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ETEC DE FRANCISCO MORATO

INFORMÁTICA PARA INTERNET

EZEQUIEL ARAUJO DA SILVA LIMA


HENRIQUE DE ASSUNÇÃO FERREIRA
JESSICA VERAS DE ALMEIDA
KEMILY DE SOUZA BORGES
LETICIA CASTILLO TERCERO
MARIA ISABEL SANTOS DAMIÃO
STEFANE OLIVEIRA MAGALHÃES THALIA
BORGES DA SILVA

GEOGRAFIA:
Parte escrita

FRANCISCO MORATO - SP
2023

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EZEQUIEL ARAUJO DA SILVA LIMA
HENRIQUE DE ASSUNÇÃO FERREIRA
JESSICA VERAS DE ALMEIDA
KEMILY DE SOUZA BORGES
LETICIA CASTILLO TERCERO
MARIA ISABEL SANTOS DAMIÃO
STEFANE OLIVEIRA MAGALHÃES
THALIA BORGES DA SILVA

GEOGRAFIA:
Parte escrita

Trabalho escrito focado em seguir a proposta da atividade do componente


de Geografia, do curso Informática para Internet da Etec de Francisco
Morato.
Proposta: Cite os problemas urbanos decorrentes do crescimento
desordenado das cidades e dos países subdesenvolvidos. Elabore soluções
para no mínimo 2 problemas.

Orientador (a): Luana

FRANCISCO MORATO - SP

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2023

SUMÁRIO

1. PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS – NIGÉRIA.............................................................................4


2. PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS – PAQUISTÃO........................................................................6
3. PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS – EQUADOR..........................................................................9
4. PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS – HAITI...................................................................................... 11
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................... 13

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1. PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS – NIGÉRIA

NIGÉRIA ENFRENTA VULNERABILIDADE CONTRA ENCHENTES

Há cerca de 24 milhões de pessoas na cidade de Lagos, e a cidade mais


populosa da África enfrenta diversos problemas socioeconômicos tais como o
crescimento desordenado, o aumento do nível do mar e as alterações climáticas
contínuas.

O problema é agravado devido os sistemas de drenagem inadequados


juntamente com o crescimento urbano descontrolado de acordo com o Instituto de
Estudos de Desenvolvimento.

No ano de 2020 os residentes da Nigéria vivenciaram enchentes que


percorreram durante os meses de março a novembro. Postagens feitas na internet
mostraram centenas de dezenas de veículos inundados após chuvas torrenciais.

Projeções científicas sugerem que até o final deste século a cidade de Lagos,
na Nigéria pode se tornar inabitável devido as condições climáticas. A cidade luta
contra a erosão da costa que torna á torna vulnerável a enchentes provocadas pelo
aquecimento global.

Solução: É necessário que ocorra o investimento na infraestrutura onde os


sistemas de drenagem e as estruturas habitacionais sejam resilientes e adaptáveis
perante as pressões ambientais que o país ou cidade esteja exposto, ou seja, o país
deve adaptar-se às alterações climáticas.

CONGESTIONAMENTO DO TRÁFEGO NA NIGERIA

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“Nigéria: engarrafamento deixa motoristas esperando 16 horas em estrada”
“engarrafamento na Nigéria chegou a durar 16 horas nessa segunda-feira, 12.
O trecho saindo da cidade de Ibadan em direção a Lagos, capital do país,
ficou completamente parado por mais da metade de um dia. Segundo a mídia
local, obras em diversos trechos da estrada estavam causando lentidão há
dias. Na segunda-feira, porém, outros fatores se juntaram à reforma.” Set.
13, 2022

A notícia chegou à internet de forma crítica, pois com o aumento da população


Nigeriana, os engarrafamentos começaram a se tornar mais frequentes na Nigéria. O
aumento rápido e não planejado da população na cidade muitas vezes leva a um
aumento significativo no número de veículos nas estradas.

Isso causa congestionamentos de tráfego severos, resultando em atrasos,


perda de produtividade e aumento da poluição do ar. O supervisor responsável pelo
trecho da estrada disse que os veículos envolvidos no acidente foram os principais
culpados pelo tráfego congestionado.

Solução: Investir na expansão e melhoria dos sistemas de transporte público,


como ônibus, metrôs ou trens urbanos, para oferecer alternativas viáveis ao uso de
veículos particulares. Designar faixas exclusivas para ônibus em vias
congestionadas, permitindo que o transporte público se mova de forma mais rápida e
eficiente.

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2. PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS – PAQUISTÃO
O Paquistão é uma economia subdesenvolvida altamente centrada no setor
de comércio e serviços. Conflitos políticos internos, diversos modelos econômicos
colocados em execução e o baixo índice de investimentos estrangeiros são descritos
como os definidores da atual estrutura econômica do país.

Risco de crise alimentar

O Paquistão sofre com a insegurança alimentar como se fosse um país em


guerra, devido à instabilidade política, aos choques econômicos e como
consequência das inundações devastadoras do ano passado, das quais o país ainda
não se recuperou.

Cerca de 20 milhões de pessoas foram afetadas pelas inundações, das quais


oito milhões estão precisando de ajuda direta para sobreviver, de acordo a OMS.
Cerca de seis milhões de pessoas com problemas de saúde foram tratadas desde o
início do desastre.

Enquanto isso, suas reservas em moeda estrangeira estão diminuindo


rapidamente. Os fundos mantidos pelo banco central caíram de US$ 16,3 bilhões no
final de fevereiro para pouco mais de US$ 10 bilhões em maio, segundo a Reuters
— uma queda de mais de US$ 6 bilhões e suficiente para cobrir o custo de dois
meses de suas importações.

O sistema educacional precário é outro grave problema econômico que o


Paquistão enfrenta. A falta de investimento adequado na educação resulta em altas
taxas de analfabetismo e uma mão de obra pouco qualificada. Isso limita a
capacidade do país de atrair investimentos tecnológicos e de conhecimento,
essenciais para o crescimento econômico a longo prazo.

Além disso, a alta taxa de desemprego entre os jovens também é uma


preocupação. A falta de oportunidades de emprego estáveis e bem remuneradas

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leva muitos jovens a se envolverem em atividades informais ou até mesmo ilegais, o
que perpetua o ciclo de pobreza e falta de desenvolvimento econômico.

A corrupção sistêmica é outra questão que prejudica gravemente a economia


do país. A má administração de recursos públicos, desvios de fundos e práticas
corruptas em todos os níveis do governo criam um ambiente pouco propício para
investimentos, tanto internos quanto externos. Isso afasta potenciais investidores
preocupados com a falta de transparência e as barreiras burocráticas.

A infraestrutura inadequada também é um obstáculo significativo. A falta de


investimentos em estradas, energia elétrica, transporte e telecomunicações limita o
crescimento de setores-chave da economia, como a indústria e a agricultura. A
infraestrutura precária aumenta os custos de produção e dificulta a competitividade
internacional.

Em resumo, o Paquistão enfrenta uma série de problemas econômicos, desde


insegurança alimentar e reservas em moeda estrangeira em declínio até questões
estruturais como educação deficiente, desemprego jovem, corrupção e infraestrutura
inadequada. Resolver essas questões exigirá esforços coordenados do governo,
medidas para atrair investimentos e reformas abrangentes em vários setores-chave
da economia.

Soluções:

Problema: Insegurança alimentar devido a instabilidades políticas, choques


econômicos e como consequência das inundações que ocorreram no país.

Solução: Essa é uma situação complexa a ser resolvida e a infraestrutura


inadequada existente no país dificulta cada vez mais a sua resolução.

Uma saída para esse problema seria implementar recursos que promovam a
estabilidade alimentar, coisas como facilitar a disponibilidade e o acesso aos
alimentos, aumentar a produção e medidas de segurança como forma de garantir a
quantidade e a qualidade dos alimentos.
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Para que o Paquistão consiga alcançar essas metas é necessário que a
gerência do país trabalhe em busca de uma maior organização para adotar políticas
eficazes, mesmo que o processo não seja tão simples.

Problema: As reservas de moeda estrangeira no país estão em declínio.

Solução: No Paquistão a causa desse problema está relacionada com as


instabilidades políticas e econômicas presentes. As principais mudanças devem se
desenvolver a partir do governo do país, adotando um sistema responsável que
consiga diminuir os efeitos econômicos causados por esse declínio.

Um dos métodos possíveis aqui seria partir em busca de uma moeda mais
estável, que não apresentasse tantos problemas com a desvalorização e assim
conseguir avançar com seus investimentos.

Problema: A alta taxa de desemprego entre os jovens. A falta de


oportunidades de emprego estáveis e bem remuneradas leva muitos jovens a se
envolverem em atividades informais ou até mesmo ilegais, o que perpetua o ciclo de
pobreza e a falta de desenvolvimento econômico.

Solução: Nesse caso, a principal resposta é voltar o foco para o


desenvolvimento de uma educação melhor e mais adequada, incluindo também a
formação profissional.

Através desse ponto o país conseguiria atrair investimentos necessários para


garantir um bom espaço de trabalho para o desenvolvimento das atividades
econômicas, formar uma mão de obra qualificada e abrir portas para a formação de
novos setores.

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3. PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS – EQUADOR

A falta de estabilidade econômica do Equador

O Equador é um país subdesenvolvido. Uma das diversas causas para os


problemas atuais do país é sua política conturbada. Com diversas trocas de
presidentes e problemas recorrentes, estabilidade não é algo que se tem em grande
escala no país. Por conta disso, não é surpresa a quantidade de problemas que o
país enfrenta desde seus primórdios.

Durante o mandato de Lenín Moreno (2017 – 2021), muitas políticas


neoliberais foram impostas, como a redução do investimento público e
desregulamentação financeira. Com isso, o desemprego e a pobreza atingiram taxas
exorbitantes. Essas condições resultaram no aumento da criminalidade no território
equatoriano.

Em 2019, uma crise econômica começou a ganhar força no país. O Equador


possui uma grande reserva de barris de petróleo, mas a pandemia fez com que o
preço do barril despencasse no mercado internacional, o que trouxe ao país uma
grave crise econômica por sua dependência de petróleo.

Atualmente, há uma estimativa de que três em cada dez pessoas possuem


um emprego formal no Equador. Devido aos problemas que o país enfrentou nos
últimos anos, várias crises afetaram a sociedade e deixaram graves sequelas na
população, como a pobreza e a criminalidade.

A pobreza é algo frequente nos países subdesenvolvidos como o Equador,


que é causada por diversos fatores, como seu passado como colônia, a globalização
e até os problemas políticos dentro do próprio país, como já citado. Como podemos
resolver esse problema que assola o Equador?

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Soluções:

Ao analisarmos problemas decorrentes do crescimento desordenado, como a


favelização; falta de infraestrutura; acentuamento de desigualdades sociais; maiores
riscos de desastres naturais e o aumento da criminalidade; podemos ressaltar a
importância do investimento em planejamento cuidadoso e sustentável, assim
podendo evitar e reduzir possíveis prejuízos.

Para solucionar os problemas e as desvantagens do crescimento


desordenado, precisamos pensar mais extensivamente, e se atentar às medidas e
abordagens em diferentes cenários e condições, abordando diferentes problemas
sociais.

É necessária uma abordagem holística, onde requer a ajuda do governo, de


organizações civis e da comunidade local.

Em relação ao surgimento de favelas, entre as medidas, o aumento do


investimento na infraestrutura básica nessas áreas, é uma medida que seria capaz
de proporcionar uma melhor qualidade de vida, além de atrair serviços públicos
básicos, para fácil acesso dos moradores. Além disso, a implantação de projetos de
moradia acessível para famílias de baixa renda, diminuiria a necessidade que muitas
dessas famílias enfrentam, sendo levadas a buscar por assentamentos informais.

Agora, referente ao aumento de criminalidade, o investimento em melhorias


na iluminação pública e em recursos de monitoramento tecnológico, em cenários
propícios, diminuiria a chance de atividades criminosas na área.

Outras medidas que podem contribuir para um cenário mais favorável para os
cidadãos residentes dessas áreas, é o acesso a programas de capacitação
profissional, isso contribuiria para uma melhor perspectiva econômica para os
moradores. Além disso, a implantação de programas que incentivam a criação de
negócios locais e microempresas, diminui a vulnerabilidade dos moradores e cria
novas oportunidades de emprego nesses locais.

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4. PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS – HAITI

Instabilidade Social no Haiti

O Haiti enfrenta uma série de problemas sociais, que têm sido agravados por
uma combinação de fatores históricos, políticos, econômicos e geográficos. Com um
baixo índice de Desenvolvimento, boa parte de sua população sofre com a
desnutrição e metade dos habitantes são analfabetos.

No princípio da história do país, os nativos foram dizimados pelos europeus e


africanos foram trazidos para serem escravizados. Em 1697, com o declínio do
império espanhol, o Haiti passou a ser controlado pela França. No século seguinte, o
principal pilar econômico era justamente o trabalho escravo.

Após a sua independência, o país passou por uma série de governantes


ditadores e golpes militares, despendendo violência e repressão contra a população.
As primeiras eleições democráticas no país aconteceram em 1990. Dos 14
presidentes que o Haiti teve, apenas três deles completaram o mandato de cinco
anos. Em meio ao distinto cenário de desestabilidade social, houve o crescimento
desordenado das cidades, acentuando diversos problemas.

A falta de planejamento urbano resultou na criação de bairros improvisados


onde as condições de vida são precárias, com falta de acesso a água potável,
saneamento básico, eletricidade e serviços de saúde. De acordo com dados do
Banco Mundial, 64% dos haitianos vivem nas cidades, contra apenas um terço em
1996. Mas ao contrário da tendência mundial, no Haiti essa urbanização não
acompanhou o crescimento da economia: o PIB por habitante caiu de 757 dólares
em 1996 para 727 em 2013.

Decorrente do crescimento desordenado das cidades, também se torna difícil


a implementação eficiente de infraestrutura básica, como estradas, saneamento
básico e transporte público e até mesmo de escolas. Além disso, em função do
crescimento econômico não acompanhar o crescimento das cidades, há um
aumento do desemprego, bem como, empregos precários e informais.
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Solução: Como visto, um dos problemas é a falta de infraestrutura e uma
solução seria investirem nisso visando a melhoria de estradas e transportes públicos,
um saneamento básico que supra toda a população, segurança, além de investir na
área da saúde e da educação. O Haiti conta com a ajuda de outros países da ONU
para resolverem as crises e conflitos políticos que ocorrem lá.

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BIBLIOGRAFIA

[1] BEAKLINI, B. Paquistão, crise permanente e ingerência externa. Outras


Palavras. Disponível em: https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/paquistao-
crisepermanente-e-ingerencia-externa/. Acesso em: ago. 2023.

[2] CINCO chaves para entender a crise política no Equador. Carta Capital.
Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/mundo/cinco-chaves-para-entender-
a-crisepolitica-no-equador/. Acesso em: ago. 2023.

[3] CONHEÇA e entenda a triste realidade do Haiti. Brasil Escola. Disponível em:
https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/atualidades/entenda-a-triste-realidade-
dohaiti.htm. Acesso em: ago. 2023.

[4] EM MEIO a uma forte turbulência econômica, Paquistão oferece risco de


calote. g1 - Globo. Disponível em:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/02/01/emmeio-a-uma-forte-turbulencia-
economica-paquistao-oferece-risco-de-calote.ghtml. Acesso em: ago. 2023.

[5] FAVALLI, M. Equador enfrenta crises políticas e de segurança. CNNBrasil.


Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/equador-enfrenta-
crisespoliticas-e-de-seguranca/. Acesso em: ago. 2023.

[6] INUNDAÇÕES históricas na Nigéria relacionadas com alterações climáticas.


Greensavers. Disponível em: https://greensavers.sapo.pt/inundacoes-historicas-
nanigeria-relacionadas-com-alteracoes-climaticas/. Acesso em: ago. 2023.

[7] JESUS, B. DE. Crise política afeta a economia do Equador. Prensa latina.
Disponível em: https://www.prensalatina.com.br/2023/02/17/crise-politica-afeta-
aeconomia-do-equador/. Acesso em: ago. 2023.

[8] MCCLUSKEY, S. A., Karen Smith, Mitchell. Pior inundação da Nigéria em uma
década deixou mais de 600 mortos. CNNBrasil. Disponível em:
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/pior-inundacao-da-nigeria-em-
umadecada-deixou-mais-de-600-mortos/. Acesso em: ago. 2023.

[9] OS PROBLEMAS do Equador. E do presidente Lasso. Brasil de Fato.


Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2021/11/07/os-problemas-do-
equador-e-dopresidente-lasso. Acesso em: ago. 2023.

[10] PACIEVITCH, T. Economia do Paquistão. InfoEscola. Disponível em:


https://www.infoescola.com/paquistao/economia-do-paquistao/. Acesso em: ago.
2023.

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[11] PAÍSES subdesenvolvidos e os problemas sociais. Mundo Educação.
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/paises-
subdesenvolvidos-osproblemas-sociais.htm. Acesso em: ago. 2023.

[12] PAQUISTÃO: mapa, bandeira, capital, curiosidades. Brasil Escola. Disponível


em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/paquistao.htm. Acesso em: ago. 2023.

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