Você está na página 1de 13

a câmara clara

Roland Barthes
Propostas EMPÍRICAS
profissionais
para análise de amadoras

fotografias
RETÓRICAS
"Diríamos que a fotografia é inclassificável" paisagens
Roland Barthes
objetos
retratos
nus
ESTÉTICAS
realismo
pictorialismo ("um exagero do que a fotografia
pensa de si mesma")
fotografia
especificidade

reproduz ao infinito o que só aconteceu uma vez

identificação do referente – o objeto esteve lá, indiscutivelmente

fatalidade do referente
fotografia
três práticas: fazer, suportar, olhar

spectator
operator
spectrum – espetáculo e regresso do morto
fotografia
elementos de análise: ponto de vista do spectator

studium – espécie de interesse humano; descoberta das intenções do fotógrafo


"aplicação a uma coisa, gosto por alguém, uma espécie de investimento geral".

punctum - elementos perturbadores do studium: acaso que fere; tempo


"trata-se de um suplemento: é o que acrescento à foto e, todavia, já está nela"

O studium engendra a fotografia unária – “transforma enfaticamente a realidade sem a


desdobrar”
Alexander Gardner
Retrato de Lewis Payne
1865

a fotografia caricaturiza a existência daquilo que retrata


fotografia
A fotografia aproxima-se da loucura, permitindo que se confunda o que foi com o que é.

Tentativas de torná-la séria:

torná-la “arte”, submetendo-a à retórica do quadro – domesticação


banalização – “As imagens são mais vivas do que as pessoas”
Balzac, por Nadar
Mitologias
Roland Barthes

Você também pode gostar