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§1 diz que incorre a mesma pena quem praticar as situações descritas nos
incisos abaixo:
Segundo Antonio Pagliaro (2006) sustenta que o legislador não poderia ter dito
contrabando ou descaminho, como se fossem equivalentes, sendo que nitidamente
diversos. Vez que o descaminho configura ilícito de natureza tributária, onde se
apresenta uma relação Fisco-contribuinte, não verificável no contrabando.
Quanto ao sujeito ativo, poderá ser qualquer pessoa, vez que o artigo 334 do Código
Penal não exige nenhuma qualidade ou condição especial, a não ser no caso em que o
sujeito ativo é funcionário público, mas aí, será considerado o crime do artigo 318 do
Código Penal.
Bibliografias
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especial, volume IV – 7. ed. Niterói,
RJ: Impetus, 2011. p.520.
GROCH, Ludmila de Vasconcelos Leite. O descaminho como crime tributário:
consequências da equiparação. IN: VILARDI, Celso Sanchez; PEREIRA, Flávia Rahal
Bresser; DIAS NETO, Theodomiro (Coord.). Direito Penal Econômico: crimes
financeiros e correlatos. São Paulo: Saraiva, 2011. p. 286.
PAGLIARO, Antonio; COSTA JUNIOR, Paulo José da. Dos crimes contra a
administração pública. 3. ed. São Paulo: Perfil, 2006. p.208.
PRADO, Luiz Regis. Direito Penal Econômico. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2004. p. 473.