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INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E EMPREENDEDORISMO – GWAZA MUTHINI

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: Economia de Desenvolvimento SEMESTRE: Primeiro 2020

Código: 012/ISGEGM/APL/18

Exame de Normal

1. Diversos estudos apontam para existência de grupos da população que estão sujeitos a uma
forte insegurança e vulnerabilidade materiais e para a possibilidade de que parte da população,
quer rural quer urbana, se encontre em situação de profunda pobreza.

Por vulnerabilidade refere-se assim a um estado de precariedade e insegurança em relação às


condições e meios de subsistência do qual resulta uma forte probabilidade para os agregados
familiares de permanência ou de retorno para situações de pobreza ou de pobreza profunda. Esta
vulnerabilidade à pobreza resulta da incapacidade dos agregados familiares suportarem choques
externos e internos mantendo o seu modo de vida e nível de bem-estar. A vulnerabilidade
permanece elevada em Moçambique porque uma parte dos agregados familiares não possui
meios de subsistência estáveis que lhe permita manter o seu nível de via e de bem-estar quando
submetidos a crises e acontecimentos bruscos que impactem sobre o seu rendimento. As famílias
moçambicanas estão expostas a vários situações que podem colocar o seu bem-estar e
subsistência em risco.
A vulnerabilidade em Moçambique está fortemente ligada às características da agricultura e às
condições de vida no meio rural, visto grande parte da população Moçambique viver no meio
rural e de a sua subsistência estar fortemente dependente da produção agrícola

2. Vantagens:

 A localização geo-estratégica de Moçambique na região Austral de África constitui uma


vantagem competitiva, nomeadamente, os sistemas e relações estabelecidas durante o
colonialismo com os países do hinterland. Os portos Moçambicanos com as linhas férreas
e estradas ligando a maior parte dos países membros da SADC para além de constituir a
espinha dorsal dos corredores de desenvolvimento de Mtwara, Niassa, Beira, e Maputo.
 Moçambique está a transformar os Corredores de Transportes easm Corredores de
Desenvolvimento criando zonas francas especiais e atraindo investidores nacionais e
estrangeiros para projectos na área da agricultura e pecuária, indústria, turismo e
biodiversidade. 10% da área do País ser destinada para gestão da fauna bravia, incluindo
parques nacionais e parques safaris.
 as grandes potencialidades na produção de energia, principalmente largos hidro-recursos,
carvão, gás natural e biomassa.
 O contacto constante com a mais dinâmica economia da região (a África do Sul).
 No que concerne à Estratégia, Estrutura e Rivalidade Empresariais, há já sinais positivos
de se estarem a revolucionarizar as condições que regulam a criação, organização,
desenvolvimento e gestão das empresas em Moçambique, bem como a forma de dirrimir
conflitos entre elas.

Desvantagens:

 Falta de disponibilidade de mão-de-obra qualificada fruto da herança colonial e da guerra


de desestabilização;
 Opções políticas que continuam a adiar a reformulação curricular de todo o sistema de
ensino que dê primazia ao ensino técnico profissional
 Situação de Indústrias Relacionadas e de Suporte pois, não obstante a campanha “Made
in Mozambique” a indústria Moçambicana precisa de uma grande reestruturação e
desenvolvimento.
 A falta de empreendedores arrojados, os altos custos do capital para investimentos, as
altas taxas de tributação ao rendimento, a falta de cultura, mentalidade e capacidade
empresarial associados a uma visão de curto, médio e longo prazo.

3. O estabelecimento da equidade de direitos entre homens e mulheres está directamente


relacionado com o desenvolvimento das sociedades.

Todo o processo de desenvolvimento económico e social das nações parte de uma premissa
fundamental que é a erradicação da pobreza. No contexto Africano, um dos caminhos essenciais
para diminuir, muito significativamente, os índices de pobreza é promover a igualdade de
género, não apenas como condição, mas sim como um poderoso motor de crescimento
económico que pode contribuir para uma maior justiça e coesão social.

Em Moçambique, há progressos qualitativo e quantitativo da participação de mulheres nas


diferentes áreas de intervenção. Contudo, há um esforço grande que devemos fazer para que as
mulheres sejam mais interventivas ao nível da base. Estamos a falar da sua participação nos

conselhos consultivos distritais, assembleias distritais e governo local.

A nível da CPLP Moçambique está no primeiro lugar deixando para trás Portugal e o Brasil. Na
SADC estamos nos primeiros três lugares sobretudo nas áreas ligadas a acesso ao emprego
formal e inserção da mulher nos órgãos de tomada de decisão.

4. A queda do PIB de um pais cliente sobre a economia nacional resulta no choque externo
(impulsos sobre variáveis do Exterior). Por choque entende-se a alteração significativa numa
variável exógena da economia, que provoca alterações significativas nas variáveis endógenas.
Não estamos a considerar possíveis alterações da própria estrutura do modelo subjacente.

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