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Psicologia Do Desenvolvimento e Da Aprendizagem
Psicologia Do Desenvolvimento e Da Aprendizagem
DESENVOLVIMENTO E
DA APRENDIZAGEM
2ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Q3p
ISBN 978-85-7141-434-1
ISBN Digital 978-85-7141-435-8
1. Psicologia educacional. - Brasil. Centro Universitário Leonar-
do Da Vinci.
CDD 370.15
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
BASES EPISTEMOLÓGICAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS
DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA
APRENDIZAGEM HUMANA.............................................................7
CAPÍTULO 2
TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS
DE ENSINO E APRENDIZAGEM E PSICOPATOLÓGICOS
VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU
DESENVOLVIMENTO HUMANO....................................................67
CAPÍTULO 3
CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM HUMANA.................129
APRESENTAÇÃO
Caro acadêmico.
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Capítulo 1 BASES EPISTEMOLÓGICAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA PSICOLOGIA
DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM HUMANA
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Estudar os referenciais da Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem
é de grande relevância no fortalecimento da formação acadêmica dos profissionais
de educação, a qual poderá auxiliar na relação com pessoas, bem como enfrentar
os desafios apresentados pela realidade social. Esse campo da psicologia tem
a intenção de colaborar com estudantes e profissionais para compreenderem o
comportamento humano, os processos mentais, os pensamentos, as emoções e
o funcionamento das instituições, assim como contribuir para articular os arranjos
e as soluções para os problemas que envolvem o bem-estar das pessoas no
mundo, com os pares e consigo mesmo.
FONTE: <http://supervisaoclinicanaenfermagem.wdfiles.com/local--files/desenvolvimento-
pessoal-e-profissional/CONTENT.gif>. Acesso em: 27 de jun. de 2019.
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Capítulo 1 BASES EPISTEMOLÓGICAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA PSICOLOGIA
DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM HUMANA
FONTE: <http://www.vivaavelhice.com.br/tag/desenvolvimento-
humano>. Acesso em: 27 jun. 2019.
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sem que esses contextos fossem, ainda, mais reais, ou seja, os contextos mais
reais seriam aqueles em que os sujeitos vivenciassem (in lócus) o seu próprio
desenvolvimento. Registraram-se, nesse período, alguns estudos que começaram
a encarar o desenvolvimento humano mais ampliado como um ciclo vital, ao invés
da tradicional ênfase na infância e adolescência.
Cada vez mais o desenvolvimento foi estudado ao longo do ciclo vital, ao invés
da tradicional ênfase na infância e na adolescência. Magnusson e Cairns (1996)
propuseram que as mudanças de perspectivas do estudo do desenvolvimento
humano constituíssem uma Ciência do Desenvolvimento Humano, uma disciplina
independente que englobasse conhecimentos não só da psicologia, mas de outras
áreas afins. Com isso, fundou-se, em 1998, a “Sociedade Brasileira de Psicologia
do Desenvolvimento” no Brasil.
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Foi possível identificar a partir do novo século, nos anos 2000, que os
pesquisadores do desenvolvimento humano passaram a enfrentar, ainda, mais
desafios. Entre eles, o de inserir, em suas pesquisas, o caráter multidisciplinar
com uma linguagem que facilitasse a comunicação entre profissionais de
diferentes áreas de atuação (DESSEN; COSTA JUNIOR, 2005). Outro desafio foi
o de refletir sobre novas metodologias para os estudos, isto é, os pesquisadores
precisavam ultrapassar as metodologias tradicionais e refletir com seus pares que
o desenvolvimento humano ocorre em um contexto.
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3 CONCEITUANDO A PSICOLOGIA
DO DESENVOLVIMENTO E DA
APRENDIZAGEM HUMANA
É possível encontrar, nos dias de hoje, diversos conceitos de Psicologia do
desenvolvimento e da aprendizagem humana. Para compreender esses conceitos,
partimos do ponto de que a todo momento nos desenvolvemos e aprendemos com
e sobre os objetos, com os homens, com o mundo e com a cultura. Enfim, cada
um de nós tem uma concepção de mundo, de sociedade, de homem, de mulher,
de jovem, de criança, de idoso e, ainda, de nós mesmos. Essas concepções
são modos de interpretar a relação entre sujeito-ambiente, que deriva de uma
tomada de posição epistemológica no que diz respeito ao sujeito, ao meio e à
cultura. Pontua-se que a epistemologia procura responder a perguntas como as
apresentadas a seguir:
Por outro lado, Raposo e Queiroz (2008) destacam que, de acordo com a
concepção de desenvolvimento e de aprendizagem escolhidas consciente ou não,
fazemos a seleção de um determinado referencial teórico que estará vinculado a
um tipo de mundo que se quer ter, de um tipo de homem que se quer formar para
construir esse mundo e essa sociedade e de um tipo de educação que propiciará
o desenvolvimento e a aprendizagem desse sujeito.
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DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM HUMANA
vidas. Diversos estudiosos têm se engajado nessa área para traçar modelos e
trilhar percursos que explicam as mudanças que acontecem na vida dos sujeitos
e o modo como elas podem ser descritas e entendidas, como Jean Piaget (1896-
1980), Vygotsky (1896-1934), Skinner (1904-1990), entre outros.
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4 DISCUTINDO A COGNIÇÃO
E A AFETIVIDADE NO
DESENVOLVIMENTO E
APRENDIZAGEM HUMANA
Estudar a relação entre cognição e afetividade é fundamental para se
compreender o desenvolvimento e a aprendizagem dos seres humanos. Apesar
desses temas serem diferentes, eles são, também, indissociáveis (ARANTES,
2002). Encontra-se, ainda, em nossa cultura, uma valorização maior da cognição
em detrimento à afetividade. Tal afirmativa se assenta no argumento de que
os processos de ensino-aprendizagem exigem atitudes racionais para se obter
melhores resultados, pois para muitas pessoas as emoções, os sentimentos e o
afeto gerados pela afetividade podem até atrapalhar a aprendizagem. Será que
isso pode acontecer? Para aprender é preciso inibir a emoção, os sentimentos e o
afeto na relação entre quem ensina e quem aprende?
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De forma semelhante a Piaget, Vygotsky (1984, p. 35) diz que a cognição pode
ser compreendida como a “capacidade de uma pessoa processar informações
e transformá-las em conhecimentos, com base em um conjunto de habilidades
mentais e/ou cerebrais, tais como: a percepção, a atenção, a associação, a
imaginação, o juízo, o raciocínio e a memória”.
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DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM HUMANA
Por outro lado, a dimensão afetiva pode ser considerada, ainda, como a
energia vital que impulsiona os sujeitos durante sua existência, ou seja, ela conduz
o sujeito para desempenhar as ações. Desse modo, é um elemento indispensável
ao desenvolvimento humano, pois a sua presença ou a sua ausência influencia
significativamente o desenvolvimento humano, pois ela é a “substância” que nutre
as ações e que, consequentemente, potencializa a vida humana.
Bases teóricas
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Capítulo 1 BASES EPISTEMOLÓGICAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA PSICOLOGIA
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FONTE: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X2012000200006>. Acesso em: 30 jul. 2019.
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FONTE: <http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/JOSIANE%20
REGINA%20BRUST.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2019.
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5 CONCEPÇÕES TEÓRICO-
METODOLÓGICAS PARA
O DESENVOLVIMENTO E
APRENDIZAGEM HUMANA
As concepções teórico-metodológicas são modos de interpretar a relação
sujeito-ambiente que derivam das diversas tomadas de posições epistemológicas
com relação ao sujeito, ao meio e à cultura. Buscou-se, nesta seção, oferecer-lhe
um texto com um corpo sistematizado de ideias para subsidiar sua aprendizagem
e influenciar positivamente sua prática pedagógica.
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Nesse caso, as implicações educacionais que essa concepção nos traz são
conhecidas e representam àquelas argumentações recorrentes de que o estudante
pode ou não ter aptidões para aprender a lidar com conteúdos escolares ou de
que há necessidade de esperar o desenvolvimento biológico e a maturação dele
para que determinados conhecimentos sejam ensinados e aprendidos. Por muito
tempo se justificou com esse argumento da maturidade a idade de sete anos para
a criança ingressar na escolarização obrigatória.
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5.2 CONCEPÇÃO
AMBIENTALISTA, EMPIRISTA OU
COMPORTAMENTALISTA
A concepção ambientalista tem sua origem no empirismo, ou seja, privilegia
o meio ambiente, por isso é chamada de ambientalista. Os pesquisadores
ambientalistas, ao contrário dos inatistas, consideram que a pessoa está sujeita às
contingências do meio ambiente, sendo o conhecimento uma cópia de algo dado
no mundo externo. Nesse sentido, o sujeito se constitui a partir das influências do
meio, de suas experiências, as quais dão origem a determinados comportamentos
por esse meio, como destacam Raposo e Queiroz (2008).
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Capítulo 1 BASES EPISTEMOLÓGICAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA PSICOLOGIA
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FONTE: <http://repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/3453/Vygotsky%20e%20as%20
teorias%20da%20aprendizagem.pdf?sequence=1>. Acesso em: 30 jul. 2019.
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5.5 ESTÁGIOS DE
DESENVOLVIMENTO HUMANO E
APRENDIZAGEM PROPOSTOS POR
PIAGET
Piaget (1999a) propôs que o desenvolvimento se inicia no estágio sensório-
motor a partir do equipamento inicial (reflexos inatos), que vai gradualmente se
transformando em esquemas sensoriais motores rudimentares. Tais esquemas
incluem ações motoras explícitas, que serão interiorizadas gradualmente e
caminharão para um desligamento progressivo da ação para a formação de
esquemas conceituais, que supõe a ação mental. Nesse estágio, portanto, a
percepção que a criança de 0 a 2 anos de idade tem do mundo é baseada em
seus aspectos sensoriais e motores.
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A partir dessa ideia, é possível entender o que Piaget (1999a) definiu por
processo de aprendizagem. Para o autor, a aprendizagem é um processo de
construção ativa do sujeito, no qual o sujeito constrói seus próprios conhecimentos
quando colocado em situações de desequilíbrio mental. Nessa situação, o sujeito
tentará explicar o fenômeno estudado a partir de seus conhecimentos prévios e,
em um processo de tentativa de acerto e erro, irá construindo novas hipóteses
pessoais. Errar, portanto, ganha um significado diferenciado daquele conhecido
na escola tradicional, uma vez que representa uma etapa obrigatória do processo
de construção de conhecimentos. Será exatamente a partir das respostas erradas
construídas no processo de adaptação que o professor poderá atuar para conduzir
o estudante a novos desequilíbrios mentais e construção de novos esquemas,
provocando, assim, o desenvolvimento e a aprendizagem.
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6 ABORDAGEM
SOCIOINTERACIONISTA
Ainda com base na concepção teórica interacionista de desenvolvimento
humano, Raposo e Queiroz (2008) apresentam a teoria de Vygotsky, que trabalha
com a noção de que a relação do homem com o mundo não é uma relação direta,
mas mediada por instrumentos e signos. Para Vygotsky (1998), o sujeito constrói
ao longo de sua história representações mentais que substituem os objetos do
mundo real – os signos. Tais signos passam a ser compartilhados pelo conjunto
dos membros do grupo social, permitindo a comunicação entre os indivíduos e o
aprimoramento da interação social.
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Com base em sua teoria, Vygotsky (1984) ressalta que ao longo da história
da espécie humana, os signos passam a ser compartilhados pelo conjunto dos
membros do grupo social, permitindo a comunicação entre os indivíduos e o
aprimoramento da interação social. Os sistemas de representação da realidade,
portanto, são socialmente dados, ou seja, “é o grupo cultural, com o qual o
indivíduo se desenvolve que lhe fornece o modo de perceber e organizar o real,
que vai constituir os instrumentos psicológicos que fazem a mediação entre o
indivíduo e o mundo” (OLIVEIRA, 1993, p. 37).
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FONTE: <http://repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/3453/Vygotsky%20e%20as%20
teorias%20da%20aprendizagem.pdf?sequence=1>. Acesso em: 30 jul. 2019.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Para finalizar esse capítulo, é necessário trazer algumas considerações
para orientar o seu estudo, especialmente, no tocante às bases epistemológicas
que procuram explicar como os sujeitos aprendem e se desenvolvem a partir
da concepção de mundo, de sociedade e de homem. Para isso, na primeira
seção, foram discutidos os conceitos de desenvolvimento e de aprendizagem,
demonstrando que o desenvolvimento vai além de apenas mudanças físicas,
intelectuais, emocionais e sociais que fundamentam as diversas concepções
apresentadas. Demonstrou-se, ainda, a importância de um desenvolvimento
humano de qualidade para corroborar com o processo de aprendizagem humana
dos saberes culturais e dos conhecimentos científicos necessários para intervir no
processo de humanização das pessoas.
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REFERÊNCIAS
ARANTES, V. A. Afetividade no cenário da educação. In: OLIVEIRA, M. K. de e
colaboradores. Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea.
São Paulo: Moderna, 2002.
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C APÍTULO 2
TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL,
PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
E PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS
SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO
HUMANO
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Estudar o desenvolvimento humano, tecendo o olhar para o ciclo vital
humano, as concepções epistemológicas de ensino e aprendizagem e os
processos psicopatológicos vivenciados pelos sujeitos é de extrema relevância
para se compreender as mudanças, como elas ocorrem de forma contínua,
descontínua, normal ou patológica ao longo da vida, contemplando o todo e as
partes. Assim, esse olhar pode ver as mudanças da infância para a adolescência,
da adolescência para a juventude, para a adultez e para a velhice. Podem ser
vistas as mudanças que ocorrem dentro de cada etapa e aquelas que acontecem
ao longo de todo o ciclo, pois elas não acontecem de forma isolada, como algumas
pessoas imaginavam, por exemplo: que mudanças aconteceram na infância que
podem impactar o desenvolvimento humano na vida adulta ou na velhice?
FONTE: <https://www.istockphoto.com/br/vetor/homem-humano-venturian-fundo-
de-ciclo-de-vida-humana-gm979665398-266195711>. Acesso em: 14 jun. 2019.
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2 PERSPECTIVAS DO CICLO
VITAL: DA CONCEPÇÃO AO
ENVELHECIMENTO E SUAS
CONDIÇÕES
Como mencionamos no Capítulo 1, a Psicologia do desenvolvimento,
nos dias de hoje, é considerada uma ciência relevante para se compreender a
transformação do homem, do mundo e da sociedade, a partir de olhares mais
amplos, ou seja, de olhares que envolvem diversas áreas de conhecimento. Todo
ser humano passa por um determinado ciclo em seu desenvolvimento humano,
alguns sujeitos vivenciam o ciclo vital – infância, adolescência, vida adulta e
velhice – de forma completa e saudável. Outros interrompem logo na primeira
etapa, estágio ou fase, outros vivem mais algumas etapas, cujas interrupções
podem ser de forma natural ou provocadas por diversos mecanismos ao longo
da vida. A partir daqui utilizaremos o termo “etapa” para referir à infância, à
adolescência, à vida adulta ou à velhice, para não ficar repetindo etapa, fase ou
estágio.
FONTE: <https://pt.slideshare.net/F_Leiva/ciclo-de-vida-
del-ser-humano/>. Acesso em: 14 jun. 2019.
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
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etapas e não apenas sobre algumas delas isoladamente. Por outro lado, essas
mudanças são intensas:
FONTE: <https://www.google.com/search?q=ciclo+vital&sxsrf
=ACYBGNRPkbAh36sX_3-wgWm_vX77EHVp_Q:
1569472519993&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUK
Ewjmw6fg1O3kAhVPI7kGHetVCd0Q_AUIEigB
&biw=1821&bih=785#imgrc=cqXBZay8vjygQM>.
Acesso em: 19 ago. 2019.
O ciclo vital pode ser nomeado, também, como “ciclo da vida” de um ser
vivo, incluindo todas as etapas da vida, como mostra a Figura 3. Questões como:
“O que é o ciclo vital do desenvolvimento humano?”; “Todos os seres humanos
passam por todas etapas em um mesmo ciclo?”; “Será que a idade é a variável
mais importante para a concretização do ciclo vital, o qual determina estatutos
e funções diferentes para os sujeitos humanos?”; “A infância, a adolescência, a
vida adulta e a velhice sempre foram assim como conhecemos hoje?” e “Que
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Mizukami (1986, p. 12) afirma que o filósofo e ensaísta francês Émile Chartier
(1868-1951) foi defensor da abordagem de ensino tradicional e definiu a escola
como “o lugar também por excelência onde se raciocina”. Ademais, Chartier
defendeu a escola “como um ambiente físico austero para que o aluno não se
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distraia. Considera o ato de aprender como uma cerimônia e acha necessário que
o professor se mantenha distante dos alunos” (MIZUKAMI, 1986, p. 12).
Chartier (1978) afirmou, ainda, que o professor era um expertise naquilo que
se propôs a ensinar. Portanto, “não cabia ao estudante duvidar da competência
de seu professor. Em seu ofício era tido como uma autoridade intelectual e moral,
ou seja, uma autoridade máxima. Assim, o professor sabia quais conhecimentos
eram mais importantes para a formação dos estudantes”, como destaca Mizukami
(1986, p. 13). Portanto, a relação entre professor-aluno se configura, na instituição
escolar, como vertical. As possibilidades de cooperação entre os pares eram
reduzidas, uma vez que a maioria das tarefas designadas aos estudantes exigia
que fossem realizadas individualmente, pois dessa forma, o controle do professor
sobre os corpos e a cognição dos estudantes era mais fácil.
CONTO DE ESCOLA
“[...]
— Oh! Seu Pilar! — bradou o mestre com a voz de trovão.
Estremeci como se acordasse de um sonho, e levantei-me às
pressas. Dei com o mestre, olhando para mim, cara fechada, jornais
dispersos (em sua mesa), e ao pé da mesa em pé, o Curvelo.
Pareceu-me adivinhar tudo.
— Venha cá! — bradou o mestre.
Fui e parei diante dele. Ele enterrou-me pela consciência
a dentro um par de olhos pontudos; depois chamou o filho (que
também era aluno). Toda a escola tinha parado; ninguém mais lia,
ninguém fazia um só movimento. Eu, conquanto não tirasse os olhos
do mestre, sentia no ar a curiosidade e o pavor de todos.
— Então o senhor recebe o dinheiro para ensinar as lições aos
outros? — disse-me o mestre Policarpo.
— Eu...
— Dê cá a moeda que este seu colega lhe deu! — clamou.
Não obedeci logo, mas não pude negar nada. Continuei a
tremer muito. Policarpo bradou de novo que lhe desse a moeda, e
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FONTE: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/
bv000268.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2019.
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Xavier e Nunes (2013, p. 11) afirmam que essa abordagem valoriza de forma
contundente a intervenção do meio ambiente no desenvolvimento humano e no
processo de aprendizagem, ou seja, ela:
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Essa abordagem surgiu nos Estados Unidos e foi trazida para o Brasil pelo
regime militar, por meio do Programa de Assistência Brasileiro-Americana ao
Ensino Elementar – PABAEE, a partir de 1967 (RAPOSO; QUEIROZ, 2008). O
representante mais influente dessa abordagem ambientalista/behaviorista é o
psicólogo norte-americano Burrhus Frederic Skinner. Sua preocupação central foi
construir uma ciência do comportamento que defendesse a:
84
Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
CONCEPÇÃO AMBIENTALISTA/BEHAVIORISTA
85
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
Com base nessa discussão, podemos guiar nossas reflexões com base nas
seguintes questões: “O que a diferencia da abordagem anteriormente?”; “Como
o sujeito aprende e se desenvolve nessa abordagem?”; “De modo geral, o que
caracteriza essa abordagem de ensino-aprendizagem?” e “Como se caracteriza o
conhecimento nessa abordagem?”.
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
Sampaio (2005, p. 380) afirma que Skinner abordou nesse período (1953) um
“conjunto de concepções próprias utilizadas na abordagem do objeto, nas quais
se tornaram de grande importância o conceito de condicionamento operante”.
Esse conceito foi amplamente utilizado nas análises do comportamento verbal
e social para as ações humanas. Com isso, as questões relativas à descrição,
à evolução e ao planejamento de culturas ocuparam grande parte do livro de
Skinner. O termo condicionamento operante é um conceito central na teoria de
Skinner e pode ser compreendido como:
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PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
De modo mais enfático, Skinner (1953) sustenta que “na infância, controla-
se intensamente o ambiente das crianças e, mais tarde, para aqueles em que as
condições da infância permanecem pela vida afora, em institutos que os asilam”.
Nas fábricas e indústrias se mantêm o controle das condições relevantes bastante
intensos, a partir do controle do comportamento sob a forma de pequenos salários
e condições de trabalho; nas escolas, sob a forma de notas e condições de
trabalho; no comércio, por quem quer que possua mercadorias ou dinheiro; pelas
agências governamentais, através da polícia e do exército; a clínica psicológica,
por meio do consentimento do controlado, e assim por diante.
92
Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
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PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
sejam bem ensinados, é preciso que eles tenham significação humana e social”
(LIBÂNEO, 1989, p. 39), ou seja, os conteúdos devem ser selecionados a partir da
experiência dos estudantes, atendendo às peculiaridades locais e às diferenças
individuais para serem confrontadas com o saber sistematizado. Portanto, essa
abordagem parte das experiências vivenciadas pelos estudantes em seu cotidiano
e os tornam o centro da aprendizagem para criar condições de superar suas
dificuldades sociais.
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
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PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
nos esquemas mentais que possui em sua experiência. Esse processo não será
eficiente, pois essas estruturas são inadequadas e insuficientes para esse novo
elemento.
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
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PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
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2.2.4 A ABorDAGEm
SoCioiNTErACioNiSTA: ALGumAS
CoNTriBuiÇÕES DE VYGoTSKY PArA A
EDuCAÇÃo
Passaremos a discutir, agora, a abordagem teórica sociointeracionista, cujo
principal representante é o crítico literário russo Lev Semyonovich Vygotsky
(1896-1934). Essa abordagem é, também, uma abordagem interacionista, na
qual “o homem é reconhecido como produto da interação dos aspectos biológicos
e sociais, dentro de um tempo e espaço determinados e em um processo
permanente de construção histórica” (ZANELLA; NUEMBERG, 2008, p. 121).
Os signos, por sua vez, são orientados pelo próprio sujeito. Eles se dirigem
ao controle de ações psicológicas, seja do próprio sujeito, seja de outras
pessoas. São interpretáveis como representação da realidade e podem referir-
se a elementos ausentes do espaço e do tempo presentes, como fazer uma
lista de compras por escrito, utilizar um mapa para encontrar um determinado
local ou dar um nó no lenço para não esquecer um compromisso são ações de
como recorremos à mediação de signos para melhorar nossa possibilidade de
armazenamento de informações e de controle da ação psicológica. A invenção e o
uso de signos podem ser compreendidos como:
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PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
FONTE: A autora
À medida que a criança vai sendo mediada por um outro ser social, ela vai
internalizando o andar em um plano intrapsicológico até conseguir desenvolver a
atividade sozinha. No momento em que a criança conseguir andar sozinha, seu
nível de desenvolvimento real passa a ser “andar”, e o potencial será uma outra
atividade mais difícil, como “correr” ou “saltar”, por exemplo. É importante, então,
que o mediador esteja sempre atento àquilo que a criança já faz sozinha, a fim de
conduzi-la a níveis mais avançados de desenvolvimento por meio de processos
de aprendizagem.
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
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___________________________________________________.
( ) Piaget.
( ) Wallon.
( ) Paulo Freire.
( ) Vygotsky.
3 APRESENTANDO PROCESSOS
PSICOPATOLÓGICOS DOS SUJEITOS
NO DESENVOLVIMENTO HUMANO
A psicopatologia é o estudo das doenças mentais, mais especificamente, um
campo de estudo acerca do sofrimento psíquico. Essa construção de conhecimento
tem como propósito contribuir com informações e dados sistematizados para que
os sujeitos, durante seu desenvolvimento, tenham acesso a esclarecimentos e
desmistificação sem um julgamento moral do objeto em apreciação. Isso porque
o propósito é poder observar, reconhecer e ter um melhor entendimento das
doenças mentais que afetam as pessoas.
107
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
FIGURA 7 – PSICOPATOLOGIAS
FONTE: <http://www.ceusb.com.br/as-psicopatologias-
mais-comuns/>. Acesso em: 19 ago. 2019.
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
FONTE: <https://noticias.universia.com.br/carreira/noticia/2015/09/02/1130688/8-
dicas-melhorar-cotidiano.html>. Acesso em: 19 ago. 2019.
109
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
FONTE: <https://www.resumoescolar.com.br/filosofia/popper-e-kuhn-como-
reconhecer-um-conhecimento-cientifico/>. Acesso em: 19 ago. 2019.
110
Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
FONTE: <https://fce.edu.br/blog/perspectivas-atuais-no-ensino-de-ciencias-
objetivos-conteudos-e-metodos/>. Acesso em: 19 ago. 2019.
FONTE: <https://www.psicoedu.com.br/2016/10/psicopatologia-e-
transtornos-de-comportamento.html>. Acesso em: 19 ago. 2019.
111
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
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PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
FONTE: <https://www.psicoedu.com.br/2016/10/psicopatologia-
e-transtornos-de-comportamento.html>.
Acesso em: 19 ago. 2019.
114
Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
FONTE: <https://morumbisul.com.br/depressao-na-
adolescencia/>. Acesso em: 19 ago. 2019.
Admite-se que muitas pessoas que com diagnósticos dados pela psiquiatria
podem desconsiderá-los ou criticá-los, pois aquela experiência pode ser vista
pelo paciente como uma diferença ou uma idiossincrasia ou singularidade que
não merece, não precisa e não deve ser considerada como doença. Muitos
autistas se consideram apenas como neurodiversos e não como neurotípicos.
Nota-se que as classificações são baseadas em uma ideia de modelo ideal,
logo, o ser humano é muito mais que isso e a pluralidade deve ser vista também
115
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
como base para novos critérios que possam fazer com que muitos sejam apenas
considerados como diferentes e não como patológicos (MISKOLCI, 2003). Dessa
forma, a fronteira entre a normalidade e a patologia é uma das áreas mais tênues
da psiquiatria. O caso dos autistas ou até mesmo da homossexualidade, nos anos
1970, por exemplo, se reafirmou apenas como diferente da maioria dos episódios
da estatística e que não tinha nada a ver com patologias.
116
Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
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PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
FIGURA 15 – PRANCHA COM IMAGENS E CARTÕES DE COMUNICAÇÃO
FONTE: <https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/16/26/
recursos-didticos-manipulativos-e-tecnolgicos-para-o-ensino-de-
matemtica-com-vistas-incluso>. Acesso em: 19 dez. 2019.
119
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Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
121
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
FONTE: <https://www.wattpad.com/story/100928798-a-
crian%C3%A7a-psicopata>. Acesso em: 19 ago. 2019.
122
Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
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PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Para finalizar esse capítulo, é interessante trazer algumas considerações
para orientar o seu estudo, especialmente, no tocante ao ciclo vital, às abordagens
psicológicas do desenvolvimento humano e da aprendizagem que dão ênfase ao
processo de aprender e de desenvolver. Para isso, na primeira seção, teceu-se
o olhar sobre o ciclo vital do desenvolvimento humano e as mudanças físicas,
intelectuais, emocionais e sociais do sujeito humano. Buscou-se demonstrar,
ainda, que os processos de mudanças ocorrem ao longo de toda a nossa vida e
estão relacionados a um conjunto complexo de fatores, incluindo a qualidade de
vida.
124
Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
O ciclo vital humano foi abordado nesse texto por meio da infância,
da adolescência, da idade adulta e da velhice. Essas etapas nos têm sido
apresentadas como universais e associadas a características comuns a todas
as pessoas e a todos os grupos humanos. A infância como o período em que
ocorrem as experiências com efeito determinante e configurador de todo o
desenvolvimento humano, a adolescência como a época das mudanças drásticas
e turbulentas; a idade adulta como o momento de estabilidade e ausência de
mudanças importantes e a velhice como sinônimo de deterioração dos processos
psicológicos.
Piaget destaca que uma criança não pode pular do estágio sensório-
motor para o operatório concreto sem ter passado pelo pré-operatório. Afinal,
suas estruturas vão amadurecendo gradativamente. Para ele, à medida que as
aquisições do indivíduo na construção da inteligência vão se complexificando, há
um decréscimo da influência da maturação e, consequentemente, um aumento
das influências do meio físico e social.
125
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
REFERÊNCIAS
ASSIS, M. Conto de escola. 32. ed. Rio de Janeiro: Cosac Naify, 2005.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 43. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
126
Capítulo 2 TECENDO O OLHAR SOBRE O CICLO VITAL, PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
PSICOPATOLÓGICOS VIVENCIADOS PELOS SUJEITOS EM SEU DESENVOLVIMENTO HUMANO
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128
C APÍTULO 3
CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS
PARA O DESENVOLVIMENTO E
APRENDIZAGEM HUMANA
130
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste capítulo, apresentaremos as principais contribuições da neurociência
no processo de desenvolvimento e aprendizagem humana na ótica da Psicologia
contemporânea, especialmente, o processo que busca educar pela atenção,
percepção, memória e emoções (GARDNER, 1999).
2 NEUROCIÊNCIA: ABORDAGENS E
CONTRIBUIÇÕES
Oliveira (2014, p. 14) afirma que a neurociência “tem raízes que somente a
partir do século XIX começaram a florescer”. Entre os profissionais envolvidos com
essa área em neurociência, os professores vêm despertando para a necessidade
de se compreender eventos biológicos relacionados ao desenvolvimento e à
aprendizagem.
FIGURA 1 – NEUROCIÊNCIAS
FONTE: <https://newsrondonia.com.br/noticias/
conceitos+fundamentais+de+neurociencias+015+nascimento+vida+e+morte+
do+sistema+nervoso/100358>. Acesso em: 4 out. 2019.
131
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
FONTE: <https://www.cienciasresumos.com.br/anatomia/
sistema-nervoso-central-resumo/>.
Acesso em: 4 out. 2019.
132
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
FONTE: <https://www.todamateria.com.br/sistema-
nervoso-central/>. Acesso em: 14 nov. 2019.
Nesse sentido, Cosenza e Guerra (2011 apud OLIVEIRA, 2014, p. 16) nos
esclarece que o SNC é:
Neurônio é:
133
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
134
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
FIGURA 3 – NEUROCIÊNCIA
FONTE: <https://institutoagc.com.br/2016/04/15/neurociencias-
pos-em-neurociencia-para-todas-as-areas/>.
Acesso em: 2 out. 2019.
135
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
FONTE: <https://www.slideshare.net/analuciah/ufrgs-neurocincias-
na-formao-bsica-do-professor>. Acesso em: 2 out. 2019.
136
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
Oliveira (2014, p. 14) destaca que “há entraves que podem ser apontados
para esta aproximação, por exemplo, a questão se refere à limitação em
demonstrar cientificamente como a mente e o cérebro funcionam”.
137
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
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Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
139
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140
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
FONTE: <http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/2013/12/
teoria-do-cerebro-trino.html>. Acesso em: 2 out. 2019.
FONTE: <https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-
nervoso/tronco-encefalico-cerebral/>.
Acesso em: 2 out. 2019.
142
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
FONTE: <https://abcdamedicina.com.br/tronco-encefalico-anatomia-
nucleos-e-cortes-estrutura-e-funcao.html>. Acesso em: 2 out. 2019.
FONTE: <https://quecuriosidades.com/cerebro-reptiliano-
decisiones-basicas/>. Acesso em: 2 out. 2019.
143
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
FONTE: <http://www.escoladepostura.com.br/main.
asp?link=noticia&id=303>. Acesso em: 2 out. 2019.
144
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
FONTE: <https://amenteemaravilhosa.com.br/neocortex-
estruturas-e-funcoes/>. Acesso em: 2 out. 2019.
FONTE: <http://neurocienciagrupo3.blogspot.com/2015/11/
tipos-de-cerebro.html>. Acesso em: 2 out. 2019.
145
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
146
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
FONTE: <https://www.passeidireto.com/arquivo/62487219/atividades-
preponderantes-nos-hemisferios-cerebrais>. Acesso em: 3 out. 2019.
FONTE: <encurtador.com.br/zQTX5>.
Acesso em: 3 out. 2019.
147
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
FONTE: <https://notivagosodiapelanoite.blogspot.com/2019/03/cortex-
pre-frontal-o-misterio-do-lobo.html>. Acesso em: 3 out. 2019.
FIGURA 17 – PARIETAL
FONTE: <https://amenteemaravilhosa.com.br/lobo-parietal-
funcoes-anatomia/>. Acesso em: 3 out. 2019.
148
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
FIGURA 18 – HIPOTÁLAMO
FONTE: <https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/
hipotalamo/>. Acesso em: 3 out. 2019.
149
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150
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
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Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
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Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
FONTE: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/
v34n105/09.pdf>. Acesso em: 22 set. 2019.
FONTE: A autora
156
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
FONTE: A autora
FONTE: A autora
157
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
FONTE: A autora
FONTE: A autora
FONTE: A autora
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Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
159
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
Por outro lado, nos dias de hoje, as emoções podem contribuir para a
aprendizagem dos estudantes de forma significativa e o estresse tem efeito
contrário. Cabe ao professor colaborador na produção da consciência e memória,
trocar a dispersão pela atenção consciente. Nessa perspectiva, Tunes, Tacca e
Bartholo Júnior (2005, p. 691) ressaltam que a “vivência na escola perpassa por
um processo significativo, despertando o desenvolvimento integral do indivíduo
e as múltiplas inteligências implicam novos paradigmas para a educação, pois
160
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
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PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Nesse capítulo, buscamos conceituar e discutir as abordagens sobre
a neurociência e a importância dela no processo de desenvolvimento e
aprendizagem veiculados nos dias de hoje, trazendo também os diferentes
cérebros humanos e como eles agem com relação a essa temática.
162
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, G. C.; OLIVEIRA, R. C. Conhecimento dos professores sobre
a aprendizagem da linguagem escrita. Pesquisa e Prática em Educação
Inclusiva, v. 1, n. 2, p. 214-228, 2019.
163
PSiCoLoGiA Do DESENVoLVimENTo E DA APrENDiZAGEm
FISCHER, K. W.; ROSE, S. P. Growth cycles of the brain and mind. Educational
Leadership, v. 3, n. 56, p. 56-60, 1998.
164
Capítulo 3 CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM HUMANA
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E APRENDIZAGEM HUMANA
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