Livro 1 - Curso Básico de Instrumentação Cirurgica - HCP 2023

Curso Básico de
Instrumentação Cirúrgica
Livro 1 – ÉTICA E SÁUDE
SUMÁRIO
PARA O
1. Ética e Saúde;
• Ética e Postura Profissional
CONTROLE DE
• Biossegurança
• Infecções e Segurança do Paciente
INFECÇÃO
PROFESSOR:
• Noções de Anatomia JOSÉ APARECIDO
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © – HUMANA CAPACITA PRO TREINAMENTOS LTDA

Ética e Postura Profissional
PARA O
CONTROLE DE
INFECÇÃO PROFESSOR: JOSÉ APARECIDO

O que é a ética profissional?
PARA O
✓ A ética profissional refere-se a princípios que
regem o comportamento de um trabalhador e da
sua equipe no ambiente de trabalho.
CONTROLE DE
✓ São “caminhos” de como uma pessoa deve agir
em relação a outras pessoas e instituições,
INFECÇÃO
incluindo a própria empresa onde trabalha.
PROFESSOR: JOSÉ APARECIDO

O que é a ética profissional?
PARA O
✓ Todos os integrantes de determinado time vão
usar dos mesmos princípios éticos profissionais,
mesmo que cada um possua valores próprios.
CONTROLE DE
✓ Geralmente, esses princípios são reunidos no
chamado “Código de Ética Profissional”. Cada
INFECÇÃO
profissãoPROFESSOR:
tem o seu próprio Código.
JOSÉ APARECIDO

Há no entanto, princípios éticos universais que
se aplicam a todas as profissões.
Como a HONESTIDADE e o RESPEITO.
PARA O
CONTROLE DE

Quando você demonstra atitudes éticas
dentro do seu ambiente de trabalho,
um contrato de “confiabilidade” é
PARA O
criado entre você e o seu empregador,
pois fica nítido o seu profissionalismo.
CONTROLE DE

Exemplos de atitudes que
demonstram ética profissional
PARA O
Responsabilidade : para saber gerar seu próprio
trabalho e cumprindo os prazos estabelecidos. Muitas
vezes, para um trabalho em grupo funcionar bem, é
CONTROLE DE
preciso que todos façam a sua parte dentro do prazo;
Gerenciamento de tempo : para cumprir prazos,

INFECÇÃO
chegar pontualmente no ambiente de trabalho para
iniciar o expediente;

PARA O
Disciplina: para gerenciar o seu tempo e ter foco para
desenvolver as tarefas solicitadas;
Confiabilidade: para manter em sigilo informações

CONTROLE DE
confidenciais da empresa;
Honestidade: para ser verdadeiro com os colegas e os

INFECÇÃO
gerentes, informando sobreJOSÉ
PROFESSOR: eventuais problemas e
APARECIDO
reconhecendo os erros, quando for necessário;

PARA O
Trabalho em equipe : para conviver com os colegas e
manter uma comunicação eficiente;
CONTROLE DE
Respeito nas relações interpessoais: utilizando o
bom senso e nunca apelar para a violência.

O que são os códigos de Ética
Profissionais?
PARA O
Os códigos de ética tem como objetivo fixar a forma pela
qual determinada classe deve conduzir o seu exercício
profissional, estabelecendo deveres e valores. Em suma são
CONTROLE DE
“normas que servem como padrão de conduta “.
Além disso, servem para “nortear” a sociedade sobre o
INFECÇÃO
que elas devem esperar e exigir de determinada profissão.
Por exemplo, um advogado não
PROFESSOR: pode
JOSÉ prejudicar seu cliente,
APARECIDO
um médico não pode debilitar a saúde de um paciente e um
jornalista deve prezar pelo relato da verdade, sem mentir.

O que são os códigos de Ética
Profissionais?
PARA O
Os códigos de conduta profissional oferecem
benefícios para:
CONTROLE DE
✓ construir uma relação de confiança com a
sociedade;
INFECÇÃO
✓ proporcionar transparência na relação entre
PROFESSOR:
profissional e cliente; JOSÉ APARECIDO
✓ entender as práticas de determinada profissão.

Qual a diferença entre ética e
moral?
Muitas vezes, você já deve ter
PARA O
se perguntado qual a diferença
entre ética e moral e, até mesmo
CONTROLE DE
considerar que ambos são sinônimos.
Porém, não são.

A MORAL é um conjunto de hábitos e
costumes que orienta a vida em
PARA O sociedade.
Enquanto que a ÉTICA é o
CONTROLE DE
questionamento sobre os valores
morais que guiam o comportamento da
sociedade.

Resumindo, a ética estuda os
valores morais de uma
PARA O
sociedade.
CONTROLE DE

ÉTICA PROFISSIONAL NA
INSTRUMENTAÇÃO
PARA O
A ética profissional, concernente a instrumentação,
consisti em promover o ajustamento do técnico no
ambiente hospitalar, contribuindo assim para um
CONTROLE DE
trabalho racional, agradável e eficiente, alcançando
o êxito de sua profissão.

INSTRUMENTAÇÃO
A princípio será difícil ou o mesmo parecerá
PARA O
impossível a ser realizado. À medida que os
conhecimentos, a experiência for cristalizando-se,
virão à segurança, o domínio e o prazer do
CONTROLE DE
trabalho.
O instrumentador exerce um papel preponderante

INFECÇÃO
na equipe PROFESSOR:
sincronismo
cirúrgica, para
JOSÉ que
harmônico
esta atinja o
APARECIDO
tão almejado.

INSTRUMENTAÇÃO
Deve ter consciência profissional,
PARA O
saben do discernir o que é certo
e o que é errado.
CONTROLE DE
Não basta hesitar no momento da dúvida em dizer "eu não sei
ou eu não conheço", aceitando com modéstia o que lhe é
ensinado.
INFECÇÃO
A consciência e a responsabilidade constituem a base da
consciência profissional do instrumentador (a), que deve
sofrer constante aprimoramento, para que as ações sejam
sempre corretas.
INSTRUMENTAÇÃO
A discrição é o predicado exigido para um bom
PARA O
profissional. Guardar para si fatos que viu ou ouviu
no exercício da função.
CONTROLE DE
Discrição significa também reservas das atitudes e
nos falatórios desnecessários.

INSTRUMENTAÇÃO
PARA O
Para com os colegas de profissão, a cortesia e a
cooperação se fazem necessárias para unia boa
CONTROLE DE
harmonia, evitando a inveja ou despeito. Ter
lealdade para com a instituição em que trabalha,
respeitando os regulamentos vigentes, para elevar
INFECÇÃO
cada vez mais o nome das mesmas.

“Refletir sobre a ética é contribuir para aumentar
a reflexão sobre a ação humana, tornando-nos
mais sensíveis e mais sensato, porque ela nos
PARA O
aproxima da realidade e nos toma mais
conscientes das ações que praticamos em
qualquer espaço de nossa vida.”
CONTROLE DE

Outros conceitos importantes e que se fazem
necessários ao profissional de instrumentação
cirúrgica são:
PARA O
Negligência: quando alguém deixa de tomar uma atitude ou
apresentar conduta que era esperada para a situação.
Imprudência: pressupõe uma ação precipitada e sem

CONTROLE DE
cautela. Ela age, mas toma uma atitude diversa da
esperada.
INFECÇÃO
Imperícia: Para que seja configurada a imperícia é
PROFESSOR:
necessário constatar JOSÉignorância,
a inaptidão, APARECIDO falta de
qualificação técnica, teórica ou prática, ou ausência de
conhecimentos elementares e básicos da profissão.

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
NA INSTRUMENTAÇÃO
Art. 1º. – O Instrumentador Cirúrgico defenderá com todas as
PARA O
suas forças e em todas as circunstâncias o direito fundamental da
vida humana.
Art. 2º. – O Instrumentador Cirúrgico dedicará atenção especial

CONTROLE DE
ao doente, prescindindo de raça, nacionalidade e religião.
Art. 3º. – O Instrumentador Cirúrgico procurará familiarizar-se
INFECÇÃO
com os vários aspectos organizacionais e administrativos do
hospital e com dinâmica do blocoJOSÉ
PROFESSOR: operatório, objetivando uma
APARECIDO
integração adequada no seu ambiente de trabalho.

NA INSTRUMENTAÇÃO
Art. 4º. – O Instrumentador Cirúrgico, ciente de que o
PARA O
desempenho de sua função requer formação aprimorada,
procurará ampliar e atualizar seus conhecimentos técnicos,
científicos e do desenvolvimento da própria profissão.
CONTROLE DE
Art. 5º. – O Instrumentador Cirúrgico executará com rigor e
presteza as orientações do cirurgião, com vistas ao pleno
sucesso do ato cirúrgico.
INFECÇÃOPROFESSOR:Cirúrgico,
Art. 6º. – O Instrumentador JOSÉ APARECIDO
evitará abandonar o
paciente em meio ao ato operatório sem causa justa e sem
garantia de solução de continuidade de sua atividade.

NA INSTRUMENTAÇÃO
Art. 4º. – O Instrumentador Cirúrgico, ciente de que o
PARA O
desempenho de sua função requer formação aprimorada,
procurará ampliar e atualizar seus conhecimentos técnicos,
científicos e do desenvolvimento da própria profissão.
CONTROLE DE
Art. 5º. – O Instrumentador Cirúrgico executará com rigor e
presteza as orientações do cirurgião, com vistas ao pleno
sucesso do ato cirúrgico.
INFECÇÃOPROFESSOR:Cirúrgico,
Art. 6º. – O Instrumentador JOSÉ APARECIDO
evitará abandonar o
paciente em meio ao ato operatório sem causa justa e sem
garantia de solução de continuidade de sua atividade.

NA INSTRUMENTAÇÃO
Art. 7º. – O Instrumentador Cirúrgico negará sua
PARA O
participação em pesquisas que violem os direitos
inalienáveis da pessoa humana.
CONTROLE DE
Art. 8º. – O Instrumentador Cirúrgico procurará manter
relações cordiais, espírito de colaboração e integração com
todos os membros da equipe cirúrgica.
INFECÇÃO
Art. 9º. – O Instrumentador
PROFESSOR:Cirúrgico guardará segredo
JOSÉ APARECIDO
sobre fatos que tenha conhecimento no exercício de sua
profissão.

NA INSTRUMENTAÇÃO
PARA O
Art. 10. – O Instrumentador Cirúrgico fará valer seu direito,
à remuneração compatível com o trabalho realizado e com
dignidade da profissão.
CONTROLE DE
Art. 11. – O Instrumentador Cirúrgico colocará seus serviços
profissionais à disposição da comunidade em casos de
urgência, independentemente de qualquer proveito
pessoal.
INFECÇÃOPROFESSOR: JOSÉ APARECIDO
Código aprovado em Assembléia Geral Ordinária da ANIC, em São Paulo, no
dia 26 de Setembro de 1986.

EMPREGABILIDADE DO PROFISSIONAL NA
INSTRUMENTAÇÃO
As cirurgias no Brasil – e no mundo – vêm sofrendo grandes
PARA O
transformações em função dos avanços tecnológicos focados
na área da saúde. A competitividade nesse mercado, que
sempre foi alta, está cada vez maior, exigindo mão de obra
CONTROLE DE
qualificada e profissionais preparados para trabalhar com as
novas tecnologias.
INFECÇÃO
Nesse sentido, é possível ingressar no mercado de trabalho
apenas dispondoPROFESSOR:
de um curso básico
rápido de ser concluído.
na área, o qual é mais
JOSÉ APARECIDO

INSTRUMENTAÇÃO
PARA O
Contudo, para se destacar na carreira e angariar os melhores
salários que ela tem a oferecer, é fundamental apresentar
alguns diferenciais, como uma especialização, por exemplo.
CONTROLE DE

INSTRUMENTAÇÃO
PARA O
CONTROLE DE
O mercado de trabalho para instrumentador cirúrgico está
em constante expansão e é uma interessante alternativa
INFECÇÃO
para quem já dispõe do técnico
PROFESSOR: JOSÉem enfermagem, pois em
APARECIDO
pouco tempo é possível se especializar e obter melhores
oportunidades e maiores ganhos.

Tipos de Vínculo Empregatício na
Instrumentação
PARA O
CONTRATADO DE UMA EQUIPE : o profissional terá
que ficar a disposição de sua equipe 24 hs ,
respondendo a chamados de cirurgias eletivas, de
CONTROLE DE
urgência e emergência independente de hora ou
circunstância
INFECÇÃO
Lembre-se que sempre uma vida dependerá de você –
e VOCÊ QUE ESCOLHEU ISSO

PARA O
CONTROLE DE

Tipos de Vínculo Empregatício
na Instrumentação
PARA O
REPRESENTANTE DE UMA EMPRESA : o profissional é
contratado e treinado de acordo com a empresa a qual
CONTROLE DE
prestará serviços, seja de órtese ou materiais
descartáveis. Nas empresas o instrumentador tem a
INFECÇÃO
chance de crescer, dependendo o empenho do seu
trabalho podendo ganhar comissões
PROFESSOR: de vendas,
JOSÉ APARECIDO
podendo chegar até mesmo a gerente de equipe.

PARA O
CONTROLE DE

Tipos de Vínculo Empregatício
na Instrumentação
PARA O
FREELANCER : um profissional autônomo, que se auto
CONTROLE DE
emprega em diferente empresas e/ou médicos,
captando e atendendo seus clientes de forma
independente.
INFECÇÃO

Tipos de Vínculo Empregatício na
Instrumentação
PARA O
HOSPITAIS : um profissional contratado pela
instituição para instrumentar todos os médicos
que realizarem procedimentos na instituição
CONTROLE DE
dentro da sua escala de trabalho, seguindo rotinas
e procedimentos técnicos da instituição.

Biossegurança
PARA O
CONTROLE DE

BIOSEGURANÇA
De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), "a biossegurança é uma abordagem
estratégica e integrada para analisar e gerenciar
PARA O CONTROLE
os riscos relevantes para a vida e a saúde
humana, animal e vegetal e os riscos associados
DE INFECÇÃO
para o meio ambiente.

“Biossegurança é o conjunto de ações voltadas
para a prevenção, minimização ou eliminação de
riscos inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e
PARA O CONTROLE
prestação de serviços, visando à saúde do
homem, dos animais, a preservação do meio
DE INFECÇÃO
ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos.” (AMATO,1995)

ESTRATÉGIAS DE BIOSSEGURANÇA
Prevenção de exposição a materiais biológicos

e proteção através da imunização.
PARA O CONTROLE
Mudanças de práticas de trabalho;
DE INFECÇÃO
Recursos tecnológicos;
Educação continuada.

MEDIDAS DE PRECAUÇÕES
EPI: Equipamentos de Proteção Individual
Luvas de procedimentos, máscaras, gorro, óculos de proteção,
avental de mangas longas.
EPC: Equipamentos de Proteção Coletiva
PARA O CONTROLE
Ventilação, ar condicionado, placas sinalizadoras, sensores de
maquinas, corrimão em escadas, barreiras de proteção contra
DE
radiação, etc.
Ações INFECÇÃO
essenciais em Biossegurança
Esterilização correta de instrumentais, uso de material descartável,
protocolo de limpeza e descarte adequado, lavagem das mãos,
imunização.PROFESSOR: JOSÉ APARECIDO

Precauções
EPI
Luvas de procedimentos, mascáras, gorro, óculos de proteção,
PARA O CONTROLE
avental de mangas longas.
EPC
Ventilação, ar condicionado, placas sinalizadoras, sensores de
DE INFECÇÃO
maquinas, corrimão em escadas, barreiras de proteção contra
radiação, etc.
Ações essenciais em Biossegurança
Esterilização correta de instrumentais, uso de material descartável,
protocolo de limpeza e descarte adequado, lavagem das mãos,
imunização.

PERIGO x RISCO
PARA O CONTROLE
Situação que tenha o
Exposição ao perigo X
potencial de causar
DE INFECÇÃO
dano, lesão ou doença. gravidade do dano.

PERIGO x RISCO
PARA O CONTROLE
potencial de causar
DE INFECÇÃO

PERIGO x RISCO
PARA O CONTROLE
potencial de causar
DE INFECÇÃO

PERIGO x RISCO
PARA O CONTROLE
potencial de causar
DE INFECÇÃO

PERIGO x RISCO
PARA O CONTROLE
potencial de causar
DE INFECÇÃO

TIPOS DE RISCOS
Fisícos: São todos os riscos que precisam do ar como meio de condução
para se propagar(ruídos, temperaturas, vibrações; etc.);
Químicos: compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do

trabalhador (poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, etc.)
PARA O CONTROLE
Ergonômicos: todo fator que possa interferir nas características
psicofisilológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua
saúde (levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia,
DE INFECÇÃO
repetitividade, postura inadequada de trabalho);
Acidentes: fatores que coloquem o trabalhador em situação vulnerável

(máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e
explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc);
Biológicos: Amostras provenientes de Seres Vivos (vírus e bactérias
causadores de doenças, parasitas, internos como vermes).

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

DESCARTE DE RESÍDUOS
HOSPITALARES
PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

LAVAGEM DAS MÃOS
PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

Infecções e Segurança do
PARA O
Paciente
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

CLASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
PARA O
CONTROLE DE

O QUE É INFECÇÃO
PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

O QUE É INFECÇÃO DE CORRENTE
SANGUÍNEA ?
As infecções da corrente sanguínea são multifatoriais e apresentam
fisiopatologia, critérios diagnósticos, implicações terapêuticas, prognósticas
PARA O
e preventivas distintas.
São importantes a presença ou ausência de hemocultura positiva, sinais

sistêmicos de infecção, presença ou ausência de foco primário de origem,
CONTROLE DE
presença ou ausência de acesso vascular, tipo do acesso, envolvimento e
possibilidade de remoção do mesmo, sinais locais de infecção do cateter

INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA
• As infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS), que são aquelas
infecções de consequências sistêmicas graves, bacteremia ou sepse,
sem foco primário identificável. Há dificuldade de se determinar o
PARA O
envolvimento do cateter central na ocorrência da IPCS.
• Com finalidade prática, as IPCS serão associadas ao cateter, se este

estiver presente ao diagnóstico como descrito adiante.
CONTROLE DE
• Infecções relacionadas ao acesso vascular (IAV), que são infecções que
ocorrem no sítio de inserção do cateter, sem repercussões sistêmicas.
INFECÇÃO
• A maioria das infecções dessa natureza são infecções relacionadas ao
acesso vascular central (IAVC), entretanto, em algumas instituições pode
ser importante oPROFESSOR:
acompanhamentoJOSÉ APARECIDO
de infecções relacionadas ao acesso
vascular periférico, por esta razão também será descrita a definição de
infecção relacionada a acesso vascular periférico (IAVP).

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO
▪ As ISC( Infecções de sítio Cirúrgico) tem se destacado das demais
devido o alto índice de mortalidade e morbidade e alto custos
com tratamento.
PARA O
▪ Paciente com ISC tem:
▪ 1,6 vezes mais chance de ser admitido em UTI
▪ 5,5 de serem admitidos no hospital
▪ Tempo médio de permanência 12 dias
CONTROLE DE
▪ 4,3% de risco de morte.

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

Classificação e critérios definidores de
infecção cirúrgica
PARA O
CONTROLE DE

Classificação e critérios definidores de
infecção cirúrgica
PARA O
CONTROLE DE

Sítios Específicos de ISC/OC
PARA O
CONTROLE DE

Classificação das cirurgias de acordo com o potencial de
contaminação ( Portaria 2616/98)
Cirurgias limpas: realizadas em tecidos estéreis ou passíveis
de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e
PARA O
inflamatório local, sendo consideradas limpas as cirurgias
eletivas não traumáticas, fechamento por primeira
intenção, sem penetração do trato respiratório,
CONTROLE DE
geniturinário e digestório, sem falhas na técnica asséptica e
sem drenos.
Taxa de infecção operatória – 1 a 5%
INFECÇÃO
PROFESSOR:
Exemplo: Herniorrafia,
neurológicas
JOSÉ APARECIDO
safenectomia, mamoplastia,

Potencialmente Contaminadas : Realizadas em tecidos
PARA O
colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa
ou em tecidos de difícil descontaminação; abertura do trato
genitourinário, digestório ou respiratório sob condições
CONTROLE DE
controladas, sem contaminação significativa.
Exemplos: gastrectomia, colecistectomia, cesariana,

INFECÇÃO
prostatectomia.

Contaminadas : Realizadas em tecidos colonizados por flora
PARA O
bacteriana abundante, cuja descontaminação é difícil;
incisão na presença de inflamação não purulenta aguda;
quebra grosseira da técnica asséptica, trauma penetrante
CONTROLE DE
há menos de 04 horas, feridas abertas cronicamente.
Exemplo: amigdalectomia, colectomia, apendicectomia.


Infectadas: Realizadas em quaisquer tecidos ou órgãos
quando há presença de secreção purulenta, área necrótica
PARA O
ou corpo estranho; perfuração de víscera, trauma
penetrante há mais de 04 horas, ferida traumática com
tecido desvitalizado ou contaminação fecal.
CONTROLE DE
as em quaisquer tecidos ou órgãos.
Taxa de infecção operatória – 27 %
INFECÇÃO
Exemplo: cirurgias de reto e ânus com fezes ou pus, ceco
PROFESSOR: supurada,
perfurado/apendicectomia
LESÃO por pressão.
JOSÉ APARECIDO
desbridamento em

O QUE É SEGURANÇA DO PACIENTE?
Entende-se por Segurança do Paciente a redução, a
um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário
Entende-se por Segurança do Paciente a redução, a um
associado ao cuidado de saúde.
mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado
PARA O
ao cuidado de saúde.
Os danos podem ser de vários tipos, incluindo-se
doenças,
Os lesão, ser
danos podem sofrimento,
de vários incapacidade e morte.
tipos, incluindo-se doenças,
CONTROLE DE
lesão, sofrimento, incapacidade e morte.
Por outro lado, os incidentes de segurança são
Por outro lado, os incidentes de segurança são eventos ou
eventos ou circunstâncias que poderiam ter
em INFECÇÃO
circunstâncias que poderiam ter resultado, ou resultaram,
resultado, ouPROFESSOR:
resultaram,
dano desnecessário
paciente.
em dano
ao paciente.
JOSÉ desnecessário ao
APARECIDO

EVENTO ADVERSO?
Incidentes
um mínimoqueaceitável,
resultam do
em risco
dano de dano desnecessário
ao paciente são denominados
PARA O
Eventos Adversos (EAs).
Os
Por danos
não sepodem
dever ser de vários tipos, incluindo-se
à evolução
doenças,
natural dalesão, sofrimento,
doença de base, incapacidade
a e morte.
Por
CONTROLE DE
ocorrência de EAs é um indicador
da distância
outro entre
lado,o cuidado ideal
os incidentes
e cuidado real, sendo o
de segurança são
INFECÇÃO
enfrentamento deste problema
resultado,
um desafio ou
paciente.
resultaram,
para
serviços de saúde.
a qualidade em
dos dano desnecessário ao

EVENTO ADVERSO?
PARA O
doenças, lesão, sofrimento, incapacidade e morte.
CONTROLE DE
INFECÇÃO
resultado, ou resultaram, em dano desnecessário ao
paciente.

6 METAS PARA SEGURANÇA DO PACIENTE
PARA O
doenças, lesão, sofrimento, incapacidade e morte.
CONTROLE DE
INFECÇÃO
resultado, ou resultaram, em dano desnecessário ao
paciente.

Noções em Anatomia
PARA
Humana
O
CONTROLE DE

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

PARA O CONTROLE
DE INFECÇÃO

Noções em Sinais Vitais
PARA O
CONTROLE DE

Quais são eles?
• Frequência cardíaca e pulso;
• Frequência respiratória;
• Pressão Arterial;
• Temperatura;
• Dor;
• Saturação. *

De quanto em quanto tempo avaliar?
• Registro de SSVV ≠ avaliar os SSVV;
• A monitorização do paciente do centro cirúrgico facilita
muito a avaliação dos sinais vitais.

Frequência cardíaca Pulso

Como avaliar a frequência cardíaca?
• Monitor multiparâmetros;
• Estetoscópio auscultando a atividade mecânica do coração
gerada pela atividade elétrica. Na monitorização cardíaca
utilizamos 5 eletrodos;
• É importante que esses eletrodos fiquem bem aderidos à
pele para permitir a leitura adequada dos impulsos elétricos
gerados pelo coração;
• Existem 2 padrões de organização dos eletrodos cardíacos:
- Padrão American Heart Association (AHA);
- Padrão Comission Eletrotechnique Internationale (IEC).

Fatores que alteram a frequência cardíaca
• Idade;
• Sistema Nervoso Autônomo (simpático e
parassimpático);
• Medicações.

Locais de avaliação do pulso

Itens que devem ser avaliados no pulso
• Frequência (número de ppm);
• Pulso bradisfigmia, normosfigmia,
taquisfigmia;
Obs: FC: bradicardia, normocardia, taquicardia.
• Ritmo (regular ou irregular);
• Qualidade: força da pulsação (fusiforme, filiforme,
cheio, fino, fraco, débil).

Considerações na avaliação do pulso
• Ao avaliar o pulso carotídeo, tocar na metade inferior
do pescoço (para não estimular o seio carotídeo), entre
a traqueia e o esternocleiodomastoideo;
• Nunca palpar os pulsos carotídeos bilateralmente;
• Utilizar os dedos indicador e médio para aferição;
• Posso avaliar por 30 seg e multiplicar por 2? Ou avaliar
15 seg e multiplicar por 4? Depende!

Pressão Arterial
• Para aferição da pressão arterial, o manguito deve ter
tamanho adequado para o paciente.

Locais para mensurar a pressão arterial
Obs: é necessário utilizar manguitos de tamanhos

adequados para as outras regiões.

Pressão Arterial

Frequência Respiratória
• Devem ser avaliados três dados:
• Frequência;
• Ritmo; Padrão respiratório.
• Profundidade.
IMPORTANTE: Não devemos informar o paciente quando vamos

aferir a FR, pois essa pode ser controlada pelo mesmo.
No monitor, os eletrodos cardíacos captam a movimentação do
tórax e realizam essa contagem no minuto.

Padrões respiratórios anormais

Valores normais de FR
• Menores que 3 meses: 30 – 59 ipm;
• 3 meses a 11 meses e 29 dias: 30 – 53 ipm;
• 1 – 3 anos: 20 – 39 ipm;
• 4 – 7 anos: 20 – 29 ipm;
• 8 – 12 anos: 18 a 25 ipm;
• 13 – 18 anos: 12 a 16 ipm;
• Adultos: 12 a 20 ipm.

Temperatura
• É o calor produzido pelo organismo e é controlada pelo
hipotálamo;
• Fatores que afetam a temperatura: idade, ambiente
(caso a temperatura corporal chegue a <= 25 ºC ou >=
45ºC a morte pode ocorrer), hora do dia (a temperatura
mais alta ocorre por volta das 18h e a mais baixa por volta
das 3h), hormônios.
• IMPORTANTE: a hipotermia é um dos 5Hs da PCR!

Temperatura
• Obs: Variações ocorrem de acordo com a literatura.
• A via timpânica e esofágica mostra a temperatura

central.
Dor
• E se o paciente estiver sedado, inconsciente? Elevação de FC, PA,

FR, agitação psicomotora.

Saturação
• O que a saturação significa?
Em pessoas normais. (Covid, anemia, pneumonia,

insuficiência cardíaca).
• Obs: Lembrando que nos demais casos esse valor

é relativo;
Ex: DPOC avançado, fumantes de longa data etc.

Monitor Multiparâmetro
Avaliar o valor numérico e a curva.

Cuidados com Drenos e
PARA
Sondas
O
CONTROLE DE

CONCEITOS
PARA O
CONTROLE DE

CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS
PARA O
CONTROLE DE

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE AÇÃO
PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

PARA O
CONTROLE DE

• ALMEIDA, A. E. R. F.; ALMEIDA, Z. M. O. F. Instrumentos cirúrgicos. [200-
?]. Disponível em: . Acesso em: 25/03/2011.
PARA O
• Christofóro BEB. Cuidados de enfermagem realizados ao paciente
cirúrgico no período pré-operatório [dissertação]. Curitiba (PR):
Universidade Federal do Paraná; 2006. VAN DE GRAAFF, KENT M.
Anatomia humana. Tradução Nader Wafae, Traduzido do original:
• CONTROLE DE
Human anatomy. 6. ed. Barueri: Manole, 2003. 840 p. il., CD-ROM.
• TORTORA, G.J.; NIELSEN, M.T. Princípios de Anatomia Humana. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. ISBN 9788527734868.
INFECÇÃO
• SCHÜNKE, M.; PROFESSOR: JOSÉ APARECIDO
SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U.; VOLL, M.; WESKER, K.
Prometheus Atlas de Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2019. ISBN 9788527735186.

• ALMEIDA, A. E. R. F.; ALMEIDA, Z. M. O. F. Instrumentos cirúrgicos. [200-
?]. Disponível em: . Acesso em: 25/03/2011.
• Christofóro BEB. Cuidados de enfermagem realizados ao paciente
PARA O
cirúrgico no período pré-operatório [dissertação]. Curitiba (PR):
Universidade Federal do Paraná; 2006. VAN DE GRAAFF, KENT M.
Anatomia humana. Tradução Nader Wafae, Traduzido do original:
Human anatomy. 6. ed. Barueri: Manole, 2003. 840 p. il., CD-ROM.
CONTROLE DE
• TORTORA, G.J.; NIELSEN, M.T. Princípios de Anatomia Humana. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. ISBN 9788527734868.
• SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U.; VOLL, M.; WESKER, K.
INFECÇÃO
Prometheus Atlas de Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2019. ISBN 9788527735186.
• Lopez, M.A. e LA Cruz, M.J.R. Guia Práticas de Enfermagem em Centro

Cirúrgico. McGraw Hill, RJ, 2000.

Bom estudo!!!

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Gerenciamento de tempo : para cumprir prazos,

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Confiabilidade: para manter em sigilo informações

Honestidade: para ser verdadeiro com os colegas e os

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Além disso, servem para “nortear” a sociedade sobre o

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O instrumentador exerce um papel preponderante

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Imprudência: pressupõe uma ação precipitada e sem

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Art. 2º. – O Instrumentador Cirúrgico dedicará atenção especial

Art. 3º. – O Instrumentador Cirúrgico procurará familiarizar-se

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