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PDS – Plano Diretor de


Segurança Patrimonial
2015-2021

SUPERINTENDENCIA EXECUTIVA DE OPERAÇÕES


SEGURANÇA PATRIMONIAL
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Controle de Revisão

Rev. Natureza da Revisão Data Elaborador Revisor


001 Versão inicial 16/11/16

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1. Introdução

1.1. Motivação

A lógica expressa pelas melhores práticas relacionadas à gestão de SEGURANÇA PATRIMONIAL, para
que possa realizar uma gestão eficiente dos recursos área de Segurança, necessita contar com um
planejamento no qual estejam relacionadas todas as metas da instituição.

Assim, um Plano Diretor de Segurança (PDS) representa um instrumento indispensável para a gestão
dos recursos de Segurança.

Essa recomendação faz parte do documento desenvolvido T-Risk, a qual apresenta uma avaliação,
identificando riscos e vulnerabilidades.

1.2. Finalidade

Esse documento tem a finalidade de orientar o direcionamento das ações, envolvendo a área de
Segurança no que diz respeito a tecnologia, segurança física e estrutura de vigilância. O PDS é um
instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão de recursos e processos de Segurança que
objetiva atender as necessidades de informação da XXXX para o período 2016 a 2019. É premissa para
qualquer contratação ou aquisição na área de Segurança, abrangendo a capacitação do quadro de
colaboradores, assim como a melhoria dos processos de investimentos, de terceirização e de gestão
de serviços de Segurança.

A área de Segurança Patrimonial Corporativa desenvolveu o Plano Diretor de Segurança (PDS


2016-2019) de acordo com as necessidades das unidades e de gestão interna da empresa, visando
atender aos dispositivos legais da Alta Administração e estabelecer um instrumento de governança
corporativa de Segurança, que a possibilite gerir necessidades de serviços e recursos e atingir suas
metas e objetivos organizacionais.

O PDS tem como os principais objetivos:

1. Apontar os principais desafios da área de Segurança Patrimonial e as estratégias de para


gerenciar os riscos;

2. Estabelecer parâmetros que viabilizem as decisões relativas à gestão de serviços e recursos


de Segurança da organização em alinhamento com as diretrizes da Alta Administração;
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3. Dar visibilidade para a organização da lógica de atuação da área de Segurança Patrimonial
e o seu valor agregado para a organização;

4. Demonstrar o papel chave que a Segurança Patrimonial tem a desempenhar para o sucesso
da instituição, por meio dos seus serviços prestados para a Instituição e para a Sociedade;

5. Sustentar a análise de custo benefício dos investimentos em Segurança Patrimonial.

1.3. Alinhamento Estratégico

O alinhamento estratégico é definido como um processo de transformar a estratégia do negócio


em estratégia de Segurança Patrimonial que garantam que os objetivos de negócio sejam apoiados
e o recurso investido que gere valor à Instituição.

A interdependência entre o processo do Plano Diretor de Segurança e o Planejamento Estratégico


da BP, expressa a necessidade de se planejar a ações, garantindo que a Segurança Patrimonial,
suporte os direcionamentos estratégicos da organização.

<PLANO ESTRATEGICO DA INSTITUIÇÃO>

Demonstra que é fundamental o alinhamento de todos os planos, recursos e unidades


organizacionais para que o planejamento estratégico da organização tenha êxito.

Um elemento chave para o PDS é a sua integração e alinhamento com o planejamento estratégico
e as estratégias de negócio da organização. Essa integração é que habilita a Segurança a apoiar as
estratégias organizacionais mais efetivamente, permitindo que seja formula suas estratégias,
organize seus processos e, consequentemente, determine os investimentos e recursos humanos
em Segurança, orientados, sempre, pela estratégia de negócios.
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A figura abaixo apresenta a relação entre o Planejamento Estratégico da organização e o PDS:

Figura 1 – Relação entre o Planejamento Estratégico e o PDS

1.4. Abrangência e Período

As diretrizes estabelecidas neste PDS aplicam-se a todas as unidades da Superintendência


Executiva de Operações e outras unidades que venham a surgir durante o período de validade.

O documento deverá ser observado por todos os gestores da XXXXX.

O PDS tem validade de 6 (seis) anos, mas poderá ser revisto quando necessário, sendo no mínimo
uma vez por ano e nas revisões do Planejamento Estratégico, de modo a atualizar as diretrizes,
planos e principalmente consolidar a proposta orçamentária de Segurança para o exercício
seguinte.

Seu conteúdo está baseado na Política de Investimentos da XXXXXXX.

1.5. Equipe de Elaboração

Atualmente a Segurança na XXXXXXXXX está subordinada à Superintendência Executiva de


Operações. É composta por uma Gerencia Corporativa, com duas Supervisões de Segurança
Patrimonial, subordinadas a ela:

Para a equipe de elaboração do PDS foram indicados os membros indicados na Tabela 1, de forma
a atender o cronograma constante na Tabela 2, conforme a seguir:
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Tabela 1 – Membros da equipe de elaboração do PDS

Nome Papel E-mail

Além das pessoas citadas acima, todos os supervisores da Segurança Patrimonial participaram do
processo de elaboração nos momentos em que a equipe julgou necessária.
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1.6. Cronograma

A tabela abaixo apresenta o cronograma executado durante o trabalho de elaboração do


Plano.

Tabela 2 – Cronograma de Elaboração do PDS

Fase Atividades Início Fim


Preparação
Definir a abrangência e período do PDS Out/16 Out/16
Definir e alocar a equipe de elaboração/adequação do PDS Out/16 Out/16
Definir metodologia de elaboração do PDS Out/16 Out/16
Identificar e reunir documentos de referência Out/16 Out/16
Identificar princípios e diretrizes Out/16 Out/16
Diagnóstico
Avaliar o referencial estratégico de Segurança Jul/15 Ago/2015
Avaliar a organização de Segurança Jul/15 Set/15
Avaliar as necessidades de serviços de Segurança Jan/15 Jan/16
Avaliar as necessidades de infraestrutura de Segurança para a Jan/15 Jan/16
Organização
Avaliar as necessidades de terceirização de serviços de
Segurança Jan/15 Jan/18
Planejamento
Atualizar as diretrizes de priorização e de orçamento Jul/15 Set/2015
Planejar as ações de pessoal Jul/15 Set/15
Planejar investimentos e custeio Jul/15 Set/15
Consolidar o orçamento de Segurança Jul/15 Set/15
Atualizar os critérios de aceitação de riscos Ago/15 Out/15
Identificar riscos e plano de tratamento de riscos Jan/15 Jan/16
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2. Documentos de Referência

Para a condução dos trabalhos de elaboração do PDS devem-se seguir diretrizes, padrões,
normas e orientações da BP. A tabela abaixo apresenta os documentos de referência que
serviram como material de apoio e consulta na elaboração do PDS.

Tabela 3 – Documentos de Referência para a Elaboração do PDS

Documento Descrição
Analise de Risco – Projeto
de Segurança

Política de Investimentos Trata da Política de Investimentos da BP.

Dispõe sobre as diretrizes para as atividades de Segurança Patrimonial em


Plano de Segurança todas as Unidades.
Corporativa

Dispõe sobre as diretrizes para oferecer um ambiente seguro para


pacientes, famílias, colaboradores, voluntários, fornecedores,
Norma Corporativa de prestadores de serviços e visitantes com procedimentos operacionais
Segurança e Proteção padrão descritos pela Segurança Patrimonial.

Dispõe sobre as diretrizes para a operação do sistema de controle de


Norma Corporativa de
acesso em todas as Unidades da BP.
Controle de Acesso
Norma Corporativa de
Utilização de Elevadores e Dispõe sobre as diretrizes para normatizar a utilização de elevadores e
Fluxo Horizontal fluxo horizontal de pessoas.
Dispõe sobre as diretrizes para a padronização dos procedimentos
POP Corporativo de operacionais da Segurança Patrimonial de modo a oferecer um
Segurança e Proteção ambiente seguro para pacientes, famílias, equipe e visitantes.

POP Corporativo de Dispõe sobre as diretrizes para a padronizar as atividades de controle de


Controle de Acesso acesso de modo a oferecer um ambiente físico seguro e protegido.

POP Corporativo da Central Dispõe sobre as diretrizes para a padronizar os procedimentos


de Monitoramento de operacionais da Central de Monitoramento de Alarme e Controle.
Alarme e Controle
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3. Princípios e Diretrizes
A partir dos documentos de referência, elencados no tópico anterior, foram estabelecidos
Princípios e Diretrizes para orientar a elaboração e execução do PDS. A tabela abaixo apresenta
esses Princípios e Diretrizes.

Tabela 4 – Princípios e Diretrizes para orientar a elaboração e execução do PDS

ID Princípios e Diretrizes Origem


PD1 Deve-se maximizar a terceirização de tarefas
Executivas, para dedicar o quadro
permanente à gestão e governança da
Segurança
PD2 Toda contratação de serviços deve visar ao
atendimento de objetivos de negócio, o que
será avaliado por meio de mensuração e
avaliação de resultados.
PD3 O pagamento de serviços contratados deve,
sempre que possível, ser definido em função
de resultados objetivamente mensurados.
PD4 Uso preferencial de padrões de desempenho
e qualidade que possam ser objetivamente
definidos por meio de especificações de bens
e serviços de Segurança usuais na área,
cabendo a concorrência de mercado
PD5 Todos os serviços e processos de Segurança, - ISO 31000 – Gestão de Risco
principalmente os que têm caráter crítico
para a Organização, devem ser monitorados
(planejados, organizados, documentados,
implementados, medidos, acompanhados,
avaliados e melhorados).

PD6 As necessidades por produtos e serviços de


Segurança devem estar alinhadas ao
planejamento
estratégico institucional da BP

PD7 Deve-se considerar a promoção do


aprimoramento quali-quantitativo dos
Recursos Humanos, em especial para gestão
do PDS e dos processos de contratação.

PD8 Deve-se buscar a adoção de padrões de


contratação e metodologia de
desenvolvimento de processos, bem como a
padronização do ambiente de Segurança
,visando à integração de
Soluções.
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PD9 Aprimoramento da gestão orçamentária de


Segurança para garantir os recursos
orçamentários
necessários ao cumprimento das metas
institucionais.
PD10 Deve-se priorizar soluções, programas e
serviços baseados em alinhamento a
legislação que promovam a otimização
de recursos e investimentos
PD11 Adoção de padrões de mercado no
desenvolvimento soluções em prevenção
e comunicação, restringindo o
crescimento do legado baseado em
Gestão de riscos, realizando a
mitigação gradativa dos riscos
PD12 Direcionamento dos esforços em Segurança
de modo a suportar os objetivos estratégicos
Da BP
Priorização de sistema de registro de
PD13 ocorrências
PD14 Aderência às decisões e normas do Comitê
de Segurança
PD15 Aprimoramento da coordenação,
planejamento, controle e supervisão dos
recursos de Segurança
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4. Metodologia Aplicada

Foi adotada como metodologia nesse projeto o documento “Análise de Risco” desenvolvida pelo T-
Risk e da doutrina Gestão Estratégica do Sistema de Segurança.

Em resumo, os trabalhos se iniciam com entrevistas e análise dos Documentos de Referência,


tais como o Planejamento Estratégico, Estratégias Gerais, etc. A partir daí foram feitos
levantamentos de necessidades, para atender aos objetivos estratégicos e demais
direcionamentos encontrados nos documentos de referência. Das necessidades derivam-se
metas e ações para implementar cada uma das metas identificadas (Plano de Metas e Ações).
Além disso, as necessidades dão origem a Planos Específicos, como o de Gestão de Pessoas,
Investimentos em Serviços e Equipamentos, Gestão de Riscos, Proposta Orçamentária e Plano
de Gestão de Riscos.

Um resumo dessa lógica de elaboração de PDS utilizado está descrito na figura abaixo para um
melhor entendimento:

Figura 2 – Metodologia Aplicada para Elaboração do PDS

A metodologia na qual o projeto está embasado contém três fases: Preparação, Diagnóstico e
Planejamento. A primeira fase da elaboração do PDS é a Preparação, na qual devem ser
realizadas as tarefas necessárias para a criação de um Plano de Trabalho para elaboração do
PDS. Após a aprovação do Plano de Trabalho, inicia-se a fase de Diagnóstico, durante a qual
serão identificadas a situação atual e as Necessidades as serem atendidas. A partir do
Diagnóstico deve-se fazer o Planejamento. Para cada necessidade sugere-se estipular sua
prioridade e uma ou mais metas e ações para seu atendimento. Estas ações podem envolver a
contratação de serviços, a aquisição de equipamentos ou o uso de recursos próprios, inclusive
humanos, para seu desenvolvimento.
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5. Estrutura Organizacional da Segurança

Atualmente a área de Segurança da BP está subordinada à. O organograma abaixo apresenta a


estrutura:

Figura 3 – Organograma Atual 2016

Gerente Segurança Patrimonial (S1):

Assistente Administrativa:

Técnico Segurança Eletrônica (Tec):

Supervisores de Segurança Patrimonial (S2): responsável por estudos, análise, desenvolvimento,


documentação, implantação e manutenção da Operação de Segurança para automatizar processos
ao público em geral na BP. Centraliza a crítica dos dados estatísticos encaminhados pelos Relatórios
Consolidados, gera e divulga estatísticas internas e externas. Realiza estudos estatísticos e projeções
de riscos.
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6. Missão da Segurança Patrimonial


Missão é declaração de propósito ampla e duradoura, que individualiza e distingue a razão de
ser da organização, definindo elementos essenciais de sua identidade institucional.

Figura 4 – Missão da Segurança

7. Visão da Segurança Patrimonial


A Visão refere-se à imagem instigante do futuro desejado para a organização num dado
horizonte de tempo, geralmente de longo prazo; conjunto compartilhado de intenções
estratégicas, desafiantes, porém plausíveis, relativas ao futuro.

Figura 5 – Visão da Segurança

o da
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8. Análise SWOT da Segurança


Patrimonial

A Análise SWOT(1) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário interno e externo
(ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de
uma organização. Trata-se de um método que possibilita verificar e avaliar os fatores
intervenientes para um posicionamento estratégico da Unidade de Segurança no ambiente em
questão.

Tem como objetivos principais efetuar uma síntese das análises internas e externas, identificar
elementos chave para a gestão, o que implica estabelecer prioridades de atuação e preparar
opções estratégicas: análise de riscos e identificação de problemas a serem resolvidos.

Ao longo da elaboração deste PDS, foi realizado um trabalho interno da Unidade de Segurança
no sentido de identificar as forças e as fraquezas dos processos internos, seguido da
identificação das oportunidades decorrentes de fatores favoráveis verificados no ambiente
onde a Unidade de Segurança opera, bem como as ameaças decorrentes de fatores
desfavoráveis e mudanças sazonais ou permanentes do ambiente externo.

O resultado dos estudos realizados permite entender melhor o ambiente organizacional da


Segurança e auxilia na busca de formas de se evoluir a gestão, corrigindo as fraquezas e ameaças
encontradas e alavancando as forças e oportunidades identificadas.
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A tabela a seguir apresenta o resultado da análise dessas atividades junto a Unidade de


Segurança da BP.

Tabela 5 – Análise SWOT da Segurança da

9. Fatores Críticos de Sucesso


Os Fatores Críticos de Sucesso são as condições que precisam, necessariamente, serem
satisfeitas para que o PDS tenha sucesso, tais como: credibilidade, compromisso e aceitação.
Esses fatores precisam ser observados, tornando-se condições fundamentais a serem cumpridas
para que a Unidade de Segurança alcance seus objetivos.

Para esse PDS essas condições são:

Participação ativa do Comitê de Segurança;


Política de Segurança Corporativa;
Todos os Processos mapeados;
Controle e acompanhamento dos Projetos e Ações derivados do PDS;
Apoio da Alta Direção;
Disponibilidade orçamentaria e de recursos humanos.
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10. Inventário de Necessidades

O Inventário de Necessidades apresenta o conjunto de necessidades cujo atendimento


efetivamente contribui, direta ou indiretamente, para o alcance dos objetivos de negócio da
organização. As necessidades não priorizadas, serão mantidas no Inventário de Necessidades
para futuro reexame.

Durante a etapa de Diagnóstico, as necessidades foram levantadas através de:

Avaliação do Referencial Estratégico de Segurança;


Avaliação da Organização da Segurança;
Análise SWOT (forças/fraquezas/ameaças/oportunidades) da Segurança; e
Questionários nos temas: Necessidades de Informação, Serviços de Segurança,
Equipamentos, Contratação de Serviços e Pessoal.

Seguem abaixo as necessidades levantadas. Ao final da tabela, apresenta-se uma legenda para
explicar a coluna “Origem” que exibe a origem da necessidade identificada.

Tabela 6 – Inventário de Necessidades Levantadas

ID Necessidade (problemas/oportunidades) Origem


Adoção de processos para a medição da eficácia da Segurança (Ex.: Como saber se os valores
N1 do S1 estão sendo praticados?) A
N2 Conhecimento do Referencial Estratégico de Segurança pelos Supervisores A
N3 Estabelecer um processo de reavaliação periódica do Referencial Estratégico de Segurança A
N4 A área de Segurança deve ter um processo próprio de planejamento A
N5 Promover o desenvolvimento da equipe de Segurança A/C
N6 Garantir a infraestrutura de Segurança para atender as demandas da organização A
N7 Gerenciar qualidade e desempenho dos serviços A
N8 Padronizar e controlar plataformas e arquiteturas tecnológicas A/B
N9 Entregar produtos e serviços de Segurança com maior qualidade A
N10 Melhorar o suporte aos usuários A
N11 Aperfeiçoar a gestão orçamentária e contratual de Segurança A/C
N12 Processos internos de Segurança mapeados, formalizados, mensurados e otimizados. B/C
N13 Sistemas de informações integrados e documentados e eliminar a redundância de dados. C/D/E
N14 Documentação das bases de dados, dados corporativos C
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N15 Espaço físico adequado para compor uma área de infraestrutura de Segurança C
Formalização e adequação da estrutura organizacional da Segurança em relação às suas
N16 atribuições atuais A/C
N17 Utilização de consultorias de Segurança C
N18 Disponibilização de novos canais eletrônicos de divulgação de informações na BP C
N19 Criar uma comunicação eficiente para toda a BP sobre os processos internos da Segurança C
N20 Revisão das metas/indicadores definidos no planejamento estratégico para um maior D
alinhamento com o mapa de processos de negócio da organização
N21 Informações sobre Segurança Publica D
N22 Dados de eventos no entorno das instalações D
N23 Informações comparativas entre a Segurança Publica com as informações internas D

N24 Criação e divulgação de um portfólio de serviços de Segurança formalizado e mensurável. E


N25 Criação e divulgação dos SLAs (Acordo de Nível de Serviço) dos serviços de Segurança. E
N26 Melhorias no levantamento de dados de ocorrências E
N27 Criação de um serviço que compile, diariamente, informações de segurança E
N28 Aprimorar o trabalho de identificação de necessidades, buscando priorizar os sistemas que E
terão maior valor agregado à instituição como um todo.
N29 Disponibilização de uma Biblioteca digital E
Criação de procedimentos de guarda e recuperação de informações para os serviços de
N30 Segurança E
N31 Criação de um processo de avaliação sistêmica dos SLAs acordados com fornecedores E
N32 Necessidade de melhorias nos sistemas atuais E
Criação de grupo de comunicação para troca de informações sobre nossos entes
N33 supervisionados E
Certificação de Segurança para Colaboradores que possuem atribuições para emissão níveis de
N34 acessos E
N35 Ampliar abrangência e qualidade das consultas e acompanhamento gerencial dos sistemas de E
informação.
N36 Criação de um banco de dados gerencial E
N37 Integração entre sistemas da Segurança e sistemas coporativos E
N38 Ampliação do acesso à rede da Segurança remotamente para casos de serviço externo. E
N39 Criação de um processo de gestão de capacidade. F
N40 Criação/formalização dos ambientes de desenvolvimento, homologação e produção. F
N41 Criação do serviço de rede wireless. F
N42 Criação do serviço de videoconferência. F
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N43 Ampliação e modernização da infraestrutura tecnologia F

N44 Criação de uma estratégia para terceirização de serviços de Segurança G


N45 Manutenção de contrato do Serviço de Manutenção G
N46 Manutenção de contrato do serviço Integração de sistemas (TI) G
N47 Manutenção de contrato do serviço de Datacenter (TI) G
N48 Manutenção de contrato do serviço de Rede (TI) G
N49 Comitê de Segruança composto por representantes das I
diversas áreas da BP e que se responsabilize por alinhar os investimentos de Segurança com
os objetivos institucionais e apoiar a priorização de projetos.
Processo de Gestão de Incidentes de serviços de Segurança implantado, formalizado e
N50 controlado. I
N51 Gestão de ativos I
N52 Disponibilidade instantânea sobre planejamento, ajustes, limites e execução orçamentária de D
cada área/ação
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11. Plano de Metas

O Plano de Metas expressa o alinhamento da unidade de Segurança. Consiste em identificar,


considerando-se as necessidades priorizadas, as metas a serem perseguidas durante o período
de execução do PDS.

As metas estabelecem ou contribuem para um objetivo de negócio da organização, ou mais de


um. Elas são acompanhadas por indicadores que medem o alcance da meta em determinado
prazo. A tabela a seguir apresentada as metas do PDS.

Ao final tem-se uma legenda para entendimento do significado dos principais campos da tabela:
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Tabela 11 – Plano de Metas do PDS BP 2016-2019

Meta Descrição da Meta Indicadores Status


Prazo Objetivos Estratégicos

M1

M2

M3

M4
M5
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Meta Descrição da Meta Indicadores Valor


Prazo Objetivos Estratégicos

M6

M7
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Onde:

Meta ID das metas do PDS


Descrição da Meta Descritivo das metas do PDS.
Indicadores Indicadores utilizados para medir o progresso do alcance das metas.
Valor Meta a ser atingida num período determinado.
Prazo Prazo para alcance da meta de acordo com o valor do indicador definido.
Indica se a meta está associada a algum apontamento de acórdãos
EGTI Indica se a meta está associada a alguma meta definida na

Necessidades Indica quais necessidades deram origem à meta.


Objetivos Indica a que Objetivos Estratégicos do Planejamento Estratégico 2011-2015 a
Estratégicos meta está alinhada.
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12. Plano de Ações

<AQUI APLICA-SE O SCRUM>

O Plano de Ações é o planejamento do acompanhamento e execução das ações previstas no


PDS, com identificação dos principais responsáveis (área que responderá pelo resultado da
ação), demais envolvidos e recursos identificados como necessários. Mais adiante os recursos
que se relacionam a capacitação de pessoal serão detalhados na seção Plano de Pessoas e os
recursos financeiros necessários para as ações serão tratados em detalhes na seção Plano de
Investimento e Custeio.

As ações são um conjunto de tarefas que deverão ser cumpridas para que, em conjunto, tenham
o objetivo de produzir o alcance da meta associada, no prazo estabelecido no Plano de Metas.
A seguir são apresentadas as ações do PDS.

Tabela 12 – Plano de Ações do PDS

Responsável Demais Demais


Ação Descrição da Ação Recursos Necessários
Principal Envolvidos Envolvidos
META 1 - Firmar contratos (manutenção e novos) de acordo com Estratégia de Terceirização de Serviços de Segurança
Criar a Estratégia de Terceirização de
A1 Segurança Compras
Serviços de Segurança
Estudo junto a área de RH RH
A2
Viabilidade Técnica
A3 Definição do Escopo com área de Compras Compras
Apresentação do Estudo Facilities
A4
Com viabilidade financeira
A5 Aprovação do Estudo Supcia OpEx
Contratação dos serviços
A6 Compras Jurídico
Implementação dos postos
A7 Segurança Fornecedor
Acompanhamento por SLA
A8 Segurança

META 2 - Aperfeiçoar o funcionamento do Comitê de Segurança


Criar Regimento Interno do Comitê de
Segurança
A1 Segurança
Incluir o Comitê no Regimento Interno
A2 Hotelaria
da BP
Apresentar o Referencial Estratégico de
A3 Segurança
Segurança ao Comitê

META 3 -
A1
A2

A3

A4
23

A5
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Recursos
Responsável Demais Demais
Ação Descrição da Ação Necessários
Principal Envolvidos Envolvidos
META 4 –
Segurança
A1

A2

A3

META 5 –

A1

A2

A3

A4

META 6 –
A1

A2
A3
A4
META 7 -
A1

A2

A3
25

Onde:

Ação Identificador da ação.


Descrição da Ação Descritivo das ações necessárias para o cumprimento da meta.
Responsável Principal Responsável principal pela realização da ação, que responde pela sua execução.
Demais Envolvidos Envolvidos que precisam realizar ações, mesmo que secundárias, para que a ação seja
realizada com sucesso.
Pessoas de TI Quantidade requerida de pessoas de TI para realização da ação.
Recursos Necessários Recursos necessários para a ação (maior detalhamento pode ser visto no Plano de
Pessoas e no Plano de Investimento e Custeio).
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13. Plano de Pessoas

O objetivo do Plano de Pessoas é relacionar, diante das metas e ações do PDS, as


necessidades especificamente relacionadas aos temas pessoal e capacitação.

Vale destacar que a capacitação objetiva o desenvolvimento dos colaboradores nas


competências necessárias ao cumprimento das metas e ações do PDS.

As Ações de Pessoal, com seus respectivos custos (estimados em função da visão atual da
abrangência das ações e serão revisto à medida em que as ações forem sendo executadas),
prazos, ações e metas relacionadas no PDS. A quantidade prevista de pessoas é uma
estimativa de necessidade mínima de pessoas, que deverá ser reavaliada no momento da
execução das ações.

Alguns estudos estão sendo desenvolvidos em busca de otimizar processos e ganho de


qualidade:

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14. Plano de Investimento e Custeio

No Plano de Investimento e Custeio são relacionados os investimentos em equipamentos,


software, treinamentos, aquisições, contratações, entre outros necessários à manutenção e
expansão dos serviços de Segurança.

A tabela abaixo apresenta as aquisições necessárias para o cumprimento das metas


estabelecidas neste PDS. Importante ressaltar que os valores demonstrados são estimados e
serão reavaliados a cada revisão do PDS. Ao final da tabela é apresentada uma legenda com o
descritivo dos campos da tabela.
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Tabela 14 – Plano de Investimento e Custeio do PDS

Custo Estimado Valores Anuais estimados


Meta Descrição Tipo Valor Unitário Quantidade 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Serviço Terceirização São Joaquim fase 1 (25%) Custeio R$ 20.000,00 / posto 6 postos 1.440.000
Serviço Terceirização São Joaquim fase 2 (50%) Custeio R$ 20.000,00 / posto 6 postos 1.440.000
M1 Serviço Terceirização São Joaquim fase 3 (75%) Custeio R$ 20.000,00 / posto 6 postos 1.440.000
Serviço Terceirização São Joaquim fase 4 (100%) Custeio R$ 20.000,00 / posto 6 postos 1.440.000

M6

M3
29
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Onde:

Meta Meta que deu origem a necessidade da aquisição.

Descrição Descrição da aquisição necessária.

Tipo (Custo Estimado) Descreve se o recurso é um investimento ou custeio.

Valor Unitário (Custo Estimado) Custo estimado por unidade.

Quantidade (Custo Estimado) Quantidade necessária de um determinado tipo.

Valores Anuais Custo da aquisição por ano

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15. Plano Financeiro


O Plano Financeiro é um resumo executivo das estimativas de investimentos e custeio
necessárias à área de Segurança para cumprimento das metas deste PDS. Essas estimativas
foram retiradas do Plano de Investimento e Custeio. Importante ressaltar que os valores
demonstrados são estimados e serão reavaliados a cada revisão do PDS. Este resumo será a base
para a elaboração da proposta orçamentária anual da área de Segurança.

Cabe ressaltar que o custo médio orçado (ref. Fev 2016) para Recursos Humanos da Segurança
Patrimonial é de aproximadamente R$ XXX.000 (mês).

Segundo o levantamento realizado por meio do Plano de Investimento e Custeio e dos custos
do funcionamento operacional, o recurso necessário para atendimento de todas as metas do
PDS é R$ XXXX). Sendo esse valor executado conforme a seguir:

Tabela – Plano Financeiro do ICTS

CUSTO TOTAL R$
TERCEIRIZAÇÃO – ANO (*)
EQUIPAMENTOS TECNOLOGIA

Tabela – Plano Financeiro do PDS

CUSTO TOTAL R$

2016 TOTAL R$
Meta 6 – Sistema Controle de Acesso
Meta 3 – CFTV
2017 TOTAL R$
Meta 6 - Sistema Controle de Acesso
Meta 3 – CFTV
2018 TOTAL R$
Meta 1 - TERCEIRIZAÇÃO
Meta 6 - Sistema Controle de Acesso
Meta 3 - CFTV
2019 TOTAL R$
Meta 1 - TERCEIRIZAÇÃO
Meta 3 - CFTV
2020 TOTAL R$
Meta 1 - TERCEIRIZAÇÃO
Meta 3 - CFTV
2021 TOTAL R$ 1
Meta 1 - TERCEIRIZAÇÃO
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16. Conclusão

Considera-se o PDS o primeiro passo para o alcance da missão da Segurança. Durante a elaboração do
documento percebeu-se os principais potenciais e fragilidades da área de Segurança, assim como as expectativas
dos usuários em relação aos serviços disponibilizados. A partir da sua construção, percebeu-se a importância do
planejamento das ações na área de Segurança em consonância aos objetivos estratégicos da empresa.

O processo iniciado a partir da construção desse Plano Diretor de Segurança resultará em diversos benefícios
para esta empresa. Esses benefícios serão refletidos tanto para aquisições de serviços e produtos, quanto para
as ações de Segurança Institucional. Este PDS norteará todas as novas implementações nesta Gerencia de
Segurança, assim como será o instrumento balizador para superação das expectativas das áreas de negócio
desta empresa.

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