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Acho uma boa oportunidade para os químicos sintéticos revisitarem esta área que
possibilita transformações únicas. Apesar de fotoredox catálise ter virado moda nos
anos recentes, muita química interessante ainda pode ser explorada.
A tecnologia de fluxo contínuo pode ser uma ferramenta interessante para iniciar neste
campo, é possível montar sistemas robustos gastando bem pouco, utilizando fontes
luminosas "caseiras"
para começar:
Livro aqui e aqui. Review, aqui, aqui e aqui
Postado por Unknown às sexta-feira, fevereiro 06, 2015
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Teixobactin. Talvez a nova molécula Bilionária
Muitas são as causas da atual longevidade do homem, mas uma das mais
importantes foi o advento dos antibióticos. A introdução da penicilina em 1940 foi uma
verdadeira revolução no arsenal terapêutico contra infecções bacterianas,
proporcionando tratamento eficaz contra moléstias mortais (apesar de muitas vezes
simples).
Contudo, a difusão do uso e a administração descontrolada destes medicamentos,
serviu de pressão seletiva para o surgimento de diversas bactérias resistentes, o que se
tornou um problema de saúde grave, principalmente em ambientes hospitalares.
Apesar de intensas pesquisas nenhuma novidade neste campo terapêutico surgiu nos
últimos 25 anos. O que não significa que novas moléculas não tenham chegado
ao mercado neste período, mas as que chegaram atuavam com mecanismo de ação
similar as já existentes, e por tanto rapidamente os microrganismos adquirem
resistência.
L-enduracididine
Teixobactin
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Dermografismo
Dermografismo
Histamina
Modafinil
Amitriptyline
etimicin
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Por que fazer ciência?
http://edge.org
Postado por Unknown às segunda-feira, janeiro 05, 2015
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domingo, 4 de janeiro de 2015
Consequência da numerologia acadêmica
deu na folha:
por Hélio Schwartsman
"SÃO PAULO - Todo sistema traz em si sua própria perversão. O
mundo acadêmico não é exceção à regra.
Universidades dos grandes centros precisam alocar os recursos disponíveis
segundo critérios de competência. O problema é que aferir mérito não é tão
fácil. Elas até que tentaram, criando um complexo sistema de publicação de
artigos científicos no qual cada trabalho submetido é revisado por especialistas
para assegurar sua relevância e correção. Autores que publicam mais e cujos
artigos recebam mais citações ganham não apenas mais prestígio como
também melhores salários, condições mais vantajosas de trabalho e mais
verbas para seus laboratórios.
Como isso pode significar bastante dinheiro, dos anos 2000 para cá tem
proliferado uma indústria de periódicos predatórios, que se oferecem para, em
troca de uma taxa que costuma ficar na casa das centenas de dólares, publicar
trabalhos de autores que não encontraram espaço nos "journals" mais
rigorosos. Eles afirmam seguir os consagrados procedimentos de revisão por
pares, mas sabemos que isso é mentira.
Cientistas com senso de humor costumam submeter artigos-trote que acabam
sendo publicados. No mais recente desses casos, dois "journals" publicaram
um amontoado de termos científicos gerados por computador que não fazia
sentido gramatical nem técnico assinado por dois personagens de "Os
Simpsons" e por um certo Kim Jong Fun.
Um pouco antes, outro periódico publicou um artigo intitulado "Get me off Your
Fucking Mailing List" (me tire dessa p... dessa lista) que repetia essa expressão
ao longo de todas as suas páginas.
retirado do blog http://www.iflscience.com
Apesar dos momentos de diversão que esses "journals" nos proporcionam, sua
existência é ruim porque erode a confiança do sistema. Hoje os avaliadores
precisam andar com listas dos periódicos picaretas debaixo do braço e sempre
há o risco de deixarem passar algo que não deveria."
Mais detalhes aqui
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Iodeto de samário, lendas, mitos e realidade
Diiodeto de samário (SmI2) é um sal conhecido pelos químicos inorgânicos desde
1906. Apesar de seu potencial como agente redutor, seu uso em química orgânica foi
introduzido por Kagan e colaboradores somente em 1977, tornando-se rapidamente
desde então, um reagente extremamente versátil em síntese orgânica. SmI2 é um potente
agente redutor (doador de 1 elétron) uma vez que o Sm +3 é seu estado de oxidação mais
estável. Além disso, a solubilidade do SmI2 em THF (~0,1M) e a mudança de cor de
azul-escuro (Sm+2) para amarelo (Sm+3) permite o rápido e fácil acompanhamento de
inúmeras transformações orgânicas.
Uma das características mais interessantes do SmI2 é a capacidade de modular sua
reatividade com o uso de cossolventes ou aditivos. Aditivos e cossolventes podem
controlar a velocidade de redução, alterando o potencial de redução do SmI 2, bem como
ter influência na quimio e estereoespecificidade de inúmeras transformações.
SmI2 na síntese total da Pleuromutilina
O . Adquiri alguma experiência neste assunto durante minha estadia no laboratórioio do professor David
2
Procter na Universidade de Manchester, darei algumas dicas para quem planeja se aventurar nesta
química que é capaz de promover transformações bastante interessantes.
A solução azul
A solução de diiodeto de sumário possui a coloração azul escura, mas apenas obter uma solução
azul na preparação não garante a a qualidade do reagente. Já comprei soluções comerciais que
chegaram azul, mas que o título estava extremamente baixo, então, desencorajo fortemente a utilização
da solução comercial.
A preparação.
Existem duas maneiras principais para preparação deste reagente a partir de Samário metálico.
pode-se utilizar 1,2-diiodoetano ou iodo molecular, mas o segredo para o sucesso é a utilização de Sm
metálico de qualidade. Aqui você encontra um trabalho interessante do grupo do professor Procter a
respeito da preparação deste reagente com diferentes fontes de Sm e ainda maneira de “ativar” o
reagente que não funciona.
Um dos segredos do sucesso é a escala. Apesar de depender bastante do tipo de química que se
pretende fazer, geralmente a preparação de quantidade suficiente necessária para realizar a
transformação desejada não é aconselhado. Na preparação da solução de SmI ocorre a formação de
2
outras espécies de Sm que decantam no fundo do balão. Então uma dica bem útil é preparar quantidade
maior que a necessária e deixar a solução repousar antes do uso para que todas as espécies insolúveis
decantem, e assim somente a parte superior da reação é utilizada.
Isso pode fazer toda diferença dependendo do tipo de química que está sendo feita. Mas existe
sim, casos que é possível usar a solução inteira e ainda ter sucesso, mas na dúvida, aconselho testar
primeiro o método mais garantido.
O volume mínimo de solução de SmI a ser preparada com sucesso é cerca de 50 mL (utilizando
2
mais ou menos 1,4 g de Sm metálico), onde são usados cerca de 30 mL sendo os 20 restantes
geralmente descartado. (método de preparação descrito abaixo).
Outra dica útil é titular a solução antes do uso (procedimento descrito abaixo). O ideal é utilizar a solução
recém preparada, guardar a solução por 3 ou 4 dias está ok (dependendo da sensibilidade da química
que está sendo estudada) mais tempo superior a este resulta em perda da qualidade do reagente.
Adicionar 1,4 g de Sm (9,31 mmol, 1,38 eqv) em um balão previamente seco e sob atmosfera inerte (Ar
ou N ), trocar a atmosfera do sistema por 15 minutos sob agitação. Após este período são adicionados 1,9
2
g de 1,2-diiodoetano (6,7 mol, 1,00 equiv), e então troca-se a atmosfera do sistema novamente. Em
seguida adiciona-se 55 mL de THF seco e previamente desgaseificado. O sistema é envolto com papel
alumínio e mantido sob agitação sob atmosfera inerte por um período de 4 a 12 horas, o período pode
variar de acordo com a granulação/qualidade do Sm metálico. Após este período será obtido uma solução
azul escura como mostrada na foto abaixo.
Solução de SmI2
IMPORTANTE: antes de usar deixe a solução decantar e sempre utilize apenas a solução da parte de
cima.
Procedimento com I : 2
Adicionar 1,0 g de Sm (6,65 mmol, 1,20 eqv) em um balão previamente seco e sob atmosfera inerte (Ar
ou N ), trocar a atmosfera do sistema por 15 minutos sob agitação. Após este período são adicionados 55
2
mL de THF seco e desgaseificado, em seguida é adicionado 1,41 g de I2 (5,5 mil, 1 eqv). Após a adição
trocar a atmosfera por 5 minutos. Em seguida o sistema é envolto em folha de alumínio e mantido sob
agitação a 60 ºC por 12 horas.
CUIDADO: Nunca misture Sm metálico com I na ausência de solvente, a reação é extremamente
2
exotérmica.
Titulação:
Seque e mantenha sob argônio 4 vials, dois deles com agitadores magnéticos.
Em um deles adicione 100 mg de ciclohexanona (+/- 16 - 17 gotas) e 4 mL de THF previamente
desgaseificado.
Em outro vail adicione 5 mL de trietilamina e em seguida borbulhe Ar ou N2 por 15-20 minutos.
adicione 2,5 mL da solução de SmI em cada vial de titulação (com barras magnéticas), seguida da adição
2
Como a concentração máxima do SmI em THF é em torno de 0,1 M e geralmente são necessários dois
2
equivalentes do reagente, as reações costumam ser bastante diluídas, o que gera a dificuldade de
aumento de escala. Mas dificuldade não impossibilita o uso, abaixo um exemplo do emprego do SmI em2
A dificuldade de utilização de alguns reagentes realmente existe, contudo, obter as informações corretas
e principalmente interagir com quem possui a experiência pode fazer o caminho das pedras bem mais
fácil.
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domingo, 23 de fevereiro de 2014
Total Synthesis no Facebook
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Marcadores: Facebook, Síntese Total
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Reveladores de TLC
Toda vez que eu preciso fazer reveladores para TLC preciso ficar catando as "receitas", então
decidi fazer este post para deixar como um link permanente na página inicial do Blog para
facilitar minha vida e a de quem possa interessar.
P-Anisaldeído:
2,4-dinitrofenilhidrazina (DNP)
2,4-dinitrofenilhidrazina
(DNP)
Uso: revelação de aldeídos e cetonas. Requer aquecimento. spots amarelos avermelhados em
um fundo amarelo claro
Preparo: a uma solução de água a (80 mL) e etanol absoluto (80 mL) a 0 ° C foi adicionado 12
g de 2,4-dinitrofenilhidrazina. À solução resultante foi adicionado lentamente 60 mL de ácido
sulfúrico resultando em uma solução alaranjada.
Iodo (I2)
Vanilina
Vanilina
Uso: Geral, especialmente sensível para alcoóis. Requer aquecimento. Spots com variedades
de cores em fundo levemente amarelado
Preparo: 15 g de vanilina são dissolvidas em 250 mL de etanol a 0 ° C. Em seguida são
adicionados lentamente 2,5 mL de ácido sulfúrico concentrado.
Verde de Bromocresol
Verde de Bromocresol
Uso: Grupos ácidos (PKa < 5), ácidos carboxílicos. Spot amarelo em fundo azulado
Preparo: 40 mg de verde de bromocresol são dissolvidos em 100 mL de etanol, em seguida é
adicionado solução 0,1 M de NaOH até a obtenção de uma solução azul.
Reagente de Dragendorff
Reagente de Ehrlich
Uso: Sensível para alcaloides e compostos nitrogenados, geralmente não é necessário
aquecimento
Preparo: 0.5 g dimetilaminobenzaldeído é dissolvido em 10 mL conc. H2SO4 e 90 mL 95%
EtOH
Cloreto férrico
Ninidrina
Ninidrina
Ácido Sulfúrico
Referências: