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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº

RELATÓRIO: DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA PERMEABILIDADE FOLHA: 1/11


DE LEITOS
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA
PERMEABILIDADE DE LEITOS

DATA DE REALIZAÇÃO: 05/12/2018


DATA DE ENTREGA: 12/12/2018
GRUPO 2: Dayane Sales
Diogo Duarte
Gabriele Vitorino
Nathalia Zhou
Rafaela Nepomuceno

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DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................................... 4
3. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 6
4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL ........................................................................................... 6
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................................. 7
6. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 10
7. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 11

LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Dados obtidos do experimento. ............................................................................................ 7
Tabela 2 – Dados do leito e do recheio. ................................................................................................. 7
Tabela 3 – Cálculos da vazão, velocidade intersticial e velocidade superficial da água. ...................... 8
Tabela 4 – Cálculos da pressão. ............................................................................................................. 8
Tabela 5 - Cálculo de y. ......................................................................................................................... 9
Tabela 6 – Dados obtidos a partir da linearização. .............................................................................. 10

LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Gráfico de linearização y versus velocidade superficial. ..................................................... 9

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1. INTRODUÇÃO

O estudo de escoamento de fluidos em leito fixo é essencial na Engenharia Química devido a


sua grande demanda em processos industriais como em reatores de leitos catalíticos (catálise
heterogênea), processo de absorção de gases, processo de adsorção de um soluto, transferência de
calor e massa em leitos de partículas, extração líquido-líquido e processo de secagem [1] [2].
No escoamento em leito fixo, o fluido percorre o leito de partículas em baixa velocidade,
[2] [3]
apenas pelos espaços livres entre as partículas estagnadas, não ocorrendo expansão do leito . O
fluxo pode ser classificado em descendente ou ascendente. No escoamento descendente o líquido é
inserido pelo topo da coluna e escoa pela ação da gravidade. Já no escoamento ascendente o fluido é
inserido pelo fundo da torre e a pressão na base da torre tem que ser maior que no topo [2].
As colunas de leito fixo possuem diversas vantagens, como baixa queda de pressão, alta taxa
[3]
de transferência de calor e de transferência de massa . As colunas de recheio ou leito de partículas
são usadas frequentemente para promover o contato íntimo entre os dois fluídos imiscíveis ou
parcialmente imiscíveis, sendo esse material em forma de esferas, partículas irregulares, cilindros,
entre outros diversos tipos de materiais disponíveis para comercialização [2].
Visando uma boa velocidade por unidade de volume da coluna, deve-se selecionar entre os
diversos recheios aquele que proporcione uma elevada área compartilhada entre as duas fases e um
elevado grau de turbulência nos fluidos, com menor queda de pressão, além de ser quimicamente
inerte ou quimicamente adequado para a determinada aplicação, resistente, possuir pequena massa
específica e custo razoável [2] [4].
Os recheios podem ser de dois tipos, sendo classificados como sólidos quebrados e recheios
de forma definida. Os sólidos quebrados são mais baratos em relação ao outro tipo, não possuem
uniformidade, por isso não possuem arranjo e nem porosidade uniforme; o fluxo de líquido e
superfície efetiva possivelmente não são adequados para a transferência de massa. Já os recheios de
forma definida são os mais utilizados já que possuem elevada área superficial e baixa perda de carga;
com a redução do tamanho ocorre o aumento no custo e a sua porosidade varia de 0,45 a 0,95, sendo
os tipos mais comuns os Anéis de Raschig, Anéis Pall, Anéis Lessing e as Selas de Berl [2].
A situação ideal de escoamento em colunas empacotadas seria um percurso uniforme de
líquido no topo, originando filmes líquidos sobre todas as superfícies do recheio e da coluna.

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Contudo, na realidade, o filme líquido geralmente torna-se espesso em algumas regiões e finos em
outras, formando canais preferenciais, sendo estes obtidos de modo pronunciado em torres grandes e
em menor grau para partículas finas ou empacotamentos extremamente regulares. Algumas medidas
são utilizadas para minimizar esses canais preferenciais, como Dcoluna ≥ 8 dp (diâmetro do recheio);
uso de redistribuidores de líquidos no caso de colunas finas com recheios grandes; além do aumento
da vazão até uma vazão bastante elevada para elevar a fração molhada da coluna, já que os canais
preferenciais não são importantes quando o recheio fica molhado e efetivo [2] [4].
Em sistemas particulados é essencial entender as características das partículas ou do conjunto
constituído por estas, já que o processo se desenvolve pelas interações partícula-partícula e partícula-
fluídos, sendo a forma e o tamanho das partículas importantes para as propriedades como porosidade,
tamanho e distribuição dos poros, massa específica e permeabilidade de um meio poroso [6].
Dentre as diversas propriedades fundamentais ao descrever um escoamento através de um
leito poroso, é necessário se atentar para a permeabilidade e a queda de pressão. A permeabilidade
aponta a dificuldade com que o fluido escoa através dos poros, sendo o caminho percorrido pelo
fluido consistindo de diversos canais paralelos interligados. Com o processo através destes percursos,
a fase fluída é subitamente acelerada e desacelerada, devido a interação entre o fluido e o canal
poroso provocando uma modificação na energia do sistema, sucedendo geralmente em uma queda da
pressão exercida pelo fluído cujo valor está vinculado a diversos aspectos, como as propriedades do
fluido e as dimensões do leito [5][6].

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Para o estudo da permeabilidade de leitos fixos, é importante estabelecer algumas definições


pertinentes. A primeira delas é a de velocidade superficial, uF, que é definida como sendo a razão
entre a vazão volumétrica e a área da seção reta do leito vazio, ou seja, é a velocidade do fluido no
tubo vazio. A velocidade superficial pode ser obtida a partir da velocidade intersticial, uF,int, que é a
velocidade do fluido no interior do leito preenchido com partículas [7].
𝑄
𝑢𝐹,𝑖𝑛𝑡 = (1)
𝐴𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑐ℎ𝑒𝑖𝑜

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𝑢𝐹 = 𝑢𝐹.𝑖𝑛𝑡 . 𝜀𝑏 (2)
em que εb é a porosidade do leito.

Outro ponto importante a ser destacado é a equação de Ergun (1952), que correlaciona as
[7]
contribuições laminares e turbulentas do escoamento em leitos . Dentre as diversas formas de
apresentação da equação, tem-se que:

(3)

em que ∆P é a perda de carga (Pa); Lb é o comprimento do leito (m); ρf é a massa específica do fluido
escoante (kg/m³); g é a aceleração da gravidade; ε a porosidade do meio; µ é a viscosidade dinâmica
do fluido (Pa.s), v é a velocidade superficial (m/s); Dp o diâmetro de partícula (população
homogênea) (m); e 𝜙 é a esfericidade da partícula.

A equação de Ergun apresentada pode ser reorganizada de forma a ser função de dois novos e
importantes parâmetros: o fator c e a permeabilidade, k, teórica. Com isso, reorganizando a equação
(3) tem-se que:

(4)

em que os novos parâmetros c e k são dados pelas expressões que seguem.

2
(𝐷𝑝 . 𝜙) . 𝜀³
𝑘= (5)
150. (1 − 𝜀)²

0,14
𝑐= (6)
𝜀 1,15

Realizando a linearização da equação (4) de tal sorte que y = αx + β, em que x representa a


velocidade superficial, tem-se, para cada termo da linearização, que:

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(7)

(8)

(9)

Com isso, faz-se possível a construção de gráficos que correlacionem os valores de y


(equação (7)) com os de velocidade superficial e, a partir da reta de ajuste, a obtenção do fator c e da
permeabilidade teórica, k.

3. OBJETIVO

A prática em questão tem por objetivo determinar o perfil experimental da perda de carga em
três pontos do leito fixo para diferentes vazões e a permeabilidade de leitos, além de determinar o seu
comportamento e comparar com modelos teóricos.

4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL

Em princípio, abriu-se totalmente as válvulas Vret e Val, mantendo-se a válvula (Vsist) fechada,
girando-a no sentido horário, assim como a válvula Vex. As válvulas do circuito de medida de
pressão devem estar na posição fechada. A válvula de equalização (Eq) também foi mantida fechada
durante todas as medidas, sendo responsável pela equalização da pressão no manômetro.
Sendo assim, ligou-se a bomba e abriu-se totalmente a válvula (Vsist), girando-a no sentido
anti-horário, de forma a proporcionar uma medida de vazão. Para a realização desta medição,
utilizou-se uma proveta e um cronômetro, abrindo-se a válvula (Vv) e fechando-se a válvula (Val)
simultaneamente, por meio do acionamento da chave braço.

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Em seguida, abriu-se as válvulas P1 e P2, mantendo-se as válvulas P3 e P4 fechadas.


Observou-se uma variação de pressão no manômetro entre os pontos 1 e 2. A diferença entre esses
valores de pressão foi anotada. Repetiu-se o mesmo procedimento para outros dois pontos, usando a
válvula P2 como referência, sendo eles P2 e P3 (2 e 3) e P2 e P4 (2 e 4).
Concluída esta etapa, fechou-se um pouco a válvula Vsist e, novamente, foi feito o
procedimento descrito anteriormente. O mesmo processo foi repetido para mais cinco medidas de
vazão.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após o término do experimento, os resultados obtidos foram coletados e seguem


apresentados na tabela abaixo:

Tabela 1 – Dados obtidos do experimento.

Volume de água ∆h 2-4 (cm) ∆h 2-3 (cm) ∆h 2-1 (cm)


Tempo (s) Temperatura (°C)
(mL)
Hg Hg Hg
1740 9,75 29,5 76,5 34,5 19,5
1700 11,75 29,5 60,5 27,0 16,5
1535 11,22 29,5 51,0 23,0 14,0
1720 15,50 29,5 38,5 17,5 10,5
1640 17,87 29,5 28,5 13,0 8,0
1730 29,56 29,5 13,5 6,0 5,0

As propriedades do leito e do recheio seguem na tabela abaixo:

Tabela 2 – Dados do leito e do recheio.


Dados do Sistema Área do leito
Lb (m) 0,400 Ab (m²) 1,5904E-03
Db (m) 0,045 Volume do leito
Ds (m) 0,00273 Vb (mᵌ) 6,3617E-04
Mrecheio (kg) 0,9
ρs (kg/mᵌ) 2666,67
ɛs 0,47

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A vazão volumétrica foi obtida por meio da expressão que segue:


𝑉 (10)
𝑄=
𝑡
em que V é o volume (m3) e 𝑡 é o tempo (s).

Com a vazão volumétrica, foi possível calcular a velocidade intersticial e a velocidade


superficial através das equações (1) e (2), respectivamente. Os resultados encontram-se na tabela que
segue.
Tabela 3 – Cálculos da vazão, velocidade intersticial e velocidade superficial da água.
Vazão de água (m³/s) Velocidade intersticial (m/s) Velocidade superficial (m/s)
1º 0,00018 0,1122 0,0527
2º 0,00014 0,0910 0,0427
3º 0,00014 0,0860 0,0404
4º 0,00011 0,0698 0,0328
5º 0,00009 0,0577 0,0271
6º 0,00006 0,0368 0,0173

Para obter a pressão medida utilizou a seguinte equação:


Δ𝑃 = (𝜌𝐻𝑔 − 𝜌𝐻2 𝑂 ). 𝑔. Δh (11)
em que ΔP é diferença de pressão entre os pontos selecionados (Pa); 𝜌𝐻𝑔 é massa específica do
mercúrio (13600 kg/m³); 𝜌𝐻2 𝑂 é massa específica da água na temperatura do sistema (29,5 ºC)
(995,82 kg/m³); g é aceleração gravitacional (m/s²); e Δh é diferença de altura aferida no manômetro
de mercúrio (m).
Tabela 4 – Cálculos da pressão.

∆P 2-4 (Pa) ∆P 2-3 (Pa) ∆P 2-1 (Pa)

Hg Hg Hg
1º 94589,9594 42658,2170 24111,1661
2º 74806,4385 33384,6916 20401,7560
3º 63059,9730 28438,8113 17310,5808
4º 47604,0972 21638,2260 12982,9356
5º 35239,3967 16074,1108 9891,7605
6º 16692,3458 7418,8203 6182,3503

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De posse desses, foi possível, bem como fora proposto na seção 2 de Revisão Bibliográfica, a
plotagem do gráfico relacionando a expressão de y dada pela equação (7) e a velocidade superficial.
Para tal, os valores de y para cada trecho e medida foram determinados e encontram-se na tabela que
segue, bem como o gráfico anteriormente mencionado.

Tabela 5 - Cálculo de y.

Trecho 2-4 Trecho 2-3 Trecho 2-1

y y y
1º 4674280,5608 2209818,0781 1329652,9057
2º 4607603,2571 2182940,7017 1422971,8411
3º 4145557,7627 2002370,7849 1313489,2564
4º 3931362,0445 1949652,0516 1289082,0540
5º 3612543,4284 1843942,0630 1273425,4936
6º 2980974,7973 1639022,2986 1460095,2987

Figura 1 – Gráfico de linearização y versus velocidade superficial.


Trecho 2-4 Trecho 2-3 Trecho 2-1
5,5E+06

5,0E+06 y = 5E+07x + 2E+06


R² = 0,9402
4,5E+06

4,0E+06

3,5E+06

3,0E+06
y

2,5E+06
y = 2E+07x + 1E+06
2,0E+06 R² = 0,9358

1,5E+06 y = -2E+06x + 1E+06


R² = 0,0638
1,0E+06

5,0E+05
0,0150 0,0200 0,0250 0,0300 0,0350 0,0400 0,0450 0,0500 0,0550
Velocidade superficial (m/s)

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Analisando a figura 1, é possível observar que a linearização para os três trechos não
apresenta um bom coeficiente de correlação linear, em especial para o trecho 2-1, distando e muito
do valor desejado, ou seja, a unidade.
Com isso, foi possível determinar, a partir das retas de ajuste linear, os parâmetros c e k a
partir dos coeficientes angular e linear das respectivas retas. Tais valores encontram-se na tabela que
segue.
Tabela 6 – Dados obtidos a partir da linearização.
Trecho 2-4 Trecho 2-3 Trecho 2-1
α 5,00E+07 2,00E+07 -2,00E+06
β 2,00E+06 1,00E+06 1,00E+06
k 4,03E-10 8,07E-10 8,07E-10
c 1,0083 0,5704 -0,0570
√𝜅 2,0081E-05 2,8399E-05 2,84E-05

Os valores contidos na tabela 6 são os obtidos a partir de dados experimentais. Teoricamente,


os valores do fator c e da permeabilidade k podem ser determinados a partir das equações (5) e (6).
Assim sendo, tem-se o valor de 0,4352 para o fator c e de 1,03.10-8 para a permeabilidade.

6. CONCLUSÃO

A partir dos dados obtidos experimentalmente e da análise dos mesmos, foi possível aferir
sobre o sistema em estudo de permeabilidade de leitos.
Esse estudo permitiu compreender o comportamento da perda de carga para diferentes trechos
do leito. Através dos dados dispostos na tabela 4, foi possível constatar, como já era esperado, que a
queda de pressão no trecho 2-4 foi em comparação aos demais trechos, visto que o comprimento do
trecho, ∆h, é maior. Em relação à permeabilidade do leito, os dados obtidos mostram-se coerentes e
todos com uma mesma ordem de grandeza.
Tomando por base o valor de permeabilidade teórico calculado, os dados experimentais
apresentaram um erro na ordem de 10-2. A utilização de um modelo de maior acurácia poderia
garantir a correspondência entre os resultados teórico e experimentais.

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7. BIBLIOGRAFIA

[1]
FOX, R.W. Introdução a Mecânica dos Fluidos. Rio de Janeiro, LTC Livros Técnicos e
Científicos; Editora S.A., 6a edição, 2006.
[2]
Material do Departamento de Engenharia Química e de Engenharia de Alimentos, UFSC.
Escoamento em meios porosos- Leito Fixo. Disponível em
<https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1025130/mod_resource/content/0/Leito_Fixo.doc>. Acesso
em 07/12/2018.
[3]
FOLTIN, J. P. Avaliação da perda de carga em leito fixo de partículas irregulares utilizando
xisto betuminoso, analisando a modelagem matemática através do efeito de parede e
porosidade. Disponível em <https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/34785/R%20-
%20D%20-%20JULIANA%20PEDRILHO%20FOLTIN.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso
em 08/12/2018.
[4]
Material Elaborado pelas Profas. Katia Tannous e Sandra C.S. Rocha. Operações Unitárias I:
Capítulo III –Escoamento em Meios Porosos. Disponível em
<https://www.ggte.unicamp.br/ocw/sites/ocw/files/cursos/CienciasExatas/EQ651/apostilas/Capitulo_
III.pdf>. Acesso em 07/12/2018.
[5]
GEANKOPLIS, C. J. Transport Processes and Unit Operations. London, Ed Allyn and Bacon,
1993.
[6]
CREMASCO, M. A. Operações Unitárias em Sistemas Particulados e Fluidos Mecânicos. São
Paulo, Editora Blucher, 2012.
[7]
ALBERTON, A. L. Material didático e complementar apresentado durante as aulas de
Operações Unitárias I.

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