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DANIELA MARQUES
FOTOGRAFIA
PUBLICITÁRIA
A CRENÇA NA "OBJETIVIDADE" DA
FOTOGRAFIA - DO MIMETISMO AO
TRAÇO DE REAL
AS CÚPULAS DE MORAN POINT, 1880.
FOTÓGRAFO: CARLETON WATKINS.
MULHERES EM FÁBRICA DE BISCOITOS, SIDNEY, 1920. FOTÓGRAFO:MILTON KENT
FOTOGRAFIA
COMO ESPELHO DO REAL
DO REAL
"Em matéria de pintura e estatuária, o Credo atual
das pessoas de sociedade (...) é o seguinte: "Acredito
na natureza e só acredito na natureza (...) Acho
que a arte só é e só pode ser a reprodução exata
da natureza. Assim, a indústria que nos desse
um resultado idêntico à natureza seria a arte
absoluta." Um Deus vingador acolheu
favoravelmente os desejos dessa multidão. Daguerre
foi seu Messias. E então ela disse para si: "Como a
fotografia nos proporciona todas as garantias
desejáeis de exatidão (eles acreditam nisso, os
insensatos!), a arte é a fotografia". A partir desse
momento, a sociedade imunda preciptou-se, como um
único narciso, para contemplar sua imagem trivial no
metal."
Charles Baudelaire, Le public modern et la
fotografia
FOTOGRAFIA
COMO ESPELHO
DO REAL
DO REAL
Medo e atração despertados pelo
surgimento da fotografia no fim do século
XIX
Reação dos artistas contra o domínio
crescente da indústria técnica na arte
"Sinistro visível" x "Riquezas do
imaginário"
Neutralidade objetiva do aparelho x
Subjetividade imaginária do artista
FOTOGRAFIA
COMO ESPELHO DO REAL
DO REAL
STRUGGLE,1903
ROBERT DEMACHY
FOTOGRAFIA
COMO TRANSFORMAÇÃO
DO REAL
Discursos combatem a ideia mimética
da fotografia como transparência para
o real
Fotografia como uma interpretação-
transformação do real, como uma
formação arbitrária, cultural,
ideológica, percentualmente codificada.
Sua recepção necessita de um
aprendizado dos códigos de leitura
FOTOGRAFIA
COMO TRANSFORMAÇÃO
DO REAL
A foto é um conjunto de códigos
convencionados socialmente, um
símbolo.
"Para mim as fotos têm uma realidade
que as pessoas não têm. Só por intermédio
das fotos é que conheço essas pessoas"
Richard Avedon