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AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Texto 1

Texto 2
As conexões telefônicas internacionais, os sinais de televisão e alguns serviços de internet dependem
necessariamente do uso de satélites que, devido à enorme quantidade de lixo espacial que orbita ao redor da Terra,
se encontram ameaçados.
Especialistas das Nações Unidas (ONU) e da Nasa já fizeram diversos alertas sobre o crescente perigo do lixo espacial,
inclusive para a vida dos astronautas da Estação Espacial Internacional.
“O lixo espacial é um perigo para todos nossos sistemas de funcionamento por satélite”, explicou [...] a diretora do
Escritório das Nações Unidas para o Espaço Exterior, a astrofísica Mazlan Othman. [...] Carcaça de foguetes, satélites
abandonados e, inclusive, lixo procedente de mísseis orbitam ao redor da Terra em grande velocidade, a cerca de
sete quilômetros por segundo, o que também ameaça o futuro da exploração espacial. [...]
Até o momento não existe nenhuma tecnologia capaz de limpar o espaço desta ameaça, enquanto a única coisa que
pode ser feita neste aspecto é fazer com que os lançamentos espaciais sejam mais limpos.
“O que podemos fazer é encorajar todos os países a tomarem medidas para minimizar a emissão de lixo espacial, já
que, às vezes, não é possível evitá-la, mas sim minimizá-la”, disse a especialista. [...]
Disponível em: <https://bit.ly/2lOIGm7>. Acesso em: 26 nov. 2014. Fragmento.

01. Esses textos são semelhantes porque fazem referência


A) à forma de trabalho dos astronautas.
B) à tecnologia das agências espaciais.
C) ao funcionamento dos satélites.
D) ao lixo presente no espaço.

02. O Texto 2 é
A) um conto.
B) um diário.
C) uma entrevista.
D) uma reportagem.
Tirolesa passa por cima de lago cheio de jacarés e crocodilos na Flórida
Um zoológico, que é uma das atrações turísticas mais antigas da Flórida, oferece aos visitantes a chance de passarem
pertinho de crocodilos, jacarés e aligátores.
Com 120 anos de idade, o St. Augustine Alligator Farm tem uma tirolesa que passa por uma lagoa cheia desses
animais.
Segundo a agência “Associated Press”, trata-se do único zoológico do mundo que tem todas as 23 espécies de
crocodilianos (ordem que inclui jacarés, aligátores e crocodilos), incluindo o crocodilo-filipino, quase extinto.
A fazenda-zoológico fica localizada em Saint Augustine, cidade a cerca de 1 hora e meia de viagem de Orlando.
Disponível em: <https://glo.bo/2oVnuJr>. Acesso em: 18 abr. 2016. (P050743H6_SUP)

03. Nesse texto, no trecho “... passarem pertinho de crocodilos,...”, a terminação -inho no termo destacado indica
A) tamanho.
B) carinho.
C) intensidade.
D) deboche.

Quatis roubam a cena em parque


Pedalinho, quadras de futebol, piscina, pista de bicicross. Que nada! A sensação do Parque Ecológico do
Tietê, na Penha (zona leste de São Paulo), são os ativos e gulosos quatis.
Na trilha ecológica, as crianças se divertem com os bichos. E os representantes da espécie Nasua
nasua são nada "na deles". Se alguém oferece um salgadinho, os quatis querem logo o pacote inteiro. E
não adianta esconder, porque eles têm ótimo olfato. Tayná dos Santos, 14, que diga.
Quando a Folha esteve no parque, no domingo passado, ela disputava com um quati sua mochila
incrementada. "É que eu dei uma batata frita para ele e depois guardei o pacote ai dentro", afirmou, rindo
muito. Mas logo relembrou episódios menos felizes. "Quando eu tinha cinco anos, dei uma bolacha e
levei uma mordida no dedo. Doeu muito!".
Mais à frente na trilha, famílias domingueiras - o parque recebe cerca de 40 mil visitantes no fim de
semana - se divertem com um bando de pelo menos 30 quatis. [...]
Alimentar os quatis traz risco à saúde dos bichos e das pessoas. A contaminação por raiva é avaliada
constantemente nos animais, mas não é possível garantir que o quati não tenha pego a doença
recentemente, explica Liliane Milanelo, que coordena o centro de recuperação de animais silvestres do
parque. [...]. Segundo a veterinária, se as pessoas não pararem de dar comida aos quatis, os animais
poderão ser retirados do local.
Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/saep/portugues/saep_port_9ef/internas/d15.html. Acesso em 23out.
2019.

04. No trecho, “Mais à frente na trilha, famílias domingueiras - o parque recebe cerca de 40 mil visitantes
no fim de semana - se divertem com um bando de pelo menos 30 quatis. [...]” a expressão “famílias
domingueiras” representa
a) a opinião do narrador sobre o estilo das pessoas.
b) o estilo de vida das pessoas que visitam o parque.
c) o fato descrito na visão do narrador do texto.
d) o rótulo dado às pessoas que visitam o parque.
Eu só quero que você seja feliz...
Depois de uma reunião de pais, fui mais ou menos “forçada” a ir a um restaurante com as mães da sala do meu filho.
E escutei mais de uma vez a frase: “Eu só quero que ela seja feliz...” e “Eu só quero que ele seja feliz...”.
Quantas e quantas vezes eu escutei isso, na melhor das intenções, é claro.
Porque, como você pode ter percebido, é muito fácil ser feliz nessa vida [...].
E toda vez que não estou sendo feliz, sinto que estou decepcionando alguém que só queria a minha felicidade... [...]
Gente, ser feliz nem é uma coisa constante; não conheço ninguém que o seja o tempo todo.
Todas nós queremos acertar [...]; no fundo, tudo o que queremos é que os filhos saibam que podem contar conosco,
estejam seguros, não sofram e sejam boas pessoas (se, de quebra, pudermos impedir a tristeza, nós aceitamos).
Resumimos isso em ser feliz.
Saí de lá pensando: O que podemos desejar a uma criança que não seja uma carga tão grande quanto à obrigação de
ser feliz?
Sinceramente eu não sei, nem sei se é justo querer algo para outra pessoa, e se isso não é sempre um tipo de fardo.
Eu quero que o meu filho seja feliz, mas também quero [...] que ele se faça o melhor que puder com o que tem...
que, no fundo, acho que é o que acabamos fazendo. [...]
MATTAR, Marcella. Eu só quero que você seja feliz. In: Editora Patuá. Disponível em: <https://bit.ly/3tapmxO>. Acesso em: 21 jan. 2021 .

05. Nesse texto, a autora defende a ideia de que


A) os filhos necessitam contar com os pais em todos os momentos.
B) os filhos precisam se esforçar para se tornarem boas pessoas.
C) os pais não devem se cobrar para que os filhos sejam felizes o tempo todo.
D) os pais não tinham que ser forçados a irem em restaurantes após reuniões.

A lenda do bosque encantado


Dizem que, há muitos anos, num longínquo país, existiu um bosque encantado. A jovem princesa daquele reino,
desobedecendo aos conselhos dos mais velhos, decidiu visitá-lo. Montada em seu cavalo branco deu de cara com
um jovem lenhador, chamado Daniel:
– Não vá mais adiante, princesa, ou nunca mais voltará.
Como era muito audaciosa, ela esporeou seu cavalo e entrou na mata espessa.
Os dias se passaram sem que ninguém soubesse da princesa.
– Darei a mão de minha filha e o governo do reino a quem me devolvê-la sã e salva – ofereceu o soberano.
O lenhador Daniel pegou sua flauta e seu machado e embrenhou-se no bosque, chamando pela princesa.
– Estou prisioneira do velho carvalho! – ouviu-a gritar.
O rapaz correu até o local e começou a dar machadadas no tronco, mas seus potentes golpes não serviam para nada.
Uma voz cavernosa, a do carvalho, disse:
– Nunca conseguirá me derrubar. Estava farto de minha solidão e apoderei-me da princesa.
Vá embora daqui!
– Velho carvalho, se o que quer é companhia, eu a conseguirei para você.
E começou a tocar em sua flauta uma melodia tão bela, que os pássaros, que nunca vinham a este lugar tão sombrio,
invadiram até mesmo os galhos do carvalho. E todos juntos começaram a cantar.
– Lenhador, você me proporcionou companhia e lhe devolverei a princesa.
Ouviu-se o som de galhos partidos e a princesa, comovida, estendeu a mão a Daniel.
Os jovens foram felizes e o povo teve um rei prudente e honrado.
Disponível em: <http://historiasinfantilparacriancas.blogspot.com.br/2011/05/lenda-do-bosque-encantado.html>. Acesso em: 18 maio 2016.

06. O enredo dessa história se desenvolve a partir de quando


A) a princesa decide se aventurar no bosque encantado.
B) a princesa é avisada pelo lenhador sobre os perigos da floresta.
C) o lenhador proporciona companhia para o carvalho.
D) o rei oferece a mão de sua filha para quem a resgatasse no bosque.

07. O humor desse texto está no fato de


A) a mulher derrubar a ração que compraria.
B) a mulher utilizar um microfone para chamar o funcionário do setor de limpeza.
C) o Bobby, da limpeza, encontrar o lugar em que a mulher derrubou a ração.
D) o Bobby, da limpeza, ser um cachorro.

Era uma vez


Era uma vez
Um país de várias cores
Onde as ruas têm nomes de flores
E os sonhos se tornam realidade.

Era uma vez (outra vez)


Uma menina pequena e frágil
Voava como uma borboleta ágil
Pelos caminhos da felicidade
Tinha caracóis no cabelo
E sorriso alegre de criança
Os seus olhos, cor de chocolate,
Espelhavam ternura e esperança.

Amar era a sua arte.


E movia-se ao sabor do vento
Que a levava para terras distantes
Desvendando-lhe princesas, infantes,
Noites estreladas e momentos de alento. [...]
AGUIAR, Marta. Disponível em: <http://tinyurl.com/y8lgbayc>. Acesso em: 11 fev. 2016. Fragmento.

08. Nesse texto, o verso em que há uma comparação é:


A) “E os sonhos se tornam realidade.”. (1ª estrofe)
B) “Voava como uma borboleta ágil”. (2ª estrofe)
C) “Espelhavam ternura e esperança.”. (2ª estrofe)
D) “Que a levava para terras distantes”. (3ª estrofe)
09. Ao relacionar o problema da seca à inclusão digital, essa charge faz uma crítica a respeito da

A) dificuldade na distribuição de computadores nas áreas rurais.


B) capacidade das tecnologias em aproximar realidades distantes.
C) ausência de políticas públicas para o acesso da população a computadores.
D) escolha das prioridades no atendimento às reais necessidades da população.
10. De acordo com o quadrinho, as palavras engolidas pelo eu lírico deveriam ter sido ditas “no momento certo”. O
que isso significa?
A) Que o eu lírico não queria falar palavras duras.
B) Que o eu lírico estava confuso sem conseguir se expressar direito.
C) Que o eu lírico não falou no instante em que havia previsto.
D) Que o eu lírico gostava de guardar as palavras para si mesmo.

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