criatura resguardar-se das agressões do
mundo exterior, adquirindo os valiosos e indispensáveis recursos do amadurecimento psicológico, do
conecimento, da experi!ncia para uma "ornada feli# na sociedade$
%em sempre compreendida, especialmente nos dias modernos, a família permanece como
educandário de elevado significado para a forma&ão da personalidade e desenvolvimento afetivo,
mediante
Animalos quais torna-se possível ao oespírito
biopsicossocioespiritual, encarnado
ser umano a aquisi&ão
não pode da felicidade$
prescindir da conviv!ncia familiar, porque
o instinto gregário que le comanda a exist!ncia, ido ' busca do grupo, qual sucede entre outros animais
que vivem em família, protegendo-se e preparando-a para a própria independ!ncia$
(scarnecida, no entanto, pelo cinismo filosófico de ocasião, que preconi#a a desenfreada corrida
pelas trilas do pra#er insaciável, permanece como organi#a&ão insuperável para a constru&ão da
sociedade arm)nica$
(xaminada pela ótica distorcida daqueles que não experimentaram o convívio saudável no lar,
acusam-na de ser responsável pelos conflitos que os assaltam$
*ertamente, em muitas famílias, os fatores de desequilíbrio são dos indivíduos imaturos ou
autoritários que descarregam os tormentos de que são vítimas, naqueles que, indefesos, encontram-se sob
a sua guarda$ +al comportamento não é responsabilidade da família, em si mesma, porquanto, ao invés de
acusa&ão indevida, seria ideal que fossem trabalados os fatores que geram desequilíbrios, corrigindo e
orientando os membros que a constituem$
 lar é o celeiro de b!n&ãos, no qual se coletam as informa&ões e a viv!ncia edificante, tornando-se
o primeiro núcleo de sociali#a&ão da crian&a, que aí aure as experi!ncias dos ancestrais, adquirindo os
ábitos que deverão nortear a sua caminada existencial$
e, por acaso, e isso ocorre, não são saudáveis os recursos que le são dispensáveis, ao abandono ou
' merc! das agressões do mundo em desgoverno, muito mais graves se le apresentam as con"unturas,
dando-le informa&ões destituídas de significado superior e levando-a a atitudes agressivas como
mecanismo de defesa em ra#ão dos contínuos enfrentamentos a que se v! constrangida suportar$
%o lar, desenvolvem-se a afetividade, o respeito pelos direitos aleios, o despertamento para os
próprios direitos sem as extravag.ncias nem os absurdos de atribuir-se méritos a quem realmente não os
possui$
(sse grupamento familiar, no entanto, não é resultado casual de encontros apressados no mundo
físico, avendo ocorrido nas esferas espirituais antes do renascimento org.nico, quando são desenadas
as programa&ões entre os espíritos comprometidos, positiva ou negativamente, para os a"ustamentos
necessários ao progresso
Analisando-se, a que todos
portanto, as senecessidades
encontram submetidos$
evolutivas, aqueles que se encontram com
responsabilidades a cumprir "untos, constatam a excel!ncia do cometimento que les ense"ará repara&ão e
crescimento intelecto-moral, em face dos erros transatos, facultando-se a toler.ncia e o perdão das
ofensas como fundamentais para a aquisi&ão da armonia$
%ada obstante, quando ocorre a reencarna&ão, em face dos impulsos ancestrais que predominam em
sua nature#a animal, enquanto aguarda aquele espírito com o qual deverá edificar a família, compromete-
se, por precipita&ão e indisciplina moral, com o primeiro ser que defronta e nele desperta os impulsos que
favorecem as sensa&ões fortes, terminando em lamentável fracasso$
(nquanto a sociedade, em geral, permanecer guindada aos interesses imediatistas, especialmente no
que di# respeito 's sensa&ões, a afetividade expressando-se através dos impulsos malcondu#idos, os
resultados das uniões sexuais serão sempre frustrantes e amargos$
(m ra#ão dessa falsa necessidade de atendimento das fun&ões genésicas, os espíritos desviam-se dos
caminos anteriormente tra&ados, condu#idos pelos costumes fesceninos, pela permissividade exagerada,
transitando em agonia, buscando, mesmo sem saber o que dese"am$$$
%ão poucas ve#es, como decorr!ncia dessa ins.nia, ao reencontrar o espírito afim, aquele com o qual
ouvera assumido o compromisso de união para a edifica&ão da família, as possibilidades "á não são
favoráveis, o que se transforma em maior desconforto, dando lugar a conflitos tormentosos de efeitos
deploráveis$
 excesso de liberdade moral que vice"a na atualidade e as apetitosas ofertas do pra#er, facultam
experi!ncias irresponsáveis por falta do necessário amadurecimento psicológico para os cometimentos
sexuais, que se fa#em apressados e extravagantes$
%ão pensando nas suas conseq/!ncias, quando ocorre a concep&ão de seres não dese"ados, logo se
pensa em recorrer ao aborto criminoso, em edionda conduta que deve ser gravemente enfrentada por
todos os cidadãos conscientes da sua condi&ão de umanidade$
0 claro que, na estrutura emocional daquele que assim se comporta, não existe espa&o mental nem
moral para a constru&ão do núcleo familiar$
(m face da situa&ão em que se encontra, surgem as uniões e as separa&ões, cada ve# mais
perturbadoras, porque logo passam os apetites vulgares, gerando comportamentos promíscuos, nos quais
os indivíduos ansiosos mais se afligem$
%uma cultura social saudável, os primeiros relacionamentos afetivos t!m por finalidade a viv!ncia
do companeirismo, o desabrocar da ami#ade, passo inicial para a manifesta&ão do amor sem
perturba&ão e com caráter duradouro$
 erotismo, porém, que grassa1 não permite aos indivíduos a conviv!ncia que les faculta o desvelar-
se, o$ conecimento, sem a ocorr!ncia dos violentos conúbios sexuais de efeitos insatisfatórios, que dão
lugar a decep&ões ou levam ao desbordar das paixões da libido mal direcionada$
2nem-se os solitários egoístas, preparados para a separa&ão, mediante a cultura da indiferen&a
afetiva, como conseq/!ncia da filosofia consumista de que se vive em sociedade, na qual tudo é
descartável, inclusive as afei&ões umanas$
(ste comportamento, di#em, para não sofrerem quando ocorrer a ruptura da frágil união$
*ertamente á grandiosas e inumeráveis exce&ões, particularmente naqueles espíritos que se
permitem esperar pelo ser que les proporcione emo&ão e alegria de viver, facultando-les a união feli#,
coroada pela prole com a qual estão comprometidos$
 namoro, portanto, é o primeiro passo no camino a percorrer afetivamente, quando á o respeito
moral recíproco e o anelo pela conviv!ncia benéfica$
(mbora se"a essencial a união sexual, o fundamental é o sentimento de amor que pode resistir aos
embates do relacionamento a dois, e depois, com o grupo de espíritos renascidos no corpo físico,
constituindo o santuário doméstico$
%a primeira fase, ocorrem os fen)menos relacionados 's necessidades afetivas sem os impulsos
primários, nascidos no reconecimento espiritual do outro$
3entamente,
bem-estar e alegriaplanificam-se as aspira&ões
com a presen&a física, seme qualquer
trabala-se
tipopela sua execu&ão arm)nica, o que propicia
de tormento$
4uando, em sentido oposto, o namoro se transforma em conviv!ncia sexual, desaparece o interesse
de perman!ncia, enquanto a afetividade diminui, cedendo lugar ao ábito destituído de meta procriativa,
constru&ão familiar$

A constela&ão familiar, no namoro encontra a pedra angular para o futuro alicerce doméstico, que
deverá resistir 's tormentas do quotidiano$
5amiliares difíceis e gentis procedem, portanto, da programa&ão anteriormente tra&ada, que o amor
do casal conseguirá condu#ir com sabedoria$
$$$ ( quando o problema se apresentar entre os parceiros, a consci!ncia do dever se encarregará de
bem orientar o comportamento de ambos em favor do !xito do empreendimento familiar$
02 - O EDUCANDÁRIO FAMILIAR
A família é o resultado do largo processo evolutivo do espírito na extensa tra"etória vencida por meio
das sucessivas reencarna&ões$
6esultado do instinto gregário que une todos os animais, aves, répteis e peixes em grupos que se
auxiliam e se interdependem reciprocamente, no ser umano atinge um estágio relevante e de alta
significa&ão, em face da conquista do raciocínio, da consci!ncia$
7essa forma,
do espírito, onde sãoa família é o alicerce
aprimoradas sobre o qual
as faculdades a sociedade
que desatam se edifica,
os recursos quesendo o primeiro
le dormem educandário
latentes$
A família é a escola de b!n&ãos onde se aprendem os deveres fundamentais para uma vida feli# e
sem cu"o apoio fenecem os ideais, desfalecem as aspira&ões, emurcecem as resist!ncias morais$
4uando o individuo opta pela solidão, exce&ão feita aos grandes místicos e pesquisadores da ci!ncia,
filósofos e artistas que abra&am os ob"etivos superiores como a sua família, termina sendo portador de
transtorno da conduta c da emo&ão$

rgani#ada, a família, antes da reencarna&ão, quando são eleitos os futuros membros que a
constituirão, ou sendo resultado da precipita&ão e imprevid!ncia sexual de muitos indivíduos, é sempre o
santuário que não pode ser desconsiderado sem graves pre"uí#os para quem le perturbe a estrutura$
0 permanente oficin a onde se caldeiam os sentiment os e as emo&ões, dando-le s a dire&ão correta e
a orienta&ão segura para os empreendimentos do futuro$
8or essa ra#ão, é que não se vive na família ideal, aquela na qual se gostaria de conviver com
espíritos nobres e ricos de sabedoria, mas no grupo onde melormente são atendidas as necessidades da
evolu&ão$
%ão poucas ve#es, no grupo doméstico ressumam as reminisc!ncias perturbadoras do Além ou de
outras exist!ncias, que devem ser trabaladas pelo cin#el da misericórdia, da toler.ncia e da compaixão, a
fim de que se"am arquivadas como diferentes emo&ões enobrecidas, que irão contribuir em favor do
progresso de todos$
7e inspira&ão divina, a família é a oportunidade superior do entendimento e da vera fraternidade, de
onde surgirá o grupo maior, equilibrado e rico de valores, que é a sociedade$
8or isso, no momento em que a família se desestrutura sob os camartelos da impiedade e da
agressão, ou se dilui em face da ilusão acalentada pelos seus membros, ou se desmorona em ra#ão da
imprevid!ncia, a sociedade sofre um grande constrangimento$

%o lar, fomentam-se e desenvolvem-se os recursos da compreensão umana ou da agressividade e


ressentimento contra as demais criaturas$
A constela&ão familiar não é uma aventura ao país enganoso do pra#er e da fantasia, mas uma
experi!ncia de profundidade, que faculta a verdadeira compreensão da finalidade da exist!ncia terrena
com os olos postos no futuro da umanidade$
*ampo experimental de lutas íntimas e externas, constitui oportunidade incomum para que o espírito
se adestre nos empreendimentos pessoais, sem perder o contato com a realidade externa, com as demais
pessoas$
9esmo quando não correspondendo 's expectativas pessoais, em face do reencontro com
adversários ou caracteres inamistosos, no lar adquire-se a necessária filosofia existencial para condu#ir-se
com equilíbrio durante toda a exist!ncia$
 exercício da paci!ncia no clã familiar é valiosa contribui&ão para a experi!ncia iluminativa,
porquanto, se
emocionais queaqueles com os
se sucedem quais se convive
continuamente, comotornam-se
poder-se difíceis
vivenciardeoser amados,
amor gerando
em rela&ão impedimentos
a pessoas com as
quais não se tem relacionamento, senão por paixão ou sentimentos de interesse imediatista:
%o lar, onde se é conecido e muito dificilmente se podem ocultar as ma#elas interiores, são
lapidadas as imperfei&ões em contínuos atritos que não devem resvalar para os campeonatos da
indiferen&a ou do ódio, do ciúme ou da revolta$
Aquele que o"e se apresenta agressivo e cínico no grupo doméstico, dando lugar a guerrilas
perversas, encontra-se doente da alma, merecendo orienta&ão e exigindo mais paci!ncia$
%inguém se torna infeli# por mero pra#er, mas em conseq/!ncia de muitos fatores que le são
desconecidos$  próprio paciente ignora o distúrbio de que é portador, detendo-se, invariavelmente, no
tormento em que se
onde se encontra, nemdebate, sem capacidade
compreensão de necessita
do quanto discernimento para avaliar os edanos
para auto-superar-se que produ# no grupo
agir corretamente$
8or isso mesmo, transforma-se em desafio familiar, condu#indo altas cargas tóxicas de antipatia, de
agressividade, de desequilíbrio$
A constela&ão familiar recorda o equilíbrio que vige no universo; os astros menores giram atraídos
pela for&a dos maiores, no caso específico das estrelas, planetas, satélites e asteróides$$$ %o caso, em tela,
são os pais as estrelas de primeira grande#a cu"a for&a gravitaciona l impõe-se aos filos, na condi&ão de
planetas ' sua volta, assim como de futuros satélites que volutearão no seu entorno sob a atra&ão da
afetividade, que são todos aqueles que se vinculam aos descendentes$$$
%os astros á perfeita armonia em face das leis cósmicas que os mant!m em contínuo equilíbrio$
%o entanto, na família, em ra#ão dos sentimentos, das individualidades, das experi!ncias transatas, o
fen)meno é muito diferente, oscilando o equilíbrio conforme o desenvolvimento ético-moral de cada
qual, que se apresenta conforme é e não consoante gostaria de ser$
8or mais combatida pelos novos padrões da loucura que grassa na +erra, a família não desaparecerá
do contexto social, na condi&ão de instituição superada, porque o amor que sempre existirá nos cora&ões
se expressará em maior potencialidade no lar, núcleo de forma&ão que é, para expandir-se na dire&ão do
colossal grupo umano$
4uem não consegue a capacidade de amar aqueles com os quais convive, mais dificilmente poderá
amar aqueloutros que não conece$
 combustível do amor se inflama com maior potencialidade quando oxigenado pela conviv!ncia
emocional$ %outras condi&ões, trata-se apenas de atra&ão física passageira, de libido exagerada que logo
cede lugar ao desencanto, ao tédio, ao desinteresse$$$
A família, portanto, é um núcleo de aformoseamento espiritual, que ense"a aprendi#agem de
relacionamentos futuros exitosos$
%o grupo animal, quando os filos adquirem a capacidade de conseguir o alimento, os pais

abandonam-nos, quando isso


%o círculo umano excepcionalmente
da família é diferente;em
osalgumas espécies
la&os entre pais não ocorre
e filos antes$se rompem, mesmo
"amais
quando á dificuldades no relacionamento atual, o que exige transfer!ncia para outras oportunidades no
futuro reencarnacionista, que se repetem até a aquisi&ão do equilíbrio afetivo$
0 da 7ivina 3ei que somente através do amor o espírito encontra a$ plenitude, e a família é o local
onde se aprimora esse sentimento, que se desdobra em diversas expressões de ternura, de abnega&ão, de
afetividade$$$
*om o treinamento doméstico o espírito adquire a capacidade de amar com mais amplitude,
alcan&ando a sociedade, que se le transforma em família universal.
03 - OS GENITORES

2ma constela&ão familiar é constituída por espíritos afins, se"a pelas reali#a&ões nobilitantes do amor
ou através dos graves compromissos perturbadores a que se vincularam em outras exist!ncias$ <gualmente
pode organi#ar-se com alguns outros espíritos que se candidatam ' afetividade, em ensaio para a
amplia&ão dos sentimentos afetivos em torno da sociedade em geral, compondo a sociedade universal$$$
Aos pais cabe a grave e operosa tarefa de autoprepara&ão para o sublime cometimento, gra&as ao
qual se desenvolvem,
inestimáveis conquistasnum incessante
da pa# crescendo,
e da felicidade queos valores intelecto-morais, preparando-os para as
alme"am$
*omprometidos antes do renascimento, em face de deveres inadiáveis, os espíritos que irão
constituir o grupo familiar assumem responsabilidades perante a futura prole, elaborando planos e
pro"etos que se devem concreti#ar quando na organi#a&ão carnal, de modo a atender o impositivo da
evolu&ão$
*onsultados os mapas das responsabilidades pessoais, são-les apresentados pelos =uias espirituais
aqueles que deverão constituir-les a prole, em cu"a conviv!ncia desenvolverão os sentimentos de amor e
proporão as pautas para o processo de crescimento espiritual, no qual todos deverão atingir as metas que
perseguem$
8reparados, portanto, antecipadamente, esses futuros genitores delineiam os programas de auto-
ilumina&ão, de responsabilidade perante a vida, exercitando a paci!ncia e o amor para o !xito do
empreendimento, conscienti#ando-se das altas responsabilidades que irão assumir$
6eencarnados, avan&am, 's ve#es, por caminos diferentes até o momento do reencontro, quando se
identificam afetuosamente, vinculando-se e providenciando a união con"ugal indispensável ' organi#a&ão
da família$
%em sempre, porém, os planos cuidadosamente elaborados conseguem desenvolver-se conforme
seria ideal, dentro da programa&ão estabelecida, em face da precipita&ão
emocional e do desa"uste psicológico, como decorr!ncia da precipita&ão e imaturidade sexual, que
invariavelmente se transforma em conflito tanto quanto em insatisfa&ão$$$

%esse caso, os arroubos da paixão comburem os melores sentimentos, empurrando os parceiros


para o futuro tédio no relacionamento ou para a agressividade como fruto da satura&ão e do despertar de
novos apetites$$$
8ara que se"am evitados dramas dessa nature#a é indispensável que a"a uma consci!ncia de

responsabilidade
que no uso dounião
defluem da verdadeira sexo, dos
comindivíduos
ob"etivo primordial em favor
que se renovam da procria&ão,
mediante embora
os orm)nios as b!n&ãos
defluentes do
conúbio, se"am de nature#a fisiológica, assim como aqueles que condu#em as cargas emocionais que os
equilibram e pacificam$
A paternidade, portanto, assim como a maternidade, deve ser responsável, consciente do significado
da união, a fim de que se"am evitados os danosos recursos do aborto provocado e das suas lamentáveis
ma#elas de graves conseq/!ncias$
 aborto "amais resolve ou apaga os erros cometidos por imprevid!ncia, dando lugar ao crime do
infanticídio, que agrava o processo evolutivo daquele que o comete$
 amadurecimento psicológico, mediante a consci!ncia do dever, na aquisi&ão do trabalo digno que
confere seguran&a ' prole, torna-se impositivo imediato, mesmo antes de ser assumido o compromisso
familiar$
A vida não improvisa, sendo toda um trabalo de organi#a&ão superior que cumpre ser levado
adiante com seriedade e seguran&a$
7esse modo, a disciplina moral na conduta dos parceiros - c)n"uges ou não - é fator de relevante
significado para a organi#a&ão familiar, ense"and o identifica&ão de sentimentos entre os membros que a
constituirão$
(is por que o amor é fundamental para um legítimo relacionamento afetivo, nunca podendo ser
descartado, nem substituído por desvios de comportamento ou dolo moral, envolvendo um ou outro
membro da parceria$
7esde quando nasce um filo, os genitores são convidados pela vida a uma mudan&a de ob"etivos
existenciais$

seguiaAntes,
bem,enquanto se preparavam
com a cegada para natural
do filo uma o pra#er, para o desfrutar
mudan&a de condutadasdeve
alegrias
tomardaovida emdas
lugar comum, tudo
aspira&ões
vigentes, porque , a partir de então, a responsabilidade para com o rebento da própria carne torna-se
primordial$
s cuidados que o recém-nascido exige alteram completamente os ábitos até então mantidos,
propondo novas condutas e atividades, nas quais a renúncia pessoal come&a a impor-se em benefício do
ser frágil e em desenvolvimento que aguarda apoio e orienta&ão$
A partir daí, são transferidos os pra#eres pessoais que se convertem em deveres para com o filino,
constituindo-se uma felicidade, uma infinita satisfa&ão de cuidá-lo e de dar-le a assist!ncia emocional e
moral de que tem necessidade, na condi&ão de ave implume que necessita de tempo para desferir o
próprio v)o$$$
A conduta dos genitores no relacionamento, de maneira equivalente sofre altera&ão para melor,
porque educar é oferecer exemplos, desde que o educando copia com mais facilidade as li&ões vivas que
le são apresentadas, antes que as teorias com que é informado$
e os exemplos no lar são fecundos de amor, de respeito e de paci!ncia, os filos tornam-se afáveis,
dignos e gentis, exce&ão feita 'queles que são portadores de transtornos de conduta ou vítimas de
fen)menos teratológicos, por impositivo expiatório necessário$
9esmo, nesses casos, as vibra&ões defluentes da conduta dos pais contribuem grandemente para a
pacifica&ão e o equilíbrio possível desses espíritos em luta de sublima&ão pelo cadino das repara&ões
inadiáveis$

A capacidade de repartir o amor, quando a prole se multiplica, é outro dever de que os genitores se
devem conscienti#ar, evitando a cria&ão de áreas de conflitos por ciúmes reais ou não, através de
comportamentos especiais em rela&ão a um, em detrimento de outro, porque todos são procedentes da
mesma cadeia genética$

*ompreensivelmente,
credores sabe-se
da mesma afetividade, que muitos
no entanto, essaespíritos que renascem
é a oportunidade no mesmo
de união lar, nem armoni#ando
e de repara&ão, sempre são
os sentimentos num mesmo tom vibratório de afetividade$
<nfeli#mente, a imaturidade psicológica de muitos adultos que se tornam pais, leva-os a
comportamentos infantis, procurando manter os mesmos ábitos de antes da constitui&ão da prole$
*onsiderando-se os modernos padrões de toler.ncia para com as condutas morais permissivas, esses
adultos lamentam não mais poder fruir dos pra#eres enganosos, ignorando as novas responsabilidades, a
fim de se manterem distantes dos novos deveres que les cumpre atender$
8ensam que, tornando-se fornecedores dos recursos que mant!m o lar, "á estão sacrificados em
demasia para novos comprometimentos e renúncias$
8rosseguem mantendo as atitudes irresponsáveis de antes ou transferindo as suas frustra&ões para os
filos, oferecendo-les satisfa&ões inoportunas e levando-os a assumirem compromissos levianos e
frívolos, mais vinculados aos pra#eres sensoriais, sem os correspondentes deveres para com o de-
senvolvimento da intelig!ncia, da moral, da saúde mental$
9uitas mães transferem para as filas ainda pequenas as angústias e frustra&ões, tornando-as
modelos infantis, que imitam os adultos, roubando-les a inf.ncia, tirando-les as aben&oadas
oportunidades de viver a quadra de constru&ão de valores significativos, precipitando-les o
desenvolvimento da sensualidade, do erotismo, do desrespeito pelo corpo e pela vida$$$
8ais masculinos inescrupulosos iniciam os filos nos vícios que les exornam a personalidade, de
cedo condicionando-os ao tabaco, ao álcool, ' agressividade, ao desrespeito no lar e, posteriormente, na
sociedade$
utros tantos, adornam os filos como se fossem ob"etos de exibi&ão, e dessa forma exibem-se a si
mesmos
reali#a&ãoatravés
íntima$deles, camando a aten&ão para a apar!ncia sem maior preocupa&ão com o caráter, com a
s filos são responsabilidades sérias que não podem ser descartadas sem as conseq/!ncias
correspondentes$
(nquanto não sur"a uma consci!ncia doméstica fundamentada no amor responsável e profundo, sem
os pieguismos da imaturidade psicológica dos indivíduos desa"ustados, a família sofrerá ipertrofia de
valores morais, tombando na anarquia e no despautério que v!m caracteri#ando a sociedade
contempor.nea$
8or outro lado, o amadurecimento sexual extempor.neo, resultado das provoca&ões pornográfi cas e
do erotismo em alta, impulsiona os "ovens a relacionamentos rápidos, destituídos de significado, ora por
curiosidade, momentos outros por impulsos asselva"ados, empurrando meninas ainda adolescentes e
totalmente despreparadas para a maternidade, procriando sem consci!ncia e abandonando os filos, '
semelan&a de alguns animais que se libertam das crias com total insensibilidade$
(sses órfãos de pais vivos, mesmo quando amparados por avós amargurados, que neles descontam a
irresponsabilidade dos filos, desenvolvem-se, quase sempre sem afetividade, relegados a planos
secundários, considerados cargas indese"áveis, que irão dificultar a economia social com pesado )nus$

6evoltados com a situa&ão em que se encontram, reúnem-se em bandos, em tribos, em grupos de


excluídos, aumentando os conflitos que explodem nas ruas, nas comunidades, no terrorismo, na
criminalidade desordenada$$$
utrossim, são recolidos pelos traficantes de drogas que os utili#am na condi&ão de distribuidores
desse sórdido veículo de decomposi&ão moral e umana, parceiros da morte antecipada, que se espalam
pelos antros escusos ou surgem nos apartamentos de luxo e de loucura, arrebatando vidas$$$
 lar, portanto, quanto se perverte, amea&a a estrutura da sociedade$
 lar, no entanto, sustenta-se nos pilotis vigorosos que são os genitores, deles dependendo a sua
edifica&ão ou o seu so&obro$
 decálogo mosaico aborda o mandamento, no qual a 3ei 7ivina impõe o amor e o respeito ao pai e
' mãe, no entanto, é do oberano *ódigo o impositivo de que os pais devem esfor&ar-se por merecer o
respeito e o amor da prole através da sua conduta em rela&ão ' mesma$

04 - OS FILHOS

%a constela&ão familiar, a prole é de relevante significa&ão, sem a qual frustra-se a união dos
parceiros, diminuindo a intensidade do afeto e da alegria da comunão constante$
 lar$ é, essencialmente, o grupo consang/íneo que estrutura a continuidade do clã por determina&ão
divina, organi#ando a sociedade umana em bases de amor e de progresso ético-moral-intelectual, gra&as
ao qual o espírito alcan&a a plenitude$
*onstituindo verdadeira prova&ão a aus!ncia de filos biológicos, quase sempre termina pelo
surgimento de mágoas e de inquieta&ões que culminam na dissolu&ão dos vínculos afetivos em forma de
separa&ão do casal$
5a# parte da nature#a animal e particularmente umana o fen)meno procriativo, por cu"o meio as
eran&as genéticas proporcionam a continuidade da família e a alegria dos pais, reali#ados emocional e
espiritualmente com o sucesso do empreendimento afetivo, con"ugando esfor&os para a armonia
doméstica$
(xceto quando o egoísmo calculista opta pela aus!ncia dos filos na união dos indivíduos, que
procuram
reprodu&ão,somente desfrutar
toda união sexualdo pra#er
deve da conviv!ncia
pautar-se e doderelacionamento
na expectativa sem a responsabilidade da
gerar descendentes$
%aturalmente que, uma programa&ão familiar ob"etivando o equilíbrio e a educa&ão dos filos,
constitui um compromisso saudável e dignificante, considerando-se que toda conviv!ncia que não se
renova na estrutura emocional em que se apóia, culmina pelo tédio, pela perda dos estímulos e pela
aus!ncia de motiva&ões para manter-se em clima de armonia$
4uando assim não sucede, o va#io existencial que advém da conviv!ncia com o mesmo parceiro, por
imaturidade psicológica e pela falta de educa&ão dos ábitos comportamentais, favorece a promiscuidade
sexual mediante outras experi!ncias fora do lar, com lamentáveis resultados emocionais, em face da
insatisfa&ão que sempre decorre da conduta irresponsável$
A prole, desse modo, proporciona a b!n&ão da alegria defluente do pra#er procriativo, através do
qual o ser adquire auto confian&a e responsabilidade$ 0 certo que as exce&ões são muitas, o que não retira
a qualidade divina da constru&ão da sociedade melor do futuro$

4uando os parceiros não compartem dos "úbilos afetivos com os filos ou não repartem com esses
rebentos carnais a verdadeira doa&ão de amor, terminam desviando os relevantes pro"etos da família para
a auto-reali#a&ão, cada um dos quais preocupando-se mais com as ambi&ões e pro"e&ões do ego, buscando
o outro somente para a satisfa&ão dos sentimentos sem a amplitude emocional de o promover e felicitá-lo
como deveria ser$
7esse modo, o filo constitui o fruto sa#onado com que a vida contempla a parceria afetiva$
9esmo quando nasce assinalado por limites org.nicos ou mentais, aturdido por transtornos
emocionais, torna-se um an"o crucificado nos madeiros do sofrimento, necessitado de carino, de
assist!ncia e de educa&ão$
Ao mesmo tempo representa concessão divina para os pais que, dessa forma, se reabilitam com o
amor encarcerado na cela sem paredes do resgate espiritual, erguendo-se na dire&ão da plenitude, ao

tempo em queve#es,
%outras o a"udam na ascensão
quando a quepoderosos
impositivos tem direito$assinalam-no com obsessão cruel, em processo de
recupera&ão inadiável, o amor dos pais é-le a lu# no final do túnel da afli&ão apontando-le a saída
libertadora$
e aben&oado pela saúde e pela armonia física, emocional e mental, mais amplos cuidados devem
ser-le direcionados, afim de que a prova&ão da bele#a e do equilíbrio não se le transforme em desatino
ou compromisso perturbador para o futuro$
A família é sempre o sublime laboratório de caldeamento de espíritos, ense"ando as experi!ncias
iluminativas mais variadas no educandário terrestre$
7esafetos graves mergulam nas vestes carnais, a fim de recome&ar a experi!ncia evolutiva, nos
bra&os e na ternura dos seus antigos algo#es ou de suas vítimas desditosas, experienciando viv!ncias de
repara&ão, mediante a compaixão e a ternura, que propiciam encantamento, renova&ão e pa#$
>e#es outras, relacionamentos tumultuados que resvalam para a agressividade e a loucura, ressurgem
dos vínculos biológicos em outras expressões, facultando emo&ões diferentes e aprendi#ados afetivos
especiais que se consubstanciam em sentimentos de amor pleno$
A amante despre#ada ontem, retoma como fila rebelde, atormentada, ense"ando ao genitor piedade
e misericórdia, a fim de diluir-se-le o ressentimento, tanto quanto o filo ingrato e grosseiro é o pai de
experi!ncia anterior espoliado nas suas aspira&ões, tendo nova oportunidade de desculpar, caso não
dispona de valor moral para perdoar$$$
%ão fosse a família, e crimes ediondos que são cometidos amiúde, ocultos da consci!ncia social,
mas não da individual,ficariam difíceis de ser retificados, porque no grupamento mais complexo, os ódios
ressumariam com mais facilidade, gerando terríveis episódios de vingan&a e de insensate# que mais
complicariam
%o seio daosfamília,
processos
em reparadores$
ra#ão da conviv!ncia desde o ber&o, dos vínculos biológicos, mais fácil torna-
se a recupera&ão de uns e de outros, por imposit ivo da depend!ncia dos que cegam diante daque les que
"á se encontram na experi!ncia umana, requerendo oportunidade e amparo$ %em sempre, porém, os
resultados se fa#em positivos, em face da gravidade do crime e dos sentimentos profundos de mágoa e
rancor, exigindo novos cometimentos no futuro$ %o entanto, abrem-se perspectivas melores de
entendimento e de auxílio recíproco$
0 impositivo da legisla&ão divina que o amor se expresse de variada maneira na sua ess!ncia sublime
e não apenas em formula&ão específica e unitária, o que ocorre desde a fraternidade, na qual a ami#ade
patenteia-se generosa, até a afetividade profunda como genitor ou parceiro sexual$

%ada ocorre em fun&ão do acaso$ 9esmo quando os encontros se dão de maneira imprevista, á
impulsos condutores que transcendem ' capacidade de percep&ão do ser umano, trabalando em favor
dos processos de crescimen to moral e espiritual$ $
 acaso, pode, então, ser considerado como uma lei sábia que se expressa mediante fen)menos
desconecidos, mas programados antecipadamente$ empre funciona a afinidade vibratória que identifica
os indivíduos que se encontram na mesma faixa de pensamento e de evolu&ão, unindo-os e reunindo-os
conforme as necessidades da evolu&ão$
As diversas experi!ncias, mediante os vínculos consang/íneos, inicialmente até espraiar-se na
identifica&ão afetiva, na condi&ão de pessoas não vinculadas biologicamente que se unem para a
organi#a&ão doméstica, irão organi#ar a célula básica da vida social, que é sempre a família, cada ve#
mais feli#, conforme os resultados das contínuas liga&ões afetivas$
Assim considerando, os filos devem aos pais, mesmo quando estes não conseguem desincumb ir-se
de maneira feli# do compromisso abra&ado, gratidão e respeito pela oportunidade aben&oada do
renascimento no corpo físico, no lar de que necessitam para evoluir$

+rabalando
desenvolver o próprio
os valores caráter
elevados doesentimento
aprimorando-o, cumpre-les manter obedi!ncia e aten&ão, de modo a
e da ra#ão$
Ao mesmo tempo, compreender as circunst.ncias em que a família se apresenta, de modo a
credenciar-se ao amadurecimento psicológico próprio para a conquista da armonia pessoal$
4uando o lar é tranq/ilo e bem estruturado, torna-se ?? ma universidade de complexas disciplinas
evolutivas, facultando o engrandecimento do espírito em rela&ão ' sociedade na qual se encontra$
A conviv!ncia entre filos e pais é recurso psicoterap!utico valioso, trabalando o inconsciente de
ambos, de maneira a serem superadas as reminisc! ncias negativas que possam ressumar, programando a
reconcilia&ão e o bem-estar através do amor incessante, delineador da felicidade tio grupo$
*ompreende-se que, nem sempre, os resultados são ótimos, no entanto, em qualquer circunst.ncia
fa#em-se experi!ncias iluminativas que são logradas pela repeti&ão e pelo sofrimento que decorre da
rebeldia ou da indiferen&a pela afetividade$
omente no relacionamento doméstico é possível a prepara&ão para a fraternidade generali#ada,
desde que, no grupamento familiar, de menor dimensão, onde todos se conecem e se podem desculpar
com mais facilidade, são trabalados os sentimentos e superadas as exig!ncias do ego, dando lugar aos
interesses gerais que farão bem igualmente a cada indivíduo$
As leis de afinidade, portanto, propiciam os encontros, os reencontros e os desencontros, no
santuário da família, conforme os estágios evolutivos e os níveis de consci!ncia dos membros do clã$
er filo é uma oportunidade de aprendi#agem para tornar-se genitor$
%ão sabendo condu#ir-se na condi&ão de submissão e obedi!ncia, dificilmente saberá orientar e fa#er-se
compreender$
(nquanto os pais t!m graves responsabilidades para com a prole, que não podem ser
desconsideradas,
desenvolvimento, aos
assimfilos
comocumpre exercitar
a prepara&ão para os deveresquando
o futuro, do afeto e do
deverão trabalo
proteger para idosos
os pais o próprio
ou
enfermos, quer deles necessitem ou não$
s filos de agora serão os genitores de amanã, cabendo ' reencarna&ã o propiciar-les o futuro de
acordo com a sementeira do presente$
=ra&as, portanto, ao mecanismo sábio das reencarna&ões, alteram-se as paisagens afetivas nos
relacionamentos no lar, desenvolvendo a real fraternidade que deverá viger em todos os segmentos da
sociedade$
Amar, desse modo, respeitando os pais, mesmo quando aparentemente não o mere&am, é impositivo
da lei divina no processo da evolu&ão do espírito, que os filos não podem desconsiderar, porquanto a
oportunidade do renascimento constitui verdadeira b!n&ão da vida em favor da felicidade$
7evem os filos ter em mente, quando descendentes de genitores negligentes ou inescrupulosos,
perversos ou cruéis, que eles são mais enfermos do que maus, compreendendo que, nesse lar, é que se
encontraram os mecanismos necessários ' regulari#a&ão do passado infeli#, agradecendo, assim mesmo,
'queles que les concederem a roupagem org.nica, quando poderiam t!-la negado e não o fi#eram$

5 - OS IRMÃOS ENTRE SI
A b!n&ão do renascimento na constela&ão familiar constitui providencial oportunidade de
crescimento espiritual e conquista de valores ético-morais excelentes$
8rocedentes, quase sempre, de experi!ncias diversificadas, os espíritos que se agrupam através dos
vínculos biológicos sob o mesmo teto, fruem da concessão de amor valiosa para a"ustamentos
indispensáveis ao equilíbrio que les falta, por desastres comportamentais que se permitiram em
exist!ncias transatas$
4uando um família reúne filos que se entendem e se amam, consegue desfrutar de incomparável
misericórdia celeste, a fim de trabalarem em favor de uma sociedade arm)nica$
<dentificados por ideais superiores em que laboraram anteriormente, voltam a experienciar a união
fraternal no mesmo clã, de forma que a "ornada se fa&a coroar de reali#a&ões superiores$
(ntretanto, as reencarna&ões difíceis no mesmo grupo consang/íneo constituem ocasião incomum
que favorecem o aprimoramento espiritual, na oficina doméstica onde se caldeiam as imperfei&ões e se
lapidam as anfractuosidades morais dos seus membros$
%a inf.ncia, "á se podem notar as afinidades existentes entre os irmãos, através da afei&ão vigente ou
das animosidades que se expressam por meio de birras e agressões contínuas, dos epítetos deprimentes
com que se ofendem e das atitudes de implic.ncia que demonstram sem motivos "ustificáveis$
0 natural que, ' medida que se vão estruturando e avan&ando os processos biológicos, as agressões
podem significar necessidade de camar a aten&ão, manifesta&ão de ciúme por inseguran&a emocional,
rea&ões psicológicas de conflitos em surgimento$$$ ão, porém, passageiros esses comportamentos,
quando não se fincam em raí#es de ódios anteriores, gerando dificuldades nos futuros relacionamentos$$$
As atitudes inamistosas contínuas denunciam sentimentos infeli#es que não foram superados e
ressurgem do inconsciente, em revides pelos acontecimentos inditosos do passado$
A vigil.ncia dos pais, especialmente, nesse período, torna-se indispensável, a fim de trabalar em
favor da armonia e da compreensão entre todos$
%arra-se, que a eminente educadora italiana 9aria 9ontessori, quando consultada sobre a época em
que se deveria come&ar a educa&ão dos filos, teria asseverado que vinte anos antes, isto é, quando os
futuros pais deveriam come&ar a preparar-se, a trabalar-se emocionalmente para saberem como orientá-
los$
6ealmente, a tarefa educativa exige cuidados especiais e const.ncia, não se restringindo a atitudes
moment.neas, emocionais, a cantagens e dubiedades de métodos$
(la tem as suas bases repousadas no amor e no carino, na ordem e no respeito que devem viger
entre educadores e educandos, de forma que se estabele&am os vínculos de confian&a e de afei&ão para o
!xito do cometimento$
Assim, cabe aos pais, na saudável conviv!ncia com os filos, observar-les as imperfei&ões morais e
a agressividade especialmente entre eles, corrigindo-les tais manifesta&ões, dialogando com paci!ncia e
ternura, sem ced!ncia na decisão ou aquiesc!ncia ao comportamento negativo$
%ão poucas ve#es, a irrita&ão e o cansa&o recorrem 's corrigendas igualmente perversas, através de
castigos físicos, punitivos ou disciplinas morais umilantes, que redundam em recrudescimento da
animosidade entre os irmãos, por não saberem interpretar a atitude in"usta, transferindo culpas e
responsabilidades de uns para os outros$
 amor, revestido de bondade sem coniv!ncia, culmina por suavi#ar os resquícios do ódio,
ense"ando concessão da ami#ade que se inicia, propiciadora de entendimento e de toler.ncia$
 exemplo de união e de respeito entre os genitores igualmente se transforma em equilíbrio e base
de seguran&a para os filos, aqueles que se apresentam como irmãos em experi!ncia evolutiva$$$
(sses irmãos, portanto, são aprendi#es da vida, formando o pequeno grupo social, pródromo da
sociedade ampliada na qual serão convidados a viver no futuro que os aguarda$
*ompreende-se que a"a diferen&a de opinião e de expressão, de interesses e de conduta entre os
irmãos, o que não deve proporcionar as constantes brigas e desentendimentos que vigem,
invariavelmente, nas famílias que se desestruturam$
8or uma ra#ão de afinidade defluente do amor em outras exist!ncias, pode repontar a tenta&ão da
prefer!ncia afetiva por um filo que é gentil e bondoso, companeiro e amigo, do que por outro, que é
arredio, ríspido e grosseiro$$$ %o entanto, cabe aos pais o discernimento e a sensate# de não piorar o
tormento e inquieta&ão, nesse, que é emocionalmente desa"ustado e enfermo, demonstrando prefer!ncia
pelo outro, o que gera ressentimentos profundos e ódios incandescentes$
%o episódio
fratricídio, bíblico
teria sido e mitológico
a preferência da aversão
de Deus, de, *aim
que aceitava por Abel,doque
os sacrifícios terminou
segundo por cometer
em detrimento do o
outro, irascível e despre#ado$$$
A li&ão merece reflexão profunda, avendo-se tornado um arquétipo apelan do para a vigil.ncia dos
pais em rela&ão aos filos$
8or sua ve#, os irmãos devem aproveitar a oportunidade salutar para a conviv!ncia edificante,
a"udando-se reciprocamente e convivendo com sentimento de fraternidade e de respeito, embora com
dificuldade em amar-se nessa fase inicial, o que se pode compreender$$$
7a mesma maneira, aquele que nasce primeiro e vai adquirindo experi!ncias vividas pelos processos
naturais, está convidado a proteger os irmãos mais novos, mais dependentes, oferecendo-les carino e
assist!ncia$
Aos pais sempre está confiada a tarefa de estimulá-lo nessa conduta, pedindo -le a"uda sempre que
possível e valori#ando-a, por mínima que se"a, de modo que ele aprenda solidariedade e compaixão,
sentimentos nobres de dever para com o próximo mais próximo$$$
%o lar, desse modo, encontram-se os recursos preciosos da educa&ão para a forma&ão equilibrada do
caráter e da personalidade que se prolongará por toda a "ornada terrestre$
s pais são doadores genéticos da forma, de algumas características anat)micas e fisiológicas, nunca
dos valores morais$ 9esmo assim, é o espírito que imprime nas delicadas estruturas dos genes as próprias
necessidades, assinalando o futuro organismo de maneira a atender a programática elaborada em favor do
próprio progresso$
bservando-se dois g!meos univitelinos, com id!ntica apar!ncia física, os valores morais e
comportamentais, salvadas raras exce&ões, são muito diferentes, como também se tem constatado em
xifópagos interdependentes que, 's ve#es, se odeiam$
4uando os irmãos dão-se conta do impositivo da união e conseguem superar as dificuldades
emocionais que existem no seu relacionamento, encontram-se mais bem equipados para o enfrentamento
dos desafios existenciais$
Amadurecidos na conviv!ncia, estabelecem metas interiores de compreensão dos deveres, superando
as antipatias e adaptando-se ' estrutura social onde são convidados a viver$
(sse processo de crescimento emocional muito depende da educa&ão familiar, dos exemplos no lar,
dos relacionamentos sociais, que servem de modelo a serem imitados$
<niciando no lar o entendimento entre os irmãos biológicos, a sociedade exulta, porque é a grande
família na qual a fraternidade terá que se instalar a benefício de todos os seus membros$
@ educa&ão moral, pois, compete a grande obra de trabalar os irmãos desa"ustados ou mesmo afins,
preparando-os para o ministério ditoso em favor da umanidade dignificada e "usta do porvir$
<rmãos biológicos, desse modo, são campo experimental para a modelagem da sociedade arm)nica,
iniciada no nino doméstico, na constela&ão familiar e culminando nos relacionamentos gerais$

06 - A PRESENÇA DOS AVÓS


 milagre da vida org.nica através da fecunda&ão favorece a multiplica&ão dos seres vivos,
facultando, no reino ominal, a exist!ncia da constela&ão familiar$
A sucessão natural daqueles que cegam em rela&ão aos que "á se encontram e aos que retomaram,
forma a colméia umana de diferentes níveis etários, permitindo que as experi!ncias se"am transferidas de
uma para outra gera&ão$
A educa&ão, no entanto, não se restringe 's informa&ões que são passadas pelos responsáveis
familiares, ampliando-se da instru&ão ' forma&ão de ábitos, ' corre&ão de condutas equivocadas, '
constru&ão de novos costumes ético-morais que a conviv!ncia plasma nos aprendi#es$$$
+odavia, para que a educa&ão alcance a finalidade a que se destina, fa#-se necessário que os arquivos
do inconsciente do
incorporando-se educando
ao eu possuam
consciente que ososvivenciará
tesouros que devem ressumar os estímulos dos preceptores,
saudavelmente$
%esse con"unto de experi!ncias no lar, os avós desempenam significativa import.ncia, quando
compreendem a fun&ão que les corresponde, não as extrapolando sob pretexto algum$ 4uando isso
sucede, perturba&ões e destrambelos nos relacionamentos ocorrem na estrutura doméstica$
0 inadiável a compreensão dos deveres que a cada qual competem, de forma que não se interfiram
reciprocamente nas reali#a&ões que les não di#em respeito$ A conviv!ncia saudável deve estruturar-se na
considera&ão que deve ser mantida entre os membros do mesmo clã, ninguém dese"ando superar os
limites que le estão impostos, sob "ustificativas salvacionistas, sempre de resultados pre"udiciais$$$
*abem aos pais as graves responsabilidades a respeito da orienta&ão dos filos e da edifica&ão da
família que constituem$
abitem ou não os avós no mesmo núcleo, a sua deve ser uma conduta afável, sem interfer!ncias
diretas no comportamento dos educadores$ A sua experi!ncia é-les válida, no que di# respeito aos seus
compromissos em rela&ão aos demais membros do clã, avendo cessado, ao concluir a educa&ão dos
filos e deixando-os agora assumir os próprios deveres$
As rixas descabidas e defluentes do egoísmo e demais paixões, constituem péssimo exemplo de
comportamento coletivo, por culminarem em sentimentos inamistosos e ódios, muitas ve#es desastrosos
para todos que se encontram envolvidos na mesma família$

7e maneira id!ntica, os apegos excessivos aos filos, masculinos ou femininos, geram conflitos com
os seus parceiros, expressando as íntimas insatisfa&ões e frustra&ões anteriores, agora disfar&adas, que se
exteriori#am na condi&ão de sogros falsamente protetores$ <nseguros, esses genitores dese"am reali#ar o
que não conseguiram quando les competia educar saudavelmente, e a imaturidade, os preconceitos, os
tormentos pessoais não les permitiram fa#er$
4uando os filos elegem os parceiros, aos quais se unem, não necessitam da interven&ão dos
genitores, devendo arcar com as conseq/!ncias da sua escola$ *omo tiveram a liberdade de identificar-
se com outrem que le parece ideal para a conviv!ncia, é "usto que se"am responsabili#ados pelo
relacionamento, especialmente no que di# respeito ' conviv!ncia íntima, que ninguém tem o direito de
interferir, em face da sua complexidade e significados individuais$
Assim, cabe-les a assump&ão dos deveres em rela&ão ' prole, não a transferindo para os atuais avós,
cu"a contribui&ão não deve ir além da condi&ão de cooperadores quando solicitados, de apoio e de
carino, eximindo-se a grave postura de acobertar erros dos netos, de agir equivocadamente em rela&ão a
eles, acreditando que a orienta&ão dos genitores está incorreta$$,
Basta uma reflexão singela para dar-les sentido ' conduta; gostariam que, anteriormente, os seus
pais interferissem na maneira como se condu#iram em rela&ão aos filos:C
Não fazer a outrem o que não gostariam que lhes fos se feito, continua sendo uma regra áurea de
conviv!ncia em todo grupo social, especialmente no familial$
5ilos, especialmente femininos, aturdidos e irresponsáveis, dese"ando viver em desregramento
sexual, quando se tornam mães, sem estrutura, ao invés de averem tomado provid!ncias para evitar a
fecunda&ão e não o fi#eram, entregam 's mães os filos do desamor e da leviandade, como se fossem
crias abandonadas, partindo para novas e desvairadas condutas$
<nfeli#mente, algumas genitoras que se fa#em superprotetoras dessas filas insensatas, tomando-les
os rebentos, estimulam-nas ao prosseguimento da inconseq/!ncia que, 's ve#es, raia pela desventura,
assim a"udando-as em mais comprometimentos morais e espirituais$
<nsistissem para que assumissem o dever em rela&ão ' prole e seriam, pelo menos, em parte,
coarctadas na falsa liberdade, ante o dever de experienciar a viv!ncia ao lado desses seres que reiniciam a
"ornada terrestre em situa&ão afligente$
A ignor.ncia de muitas dessas almas maternas, avós por imposi&ão do descompasso moral dos
filos, também desconecedores dos códigos de onra, responde pelas extravag.ncias desses órfãos de
pais vivos$$$
*omo,
adiante normalmente,
ignorando nas que
os filos classes socialsendo
geram, e economicamente
quase sempremenos favorecidas,
as muleres os pais da
as vítimas seguem
situa&ão
tormentosa$
(m sentido oposto, entre pais mais esclarecidos e melormente aquinoados economicamente,
quando as filas optam pela conduta inconseq/ente e engravidam, logo assumem a postura salvacionista
de cuidarem do filino que nasce, a fim de que receba todo o conforto e assist!ncia, olvidam-se que o
mais eficiente e natural amor é o da própria mãe, que não deve ser substituída pela avó exageradamente
assistencialista$
0 certo que existem situa&ões que constituem exce&ões e devem ser consideradas com seriedade,
sem pieguismos, sem exageros, com a ternura e o sentimento que a situa&ão propicia$
A reencarna&ão, no entanto, coloca no prosc!nio terrestre as mesmas personagens, que trocam de
papel, para rea"ustamento, aprendem no turbilão dos conflitos o respeito e a disciplina que são
necessários para a liberta&ão do egoísmo e da rebeldia que os caracteri#am$
Aos avós, pois, está facultada a tarefa de amar os netos, mas cuidadosamente, a fim de não os tornar
soberbos, especiais,
aqueles que em rela&ão
sofrem car!ncia, 's outras crian&as,
desenvolvendo o germeaprendendo a alargarnum
do amor universal a família consang/ínea
con"unto ampliado$ com
 conceito repetido de que os avós são pais por segunda vez, não os credencia a que exonerem os
genitores biológicos a respeito dos cuidados para com os seus descendentes, cada familiar, portanto,
desincumbindo-se do dever que le di# respeito$
A figura antes venerada dos avós, atualmente substituída pela prote&ão de pessoas mais "ovens na
progenitura, permanecerá para sempre como digna de respeito dos filos, especialmente quando a idade
provecta e enfermidades tomarem suas energias, credores de amor e de cuidados, conforme o fi#eram
quando se desincumbindo dos compromissos de família no passado próximo$
9ultiplicam-se, nos dias atuais, sob pretextos e "ustifica&ões descabidos, o abandono aos pais idosos,
afastados dos netos, atirados em prisões douradas - lares para terceira idade - onde não são visitados ou o
são uma ve# por ano, ou mesmo abandonados nos tugúrios da miséria onde residem, longe dos netinos
que les constituiriam, com a inoc!ncia e garrulice peculiares ' inf.ncia, motivos de alegria e de
felicidade$$$
%a constru&ão familiar, também ocorre, em não poucas ocasiões, serem empurrados para os porões,
os quartos dos fundos dos lares confortáveis, e proibidos de aparecerem para não causarem
constrangimentos aos filos, saudáveis e ingratos, desfilando nas reuniões domésticas da ilusão com os
seus amigos$$$
+odos, porém, envelecem, enfermam e morrem - é lei da vida$
s avós, na família, são b!n&ãos de amor que nunca se devem transformar em focos de dissensão ou
de malqueren&a$
0 - OS TIOS

(mbora raramente
na constela&ão famili ar,residam no mesmo
<sto porque, reduto doméstico,
a consang/inid os tios constituem
ade, estreitando a união quevínculos de forte
deve existir entrevigor
todos
os seus membros, impõe os sentimentos de fraternidade e respeito que trabalam em favor da armonia
geral$
%ão implica que se"am espíritos simpáticos entre si, quase sempre procedentes de outros clãs, que
vivenciam a comunão em novo grupo, preparando-se para os futuros cometimentos na sociedade
globali#ada,
8ela lei natural, a de amor, quando falecem os pais - irmãos daqueles que sobrevivem - cabe-les o
dever de amparar, na medida do possível, a família que ficou na orfandade, diminuindo as lutas e os
testemunos que desabam sobre os que sofrem a saudade, a falta física de apoio e experienciam os
compromissos para os quais nem sempre estão preparados$
(sse amparo não deve consistir apenas na contribui&ão econ)mica, quando for o caso, mas
sobretudo na orienta&ão moral e participa&ão emocional com o grupo familiar em moment.nea
desestrutura&ão$
Além da saudade que sofrem os que ficam no corpo físico ante a partida do ser querido, centro de
sustenta&ão doméstica, surgem dificuldades materiais imediatas, que aturdem e mais complicam o quadro
de dor reinante$
A necessidade de auxílio e de suporte impõe-se de imediato, sendo sempre muito bem recebidos$
2m compromisso de tal nature#a predispõe o indivíduo ao servi&o de amor ao próximo menos
próximo, trabalando em favor do grupo social sem interesses mesquinos e predomínio do egoísmo,
iniciando-o na intimidade de uma constela&ão menor qual a familiar$
>erdadeiro treinamento de solidarieda de, a op&ão de servir ao clã, no qual se renasceu, é b!n&ão de
inestimável significado para a forma&ão e crescimento do caráter que eleva o ser umano acima da
craveira convencional$
Amando 'queles que se le vinculam pelos fortes impositivos familiares, torna-se mais fácil ampliar
o círculo de afetividade a outros que também são necessitados, desenvolvendo a fraternidade legítima,
irmã generosa da caridade no seu sentido mais elevado$
+odos se encontram no mundo atados a sagrados deveres, que não podem desconsiderar,
constituindo um programa de evolu&ão no rumo do amor universal, que é o oceano para o qual fluem
todos os rios da afei&ão umana$
*abendo-les o compromisso de amar até mesmo aqueles que se les tornam inamistosos,
adversários ou verdugos, como olvidar os espíritos que renascem no grupamento familiar, "ungidos a
deveres que transcendem ' compreensão imediata:
s tios, portanto, são também os protetores e amigos mais experientes, que estão a servi&o da vida,
quando as circunst.ncias assim o impõem$ %ão apenas por ocasião da desencarna&ão de um ou de ambos
os genitores, porém, durante toda a vilegiatura carnal, participando das atividades domésticas, procurando
preservar os la&os de família, sustentando-se reciprocamente sob o aspecto moral e social, ao mesmo
tempo facultando os relacionamentos edificantes entre os seus descendentes, na condi&ão de primos, que
são irmãos biológicos mais distantes uns dos outros,
A sabedoria umana com a qual foi constituída a conte la&ão familiar, partindo do centro, que
são os pais, along ando-se, gera&ão a gera&ão, faculta confortável união de parentesco gerador de
ami#ade e aprendi#ado umano$
A figura dos tios é significativa na vida infantil, em face a posse de conecimentos, de sabedoria, de
experi!ncias, de seguran&a e de afetividade para a crian&a ainda impossibilitada de entender o processo de
vincula&ão consang/ínea$
7e muito bom alvitre, portanto, que os la&os da união permane&am sem distanciamento, favorecendo
maior armonia entre todos os membros que se devem amparar nas dificuldades, re"ubilar nas conquistas,
trabalar em comunão de interesses$
*ertamente, cada espírito tem desenada no tecido social a sua própria contribui&ão, não se detendo
no grupo doméstico, o que favoreceria o surgimento de preconceito contra os outros, de egoísmo doentio
em rela&ão aos seus, em detrimento dos demais, o que, de fato, constitui uma aberra&ão$
6eferimo-nos ético-moral,
desenvolvimento ' manuten&ão da ami#ade e da saudável
econ)mico-financeiro e social preocupa&ão com oo que
dos familiares, progresso
facultae oo
despertamento e a continuidade da aten&ão, dos cuidados em rela&ão aos auxílios recíprocos que devem
ser oferecidos$
4uando viger animosidades, que sempre repontam, como filas que são da mesquine# e do atraso
moral, a união fraternal de todos deverá trabalar em favor da recupera&ão do enfermo espiritual,
ense"ando-le oportunidades de recupera&ão e de reestrutura&ão na família, desse modo contribuindo para
o seu a"ustamento na sociedade$
 relacionamento entre aqueles que se estimam argamassa os sentimentos e as emo&ões favoráveis
ao enfrentamento seguro, quando os desafios e as dificuldades surgirem pelo camino existencial$
%inguém transita no mundo sem a necessidade de outrem, sem o companeirismo, sem a
coopera&ão de amigos de votados, sem a participa&ão ativa e produtora no grupo social$
4ualquer tipo de isolamento representa transtorno de conduta comportamental com perigo de
agravamento no desequilíbrio da estrutura emocional$
9esmo
emo&ão quandorelacionamentos
impõe-le o indivíduo considera-se auto-suficiente,
indispensáveis ' saúde e aoemcomportamento
face dos recursos
pordenecessidade
que dispõe,dea
interc.mbios saudáveis, sustentadores da vida$
 calor umano que deflui da ami#ade real é estímulo para a exist!ncia e valioso contributo
terap!utico para o desenvolvimento dos valores que constituem a vida$
A ternura é alimento para a alma e o amor é sustenta&ão para a armonia que mantém o corpo,
vitali#ando-le os vários departamentos$
4uando se é amado, mais facilmente se nutre de for&as e de coragem para o desempeno das tarefas,
e quando se tem a certe#a íntima de que nunca se encontra a sós, renovam-se facilmente os painéis dos
sentimentos, que trabalam pela manuten&ão da vitalidade e do entusiasmo em todos os setores de
edifica&ão interior$
A vida umana é resultado de um quase infinito processo da evolu&ão sob o comando do 8siquismo
7ivino, que é todo amor$
erdeiro das expressões primárias por onde transitou, o ser umano tra# no imo do ser as
experi!ncias adquiridas em cada etapa, acumulando novas conquistas que o elevam na escala espiritual$
$$$( a família é o resultado feli# do processo evolutivo, gra&as ' conquista da ra#ão, do
discernimento, da consci!ncia, do amor$
7esse modo, os tios inserem-se nesse processo, cu"a cadeia não deve ser interrompida, e quando isso
ocorre, surgem dificuldades na estrutura social, o que sempre é lamentável$

0! - OUTROS PARENTES

%o que di# respeito ' parentela consang/ínea, vale recordar a presen&a dos cunados, dos primos de
diferentes graus, de todos aqueles que, embora pertencentes a sucessivas gera&ões, procedem do mesmo
grupo famíliaC$
4uando alguns desses parentes residem no mesmo lar, inevitavelmente ocorrem muitas discussões
perturbadoras, atritos no relacionamento, opiniões desencontradas, exemplos nem sempre edificantes$
0 incontestável que todos os parceiros afetivos responsáveis, unidos ou não pelo matrim)nio, sendo
que ideal seria se estivessem consorciados legalmente, tornando-se exemplos éticos para os descendentes,
vivam com independ!ncia doméstica, no próprio lar, sem interfer!ncias perniciosas que procedem de
outros$
(m face das diferen&as emocionais, culturais, evolutivas, mesmo quando se trata de um grupo
famílial equilibrado, inevitavelmente, no relacionamento contínuo desgastam-se muito os valores da
afetividade fraternal c do respeito moral, permit indo-se, cada qual, o direito de interferir no que se passa
no seu entorno, demonstrando prefer!ncias e animosidades que repontam do mundo íntimo$
7e bom alvitre, no entanto, que, ao ser inevitável essa conviv!ncia, cada membro do clã reserve-se o
respeito que deve manter pelo outro, não pretendendo tornar-se a figura central do grupo, ser o dono da
verdade, opinar quando não solicitado, interferir na área que não le di# respeito$
A consang/inidade é ense"o para relacionamentos edificantes, para estreitamento de ami#ade, para
melor entrosamento emocional, para exercitar a toler.ncia e a fraternidade que deverão estender-se aos
demais membros da organi#a&ão social na qual todos se encontram$
2ma família que se movimenta com equilíbrio no nino doméstico, certamente terá maior facilidade
para conviver com pessoas de temperamentos diferentes no trabalo, nas atividades comunitárias, nos
empreendimentos de qualquer nature#a, na constru&ão de um tecido social mais bem urdido$

s "ovens, por sua ve#, devem respeito e considera&ão aos mais velos, compreensão das
experi!ncias daqueles que cegaram antes e que se permitem a transfer!ncia dessas conquistas$ %ada
obstante, tal propositura não significa aceita&ão passiva de tudo quanto se"a transmitido, tampouco de
perda da própria identidade, seguindo comportamentos que não condi#em com a sua maneira de ser$
Antes representa uma oportunidade saudável de treinar compreensão fraternal, conviv!ncia com pessoas
de diferentes níveis, preparando-se para os inevitáveis enfrentamentos na comunidade umana$
8or sua ve#, os adultos não se devem considerar pautas de conduta exemplar, excepcional, para os
mais "ovens, impondo as suas idéias, estabelecendo paradigmas que não podem ser ultrapassados, nem
propondo atitudes que violentam a liberdade dos educandos$
*ada pessoa tem as suas próprias necessidades, devendo viver experi!ncias particulares, propostas
de vida que irão contribuir em favor da sua desenvoltura espiritual e social$
%o mundo de relatividades todos os comportamentos são contribui&ões que merecem análise, não
constituindo restrito impositivo para servir de modelo aos demais , e nisso consiste, na variedade, a
liberdade de escola dentro dos padrões evolutivos de cada qual$
A educa&ão
libera&ão é defluente
os valores da coopera&ão
que se encontram que existe
adormecidos no no lar, na
íntimo escola, na sociedade,
e necessitam despertando
de estímulos para
para exteriori#ar-
se, fixando-se na consci!ncia e tornando-se lemas de comportamento$
8ortanto, de muito bom alvitre, que os relacionamentos domésticos com os outros membros da
consang/inidade se"am resultado de bons entendimentos e de condutas agradáveis, evitando-se a figura
do vigilante dos erros aleios, o inspetor do comportamento moral dos outros$
8or outro lado, a consang/inidade não faculta direitos absurdos e exagerados em rela&ão 'queles que
constituem o clã, gra&as ao que, não libera as responsabilidades que existem entre todos, particularmente
no que di# respeito ' afetividade, 's experi!ncias coletivas em benefício de uns como de outros$
2ma conviv!ncia trabalada no respeito recíproco representa avan&ado passo na auto-educa&ão,
assimscomo contributo
educandos, valioso pararepetem
naturalmente, a educa&ão dev!em,
o que todos os membros
o que ouvem,que
os acomportamentos
constituem$ que ais les
camam a aten&ão$
*aso vivam em ambiente ruidoso, de discussões e de gritaria, tornam-se agressivos, insatisfeitos$
e convivem sob amea&as e desordens, tornam-se medrosos e desordenados, deixando-se arrastar
pelos conflitos que os atormentam, em face das imposi&ões externas que os afligem$
4uando são considerados objetos nos quais as frustra&ões dos genitores ou de outros adultos não les
permitem o desenvolvimento das próprias necessidades, fragili#am-se, tornando-se vulneráveis 's
críticas, ' instala&ão da culpa, da vergona, sentindo-se inferiores, porque incapa#es de eleger o que
preferem, sendo obrigados a aceitar as imposi&ões aleias$$$
Ao serem tratados com dignidade, com equanimidade, acompanando atitud es sensatas e bondosas,
observando a sinceridade no trato e o respeito pelo próximo, transformam-se em cidadãos de bem e
equilibrados, em ambos os sexos$
A escola do do
desenvolvimento eemplo no lar é o mais eficiente estabelecimento para a forma&ão do caráter e o
espírito no seu processo de aprendi#agem terrestre$
omente através das atitudes positi vas não pieguistas é que o educando dá-se conta de que a +erra é
um lugar excelente para viver, para desenvolver as suas potencialidades, para conseguir a reali#a&ão
interior e ser feli#$

%esse sentido, todos aqueles que formam a constela&ão familiar, devem assumir as responsabilidades
que les di#em respeito, por sua ve# aprimorando a própria educa&ão, porquanto as experi!ncias
iluminativas sempre ampliam os ori#ontes do comportamento umano em todas as áreas existenciais$
s parentes, desse modo, são também de relevante import.ncia no grupamento familiar$
%inguém renasce em uma consang/inidade por acaso, mas antes, por necessidades imperiosas de
a"ustamento emocional, de renova&ão moral e de aquisi&ão de experi!ncias especiais$
Aproveitar bem o ense"o, é estar contribuindo em favor de cada qual, pois que, oportunamente, será
camado 's suas próprias e intransferíveis responsabilidades na edifica&ão da própria família que se
desenvolverá através dos seus genes e condutas$

0" - OS VI#INHOS
odiernamente, em face dos conflitos existenciais e das dificuldades de relacionamento, a
vi#inan&a apresenta-se, normalmente, como uma incógnita que deve ser levada em conta$
8or um lado, a falta de respeito que vige entre algumas criaturas, que não sabem manter os
relacionamentos sem ultrapassar os limites do equilíbrio, gerando situa&ões embara&osas$ 7e outra
maneira, os conflitos umanos que impõem condutas de distanciamento, evitando a fraternidade que
sustenta os sentimentos e dá-les vigor$ 8or fim, as comunica&ões virtuais que isolam nos lares as pesso-
as, afastando-as da conviv!ncia salutar, como medida de precau&ão contra problemas, que, no entanto,
são gerados através da <%+(6%(+, mediante vincula&ões perigosas que t!m gerado graves desastres
emocionais em muitos dos seus aficionados$
@ medida que se multiplicam as resid!ncias em apart amentos de edifícios de grande porte,
menos se conecem aqueles que as abitam, raramente comunican do-se, mesmo quando casualmente se
encontram nos espa&os coletivos, nos ascensores, nos parques, nos salões reservados para celebra&ões
festivas$$$

 individualismo toma conta da sociedade e a família experimenta ipertrofia afetiva , fecando-se


cada ve# mais, a pre"uí#o da educa&ão dos filos e da conviv!ncia agradável entre os seus membros$
<niludivelmente, em face do instinto gregário, a conviv!ncia com o próximo é uma necessidade de
alta significa&ão, por facultar o desenvolvimento da sensibilidade afetiva que trabala em favor dos
sentimentos elevados do ser umano$
A vida social é de valor inestimável, por propiciar o entendimento fraterno, o trabalo coletivo em
favor da solu&ão dos problemas-desafios que a todos atingem, abrindo portas a um interc.mbio de auxílio
recíproco nas oras de maior necessidade, que sempre convidam ' reflexão e ao trabalo de supera&ão$
%o que di# respeito ' educa&ão infantil, a conviv!ncia vicinal é muito importante, desde que,
guardadas as propor&ões, trabala em favor do crescimento social das crian&as e "ovens, que formam
grupos afins e a"udam-se uns aos outros, na aprendi#agem, nas recrea&ões, nas atividades que les são
pertinentes$
 que constitui verdadeiro desafio é o discernimento lúcido para que não a"a envolvimento
emocional profundo
8artindo entreoasbom
da família, pessoas, gerador de entre
relacionamento conflitos pre"udiciais
vi#inos ' boa vi#inan&a$
abre perspectivas mais amplas a benefício
de melor entendimento entre os grupos sociais, político s, religiosos, artísticos, desportistas, e, por fim,
entre as na&ões$$$
+oda experi!ncia inicial, quando se transforma em aprendi#agem, amplia o seu círculo e a sua
capacidade que podem ser aplicados no coletivo, trabalando em favor da armonia que se fa# necessária
na sociedade como um todo$
 vi#ino, na condi&ão do próximo menos distante, é oportunidade de conviv!ncia edificante
através da cordialidade, da urbanidade, do respeito entre amigos$
(m rela&ão ' crian&a, essa comunica&ão irá prepará-la para ampliar as rela&ões com os colegas de
classe, aprendendo solidariedade e desenvolvimento de valores ético morais$
A crian&a que não se relaciona bem no lar, muitas ve#es, no vi#ino encontra motiva&ões para uma
conviv!ncia saudável, que influenciará para melor o comportamento na própria família$

(stimulá-la
resolvendo buscarescolares,
os deveres a compania
é de dos amiguinos,
relevante a divertir-se
significado com
para a sua eles e com
constru&ão os mesmos estudar,
social$
(xperienciando, desde cedo, o labor em grupo, as preocupa&ões com os demais da mesma faixa
etária, as programa&ões festivas e comemorativas de aniversário e outras, na adolesc!ncia e na idade
adulta tornam-se-les mais fáceis os enfrentamentos e competi&ões que a exist!ncia propõe diariamente$
7esenvolvendo a capacidade de entender e valori#ar a cada um, o princípio de compreensão e de
ami#ade predomina em todos, ao invés da postura demasiadamente cautelosa, suspeita, geradora de
ressentimentos a que muitos se entregam, conspirando contra os programas de edifica&ão umana$
0 natural que devem ser estabelecidos critérios pelos pais, sempre vigilantes, em rela&ão aos seus e
aos filos dos vi#inos, de forma a orientar com seguran&a as brincadeiras e as responsabilidades dos
educandos que, inexperientes, podem deixar-se dominar pelos impulsos primários tornando-se agressivos,
desrespeitosos ou retraídos por timide#, evitando-se os problemas normais da conviv!ncia$ em esses
critérios resultariam situa&ões perturbadoras$
4uando as criaturas compreenderem que se interdependem espiritualmente, fa#endo parte da grande
família universal, a toler.ncia e a compreensão dominarão os seus atos, facultando melor entrosam ento
entre os diferentes sentimentos e comportamentos existentes$
 vi#ino, em ra#ão da sua proximidade física, proporciona ense"o de ami#ade, de trabalo
comunitário a benefício de todos, de exercício de bondade, intercambiando conecimentos sempre úteis$
*omo cada indivíduo é portador de faculdades específicas, de condutas próprias e de emo&ões muito
pessoais, a permuta de estima com a vi#inan&a a"uda a estabelecer um clima de respeito e de
compreensão dos valores de cada qual a benefício de todos$
>isto como amigo, o vi#ino lentamente inclui-se como membro fraternal que merece considera&ão
e interesse, favorecendo com oportunidades de valiosa aprendi#agem cultural, recreativa e inspiradora do
bem servir$
(m ra#ão do desenvolvimento natural, e gra&as 's células-espelo no cérebro, a crian&a imita sempre
os atos dos adultos, no lar, na rua, na escola$
e os pais mant!m conviv!ncia agradável com outras pessoas, evitando comentários desairosos a
respeito de outrem, censuras e reproces descabidos, os filos imitam-nos, aprendendo que a ami#ade não
les concede a permissão para intrometer-se nos problemas particulares de ninguém, preservando-se
também de ocorr!ncias do mesmo tipo$
(ssa experi!ncia, a de ser mantido o relacionamento vicinal pelos adultos e estimulá-lo entre as
crian&as, significa uma valiosa conquista ética do grupo umano, marcando no rumo de uma sociedade
mais arm)nica, porque mais compreensiva dos deveres em rela&ão de uns para com os outros$
A educa&ão, em si mesma, e particularmente a infantil é um trabalo de todo dia, de toda ora, e não
apenas de momentos emocionais, carregados de afeto exagerado ou de agita&ão e desequilíbrio$
9uitas ve#es, a crian&a que dese"a maior lilberdade, e não a tem em ra#ão de os pais manterem a
disciplina educional, refere-se que os genitores dos seus colegas são menos exigentes, mais liberais e
deixam-nos fa#er o que les apra#$
(sse argumento pode e deve ser contestado bondosamente com seguran&a, elucidando que o amor
vigia, o amor cuida, o amor acompana$ 4uando alguns pais liberam os filos antes que tenam
maturidade, não é por amor, mas para se verem livres de preocupa&ões, para libertar-se da insist!ncia
deles, em uma quase indiferen&a pelo seu futuro, ou por satura&ão da conviv!ncia com os mesmos$
7esse modo, a conversa&ão, o diálogo contínuo, os esclarecimentos em ve# das ordens e das
imposi&ões, constituem motivos seguros para o bom entendimento no lar, a boa forma&ão do caráter e, ao
mesmo tempo, como estímulo para uma conviv!ncia digna e produtiva com os vi#inos$

10 - EDUCAÇÃO E PA# NA FAM$LIA

A crian&a
(sse é argila moldável, aguardando as mãos do diligente oleiro que le dará forma e conteúdo$
oleiro ábil é o educador, que deve modelar o ser social digno, de forma que possa construir a
sociedade arm)nica$
A pa# do mundo depende da educa&ão da inf.ncia$
4uando a crian&a é capa# de liderar outras, prepara-se para condu#ir os grupos umanos mais tarde,
nas diferentes áreas da exist!ncia, culminando, muitas ve#es, no comando de povos e de na&ões$
6eali#ará esse ministério, exatamente conforme aprendeu nos dias formosos da constru&ão da sua
personalidade, delicadamente trabalada pela paci!ncia e sabedoria dos seus educadores$
%o lar come&a o incomparável labor de edifica&ão moral de todos os membros que o constituem,
mediante as experi!ncias e comportamentos dos pais, que infundirão exemplos demonstrativos do valor
do conecimento, do caráter, da onra, da conviv!ncia doméstica, representando os segmentos sociais da
vida em comum com os demais membros da umanidade$
(sse trabalo é relevante e indispensável, nunca devendo ser transferido totalmente para a escola,
encarregada, essencialmente, da instru&ão, na qual se devem incutir os ábitos saudáveis através da
conduta dos mestres$ ão, no entanto, os pais, os mais nobres educadores, tanto para o crescimento ético-
moral dos aprendi#es quanto para os gravames que os levam aos desequilíbrios de todo porte que tomam
conta destes dias de sombra e de perversidade$
%ão se discutem as conquistas relevantes da ci!ncia e da tecnologia, nada obstante, não á como
ocultar-se a decad!ncia dos valores éticos e morais, a agressividade em alucina&ão, a viol!ncia em
edionde#, o desrespeito atingindo índices dantes "amais imaginados$$$
s instintos que caracteri#am o ser infantil devem ser orientados desde os primeiros momentos após
a vida intra-uterina, trabalando-os e disciplinando-os de forma que não se sobreponam aos sentimentos
de amor e de respeito que devem viger na constela&ão familiar$
0 certo que, no corpo infantil encontra-se, normalmente, um espírito com alta carga de viv!ncias,
nem sempre dignificantes, merecendo, por isso mesmo, salutar orienta&ão desde muito cedo e de
equilíbrio direcionador para as a&ões saudáveis$
7esde o seu renascimento o espírito reflete na inf.ncia as características que le são próprias,
através do comportamento espont.neo, capricoso ou não, reflexivo ou automático$$$
2ma crian&a de poucos meses "á distingue com facilidade os semblantes que a contemplam, identifica os
ob"etos que se le fi#eram familiares$ *om um ano de idade "á observou tudo quanto a cerca e come&a a
desinteressar-se pelo que se le encontra ao alcance, anelando pelo diferente, pelo novo$ A partir do
segundo ano, "á necessi ta de ob"etos especiais e até mesmo invisíveis a fim de ser atraída para eles,
desenvolvendo a capacidade de crescimento e de valori#a&ão da vida, embora inconsciente por enquanto$
*uriosamente, a crian&a é direcionada por uma intensa necessidade de aprender, de relacionar-se
com novos ob"etos, orientada pelos instintos através de impulsos que, observados, ense"am entender-se as
suas qualidades morais, aquelas de que o espírito é portador, necessitando de direcionamento gentil
quando negativas e de estímulos positivos, se edificantes$
ão-leainsculpidos,
irão formar nessa oportunida
sua personalidade arm)nicade,
ouos ábitos, a ordem,
indisciplinada, a arruma&ão
tornando-se difícilou os desequilíbrios
reparar que
quaisquer danos
posteriormente, porque os ábitos são uma segunda nature#a em a nature#a de cada qual$
A crian&a anela pela conquista da palavra, porquanto, a partir dos seis meses "á consegue distinguir a
vo# umana em qualquer ambiente mesmo que barulento, com sons diversificados, passando a uni-los e
come&ando a enunciá-los$$$
Ao invés de coibir-se a crian&a nas suas manifesta&ões no lar, em nome da educa&ão, deve-se
estimulá-la a ser aut!ntica, evitando-se a dissimula&ão e a ipocrisia, por cu"os mecanismos psicológicos
agrada aos adultos, ocultando a sua realidade, a sua sensibilidade$
9erece, por isso mesmo, "ornadear por um mundo que se"a construído para entend!-la de início, a
fim de que o possa oferecer melorado 'quelas que virão depois$
A pa# é construída no sentimento do ser umano, "amais podendo ser imposta$ 8or essa ra#ão, a
educa&ão deve ter em mente a reali#a&ão da pa#, a pacifica&ão interna dos tormentos, de forma que o
indivíduo se transforme em pacificador onde se encontre$
(ducartodos
reunindo com eospelo amor constitui
membros numa ointerdepend!ncia
método mais efica# para conseguir-se
afetuosa, ao mesmo o equilíbrio
tempo sem na família,
paixões
individualistas ou geradoras de vincula&ões doentias$
*onstruir na crian&a um ser novo, é trabalar pela pa# da sociedade$ As guerras não são feitas pelas
armas, porém, pelos omens que as constroem$ (ducar, desarmando dos sentimentos inferiores,
competitivos, individualistas, representa promover a pa# doméstica, prelúdio da pa# na sociedade$
7essa maneira, os educadores são responsáveis pelas expressões da pa# ou das guerras que venam
a acontecer$ s políticos, que são cidadãos, negociam os interesses em favor da guerra ou da pa#,
conforme os seus níveis emocionais, morais e espirituais, no entanto, os educadores trabalarão sempre
em favor da pa#$
 lar é, portanto, a sublime escola de dignifica&ão umana, onde se aprimoram os sentimentos e se
orientam os conecimentos intelectuais ao lado daqueles de nature#a moral, para o real desenvolvimento
umano$
+odos os cidadãos, dessa forma, devem unir-se em favor do ideal comum, que é o da educa&ão$
Damais
aquela averá umao sociedade
que acompana espírito nafeli#, se não for cuidado
sua complexidade e nas osuas
ministério sublime
necessidades da educa&ão integral,
evolutivas$
3amentavelmente, a educa&ão não vem preparando o educando para ser cidadão$ s interesses
mesquinos predominam nas famílias, estabelecendo metas de interesses econ)micos, políticos, sociais e
outros, em detrimento da constru&ão interna do aprendi#$ 8or efeito, surgem as grades educativas
baseadas no egoísmo, por pessoas malformadas psicopedagogicamente, mais políticas que experientes
nos propósitos de forma&ão dos alunos$
<nfeli#mente, a crian&a não é devidamente valori#ada, tornando-se mais um ob"eto de exibi&ão dos
pais, que les não dão a aten&ão indispensável, o carino e a assist!ncia no lar, muito preocupados em
oferecer coisas inúteis, resguardando-se no egoísmo doentio de não se darem a si mesmos, embora com
menos conforto e mais esfor&o na manuten&ão da família$$$
*ertamente que á exce&ões valiosas, constituindo exemplos dignos de serem seguidos$
A ci!ncia da pa# que ainda não foi elaborada, embora a da guerra este"a muito bem plane"ada,
sempre recebendo implementos novos e recursos dispendiosos, necessita de ser iniciada na intimidade do
lar através da educa&ão das novas gera&ões$
Desus exemplificou a magnitude da vida infantil e as infinitas possibilidades que le estão ao alcance,
quando os discípulos molestados pelos pequeninos que se le acercavam, ouviram-n, aturdidos, di#er;
7eixai que venam a mim as criancinas, e não as impe&ais, porque delas é o reino dos céus$
E9ateus;?F;?G$H

11 - EDUCAÇÃO DOM%STICA

s métodos
intelectual pedagógicos
da criatura umana$evoluem com a mesma celeridade com que ocorre o desenvolvimento
7esde aqueles cultivados em Atenas, em (sparta e em 6oma, cada qual ob"etivando fins específicos,
até a indiscutível contribui&ão de Dan *omenius, ampliando-se com Dean Dacques 6ousseau, enrique
8estalo##i, 5riedric 5rIebel, 8rof$ 6ivail, 9aria 9ontessori, 8iaget e muitos outros missionários da
educa&ão, como 6udolf teiner, as atuais propostas de (dgar 9orin convidam a reflexões profundas
sobre as melores técnicas de prepara&ão das mentes infanto-"uvenis em rela&ão ' aquisi&ão do
conecimento e do comportamento saudável para a vida feli#$
7esde quando foram deixados ' margem os métodos bárbaros, cultivados por largo período
medieval, quando se acreditava que a criança é um adulto em miniatura, o surgimento da psicologia
infantil muito contribuiu para a compreensão desse ser em forma&ão, que necessita de carino,
especialmente no que di# respeito ' aprendi#agem, dando lugar a valiosos programas pedagógicos que
t!m evoluído de maneira benéfica e nobre para a constru&ão dos cidadãos dignos$
%a atualidade, quando a +erra, lentamente, experimenta a transi&ão de mundo de provas e de
epiação para mun do de regeneração, é indispensável que se apliquem no lar e depois, na escola, os
avan&ados recursos pedagógicos que podem promover o educando na dire&ão da sua plenitude$
%a istória do *ristianismo, recordamos que *lemente de Alexandria dedicou a Desus um tratado de
pedagogia, por considerá-l o 8edagogo Epor excel!nciaH, em face das suas extraordinárias li&ões de
ilumina&ão da consci!ncia e de armonia dos sentimentos$ 9ediante um olar poético em refer!ncia '
grande#a da vida, encontra-s e em Desus toda a fonte de sabedoria, quando (le se declarou o !aminho da
verdade e da vida, oferecendo vida, porém vida em abund"ncia e incessante$$$
 excesso de comodidade oferecido pela tecnologia tem ense"ado ao materialismo a aplica&ão da sua
lógica pervertida que aliena o indivíduo, por atirá-lo no abismo do inconformismo resultante das
ambi&ões desmedidas a que se entrega, na volúpia de tudo go#ar de imediato, em face da constante
presen&a da morte aniquiladora$$$
Assim sendo, é perfeitamente natural que se apliquem os novos métodos educacionais, aqueles que
trabalam o educando para ser, para conhecer, para fazer e para conviver, de forma a criar-se condi&ões
de amadurecimento psicológico nas gera&ões novas, ense"ando-le os meios ábeis para a escola
equilibrada do ter e do ser$
Allan Jardec, por sua ve#, fe# da educa&ão moral, aquela que se adquire mediante os exemplos dos
pais e dos educadores, bem assim de todos os cidadãos, o elemento feli# para estruturar o ser umano em
dignidade e valor espiritual, tornando-a adversária vigorosa do materialismo e da crueldade$
s conceitos niilistas, portanto, trágicos, de 9arx, considerando a religião o #pio do povo, de
7arKin, com a afirmativa de que tudo quanto existe se deriva do acaso e da necessidade, dando lugar aos
fen)menos filogenéticos e mesológicos, e 5reud, analisando a questão espiritual como resultado de
regressões neuróticas e psicóticas, favoreceram o surgimento de uma sociedade imediatista, belicosa e
cruel, porque indiferente ao sofrimento dos seus membros perdidos na miséria social, moral e espiritual$$$
A educa&ão tem, portanto, um compromisso com a espirituali#a&ão do educando, orientando-o em
torno da realidade de 7eus, da *ria&ão e da finalidade espiritual da exist!ncia umana$
%esse sentido, o amor desempena um papel fundamental, por oferecer valores de equilíbrio nas
emo&ões e compreensão em torno de todas e quaisquer dificuldades detectadas no educando$
%a constela&ão familiar, o amor nobre e sem pieguismo torna-se indispensável ao !xito da proposta
educativa$ 0 através da sua doa&ão, que ele se multiplica e mais se desenvolve, tornando-se imbatível$
%esse programa do lar, é "usto que se apliquem as denominadas quatro funç$es psíquic as de Dung;
razão, sensação, coração e intuição, de forma que se logre edificar na escola os quatro pilares para a
educação, conforme a proposta de (dgar 9orin$
A verdadeira educa&ão necessita resgatar os valores ético-morais que foram relegados a plano
secundário, elaborando a conscienti#a&ão da responsabilidade do ser perante si mesmo, o seu próximo e a
vida, na qual se encontra sem possibilidade de fuga$$$
A educa&ão para a %ova (ra deve estruturar-se, sem dúvida, no conceito de reali#a&ão integral,
abrangendo os valores culturais, sociais, econ)micos, morais e espirituais do ser umano$
8ara esse logro, fa#-se inadiável a exist!ncia de uma nova escola firmada em propósitos de se
aprender a aprender realmente e, sobretudo, se aprender a ser, integrado nos incomparáveis ensinamentos
de Desus, exarados no %ermão da montanha e tendo por alicerce o amor que indu# ao conecimento e '
viv!ncia do bem$ 9ediante esse amor, unir, em diálogo franco, a filosofia com a ci!ncia, com a arte, com
a tecnologia, com a espiritualidade, a fim de preencer-se todos os espa&os emocionais do aprendi#$
>ale a pena recordar-se, nesse sentido, o pensamento de +eilard de *ardin, ao informar; &uando
os seres humanos domarem as ondas, os ventos, as tempestades, os furac$es, quem sabe não dominarão,
tamb'm, as forças do amor( )ntão, pela segunda vez na hist#ria da humanidade, teremos inventado o
fogo.
9ultidões de espíritos que se estão reencarnando nestes dias, t!m compromissos com o momento
que se vive no planeta e tra#em tarefas específicas em favor do amanã$
8repará-los para o desempeno das responsabilidades firmadas na (spiritualidade, é tarefa
primordial dos genitores, logo seguida pelos mestres nas escolas, oferecendo-les motiva&ão para atingir
as metas programadas$ A toler.ncia deverá ser instalada na família, alcan&ando o limite, para que não se
torne coniv!ncia, de modo a aver coopera&ão recíproca entre pais e filos empenados no mesmo
ob"etivo, que é a conquista da real felicidade$
*riando-se uma pedagogia de valores, descobrir-se-á que a gera&ão nova tra# a motiva&ão para o
próprio desenvolvimento intelecto-moral, porém, portadora de expressivo índice de responsabilidade,
terá que ser condu#ida com bondade e energia, a fim de que não se vena perturbar com as situa&ões
existentes$
(ntre as características dos educadores devem ser ressaltadas a umildade e a coragem de serem
verdadeiros, reconecendo, quando errarem, "amais impondo o que dese"am, utili#ando-se da condi&ão de
adultos e de orientadores$
4uando tal ocorre, os educandos percebem que estão sendo manipulados e perdem a confian&a
naqueles que les deveriam ser modelos de dignidade e de responsabilidade, sofrendo um grande golpe
na área da afetividade e do respeito$
(ducar é também educar-se$ 4uem não é educado, está impossibilitado de educar, porquanto os seus
serão exemplosaonegativos
especialmente que perturbarão
descumprimento a acuidade
dos códigos de que
de valores observa&ão
les são dos discípulos, sempre atentos,
apresentados$
A veneranda doutora 9aria 9ontessori, "á assinalav a no seu tempo, que o ser humano possui uma
grande e desconhecida capacidade para evoluir* a educação começa no desenvolvimento dos sentidos* a
semente da eistência encontra+se na primeira inf"ncia* a criança é um todo que se completa no outro,
na família, na sociedade* não h uma educação grupal. -penas a educação individualizada pode ser
comunicada ao grupo* o objetivo da educação é desenvolver toda a potencialidade da criança*
considerando+se que a criança precisa desenvolv er+se no meio, deve adquirir habilidades sociais1 a
educação deve velar pelo equilíbrio emocional do educando* treinar igualmente a coordenação
física* em paralelo ao preparo social, físico, emocional, a criança deve desenvolver sua inteligência*
cada ser humano é nico e dever ser educado como tal...
A educa&ão deve, portanto, proporcionar alegria e bem-estar, "amais caracteri#ar-se como coa&ão ou
troca de interesses, gerando desencanto e depressão nos aprendi#es, de modo que, através da lealdade e
compreensão, se"am estimulados ' conquista do conecimento e do a"ustamento social em padrões de
armonia e de respeito por todos, incluindo a %ature#a e tudo quanto existe$
%a constela&ão familiar, portanto, devem-se aplicar os recursos preciosos de uma educa&ão integral,
tendo-se em vista a sociedade do futuro, sem traumas nem eran&as perniciosas dos conflitos existenciais
derivados destes atormentados dias terrestres$$$

12 - EDUCAÇÃO PARA A AMI#ADE


A ami#ade é um sentimento de eleva&ão que deve viger na conduta dos seres umanos, preparan do-
os para os grande v)os do amor$ 8ode-se mesmo asseverar que a ami#ade é uma conquista relevante, uma
vitória em rela&ão ao egoísmo e aos seus corifeus, em ra#ão de vincular uma a outra pessoa e ambas ao
grupo social no qual se encontram$
em ami#ade, a exist!ncia umana perece, e, na constela&ão familiar, quando não existe, abre
expressiva lacuna entre os seus membros$
0 um sentimento de afei&ão que se desenvolve com desinteresse de receber qualquer tipo de
gratifica&ão, ense"ando relacionamentos edificantes e fraternais$
 amigo é um tesouro que se encontra ao alcance, sempre disposto a contribuir em benefício do
outro$
A ami#ade não deve ter por meta alcan&ar benefícios, nem expressar manifesta &ão de servilismo ou
permuta de gentile#as$
0 como o ol que ilumina tudo, alcan&ando a delicada pétala da flor e a superfície pútrida do p.ntano
com a mesma generosidade$
*onstitui um treinamento para as vincula&ões mais profundas, quando o amor faculta a intimidade
que se desdobra na constitui&ão da prole$
%a família, da
desenvolvimento é indispensável para da
ami#ade, em ra#ão queconviv!ncia
reine a armonia$ s vínculos
e dos interesses biológicos
superiores facultam
em favor melor
do grupo$
Ampliando-se, alcan&a outros indivídu os e permite-les a ocorr!ncia de pensamentos iguais, que se
comunicam naturalmente, favorecendo com alegrias aqueles que conseguem preservar o excelente
sentimento$
0 um combustível que sustenta a lu# da evolu&ão, aquecendo o cora&ão e fortalecendo as emo&ões$
As pessoas que se sentem incapa#es de manter relacionamentos fraternos onde predomina a ami#ade,
encontram-se em estágio egoístico, de que necessitam libertar-se, treinando a gentile#a no trato,
abandonando a postura de fiscal do seu próximo e manipulador em rela&ão a todos quantos se les
acercam$
9uitas ve#es, quando o amor da sensualidade irrompe no indivíduo, fascinado pelo transitório
pra#er, a busca ardente é de fácil consump&ão, porque falta o alimento poderoso da ami#ade que mantém
e preserva quaisquer tipos de relacionamentos$
(ssas paixões perturbado ras são resultado da solidão, do va#io existencial, que devem ser cuidados
preventivamente no nino doméstico, mediante o despertar da ami#ade sem "a&a$ 8lantando-se, no solo
infantil, as sementes da toler.ncia e do bom entendimento, elas fixam-se no cerne da memória afetiva e
prolongam-se por toda a exist!ncia, multiplicando-se em frutos sa#onados, que ressurgirão em futuras
experi!ncias reencarnacionistas feli#es$$$
Algumas ve#es, naqueles que t!m bem desenvolvido o vínculo da ami#ade, ei-las "á fixadas no
íntimo, como efeito de condutas vivenciadas anteriormente$
4uando se experi!ncia a ami#ade na família, com muita facilidade ela se expande em rela&ão a
outras pessoas fora do círculo biológico, favorecendo o enriquecimento da exist!ncia, estimulando ao
trabalo em benefício de todos$
Afirmava Aristóteles que um amigo é uma nica alma habitando dois corpos.
%os dias atuais, a ami#ade diminui em ra#ão da suspeita que se avoluma em torno dos
relacionamentos, que se apresentam, quase sempre ob"etivando lucros imediatos, pro"e&ão da
personalidade, interesses escusos$$$
A viol!ncia, que irrompe em toda parte, empurra as criaturas para a solidão das suas fortale#as
residenciais, trancadas, guardadas por sentinelas, equipadas por c.maras de televisão, por sistemas de
alarme$$$
%os encontros sociais, nos clubes e nos salões de festas, onde parecem viver a fraternidade, esses
indivíduos mais se exibem e analisam os outros do que confraterni#am, respirando emocionalmente a
atmosfera da apar!ncia e da suspeita, sem que se"a permitido o surgimento da confian&a recíproca, e
quando, 's ve#es, inicia-se esse fen)meno, o ábito mental de considerar a vida sob o aspecto servil,
inspira condutas in"ustificáveis e perturbadoras$
%os estágios infanto-"uvenis, no entanto, é mais espont.nea a ami#ade, porque a malícia e os ábitos
doentios ainda não se les instalaram, permitindo a natural conviv!ncia e o sincero relacionamento$
(ntretanto, sendo preservado o sentimento no período adulto, multiplicam-se as emo&ões de bem-estar,
de armonia e de autoconfian&a, logrando expressivos benefícios para o grupo social em que se
movimentam$
A ami#ade expressa-se de maneira muito variada$
%as uniões con"ugais, quando esmaecem os interesses da libido sexual, estua esse sentimento nobre,
apresentando e mantendo bele#a na exist!ncia$
(xemplifiquemos; um esposo de idade está no médico fa#endo exames, quando ola aflitivamente
para o relógio e solicita ao esculápio terminar as análises$ <ndagado pela ra#ão da pressa, ei-lo
esclarecendo que, em todas as quintas-feir as, naquele orário, visita a esposa que se encontra num lar de
anciãos$ (la era portadora do mal de -lzheimer, desde á cinco anos, e avia perdido completamente a
lucide#$ (le buscava estar ao seu lado, conversava, lia para que ela ouvisse, narrava os acontecimentos da
semana$$$
 médico, surpreso, interrompeu-o, informando que, desde que ela não mais possuía o uso da ra#ão,
não saberia se ele a visitava ou não, portanto, não avia necessidade da pressa$
$orridente e "ovial, o esposo redarg/iu; - Bem, ela não sabe se eu fui visitá-la ou não, mas eu sei$$$
A ami#ade é responsável, é consciente, é gentil$ %ão importa muito como o outro a recebe, mas é
essencial, conforme se expresse$ <deal, sem dúvida, quando é recíproca, nada obstante ser muito nobre
quando surge em quem quer que se"a e da maneira como se apresente$$$
%ão pode ser fingida, não tem caráter de valori#a&ão, nem pretende conquistar, a fim de "actar-se$
 verdadeiro amigo é somente o amigo, sem retórica nem poesia, sem adere&os ou exterioridades$
8ara que permane&a forte, a ami#ade necessita de ser sustentada pela bondade, esse nobre sentimento
de compreensão das defici!ncias aleias e de ternura pelo seu próximo$
Aqueles que evitam ou que não t!m amigos, podem considerar que preferem não ser amigos,
mantendo-se em estados mórbidos de conduta que levam ' depressão e ao pessimismo$
%o lar, especialmente, a ami#ade é fator primordial para a união entre os diversos membros,
propiciando confian&a e estabilidade geral$
7estituídos de sentimentos superiores, os animais demonstram ami#ade e confian&a naqueles que
cuidam deles e os preservam, tornando-se excepcionais amigos que se sacrificam, quando necessário, por
instinto, numa quase
(voluindo intelig!ncia
do reino animal aoembrionária, para salvarem
umano, a ami#ade os seuspatamar
é o primeiro protetores$
para ser construído o sublime
sentimento do amor$

13 - EDUCAÇÃO PELO O TRA&ALHO

 vocábulo trabal o vem do latim tripalium, que era o nome de um cruel aparelo de suplício, que
provocava dores acerbas$ 6epresentava, portanto, um veículo de sofrimento$ Através do tempo, a palavra
evoluiu e passou a ter um sentido de a&ão dignificante, esfor&o de qualquer nature#a ob"etivando uma
reali#a&ão elevada, modificando-le totalmente o significado$
 trabalo é for&a propulsora que faculta o progresso da umanidade sob todos os aspectos
considerados$
%unca se deve esquecer a frase enunciada por Desus, respondendo aos fariseus que o censuravam,
porque curava no sábado;  /ai at' hoje trabalha e eu tamb'm trabalho - Doão; L-?M - demonstrando a
grande#a da atividade construtiva e libertadora em todos os momentos da vida$
+em o sentido de elevar moralmente o indivíduo, corrigindo-le a indol!ncia e estimulando-o '
conquista da saúde emocional, social e financeira$
A educa&ão para o trabalo merece especial aten&ão da família, de maneira a despertar e manter o
sentido do dever de servir e cooperar, a fim de que não ocorra a infeli# situa&ão de o indivíduo tornar-se
um peso evitável na economia social$
As modernas diretri#es em favor da educa&ão, entre os seus pilares básicos, conforme o 6elatório
Dacques 7elors, propõem o paradigma ensinar a fazer, depois de ser, para melor conviver e por fim
conhecer.

7istantesatualmente
propondo-se vão os dias das técnicas
o esfor&o de memori#a&ão
do educando através dee pesquisas,
de atividades reali#adas pelos
de interc.mbio com educadores,
os colegas de
saudável conviv!ncia, de despertamento da consci!ncia e da identifica&ão da própria responsabilidade$
%o lar, deve iniciar-se a educa&ão para o trabalo por meio de pequenas e importantes tarefas que se
delegam aos filos, tais como; a igiene pessoal, a arruma&ão da cama e do quarto, a ordem nas roupas e
cal&ados, nos ob"etos e livros escolares, nos instrumentos d! diversão e noutros labores compatíveis com
o seu desenvolvimento físico e mental$
4uando os pais reali#am a tarefa que cumpre aos filos executar, estão preparando-os para a
ociosidade, a malversa&ão do tempo de que dispõem, a indiferen&a ante o esfor&o do próximo$ 9esmo
nos lares abastados, nos quais se podem manter servidores remunerados, a educa&ão para o trabalo tem a
sua vig!ncia, porque aquele que não sabe fa#er, dificilmente saberá mandar fa#er, orientar para que se
reali#em atividades, estimulado pela subservi!ncia de empregados e subalternos que dependem de salário
para a sobreviv!ncia$$ $
7iante de auxiliares que contribuem para a execu&ão de servi&os, é de saudável proveito a
coopera&ão
4uandorecíproca, evitando-les
um servidor a submissão
percebe que o seu não éumilante e revoltada$
um trabalo inferior, porque o seu orientador ou patrão
não sente pe"o em auxiliá-lo, mantendo sempre atitudes respeitosas e de considera&ão, dignifica-se,
porquanto não é o tipo de trabalo que onra o indivíduo, mas sim a maneira como este se desincumbe do
compromisso$
=erando-se disciplina através da educa&ão desde muito cedo, no lar, o aprendi# adapta-se '
responsabilidade e incorpora-a em todos os momentos da exist!ncia$
Aprende a ser gentil, quando solicita e a agradecer quando recebe$
>alori#ando o trabalo pelo seu significado onorável, respeita todos aqueles que participam ou não
da sua conviv!ncia e com os quais frui benefícios do progresso geral, sendo considerado e digno de
imitado$
A constela&ão familiar é uma colméia onde todos devem participar dos deveres gerais, a fim de
desfrutar-se dos coletivos benefícios que disso decorrem$
Damais se deve sobrecarregar alguém no trabalo, a benefício da inutilidade de outrem, se"a porque
se encontra
4uandoem
talsitua&ão
ocorre, econ)mica
aquele que privilegiada ou político-social
usurpa as energias relevante$
aleias, termina por enfermar-se, vitimado pelo
tempo vazio, que é inimigo da pa# interior, pelo facultar o surgimento das idéias extravagantes e
perversas, dos comportamentos alienantes e esdrúxulos, divagando na maneira vulgar de camar a
aten&ão em face da perda de identidade pessoal$
9ediante a laborterapia recuperam-se pacientes morais que se entregaram ao crime, desenvolvem-se
aptidões adormecidas em portadores de defici!ncias mentais e emocionais, abrindo-se campo saudável
para todas as criaturas$
 trabalo produ# um nexo entre o indivíduo e o progresso sociocultural, ense"ando mudan&a de
ábitos, liberta&ão de vícios, crescimento interior e despertamento para ideais adormecidos e a
preserva&ão deles$
A sociedade tem conquistado patamares de evolu&ão do pensamento gra&as ao trabalo das gera&ões
transatas, de omens e muleres que se não conformavam com a situa&ão em que se encontravam,
empenando-se para modificar a estrutura do seu tempo, sacrificando-se, muitas ve#es, em benefício das
gera&ões que os sucederiam$ %ão fruíram os benefícios que legaram ' posteridade, mas experienciaram a
satisfa&ão imensa de agirem corretamente, produ#indo o melor do que podiam anelar para si mesmos$$$
A família que trabala unida e tem um programa de a&ão coletivo é mais próspera e mais feli#, não
permitindo que a ora va#ia abra espa&os mentais e emocionais para o desperdício do tempo e da
oportunidade, que raramente retoma, e, quando volve, é sempre em condi&ões diferenciadas$
2ma das características de uma exist!ncia saudável, apresenta-se quando o indivíduo fa# do trabalo
o precioso instrumento da sua liberta&ão das ma#elas e do ócio, contribuindo em favor do
desenvolvimento geral, mesmo que a sua signifique uma gota d0gua na desola&ão do areal inclemente
pela ard!ncia do ol$$$
s altos níveis de estresse vivenciados pela sociedade contempor.nea, são resultados, entre outros,

dasconquista
de circunst.ncias e das ambi&ões
de recursos que caracteri#am
para a supremacia estesaos
em rela&ão dias,demais,
transformando o trabalo
se"a do ponto em instrumento
de vista social,
econ)mico, político, religi oso$$$ ( o desequilíbrio se instala, em face da desordem defluente do trabalo
egoístico e insensato$
7esde quando se estabelece como código de onrade# o trabalo, é "usto programar-se o repouso, o
refa#imento, o bem-estar como produtos da a&ão contínua$
<nvariavelmente, são transformados esses recursos em excita&ão e ansiedade, buscando-se lugares
festivos e atordoantes para o pra#er, onde os "ogos do sexo, das liba&ões alcoólicas e da futilidade
destacam-se como de primordial import.ncia, em detrimento da renova&ão de for&as e da alegria das
oras agradáveis$
*lubes e paNs para a exibi&ão social, para a cultura do corpo, tornam-se metas que a grande massa
dese"a atingir, podendo fruir em demasia de destaque comunitário, inve"a em rela&ão 's formas dentro dos
padrões da bele#a de cada período, com crescente conflito de inseguran&a e medo de perder-se a pro"e&ão
conseguida$$$
+odos necessitam do trabalo de outros, formando uma cadeia de a&ão que não se interrompe,
renovando os sentimentos e fortalecendo os comportamentos edificantes$
 trabalo também ilumina o espírito, quando este busca o auto-aperfei&oamento, a auto-ilumina&ão$
(sse fabuloso instrumento de eleva&ão, portanto, deve ser estimulado no lar, fa#endo parte do
programa educativo para a vida que será insculpida na crian&a, preparando-a para a ra#ão e a a&ão no
futuro$
14 - EDUCAÇÃO PARA A CORAGEM
A coragem é a intrepide# que se desenvolve no ser umano, a fim de poder reali#ar os
enfrentamentos com decisão e altruísmo, mantendo a firme#a de espírito em qualquer circunst.ncia, entre
outras defini&ões$
6esultado de uma boa orienta&ão espiritual, a coragem dignifica e eleva o espírito, trabalando as
suas 7ifere
necessidades eOdesenvolvendo
da impetuosidade os atributosa predomin.ncia
que caracteri#a que necessitam do
de expansão$
instinto, demonstrando a grande#a dos
sentimentos que não temem, que não recuam diante da dificuldade$
(ssa característica é a marca primorosa dos eróis em todos os campos do comportam ento umano,
não apenas daqueles que se fi#eram combatente s conecidos pelas batalas travadas contra os invasores
da pátria, do lar, do seu campo de a&ão$$$ 9as também, e principalmente, dos que descobriram terras, que
inventaram os instrumentos propiciadores do crescimento da sociedade, que perseveraram nos
laboratórios e no sil!ncio das suas oficinas, buscando solu&ões para os problemas que dificultavam a
marca do progresso umano$
%ão foram poucos os portadores da coragem, da paci!ncia e do esfor&o, que souberam esperar o
momento ábil para a reali#a&ão dos empreendimentos enobrecedores , e que inscreveram os seus nomes
nos anais da istória$
A coragem é uma virtude no conceito aristotélico, que a igualava a outras conquistas logradas pelos
valores éticos$
 ser de coragem arrosta as conseq/!ncias das suas decisões sem temor da in"úria e da perfídia dos
outros, confiando nas possibilidades de que dispõe para atingir a meta que estabelece$
A coragem deve ser desenvolvida no lar, desde os primeiros fen)menos reativos da personalidade
infantil, a fim de selecionar dentre os impulsos do primarismo os sentimentos de afirma&ão, orientando Ps
de eleva&ão ético-moral, de forma a constituírem uma coura&a protetora em torno da exist!ncia$
 medo, muitas ve#es, propele o indivíduo para determinadas atitudes que podem confundir-se com
a coragem, quando são apenas mecanismos de defesa da vida e impulsos destrutivos$
A coragem alia a ra#ão ' emo&ão e trabala sem precipita&ão nem alarde, produ#indo fen)menos de
alegria e de pa#$
(m face do processo da evolu&ão, o espírito transfere de uma para outra reencarna&ão as marcas das
ocorr!ncias que foram
qualquer iminente enfrentadas,
perigo, assinalando-o com culpa, medo e necessidade de fuga, diante de
real ou imaginário$
A educa&ão para a coragem fortalece as fibras mais íntimas do ser, estimulando ' supera&ão, etapa a
etapa, dessas eran&as perturbadoras$
 desenvolvimento da auto confian&a e da determina&ão em rela&ão aos compromissos para com a
exist!ncia, facultam a manifesta&ão da coragem, que se fortalece aos estímulos interi ores da ora&ão e da
confian&a irrestrita em 7eus$
8elo camino existencial sempre surgirão amea&as e desafios, que constituem oportunidade de
crescimento moral e emocional, devendo ser enfrentados com naturalidade e decisão$
A coragem nasce de um específico sentimento de amor 'quilo em que se cr!, que se dese"a e pelo
qual se luta$
9ediante a presen&a do amor a coragem fa#-se mais decisiva e, portanto, com melores
possibilidades de alcan&ar o triunfo na luta a que se entrega$

0 muito comumenadecep&ões,
se constrangimentos educa&ão amarguras
do lar, cuidar-se da prud!ncia,
e dissabores$ (mboradase"a
umildade, da submissão,
uma conduta poupando-
correta, não se pode
prescindir da coragem para manter-se prudente, quando as circunst.ncias favorecerem rea&ões
precipitadas$ 7a mesma forma, a umildade necessita da coragem para preservar-se digna, fugindo da
situa&ão do medo que submete o indivíduo 'quilo que detesta, exclusivamente porque não dese"a
experienciar inc)modos nem mal-estares$
A coragem supera essas situa&ões complexas, que impõem decisão firme e a&ão contínua$
 medo paralisa, impede o crescimento moral e intelectual, arruinando as possibilidades de eleva&ão
que surgem no processo da evolu&ão$ (mbora decorra de um sentimento umano cauto, deve ser
circunscrito numa fronteira em que a prud!ncia recomenda equilíbrio, recuo, recomposi&ão de for&as,
evitando a afoite#a irresponsável$
+udo aquilo quanto é desconecido gera um certo sentimento de medo, de precau&ão, por gerar
incerte#a e produ#ir desconfian&a$
 excesso, porém, de cuidados, em face das ocorr!ncias não esperadas, daquilo que se constitui
novidade e desconecimento, pode favorecer a estagna&ão e dar lugar a transtornos de conduta$
%a educa&ão doméstica para a coragem, torna-se necessário desenvolver as aspira&ões da bele#a, da
verdade, da conquista moral, de forma que as intempéries, as vicissitudes que se apresentem se"am
devidamente enfrentadas com decisão e disposi&ão para venc!-las$
4uem receia voar além dos limites não consegue alcan&ar os próprios limites, definando e
amofinando-se diante do maraviloso pro"eto viver$
A coragem necessita, no nino doméstico, do combustível dos exemplos que devem ser dados pelos
pais diligentes e trabaladores, que não se queixam, nem se entregam a lamenta&ões, sabendo referir-se
aos acontecimentos negativos com naturalidade, como pertencentes ao processo de reali#a&ões$
%enuma ascensão pode ser conseguida sem a vitória sobre os percal&os da tra"etória$
s acumes são difíceis de alcan&ados, mas quando conquistados premiam com a visão deslumbrante
da paisagem em volta$
A exist!ncia umana pode ser considerada como uma aventura evolutiva. (nfrentá-la com altive# e
coragem é conseguir-se o triunfo em toda a sua generosidade e significa&ão$
*ada situa&ão vencida retribui com momentos encora"adores e mais belos, dando significados
estimulantes para novas lutas$
omente com a coragem se pode combater o mal e suas expressões inferiores, que se encontram
ínsitos nos sentimentos torpes, que defluem do egoísmo, da presun&ão e da equivocada visão em torno
dos valores nobres que se não t!m$
0 indispensável coragem para auto-analisar-se, para descobrir as anfractuosidades morais, as
imperfei&ões em predomínio, as mesquine#es do caráter e da conduta$

5oi a coragem que deu oportunidade aos artistas, aos estetas, aos santos, aos cientistas, aos eróis de
todo tipo, aos conquistadores, aos pensadores éticos e aos lutadores nobres, de reali#arem os seus sonos,
de construírem as suas aspira&ões, tornando-as realidade no mundo ob"etivo$$$
Desus-*risto, com muita "usti&a, denominado o erói da cru#, viveu cora"osamente, arrostando todas
as conseq/!ncias do eu ministério, sem submeter-se aos dominadores de mentira, aos poderosos de
coisa nenuma, demonstrando que o amor é a for&a mais grandiosa que existe no 2niverso, porque
nascida em 7eus, sustenta a *ria&ão$
eu exemplo de coragem permanece como estímulo e li&ão viva para todas as criaturas que dese"am
a ilumina&ão e o encontro com (le$
15 EDUCAÇÃO SE'UAL
4uestão relevante e intransferível é a que di# respeito ' educa&ão sexual dos filos$
Anteriormente, quando reinava a ignor.ncia e predominava a supersti&ão assinalada pela malícia, o
sexo era tabu e o conceito religioso tradicional que o abominava, nele via somente o pecado que se
derivava da mitologia do comportamento de (va sedu#ida pela serpente, por sua ve# arrastando Adão, no
paraíso de fantasia$$$
Através da evolu&ão cultural, o sexo tornou-se ob"eto de estudos nobres, merecendo o respeito a que
fa# "us, na sua condi&ão de instrumento para a procria&ão, desse modo, perpetuando a espécie$
@ medida que vem recebendo contribui&ões psicológicas, em torno dos relacionamentos específicos,
experimenta a banali#a&ão da sua conduta, sendo responsável, de algum modo, por dramas e tormentos
individuais como sociais, que estarrecem$
7esde quando foi estudado pelo eminente neurologista e psiquiatra vienense igmund 5reud, que o
libertou da ignor.ncia a que fora relegado, que passou a exercer um grande fascínio nas mentes e nos
sentimentos$ A princípio, as conclusões do eminente médico foram consideradas abusivas, e
experimentaram a agressão da ignor.ncia, mediante ataques vigorosos, que não le diminuíram a
grande#a$ %o entanto, vendo, apenas, um lado da questão, o notável cientista, por sua ve#, estabeleceu a
ditadura da libido, redu#indo, praticamente, todos os fen)menos da emo&ão a conseq/!ncias neuróticas
derivadas da 'forma
=ra&as visãocomo o sexo
espírita, é encarado
porém, ousuas
além das não,nobres
exercido ou recusado$$$
fun&ões org.nicas, desempena também um
papel emocional muito significativo, como decorr!ncia da maneira como é considerado e vivenciado$
%a atualidade, em face de muitos fatores sociológicos e educacionais, o sexo tornou-se instrumento
de fama, de poder, de domínio$ $
As informa&ões equivocadas e a aus!ncia delas t!m-no redu#ido apenas a instrumento de pra#er, no
qual se encontram fontes de perversão e de go#o intérmino, transformando as criaturas em objetos de
variado pre&o, mas de aquisi&ão fácil desde que se dispona dos recursos exigíveis para tanto$
 sexo é portador de ob"etivos elevados, tanto do ponto de vista fisiológico como psicológi co, pois
que, além da finalidade procriativa a que se destina, proporciona a permuta de horm1nios emocionais,
contribuindo para a alegria de viver e a armonia psicológica dos seres umanos$
(m face, no entanto, da denominada libera&ão sexual, tornou-se instrument o de nefando comércio,
através do qual foi montada toda uma indústria de perversão e de permissividade, fascinando as pessoas
atormentadas que se le entregam, inermes, ao domínio, vitimando-as cada ve# mais$
8or outro lado, a facilidade apresentada pelas comunica&ões virtuais, vem-no oferecendo como
produto de consumo em que as mais terríveis utili#a&ões passam a ser apresentadas$
%os lares desassistidos pela dignidade, multiplicam-se os casos de pedofilia, que se espalam pelas
comunidades, estimuladas pelo turismo sexual infantil e as incontroláveis apresenta&ões de espetáculos
através da <%+(6%(+, nos quais a crian&a é vilipendiada em todos os seus sentimentos, que se
transformarão em suplício mais tarde$
 pior, nessas situa&ões, é que muitas crian&as são vítimas de pais inescrupulosos que as expõem a
pre&o de moedas criminosas para manterem a ociosidade e a morbide#$
%ão é rara a apresenta&ão de crian&as em situa&ões reservadas aos adultos, como se os fossem em
miniatura, imitando-os e tentando seguir-les os passos, em caricaturas vergonosas, para o pra#er dos
adultos infeli#es
A sua queé os
inf.ncia t!m como filos$
malbaratada por esses indivíduos perversos e doentes espirituais, que as viciam e
impõem-les a morbide#, exibindo-as em atitudes ridículas e nada provocantes, que fascinam outros
enfermos mentais, sempre ' ca&a de sensa&ões novas e extravagantes$
A educa&ão sexual deve fa#er parte do programa familiar, no qual todas as questões devem ser
abordadas com naturalidade, no dia-a-dia, sem precipita&ão nem atraso$
Aquilo que a crian&a não aprende no lar, certamente encontrará deforma do em outros lugares, onde
não existe dignidade nem interesse pela sua saúde moral$
<ndispensável, portanto, iniciar-se a educa&ão sexual da crian&a, assim que ela possa tomar bano no
mesmo momento que o pai, quando do sexo masculino, ou com a mãe, quando do sexo feminino,
ense"ando ' sua natural curiosidade a explica&ão pertinente 's fun&ões org.nicas como aparelo excretor,
tanto quanto na condi&ão de reprodutor$
(lucidar com alegria que é através da união dos dois sexos que a vida material se perpetua e os
espíritos dispõem da oportunidade de revestir-se do corpo físico, a fim de vivenciar as suas provas e
expia&ões$
em excesso de pudor ou aus!ncia dele, direcionar os filos para o exercício sexual no momento
adequado e evitar informa&ões para as quais não a"a interesse do educando$
Ao mesmo tempo, explicar, quando for oportuno, o uso indevido que é aplicado por pessoas
enfermas e diante da vulgaridade exposta nos veículos de comunica&ão de massa, elucidar que a realidade
difere daquilo, por tratar-se de exibicionismo comercial para atrair pessoas atormentadas$
A conversa&ão sadia em torno do sexo no lar, de igual maneira como se abordam outros temas,
constitui seguran&a para o comportamento equilibrado, mesmo quando se vena a deparar com as
ab"e&ões e dislates que se encontram em todo lugar$
4uando os pais notarem comporta mentos diferentes nos filos, como, por exemplo, prefer!nci as de
nature#a omossexual, devem examinar com espontaneidade sobre o significado da ocorr!ncia,
orientando o filo ou a fila para comportamentos saudáveis de respeito a si mesmo e ao grupo social,
sem deixar que se les instalem conflitos, perfeitamente evitáveis$

onde%ão consideraroua remanesce


predominava ocorr!ncia acomo uma infelicidade ou puni&ão divina, como era normal nos redutos
desinforma&ão$
A problemática não é de nature#a omo ou eterossexual, mas sim moral, colocando acima da op&ão
a conduta de cada qual na maneira correta de condu#ir a exist!ncia$
A reencarna&ão é oportunidade sublime de educa&ão dos sentimentos e de aprimoramento das
faculdades intelecto-morais, cabendo a cada um exercer a sua sexualidade conforme a sua constitui&ão
emocional, dentro dos padrões de dignidade e armonia pessoal$
s velos pruridos a respeito da ocorr!ncia devem ceder lugar aos impositivos das 3eis oberanas
que ense"am ao espírito encarnar numa como noutra polaridade, a fim de desenvolver os valores
pertinentes a uma como a outra experi!ncia$ A maneira como cada qual vivencie a "ornada terrestre irá
ense"ar-le crescimento espiritual ou necessidade de refa#er o camino através da recupera&ão que le
será proposta$
A constela&ão familiar, portanto, é o núcleo melor da vida para a orienta&ão sexual, evitando que
pessoas desinformadas e em distonia emocional se encarreguem de apresentar os conflitos que as vitimam
como sendo o melor camino a seguir, ao tempo em que as rápidas e perversas informa&ões da mídia,
que sempre indu#em ' libera&ão desastrada dos comportamentos que se convertem em espetáculos de
sofrimento futuro, devem ser esclarecidas com mais profundidade$

16 - A RELACIONAMENTOS SOCIAIS
>ivendo-se em sociedade, os relacionamentos entre as pessoas, em especial, e genericamente entre as
famílias, constitui um desafio necessário ' constru&ão da armonia do con"unto$
4uando apenas uma nota se encontra desafinada em um instrumento musical, o todo sinf)nico
padece as conseq/!ncias perturbadoras da ocorr!ncia$
7a mesma forma, quando alguém se desestrutura emocionalmente, ocorrem efeitos no grupo
familiar, que, por sua ve#, influenciam a sociedade como um todo$
As experi!ncias de relacionamentos entre famílias são necessárias, devendo, porém, revestir-se de
significados existenciais elevados$ %ão apenas de encontros formais ou reservados contatos, mas de
conviv!ncia fraternal, sem aprofundamento nas intimidades pessoais, mas também sem dist.ncia, de
forma que, num momento de necessidade, não a"a constrangimento em solicitar-se apoio e a"uda$
 significado representa o ideal geral de entendimento, de ideais que devem sempre mover os
indivíduos no rumo da felicidade$
%ão é, pois, destituído de legitimidade, quando se assegura que a felicidade deflui de tr!s fatores
essenciais; o pra#er, o enga"amento e o significado$
4uando falta um desses elementos, os outros constituem ra#ão de "úbilo transitório e de
incompletude para a felicidade$

les éagradável,
pra#er é defa#-les
fácil entendimento e todos
bem, contribui para aosua
experimentam
alegria$ em uma ou outra situa&ão, quando algo
8or sua ve#, o enga"amento refere-se ao entusiasmo com que se adere a uma atividade, na qual se
encontram a satisfa&ão íntima e o bem-estar, contribuindo para mais amplo sentido existencial$
 significado, por sua ve#, representa o valor que se atribui ' própria exist!ncia, o ob"etivo
dignificante atribuído 's reali#a&ões, equivalendo a todo e qualquer trabalo que promova outrem, que o
a"uda na solu&ão dos desafios e na conquista de patamares mais elevados na vida$
 significado encontra-se, não raro, em comportamentos religiosos, mas não somente neles, que
facultam ao indivíduo a visão espiritualista, a convic&ão em torno da sobreviv!ncia do espírito ' morte
física, a a&ão da benevol!ncia, da compaixão, da caridade$$$
A conviv!ncia entre famílias poderá abranger os tr!s elementos, dos quais se retira a satisfa&ão de
uma vi#inan&a gentil e responsável, que sabe respeitar os problemas, uns dos outros, estando em vigília,
porém, para socorrer-se mutuamente, sempre que se fa&a necessário$
7e bom alvitre que, ao instalar-se uma família nova no bairro, no condomínio ou no edifício
residencial, onde "á se vive, que se crie o ábito saudável de uma visita fraterna, antecipadamente
anunciada, a fim de apresentar-se, travando-se um conecimento gentil que pode ser útil em momentos
emergenciais, que todos, ve# que outra, experimentam$
%ão será necessário ou se fa# indispensável a preocupa&ão com presentes, com festas de
acolimento, ou que d! ense"o a confid!ncias dispensáveis, mas que signifique tratar-se de um grupo que
se deve conecer e sustentar-se, facilitando a comunica&ão e o entendimento umano, em forma social$
%esse sentido, as crian&as e os "ovens, caso os a"a, terão melores condi&ões para relacionar-se,
para a conviv!ncia amiga e a troca de experi!ncias e auxílios na área estudantil$
%as circunst.ncias atuais, vive-se, em um edifício, sem qualquer contato com o seu vi#ino,
desconecendo-o e, por conseq/!ncia, tendo-o como um risco em estado potencial, evitando-se qualquer
comunica&ão, temendo-se problemas e conseq/!ncias indese"áveis$
*ertamente, á famílias como indivíduos que t!m muita dificuldade de identificar-se com outros, por
defici!ncia educacional, o que les permite intimidades perniciosas, conviv!ncias agitadas, interesses
subalternos$$$ 9as não são todos, porquanto, de outra forma, encontram-se pessoas e grupos familiares
sadios moral e espiritualmente, que sabem respeitar as conveni!ncias dos outros, mantendo-se amigáveis,
mas discretamente distantes dos distúrbios de uma conviv!ncia perturbadora$
A vida em sociedade é necessária para o desenvolvimento ético e moral dos indivíduos responsáveis
pelo grupo familiar, ensaiando passos para ampliar os relacionamentos com outros segmentos umanos$
%ão poucas ve#es, as pessoas encontram-se em clubes ou bares, em festas ensurdecedoras em que se
refugiam para esconder-se do tédio ou driblar as frustra&ões emocionais e afetivas, procurando estímulos
fortes em alcoólicos, em experi!ncias sexuais ligeiras, sem sentido, despertando da ilusão com mais
inquietude e solidão$
omente através de uma conviv!ncia positiva, que resulte agradável, é que se podem formar
relacionamentos saudáveis, que resultam em armonia no grupo, em interesse sincero em favor do bem-
estar de todos$
 isolamento a que se entregam os indivíduos contempor.neos, especialmente nestes dias de
comunica&ão virtual, trabala em favor de conflitos mais graves do que aqueles que "á se les instalaram,
empurrando-os para distanciamentos físicos cada ve# maiores, em que perdem a sensibilidade da
conviv!ncia, o calor da ami#ade, e os anseios que os movem são sempre pertinentes aos interesses
financeiros, aos go#os sexuais, quando não, 's perversões que grassam avassaladoras$
4uando esse isolamento não decorre da fuga para a conviv!ncia virtual, os conflitos existentes nessa
pessoa afastam-na do meio social, da intimidade na família, procurando "ustifica&ões para entregar-se ao
sofrimento, quando não tombando em depressão$
s relacionamentos, portanto, devem iniciar-se no próprio meio familiar, no interesse pelo que
ocorre em rela&ão ao grupo sang/íneo, no qual se renasceu, participando das atividades domésticas e das
preocupa&ões, procurando solucionar os problemas e as dificuldades, enfim, movimentando-se de
maneira
9aisedificante
facilmentena se
constela&ão
torna partirdodolar$
simples para o complexo, da família para o vi#ino, do grupo de
interesses comuns para as aspira&ões da sociedade, oferecendo-se de maneira ativa para tornar melores
os dias da exist!ncia, em rela&ão ' própria como 's que se referem 's demais pessoas$
%unca ouve tanta necessidade de relacionamentos otimistas e fraternais entre as famílias terrestres
como na atualidade$
(m face dos distúrbios que vigem em toda parte, impõe-se socialmente o ob"etivo de rela&ões
saudáveis, de forma que se"am modificados os fatores de risco entre os indivíduos, revivendo os
interesses benéficos, ao invés da indiferen&a que se observa em todo lugar$
 que ocorre com o próximo, com o vi#ino, é anúncio do que irá acontecer mais tarde com aquele
que fica insensível ' sua afli&ão, que evita a"udar para não se comprometer, tornando-se anti-social, anti-
fraterno, egoísta$$$
A vida é resultado do amor, e este trabala em favor da solidariedade com todas as formas existentes;
minerais, vegetais e animais$
Através,
instala-se portanto,
o 2eino dos relacionamentos
de Deus familiares, que
nos cora&ões, proporcionando real facultam solidariedade
motivo para uma famíliae ditosa,
compreensão,
uma
exist!ncia individual e grupal feli#$
1- RELACIONAMENTOS FAMILIARES
endo, fundamentalmente, o lar, a representa&ão minúscula da sociedade, como célula inicial, é "usto
que se"a construído de forma que se alongue com naturalidade pelo grupo social na dire&ão de toda a
umanidade$
s ábitos aí adquiridos terão um caráter permanente, porquanto se fixarão no comportamento dos
educandos, facultando comportamentos feli#es ou conflituosos$
*ertamente, em face dos diferentes tipos umanos que existem em toda parte, sempre averá
confrontos entre as diferentes pessoas, se"a na intimidade doméstica ou fora dela$ %ada obstante, a boa
forma&ão moral sobrepor-se-á em detrimento dos incidentes de menor import.ncia$
7esse modo, a constela&ão familiar deve ser formada por sentimentos de afetividade sem pieguice e
de disciplina sem rigide#$
bservar cada filo com cuidado, a fim de descobrir-le o nível espiritua l em que se encontra, suas
aspira&ões e possibilidades, é dever impostergável dos pais, que não pode ser transferido para
funcionários remunerados$ utrossim, a conviv!ncia maternal, em freq/ente contato com os filos desde
o nascimento, irá contribuir para dar-les seguran&a emocional e sustentar-les a alegria de viver$
*onstata-se com seguran&a, que na psicog!nese de muitos transtornos depressivos na inf.ncia,
destaca-se a aus!ncia da mãe, isto é, do seu carino, do seu contato físico, deixando a impressão de
abandono, que se converte em amargura inconsciente na crian&a, que, desamparada, tomba em profunda
melancolia$ a retorno maternal, o apoio do rega&o afetuoso produ#em imediata altera&ão de conduta
afetiva, favorecendo
 lar o infante
não é somente comdos
o lugar a recupera&ão
deveres, masdatambém
saúde, com a alegria
do pra#er, da de viver$de conviver e sentir a
alegria
família, de experienciar "úbilos e programar festividades que possam auxiliar os bons relacionamentos
sociais$
8or isso mesmo, é "usto que possua um clima emocional agradável de equilíbrio, ao invés de ser o
lugar $onde as queixas e as reclama&ões fa#em-se normais, de tal maneira que o ambiente está sempre
contaminado de mau umor e de pessimismo$
9esmo avendo dificuldades e problemas, como é perfeitamente natural, esses devem ser
examinados com naturalidade, sem os extremos da revolta ou os escamoteamentos para disfar&á-<os,
dando-se uma falsa idéia de que tudo está bem$ 4uando não ocorrem os ábitos de confian&a e de
lealdade na conviv!ncia doméstica, a família come&a a desestruturar-se, avan&ando para o
desmoronamento$ 0 imprescindível, portanto, que antes de tal acontecimento todos os seus membros
este"am informados das ocorr!ncias que t!m lugar no nino familiar, de forma que os mesmos, em
con"unto,desenvolvido$
trabalo contribuam, conforme possam, para solucionar as dificuldades e ampliar os bons resultados do
As crian&as, em ra#ão da falta de experi!ncia, não deverão participar dos debates mais graves da
conviv!ncia familiar, o que não significa desconsidera&ão por elas, mas cuidado normal, evitando-les
apreensões in"ustificáveis antes de que disponam de condi&ões adequadas para bem as entender$
A camaradagem, portanto, no lar, é essencial a uma conviv!ncia feli#$
4uando o lar é carente desses valores da alegria, do bem-estar, do respeito recíproco, busca-se fora,
em ambientes pouco saudáveis, os estímulos necessários ' própria exist!ncia$ %ão sabendo discernir
ainda, os educandos permeiam-se das ocorr!ncias e costumes locais, aprendendo a conviver com eles,
adaptando-se e passando a preferi-los$  que não encontra em casa e vislumbra fora atrai-o, passando a
constituir-le motiva&ão e despertamento de interesse$
<ncluem-se, nesse capítulo, as célebres proibiç$es, quase todas irracionais$
s adultos, impacientes e imaturos, optam por não explicar as ra#ões por que determinados
comportamentos são bons e outros são maus, estabelecendo regras de proibi&ões que despertam a
curiosidade e o dese"o de conec!-los a todos, por encerrar um conteúdo mágico e fascinante$
A orienta&ão correta a respeito do comportamento e as explica&ões oportunas em torno dos pre"uí#os
que adv!m de alguns deles, eliminam do imaginário infantil aquela atra&ão perturbadora sem traumas,
auxiliando no entendimento dos valores que constituem o bem-estar, assim como daqueles que condu#em
ao sofrimento, aos estados de ansiedade e de amargura$
 diálogo franco e aberto em torno de todas as questões é sempre o solucionador de enigmas e o
amigo do bom entendimento entre as pessoas no lar, no trabalo, na rua, na sociedade$$$
%em sempre, porém, tudo estará em clima róseo, por todo o tempo, porque os genitores, por mais
abnegados que se"am, também padecem de conflitos, de incerte#as, de contrariedades umanas, tendo
aspira&ões e frustra&ões que não conseguiram superar$
7evem, então, entender os filos, por sua ve#, essa ocorr!ncia, e procurar auxiliar os pais, nesses
momentos de turbul!ncia, demonstrando-les afeto e carino, sentimentos de apoio e de gratidão,
liberando-se, ao mesmo tempo, de quaisquer conflitos que possam surgir$
(sse interc.mbio saudável é proporcionador de seguran&a emocional aos diversos membros da
família, porque, dessa maneira, sentem-se participantes de tudo quanto tem lugar no seio do clã,
adquirindo import.ncia e valor a sua contribui&ão, por menor que se"a$
As experi!ncias que se vão acumulando nos relacionamentos domésticos serão, mais tarde,
automaticamente transferidas para a conviv!ncia fora do lar, quando as lutas são mais severas e a
aus!ncia de par.metros da afetividade concorre para as defini&ões em torno daqueles que devem ser
eleitos como amigos, em rela&ão aos demais que passarão a ser conecidos apenas, credores de
considera&ão, mas não de confian&a ou de intimidade$
%esse ambiente de entendimento familiar, todos auxiliam-se reciprocamente, nas atividades
domésticas, nos trabalos escolares, nas preocupa&ões de sustenta&ão econ)mica, evitando-se exageros
de gastos e de consumismo, sempre perturbadores e responsáveis por situa&ões aflitivas em rela&ão ao
futuro$
A consci!ncia coletiva na família é o resultado da participa&ão de todos os seus membros nas
ocorr!ncias diárias, facultando o trabalo geral e ordeiro de preserva&ão do afeto e da manuten&ão do
respeito$
4uando algum membro, porém, não consegue a"ustar-se ao programa geral, o que sempre ocorre, ao
invés de ser expulso do grupo, convém considerá-lo na condi&ão de alguém necessitado de compreensão,
ao invés de portador de impedimentos, evitando-se a antipatia ou a animosidade, se"am ocultas ou
declaradas$
endo a família constituída por espíritos de diversas proced!ncias, alguns dos quais cobradores de
débitos anteriores, é compreensível que se manifestem com a#edume, constante insatisfa&ão,
agressividade ou reagentes aos planos de entendimento coletivo$ erá sempre este membro o criador de
problemas, o reclamador, o calceta, o rebelde$$$ 5ragili#ado espiritualmente, corre o perigo de tombar na
fuga pelas
chamar drogas, pelo álcool, e, na sua inseguran&a, iniciar-se no furto, como recurso psicológico para
a atenção.
+orna-se, então, um verdadeiro desafio familiar, que deve ser levado em considera&ão, numa
representa&ão diminuta em rela&ão ao que será encontrado multiplicadamente na sociedade fora do lar,
que exigirá comportamento equilibrado e desafiador$
A família, portanto, é a célula primordial do grupamento social, o reduto onde se for"am os
sentimentos e as qualifica&ões para os relacionamentos umanos em toda parte$
9anter-se, desse modo, uma conviv!ncia agradável e lou&ã, é a regra de bem proceder no lar, para os
enfrentamentos coletivos no futuro$

1! - MEDIUNIDADE NA FAM$LIA
%o aben&oado núcleo familiar, onde se encontram espíritos de diversos comportamentos trabalando
em favor da retifica&ão dos erros do passado e seguro direcionamento moral para o futuro, é
compreensível que sur"am discretos ou agressivos fen)menos mediúnicos, causadores de distúrbios nos
relacionamentos afetivos$
A mediunidade, na sua condi&ão de faculdade do espírito, expressando-se através dos órgãos físicos,
constitui um campo experimental de atividades transcendentes, ainda não compreendido quanto deveria$
<gnorando-se, quase que genericamente, o que é a mediunidade, são ainda poucas as pessoas que
estão esclarecidas em torno desse formoso recurso de que a 7ivindade se utili#a para demonstrar a
imortalidade da alma e favorecer o interc.mbio com os desencarnados$
*ondu#indo alta carga de informa&ões mágicas e destituídas de legitimidade, a faculdade mediúnica
é sempre vista de maneira irregular, cegando, 's ve#es, ' aceita&ão de conceitos absurdos$
+ena#mente perseguida durante a <dade 9édia e combatida nos séculos seguintes, somente com o
advento do (spiritismo é que passou a receber considera&ão dos estudiosos sinceros e dignifica&ão no seu
exercício$
%ada obstante, prossegue sob informa&ões perturbadoras, go#ando de místicas in"ustificáveis e
considera&ões oportunistas$
em conecimento real da sua especificidade, pessoas precipitadas e imaginosas opinam e orientam
de maneira equivocada, quando não se referem ' necessidade de bloqueá-la e anulá-la nas suas mais
variadas expressões$
%outras circunst.ncias, em face das supersti&ões que grassam em torno dos fen)menos paranormais
e mediúnicos, surgem fórmulas cabalíst icas e práticas exc!ntricas, como capa#es de contribuir em favor
do seu desenvolvimento e compreensão$
7esse modo, a faculdade irrompe em qualquer período da exist!ncia umana, se"a na inf.ncia,
adolesc!ncia,
de convenientemaioridade
orienta&ão,, senectude,
qual ocorreprodu#indo, quando
com as demais ostensiva,
faculdades ruídos e inquieta&ões,
emocionais, necessitando
mentais, aptidões artísticas
e culturais$$$
%a inf.ncia, invariavelmente apresenta-se turbulenta, porque a crian&a, não sabendo discernir a
realidade ob"etiva das ocorr!ncias espirituais, confunde-se e gera situa&ões embara&osas na família, quase
sempre acontecendo momentos desagradáveis e desestruturadores$

*abe aos genitores não se deixar afligir, quando defrontados por ocorr!ncias desse porte, procurando
as solu&ões adequadas para o atendimento ' crian&a, oferecendo-le seguran&a afetiva, dialogando com
naturalidade, explicando que se trata de espíritos - seres que viveram na +erra e prosseguem sem o corpo
físico - que necessitam de orienta&ão, aqueles que se apresentam infeli#es e perturbadores ou de respeito,
aqueloutros que são bondosos e gentis$
Atender ao filino com naturalidade, sem a contribui&ão fantasiosa do sobrenatural, evitando
paisagens aflitivas geradas pelo medo, por amea&as inquietadoras, dando um toque natural ao fen)meno,
de maneira a ser bem aceito e compreendido, é o primeiro dever dos pais ante a presen&a da mediunidade
na família$
A maneira mais segura para o atendimento correto, a seguir, será o auxílio de uma ociedade
(spírita, portadora de recursos orientadores, especialmente se a crian&a encontrar-se em idade própria
para participar das atividades infanto-"uvenis, nas quais encontrará encora"amento e apoio para a
supera&ão das afli&ões que, por acaso, existam$
%unca permitir que a crian&a-médium participe de atividades mediúnicas, por mais se apresentem
"ustificativas, considerando-se a impossibilidade de a mesma intro"etar os ensinamentos espíritas
específicos em rela&ão ' problemática, assim como ' dificuldade de selecionar os conflitos que t!m lugar
durante o período de educa&ão da faculdade$
%ão á pressa para que se"a feito o desenvolvimento medinico, porquanto este estende-se por toda a
exist!ncia, sempre necessitando de reflexão, de estudo, de viv!ncia$
A crian&a e o adolescente devem ser poupados das experi!ncias mediúnicas organi#adas em
<nstitui&ões
condu#indo-os(spíritas, trabalando-se-les
pelos trilos oscomo
da alegria de viver valores morais,
"ovens edificando
equilibrados os sentimentos nobres e
e saudáveis$
A mediunidade não é uma mis'ria psicol#gica ou um transtorno de conduta, conforme fi#eram e
ainda alguns especialistas fa#em crer, que necessita de terapia psiquiátrica, a fim de anular-le as
ocorr!ncias$
=ra&as ' orienta&ão bondosa dos pais, ' fraternidade vigente no lar, evitando-se criar maiores
conflitos no "ovem médium, consegue-se, com o apoio de todos tornar os fen)menos menos penosos$
em dúvida, nesse período da exist!ncia, as dívidas pretéritas ressumam vigorosas, e aqueles que
ainda se sentem infeli#es por averem sido vítimas, acorrem pressurosos, na sua ignor.ncia, em busca do
desfor&o em rela&ão ao inimigo ora reencarnado$ %ão v!em a crian&a, mas sim o algo# que os infelicitou,
embora o novo corpo no qual se encontra, descarregando os seus sentimentos inferiores e perversos, em
forma de vindita infeli#$
 antídoto ao ódio é sempre o amor revestido de compreensão do sofrimento do próximo, ao tempo
em que busca diminuir-le as conseq/!ncias danosas$
+odos reencarnam, na +erra, a fim de progredir, liberando-se dos compromissos negativos do
pretérito e estabelecendo novos roteiros de equilíbrio e de felicidade, de forma que o sublime educandário
em que se encontra, faculte-les a visão correta em torno da vida, aben&oando-les a exist!ncia com as
li&ões de "usti&a, eq/idade, amor e compaixão, educando-se sempre para o melor desempeno das
atividades que les di#em respeito$
A faculdade mediúnica, portanto, no período infantil, é portadora de um alto significado no processo
do restabelecimento da pa# de todos os infratores, que poderão, passado esse período, liberar-se dos
fen)menos ostensivos, mantendo a percep&ão natural, sem transtornos nem afli&ões$
As experi!ncias que ficam no inconsciente irão trabalar-les a compreensão e a certe#a da
imortalidade da alma, melor ense"ando-les o crescimento íntimo em rela&ão aos deveres para consigo
mesmo, com o próximo e com 7eus$
0 expressivo o número de crian&as-médiuns, pois que, a faculdade aben&oada trabala para a
felicidade do espírito, assim como as demais de que se encontram possuídos$
8odem manifestar-se, porém, os fen)menos em duas ordens distintas; aqueles que são perturbadores
- mediunidade de prova - e aqueloutros naturais, que não geram desequilíbrios$

4uando não produ#em distúrbios na conduta da crian&a, é que a sua natureza e a sua constituição se
prestam a isso.  mesmo não acont ece quando é provocada e sobreecitada.EQH (ssas crian&as t!m
visões, ouvem, produ#em efeitos físicos e tudo isso les parece perfeitamente natural, não les causando
qualquer problema, cabendo aos familiares adultos a compreensão do fen)meno e sua conseq/ente
orienta&ão$
%unca olvidar-se, portanto, diante de fen)menos mediúnicos no lar, especialmente na inf.ncia, que
somente o conecimento do (spiritismo pode oferecer roteiros de seguran&a e orienta&ão para o bom
desempeno da faculdade$
Q o 3ivro dos 4'diuns - Allan Jardec - *apo ?R - <tem SS? - TSa edi&ão, 5(B$ %ota da autora espiritual$

1" - TRANSTORNOS DE CONDUTA NA FAM$LIA

%um aglomerado familiar, em face das con"unturas anteriores das exist!ncias no cadino da
evolu&ão, não são poucas as questões que ficam pela estrada, aguardando solu&ão$
7entre algumas, vale a pena assinalar o transtorno de conduta por obsessão, que anatemati#a muitos
espíritos no campo da reencarna&ão$
8orque não teve cance de volver ao mesmo prosc!nio para onde seguiu o seu algo#, a vítima de
ontem tresvariada permanece em afli&ão, procurando um meio de alcan&á-lo para o desfor&o infeli#, não
se asserenando
Ao invés daenquanto as leissublime
contribui&ão da afinidade nãoinfeli#mente,
do amor, a aproximamainda
do seuopta
antigo
peloantagonista$
convívio com o ódio, com a
vingan&a doentia, em terrível alucina&ão que impede o discernimento racional das atitudes que devem ser
tomadas, escorregando em processo obsessivo, tão cruel quanto foram as causas que o desencadearam$
 espírito foi criado para a glória do amor$ %o entanto, os impulsos inferiore s que le permanecem
como atavismo perverso, predominando em a sua nature#a espiritual, dificultam-le a ascensão, que
somente é possível quando insculpe o sentimento de afei&ão no imo, ampliando depois a capacidade de
evolu&ão, mediante a aquisi&ão do conecimento intelectual$
8orque o amor impõe renúncia e abnega&ão, exigindo sacrifício e esfor&o pessoal, o ser umano
quase sempre mantém uma prefer!ncia mórbida pelas rea&ões negativas, doentias e egotistas,
especialmente compra#endo-se nessa conduta aqueles que perderam a dire&ão de si mesmos, quando
vitimados por pessoas ou circunst.ncias afligentes, cu"os sofrimentos, no entanto, poderiam transformar-
se em b!n&ãos no processo de crescimento pessoal$
7esse modo, refugiando -se no seio da família que, de alguma forma, contribui u para a sua tragédia
anterior, o espírito renasce com matrizes espirituais que facultam a in"un&ão obsessiva, na qual resgata o
delito e cresce moralmente, se bem souber condu#ir o processo angustiante$ %o entanto, não é da lei de
7eus o padecimento pelo sofrer apenas, mas como oportunidade de refa#er a experi!ncia infeli#,
acertando o passo com o equilíbrio e desenvolvendo os valores dignificantes que le dormem em lat!ncia$
4uando se trata de um transtorno obsessivo simples, o paciente possui lucide# para condu#ir a
problemática, poder administrá-la, ganando em reali#a&ão dignificante o que malbaratou em desalino
anterior$ %o entanto, quando o problema é mais grave, como no caso das obsessões por fascina&ão ou por
sub"uga&ão, o enfermo não tem como trabalar a angústia e as afli&ões nas quais estorcega, por falta de
discernimento, necessitando do apoio familiar para recuperar-se$
0 nesse capítulo que os pais não podem deixar de permanecer vigilantes, considerando que os filos
anarrada
eles confiados pela
por Desus, em7ivindade sãoque
que aqueles tesouros que devem
souberam ser multiplicados,
aplicá-los, devolveram-noscomo na parábolaenquanto
multiplicados, dos talentos
que
o avarento, pregui&oso e desconfiado servo, nada mais fe# que o enterrar, gerando a ira do seu amo que
le reprocou o caráter venal$

s filos são, muitas ve#es, mestres ábeis que a"udam os pais a galgar os degraus da evolu&ão,
através das li&ões do sofrimento que les aplicam ou por meio de doa&ões de ternura com que os
enriquecem$
8oder condu#i-los com sabedoria é o dever que não é lícito ser desconsiderado sob qualquer
"ustificativa$
bservando-se o comportamento alienado do filo, após buscar o socorro da ci!ncia médica, nunca
olvidar a contribui&ão espiritual mediante o concurso dos passes, da água magneti#ada, do carino para
com o enfermo encarnado e a compaixão dirigida ao perseguidor$
(sse sicário
que padeceu, de agora
quando tra#utili#ar-se
deveria as marcas da
do li&ão
sofrimento
de vidadepara
que ascender
foi vítima,aos
cometendo o mesmo
páramos da desatino
lu# mediante o
perdão$
(nquanto o espírito não perdoa as ofensas de que foi ob"eto, não tem recursos para perdoar-se a si
mesmo pelos disparates e erros que se permite$ em lucide# para entender a fragilidade do próximo,
guarda ressentimentos de forma consciente ou não das próprias defec&ões que se le transformam em
tormentos atuais ou futuros$
 exercício, portanto, da compaixão, faculta, posteriormente, a presen&a do perdão na sua maneira
nobre de olvidar o mal recebido, para somente recordar as dádivas de alegria coletadas durante a
exist!ncia$
 obsidiado, que gera no lar situa&ões de difícil contorno, é sempre muito infeli# e, por isso mesmo,
encontra-se num estágio que o impede de compreender o que se passa a sua volta, tornando-se
instrumento de afli&ões para toda a família$ %ão poucas ve#es, a sua impertin!ncia, pelo repetir-se
continuamente, termina por cansar os familiares, produ#indo rea&ões de ira e de mágoa, de revolta e de
ódio, que mais complicam o quadro doloroso$
A terapia mais efica# , ao lado da prece, é a paci!ncia de todos aqueles que são constrangi dos a lidar
com a sua enfermidade, envolvendo-o em ondas de pa#, a fim de serem quebradas as algemas que o
prendem ao vingador$
s sentimentos negativos que são direcionados ao enfermo espiritual pioram-le o quadro, porque
mais vitali#am o perturbador, que encontra campo vibratório favorável ao desfor&o que pretende reali#ar$
8or outro lado, todos aqueles que participam do quadro afligente, de uma ou de outra forma estão
vinculados ' trama infeli# de que agora se recusam a resgatar$
%as constela&ões familiares também renascem almas queridas que formam grupos saudáveis feli#es,
porque t!m como missão trabalar em favor do progresso geral, fomentando o desenvolvimento intelecto-
moral da coletividade$ ustentados pelos valores da afetividade doméstica, encontram for&as para vencer
as dificuldades naturais dos empreendimentos relevantes, construindo o bem e a felicidade em toda parte$
%esses redutos consang/íneos estão espíritos afins, consagrados pelo passado de ternura e
compreensão, que recome&am "untos para que se sustentem mutuamente no desempeno dos
compromissos nos quais se irmanam$
5elicidade e sofrimento, desse modo, são frutos de sementeira individual, que se transforma em
alegria ou dor coletivas, assinalando aqueles que se encontram envolvidos nas mesma reali#a&ões$
A família é sempre uma b!n&ão que 7eus faculta ao espírito em crescimento, auxiliando-o a treinar
fraternidade e compreensão, de modo a preparar aquela de nature#a universal$
endo a célula inicial da sociedade, quando está estruturada no bem-estar, todo o con"unto frui de
alegrias e esperan&as$ 4uando, porém, se apresenta enferma, é compreensível que o organismo geral
pade&a dificuldades de entendimento e de saúde coletiva$
%os casos, portanto, de obsessão em família, filos ou pais, irmãos ou membros outros do mesmo
clã, desfrutam de oportunidade especial para a regulari#a&ão dos gravames que estão aguardando a
presen&a do amor, da caridade e da ora&ão para o conveniente equilíbrio$
%o lar santificam-se os sentimentos, mesmo nos períodos mais difíceis, quando se opta pela afei&ão
ao invés da antipatia e da animosidade$

20 - PROVAS E E'PIAÇ(ES NO LAR


endo o planeta terrestre um mundo ainda relativamente primitivo de provas e epiaç$es, é natural
que, na maioria dos grupamentos familiares, apresentem-se os sofrimentos de vária ordem, convidando a
reflexões e ao trabalo de ilumina&ão interior$
*omo a reencarna&ão tem por finalidade o desenvolvimento dos valores que dormem inatos no
espírito, os equívocos e as ma#elas que o acompanam como resultado das experi!ncias infeli#es do
passado, apresentam-se como necessitados de retifica&ão, expressando-se em forma de sofrimentos os
mais diversos$
8odem manifestar-se em caráter expiatório, através dos processos mais graves das enfermidades
degenerativas, na surde#, na cegueira, na mude#, na paralisia, nos distúrbios mentais irreversíveis, ou em
forma de prova&ões de que se fa#em instrumento as doen&as infecto-contagiosas, os acidentes, as dores
morais, os distúrbios psicológicos, os transtornos de conduta, a solidão, os conflitos$$$
ão poucas as famílias, nas quais a dor não se apresenta convidando ao amadurecimento espiritual e
' compreensão mais profunda a respeito da superior finalidade existencial$
9uitas pessoas supõem que a exist!ncia terrestre é uma encantadora viagem ao país da ilusão, uma
experi!ncia enriquecida somente de pra#eres e de go#os, sem recordar-se da sua transitoriedade, dos
fen)menos que a todos se apresentam, diluindo as fantasias e convocando ' realidade$
7esse modo, o sofriment o é o amigo silencioso que se infiltra no espírito, a fim de que o mesmo se
eduque ou se reeduque, desenvolvendo-le os latentes sentimentos do amor, da compaixão e da caridade,
a fim de enriquecer-se dos tesouros inalienáveis que condu#irá após o decesso tumular$ ão esses
recursos
os outrosque constituem
ficam propriedade
transformados real, porque
em lembran&as na acompanam aqueles
memória de quem os que os possuem,
utili#ou, passandoenquanto
de mãostodos
na
+erra$
*onstitui, portanto, dever dos pais, o esclarecimento aos filos sobre as vicissitudes do camino
evolutivo$
As conversa&ões edificantes em torno da 7ivina Dusti&a, dos compromissos morais que são
assumidos pelos que se encontram reencarnados, as provas e os testemunos que todos experimentam,
são de alta significa&ão moral e espiritual para a saudável forma&ão da personalidade da prole$
7emonstrar que essas ocorr!ncias são perfeitamente normais, nunca se tratando de puni&ões
estabelecidas por 7eus, que se compra#eria em ver sofrer aqueles que se encontram desequipados de
valores para os procedimentos corretos, é dever inadiável$
4uando, por acaso, na constela&ão familiar exista algum exemplo de expia&ão, deve-se torná-lo
preciosa li&ão de vida, não apenas para o padecente, mas para todos os membros, que se deverão unir, a
fim de atenuar os sofrimentos daquele que se encontra necessitado de a"uda$ (ssa provid!ncia desenvolve
em todos a coragem e o respeito ' vida, eliminando temores e diluindo ilusões em torno da matéria,
principalmente quanto ' sua fragilidade$
+al comportamento serve de li&ão viva para aqueles que fa#em parte da família, compreendendo
que, a ave#ita tombada do nino pelo infortúnio aparente, encontra-se no ospital da solidariedade, no
qual receberá apoio e compreensão, a fim de recuperar-se da melor maneira possível, para os futuros
v)os que deverá al&ar$$$
%ão foi uma in"un&ão casual que trouxe o ser amado com limites, tornando-o encarcerado numa
prisão sem grades, mas acontecimentos que tiveram lugar em tempo próximo ou remoto, no qual os atuais
familiares desempenaram papel importante$ %inguém renasce num grupo consang/íneo, em situa&ão
penosa, sem que existam ra#ões preponderantes para o cometimento libertador$
(sse, que ora "a# no leito, em processo depurativo, liderou cometime ntos infeli#es, avendo atraído
para a a&ão nefasta, essoutros que agora o recebem e devem auxiliá-lo na liberta&ão$
+udo se enquadra com perfei&ão nos processos iluminativos através das afli&ões$
%inguém, portanto, que experimente qualquer tipo de dor sem uma causa anterior que o explique,
que o "ustifique$
 lar, desse modo, é o santuário de união, no qual se retificam situa&ões penosas e a&ões odientas$
Aquele familiar que, de certa forma, inspira animosidade, que se fa# perverso, agressivo, em rela&ão
aos demais membros, solicita, sem o pedir, compaixão e misericórdia, por cu"a aplica&ão os seus
sentimentos doentios são minorados pelas vibra&ões emitidas pelos demais membros do clã$ Ao invés da
revolta e do dese"o de desfor&o, que muitas ve#es despertam nos demais, a caridade deve ser a rea&ão,
como bálsamo para quem a oferece e b!n&ão em favor daquele a quem é dirigida$
%ão poucas ve#es, sob expia&ões as famílias desagregam-se, quando mais deveriam estruturar-se,
em face da ignor.ncia espiritual que representam essas ocorr!ncias, que dão lugar a ódios e lutas penosas
entreob
os seus
outromembros$
aspecto, ' medida que as prova&ões ocorrem em muitos lares, a revolta se anina nos
cora&ões e o desapontamento invade o pensamento daqueles que as experimentam, quando deveriam
meditar em torno do fato, procurando entender-le a ra#ão, para melor enfrentar a situa&ão perturbadora$
A família é reduto de trabalo coletivo, no qual todos t!m o dever de a"udar-se$ 4uem se encontra
melor informado, mais facilidade dispõe para contribuir em favor do esclarecimento daquele que ignora$
 lar, nem sempre se apresenta como um reino de "úbilos, mas quase sempre como um campo de
batala no qual espíritos litigantes, adversários deOontem ou amantes frustrados do passado, reencontram-
se para as transforma&ões emocionais que se fa#em necessárias sob a inspira&ão do amor$
5ilos ingratos e calcetas são antigas vítimas do desequilíbrio dos pais atuais, que os recebem, a fim
de santificarem o relacionamento pela paci!ncia e pela afabilidade, compreendendo-les as ofensas e as
rebeldias em que se compra#em$ <sto, porém, não "ustifica que os mesmos se"am cobradores impenitentes,
porque não estão isentos também de culpa e de gravames$
0 por isso que a lei da caridade deve viger em todas as situa&ões difíceis$
4uando não se sabe como agir em rela&ão aos graves desafios do ódio e da agressão, que se pergunte
' caridade qual o melor procedimento a aplicar$
*om essa disposi&ão, a família consegue desempenar o papel de lar, de escola, de oficina, de
ospital, de santuário, onde os espíritos se recuperam, aprimorando o caráter e fortalecendo as energias
para cometimentos ainda mais severos no futuro$
A conscienti#a&ão dos filos pelos pais devotados, em torno dos processos de dor e de angústia, de
ocorr!ncias infeli#es e de insucessos de qualquer proced!ncia, contribui valiosamente para a armonia
doméstica e a prepara&ão das gera&ões novas em rela&ão ao porvir$
8rovas e expia&ões são programas estabelecidos pela lei de *ausa e de (feito, para o progresso do
espírito, nunca se olvidando que o ser pequenino, assinalado por umas ou outras con"unturas penosas, é
via"ante antigo do carreiro evolutivo, agora em fase infantil, no rumo do futuro$

21 - PRESENÇA DO EVANGELHO NO LAR


*omo metodologia de educa&ão familiar, o estudo do (vangelo de Desus no lar, constitui
significativo recurso que contribui para o equilíbrio de todos os membros que constituem o clã$
2ma reunião semanal, quando se encontram todos os familiares para conversa&ão edificante e
salutar, discussão de problemas comuns e esclarecimento de dificuldades nos relacionamentos, ense"a
saudável oportunidade para o bom desenvolvimento ético-moral, dirimindo incompreensões e
solucionando problemas$
(m clima de armonia, distantes das emo&ões conflitivas, os pais e os filos dialogam com maior
naturalidade em con"unto com os demais membros da família, procurando os melores caminos para o
entendimento e para
(sse ábito a conviv!ncia
serve feli#$todos que aprendem a respeitar-se e a discutir os problemas
como elo entre
comuns, sem alterca&ões coléricas, afinal, de import.ncia fundamental para o grupo doméstico$
(scasseiam esses encontros no lar, em face da presen&a da televisão nos momentos das refei&ões,
interferindo com programa&ões perturbadoras, nas quais são exaltados os sentidos físicos e comentados
os feitos trágicos do cotidiano, impedindo a conviv!ncia agradável e a utili#a&ão do ense"o para a
alimenta&ão em clima de pa# e de saúde emocional$
<ncontável número de enfermidades procede de desvios da mente, de in"un&ões penosas do
pensamento, de conflitos da emo&ão, que se refletem nos diferentes órgãos, dando lugar ' presen&a de
patologias diferenciadas e de difícil tratamento, se não erradicadas as suas causas$
%outras ocasiões, em ra#ão dos compromissos sociais e de trabalo, poucas ve#es estão no mesmo
orário os familiares, especialmente a partir da adolesc!ncia dos filos, que passam a fugir aos encontros
dos grupos, comunicando-se através de recados escritos ou verbais por intermédio dos funcionários
domésticos$
(ssea comportamento
permite dificulta
instala&ão de diversos a aproxima&ão
distúrbios das pessoas
nos filos, sem queamadas
os paisentre
tomemsi, conecimento,
ao mesmo tempo queem
tendo
vista a pouca conviv!ncia e os encontros-rel.mpagos que se permitem$
4uando se informam de algo inquietador e danoso que está sucedendo com algum deles, os genitores
são tomados de surpresa e de desencanto, sem dar-se conta que, de al guma forma, são responsávei s pela
ocorr!ncia, em ra#ão do afastamento mantido, preocupados mais em ser fornecedores de recursos do que
educadores pela conviv!ncia e pelo exemplo$
e, além do encontro natural, for adicionada uma atividade espiritual inspirada no (vangelo de
Desus, muito mais saudável redundará a reunião, porque facultará renova&ão mental e emocional, diante
da leitura dos textos, especialmente comentados pelos espíritos e por Allan Jardec, ense"ando mais ampla
compreensão dos fen)menos existenciais e das finalidades da reencarna&ão$
%ão se trata de um culto religioso, formal, desinteressante e monótono$ 9as de uma viv!ncia rica de
alegria e de aprendi#agem, na qual todos tomam parte, cada qual contribuindo com uma quota de si
mesmo; arrumando a mesa, dispondo os livros que serão consultados, formulando a ora&ão, colocando o
vasilame com água, fa#endo a leitura do texto assinalado ou sorteado, encarregando-se dos comentários,
dedicando-se 's vibra&ões orais, magneti#ando a água e encerrando-a$ >e# que outra, aplicando passes,
quando necessários$ em o caráter de um dever repetitivo e desagradável, deve tornar-se parte do
programa de educa&ão emocional e estrutural do grupo familiar$
%esses momentos, os espíritos nobres acercam-se da família, contribuindo com a sua inspira&ão,
a"uda específica, interc.mbio de energias, dispondo de maior facilidade para melor guiar aqueles que se
dispõem a receber-les o concurso$
em dúvida, foi Desus, o (ducador por excel!ncia, quem iniciou esse método, quando, na resid!ncia
de imão 8edro, ou noutra qualquer em que se ospedava, ou mesmo nas praias formosas de *afarnaum,
reunia os amigos e com eles falava a respeito dos planos em torno do 2eino dos !'us.
%aquelas ocasiões, os comentários eram mais profundos e significativos, porque (le esclarecia o
grupo que estava sendo preparado para o prosseguimento das tarefas depois da sua aus!ncia física$$$
(mbora nem todos soubessem corresponder ao esperado, ficaram assinalados pelo conecimento
que condu#iram para todo o sempre, redimindo-se posteriormente, quando se aviam comprometido$
*ertamente, uma noite por semana, todos podem oferecer ao processo de auto-ilumina&ão, tendo em
vista que não se trata de várias oras, mas de um período, relativamente breve, de meia ora mais ou
menos$ eria ideal que, nessa ocasião, após a atividade, todos permanecessem no lar, evitando o tumulto
dos outros momentos, e aproveitando as dúlcidas vibra&ões para refa#er-se, renovar-se, reflexionar em
torno da exist!ncia preciosa, adquirindo for&as para os enfrentamentos inevitáveis$
8ara tanto, seria muito útil que fosse estabelecido um orário em que a família toda pudesse fa#er-se
presente e que ficasse mantido, considerando que, em ra#ão de os espíritos superiores serem muito
ocupados, de sua parte pudessem reservar aquele período para se fa#erem presentes$
(ssas reuniões transformam-se em verdadeiros recursos de psicoterapia de grupo, quando se pode
abrir o cora&ão e falar abertamente a respeito dos conflitos e das desconfian&as, das dificuldades e dos
sofrimentos internos, recebendo-se o apoio geral$
 sil!ncio, em torno dos conflitos, permite que mais se avultem, tornando-se gigantes imaginários e
amea&adores$
%essas ocasiões, seriam analisadas situa&ões conflitivas e liberadas mágoas, que se vão convertendo
em resíduos perigosos nas tecelagens delicadas do perispírito, que as encaminará ao corpo somático em
forma de transtornos e de enfermidades evitáveis$
+odos se coneceriam melor, entendendo as dificuldades de cada um e mais facilmente
contribuindo para a fraternidade legítima$
4uanto mais os membros da família convivem em clima de respeito e de ami#ade, mais amplas se
les tornam as facilidades de entendimento fraternal, predispondo-os ' conviv!ncia saudável fora do lar,
apesar da complexidade do grupo social e dos seus problemas muito variados$
A pessoa, revestida de toler.ncia e de compaixão, porque passou a auto-identificar-se, torna-se mais
compreensiva em rela&ão ao próximo, vivendo em pa# e solidari#ando-se com todos quantos se permitam
o interc.mbio$
*aso a forma&ão religiosa ou cultural da família não permita o estudo do (vangelo, isso não
impede que se busque, na sua cren&a, a mensagem dignificadora para sustentar a família e, caso não
tena qualquer tipo de cren&a espiritualista, poderá iniciar a conviv!ncia afetuosa no lar, utili#ando-se
dos textos ricos de sabedoria e de amor, na literatura, que possam constituir diretri#es de conduta e de
armonia pessoal$ (ntretanto, nas incomparáveis disserta&ões de Desus, estão os mais belos conceitos
filosóficos de que se tem notícia e as mais avan&adas li&ões de dignifica&ão umana e de aquisi&ão e
manuten&ão da saúde, que o"e culminam com a designa&ão de amorterapia$
4uando Desus é convidado a visitar uma família e é aí recebido, a felicidade entra nessa resid!ncia$ ,
conforme ele o disse a Uaqueu, que  recebeu no seu nino doméstico, após descer da figueira onde se
postou, a fim de v!-3 passar$$$

22 - ORIENTAÇÃO RELIGIOSA NA FAM$LIA


*omo elemento fundamental na educa&ão, a orienta&ão religiosa ' família torna-se inadiável$
*ada ve# mais se constatam os resultados benéficos da forma&ão religiosa do indivíduo,
especialmente quando despo"ada dos dogmas impositivos, das castra&ões puritanas, das exig!ncias
descabidas, das tintas do fanatismo de qualquer espécie$
 indivíduo que tem forma&ão religiosa, possui muito mais resist!ncia em rela&ão aos
enfrentamentos morais, org.nicos, emocionais do que aquele que não a tem$
%eurocientistas e estudiosos do comportamento v!m constatando a excel!ncia da fé religiosa no ser
umano e conseguindo confirmá-la através de exames reali#ados com equipamentos ultra-sensíveis, quais
as tomografias computadori#adas com emissão de pósitrons, que registram as altera&ões dos ramos
neurais do cérebro$
4uando se possui confian&a em qualquer elemento, o cérebro envia mensagens propiciatórias '
finalidade da cren&a, como ocorre nas terap!uticas através do uso de placebos ou nos fen)menos mais
inquietantes ainda na área dos nocebos$$$
Aquele que acredita em algo, especialmente de nature#a transcendental, afetiva, religiosa, melor
condu#-se durante ocorr!ncias difíceis, na saúde ou nos relacionamentos, do que aqueles que não t!m
apoio para firmar-se na esperan&a, sendo facilmente destro&ados pela amargura e pela desconfian&a$
*ardiologistas cuidadosos afirmam, por exemplo, que o paciente que tem uma religião, melora
mais facilmente de enfarte do miocárdio em rela&ão 'quele que não a tem$
A fé em 7eus encontra-se inata no espírito, que d(le procede, sendo a sua religião o resultado de
fatores educativos no lar, psicossociais, defluentes das rela&ões de interesses de vária ordem$ 9as é
sempre necessária, em face das altern.ncias de umor e de saúde, durante a "ornada carnal, que é sempre
instável$
(ssa orienta&ão rebentos sobre a
8aternidade 7ivina, areligiosa perten ce aos
sua misericórdia pais como
e amor, que, desde
fontecedo, deverão
geradora falarquanto
de tudo aos seus
existe$ 7e acordo
com a linguagem apropriada e a capacidade intelectual dos genitores, o processo torna-se fácil e
enternecedor$ em necessidade de recorrer a mitologias ou fantasias exageradas, a conversa&ão natural,
edificante, explicando o significado da exist!ncia umana e os ob"etivos pelos quais todos se encontram
na +erra, na condi&ão de mãe generosa que é, irá auxiliar o desenvolvimento intelectual do educando,
proporcionar-le seguran&a emocional, confian&a em si mesmo e a certe#a de que estará sempre sob a
prote&ão de 7eus$
*omo é natural, os pais irão transmitir a doutrina religiosa ' qual estão vinculados, apresentando o
seu lado ético e nobre, as suas propostas libertadoras e gentis, evitando sempre apresentar os mist'rios
incompatíveis com a lógica e a ra#ão, as arbitrárias puni&ões divinas, as amea&as cruéis em rela&ão
'queles que procedem mal, oferecendo a reflexão em torno da alegria que se deriva da fé, da esperan&a de
felicidade, como resultado das incomparáveis contribui&ões do amor inefável de 7eus$
A crian&a absorverá o aprendi#ado, que deverá ser acompanado pela real viv!ncia dos ensinamentos
por parte dos educadores, que demonstrarão quão valiosa é a cren&a, particularmente nos momentos de
dificuldades, nas oras de sofrimento, que serão diminuídos pelo efeito da medica&ão religiosa$
Argumentam alguns educadores materialistas que se deve deixar a crian&a, nessa área, sem
mensagens dessa nature#a, a fim de que, mais tarde, quando adquiram o discernimento ele"am aquela que
les pare&a mais apropriada$ +rata-se de lamentável sofisma, porque essa não é a conduta a respeito da
alimenta&ão, da saúde, da educa&ão$$$ *onscientes das responsabilidades em rela&ão aos filos, aos pais
cumpre o dever de orientá-los em todos os misteres, sem dúvida, também na área religiosa, com a mesma
naturalidade com que oferecem outras diretri#es educativas$
4uando, porém, a crian&a adquirir o discernimento referido, terá alguns elementos para comparar
com os que vai tomando conecimento e melor poderá eleger aquela conduta que le pare&a mais
compatível com as suas necessidades emocionais e intelectuais$
@ medida que o comportamento religioso tem sido cedi&o e favorável ao profano, ao vulgar e
promíscuo, mais aumenta o número de crian&as e adolescentes portadores de distúrbios psicológicos,
mais cresce
visão, a estatística
quando de suicídios,les
algo de desagradável de acontece,
drogadi&ão,
nãopor faltaqualquer
tendo de um futuro promissor,
meta de seguran&ana' sua nublada
frente$
*onsiderando a vida somente física, ou tendo a religião apenas como suporte teórico, a exist!ncia
perde o significado profundo que advém do sentido da imortalidade, tornando-se supérfluos qualquer
esfor&o ético, qualquer procedimento moral, quando, logo mais, tudo se interrompe em definitivo$
A orienta&ão religi osa desperta o ser para mais grandiosas reali# a&ões, sustentando-le o .nimo nos
momentos de desafio, dando brilo e cor aos dias nebulosos e cin#entos do desencanto$
A religião no lar estrutura-se essencialmente nas conversa&ões de todo momento, nos estudos
reservados, pelo menos, uma ve# por semana, para a reunião da família, nos diálogos de emerg!ncia,
quando sucedam acontecimentos deploráveis, enfim, no dia-a-dia$
A igre"a ou assembléia que os pais freq/entem dará prosseguimento ' orienta&ão de maneira mais
profunda e especiali#ada, porquanto essa é a sua finalidade primordial$
erá sempre no lar, porém, onde se caldeiam os sentimento s e se delineiam as programa&ões para o
futuro, que a orienta&ão religiosa deve ser iniciada$
ferecer ao educando a música espiritual da prece, o respeito ' 7ivindade, a obedi!ncia 's suas 3eis
refletidas em todas as coisas, a come&ar por si mesmo, alongando-se pelo próximo, pela %ature#a,
constitui uma valiosa contribui&ão para o desempeno dos deveres e para a viv!ncia saudável em todos os
cometimentos do presente como do futuro$
 ábito da ora&ão, o que equivale di#er, a const.ncia dos pensamentos elevados e construtivos, as
conversa&ões edificantes e as práticas das a&ões saudáveis, constituem todo um roteiro de religiosidade
que não deve ser deixado ' margem, sob qualquer alega&ão, sempre insustentável$$$
4uando o lar tem alicerces religiosos equilibrados, sem os fanatismos perturbantes nem o
puritanismo ipócrita, suas estruturas gerais comportam todas as agressões e tormentas, conforme Desus
informou em torno da casa construída na roca da fé, que suporta os ventos devastadores, permanecendo
de pé$
(xiste sempre o perigo, é certo, de derrapar-se na ado&ão de religiões agressivas e fanáticas, o que
não "ustifica evitar-se a orienta&ão espiritual$
7a mesma forma, á o fanatismo da não-cren&a, da vulgaridade e da corrup&ão, que grassa
voluptuoso devorando vidas incontáveis$
A presen&a de 7eus na mente e no cora&ão infantil , "uvenil, adulto e no último estágio$ do corpo
físico, é sempre uma bússola apontando o porto de seguran&a e de pa#, que será alcan&ado
oportunamente$
23 - TUR&UL)NCIAS FAMILIARES
%uma constela&ão familiar, os primeiros sinais de desa"ustes são os pequenos crimes em rela&ão '
lealdade que deve existir entre todos os seus membros$
A família não é apenas o grupo biológico residente sob o mesmo teto, mas a reunião de espíritos que
se exercitamde
sentimentos naamor
experi!ncia daem
no futuro evolu&ão,
rela&ão onde
a todadeve reinar a fraternidade, a fim de se ampliarem os
a sociedade$
*ompreensivelmente, na conviv!ncia sempre surgem os descontentamentos insignificantes, que se
tornam mais graves quando não cuidados, na condi&ão de fen)menos transitórios decorrentes das rela&ões
interpessoais, ense"ando conversa&ões maledicentes, que se ampliam em forma de acusa&ões surdas e
in"ustificáveis, culminando em trai&ões ignóbeis$$$
As insatisfa&ões sexuais, fruto da licenciosidade mental e física que vice"a em toda parte e dos
abusos das fun&ões genésicas, externam-se inicialmente em discreta forma de antipatia pelo parceiro,
masculino ou feminino, cultivando-se anseios impróprios que mais perturbam o discernimento em torno
dos deveres graves$
s próximos passos, em tais ocorr!ncias, são as discussões desrespeitosas e as acusa&ões destituídas
de fundamentos, quando não ocorrem as agressões morais que avan&am na dire&ão daquelas de nature#a
física$$$
Agravam-se, então, as animosidades, e os sentimentos doentios assomam, elaborando planos
perversos de vingan&a, que geram situa&ões calamitosas como resultado dos capricos infantis e do
egoísmo exacerbado$
 amor, que um dia pareceu existir entre os parceiros, transforma-se em ressentimento, agravando a
situa&ão que poderia ser contornada mediante conversa&ão fraternal e franca, compreensão e respeito pelo
outro, a quem se vincula emocionalmente$
0 nessa fase de desa"uste e de fragilidade psicológica, que surgem as brecas morais para crimes
mais graves, entre os quais o abortamento ediondo, feito de maneira cruel e insensível$ 9uitas ve#es, a
muler frustrada, não podendo descarregar a ira no omem que a enganou, direciona toda a sua mágoa no
ser em forma&ão, para não ter que carregar a eran&a da própria leviandade$
A partir desse momento, instal a-se, no inconsciente profundo do ser revel, a culpa que emergirá em
momento próprio com toda a caudal afligente de conseq/!ncias nefastas$
*omo efeito, o espírito re"eitado, que iria desfrutar das b!n&ãos do corpo físico para a evolu&ão
moral, não compreendendo a ocorr!ncia in"ustificável, toma a clava da "usti&a nas mãos e passa a sitiar a
casa mental do responsável pela sua morte, dando início a doloroso processo de obsessão pertina#$
Algumas ve#es, em ra#ão de encontrar-se profundamente vinculado ao feto, ao ser expulso do corpo
abruptamente, a alucina&ão que o toma durante o ato execrável, adere psiquicamente ao endométrio,
dando lugar a futuras forma&ões de tumores uterinos portadores de sofrimentos inauditos$
o abortamento, com exce&ão daquele que tem por ob"etivo salvar a exist!ncia da gestante, é uma das
eran&as mais terríveis do primarismo de nature#a moral que responde pelo atraso espiritual da sociedade$
%uma constela&ão familiar não existe lugar para ocorr!ncia de tal monta$
4uando sucede uma fecunda&ão não dese"ada, em ra#ão de diversos fatores existentes, o espírito que
se encontra em processo de reencarna&ão deve ser recebido com carino, porquanto está sendo
beneficiado pela especial oportunidade de crescimento, por divina concessão que não pode ser
desrespeitada$
*onsiderando-se a imensa variedade de recursos e técnicas impeditivos da fecunda&ão, nunca se
poderá "ustificar o abortamento criminoso, porquanto a 7ivindade providenciou através da ci!ncia
preciosos recursos preventivos que devem ser usados sempre que se não dese"em filos$$$
(sse crime que, 's ve#es, permanece oculto na consci!ncia daqueles que o praticam, pela sua a&ão
morbífica termina influencia ndo negativamente a família, que mais se desestrutura, avan&ando no rumo
do abismo da desagrega&ão$
A cultura religiosa no lar produ# o benéfico resultado de evitar os crimes ocultos, porquanto a
religiosidade insculpida na mente e no sentimento da família trabala em favor da conversa&ão saudável,
dos esclarecimentos diante das suspeitas e incompreensões, aclarando questões duvidosas e iluminando as
sombras em instala&ão ou quaisquer outras interfer!ncias espirituais doentias$
4uando se instala no lar a atividade evangélica, acende-se a lu# do esclarecimento racional que
esbate toda a treva da ignor.ncia, do preconceito, do erro, da perversidade$$$ ( surge a madrugada do
amor,%obanada pela portanto,
momento, luminosidade do surgem
em que entendimento fraterno,
os primeiros do respeito
conflitos afetivo, da solidariedade
nos relacionamentos digna$$$
domésticos, "usto
é buscar-se diluí-los antes que tomem propor&ões graves, difíceis de ser eliminadas$
A perda da confian&a numa conviv!ncia é porta aberta a suspeitas de alto porte, muitas ve#es
desprovidas de fundamento, que respondem por graves conseq/!ncias futuras na estrutura doméstica$
*abe aos pais, nos momentos do encontro de estudos evangélicos no lar, tra#er ' baila, para análise e
considera&ões, os temas perturbadores como o aborto, a eutanásia, a pena de morte, o suicídio,
esclarecendo as mentes "uvenis, ao lado de outros crimes acobertados pela sociedade, quais o denominado
como de colarino branco, de desvios de valores públicos, de subtra&ão de impostos e outras falas
morais que recebem aplauso de alguns enfermos emocionais como válidos$$$
Dustificando os erros graves praticados por algumas autoridades que t!m o dever de #elar pelos bens
públicos e optam pelos desvios, os que se "ustificam errando, estão cometendo equivalentes crimes que
les pesarão na economia emocional e mental$
9uitos desses abomináveis delitos tornam-se legais nas sociedades primárias e in"ustas, nunca,
porém, adquirirão valor
0 fundamental que moral, porque
na família atentam
debata-se contra
com o equilíbrio
franque#a espiritual
a questão da umanidade$
da liberdade, apresentando-se os
seus limites, a fim de evitar-se que, em seu nome, cres&a a libertinagem que ora predomina em muitos
grupamentos sociais, gerando problemas graves de nature#a emocional e psíquica entre as pessoas de
estrutura psicológica mais frágil$
(ducando-se a mente infanto-"uvenil no respeito ' vida em todas as suas expressões, for"am-se
muleres e omens de bem para o futuro, capa#es de servir a sociedade ao invés de explorá-la, de
iluminar consci!ncias ao oposto de obscurec!-las, e ensinando-les liberdade de pensamento, de palavra
e de a&ão, com dignidade insofismável$
%o lar, não existem temas inabordáveis que o amor não possa discutir e esclarecer dentro do nível de
entendimento das pequeninas estrelas em expansão, que são os filos$
7a mesma forma, não se devem manter condutas estranas, desconcertantes, em refer!ncia aos
demais, especialmente os genitores$
*ensurar o pai ou a mãe, em conversa&ão com o filo, é como desnudar-le a alma, a fim de
apresentar as ulcera&ões morais que estão ocultas e que merecem todo o respeito$ 4uem não as tem:
0 sempre perversa a exposi&ão das aleias cagas nos relacionamentos sociais, que embora nem
sempre saudáveis, se tornariam mais enfermi&os e insustentáveis$
 lar, é, portanto, um educandário, no qual os exemplos penetram mais do que as palavras ou
coroam as vidas com os diamantes legítimos da verdade$
s pais, são, desse modo, espelos que refletem a imagem da realidade que sempre servirá de
orienta&ão para os filos$
4uando os alicerces da família come&arem a ser abalados por uma outra ra#ão, numa conviv!ncia
psicológica madura, os parceiros t!m o dever de fa#er uma pausa no distanciamento que se insinua e
buscar o camino do meio, do diálogo onesto, do esfor&o pela recupera&ão da alegria no lar, da
supera&ão das dificuldades$
8ortanto, toda insinua&ão para a aceita&ão dos pequenos delitos deve ser rebatida, desde o primeiro
momento, não le permitindo espa&o mental nem emocional para futura instala&ão$
(nquanto a família prosseguir em armonia, a sociedade crescerá em pa# e eleva&ão$

24 - DROGADIÇÃO NA FAM$LIA
*ompreensivelmente, no con"unto doméstico encontram-se espíritos de variada conduta, procedentes
de experi!ncias diversas, nas quais ouve a santifica&ão pelo amor, assim como foram assumidos
compromissos negativos que necessitam de repara&ão$
 renascimento em um nino acoledor capa# de oferecer seguran&a aos mais fracos e dependentes,
constitui
%adauma b!n&ãoporque
obstante, que necessita ser considerada
remanescem com seriedade$
no inconsciente profundo de cada um as marcas dos delitos que
aprisionam os infratores, quase sempre esses espíritos comprometidos retornam aos mesmos campos de
a&ão negativa, apesar do socorro que recebem e da orienta&ão que les é fornecida$
9esmo nos lares equilibrados, onde o amor enriquece os sentimentos, encontram-se espíritos
atormentados interiormente, incapa#es de lutar contra as más inclina&ões, que se fa#em tr.nsfugas aos
deveres que les di#em respeito, tombando nas armadilas do erro, de que se deveriam libertar por
completo$
(m virtude da larga e fácil propaga&ão das drogas perversas, esses espíritos quase sempre reincidem
nos vícios a que se acostumaram, sem for&as para superar as situa&ões afligentes que les desencadeiam
as falsas necessidades para as fugas doentias$$$
9uitas ve#es, a inicia&ão tem lugar através do uso do tabaco, nas rodas de amigos "ovens, ansiosos e
frustrados, ou das liba&ões alcoólicas de fins de semana, que se alargam em outros dias, gerando
depend!ncias infeli#es$
4uase sempre, porém, as experi!ncias nas drogas t!m lugar nas escolas e nos clubes, na conviv!ncia
com outros viciados que os iniciam, se"a através da macona, da cocaína, dos anaboli#antes e de tantas
outras subst.ncias adictivas$
%as classes menos favorecidas economicamente, são a cola de sapateiro, o !ram e outras drogas
alucinógenas, que prometem fa#!-los esquecer os sofrimentos da miséria, da solidão, da frustra&ão, ou
que les propiciam coragem alucinada, entusiasmo delirante, responsáveis pelas terríveis paisagens
sombrias da loucura$$$
A vigil.ncia dos pais, em rela&ão aos filos, especialmente na adolesc!ncia, quando surgem as
mudan&as impostas pelos orm)nios sexuais, que dão lugar ' agressividade, aos sil!ncios prolongados, '
aliena&ão familiar, ' desconfian&a, pode evitar os comprometimentos com as drogas, que se apresentam
como falso recurso de equilíbrio para os enfrentamentos diários$
%o come&o, a experi!ncia é resultado da curiosidade, ou da orienta&ão de outrem mais astuto e
dependente, ou de traficantes ábeis que se insinuam nos grupos "ovens, através de outros viciados,
convidando ao baseado ou a uma aspira&ão do pó$$$ %ão poucas ve#es, o resultado é surpreendentemente
desagradável, mas logo é superado pela sensa&ão de euforia que surge na repeti&ão, pela a&ão delirante da
subst.ncia utili#ada$
%o que di# respeito 's drogas in"etáveis, a gravidade é muito maior, em ra#ão das aplica&ões em
grupos, que se utili#a de agulas infectadas por várias doen&as, especialmente pelo <>, o temerário
vírus da A<7$$$
%as denominadas rodas de uso desse tipo de drogadi&ão, a dissemina&ão do flagelo cruel é fácil e
irremediável, consumindo vidas que se estiolam nas suas garras temíveis$
A observa&ão dos pais 's naturais mudan&as de comportamento dos filos no lar, constatará o perigo
do mergulo nos dédalos sombrios dos vícios de qualquer nature#a, particulamente no das drogas
químicas$
+ornou-se tão banal a drogadi&ão, que ante a impossibilidade de controlá-la, como seria ideal, muitos
administradores e cidadãos propõem como solu&ão para o desaparecimento do tráfico danoso, a sua
descrimina&ão, que diminuiria a incid!ncia dos omicídios ediondos praticados pelos grupos de
exploradores$
3amentavelmente, essa proposta, caso vena a ser aceita em qualquer lugar do mundo, transformar-
se-á em calamidade pública, qual ocorre com as bebidas alcoólicas, os denominados "ogos de a#ar, as
corridas de cavalos e de outros animais, todos eles responsáveis igualmente por elevadas estatísticas de
vítimas inermes e desesperadas$
A educa&ão moral no lar é o recurso mais próprio para evitar -se a contamina&ão dessa pandemi a - a
drogadi&ão - , ense"ando seguran&a emocional e afetiva ao ser inquieto e inseguro no processo da sua
reencarna&ão, trabalando-le os tesouros morais que serão estimulados para a luta e para o equilíbrio$
As conversa&ões sinceras, sem rodeios e com clare#a, referindo-se 's ocorr!ncias do cotidiano,
semprenos
filos apresentando as li&ões
pais, que serão positivas
sempre de que
consultado se podem
s antes retirar,infeli#
das atitudes ense"ames, aaconselando-se,
manuten&ão da confian&a dos
ou que serão
informados dos insucessos que os afligem desde o come&o, no claro-escuro das decisões$$$
(nquanto viger esse espírito de equilíbrio e de conside ra&ão recíproca entre genitores e
descendentes, muito mais fácil se tornará o entendimento diante dos problemas desafiadores, como dos
enfrentamentos que se fa#em indispensáveis para o amadurecimento psicológico dos educandos$
%ão será uma fiscali#a&ão defluente da desconfian&a, da suspeita sem "ustificativa, mas um
cuidadoso acompanamento emocional e espiritual dos acontecimentos que afetam o grupo familiar,
buscando-se sempre a solu&ão da dificuldade, "amais a censura, a puni&ão, a atitude puritana e superior de
que muitos pais se utili#am para mais aprofundar as dist.ncias emocionais que se fa#em durante esse
período delicado$
4uando, no entanto, se"a constatada a presen&a da insidiosa drogadi&ão em algum dos membros da
família, a postura dos pais deverá ser a de equilíbrio e não de espanto, de lucide# e não de autopuni&ão ou
de autocompaixão, mais afei&oando-se ao combalido e sustentando-o com a sua compreensão,
trabalando pela sua recupera&ão$
*oncomitantemente, vale a aplica&ão da bioenergia, durante os estudos do (vangelo no 3ar,
noutros momentos, e, de acordo com a gravidade do problema, o atendimento psicológico, a fim de ser
removido o fator propiciador da fuga emocional$
á espíritos muito comprometidos nessa área, alguns dos quais, em exist!ncia transata optaram pelo
suicídio como recurso de liberta&ão, ora retomando com altas cargas de desequilíbrio e tend!ncias
depressivas funestas, recorrendo aos mesmos instrumentos que os infelicitaram antes$
%ecessitados de compreensão e de bondade, com o tempo transformam-se em li&ões vivas de
coragem e de fé, tornando-se modelos para outros companeiros igualmente atraídos para esses ábitos
inditosos$
 paciente, portan to, vítima de qualquer droga no lar, deve merece r a mesma considera&ão,
evitando-se discriminá-lo, mediante acusa&ões frontais ou disfar&adas, que mais o empurram para o
abismo, por faltar-le o concurso da afetividade familiar$
+odos aqueles que formam o con"unto doméstico, de alguma forma encontram-se comprometidos
uns com os outros, ou, pelo menos, com as 3eis da >ida, que os reúnem para o processo de crescime nto
moral e espiritual, auxiliando-os na conquista dos inapreciáveis recursos da sabedoria no rumo da
<mortalidade$

25 - TRAG%DIAS NO LAR
>ivendo-se em sociedade por impositivo da evolu&ão inevitável, muitos fatores contribuem para a
viv!ncia de situa&ões
(mbora dolorosas
se procure viver emque cegam edificando
armonia, inesperadamente$
as bases do equilíbrio na família, o con"unto que a
constitui encontra-se assinalado por experi!ncias muito diversificadas, que contribuem para viv!ncias
especiais, ditosas umas, turbulentas outras, angustiantes algumas e feli#es em menor escala$$$
corre que todo crescimento espiritual e moral é feito de conquistas interiores intransferíveis e auto-
reali#a&ão pessoal$
A fim de ser alcan&ado esse ob"etivo, enfrentam-se dificuldades de todo porte, que fa#em parte do
processo normal da exist!ncia$
%inguém, portanto, ou grupo algum, encontra-se isento de situa&ões graves e de ocorr!ncias muito
dolorosas$
(m determinada situa&ão é o ódio que irrompe asselva"ado num membro do lar, que se encontrava
contido nos refolos da alma que então revive inconscientemente algum incidente que o gerou e,
assomando, possui um dos seus membros, antes amado, gerando embara&o no comportamento da
constela&ão doméstica$
%outra condi&ão, é um transtorno profundo na área do comportamento que se apresenta em forma de
surto violento, que indu# alguém ' prática de um desli#e moral no grupo doméstico, agravando-se com
problemas de difícil solu&ão, que terminam em fratricídio cruel, parricídio ou matricídio inditosos$$$
Algumas ve#es, o distúrbio psicológico silencia a sua vítima e a arrebata inesperadamente através do
suicídio covarde, deixando todos os membros da família em constrangedora amargura ou terrível
perplexidade$
6eencontros espirituais assinalados por ábitos viciosos, que na família deveriam mudar de
expressão, atormentam, de tal forma, que se manifestam como condutas doentias, depend!ncias afetivas
mórbidas, estupros odientos, conviv!ncia sexual nefasta$$$
8ossivelmente, um dos membros do grupo, convivendo com marginais, une-se-les moralmente e
passa a ter uma exist!ncia dupla, na condi&ão de pessoa de bem em casa e criminosa nas rodas sociais que
freq/enta$$$ (ssa conduta resulta, não poucas ve#es, em embara&os para a família, com a prisão do
delinq/ente, que era desconecido e nunca dera demonstra&ões de desequilíbrio dessa monta$
+ambém pode ocorr er quedeessa ovelha negra sempre se comportou de maneira incorreta no lar,
gerando deploráveis momentos atritos e de agressividade, optando pelo crime ao invés da orienta&ão
equilibrada que le era oferecida, o que constituía motivo de sofrimento para os genitores e demais
familiares$$$
As tragédias acontecem em toda parte, e algumas delas parecem inevitáveis em face da situa&ão
espiritual das criaturas umanas, muitas das quais preferem as situa&ões embara&osas e difíceis, ao
comportamento tranq/ilo e correto$
7esse modo, ninguém se encontra indene de vivenciar momentos de tal gravidade, devendo-se estar
vigilanteN em rela&ão ao comportamento que deve ser mantido durante a sua ocorr!ncia$
s processos reencarnatórios t!m como finalidade primordial proporcionar os valiosos recursos para
o desenvolvimento espiritual de todas as criaturas$
 grupo familiar, desse modo, é o aben&oado reduto onde se reúnem os espíritos de diferentes
proced!ncias para o cometimento da evolu&ão, de acordo com a necessidade de cada um, porém, em
clima de fraternidade$
@ semelan&a do que ocorre na escola convencional, a diversidade de alunos com valores morais e
culturais diferentes, embora selecionados por testes que os colocam no mesmo nível, ' medida que o
tempo transcorre desvelam as qualidades morais de que são portadores, assumindo a real característica
resguardada pela personalidade$$$
4uando desaba a tragédia numa família que não se encontra preparada para o confrontamento, o
tempo trabala, quase sempre, negativamente, no grupo, dando lugar a suspei&ões de culpas que são
transferidas de um para o outro, gerando situa&ões ainda mais graves como conseq/!ncia do distúrbio que
não foi corretamente superado, conforme deveria ter sucedido$
Aparentemente, todos parecem assimilar o conflito, no entanto, porque não ouve a sua
conscienti#a&ão clara e lógica através de diálogos e da conviv!ncia armoniosa, cada qual, procurando
esquecer o incidente mas não o conseguindo, vai sendo corroído emocionalmente até o instante que altera
o conceito em rela&ão ao outro, no caso, o c)n"uge, os irmãos, os filos em rela&ão aos pais e vice-versa,
dando lugar a separa&ões complicadas, a acusa&ões surdas ou declaradas, a atitudes insanas de efeitos
sempre danosos$$,
0 comum acontecer após graves desastres no lar, o arastamento do casal, que sempre transfere de um
para o outro o que considera a culpa pela ocorr!ncia infeli#$
7e certa forma, trata-se de uma transfer!ncia psicológica da própria inseguran&a, a fim de poder
enfrentar-se interiormente, de prosseguir em aparente pa#$$$
A família deve sempre fortalecer os la&os da afei&ão, estreitando o relacionamento como prepara&ão
para os momentos difíceis que sempre acontecem, exigindo a coopera&ão de todos, os diálogos francos e
o interesse pelo bem-estar geral, mantendo-se equilibrada$
4uando se mascaram comportamentos no lar, cedo ou tarde complicam-se os relacionamentos que
perdem o significado, confundindo a sua vítima e ense"ando-le mentalmente fantasias de felicidade e de
união agradável fora das fronteiras domésticas$$$
urgem pessoas ideais especiais
utopias fascinantes que atraem nesses momentos,
os incautos apresentam-se
e os empurram oportunidades
para problemas mais graves do quepromovendo
aqueles dos
quais dese"am fugir$ <sto porque, ninguém pode evadir-se da sua própria realidade, nem daquilo que le
está programado como necessidade de ilumina&ão$
(sses sonos agradáveis e fantasistas de novas experi!ncias, de conviv!ncias diferentes que se
apresentam ricas de ternura, de encantamento, de bele#a, assim estão porque desconecidos os seus
problemas, os seus pro"etos e o seu estágio real de nature#a moral$ 8or conseq/!ncia, os desertores do lar
difícil, que buscam paraísos enganosos, passado algum tempo descobrem as armadilas em que
tombaram, angustiando-se, mais ainda, vencidos uns pelo arrependimento, outros pela revolta que os
domina e, outros mais, pelo tempo desperdi&ado e os novos danos que se apresentam$
A família é, portanto, o lugar seguro onde os espíritos se encontram para o crescimento moral,
devendo sempre ser fortalecida em qualquer circunst.ncia, a fim de que desempene a tarefa elevada a
que está destinada$
8or ocasião de qualquer ocorr!ncia trágica, ma is do que nunca, os membros da constela&ão familiar
se devem apoio mútuo, entendimento recíproco, tendo em vista queV alguns deles são mais frágeis
emocionalmente em rela&'o aos outros que melor resistem aos denominados golpes do destino.
A contribui&ão religiosa, nesse momento, é fundamental, porque ense"a a busca do enor da >ida
mediante a ora&ão, a medita&ão, o estudo do (vangelo, os diálogos fraternos ' lu# dos ensinamentos de
Desus, assim aurindo-se for&as para superar a tempestade e alcan&ar o novo período de calmaria e de
equilíbrio$
As tragédias no lar são ocorr!ncias muito sérias para a defini&ão de rumos dos membros que les
padecem a a&ão$
*onforme se"am enfrentadas, desenarão os novos rumos para as tragédias do quotidiano em toda
parte, não se permitindo abater nem desesperar, compreendendo que fa#em parte do mecanismo social, da
depura&ão da umanidade e do impositivo de crescimento pessoal na dire&ão de 7eus$

26 - DESENCARNAÇÃO NA FAM$LIA
A fatalidade biológica nascer, viver e morrer, é impositivo inevitável na exist!ncia umana, que não
pode ser desconsiderada$
*onstituída a organi#a&ão física, por moléculas que se aglutinam para revestir o espírito no seu
processo de crescimento e de ilumina&ão interior, momento cega em que se desarticulam esses
complexos, dando lugar ao fen)meno da desencarna&ão$
6epentinamente, ou de maneira suave, através de ocorr!ncia infausta, ou de processo degenerativo,
gra&as a fatores de desarticula&ão org.nica, ou envelecimento com o seu correspondente desgaste, a
desencarna&ão fa# parte da vida física$
7e maneira capricosa, arrebata o "ovem, deixando o ancião, condu# o saudável em benefício do
enfermo, surpreende a todos na elei&ão daquele que deve transferir para a dimensão espiritual, dando
prosseguimento ao seu ministério, nem sempre compreendido$
8rodu#indo dores acerbas, conflitos de conduta, sofrimentos rápidos ou de demorado porte, ela
transita por toda parte, convocando as mentes e os sentimentos a acuradas reflexões$
4uando se adentra em um lar, sempre deixa rastros de angústias ou de alívio, sinais de desencanto ou
de perturba&ão, que se podem converter em alucina&ões e desaires$
A morte ou desencarna&ão fa# parte do esquema da vida física$
<ndispensável que, na programa&ão educacional da família, se"a estudada com a mesma considera&ão
com que se examinam as demais questões tidas como de fundamental import.ncia$
 medo da morte, que resulta de um atavismo ancestral em favor da preserva&ão da vida org.nica,
merece tratamento natural que elucide a questão dentro dos par.metros do comportamento saudável$
8articipando das conversa&ões domésticas desde os primeiros dias da inf.ncia, o educando passa a
considerá-la na sua devida fun&ão, como um fen)meno de interrup&ão fisiológica, mas não de
consump&ão real$
8elo contrário, muitos pais preferem, no entanto, "amais abordar essa realidade com os filos, como
se com essa atitude estivessem impedindo a sua presen&a no momento oportuno$
A cada momento ocorrem no corpo físico altera&ões profundas e manifesta&ões pertinentes ao
fen)meno final, quando esse vena a acontecer$
7esse modo, fa#endo parte do plano de considera&ões naturais, a desencarna&ão deixa de ser um
fantasma trágico, sempre ' espreita para destruir a felicidade do grupo familiar, para tornar-se um
instrumento de transitória separa&ão, em fun&ão de uma união perene, quando todos voltarem a encontrar-
se além das vibra&ões materiais$
A consci!ncia da imortalidade deve estar presente nas conversa&ões, nos comportamentos
domésticos, nos encontros sociais como parte vital dos relacionamentos umanos, demiti#ando-a, dessa
maneira, das tradi&ões da ignor.ncia e da supersti&ão$
o mundo de srcem do ser é o espiritual, para onde se retoma após o compromisso na esfera física,
que le constitui oportunidade para desenvolver os inimagináveis recursos que le dormem em lat!ncia$
(scoimar das fantasias lúgubres, dos fetices mirabolantes e dos rituais sem qualquer significado o
fen)meno da morte, é tarefa de essencial import.ncia no programa educacional na família e na escola$
Adquirida a certe#a da continua&ão da vida após o túmulo, a morte perde a sua for&a destrutiva, para
assumir uma postura saudável na constela&ão familiar$
Ao desencarnar alguém no lar, o respeito que envolve o ato das despedidas, a ternura pelo via"or que
retorna ' >ida 9aior, a gratidão pelos momentos feli#es experimentados ao seu lado, tomam corpo
natural em formosos exemplos de afeto que perdurarão para sempre$
%em as interroga&ões tormentosas a respeito da ocorr!ncia, tampouco os brados de revolta e
desespero, como se a ocorr!ncia fosse uma exce&ão no con"unto geral, atingindo apenas alguns em
detrimento de outros, antes a compreensão de que a interrup&ão temporária fa# parte do programa de
evolu&ão, com o qual todos se encontram comprometidos$
(sse comportamento evitará, sem dúvida, a instala&ão de diversos conflitos no sistema emocional do
educando, preparando-o
estabele&am a conclusão datambém para o corporal$
sua vilegiatura seu momento, que ocorrerá quando as oberanas 3eis
5obias e angústias, insegur an&as e mágoas que sempre acompanam a morte de um ser querido, em
face da compreensão do seu significado, não se instalarão nas delicadas tecelagens da estrutura
psicológica do ser em forma&ão, mantendo excelente padrão de saúde emocional$
erdeiro de arquétipos mitológicos que le remanescem no inconsciente profundo, o infante
desinformado sobre a desencarna&ão, quando a defronta libera imagens perturbadoras e fantasmagóricas
dos contos de fadas e de deuses, bons e maus, que passam a interagir na conduta, gerando distúrbios
depressivos, de ansiedade, ou empurrando para situa&ões penosas mediante as fugas espetaculares da
realidade$
 conecimento da sobreviv!ncia espiritual é de alta import.ncia para a estrutura&ão familiar, por
demonstrar que os vínculos biológicos que unem os membros do clã, podem ser, no momento, uma
experi!ncia inicial em favor da afetividade, porquanto os espíritos procedem de outros grupos, num
círculo de aprendi#agens necessárias para a constru&ão da armonia geral$
*om essa lucide#, os pais e educadores envolverão os educandos em programas bem elaborados, que
não se restringem exclusivamente aos interesses imediatos da vida física, tendo extensão mediata em
rela&ão ' (spiritualidade, de onde se procede e para onde se retoma$
%esses colóquios que devem constituir parte da conviv!ncia doméstica, os valores ético-morais
devem ser tra#idos ' baila, porquanto são fundamentais para a continua&ão da experi!ncia evolutiva além
do corpo$
Assim comportando-se, educadores e educandos, dialogando com naturalidade sobre as finalidades
existenciais, os dissabores, as lutas, os testemunos que a todos alcan&am, compreendem o seu
significado e nunca se permitem o abatimento ou o des.nimo ante as in"un&ões mais afligentes$
empre averá uma expectativa de melores dias, quando as tempestades desabarem sobre a família,
em ra#ão dos compromissos espirituais que a todos vincula, ense"ando a participa&ão nas lutas, assim
como nas b!n&ãos quando se apresentarem$
7esmascarar a ilusão da perenidade do corpo, demonstrar a maravila que é despo"ar-se dele,
quando "á não possa contribuir em favor de uma exist!ncia enriquecedora, superar o medo do
desconhecido país da imortalidade, aprendendo a comunicar-se com aqueles que a"am precedido no
grande retorno, são formosos compromissos que devem ser mantidos no nino doméstico$
A vida é inextinguível, embora desenvolvendo-se por etapas no corpo e fora dele, é sempre real e
vitoriosa ' morte ou a outro qualquer fen)meno$
2 - INTEGRAÇÃO NA FAM$LIA
o"e, a família é considerada como Oum conglomerado de pessoas pertencentes a um grupo
consang/íneoO, encontrando-se a maioria delas em desconserto, padecendo atro#es conflitos e vigorosa
desestrutura&ão$
7istantes, pais e filos vivem as próprias experi!ncias no cenário existencial, sem a comunica&ão
interpessoal que seria indispensável para o entendimento das questões a todos pertinentes e dos desafios
que se multiplicam variados$
A perda da identidade afetuosa afasta os membros que a constituem, preservando os interesses
egoístas, aos quais, cada qual mais se apega, em luta renida entre os diversos membros, sempre
disputando a sua fatia mais lucrativa$
4uando crian&as, muitas ve#es, os filos recebem orienta&ão destituída de emo&ão, porque através
de pessoas remunerad as, sem vínculos de amor com as mesmas, excetuand o-se os casos raros, em que se
desincumbem do dever de instruir, raramente de educar, em ra#ão dos conflitos que também as aturdem$
=rande número de genitores, mais preocupados com as profissões, com o sucesso na carreira a que
se vinculam, usam o matrim)nio como forma de pro"e&ão social, em cu"a reali#a&ão foram examinados os
interesses patrimoniais e de situa&ão na sociedade, usando o sexo como instrumento de afirma&ão da
personalidade e de manuten&ão das apar!ncias, sem qualquer compromisso de afeto$ <nvariavelmente, a
união é resultado de impulsos malcontidos, ou apenas legali#a&ão de uma conviv!ncia que se prolonga no
tempo, sem participa&ão dos sentimentos da verdadeira afinidade emocional defluente do amor$
s filos, quase sempre programados, como fa#endo parte da organi#a&ão familiar, tornam-se
adornos para exibi&ão aos amigos ou garantia para o bom e egoístico direcionamento das eran&as
materiais, quando a morte arrebatar os genitores, preparados ou não para o =rande Além$
0 claro que existem exce&ões dignas de mérito$ %ada obstante, é o conceito vigente entre muitos
parceiros que se entregam ' busca do triunfo pessoal na sociedade, mesmo que les custe sacrifícios
emocionais e a perda da sensibilidade para o grave cometimento do amor$
*onfundindo sexo com afeto, a conviv!ncia tem a dura&ão da novidade em parceria, logo tombando
no tédio, no desinteresse, e mudando de comportamento pela varia&ão de nova compania, em tormentosa
procura de preencimento do va#io existencial, em solidão acabrunadora, embora as multidões e os
ba"uladores que os cercam, caso se"am ricos e poderosos$
7esintegrada, a pouco e pouco, a família vem perdendo as características de santuário, de escola, de
oficina moral
resultando, de aprimoramento,
diversas para transformar-se
ve#es, em tragédias dolorosas, em em
facepalco de afli&ões
da insensate# doseseus
disparates sem nome,
membros$
%ão faltam, no entanto, contribui&ões valiosas da sociologia, da psicologia, da pedagogia em favor
da família como unidade básica para a sociedade, que também cambaleia, em alucina&ão sem controle,
como efeito inevitável da sua desorgani#a&ão$
(ssas doutrinas oferecem os valores morais e espirituais como os únicos portadores de recursos para
o tecido de reintegra&ão do grupo familiar no concerto da nova umanidade$
A ética e a moral não são atemporais ou pertencentes a este ou 'quele período da sociedade1 são de
todos os tempos, porque retemperam o ser, disciplinando-le os impulsos animais e orientando-o nos
sentimentos que procedem da ra#ão e da consci!ncia$
4uando sofrem influ!ncias degenerativas, se"am por quais motivos se apresentem, tornam-se
inevitáveis as conseq/!ncias danosas da situa&ão perturbadora$
%a sua condi&ão de animal social, o ser umano não prescinde da disciplina que le norteia os passos
no rumo da evolu&ão, retirando-le as sucessivas camadas de primarismo resultantes do tr.nsito nas
faixas iniciais do processo evolutivo$
8eriodicamente a sociedade sofre a in"un&ão penosa de processos perversos de destrui&ão dos
comportamentos éticos, que t!m fundamento no respeito a si mesmo, ao próximo, ' vida$$$ (ssa conduta
produ# danos incalculáveis ao desenvolvimento intelecto-moral dos indivíduos, assim como dos grupos
sociais a que pertencem$
(ssas ocorr!ncias nefárias t!m sido frutos apodrecidos do fanatismo religioso, das doutrinas
materialistas, das guerras ediondas, das ambi&ões desmedidas de alguns governantes cruéis, que
aconteceram no passado e retornam no presente$ 0 lamentável o propósito mesquino e retrógrado de
determinados fanáticos, personalidades enfermas que são e que se utili#am da religião para impor seus
tormentos, estabelecendo métodos coercitivos contra o progresso e exigindo condutas medievais,
absurdas, com indisfar&ável persegui&ão ' muler, em face dos conflitos que os desgastam interiormente,
para elas transferindo a responsabilidade$ 8sicóticos inegáveis, reali#am-se, castigando a cultura que
detestam e os desmascara, mantendo a ignor.ncia total em torno das relevantes conquistas
contempor.neas, assim sentindo-se reali#ados, por serem cegos e ignorantes portadores de condutas
sadomasoquistas$$$
(m tais situa&ões, a família é empurrada para o atraso, para condutas deploráveis de su"ei&ão '
barbárie que le impõem os sicários da renova&ão moral e social da umanidade$
%outras ve#es, a revolta, ante o estatuído in"usto, dá lugar a um revancismo emocional que
desborda no total abandono das regras do bem viver, em tentativas de viver-se bem, da maneira mais
condi#ente com o nível de sensa&ões em que os indivíduos permanecem$
A istória é a grande depositária das experi!ncias e viv!ncias dos tempos e das na&ões transatos,
oferecendo material valioso para que se"am evitados novos comprometimentos perturbadores$
8oucos estudiosos do comportamento, porém, interessam-se por avaliar os efeitos do passado, a fim
de melor
aver encontrarem
progresso real semsolu&ões para as reali#a&ões
o compromisso firmado comdo afuturo$
ética eea omoral
fi#essem, constatariam
que alimentam que não pode
a sociologia e
vitali#am as doutrinas psicológicas que trabalam pelo bem-estar do indivíduo e, por extensão, da
coletividade$
%enum grupo social consegue o !xito dos seus empreendimentos, se não firmar-se em
compromissos de dignifica&ão e solidariedade, de respeito e cumprimento dos deveres, alicerce s que são
para edifica&ões feli#es no seio da umanidade$
A integra&ão, portanto, da família, em programas edificantes de reflexão e de trabalo digno,
constitui o grande desafio do momento para educadores e formadores de opinião, interessados em
melorar a situa&ão emocional e psíquica, física e econ)mica dos seres umanos, amea&ados, eles
mesmos, pelos efeitos da alucina&ão que se t!m permitido$
A educa&ão espírita na família destrava as dificuldades existentes, por facultar o entendimento das
leis que regem a vida e dos mecanismos em que a mesma se estrutura, despertando os sentimentos
umanos para a perfeita identifica&ão da criatura com o *riador e das responsabilidades que existem entre
todos em rela&ão uns aos outros e ' própria vida$
2! - A FAM$LIA EM PLENITUDE
(sse especial tesouro que é a constela&ão familiar alcan&a a plenitude após a longa travessia
existencial, quando, a partir do primeiro encontro, os dois espíritos que se resolvem pela edifica&ão do
grupo consang/íneo, unem-se através dos la&os vigorosos do amor$
3egali#ando a união por meio do matrim)nio, a responsabilidade moral se estrutura no respeito e na
dedica&ão que vigem entre os parceiros do relevante compromisso$
*onscientes da gravidade do labor a que entregam a exist!ncia, lentamente descobrem a grande#a da
arte e ci!ncia de amar, enfrentando todas as dificuldades e desafios que se encontram pela frente$
(stabelecendo metas que se multiplicam e se abrem em perspectivas sempre mais amplas, a aventura
da união proporciona-les o desenvolvimento intelecto-moral que les serve de bússola para a futura
plenitude a que aspiram$
7esde o momento, quando a união física ense"a o surgimento da prole, que as aspira&ões pessoais
alteram a própria programa&ão para ser dirigida, a partir de agora, em favor dos outros espíritos que les
são confiados temporariamente, na condi&ão de empréstimos divinos de que darão conta, após concluído
o ministério de atendimento 's suas necessidades evolutivas$
7urante a tra"etória existencial, passando pelos embates inevitáveis do processo de educa&ão e de
reeduca&ão, consolidam-se os sentimentos da afetividade e do dever, trabalando a consci!ncia que
amplia a capacidade de discernimento em rela&ão ' vida e aos compromissos defluentes do conecimento
espiritual que les comanda a marca$
+odo o empeno aplicado, não poucas ve#es transformado em sacrifício e renúncia pessoal,
expressa-se nos grandiosos
desenvolva sem e eloq/entes
as marcas conflitivas dasil!ncios e sofrimentos
instabilidade emocionalbem
dosrecebidos, decircunst.ncias
pais ou das forma que a prole se
menos
feli#es do grupo social, particularmente na estrutura familar$
%a larga tra"etória de conviv!ncia com os filinos dependentes e os adultos, se"am ancestrais ou
contempor.neos do grupo doméstico, desenvolve-se o amadurecimento psicológico nas rela&ões que se
devem transformar em estímulos para o futuro, como repara&ão do passado perturbador, ob"etivando-se o
equilíbrio e a ilumina&ão espiritual de todos quantos fa#em parte da estrutura doméstica$
%essa organi#a&ão, em que os espíritos se reúnem, algumas ve#es repetindo experi!ncias anteriores
malogradas, em que ressumam os sentimentos doentios e as emo&ões superiores, num calidoscópio de
provas e testemunos, manifestam-se as oportunidades de renova&ão moral e eleva&ão mental para serem
colidos os resultados do amor pleno$
*omandando os acontecimentos que se apresentam dentro de uma programa&ão bem elaborada, ou
que surgem de improviso, os dois parceiros responsáv eis pela constela&ão familiar são os coledores das
reali#a&ões passadas e, ao mesmo tempo, os semeadores do porvir em constante atividade de auto-
ilumina&ão$
%o elenco das complexas ocorr!ncias, umas esperadas, outras não, desenam-se as possibilidades
para ser alcan&ado o !xito, mas também as perturba&ões e os problemas amea&adores que podem levar ao
insucesso, gerando situa&ões de difícil solu&ão, que, 's ve#es, se convertem em desastres espirituais de
graves conseq/!ncias morais e sociais para o grupo$
8or isso, repetimos, a família é a célula máter do organismo social, sendo responsável pelas
ocorr!ncias grupais na umanidade$
+udo quanto acontece no lar reflete-se no con"unto externo da comunidade, nunca se podendo
dissociar os reflexos domésticos na sociedade que le é a conseq/!ncia global$
ob esse aspecto, a educa&ão exerce papel preponderante, porquanto tudo que decorre do convívio
familiar, sem dúvida, será sempre resultado dos procedimentos disciplinadores dos atavismos pre"udiciais
e das tend!ncias que remanescem das exist!ncias pretéritas$
(ducar-se, para melor educar, é o lema a ser adotado por todas as criaturas no seu processo de
conscienti#a&ão
*omo efeito,daso responsabilidades
corpo não deve serque les di#emum
considerado respeito durantepara
instrumento a exist!ncia
o pra#er,carnal$
um acontecimento
insólito no con"unto dos fen)menos existenciais, mas um divino recurso para o crescimento espiritual,
superando as fixa&ões defluentes do processo antropológico, que transfere de uma para outra expressão
biológica as marcas que le caracteri#am cada fase$
+ransformá-lo em verdadeiro santuário de b!n&ãos pelo uso que se le d!, é compromisso
impostergável que todos assumem antes do renascimento na +erra, a especial escola de evolu&ão$
Aprimorá-lo, mediante a preserva&ão correta das suas fun&ões, evitando criar-le novos
condicionamentos negativos e danosos, utili#ando-o com o fim de enobrecer os relacionamentos sociais e
morais, torna-se o programa de sublima&ão interior de cada espírito comprometido com a transcend!ncia
a que aspira$
%o lar, sem dúvida, multiplicam-se as li&ões credenciadoras para a aplica&ão do conecimento e do
sentimento voltados para o bem geral, em detrimento, em certas circunst.ncias, do pra#er pessoal, que
sempre virá depois da decisão de servir e impulsionar para diante aqueles com os quais se convive$
+odo esse processo de edifica&ão pessoal renovador, que di# respeito aos parceiros, é impositivo
existencial, parte fundamental do programa de ilumina&ão da consci!ncia e de vitali#a&ão dos anseios
íntimos dos sentimentos enobrecidos$
@ medida, portanto, que a prole cresce e adquire as próprias experi!ncias, firmando-se no contexto
social, a família penetra na fase de plenitude, se o resultado do labor desenvolvido expressar-se em
equilíbrio e saúde real daqueles que avan&arão por si mesmos no rumo do progresso$
(m caso contrário, a família pode ser considerada enferma, necessitando de terap!utica urgente,
antes que as conseq/!ncias da irresponsabilidade dos pais se transformem em pre"uí#o e desorgani#a&ão
no con"unto social$
 !xito não deve ser considerado com a soma dos resultados feli#es em totalidade, porquanto,
muitos
situa&ãoespíritos
afligente,renascem
sem queemisso
famílias equilibradas
consti tua fracasso com finalidades
do grupo expiatórias,
doméstico$ Antes, permanecendo
pelo contrário,ema
sustenta&ão do enfermo espiritual, cercado por bondade e por amor, igualmente significa plenitude do
programa estabelecido$
Assim sendo, não se pode descartar a aus!ncia de uma conduta espiritual no lar, de um nobre
comportamento religioso, sem fanatismo, libertador, tolerante, entre os seus diversos membros, que
sempre terão a qu! recorrer, quando nos momentos difíceis ou nas situa&ões penosas da vida terrestre$
Atingindo, desse modo, a situa&ão de armonia e de entrega dos filos ' sociedade, a família,
alcan&ando a plenitude, torna-se modelo que servirá de estímulo para outros grupos umanos que se
atormentam nas lutas diárias do lar, explodindo nos conflitos sociais das ruas e das comunidades por falta
da armonia que a educa&ão moral e intelectual bem condu#ida consegue reali#ar$
Bem-aventurado o arquipélago familiar onde 7eus reúne os espíritos para a constru&ão do amor
universal, partindo do grupo consang/íneo, no qual predominam os impositivos da carne, para a expansão
da solidariedade, do respeito, da armonia e da verdadeira fraternidade entre todos os seres umanosC
2" - A FAM$LIA HODIERNA

+endo em vista os avan&os da ci!ncia e da tecnologia, ao lado das contínuas revolu&ões


sociopsicológicas, a família odierna está buscando par.metros de equilíbrio para sobreviver aos
fen)menos do caos de nature#a moral que se alastra por toda parte, em tentativas infrutíferas de extingui-
la$
*onfundindo libertinagem com liberdade e agressão com renova&ão, muitos indivíduos v!m-se
tornando ícones da inf.ncia e da "uventude, que desconsideram, em refer!ncia ' forma&ão moral,
propondo todo tipo de concessão, sem levar em conta os fatores psicológicos de entendimento e de
responsabilidade que nelas vigem, em torno dos comportamentos e reali#a&ões$
7ominados pela euforia do pra#er, tornam-se anarquistas, pugnando pelas atitudes desrespeitosas,
por considerarem as linas de equilíbrio como eran&as do passado castrador, manuten&ão do caráter
perverso dos educadores, pais e mestres, dos dias idos, dando lugar a uma sistemática rebeldia dos
educandos, toda ve# que são convidados ao dever e ' ordem$
+ransformando os pais em meros mantenedores econ)micos da família, tiram-les a autoridade
moral, gerando o falso conceito de liberdade plena e auto-satisfa&ão contínua, assim desenvolvendo o
conceito doentio de direitos sem correspondentes deveres$
8or sua ve#, muitos pais, dese"osos de fugir 's responsabilidades que os filos impõem naturalmente,
adotam o mesmo estilo de conduta, deixando de educá-los, sob a alega&ão da necessidade de não os
oprimir, porque não sabem colocar limites entre o que é possível ceder e deve ser concedido, em rela&ão
ao que devem, mas não podem ou podem, mas não devem oferecer$$$
(sse mecanismo faculta-les a permissividade que o educando não tem condi&ões de absorver,
naufragando, desde cedo, nos abusos de toda ordem, com pre"uí#o da futura reali#a&ão moral, social,
profissional e doméstica, ao se tornar genitor$$$
=ra&as ' fácil comunica&ão virtual, libertam-se das preocupa&ões educativas, dos diálogos saudáveis
e dignificadores, da conviv!ncia pessoal, oferecendo aos filos os computadores, para que logo se
preparem para a complexa ci!ncia e arte correspondente, sem os orientar a respeito dos graves perigos da
pedofilia, dos vícios em geral, dos comportamentos esdrúxulos e doentios, da conviv!ncia com
personalidades psicopatas que les influenciam o comportamento, atirando-os na voragem da insensate#$
imultaneamente, os diversos "ogos a que os "ovens se entregam, sem discernimento moral, os contatos
prolongados com outros aficionados, perturbam-les o equilíbrio emocional e retiram-nos da conviv!ncia
pessoal, umana, para poderem dar largas aos sentimentos mórbidos, que não exteriori#ariam em outra
circunst.ncia$
=rassam, então, o desrespeito total, a falta de responsabilidade perante a vida, que se les apresenta
conforme salas de conviv!ncia,
deturpando,osporprogramas
completo, que consultam
os conceitos em etorno
de que se tornamda membros
da exist!ncia, nas das
sua finalidade, imposi&ões que les
di#em respeito$
0 claro que, nesse processo sociológico da evolu&ão, a família vem-se modificando, buscando
estruturar-se em processos de nobre#a moral, de respeito dos pais pelos filos e reciprocamente, assim
como de maior intimidade entre todos, no que resultam valores de afetividade mais profunda, sem
necessidade de qualquer recurso punitivo, quando se erra, ou compensatório, quando se acerta$
A visão moderna da família é de uma constela&ão cintilante, em que o amor é a fonte geradora da
energia que sustenta todos os membros em torno do núcleo, que são os pais, responsáveis pela sua
manuten&ão, condu&ão, desenvolvimento e equilíbrio saudável$
em o protecionismo ou excesso de cuidados e preocupa&ões, mas também sem a indiferen&a pelo
destino da prole, entregue a si mesma ou a funcionários remunerados, a família vive momento muito
grave, em face das altera&ões conceituais dos valores ético-morai s, especialmente no que di# respeito ao
comportamento sexual,
A organi#a&ão aos divertimentos
da família perde-se nose go#os, aosdias
recuados estudos e programas
do período educacionais$
pré-agrário, quando o grupo se
reunia buscando prote&ão contra os adversários naturais; as feras, outros indivíduos, as intempéries, os
fen)menos sísmicos$$$ 3ogo depois, surgiu a finalidade, na =récia antiga, de reunir-se o grupo em torno
do fogo sagrado, a fim de perpetuar-se a memória dos antepassados, iniciando-se o culto religioso, em
que o omem exercia papel primordial$
A muler, considerada de valor secundário, era reservada a preserva&ão do fogo, os cuidados com a
prole, com os deveres domésticos$
%aquele início, a família não eram somente os portadores da mesma consang/inidade, mas o grupo
social que se unia por impositivo das necessidades de todos os membros$ %aturalmente, com o
surgimento da prole e o despertar para os deveres naturais, a família passou a ser aquela que descendia do
tronco central, preservando as eran&as ancestrais e trabalando os recursos da sobreviv!ncia$ <sso gerou
um certo egoísmo em torno do clã em detrimento da sociedade como um todo, que ainda remanesce de
alguma forma$
*om a inevitável evolu&ão cultural e moral, foram-se modificando as estruturas da família,
experimentando, no período medieval, imposi&ões religiosas doentias que muito a pre"udicaram no que
di# respeito ' sua constitui&ão espiritual$ 0 certo, como afirma  )vangelho %egundo o )spiritismo, de
Allan Jardec, que á uma parentela corporal e outra espiritual, ambas exigindo respeito, união e
solidariedade$$$
odiernamente, em face dos referidos fen)menos sociológicos que sacodem a organi#a&ão grupal, a
família tem sido a sua grande vítima, necessitando, portanto, de uma nova constitui&ão, que não pode
prescindir dos inamovíveis pilares do amor, do respeito, dos deveres entre todos os membros, assim como
em rela&ão ' sociedade$
Damais a família desaparecerá, porque a crian&a dependente nos bra&os adultos, inspira ternura e
devotamento, trabalando as emo&ões para o entendimento e a comunão dos genitores em sua volta,
dando surgimento ao grupo consang/íneo e ' afetividade mais pessoal$
As mudan&as continuarão ocorrendo, conforme as conquistas de cada época, sem que a família perca
os seus alicerces de seguran&a, quais se"am; a fidelidade ao grupo, o amparo recíproco, a prote&ão, como
decorr!ncia do sentimento de amor, preparando para a união com as demais associa&ões, na identifica&ão
universal$
s modismos inevitáveis, que caracteri#am os períodos de mudan&a, cegando aos abusos que se
generali#am, serão ultrapassados, logo depois, por causarem danos íntimos 's criaturas que t!m sede de
entendimento e de afetividade, de equilíbrio e de morali#a&ão, .nsias de pa# e de alegria real de viver$
s atuais formadores e multiplicadores de opinião, que ridiculari#am a família, banali#ando os
compromissos do nino doméstico, são vítimas dos lares desa"ustados que os geraram, confirmando o
absurdo de tal conduta, em rela&ão a outros cidadãos ordeiros, fomentadore s do progresso e construtores
da ordem e do bem-estar
6eflexionando nesteem todaprograma
novo parte$ de constru&ão da família moderna e saudável, o (spiritismo,
com os seus nobres conceitos de ética-moral, fundamentados na cren&a em 7eus, na imortalidade, na
comunicabilidade dos espíritos, na reencarna&ão, oferece os pilotis vigorosos para que se torne realidade
o clã de pa# e de amor que todos anelam$
30 - CONSTELAÇÃO FAMILIAR PERENE
6econecendo que a constela&ão familiar é uma experi!ncia transitória no processo da evolu&ão
espiritual do ser, portanto, temporária, em ra#ão daqueles que a compõem, provindos de diferentes
grupos, todos necessitados de crescimento interior e de ilumina&ão, concluída a sua etapa, tende a tornar-
se perene na memória dos seus membros$
*abe, desse modo, aos genitores, a imensa alegria que se deriva da oportunidade de aver recebido
nos bra&os que
anteriores, da afetividade
se reuniramespíritos de variada proced!ncia,
pela consang/inidade, a fim deamigos de ontem
encontrarem ou adversários
o rumo de épocas
da pa#, ensaiando
recome&os e repara&ões, em processos penosos de expia&ão ou em tarefas missionárias de reden&ão$
>endo esses filos, agora adultos, devem agradecer a 7eus a ventura de se averem desincumbido
com rigor do compromisso aceito, após se terem dedicado com abnega&ão e amor na edifica&ão de todos,
embora os resultados não se apresentem conforme foram anelados$
*ada espírito é responsável pelo próprio destino e ninguém, senão ele próprio, dispõe dos meios
para modificar-le a tra"etória, sendo a educa&ão moral responsável por oferecer-le os equipamentos
ábeis ' conquista da felicidade, e o meio familiar como social complementos de alto valor para o
sucesso do empreendimento evolutivo$
(m face disso, todos os esfor&os ão de ser oferecidos pelos genitores, que não devem medir
sacrifícios, empenando-se com a lucide# mental e a emo&ão afetiva para que os resultados se"am
positivos$ (ntretanto, nem sempre serão conforme esperado, porquanto, cada ser tem as suas próprias
aspira&ões, vincula-se a pro"etos que melor le sensibili#am, sintoni#am com os ideais que mais le
falam ' sensibilidade$$$
e algum dos filos não alcan&ou o patamar que foi programado, isso não deve ser considerado
como fracasso da educa&ão, porquanto a felicidade apresenta-se em variada gama de expressões, tendo
características muito especiais, de forma a atender a cada pessoa dentro da sua aspira&ão$
%em sempre, a posi&ão social relevante, a pro"e&ão artística ou cultural, política ou religiosa, o
destaque financeiro e o patrim)nio acumulad o constituem ventura para todos os indivíduos$ 2ns anelam
por esse tipo de reali#a&ão, mais preocupados em apresentar-se como triunfadores, embora crucificados
em dores cruéis no mundo íntimo, ou experimentando sofrimentos silenciosos de que ninguém se aper-
cebe$ utros contentam-se com as pequenas alegrias que se derivam das coisas simples e modestas,
experienciando pra#eres e auto-reali#a&ões que muitos desconecem$ utros mais, ambicionam o poder,
sob qualquer forma em que se apresente, lutando para conquistar títulos universitários, disputando
posi&ões políticas e sociais, destacando-se na ci!ncia, na tecnologia, na arte, na religião, dominados pela
volúpia da aquisi&ão da fortuna endineirada que supõem proporcionar a felicidade$$$
ucede, que cada espírito possui a sua própria visão em torno da auto-reali#a&ão, existindo,
inclusive, aqueles que se deixam arrastar pela indol!ncia, pela inutilidade, pelo desvario, pelo crime,
sintoni#ando com entidades perversas que se compra#em em afligir e amargurar em processos diversos de
obsessões complexas$
Aos pais, consciente s das suas responsabilidades, cabe a tarefa de encontrar-se recepti vos aos filos
que os busquem na situa&ão em que se encontrem, ense"ando-les renova&ão e entusiasmo, expondo sem
impor, o que possa contribuir para que reencontrem o rumo aqueles que se perderam, ou prossigam os
bem-sucedidos$
Damais se deve pensar em sofrer pelo outro, em considerar-se fracassado, porque os filos não
atingiram as metas que les foram estabelecidas pelo desvelo e devotamento dos genitores$
8or maior que se"a o amor devotado a alguém, ninguém pode impedi-lo de viver as próprias
experi!ncias, atravessar os caminos que le proporcionarão sabedoria e amadurecimento, reali#ando as
atividades que le di#em respeito, porque se o fi#esse, condená-lo-ia ' inoper.ncia e ' inutilidade$
A consci!ncia do dever retamente cumprido oferece aos genitores o discernimento para que
compreendam os sucessos ou os fracassos de algum dos filos que les foram confiados pela 7ivindade$
+ransferir para si a responsabilidade pela ocorr!ncia inditosa é imaturidade emocional e debilidade
espiritual$
ofrer, porque eles não alcan&aram os elevados pata mares das situa&ões privilegiadas da +erra,
significa agasalo na culpa, em ato inconsciente de que não fi#eram tudo quanto deveriam$
%inguém é capa# de ultrapassar os próprios limites, e a vida é feita de inúmeros deles, que vão sendo
vencidos a pouco e pouco, no carreiro das reencarna&ões$
7a mesma forma, não se pode modificar o comportamento de um espírito rebelde, que vem na
condi&ão de filo, fruindo dos recursos do amor que le é dedicado e de uma saudável educa&ão, se
procede de de
patrim)nio inúmeras
amor e exist!ncias viciosas,
de ternura que ora lecomprometidas comadormecido
é oferecido, ficará o erro, comeoressurgirá
crime, com
emagerme
desola&ão$ 
oportu-
namente, noutra exist!ncia, alimentando-le a esperan&a, estimulando-o ao avan&o, encora"ando-o nas
dificuldades$$$
%ada se perde em a %ature#a, especialmente no que di# respeito aos investimentos do amor$
Assim, a família que resultou da união de espíritos de diversas proced!ncias, unindo-se pela
consang/inidade, embora a temporalidade da conviv!ncia, abre espa&os para uma futura constela&ão
perene, quando todos os seres se considerarão irmãos e lutarão "untos, porque reconecem a 7ivina
8aternidade$
0 agradável aos pais ouvirem enc)mios em refer!ncia aos filos, acompanarem os triunfos terrenos,
participarem das glórias e das emo&ões dos momentos de exce&ão, no entanto, á muitos descendentes
que não conseguem as vitórias externas, porém logram insculpir no imo as li&ões de amor e de
solidariedade, de família e de afeto, que fruíram no lar, trabalando em favor da nova sociedade espiritual
do planeta de maneira silenciosa$$$
s pais t!m o dever de estar vigilantes em rela&ão ' prole, em todas as épocas, porquanto, mesmo
quando esta se apresenta adulta, continua credora de carino e de aprendi#agem dos mais idosos, que
venceram as etapas que ora les são apresentadas$
(ssa vigil.ncia, porém, não deve ser inibitória, castradora, solicitando presta&ão de contas dos
comportamentos e das aspira&ões que les se"am íntimas e pessoais, portanto, intransferíveis$
 !xito de uma constela&ão familiar pode ser medido pelos resultad os de união e de ami#ade, pelos
vínculos que se estreitam e prosseguem, mesmo quando cada membro avan&a no rumo do seu destino,
transferindo para a sociedade os benefícios de que se fe# portador$
avendo, no entanto, algumas situa&ões difíceis, que não foram resolvidas, vale a pena confiar-se no
futuro e na misericórdia divina, que não dese"a a morte do iníquo, mas o desaparecimento da iniq/idade$$$
A constela&ão familiar, ' semelan&a de um con"unto de astros no #imbório celeste, é parte
importante da imensa galáxia espiritual sob o comando e afabilidade do 8ai *riador$
?L$WWW exemplares - X *opYrigt SWWR bY
*entro (spírita *amino da 6eden&ão 6ua DaYme >ieira 3ima, ?WG - 8au da 3ima G?SZL-WWW alvador-Baia-Brasil

6evisão; 8rof$ 3uciano de *astilo 2rpia


(ditora&ão eletr)nica; %ilsa 9aria 8into de >asconcellos *apa; +amara 5raga

<mpresso no Brasil 8resita en Bra#ilo

7ados <nternacionais de *ataloga&ão na 8ublica&ão E*<8H - E*.mara Brasileira do 3ivro, 8, BrasilH
[ngelis, Doanna de E(spíritoH
*onstela&ão
SWWR$ familiar \ Doanna de [ngelis 1 < psicografia de 7ivaldo 8ereira 5ranco$ alvador, BA ; 3ivr$ (spírita Alvorada,

Bibliografia$

?$ (spiritismo S$ 5amília Z$ 8sicografia <$ 5ranco, 7ivaldo 8ereira$ ??$ +ítulo$


WRWWTW?- *77-?ZZ$FZ
<ndices para catálogo sistemático; ?$ 9ensagens psicografadas ; (spiritismo ?ZZ$FZ
3<>6A6<A (spírita A3>6A7A (7<+6A *%8D ?L$?MT$SZZ\WWW?-?M -<$($ W?$F?M$SWW 6ua DaYme >ieira 3ima, n$o ?WG -
8au da 3ima - *(8G?SZL-WWW alvador-Baia-Brasil +elefax; EM?H ZGWF RZ?W\?? $ e-mail; lealXmansaodocamino$com$br
KKK$mansaodocamino$com$br SWWR

+odo o produto desta edi&ão é destinado ' manuten&ão da 9ansão do *amino, bra ocial do *entro (spírita *amino da
6eden&ão Ealvador-Baia-Brasil$H
+odos os direitos de reprodu&ão, cópia, comunica&ão ao público e explora&ão econ)mica desta obra estão reservados, única e
exclusivamente, para o *entro (spírita *amino da 6eden&ão E*(*6H$ 0 proibida a sua reprodu&ão parcial ou total, através de
qualquer forma, meio ou processo; eletr)nico, digital, fotocópia, microfilme, internet, cd-rom, sem a prévia e expressa
autori#a&ão da (ditora, nos termos da lei F$T?W\FR que regulamenta os direitos de autor e conexos$
29]6<

!onstelação familiar 5
? - s primeiros passos ?L
S -  educandário familiar S?
Z - s genitores SM
G - s filos ZL
L - s irmãos entre si GZ
T - A presen&a dos avós GF
M - s tios LL
R - utros parentes LF
F - s vi#inos TZ
?W - (duca&ão e pa# na família TF
?? - (duca&ão doméstica ML
?S - (duca&ão para a ami#ade R?
?Z - (duca&ão pelo trabalo RL
?G - (duca&ão para a coragem F?
?L - (duca&ão sexual FM
?T - 6elacionamentos sociais ?WZ
?M - 6elacionamentos familiares ?WF
?R
?F -- 9ediunidade
+ranstornos denaconduta
família na
??Lfamília ?S?
SW - 8rovas e expia&ões no lar ?SM
S? - 8resen&a do (vangelo no lar ?ZZ
SS - rienta&ão religiosa na família ?ZF
SZ - +rbul!ncias familiares ?GL
SG - 7rogadi&ão na família ?L?
SL - +ragédias no lar ?LM
ST - 7esencarna&ão na família ?TZ
SM - <ntegra&ão na família ?TF
SR - A família em plenitude ?ML
SF - A família odierna ?R?
ZW - *onstela&ão familiar perene ?RM
S-./R0O 1 Constela&2o amiliar 3
' 4 Os primeiros passos '+
5 4 O educandário amiliar 5'
6 4 Os genitores 57
8 4 Os ilhos 6+
+ 4 Os irm2os entre si 86
9 4 " presen&a dos av:s 83
7 4 Os tios ++
 4 Outros parentes +3
3 4 Os vi;inhos 96
'< 4 !duca&2o e pa; na am=lia 93
'' 4 !duca&2o doméstica 7+
'5 4 !duca&2o para a ami;ade '
'6 4 !duca&2o pelo trabalho +
'8 4 !duca&2o para a coragem 3'
'+ 4 !duca&2o se>ual 37
'9 4 Relacionamentos sociais '<6
'7 4 Relacionamentos amiliares '<3
' 4 .ediunidade na am=lia ''+
'3 4 ?ranstornos de conduta na am=lia '5'
5< 4 $rovas e e>pia&@es no lar '57
5' 4 $resen&a do !vangelho no lar '66
55 4 Orienta&2o religiosa na am=lia '63
56 4 ?urbulAncias amiliares '8+
58 4 Brogadi&2o na am=lia '+'
5+ 4 ?ragédias no lar '+7
59 4 Besencarna&2o na am=lia '96
57 4 0ntegra&2o na am=lia '93
5 4 " am=lia em plenitude '7+
53 4 " am=lia hodierna ''
6< 4 Constela&2o amiliar perene '7
::<. 0ual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de
família=

-ma recrudescAncia do ego=smo

o >ivro dos Espíritos ?2arte @@@ 4 apítulo !// (*)

Dá, pois, duas espécies de am=liasE as am=lias pelos la&os espirituais e as


am=lias pelos la&os corporais

o Evangel)o 6egundo o Espiritismo ?apítulo B/! 4 /tem ) (')

(*) o >ivro dos Espíritos, de "llan #ardec 4 53a edi&2o da %!F


(') O Evangel)o 6egundo o Espiritismo, de "llan #ardec 4 +5a edi&2o da %!F
Gotas da autora espiritual

Você também pode gostar