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Edição 50 pt-BR

Combustível, lubrificantes e fluidos


Séries P, G, R e T
Séries L, P, G, R e S
Séries F, K e N
Série E2011

326 603

© 2019 Scania CV AB Sweden


Alterações da edição anterior .......................................................... 3
Motor ........................................................................................................... 4
Volumes ........................................................................................................ 4
Abastecimento na fábrica .............................................................................. 7
Intervalos de troca de óleo ............................................................................ 7
Óleos para economia de combustível para caminhão e ônibus ..................... 8
Teor de enxofre no combustível .................................................................... 9
Requisitos básicos ......................................................................................... 9
Análise do óleo, motores marítimos e industriais ....................................... 13
Sistema de arrefecimento ................................................................ 14
Volumes ...................................................................................................... 14
Líquido de arrefecimento ............................................................................ 16
Climas quentes ............................................................................................ 16
Países com grandes altitudes ....................................................................... 16
Requisitos de qualidade do líquido de arrefecimento ................................. 17
Requisitos de qualidade do óleo para ventilador de resfriamento hidráulico .
21
Ar condicionado ................................................................................... 22
Refrigerante ................................................................................................. 22
Óleo do compressor .................................................................................... 22
Combustível ........................................................................................... 23
Diesel .......................................................................................................... 23
Aplicações especiais para motores marítimos e industriais ........................ 28
Biodiesel ...................................................................................................... 29
FAME EN 14214 ........................................................................................ 29
HVO EN 15940 ........................................................................................... 34
Etanol .......................................................................................................... 36
Gás .............................................................................................................. 37
Sistema de escape ............................................................................. 41
Redutor para SCR ....................................................................................... 41
Transmissão .......................................................................................... 43
Classificações do óleo ................................................................................. 43
Intervalos de troca de óleo .......................................................................... 43
Caixas de mudanças manuais ...................................................................... 43
Caixas de mudanças automáticas ................................................................ 48
Máquina elétrica para veículos híbridos ..................................................... 50
Acoplamento/embreagem ........................................................................... 50
Tomada de força .......................................................................................... 51
Retarder, Scania .......................................................................................... 52
Eixos e cubos .............................................................................................. 53
Chassis .................................................................................................... 55
Líquido do lavador ...................................................................................... 55
Classificação do óleo para componentes .................................................... 56
Lubrificante para componentes ................................................................... 57
Especificações para graxa lubrificante ........................................................ 58

© 2019 Scania CV AB Sweden


Alterações da edição anterior

Alterações da
edição anterior
Motor, Requisitos de classe de viscosidade para motores de 7, 9, 11, 12 e 13
Requisitos litros
básicos
- Ilustração atualizada.
Motores industriais e marítimos
- Tabela atualizada (Estágio 5).

Sistema de Países com grandes altitudes


arrefecimento,
Líquido de
arrefecimento
- Novas informações.

Sistema de Água
arrefecimento,
Requisitos de
qualidade do
líquido de
arrefecimento
- Informação atualizada
Anticongelante e anticorrosivo
- Informação atualizada
Scania Ready Mix 35/65
- Informação removida.

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Motor

Motor
Volumes
Todos os volumes são aproximados e mostra-
dos em litros. Verifique os níveis e complete,
conforme necessário.

Séries P, G, R e T

Séries L, P, G, R e S

Veículo Motor Nível Diferença, máx.-mín. Nível máx.2 Volume do


máx.1 (vareta de nível de filtro de óleo
óleo)
DC07 24,5 1,9 23 0,9
DC9, PDE 37 8 33 2
DC9E 02 37 8 33 2
DC9, XPI 34 5 31 1
OC9/OC09 34 5 31 1
Caminhões DC11/D12 38 7,5 33 2
DC13 43,5 8 40 1
OC13 43,5 8 40 1
DC16 36 6 30 1,6
DC16104 46 6 40 1,6
DC16, XPI 47 8 43 1,6

1. O volume de óleo que deve ser acrescentado quando um motor nunca foi enchido com óleo, por exemplo, após o recondicionamento.
2. O volume de óleo que é acrescentado ao trocar o óleo sem substituir o filtro de óleo. Observação: O volume do filtro de óleo deve ser
incluído quando um filtro de óleo é substituído.

Nota:
Todos os valores são aproximados, pois a
variação entre os diferentes motores é grande.
Pode haver uma diferença de até 2–3 litros no
mesmo tipo de motor. Os valores são baixos
porque é preferível completar o nível com óleo
de motor do que drenar o óleo.

Vire a vareta de nível de óleo para que a ela


baixe para a posição correta.

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Motor

Séries F, K e N

Veículo Motor Nível Diferença, máx.-mín. Nível máx.2 Volume do


máx.1 (vareta de nível de filtro de óleo
óleo)
DC07 29 2 26 1
DC9, PDE 36 7 33 2
DC9E 02 36 7 33 2
DC9, XPI 34 5 31 1
Ônibus, K
OC9/OC09 34 5 31 1
DC12 26,7 9 20 2
DC13 43,5 8 40 1
OC13 43,5 8 40 1
DC07 29 2 26 1
DC9, PDE 32 7 27 2
Ônibus, N DC9E 02 32 7 27 2
DC9, XPI 34 5 31 1
OC9/OC09 34 5 31 1
Ônibus, F DC9, PDE 38 8 33 2

1. O volume de óleo que deve ser acrescentado quando um motor nunca foi enchido com óleo, por exemplo, após o recondicionamento.
2. O volume de óleo que é acrescentado ao trocar o óleo sem substituir o filtro de óleo. Observação: O volume do filtro de óleo deve ser
incluído quando um filtro de óleo é substituído.

Nota:
Todos os valores são aproximados, pois a
variação entre os diferentes motores é grande.
Pode haver uma diferença de até 2–3 litros no
mesmo tipo de motor. Os valores são baixos
porque é preferível completar o nível com óleo
de motor do que drenar o óleo.

Vire a vareta de nível de óleo para que a ela


baixe para a posição correta.

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Motor

Motores industriais e marítimos


Motores industriais

Deslocamento Cárter de óleo Nível mín. Nível máx.


DC9 Dianteira profunda, sem quadro 31 36
escalonado
DC9 Baixa, sem quadro escalonado 28 35
DC13 Dianteira profunda, com quadro 39 45
escalonado
DC13 Dianteira profunda, sem quadro 30 36
escalonado
DC13 Com parte central profunda 33 39
DC13 Baixa, com quadro escalonado 28 34
DC16, E2011 Dianteira profunda, sem quadro 40 48
escalonado
DC16, P96 Dianteira profunda, sem quadro 35 40
escalonado
DC16 Baixa, com quadro escalonado 29 37

Motores marítimos

Deslocamento Cárter de óleo Nível mín. Nível máx.


DI9 Dianteira profunda, sem quadro 32 38
escalonado
DI9 Baixa, sem quadro escalonado 25 32
DI13 Dianteira profunda, com quadro 39 45
escalonado
DI13 Dianteira profunda, sem quadro 30 36
escalonado
DI13 Baixa, com quadro escalonado 28 34
DI13 Extra baixa, sem quadro escalonado 25 30
DI16 Dianteira profunda, com quadro 40 48
escalonado
DI16 Baixa, com quadro escalonado 29 37

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Motor

Abastecimento na fábrica
Motores a gás Scania LDF-4
Motores a etanol Scania BEO-2
Motores com filtro de partículas EEV/Euro 5 Scania LDF-3
Euro 6 motores DC07 (101) Scania ACEA E9
Motores Euro 6 DC07 (111, 112 e 113) Scania LDF-4
Motores Euro 6 DC09/DC13 Scania LDF-4
Motores DC16 Scania LDF-3
Motores industriais e marítimos Entregue sem óleo
Outros motores SEU Scania LDF-3
Outros motores SLA Scania LDF-3
Motores com óleo economizador de combustível, consulte a seção Scania LDF-3 FS
Óleos economizadores de combustível para caminhões e ônibus

Intervalos de troca de
óleo
O intervalo de troca de óleo é determinado pelo
tipo de motor e tipo de operação; consulte o
prefácio para caminhões e ônibus.

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Motor

Óleos para economia de


combustível para
caminhão e ônibus
Os óleos economizadores de combustível estão
sendo introduzidos como uma opção do cliente
e são abastecidos na fábrica ou pelo distribui-
dor. Esses óleos no motor e na redução do eixo
geram menos atrito, o que leva à economia de
combustível. O relatório de troca de óleo em
Análise de operação indica de quanto tempo
serão os intervalos de troca de óleo do motor e
da redução do eixo. A Análise de operação é
usada antes de cada evento de manutenção.
Isso assegura que o veículo use um modo de
operação que é adequado para o uso de óleos
para economia de combustível.

Para obter mais informações, consulte a seção


de Óleos economizadores de combustível para
ônibus e caminhões.

Troca para/de óleos


economizadores de combustível
O representante de vendas do mercado de ser-
viços consentirá a troca de óleos com o cliente.

Ao concordar quanto à troca de/para óleos eco-


nomizadores de combustível, há algumas ações
práticas a serem efetuadas:

• Substitua o adesivo com a classificação do


óleo especificada. O adesivo se localiza na
tampa do bocal para óleo. Consulte as infor-
mações nas Instruções de manutenção, Gru-
pos 1-3 para caminhões (00:16-10/2) e
ônibus (00:21-61/2).
• Converta o arquivo SOPS usando o SDP3.
Selecione a opção de trabalho Conversão e,
em seguida, a guia Conversão Local.

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Motor

Teor de enxofre no
combustível
A seção sobre o teor de enxofre no combustível
para as séries P, G, R e T e séries F, K e N foi
transferida para o prefácio para caminhões e
ônibus.

Motores industriais e marítimos

Tipo de motor Teor máx. de enxofre no Observação


combustível para
intervalos de troca de óleo
não afetados
Motores sem EGR e Até 2.000 ppm (0,2%) Mais de 2.000 ppm de enxofre requer que os
SCR intervalos de troca de óleo sejam reduzidos
pela metade. Acima de 4.000 ppm não é
permitido. Um teor mais alto provoca danos
ao motor.
Motores com EGR Até 350 ppm (0,035%) Mais de 350 ppm de enxofre não é
apenas permitido. Um teor mais alto provoca danos
ao motor.
Motores com SCR Até 500 ppm (0,05%) Mais que 15 ppm de teor de enxofre somente
apenas deve ser usado onde o estágio 3A/tier 3 ou
leis menos restritivas de emissões se
aplicarem.

Requisitos básicos
IMPORTANTE!

Não misture aditivos com o óleo.


Verifique se o óleo é adequado para todas as
variações de temperatura ambiente possíveis
antes da próxima troca de óleo. Aqueça o
motor antes de começar se a temperatura
ambiente for mais fria do que aquela para a
qual o óleo foi especificado.
Verifique a classificação do óleo para o qual o
motor em questão é aprovado. Consulte o pre-
fácio para caminhões e ônibus, seção Óleo do
motor.

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Motor

Requisitos de classe de
viscosidade para motores de 7, 9,
11, 12 e 13 litros
Verifique a classificação do óleo para o qual o
motor em questão é aprovado. Consulte o pre-
fácio para caminhões e ônibus, seção Óleo do
motor.

412 705
A ilustração descreve qual temperatura ambiente em °C a classe de viscosidade é capaz de suportar
para as classificações de óleo aprovadas pela Scania e do mercado. Observe que as classificações
de óleo aprovadas pela Scania têm uma faixa de temperatura maior que as classificações aprovadas
do mercado.

A faixa de temperatura que as classificações de óleo aprovadas do mercado, por


352 436

= exemplo, ACEA Exx e API Cxx, são capazes de suportar.

A faixa de temperatura que as classificações de óleo aprovadas pela Scania, por


352 437

= exemplo, os óleos Scania LDF, Scania Low Ash e Scania BEO-2, são capazes de
suportar além dos óleos aprovados do mercado.

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Motor

Requisitos de classe de
viscosidade para motores de 16
litros
Verifique a classificação do óleo para o qual o
motor em questão é aprovado. Consulte o pre-
fácio para caminhões e ônibus, seção Óleo do
motor.

Motores de 16 litros necessitam de óleo com


uma classe de viscosidade de xW-40.

Motores de caminhões e ônibus


com ou sem filtro de partículas
Para esses tipos de motor, as classificações de
óleo aprovadas estão agora especificadas junta-
mente com os intervalos de troca de óleo. Veja
os prefácios para ônibus e caminhões, interva-
los de seção para componentes e sistemas, óleo
do motor.

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Motor

Motores industriais e marítimos

Classe de emissão Intervalos de troca de óleo reduzidos e Intervalos de troca de óleo


normais prolongados com base em
resultados da análise do óleo
Sem classe de ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+ Scania LDF, Scania LDF-2,
emissão Scania LDF-3
Estágio 2/Tier 2 ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+
Estágio 3a/Tier 3 ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+ Scania LDF-2, Scania LDF-3
Estágio 3a/Tier 3 ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+ Scania LDF, Scania LDF-2,
sem EGR e SCR Scania LDF-3
Estágio 3b/Tier 4i ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+ Scania LDF-2, Scania LDF-3
Estágio 4/Tier 4F ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+
Estágio 5 ACEA E6/E9, API CK-4 Scania LDF-4
Tier 2M ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+ Scania LDF, Scania LDF-2,
Scania LDF-3
Tier 3M ACEA E5, ACEA E7, API CI-4, API CI-4+
Sem classe de ACEA E6, ACEA E9, API CJ-4, Scania -
emissão (gás) Low Ash, Scania LDF-4

Motores industriais e marítimos


com filtro de partículas instalado
pós-venda

Intervalos de troca de óleo reduzidos e Intervalos de troca de óleo


normais prolongados com base em
resultados da análise do óleo
Estágio 3b/Tier 4i ACEA E6, ACEA E9, API CJ4 Scania LDF-4
Estágio 4/Tier 4F ACEA E6, ACEA E9, API CJ4 Scania LDF-4

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Motor

Análise do óleo, motores


marítimos e industriais
Empresas de óleo podem oferecer análises do
óleo do motor.

Essas análises medem o TBN (número de base


total) do óleo, o TAN (número de acidez total),
a diluição de combustível, o conteúdo de água,
a viscosidade e a quantidade de partículas e
fuligem no óleo.

Os resultados de uma série de análises servem


como base para um intervalo de troca de óleo.

Se as condições mudarem, uma nova série de


análises deve ser feita para determinar os novos
intervalos de troca de óleo. Motores a gás
Os seguintes requisitos devem ser cumpri-
Motores a diesel dos quando o óleo for trocado:
Para poder prolongar os intervalos de troca de
óleo usando a análise do óleo, é necessário uti- • Viscosidade a 100°C (212°F): máx. ±20%
lizar os óleos Scania LDF. do valor original do óleo fresco.
• TBN (de acordo com ASTM D4739): > 3,5.
Os seguintes requisitos devem ser cumpri-
dos quando o óleo for trocado: • TBN (de acordo com ASTM D4739): >
TAN (de acordo com ASTM D664).
• Viscosidade a 100°C (212°F): máx. ±20%
• Oxidação máx.: 10 A/cm de acordo com
do valor original do óleo fresco.
DIN51453.
• TBN (de acordo com ASTM D4739): > 3,5.
• TBN (de acordo com ASTM D4739): >
TAN (de acordo com ASTM D664).
• Fuligem (DIN 51452): < 3%.

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Sistema de arrefecimento

Sistema de
arrefecimento
Volumes
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Volumes para caminhões e


ônibus

Componente Tipo Volume em litros


Observação sobre líquido de arrefecimento: O Motores de 7 litros aprox. 30
volume de líquido de arrefecimento aumenta com
os componentes conectados no sistema de Motores de 9 litros aprox. 30
arrefecimento: – retarder +12 litros – radiador de Motores de 11 litros aprox. 40
óleo e mangueira – aquecedor auxiliar Webasto –
ventilador de resfriamento hidráulico +10 litros Motor de 12 litros aprox. 40
Motor de 13 litros aprox. 40
Motor de 16 litros, PDE aprox. 80
Motores de 16 litros, XPI aprox. 45

Volumes para motores industriais


e marítimos

Componente Tipo Volume em litros


Observação sobre líquido de arrefecimento: Os Motores de 9 litros aprox. 15
volumes de líquido de arrefecimento variam
conforme os tipos de instalação e os Motor de 13 litros aprox. 16
comprimentos das mangueiras. Motor de 16 litros aprox. 24
Radiador 1,1 m2 aprox. 24
Radiador 1,3 m2 aprox. 30
Radiador 1,5 m2 aprox. 44

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Sistema de arrefecimento

Volumes para ônibus híbridos

Componente Tipo Volume em litros


Líquido de arrefecimento Circuito de resfriamento para bateria 13–13,5
híbrida
Circuito de resfriamento para inversor e 21–22
conversor de corrente contínua, ônibus de
12 m
Circuito de resfriamento para inversor e 24–25
conversor de corrente contínua, ônibus de
14,8 m

Volumes para caminhões


híbridos

Componente Tipo Volume em litros


Líquido de arrefecimento Circuito de resfriamento para bateria aprox. 14
híbrida
Circuito de resfriamento para inversor e aprox. 4
conversor de corrente contínua

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Sistema de arrefecimento

Líquido de arrefecimento Climas quentes


Para reter a proteção contra corrosão e o ponto
ADVERTÊNCIA! de ebulição mais alto, é essencial usar líquido
de arrefecimento que consista em água mistu-
Evite contato do líquido de arrefecimento com rada com anticongelante (etilenoglicol) e anti-
a pele, pois pode causar irritação. O líquido de corrosivo. Até mesmo em países onde a
arrefecimento quente pode causar queimadu- temperatura nunca cai abaixo de 0°C.
ras. Use equipamento de proteção. O etileno-
glicol pode ser fatal se ingerido. O líquido de arrefecimento deve conter sempre
35–55% por volume de anticongelante e anti-
corrosivo para que as propriedades do líquido
O líquido de arrefecimento recomendado de arrefecimento funcionem corretamente.
pela Scania é uma mistura de água com
Países com grandes
anticongelante (etilenoglicol) e anticorro-
sivo. O líquido de arrefecimento tem várias
características importantes para o funciona- altitudes
mento do sistema de arrefecimento:
Use um líquido de arrefecimento com anticon-
• Anticorrosivo
gelante e anticorrosivo de pelo menos 50% por
• Anticongelante volume para reduzir o risco de cavitação e fer-
• Aumenta o ponto de ebulição vura no sistema de arrefecimento quando o veí-
culo for conduzido em áreas com altitude de
O líquido de arrefecimento deve conter sempre 2.000 metros acima do nível do mar ou supe-
35–55% por volume de anticongelante e anti- rior.
corrosivo para que as propriedades do líquido
de arrefecimento funcionem corretamente.

Nota:
Uma dose muito alta de anticongelante e anti-
corrosivo aumentará a quantidade de acumula-
ção de resíduos e obstruções no radiador. Uma
concentração muito baixa pode ocasionar cor-
rosão do sistema de arrefecimento e formação
de gelo em baixas temperaturas.

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Sistema de arrefecimento

Requisitos de qualidade
do líquido de
arrefecimento
Água
Use somente água doce sem partículas, sedi-
mentos e outras impurezas.

Se estiver inseguro quanto à qualidade da água,


use 50/50 de Scania Ready Mix, conforme a
tabela abaixo.

Anticongelante e anticorrosivo
O anticongelante e o anticorrosivo usados nos
motores Scania devem ser do tipo anticonge-
lante (etilenoglicol) e anticorrosivo.

Nos motores Scania, é permitido usar somente


o líquido de arrefecimento Scania ou outros
produtos testados como anticongelante e anti-
corrosivo para Scania. Produtos que não aten-
dam aos requisitos de uso em um motor Scania
podem provocar falhas e danos no sistema de
arrefecimento. Isso pode resultar na invalida-
ção da garantia da Scania em caso de falhas e
danos causados pelo uso de líquido de arrefeci-
mento inapropriado.

O líquido de arrefecimento Scania Ready Mix


é pré-misturado com água, anticongelante (eti-
lenoglicol) e anticorrosivo. Veja as tabelas
sobre o Scania Ready Mix abaixo.

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Sistema de arrefecimento

Concentrado Scania
Designação Conteúdo N° de peça Volume
Líquido de Anticongelante e anticorrosivo (concentrado) 1 894 323 5 litros
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e anticorrosivo (concentrado) 1 894 324 20 litros
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e anticorrosivo (concentrado) 1 894 325 210 litros
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e anticorrosivo (concentrado) 1 894 326 1.000 l
arrefecimento

Scania Ready Mix 50/50


Designação Conteúdo N° de peça Volume
Líquido de Anticongelante e anticorrosivo (50/50) 1 921 955 5 litros
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e anticorrosivo (50/50) 1 921 956 20 litros
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e anticorrosivo (50/50) 1 921 957 210 litros
arrefecimento
Líquido de Anticongelante e anticorrosivo (50/50) 1 896 695 1.000 l
arrefecimento

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Sistema de arrefecimento

Completar nível Mistura de anticongelante e


O líquido de arrefecimento somente deve ser anticorrosivo Scania em água
completado com líquido de arrefecimento pré- O líquido de arrefecimento deve conter 35–
misturado. O líquido de arrefecimento pré-mis- 55% por volume de anticongelante (etilenogli-
turado pode ser um concentrado misturado com col) e anticorrosivo Scania. A porcentagem
água doce pura ou líquido de arrefecimento varia dependendo da necessidade de anticonge-
pré-misturado de fábrica. lante.

Um mínimo de 35% por volume de anticonge-


IMPORTANTE!
lante e anticorrosivo é necessário para propor-
cionar proteção suficiente contra corrosão.
Os reservatórios utilizados para misturar o
líquido de arrefecimento devem ser específicos Meça o teor de etilenoglicol (anticongelante e
para esse propósito e não devem conter sujeira anticorrosivo) utilizando um dos seguintes ins-
ou contaminante. Quando não estiverem em trumentos:
uso, eles deverão ser mantidos fechados para
evitar acúmulo de sujeira e poeira.
N° de peça Designação
588 805 Refratômetro
Use somente água doce sem partículas, sedi-
mentos e outras impurezas. 588 226 Refratômetro
Nota: Risco de congelamento
Dentro do intervalo de troca do líquido de arre-
fecimento, ele só poderá ser reutilizado se tiver
IMPORTANTE!
sido filtrado para a eliminação de resíduos,
sujeira e partículas. Se o líquido de arrefeci- O motor não deve ser submetido a cargas pesa-
mento estiver contaminado com óleo ou com- das se houver um início de formação de gelo
bustível, não deverá ser reutilizado. no sistema de arrefecimento.

À medida que o líquido de arrefecimento


começa a congelar, a água no líquido começa a
se cristalizar, aumentando a porcentagem de
etilenoglicol no líquido. Se o congelamento
gerar muito gelo, podem surgir problemas de
circulação. Não há risco de danos por congela-
mento se o teor de anticongelante e anticorro-
sivo Scania for de, no mínimo, 35% por
volume.
Uma quantidade mínima de gelo no líquido de
arrefecimento causa, às vezes, pequenas inter-
rupções sem qualquer risco de danos. Por
exemplo, o aquecedor auxiliar poderá não fun-
cionar por uma hora após o motor ter sido
ligado.

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Sistema de arrefecimento

Tabela de concentração de
anticongelante e anticorrosivo

Ponto de congelamento °C -21 -24 -30 -38 -45 Volume do sistema de


arrefecimento
Etilenoglicol (vol. %) 35 40 45 50 55 Litros
11 12 14 15 17 30
12 14 16 18 19 35
14 16 18 20 22 40
16 18 20 23 25 45
18 20 23 25 28 50
19 22 25 28 30 55
21 24 27 30 33 60
23 26 29 33 36 65
25 28 32 35 39 70
Etilenoglicol (litros) 26 30 34 38 41 75
28 32 36 40 44 80
30 34 38 43 47 85
32 36 41 45 50 90
33 38 43 48 52 95
35 40 45 50 55 100
37 42 47 53 58 105
39 44 50 55 61 110
40 46 52 58 63 115
42 48 54 60 66 120
44 50 56 63 69 125

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Sistema de arrefecimento

Requisitos de qualidade
do óleo para ventilador de
resfriamento hidráulico

Classe de Temperatura ambiente Volume Classificação Abastecimento


viscosidade (litros) do óleo na fábrica
SAE 0W-30 < -30°C - +30°C
SAE 5W-30 < -30°C - +30°C Óleo do motor
com
Óleo do motor
SAE 5W-40 < -30°C - > +40°C 9-13 especificação
5W-40
ACEA classe
SAE 10W-40 0°C - > +40°C A, B ou E
SAE 15W-40 0°C - > +40°C

< = inferior a

> = superior a.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 21 (61)


Ar condicionado

Ar condicionado Óleo do compressor

Refrigerante IMPORTANTE!

Se a embalagem do óleo do compressor foi


ADVERTÊNCIA! aberta, ela deve ser adequadamente descartada
após o uso. As embalagens não podem ser
O refrigerante pode causar ulceração ao entrar guardadas.
em contato com a pele. Sempre use equipa-
mento de proteção quando estiver trabalhando
com o refrigerante. Para informações sobre volumes de óleo, con-
sulte o Manual de serviço, grupo 18.

Caminhões
IMPORTANTE!
Para refrigerante R134a, use óleo PAG.
Apenas o refrigerante R134a pode ser usado.
Ônibus
Óleo POE deve ser usado para compressores da
IMPORTANTE! marca Bock e Bitzer. O óleo PAG deve ser
usado para compressores de modelo Zexel TM-
Os serviços no sistema de arrefecimento devem 31. Para outros compressores, entre em contato
ser executados de acordo com a legislação do com o fabricante.
país em questão.
Fabricante Tipo de óleo
Ao trabalhar no ar-condicionado, sempre use o Bock Óleo POE
equipamento especial.
Bitzer Óleo POE
Caminhões que utilizam refrigerante R134a
devem usar o filtro secador Scania. Para a Zexel Óleo PAG
cabina dupla com AC extra existe um filtro
secador adicional. Outros componentes Entre em contato com
o fabricante relevante
A quantidade de refrigerante está especificada
em uma etiqueta na unidade de ar-condicio-
nado, localizada atrás do painel da grade fron-
tal.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 22 (61)


Combustível

Combustível Teor de enxofre


Motores com sistema EGR são mais sensíveis a
Diesel altos teores de enxofre no combustível do que
motores com sistema SCR. O uso de combustí-
vel com alto teor de enxofre em um sistema
ADVERTÊNCIA! EGR leva a danos permanentes ao motor. Isso
acontece porque o enxofre é levado de volta
Diesel é nocivo para a pele e os olhos. Use para dentro do sistema através dos gases de
luvas de proteção e proteção ocular ao manu- escape e, depois, se resfria e forma ácido sulfú-
sear o diesel. rico.

Mesmo um único tanque de diesel com alto


A qualidade do diesel é muito importante para teor de enxofre causará danos permanentes ao
a operação e a vida útil do motor e do sistema motor.
de combustível, assim como para o desempe-
nho do motor.
IMPORTANTE!
Requisitos de qualidade
Veículos em marcha lenta com motores com
É indispensável que o diesel utilizado corres- sistema EGR que foram erroneamente abaste-
ponda a uma das especificações a seguir para cidos com combustível contendo teor de enxo-
que a performance indicada do motor seja fre maior do que deveriam. Deixe o motor na
obtida e os níveis de emissões estabelecidos marcha lenta por 60 segundos antes de desligar
pelas autoridades sejam respeitados: o motor. Isso reduz o risco de danos ao motor.
Reabasteça o veículo com combustível com
• Padrão europeu EN 590 ou equivalente. baixo teor de enxofre assim que possível.
• Diesel de acordo com a classificação
ambiental sueca SS155435:
Para obter mais informações sobre os teores de
As normas EN 590 e SS155435 especificam enxofre permitidos, consulte o prefácio do pro-
um máximo de 7% de biodiesel EN 14214, mas grama de manutenção (00:16-01 e 00:21-50).
a Scania aprova uma mistura de até 10% de
biodiesel EN 14214. Mistura de biodiesel EN 14214
As normas de diesel EN 590 e SS155435 espe- Entre em contato com o seu distribuidor para
cificam um máximo de 10 ppm de enxofre obter mais informações.
(diesel com teor ultra baixo de enxofre). Ver-
Consulte a seção Biodiesel para obter mais
sões mais antigas das normas permitem um
informações sobre o biodiesel EN 14214.
teor mais alto de enxofre. Para obter mais
informações sobre o teor de enxofre permitido,
consulte o prefácio ao programa de manuten-
ção (00:16-01 e 00:21-50).

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 23 (61)


Combustível

Dependente da temperatura Uso de querosene


O diesel costuma ser fornecido em classes dife- Como medida de recurso extremo, as proprie-
rentes dependendo da temperatura ambiente dades de temperatura baixa do diesel podem
esperada, ou seja, diesel de verão ou inverno. ser melhoradas adicionando-se querosene no
Em temperaturas inferiores àquelas especifica- diesel. Máx. É permitido adicionar no máx.
das para o diesel, é possível que a parafina pre- 20% por volume. Ao reabastecer, adicione o
cipite do combustível e obstrua filtros e tubos. querosene primeiro para que ele se misture
Se isso acontecer, não é possível ligar o motor bem com o diesel.
e poderão ocorrer falhas. Dependendo da quali-
dade do diesel, isso poderia acontecer em tem- Observe que uma mistura de querosene com
peraturas de ±0°C. Os requisitos nacionais diesel com baixo teor de enxofre não tem efeito
podem fazer com que o combustível apresente sobre as propriedades de temperatura baixa.
diferentes características de temperatura baixa
em diferentes mercados. A mistura de biocom- IMPORTANTE!
bustível aumenta o risco de precipitação de
parafina. Querosene só pode ser usado em ocasiões indi-
viduais. Outros aditivos além do querosene são
Reabastecer com combustível da qualidade proibidos. Isso ocorre porque o uso de aditivos
certa é essencial, mas muitas vezes é difícil ou o uso repetitivo de querosene provoca danos
saber a qualidade do combustível. Uma reco- ao motor.
mendação é reabastecer na mesma zona climá-
tica na qual, provavelmente, o veículo fará a
partida a frio. Infelizmente, isso nem sempre Gasolina e álcool
funciona. A precipitação de parafina é visível
embaixo da tampa de abastecimento como uma Não é permitido misturar gasolina ou álcool
aglutinação na camada superficial. O motor com o diesel. O uso de gasolina e álcool causa
pode dar partida, mas vai parar logo porque o desgaste nos motores. Na pior das hipóteses,
filtro ficará obstruído. um único reabastecimento pode provocar
danos ao motor.
Se for conduzir o veículo em um ambiente
mais frio que o normal, entre em contato com
seu distribuidor para obter informação sobre o IMPORTANTE!
combustível.
Com uma mistura de diesel e gasolina, o risco
Se o combustível atual não for adequado para a de explosão do tanque de combustível aumenta
temperatura esperada e o diesel que cumpre os rapidamente.
requisitos de temperatura não estiver disponí-
vel, um aquecedor de combustível elétrico
pode ser instalado como precaução. O aquece-
dor de combustível pode elevar a temperatura
em cerca de 5°C. Nem sempre isso é suficiente
se o tanque estiver cheio de diesel destinado a
um clima mais quente. Se o filtro ficar obstru-
ído, ele deverá ser trocado já que o aquecedor
de combustível não é capaz de dissolver a para-
fina acumulada.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 24 (61)


Combustível

Água e micro-organismos
Apenas pequenos volumes de água são permiti- No entanto, filtros com separador de água não
dos no combustível. Para o diesel (EN 590), o garantem que não haverá água no combustível.
máximo é 0,02%, e para os biocombustíveis A pequena quantidade de água que pode preci-
(EN 14214), o máximo é 0,05%. Essas quanti- pitar no diesel (<0,02%) passa pelo filtro, mas
dades de água não afetam o funcionamento do é relativamente inofensiva. Grandes quantida-
motor. Combustíveis armazenados incorreta- des de água serão separadas até certo ponto. Se
mente e por tempo prolongado acumulam mais o pescador sugar apenas água no fundo do tan-
água e podem levar ao crescimento de micro- que, o filtro entrará em colapso, deixando que a
organismos (bactérias e fungos). água e a sujeira passem pelo motor. Com o
tempo, isso pode causar danos ao motor.
Os micro-organismos crescem na interface
Verifique o tanque de combustível durante a
entre a água e o combustível. Eles podem levar
manutenção. Se o tanque de combustível con-
à formação de uma película viscosa marrom ou
tém água, ela deve ser removida. O motivo
preta e à descoloração do combustível.
para isso é impedir que a água seja transportada
Os micro-organismos podem bloquear o filtro pelo sistema de combustível, o que pode dani-
de combustível, provocando funcionamento ficar o motor.
irregular ou paralisação do motor. Também
podem passar pelo filtro e formar camadas
capazes de danificar diferentes peças do sis-
tema de injeção.

Filtros de combustível com separador de água


são o principal requisito do cliente nos merca-
dos com problemas de qualidade de combustí-
vel. Um filtro de combustível com separador
de água é uma opção em motores PDE e HPI.
O filtro é equipamento padrão em motores com
XPI. Além disso, filtros com separador de água
em veículos com motores PDE e HPI são equi-
pados com uma torneira de drenagem,
enquanto os filtros nos motores XPI não têm
torneira de drenagem. Nesses motores, a água é
canalizada de volta para o tanque de combustí-
vel.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 25 (61)


Combustível

Descontaminação
Todo combustível e água devem ser retirados
do sistema de combustível do veículo. Os tan-
ques devem ser drenados e limpos, mecanica-
mente e por lavagem a vapor/alta pressão, e
secados em seguida. Tubulações e outros com-
ponentes do sistema de combustível devem ser
lavados e secados. É importante que nenhum
líquido permaneça no sistema após a limpeza.

Sempre substitua o filtro de combustível. No


caso de uma contaminação grave ou persis-
tente, os injetores e a bomba de combustível
também deverão ser substituídos.

Localize a fonte da contaminação. Estabeleça e


corrija a causa da contaminação para que a
infecção não volte a ocorrer. Normalmente, a
contaminação é causada por combustível arma-
zenado por muito tempo, com pouca movimen-
tação e sem drenagem da condensação, por
exemplo, em um contêiner, barril ou reservató-
rio.

Há diferentes agentes de diagnóstico e aditivos


antibacterianos de combustível disponíveis no
mercado. Quando o sistema de combustível
estiver completamente limpo, o agente antibac-
teriano poderá ser adicionado durante o pri-
meiro reabastecimento para garantir uma
descontaminação bem-sucedida. O uso contí-
nuo pode danificar o sistema de combustível e
não é recomendado.

IMPORTANTE!

Os aditivos de combustível podem conter subs-


tâncias nocivas à saúde e ao ambiente. Siga
cuidadosamente as instruções do fabricante
quanto ao manuseio e à dosagem.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 26 (61)


Combustível

Propriedades do combustível Cálculo da potência do motor


Os limites permitidos para, por exemplo, densi- Os motores são testados na fábrica com com-
dade, viscosidade, índice de cetano e capaci- bustível com uma densidade de 840 kg/m³.
dade de filtragem do diesel estão indicados na
norma europeia EN 590. Se for usado combustível de outra densidade, é
possível calcular a mudança na potência com a
Densidade seguinte fórmula:
A densidade do combustível é medida em kg/
m³.

O combustível quente tem uma densidade mais


baixa que o combustível frio. Isso significa que
a potência do motor diminui à medida que a
temperatura do combustível sobe. O combustí- Necorr = Potência com combustível em
vel de inverno tem, às vezes, uma densidade questão
mais baixa que o combustível de verão. A den-
sidade inferior do combustível de inverno tam- Ne = Potência especificada
bém pode provocar uma redução na potência P = Densidade do combustível em
do motor. questão em kg/m³ a +15°C
Viscosidade 840 = Densidade do combustível
usado nos testes de fábrica
A viscosidade é uma medição de quanto o
combustível está viscoso ou fluido. A densi- Exemplo: Densidade do combustível em ques-
dade e a viscosidade normalmente se corres- tão: 810 kg/m³. Potência do motor especifi-
pondem. cada: 500 hp.
Índice de cetano
O índice de cetano indica a capacidade de igni-
ção do diesel. Se o índice de cetano é inferior
ao recomendado segundo a EN 590, o veículo
pode ter dificuldades na partida. Em casos
Esta fórmula não leva em conta a viscosidade,
extremos, é possível que o motor sofra danos.
o que também tem uma pequena influência
Capacidade de filtragem sobre a potência.

Isso se refere à temperatura mais baixa na qual


o diesel pode ser usado sem obstruir o filtro e
as tubulações de combustível.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 27 (61)


Combustível

Aplicações especiais para Diesel DMX e DMA


motores marítimos e IMPORTANTE!
industriais
O uso do diesel DMX e DMA não é permitido
Uso de óleo combustível em em motores com sistemas SCR.
grupos geradores de reserva
O armazenamento de diesel a longo prazo, O diesel DMX e DMA normalmente causa des-
quando o diesel entra em contato com a água, gaste elevado no sistema de injeção. Devido ao
pode levar ao crescimento de micro-organis- alto teor de enxofre nesses tipos de diesel, o
mos (bactérias e fungos). Para evitar que isso óleo do motor também é afetado. O óleo do
aconteça com o combustível usado em grupos motor também deve ter um alto número de base
geradores de reserva, a Scania permite o uso de total (TBN).
óleo combustível de acordo com DIN 51603-1
e ÖNORM C 1109. REQUIS-

O uso de óleo combustível só é permitido em Para motores que usam o diesel DMX e DMA,
grupos geradores de reserva e sob as seguintes o óleo do motor deve ter um TBN de pelo
condições. menos 12.

• O combustível não deve ser armazenado ou


usado em temperaturas abaixo de -10°C Quando o motor for colocado em operação, o
(14°F). óleo do motor deverá ser analisado a cada 50
horas para determinar o intervalo de troca de
• O motor não deve estar equipado com um
óleo correto. A análise de óleo deve ser efetu-
sistema SCR.
ada de acordo com as instruções na seção Aná-
lise do óleo em OPM 250.
Lembre-se de que o limite de emissão para o
tipo atual de motor pode limitar o teor máximo
permitido de enxofre do diesel.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 28 (61)


Combustível

Biodiesel As duas opções a seguir para operação com


FAME foram aprovadas:
Atualmente, a Scania aprova dois tipos de bio-
• FAME em conformidade com EN 14214.
diesel: FAME em conformidade com EN
14214 e HVO em conformidade com EN • Uma mistura de diesel EN 590 e FAME
15940. EN 14214.

FAME EN 14214
Com o exceção dos seguintes veículos e moto-
res.
A designação RME também é utilizada para Exceções do uso de FAME
FAME EN 14214.
Os veículos e motores a seguir não podem usar
Uso de FAME EN 14214 nos diesel com uma mistura mais alta de FAME
motores Scania EN 14214 do que a estabelecida em EN 590
(no máx. 10 por cento de FAME EN 14214):
A Scania permite até 100% de FAME EN
14214, dependendo do tipo de motor. Para • Veículos de emergência.
obter mais informações sobre as quantidades • Veículos que ficam parados por mais de
de FAME EN 14214 aprovadas para diversos dois meses.
motores, consulte o prefácio para cada tipo de
veículo. • Motores industriais com XPI.
• Ônibus com motores HPI.
O diesel normal de acordo com EN 590 pode
conter até 7% de FAME EN 14214 do fornece- • Motores XPI que não foram preparados/
dor de diesel. Esses são tipos de diesel equiva- aprovados para biodiesel.
lentes ao EN 590, mas que contêm um alto
conteúdo de FAME EN 14214. A Scania
aprova uma mistura de até 10% de FAME EN
14214 para todos os motores. Mais informa-
ções sobre os requisitos de qualidade do diesel
se encontram na seção de Diesel.

Uma taxa de FAME EN 14214 mais alta que


10% resultará nos mesmos intervalos de manu-
tenção que a taxa de 100% de FAME EN
14214.

IMPORTANTE!

Lembre-se de que os intervalos de manutenção


para operação com o diesel EN 590 são dife-
rentes daqueles para operação com FAME EN
14214.
Para obter mais informações sobre os interva-
los de manutenção, consulte o prefácio do pro-
grama de manutenção.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 29 (61)


Combustível

Condições de operação com FAME EN O ponto de ebulição do FAME EN 14214 é


14214 mais alto que o do diesel, ou seja, o com-
As seguintes exigências devem ser cumpridas bustível não evapora caso entre no cárter de
caso os motores a diesel da Scania sejam ope- óleo. Para evitar riscos de usar óleo fino, as
rados com uma mistura superior à especificada trocas de óleo devem ser feitas com mais
na EN 590. frequência. Intervalos prolongados de troca
de óleo não são possíveis.
1. Para motores Euro 6, há alguns tipos de Para mais informações sobre os intervalos
motor aprovados para uma mistura superior de troca do óleo do motor, filtros de óleo do
a 10 por cento. Os tipos estão descritos no motor e filtros de combustível, consulte o
prefácio do programa de manutenção. Para prefácio do programa de manutenção rele-
motores Euro 5 e classes de baixa emissão, vante.
todos os motores são aprovados para uma
5. Classe e nível de viscosidade do óleo do
mistura maior que 10 por cento. Isto é con-
motor.
dicional a que eles tenham sido adaptados
para FAME EN 14214. A adaptação signi- A classe de viscosidade do óleo deve ser
fica utilizar filtros de combustível apropria- xW-40.
dos e realizar intervalos de manutenção Óleos da classe xW-30 não são apropriados
adequados. devido ao efeito de diluição de combustí-
2. O biodiesel, que é usado como um suple- vel.
mento ou como 100% de produto, deve O nível do óleo do motor deve ser verifi-
estar em conformidade com a norma EN cado regularmente.
14214. Se o nível do óleo exceder o nível máximo,
O cliente deverá arcar com os custos rela- troque o óleo.
cionados à qualidade do combustível que
não estiver em conformidade com a EN
14214.
3. Paramotores Euro 6 aprovados para bio-
diesel, as seguintes limitações se aplicam a
100 por cento de FAME EN 14214:
O combustível deve estar em conformidade
os seguintes requisitos adicionais da norma
EN 14214:
– Constituintes de cinzas no máximo 4 mg/
kg.
– Máximo de 1 mg/kg fósforo.

Os intervalos de manutenção para o pós-


tratamento dos gases de escape são calcula-
dos com base no Biodiesel EN 14214 com
requisitos adicionais.
O cliente deverá arcar com os custos rela-
cionados à qualidade do combustível caso
não esteja em conformidade com EN 14214
com os requisitos adicionais.
4. Intervalosde troca de óleo mais curtos
para o óleo do motor.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 30 (61)


Combustível

Propriedades de FAME EN 14214 Contaminantes


O FAME EN 14214 pode conter contaminantes
Generalidades
que bloqueiam filtros de partículas e intoxicam
As propriedades de FAME EN 14214 diferem catalisadores. O padrão de biodiesel Europeu
das propriedades do diesel. É importante coo- FAME EN 14214 estipula os requisitos em
perar com um fornecedor de combustível expe- concentrações de contaminantes para biodiesel.
riente ao usar o FAME EN 14214. Para um motor Euro 6, a quantidade de conta-
minantes no FAME EN 14214 deve ser inferior
Altas temperaturas ao nível permitido de acordo com o padrão. O
Nota: FAME EN 14214 de boa qualidade concorda
com os requisitos suplementares estabelecidos
A temperaturas acima de +38℃, o combustível
pela Scania sem qualquer problema:
FAME EN 14214, junto com materiais infla-
máveis, está sujeito a combustão espontânea. • Constituintes de cinzas no máximo 4 mg/kg.
• Máximo de 1 mg/kg fósforo.
Baixas temperaturas
O FAME EN14214 tem propriedades de tem-
peratura baixa inferiores às do diesel. Os requi-
sitos nacionais para FAME EN 14214 podem
fazer com que o combustível tenha diferentes
características de temperatura baixa em diver-
sos mercados.

As propriedades do FAME EN 14214 com fre-


quência começam a se deteriorar a +10 °C. O
combustível é mais sensível a períodos prolon-
gados de frio do que a uma redução ocasional
de temperatura. O combustível pode apresentar
precipitação que obstrui filtros e sistemas de
combustível. A Scania recomenda mudar para
diesel que atenda o padrão EN 590 em tempe-
raturas de cerca de +/- 0 °C. Se o biodiesel for
usado em temperaturas mais baixas, consulte o
fornecedor de combustível relevante.

A Scania recomenda a instalação de um aque-


cedor de combustível personalizado de acordo
com o motor e o tipo de combustível para
melhorar as características de partida. A mis-
tura de diesel EN 590 também melhora as pro-
priedades de partida a frio.

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Combustível

Armazenamento de FAME EN Consumo, desempenho e


14214 emissões
O FAME EN 14214 pode ser armazenado por, O FAME EN 14214 tem um teor de energia
no máximo, 6 meses a contar da data de produ- inferior ao do diesel EN 590. Isso pode afetar o
ção até a data de vencimento. O combustível é desempenho e o consumo de combustível. A
afetado pela luz, temperatura, água, etc. composição química diferente do FAME EN
durante o armazenamento, o que afeta suas 14214 também produz gases de escape diferen-
propriedades e durabilidade. O FAME EN tes do diesel EN 590. Medições demonstraram
14214 também possui uma estabilidade menor que o FAME EN 14214 pode apresentar os
contra oxidação que o diesel EN 590. Isso pode seguintes efeitos:
fazer o combustível ficar mais denso e blo-
quear as peças do sistema de combustível, p.ex. • As emissões de óxidos de nitrogênio são
o filtro de combustível. É possível que ocorra elevadas. Para os motores Euro 6, no
crescimento bacteriano durante o armazena- entanto, elas são tão baixas quanto as do
mento do combustível em um tanque sob con- diesel.
dições desfavoráveis. Evite o armazenamento • As emissões de hidrocarbonetos, monóxido
em barris ou tanques auxiliares, exceto quando de carbono e partículas são reduzidas.
o consumo de combustível for elevado. Verifi-
• O consumo de combustível aumenta, nor-
que se o tanque está limpo sempre que for rea-
malmente em torno de 8%.
bastecer.
• A eficiência do motor é a mesma que do
Se o veículo for reabastecido com FAME EN diesel EN 590.
14214 e ficar parado por um período prolon-
gado, poderá ocorrer condensação de água no
tanque de combustível, resultando em cresci-
mento bacteriano.

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Combustível

Outros fatores que podem ser Troca de FAME EN 14214 por diesel EN
afetados quando o motor 590.
funciona com FAME EN14214 Substitua o filtro de combustível ao trocar de
FAME EN 14214 por diesel EN 590. Para veí-
Equipamento opcional culos equipados com motores XPI, troque por
um filtro de combustível adaptado para o diesel
É importante que o equipamento auxiliar da
EN 590.
carroceria também funcione com o FAME EN
14214 se for operado com o mesmo combustí- Se o veículo rodar alternadamente com FAME
vel usado no motor do veículo. Determinados EN 14214 e diesel EN 590, siga os intervalos
tipos de acessórios, como aquecedores de de manutenção para FAME EN 14214.
motor Eberspächer e Webasto, não podem ser
operados com FAME EN 14214 e, consequen- Troca de diesel EN 590 por FAME EN
temente, precisam de um tanque de combustí- 14214
vel separado.
O FAME EN 14214 tem propriedades de lim-
Carrocerias peza e pode dissolver depósitos de diesel no
sistema de combustível. Isto requer etapas adi-
Para que o veículo possa operar com FAME cionais ao trocar o diesel EN 590 pelo FAME
EN 14214, o encarroçador ou fabricante de EN 14214, conforme segue:
ônibus deve usar materiais resistentes ao
FAME EN 14214 no sistema de combustível. • Troque o óleo do motor, substitua o filtro de
óleo e limpe o filtro de óleo centrífugo na
Gases de FAME EN14214 ocasião da troca e depois de 1.000 km.
Os gases de FAME EN14214 podem causar Depois disso, a substituição e a limpeza são
impacto sobre o ambiente próximo. Os mate- feitas a cada troca de óleo.
riais em, por exemplo, saias laterais e painéis • Substitua o filtro de combustível na ocasião
acima do ponto de reabastecimento podem da troca de óleo e duas vezes a cada 1.000
sofrer degradação. km. Para veículos equipados com motores
XPI, troque por um filtro de combustível
Desvios adaptado para FAME EN 14214.
Se ocorrerem desvios ao operar o veículo com O filtro de combustível deve então ser subs-
FAME EN 14214 em vez de diesel, comuni- tituído conforme especificado nas tabelas
que-os a um distribuidor Scania para que as no Prefácio do programa de manutenção,
ocorrências sejam reportadas à fábrica. 00:16-01, 00:21-50 ou 00:17-30.

Troca entre diesel EN 590 e FAME


EN 14214.
Nota:
Ao trocar entre diesel EN 590 e FAME EN
14214, a família de variantes para o ajuste de
combustível no arquivo SOPS precisa ser
modificada. Isso deve ser feito para que as par-
tes do pacote técnico fiquem corretas.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 33 (61)


Combustível

HVO EN 15940
HVO (óleo vegetal hidrogenado) é um diesel
parafínico, produzido por hidrotratamento, que
é extraído de diversas fontes.

Combustíveis hidrotratados não têm enxofre e


aromáticos.

A Scania aprova o HVO EN 15940 como com-


bustível em seus motores a diesel Euro 3, Euro
4, Euro 5 e Euro 6 para caminhões e ônibus. A
exceção é DC07 101. Isto não foi aprovado
para outras misturas de HVO EN 15940 além
daquelas em conformidade com EN 590.

Para todos os motores industriais e marítimos,


a Scania aceita uma taxa de até 100% de HVO
EN 15940.

Consulte a tabela de veículos aprovados. Estes


veículos e os veículos com números de série do
chassi mais altos foram aprovados.

Local de produção Tipo de motor Número de série do Número de série do


chassi, Caminhão chassi, Ônibus
Angers DC9, DC12, DC13 9 172 513
DC16 9 172 445
Södertälje DC9, DC12, DC13 2 082 023 1 883 515
DC16 2 081 940
Zwolle DC9, DC12, DC13 5 307 129
DC16 5 306 936

É possível que os veículos com números de


série do chassi mais baixos que aqueles na
tabela não possam rodar com HVO.

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Combustível

Troca entre vários combustíveis -HVO tem menos impacto ambiental do que o
diesel fóssil.
Trocar entre os tipos de combustível deve ser
abordado com cautela. Ao trocar de/por FAME
EN 14214, o arquivo SOPS do veículo deve ser
atualizado para obter os intervalos de manuten-
ção corretos e as peças. Ao trocar entre HVO
EN 15940, FAME EN 14214 e diesel EN 590,
o filtro de combustível precisa ser substituído.

Propriedades de HVO EN 15940


-HVO deve cumprir os requisitos de EN
15940.

-HVO EN 15940 significa nenhuma alteração


no âmbito da manutenção, ao contrário do Die-
sel EN 590.

-Exemplos de nomes de marketing são Bio-


Max, C.A.R.E ou NEXBTL.

-HVO tem propriedades térmicas similares às


do diesel EN 590. O ponto de turbidez é mais
próximo de -40 °C, o que significa que é bom
usar HVO EN 15940 em ambientes mais frios.

-HVO EN 15940 funciona bem em aquecedo-


res auxiliares.

-HVO tem teor de energia mais baixo por uni-


dade de volume em comparação com o diesel
EN 590, o que aumenta o consumo de combus-
tível e reduz a potência em 3–5%.

-HVO pode ser armazenado nas mesmas condi-


ções que o Diesel EN 590.

-HVO tem uma densidade mais baixa que o


Diesel EN 590 (780 kg/m³ contra 800-845 kg/
m³ para o diesel EN 590).

-A Scania recomenda não misturar combustí-


veis de diferentes mercados. Um combustível
não misturado por um fabricante de combustí-
vel pode não ter a mesma qualidade garantida
em comparação com os padrões da Scania. Se
houver uma troca de FAME para HVO ou die-
sel fóssil, por exemplo, opere o tanque até
esvaziar antes de encher com o novo tipo de
combustível.

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Combustível

Etanol Requisitos de qualidade para


etanol
A Scania só aprova o etanol ED95 como com-
bustível para motores a etanol. O combustível deve ser do tipo ED95. Por
questões técnicas e ambientais, nenhum outro
Etanol em ambientes quentes tipo de etanol é recomendado.
Pode ser que ocorram problemas na partida em O combustível consiste de cerca de 95% de eta-
ambientes quentes. Os problemas na partida nol desnaturado azeotrópico e 5% de melhora-
são causados pela fervura do combustível no dor da ignição. Azeotrópico significa que o
sistema de combustível quando o motor é desli- etanol tem uma concentração tão alta que não é
gado. Se o veículo estiver equipado com uma possível remover mais água.
bomba de reforço, ela será usada na partida.
Conteúdo de combustível etanol:
Etanol em ambientes frios
• Etanol (E95)
Dar a partida no veículo em ambientes frios, • Melhorador de ignição (Beraid 3 555)
abaixo de -20 °C, aumenta de modo considerá-
vel a quantidade de fumaça branca e umidade • Melhorador de lubrificação (Ethomen)
condensada. Sempre use o aquecedor do motor • Colorante (apenas na Suécia)
em ambientes frios. O aquecedor do motor
compensa o desgaste do motor na partida do • Anticorrosivo
veículo no frio e, assim, aumenta a vida útil do • Desnaturante
motor.
Cumpra os regulamentos locais ao usar desna-
turante.

Nota:
Não use metanol ou metileno pois obstruirão os
orifícios dos bicos.

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Combustível

Gás Requisitos de qualidade de gás,


caminhões e ônibus
Os gases veiculares, tais como gás natural e
biogás, contêm 85–95% de metano. O gás não O gás deve estar em conformidade com uma
tem cor nem cheiro. Entretanto, é acrescentado das seguintes normas, dependendo do gás utili-
um cheiro para que eventuais vazamentos de zado ser natural ou biogás:
gás possam ser detectados mais facilmente. A
• ISO/DIS 15403 Gás natural classe H: Índice
qualidade do gás é importante para a operação,
de Wobbe superior 46,1-56,5 MJ/Sm3
vida útil e desempenho do motor. Para que o
motor atinja o desempenho especificado e • Padrão sueco de biogás SS 15 54 38: Índice
cumpra os requisitos de emissão, o combustí- de Wobbe inferior 45,5 (tipo A) 48,2 (tipo B)
vel deve cumprir a norma ISO/DIS 15403. MJ/Sm3 (~ Índice de Wobbe superior 50,6
(tipo A) 53,6 (tipo B) MJ/Sm3)
O motor é equipado com comando de lambda,
o que significa que o sistema de controle do Sm3 (metro cúbico padrão) é medido na
motor se adapta automaticamente a diferentes seguinte temperatura e pressão:
tipos e qualidades de gás dentro da faixa apro-
vada. O gás natural e o biogás podem ser mis- Tu = 273,15 K, Pu = 101,325 kPa.
turados sem que seja feito um ajuste manual.
Se a qualidade do gás não cumprir com a espe-
No caso de grandes diferenças na qualidade do
cificação acima, a Scania não garante que o
gás, ocorre uma adaptação automática com um
motor funcionará e produzirá a performance e
pequeno atraso. O motor deve, por isso, ser
o nível de emissão corretos.
usado por todo o seu ciclo de condução para
que a adaptação seja totalmente concluída. O motor pode ser operado com qualquer mis-
tura de biogás e gás natural que esteja em con-
formidade com o padrão ISO/DIS 15403 e SS
15 54 38.

Os motores se ajustam automaticamente à qua-


lidade de gás em questão.

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Combustível

A especificação abaixo é aplicável ao gás natu-


ral tipicamente disponível na Suécia. A mistura
de diferentes componentes de gás pode variar
bastante entre as diferentes fontes de gás.

Consulte o fornecedor de gás sobre o conteúdo


do gás.

Valor calorífico superior 41,0 MJ/m3


Valor calorífico efetivo 37,0 MJ/m3
Índice de Wobbe superior 52,0 MJ/m3
Densidade relativa 0,62
Metano CH4 91,1% por volume
Etano C2H6 4,7% por volume
Propano C3H8 1,7% por volume
Butano C4H10 1,4% por volume
Nitrogênio N2 0,6% por volume
Dióxido de carbono CO2 0,5% por volume

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Combustível

Requisitos de qualidade para gás


natural, motores industriais

IMPORTANTE!

O operador é responsável por usar o tipo cor-


reto de gás para assim cumprir com as leis
locais.

Quantidade de metano e valor


calorífico por nível de potência
Os requisitos para a quantidade mais baixa de
metano permitida e o valor calorífico variam
dependendo da potência do motor, conforme
mostrado na tabela abaixo.

O número de metano é calculado de acordo


com o método MWN em EN 16726:2015. Use
a calculadora no website da Euromot ou simi-
lar.

O valor calorífico é calculado de acordo com o


padrão ISO 6976. Use a calculadora do valor
calorífico do gás natural no site da Unitrovers
ou similar. Esta calculadora também pode ser
usada para biogás.

Potência do motor Classe de Tipo de Quantidade mais Valor calorífico mais


1.500/1.800 rpm potência combustível baixa de metano baixo (MJ/m3)1
333/372 kW PRP Gás natural 70 23,5
372/411 kW PRP Gás natural 72 24,5
407/426 kW PRP Gás natural 75 26,5
360/360 kW PRP Biogás puro 70 21
330/350 kW COP Gás natural 70 23,5
320/320 COP Biogás puro 70 21

1. Valor calorífico mais baixo no estado de referência de 15°C (59°F) e 101,325 kPa.

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Combustível

Outros requisitos de qualidade

Requisitos Valor
Gás natural Biogás
Pressão de alimentação ao 20-35 mbar (0,3-0,5 psi) 15-35 mbar (0,2-0,5 psi)
regulador de pressão do gás1
Temperatura do combustível 10-40 °C (50-104 °F)
Teor máx. de água Um máximo de 80% de umidade relativa na temperatura de
combustível mais baixa. Não há água, outras impurezas visíveis ou
condensação.
Teor máx. de enxofre (H2S) 20 mg/Nm3
Teor máx. de enxofre (total) 350 mg/Nm3
Teor máx. de amônia 20 mg/Nm3
Nível máx. de compostos de 65 mg/Nm3
haletos
Teor máx. de hidrogênio 12% (v/v)
Teor máx. de siloxano 1 mg/Nm3 5 mg/Nm3
Quantidade máx. de 10 mg/Nm3
partículas
Tamanho máx. das partículas 5 μ (recomenda-se filtragem com 99% de limpeza acima de 5 μ)
Velocidade máx. de 5 mbar/30 s (0,07 psi/30 s)
flutuação em pressão de gás
Velocidade máx. da 1% Ch4/30 s 0,5% Ch4/30 s
flutuação em valor calorífico

1. Os valores também se aplicam na carga total. Valores inferiores podem ser permitidos se aprovados com antecedência pela Scania. Se
um valor inferior for usado, a potência máxima será reduzida.

O gás é expressado em metros cúbicos normais


(Nm3) na temperatura e pressão a seguir:

Tu = 273,15 K, Pu = 101,325 kPa.

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Sistema de escape

Sistema de escape A % recomendada Valor limite de


por peso de ureia acordo com ISO
Redutor para SCR 22241
32,5% 31,8–33,2%
IMPORTANTE! O ARLA 32 não costuma ter cor, a menos que
tenha sido acrescentado com corante. O ARLA
O operador é responsável por usar o tipo cor- 32 não é perigoso para a pele. Nem é tóxico em
reto de ARLA 32 para assim cumprir com as pequenas quantidades, mas tem gosto muito
leis locais. desagradável.

O redutor é extremamente corrosivo, especial-


ARLA 32 32,5% por peso de ureia mente para alumínio e cobre. O redutor tem
baixa tensão superficial e se espalha rapida-
REQUIS- mente por grandes áreas que, então, se tornam
bem escorregadias. Por isso, limpe os derrama-
Se o sistema SCR precisar ser operado com mentos em metal e conexões elétricas assim
32,5% por peso de ureia, o ARLA 32 deverá que possível. A água funciona bem para esse
ser especificado de acordo com a ISO 22241 tipo de limpeza. Use água quente.
para cumprir os requisitos de emissão definidos
pelas autoridades públicas. Se o ARLA 32 penetrar nas conexões elétricas
ou nos cabos elétricos, eles deverão ser substi-
tuídos.
O ARLA 32 é uma solução que consiste em
ureia e água e é habitualmente chamada de O redutor pode secar e formar cristais na cor
redutor, DEF, ARLA 32 ou AUS 32, depen- branca ou cinza-marrom ou depósitos. Depósi-
dendo do mercado. No SCR, o ARLA 32 é adi- tos densos formados por causa do calor podem
cionado aos gases de escape antes do precisar ser raspados ou aquecidos a mais que
catalisador. Como resultado, as emissões de 500°C.
óxidos de nitrogênio são reduzidas. Mais informações sobre o redutor se encontram
no grupo principal 03 no Manual de serviço.
Volume
Para o volume de enchimento e o volume total
para diferentes tamanhos de tanques, consulte
o Manual de serviço, seção 00-26 Tanque de
ARLA 32.

Propriedades
De acordo com a ISO 22241, o ARLA 32 é
uma solução de ureia e água, com 32,5% por
peso de ureia. A solução congelará em cerca de
-11 °C. Quando a solução congela, gelo e
líquido sempre mantêm a mesma concentração.
Sempre armazene o redutor a uma temperatura
entre -11°C e 30°C.

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Sistema de escape

ARLA 32 40% por peso de ureia

IMPORTANTE!

O ARLA 32 com mistura de 40% de ureia pode


ser utilizado somente em sistemas de pós-trata-
mento dos gases de escape para determinados
motores marítimos.

REQUIS-

Se o sistema SCR precisar ser operado com


40% por peso de ureia, o ARLA 32 deverá ser
especificado de acordo com a ISO 18611 para
cumprir os requisitos de emissão definidos
pelas autoridades públicas.

Propriedades
De acordo com a ISO 18611, o ARLA 32 é
uma solução de ureia e água, com 40% por
peso de ureia. A solução congelará em cerca de
0 °C. Sempre armazene o ARLA 32 a uma
temperatura entre 0°C e 30 °C. O ARLA 32 em
conformidade com a ISO 18611 também apre-
sentam as mesmas propriedades que o ARLA
32 em conformidade com a ISO 22241.

A % recomendada Valor limite de


por peso de ureia acordo com a ISO
18611
40% 39–41%

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 42 (61)


Transmissão

Transmissão
Classificações do óleo
A tabela abaixo descreve os requisitos de quali-
dade Scania para o óleo da transmissão.

Classificação do óleo Legenda


STO 1:0 Requisitos básicos da Scania para óleo utilizado em reduções do eixo e
caixas de mudanças.
STO 2:0 A1 Requisitos da Scania para óleo de alta performance utilizado em reduções
do eixo.
STO 2:0 G1 Requisitos da Scania para óleo de alta performance utilizado em caixas de
mudanças.
STO 2:0 A FS2 Requisitos da Scania para óleo economizador de combustível de alta
performance utilizado em reduções do eixo.

1. STO 2:0 A e STO 2:0 G foram elaboradas para oferecer a opção de intervalos de troca de óleo prolongados e boa economia de
combustível. Eles foram especialmente testados em testes de campo na Scania que fornece as aprovações. STO 2:0 A e STO 2:0 G
também cumprem com STO 1:0.
2. Para obter mais informações sobre óleos economizadores de combustível, consulte a seção Óleos economizadores de combustível
para caminhões e ônibus. O STO 2:0A FS também está em conformidade com o STO 1:0. Para obter mais informações sobre os
intervalos de troca de óleo e as regras, consulte o Prefácio para caminhões e ônibus.

Intervalos de troca de
óleo
O intervalo necessário entre as trocas de óleo
depende do tipo de operação e da classificação
do óleo usado; consulte o prefácio para cami-
nhões e ônibus.

Caixas de mudanças
manuais
Volumes de óleo
Todos os volumes são aproximados e se apli-
cam a uma caixa de mudanças seca. O volume
para uma troca de óleo pode ser de cerca de
menos de 1 litro. Os volumes são expressos em
litros.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 43 (61)


Transmissão

Nota:
Se o veículo estiver equipado com tomadas de
força, o volume de óleo deve ser aumentado;
veja a seção Tomadas de força.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 44 (61)


Transmissão

Tipo Volume (litros) Observações


G670 ZF, Ecolite 6 S 1 200 TD 7
G701 ZF, Classic Line S6-1550 13
GR801 10 O arrefecimento de óleo a água adiciona
1,0. O arrefecimento de óleo a ar
GR801 em ônibus K/N 10 adiciona 2,0.
GR801R 11
GR900, GRS890/900, GRSO900 16
GR900R, GRS890R/900R, 17
GRSO900R
GRS920 16
GRS920R 17
GR875 /R, GRS895 /R, 13–15 O volume maior aplica-se a caixas de
GRSO895 /R, E-GRS895 mudanças com um bujão de nível
instalado no alto.
GR905/R, GRS905/R, 14,5–17,5
GRSO905/R, GRSO925/R
GRSO935/R 19
Caixa de transferência GTD800/ 6,5
900/901
Caixa de transferência GTD950 12
GRSOH901R, ZF Transmatic – Durante a troca de
Caixa de mudanças – Conversor óleo: aprox. 30
de torque com embreagem de Volume total: 43
troca de marcha – Retarder
Opticruise, amortecedor de 0,09
vibrações para GR875, GRS895,
GRS905, GRSO905, com ou sem
retarder.
Opticruise, amortecedor de 0,27
vibrações para GR801, GRS890,
GRS900, GRSO920, com ou sem
retarder.
Amortecedor da seção planetária 0,045
(ônibus) GR875, GRS895
Amortecedor da seção planetária 0,1
(ônibus) GR801

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Transmissão

Abastecimento na fábrica

G670 ZF, Ecolite 6 S 1200 TD1 -


G701 ZF, Classic Line S6-15501 ZF TE-ML A partir de janeiro de
02 02E 2017.
GR875, GR875R, GRS895, GRS895R, GRSO895, STO 2:0 G
GRSO895R
GR801, GR801 em ônibus K/N, GR801R STO 2:0 G
GR900, GRS890/900, GRSO900, GR900R, GRS890R/ STO 2:0 G
900R, GRSO900R
GRS920, GRS920R STO 2:0 G
GR905, GRS905, GRSO905, GRSO925, GR905R, STO 2:0 G
GRS905R, GRSO905R, GRSO925R, GSRO935R
E-GRS895 em veículos híbridos2 MTF 4250 Mesmo sistema de óleo
(75W-90) para caixa de mudanças e
máquina elétrica.
GRS895 em veículos híbridos2 STO 2:0 G Sistema de óleo diferente
para caixa de mudanças e
máquina elétrica.
Caixa de transferência GTD800/900/9011 ZF TE-ML
19C
Caixa de transferência GTD950 ZF TE-ML
19C
GRSOH901R, ZF Transmatic1 ZF TE-ML O mesmo sistema de
02H lubrificação para caixas
de mudanças, retarders e
conversores de torque
com embreagem de troca
de marcha.
Opticruise, amortecedor de vibrações de curso Óleo ATF Também é aplicável a
longitudinal amortecedores de range
baixo em ônibus.

1. A lista de lubrificantes ZF pode ser baixada do website da ZF: www.zf.com. Clique no cabeçalho “Products & Services (produtos
e serviços)”, selecione “Service Center (centro de serviços)” na guia “Service Portfolio (portfólio de serviços)”, selecione “ZF List
of Lubricants (lista de lubrificantes ZF)” em “Lubricants & Steel (lubrificantes e aço)” e selecione a lista de lubrificantes
necessária ZF TE-ML XX.
2. Veículos híbridos produzidos a partir de junho-outubro de 2016 podem ter 2 tipos diferentes de caixa de mudanças E-GRS895.
Uma variante possui uma máquina elétrica sem uma bomba de óleo, o que significa um sistema de lubrificação comum para a
máquina elétrica e a caixa de mudanças com classificação do óleo MTF 4250. A outra variante possui uma máquina elétrica com
uma bomba de óleo, na qual a máquina elétrica não precisa de manutenção e os intervalos de troca de óleo para a caixa de
mudanças estão descritos na seção Intervalos de troca de óleo da transmissão, veja GRS895.

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Transmissão

Requisitos de classe de
viscosidade
GRSOH901R ZF, Transmatic
A lista de lubrificantes ZF pode ser baixada do
website da ZF, www.zf.com. Clique no cabeça-
lho Produtos e Serviços. Selecione Centro de
serviços na guia Portfólio de serviços, em
Lubrificantes e aço. Selecione “ZF Lists of
Lubricants (listas de lubrificantes ZF)”. Em
seguida, selecione List of Lubricants e a lista
de lubrificantes necessária, ZF TE-ML XX.

Outras caixas de mudanças manuais

IMPORTANTE!

Verifique se o óleo é adequado para todas as


variações de temperatura ambiente possíveis
antes da próxima troca de óleo.

SAE 75W-90

SAE 80W-90
SAE 85W-90
366 847

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Transmissão

Caixas de mudanças
automáticas
Allison
Volumes de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Adicione cerca de. 0,9 litro de óleo se o veículo


estiver equipado com um retarder.

Tipo Volume (litros) Abastecimento na


fábrica
GA750/MD3060 GA751/ Durante a troca de óleo, incluindo. ATF TES 295
MD3066 GA765/MD3000 filtro: aprox. 20. Volume total:
GA766/MD3200 GA767/ aprox. 30.
MD3500
GA851/HD4060 GA852/ Durante a troca de óleo, incluindo.
HD4560 GA866/HD4000 filtro: aprox. 34. Volume total:
GA867/HD4500 GA868/ aprox. 50.
HD4500 (ônibus F)

Para mais informações sobre lubrificantes,


acesse www.allisontransmission.com.

Voith
Volumes de óleo

Tipo Volume (litros) Abastecimento na


fábrica
DIWA.5 Durante a troca de óleo, incluindo. Óleo sintético, consulte
filtro: aprox. 24 o documento
H55.6336441

1. Faça o download do documento para óleos com intervalos de troca de até 60.000 km do site da Voith, www.voith.com.
Consulte também outras informações sobre intervalos de troca de óleo e classificações de óleo.

Para mais informações sobre lubrificantes,


acesse www.voith.com.

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 48 (61)


Transmissão

ZF
Volumes e classificações de óleo
A lista de lubrificantes ZF pode ser baixada do
website da ZF, www.zf.com. Clique no cabeça-
lho Products & Services, selecione Service
Center na guia Service Portfolio, selecione ZF
List of Lubricants em Lubricants & Steel e
selecione a lista de lubrificantes necessária
ZF TE-ML XX.

Todos os volumes são aproximados. Verifique


os níveis e complete, conforme necessário.

• Ecomat: A designação de tipo ZF começa


com 6HP.
• Ecolife: A designação de tipo ZF começa
com 6AP.

Tipo Volume (litros) Abastecimento na


fábrica
Caixa de mudanças automática Durante troca de óleo, incl. filtro: ZF TE-ML 14E
ZF, Ecomat 15 Volume total: 30
Caixa de mudanças automática
ZF, Veículos Ecomat com a
classe de emissão Euro 3 e
superiores em climas quentes,
nunca frios1 e muito quente2
Caixa de mudanças automática
ZF, Ecomat, em ônibus N com
motor a gás do tipo de operação 3
Caixa de mudanças automática Durante troca de óleo, incl. filtro: ZF TE-ML 20G
ZF, Ecolife 24 Volume total: 42

1. Temperaturas de acordo com fatores operacionais Scania: às vezes mais frio que +5℃, nunca mais frio que ±0°C, rara-
mente mais quente que +40℃
2. Temperaturas de acordo com os fatores operacionais Scania: Raramente mais frio que +15°C, nunca mais frio que ±0°C, às
vezes mais quente que +45°C.

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Transmissão

Máquina elétrica para


veículos híbridos
Volumes e classificações de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Tipo Volume (litros) Classificação do óleo


Máquina elétrica para sistema aprox. 4,5 Shell Spirax S6 ATF A295
híbrido

Acoplamento/embreagem
Volumes e classificações de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Tipo Volume (litros) Classificação do óleo


Comando da embreagem, 0,4 SAE J 1703 (D.O.T. 3 ou 4
manual Fluido para freios)
Comando da embreagem: 0,3 SAE J 1703 (D.O.T. 3 ou 4
Opticruise, completamente Fluido para freios)
automático

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Transmissão

Tomada de força
Volumes e classificações de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Tipo Volume (litros) Classificação do óleo


Séries EG500 e 600 1,7 A tomada de força e a caixa de
mudanças têm um sistema de óleo
comum. A classificação do óleo é
igual à da caixa de mudanças
correspondente.
EK630/640 2,0 Igual à da caixa de mudanças
correspondente.
EK730/740/750 3,0
EK750F: unidade da embreagem 0,2 Óleo ATF

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Transmissão

Retarder, Scania
Volumes e classificações de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Informações sobre ZF e retarders Allison são


fornecidas sob a caixa de mudanças relevante.

ATF e óleo do motor não podem ser mistura-


dos. Ao alternar entre ATF e óleo do motor, o
óleo usado deve ser drenado antes de o óleo
novo ser adicionado.

IMPORTANTE!

O ATF ou óleo do motor que não estiver em


conformidade com os requisitos de classifica-
ção do óleo pode interromper a operação do
retarder. Os dutos podem ficar obstruídos com
resíduos.

Tipo Volume (litros) Abastecimento na fábrica


Retarder Scania tipo 1 Durante troca de óleo, incl. filtro: -
5 Volume total: 7,5
Retarder Scania tipo 2 Durante troca de óleo, incl. filtro: Shell Rimula R5 LE 10W-30
7,7 Volume total: 7,9

00:16-15 Edição 50 © 2019 Scania CV AB Sweden 52 (61)


Transmissão

Eixos e cubos
Volumes e classificações de óleo
Todos os volumes são aproximados. Verifique
os níveis e complete, conforme necessário.

Componente Tipo Volume em Abastecimento na


litros fábrica
Engrenagem R560/660/665/780/782 12,5 STO 2:0 A
central
R753/885 13,0
RP731 13,5
RP735 8,0
RP736 10,5
RP835 9,3
RP900 11,0
Engrenagem RB660/662 14,0 STO 2:0 A
central
RBP731 17,0
RBP735 11,7
RBP736/835 12,0
RBP900 14,0
Reduções do cubo RH731 0,8 STO 2:0 A
RH735/835/835i/H9SR 2,0
Eixo em pórtico ADA 1250 = ZF AV 132/80, ADA Veja a placa ZF TE-ML 12L
ZF1 1251 = ZF AV 132/90. A série AV não de
tem uma trava do diferencial e é identificação
descrita conforme segue nas
informações da ZF: without multi-disc
self-locking differentials.

1. A lista de lubrificantes ZF pode ser baixada do website da ZF, www.zf.com. Consulte a lista de lubrificantes ZF, ZF TE-ML 12.

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Transmissão

Requisitos da classe de
viscosidade, todos os tipos de
operação

IMPORTANTE!

Verifique se o óleo é adequado para todas as


variações de temperatura ambiente possíveis
antes da próxima troca de óleo.

As classes de viscosidade na figura a seguir


podem ser utilizadas em todos os tipos de ope-
ração.

SAE 75W-110
SAE 75W-140
SAE 80W-140
SAE 85W-140

366 848

Aplica-se somente a óleos aprovados de acordo com STO 2:0 A.


352 437

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Chassis

Classes de viscosidade
permitidas, tipo de operação 0:0,
0e1

IMPORTANTE!

Verifique se o óleo é adequado para todas as


variações de temperatura ambiente possíveis
antes da próxima troca de óleo.

A classe de viscosidade na figura a seguir deve


ser usada apenas nos tipos de operação 0:0, 0 e
1 para caminhões e no tipo de operação 1 para
ônibus.
Verifique a classificação do óleo para o qual o
eixo em questão é aprovado. Consulte o prefá-
cio para caminhões e ônibus, seção Transmis-
são.

Chassis
Líquido do lavador
Componente Líquido Observações
Reservatório do líquido do Etanol (máx. É preciso adicionar etanol no reservatório do
lavador 40%) líquido do lavador (no máx. 40%) nos períodos em
que a temperatura cai abaixo de zero.
Concentrações mais altas podem danificar a
pintura.

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Chassis

Classificação do óleo
para componentes
Componente: Tipo Volume Classificação do óleo
Direção hidráulica ATF Dexron II, Dexron III.
Direção do eixo de apoio ATF Dexron III.
Levantador do eixo de apoio A temperaturas > -20 °C: Óleo hidráulico ISO VG
22/32 ou óleo da transmissão automática tipo
Dexron II, Dexron III ou Dexron VI. A
temperaturas < -20 °C: Óleo hidráulico com máx.
de 1.500 cSt a -40 °C.
Bomba de basculamento da A temperaturas > -20 °C: Óleo hidráulico ISO VG
cabina, mecânica: Séries P, G, 22/32 ou óleo da transmissão automática tipo
ReT Dexron II, Dexron III ou Dexron VI. A
temperaturas < -20 °C: Óleo hidráulico com máx.
de 1.500 cSt a -40 °C.
Bomba de basculamento da Pentosin CHF202
cabina, mecânica e elétrica:
Séries P, G, R e S
Sistema hidráulico: Plataforma ISO VG 22 e VG 32, ISO 11158 HV e
elevatória traseira DIN 51524 HVLP.
Sistema hidráulico para trator 180 l
Sistema hidráulico: caminhão aprox. 47 l HV 46 DIN 51 524 HVLP
basculante de movimento
duplo, LOHR (10,53)
Sistema hidráulico: caminhão aprox. 55 litros HV 46 DIN 51 524 HVLP
basculante de movimento
duplo, CIF (10,53)
Sistema hidráulico: Caminhão 6x4 e 6x6 ISO VG 15 (-40°C a -10°C) ISO VG 22 (Europa do
basculante de movimento aprox.: aprox. Norte) ISO VG 32 (Europa do Sul) ISO VG 46
único (15 m3, 16 m3, 20 m3) 52 l 8x4: aprox. (+40°C a +50°C)
79 l
Sistema hidráulico: Caminhão aprox. 79 litros ISO VG 15 (-40°C a -10°C) ISO VG 22 (Europa do
basculante de movimento Norte) ISO VG 32 (Europa do Sul) ISO VG 46
único (18 m3) (+40°C a +50°C)
Sistema hidráulico: Caminhão aprox. 100 ISO VG 15 (-40°C a -10°C) ISO VG 22 (Europa do
basculante de movimento litros Norte) ISO VG 32 (Europa do Sul) ISO VG 46
único (12 m3) (+40°C a +50°C)

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Chassis

Lubrificante para
componentes
Como a graxa lubrificante não é um líquido,
não é possível estabelecer sua classe de visco-
sidade da mesma maneira que a dos óleos.
Assim, a graxa recebeu uma classificação pró-
pria do NLGI (National Lubricating Grease
Institute, Instituto Nacional de Graxas Lubrifi-
cantes) dos EUA. O NLGI estabelece catego-
rias para os diferentes tipos de graxa, desde o
semifluido até o quase totalmente sólido.

Componente: Lubrificante Observações


Tipo
Lubrificação do Veículos com ACL: Graxa à base de lítio com Veja Graxa lubrificante para
chassi, Plataforma consistência de NLGI 0-2 Veículos sem ACL: chassi para obter mais
elevatória, Graxa à base de lítio com consistência de NLGI informações sobre a
Carroceria do 2 qualidade da graxa.
ônibus
Caminhão-baú Graxa à base de lítio
Cubo da roda Graxa complexa à base de lítio com Veja Graxa lubrificante para
consistência de NLGI 2 o rolamento da roda para
obter mais informações
Cubo da roda, eixo Graxa que atende a especificação para graxa de sobre a qualidade da graxa.
BPW mancal de roda (8371W)
Sistema de freios Nº de peça da graxa especial 1 547 556 Graxa para mancais do pino
das sapatas de freio.
Árvore de Consulte 00-00-0007 Produtos químicos. Para lubrificação de, por
transmissão Scania Multi Web/Generalidades/Peças de exemplo, cruzetas e juntas
reposição/00-00 Conjunto do veículo deslizantes.
Caminhão Graxa à base de lítio Veja Graxa lubrificante para
basculante de chassi para obter mais
movimento duplo: informações sobre a
LOHR, CIF qualidade da graxa.
Caminhão Graxa à base de lítio
basculante de
movimento único:
12 m3, 15 m3, 16
m3, 18 m3, 20 m3
Caminhão Graxa à base de lítio com consistência de NLGI
betoneira 2
Limpadores do Graxa à base de lítio com consistência de NLGI
para-brisa: 2
OmniExpress

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Chassis

Especificações para
graxa lubrificante
Graxa lubrificante para chassi
De acordo com este padrão, a graxa lubrifi-
cante 8371C é usada em vários pontos de lubri-
ficação no chassi. A graxa não pode conter
pedaços ou partículas sólidas que poderiam
afetar seu uso.

Faixa de temperatura: -30°C a +100°C.

Requisitos e normas de teste

Propriedades Requisito Método de teste Observações


Agente espessante Lítio Agentes espessantes além do lítio são
permitidos desde que todos os outros
requisitos exigidos no padrão sejam
cumpridos. O fornecedor deve fornecer as
informações relevantes para evitar que
graxas com diferentes agentes espessantes
sejam misturadas.
Viscosidade do óleo básico a +40 °C Mín. 150 mm2/ ISO 3104/ 1 mm2/s = 1 cSt
s ASTM D445
Penetração a +25 °C, funcionou 60 265-2951 ISO 2137/ Em conformidade
vezes ASTM D217 com NLGI classe 2
Penetração a +25 °C, funcionou Máx. +60 ISO 2137/
100.000 vezes ASTM D217
Anticorrosivo (Teste SKF Emcor), 0–0 IP 220/ISO 11007/
água destilada DIN 51802
Teor de água Máx. 0,1 g/100 ISO 3733/
g ASTM D95

1. Uma graxa com consistência mais porosa (NLGI 0-2) também pode ser usada em unidades ACL. Verifique se a graxa atende todos os
outros requisitos do fabricante da unidade ACL.

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Chassis

Propriedades Requisito Método de teste Observações


Ponto de fusão Mín. 180°C ISO 2176/
ASTM D566
Separação de óleo 168 h/40 °C 1–5% por peso IP 121/
ASTM D1742/
DIN 51817
Desempenho EP: teste com quatro Mín. 2.500 N DIN 51350-4
bolas de aço, carga de solda
Desempenho EP: teste com quatro Máx. 0,8 mm DIN 51350-5
bolas de aço, marca de desgaste 1h/
400 N
Lavagem com água por 1 h/80°C Máx. 10% por ASTM D1264
peso
Fluxo de pressão na temperatura de Máx. 1.400 DIN 51805 Os requisitos somente
utilização mínima mbar se aplicam à graxa
lubrificante para
unidades ACL.

Padrões de teste para ACL


Os pontos de lubrificação recebem uma lava-
gem mais intensa se graxa lubrificante das clas-
ses NLGI 0, 00 e 000 for utilizada.

Por isso, tal graxa só deve ser usada se for


absolutamente necessário como, por exemplo,
quando as temperaturas não forem favoráveis.

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Chassis

Graxa lubrificante do mancal da


roda
De acordo com esse padrão, a graxa lubrifi-
cante 8371W é usada como graxa de mancal de
rolamento, p. ex., na lubrificação dos rolamen-
tos da roda.

A graxa não pode conter pedaços ou partículas


sólidas que poderiam afetar seu uso.

Faixa de temperatura: -30°C a +140°C.

Propriedades/Parâmetros Requisito Métodos de teste Observações


Agente espessante Complexo de Agentes espessantes além de composto
lítio de lítio são permitidos desde que todos
os outros requisitos exigidos no padrão
sejam cumpridos. O fornecedor deve
fornecer as informações relevantes para
evitar que graxas com diferentes
agentes espessantes sejam misturadas.
Viscosidade do óleo básico a +40 °C Mín. 150 mm2/s ISO 3104/ 1 mm2/s = 1 cSt
ASTM D445
Penetração a +25 °C, funcionou 60 265-295 ou 245- ISO 2137/ Em conformidade
vezes 275 ASTM D217 com NLGI classe
2 ou 2,5
Estabilidade de rolagem da Shell 50 Máx: +70 ASTM D1831
h/80°C
Anticorrosivo (Teste SKF Emcor), 0–0 IP 220/ISO 11007/
água destilada DIN 51802
Lubrificação do rolamento de Aprovado SKF R2F, teste A e Alternativa para
roletes1 teste B (140°C) DIN 51819-2.
Consulte a
observação1.
FE8, 750 rpm, 30 kN, 160°C, DIN 51819-2 Alternativa para
rolamento de rolos cônicos1 (equipamento de SKF R2F Veja a
teste FAG FE8) observação1.
rolete de desgaste (mw) mw < 50 mg
anel trava do mancal de desgaste mk < 100 mg
(mk)

1. Apenas um dos dois métodos de teste precisa ser efetuado.

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Chassis

Propriedades/Parâmetros Requisito Métodos de teste Observações


Teor de água Máx. 0,1 g/100 g ISO 3733/
ASTM D95
Ponto de fusão Mín 250°C ISO 2176/
ASTM D566
Separação de óleo 168 h/40 °C 1–5% por peso IP 121/
ASTM D1742/
DIN 51817
Lavagem com água por 1 h/80°C Máx. 10% por ASTM D1264
peso
Desempenho EP: teste com quatro Mín. 2.500 N DIN 51350-4
bolas de aço, carga de solda
Desempenho EP: teste com quatro Máx. 0,8 mm DIN 51350-5
bolas de aço, marca de desgaste 1h/
400 N
Desempenho de temperatura baixa, Máx. 15,5 Nm ASTM D4693
torque a -40℃

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