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DOMÍNIO COLONIAL PORTUGUÊS EM ANGOLA NOS SÉCULOS XV E XVI

Lucas Caregnato
Mestrando em História - UPF
Email: lucarato@gmail.com

Resumo: A partir do último quartel do séc. XV, os territórios angolanos, no centro-sul


do continente africano, tiveram grande destaque para a exploração colonial portuguesa e
europeia. O processo se iniciou com a chegada do explorador português Diogo Cão, que
desembarcou na foz do rio do Congo, em 1482, dando início a um longo período de
dominação e espoliação das riquezas das terras “recém-descobertas”. O ápice dessa
relação colonial foi a organização do comércio de africanos escravizados, destinados,
sobretudo, às colônias portuguesas na América. Para compreender esse processo, é
necessário analisar as relações existentes entre as comunidades aldeãs bantos, que
viviam nessa região e desenvolviam há séculos práticas econômicas, sociais e culturais
alicerçadas na caça, na coleta, na pesca e na agricultura. Nossa comunicação abordará
sinteticamente a relação de domínio colonial entre portugueses e as comunidades bantos
que viviam na costa, do atual território de Angola, nos séculos XV e XVI.
Palavras-chave: Angola. Colonialismo. Escravidão.

Domínio colonial português


Pelo ímpeto expansionista, Portugal, a partir do século XIV desenvolveu muitas
ações para ampliar seus domínios políticos e econômicos, sendo o continente africano
um dos espaços catalisadores para a aquisição de riquezas materiais e humanas. A
lógica mercantilista alterou profundamente a dinâmica organizacional das inúmeras
etnias que viviam na África e tinham seus hábitos e práticas profundamente modificados
pelo processo exploratório lusitano. Dentre esses espaços de exploração, o presente
artigo se propõe a analisar como se desenvolveu a lógica colonial portuguesa no
território que compreende, atualmente, a costa de Angola. Porém, para que se faça essa
análise, é necessário um resgate da dinâmica política e econômica que centrou as ações
portuguesas à frente desse processo.
Com a crise do feudalismo e o surgimento das monarquias nacionais europeias
houve uma situação propícia para o desenvolvimento de um novo sistema econômico, o
mercantilismo. Esse sistema compunha as práticas econômicas dos estados absolutistas
europeus entre os séculos XV a XVII, tendo como principal característica a intervenção
do Estado na economia, por meio das grandes navegações e, consequentemente,
desenvolvendo o colonialismo nos locais dominados. Dentre os principais países que se
destacaram nesse processo, salientam-se a Inglaterra, França, Espanha e Portugal. Essa
última nação foi pioneira nesse processo, conquistando o continente africano, em 1415,
no porto de Ceuta (COSER, 2007, p. 706).
Unido aos interesses portugueses, e ao dos demais países, e inserida na dinâmica
das grandes navegações, constata-se a participação direta da Igreja católica nessa
dinâmica de exploração. Isso porque, afligida pelo processo das Reformas protestantes,
necessitava buscar novos fiéis, substituindo as grandes perdas em países como
Alemanha, Suíça, Inglaterra e França. Nessa conjuntura, ocorreu relação de colaboração
entre as potências europeias e a Igreja Católica Apostólica Romana, a partir dos
interesses de cada parte. Dentre os principais anseios destacam-se as viagens, a
catequização dos povos nativos e a organização de sistemas coloniais, balizados na
exploração de africanos escravizados e o posterior tráfico internacional de
trabalhadores, apoiado pela Igreja católica. Isso pode ser evidenciado nas bulas de
Nicolau V, Dum Diversus e Divino Amore Communiti, ambas de 1452, que autorizavam
os portugueses a reduzirem os africanos à condição de cativos, com o pretenso intuito
de cristianizá-los (TINHORÃO, 1988, p. 56). Destaca-se o caso de Angola que
“exportará” milhões de “peças” para a colônia portuguesa na América, havendo assim
um processo de naturalização da escravatura (OLIVEIRA, 2009, p. 359).
Inúmeros foram os fatores que colaboraram com o protagonismo português no
processo das grandes navegações, entre eles, destaca-se a centralização política de
Portugal. Isso porque, já no século XIV o Estado português passou por um processo de
unificação política, por meio da Dinastia de Avis (1385-1582), que facilitou a
organização de sistema de arrecadação de impostos e estrutura administrativa
centralizada. Em segundo lugar, está uma burguesia mercantil, que, na ausência de
investimentos efetivos do Estado, que não vislumbrava inicialmente resultados positivos
nessas ações, abriu espaço para que a iniciativa privada o fizesse Salienta-se, também,
como fator favorável, a posição geográfica portuguesa, banhada pelo mar Mediterrâneo
e pelo oceano Atlântico, verdadeiramente debruçado sobre a África, o que a colocava
numa situação de contato direto com as possibilidades de navegação pelas vias
marítimas.
A compreensão desse momento histórico também demanda a análise da relação
que Portugal manteve com as práticas escravistas. Desde os tempos pré-românicos,
constata-se a presença da escravidão em Portugal. A instituição se manteve, em forma
subordinada, ao longo do Império Romano, perdurando durante o Reino Visigodo,
diminuído com o processo de feudalização da sociedade européia (CAPELA, 1978, p.
40). Partindo dessa observação, Capela aponta

“Nos séculos XII e XIII o comércio dos escravos fazia-se por todo o país e
era semelhante a do gado cavalar. A escravatura viria a manter-se até os
tempos modernos. Quando os portugueses passaram ao continente africano,
levaram, portanto, consigo, uma experiência e um proveito da escravatura,
que bem conheciam. O fazer escravos nada tinha de novo para a aventura que
começava”. (1978, p. 41).

Havendo essa “herança” escravocrata portuguesa, desenvolvida ao longo de


vários séculos, com a centralização monárquica do século XIV (TOMA, 2005, p.58),
somada, ao processo das grandes navegações, que se desenvolveu nos séculos seguintes,
a dominação, e consequente escravização dos povos africanos fez parte da lógica do
processo desenvolvido por Portugal, em diversas regiões africanas, como é o caso de
Angola.
Ao longo do século XV, Portugal aportará no continente africano pelo litoral
atlântico, estabelecendo-se em diversas regiões, como é o caso da região angolana,
localizado na Região Sul do continente africano. O território angolano dominado pelos
portugueses é banhado pelos rios Zaire, Cuanza, Congo, entre outros, onde coexistiam
muitos reinos organizados como o reino do Congo, do Ndongo, de Matamba, entre
outros. (MAESTRI, 1988, p, 73).

Comunidades aldeãs bantus


Ao realizar uma análise das comunidades étnicas que compõem o continente
africano, anterior ao período da dominação colonial européia, deparamo-nos com uma
dificuldade evidente: a raridade de fontes escritas. Isso ocorre pelo fato de essas
comunidades não terem desenvolvido sistemas grafais, sendo necessária uma análise
acerca de suas tradições orais e, mais especificamente, dos relatos e textos escritos
deixados pelos europeus, em sua maioria religiosos, que registraram suas impressões
sobre o que encontraram na África. (VANSINA, 1967)
Para objetivarmos a análise acerca de um dos objetos deste artigo, cabe
delimitarmos o conceito de comunidades aldeãs bantus. A nos referirmos a elas,
estaremos nos reportando à população que vivia no atual território de Angola, na região
litorânea, composta por membros de uma família etno-linguística que pode ser dividida
em nove grandes grupos: ambós, bacongos, hereros, lunda-tchoukué, nganguelas,
nhanecas-humbes, ovimbundos, quimbundos e xindongas. (MENEZES, 2000, p. 102).
Como principal característica social e econômica dessas populações, citaremos o
modo de produção doméstica, proposto por Claude Meillassoux, na obra Mulheres,
celeiros e capitais. Segundo esse autor, as comunidades agrícolas angolanas pré-
coloniais tinham, no contexto de formas gerais de organização, especificidades em cada
comunidade, que se distinguia pelas leis, pelos costumes, pelas línguas e pelo modo de
viver. Assim, não havia antagonismos de classe; as distinções fundamentais estavam na
diferença de idade e de sexo, detendo os mais velhos – ou, em alguns casos, os
pretensamente mais velhos – o uso dos meios de produção (terra) e o acesso às
mulheres. (PANTOJA, 2000, p. 23)
A organização familiar bantu se dava pelo sistema da matrilinearidade ou
patrilinearidade, podendo haver a coexistência dos dois regimes. No sistema matrilinear,
a descendência passava por meio das mulheres, aparecendo sempre um epónimo
feminino, sendo que o tio materno tinha autoridade sobre os filhos das suas irmãs. Já no
sistema patrilinear, o filho pertence à família do pai, reagrupando os descendentes por
via masculina, de um antepassado varão, conhecido ou mítico.
Destaca-se o papel fundamental desempenhado pelas mulheres nas comunidades
aldeãs bantus. Historicamente, devido à necessidade contínua de manter e aumentar o
número de integrantes das comunidades, as mulheres engravidavam em continuação, o
que as dificultavam de irem em busca de caça e coleta em regiões distantes, tarefa
voltada aos homens. Por motivo de segurança, as cobiçadas mulheres não se afastavam
igualmente das aldeias. Em função dos empecilhos, das mulheres saírem das aldeias,
havia um contato íntimo entre elas e o meio ambiente, as plantas e as estações, o que
acabou se revertendo no processo de início das práticas agrícolas, tendo as mulheres
como protagonistas. Segundo Maestri,

O fundamental da atividade agrícola recaía portanto sobre os ombros da


mulher africana. Assim sendo, ser-nos-ia importante procurar definir se na
época estudada a totalidade do esforço agrário era desenvolvido pelo sexo
feminino ou, se a parte mais trabalhosa e que requer mais esforço físico, a
limpeza do terreno e a colheita, era, como o é contemporaneamente tarefa
masculina ou executada com o auxílio do homem.” (MAESTRI, 1978, p. 49).

Entre os principais produtos agrícolas produzidos, estavam os cereais e


tubérculos, e os nativos dividem o ano em seis estações: Massanza, Nsasu, Ecundi,
Quitombo, Quibisso, Quimbangala ou Massanza. Além do domínio agrícola, com o
protagonismo feminino, os bantus desenvolveram técnicas para fundição de metais,
produzindo instrumentos de uso cotidiano e artefatos cerimoniais. (MAESTRI, 1978)
Um fator referente às comunidades bantus que têm instigado as produções
acadêmicas de muitos africanistas e colonialistas, refere-se às práticas escravistas nas
dinâmicas sociais da África pré-colonial. Essa discussão é controversa, pois foi criada
uma visão contraditória a seu respeito. De um lado, havia os defensores das colônias
europeias, que justificavam o sistema escravista colonial, a partir de pretensa pré-
existência de práticas escravistas africanas. De outro lado, os que negavam a existência
de qualquer prática escravista no período anterior ao domínio colonial, sendo esse
sistema responsável por toda a dinâmica escravista em território africano.
Algumas produções recentes de historiadores, sociólogos e cientistas sociais
abordam transversalmente essa questão, e a partir de fontes primárias existentes, como:
A Monumenta Missionária Africana, As Cartas do Manikongo, entre outras, que se
explicitam às práticas servis existentes na África no período anterior ao domínio
colonial. Cabe precaução na análise dessas fontes, pois foram elaborados por uma visão
etnocêntrica determinada pelo espírito da época. Porém, a partir de alguns indícios,
pode-se apontar características e causas dessas práticas.
Entre as relações sociais existentes nas comunidades aldeãs bantus estavam
práticas servis não escravistas. Ou seja, incompletas. Categorizam-se como práticas
porque não havia uma uniformidade nessas instituições, diferentemente, por exemplo,
do modo de produção escravista colonial, com forte uniformidade e fins econômicos.
As pessoas eram transformadas em cativos basicamente devido a algum crime, dívida,
venda, captura, etc. Após isso, podiam ser mortos cerimonialmente, como em alguns
casos, ou incorporados à comunidade doméstica ou de linhagem, em situação de
subordinação ao patriarca. Alguns autores identificam incorretamente essas práticas
como escravidão colonial, ou como escravidão doméstica. O que é incorreto, pois esta
última não constituía igualmente escravidão plena. Comumente, esses agregados tinham
famílias e cultivavam a terra, devendo, porém, tributos aos patriarcas. Destaque-se que,
na segunda ou terceira geração, os descendentes desses agregados eram incorporados à
comunidade como homens livres. Os fatores apresentados diferenciam essas práticas do
sistema escravocrata colonial luso.

Exploração portuguesa em Angola


Com a chegada dos portugueses em Angola, no último quartel do século XV,
havia uma alteração significativa no quadro político, econômico e cultural da região.
Em 1482-3, a mando do reino português, Diogo Cão aportou na foz do rio Zaire,
chegando pela primeira vez no atual território angolano. (SOUZA, 2003, p. 72), Os
povos que viviam naquela região ficaram conhecidos como bantus, tendo como
principal fator característico a questão linguística. É relacionada a esses povos a
introdução de práticas agrícolas e de metalurgia na África central.
O primeiro contato entre o representante do reino português e os povos nativos
ocorreu no reino do Kongo. Esse reino era forte e estruturado, contando com a presença
de milhares de habitantes. Ele tinha como líder o Manikongo. Supõe-se que, em termos
territoriais, o Kongo estava organizado em seis províncias: Soyo, Mbamba, Nsundi,
Mpango, Mbata e Mpemba. (PANTOJA, 2000, p. 57)
Além dessa organização política, havia as mbanzas, lubatas e estados
independes, como o Ndongo, Matamba, Loango, Ngoyo, Dembe, Cakongo, entre
outros. (PANTOJA, 2000, p. 58) O poder central do Manikongo organizava-se por meio
de cobranças de impostos em produtos, cobrados entre as províncias, estados
independentes, mbanzas e lubatas. Esses tributos podiam ser pagos em produtos como
ráfia, marfins e cativos, mas os povos do Kongo desenvolveram uma espécie de moeda
local, as conchas de nzimbo, vindas da Ilha de Luanda. (PANTOJA, 2000, p. 62)
O contato entre os angolanos do reino do Kongo com os portugueses, segundo as
fontes, seria balizado numa tradição mitológica que justificava a chegada dos
“invasores”, relacionado-a com seus deuses. Segundo Vainfas e Souza:

Ao olhos dos congoleses, o rei português passava, pois, a ser assimilado a


Zambem-apongo, divindade suprema dos povos banto, senhor que reinava no
mundo dos mortos, pois, vale dizer, a festa era também para João da Silva,
congolês batizado e embaixador do rei do Congo morto na viagem.” (2006, p.
51)

Uma dos fatores que explica essa relação entre Zambem-apongo e os


portugueses relaciona-se a um contato entre eles. Ocorre que, em 1485, quando Diogo
Cão desembarcou no Zaire pela segunda vez, enviado por Dom João II, alguns dos
homens que acompanhavam sua esquadra foram enviados até o Manikongo para um
contato inicial. A demora do retorno desses lusos fez com que Diogo Cão retornasse a
Portugal sem a presença deles, porém levando consigo alguns sujeitos bantos, oriundos
do Reino do Kongo, que comprovavam a chegada em novas terras. Os africanos
levados a Portugal aprenderam alguns hábitos linguísticos e religiosos e,
propositalmente, foram bem-tratados, para que tivessem uma boa impressão do reino
português, difundindo essa informação aos demais integrantes do Reino do Kongo,
assim que aportassem em seu território.
Após anos em Portugal, eles retornaram às terras angolanas e foram devolvidos
aos seus conterrâneos, que, por sua vez, já haviam perdido as esperanças em relação a
sua seguridade. Esse fato resultou numa ressignificação por parte dos bantos,
relacionando os portugueses ao deus banto, que fazia a ligação entre a morte e a vida,
colocando assim os lusos numa situação privilegiada. Sendo que, no decorrer desse
processo, eles se privilegiaram substancialmente dessa situação.
Aproveitando-se desse processo, os portugueses desenvolveram uma lógica de
dominação balizada em uma relação “amistosa” com os líderes ou reis das comunidades
bantus existentes, justamente para estabelecer relações de confiança, que posteriormente
possibilitassem desenvolverem a lógica colonial pretendida. No reino do Kongo,
especificamente, a partir da chegada de Diogo Cão, as relações entre portugueses e os
manikongos seria centradas na conversão ao catolicismo, como foi o caso do
Manikongo Nsoyo, convertido ao catolicismo e recebendo o nome de Dom João I,
quando foi batizado.
Nas entrelinhas desse processo, que teria como principal característica a
conversão ao catolicismo e as relações dadas como amistosas, os portugueses
desenvolveram um sistema organizado, isto é, as lideranças políticas eram cooptadas e
auxiliavam o poderio português na apreensão de indivíduos, que eram destinados aos
portos principais de Luanda e Benguela e, posteriormente, enviados principalmente ao
Brasil, colônia portuguesa na América, que necessitava de mão de obra para a
manutenção do sistema escravocrata.

Considerações Finais
Durante séculos, os povos que viviam na região atualmente conhecida como
Angola, denominados bantus, tiveram, como forma de organização familiar
predominante, o sistema patrilinear e matrilinear, inseridos numa organização de
linhagens. Como meio de subsistência, destacava-se a agricultura, com participação
protagonista e predominantemente feminina. Esses povos dominavam a metalurgia e
tinham como práticas, formas de escravidão semelhantes ao escravismo antigo.
Entretanto, o domínio colonial português alterou drasticamente essas relações.
Pela necessidade de os lusitanos ampliarem seus domínios em terras até então
desconhecidas, Diogo Cão, em 1483, aportou no reino do Kongo e iniciou um processo
de espoliação nas terras angolanas. Suas práticas coloniais em território angolano
resultaram num processo que se organizou pela cooptação das lideranças políticas
locais, voltando seu poder interno para a captura de nativos, que serão direcionados para
o tráfico de escravos voltado à América.
Como resultado dessa dinâmica colonial, houve uma desorganização do sistema
familiar centrado na matrilinearidade e patrilinearidade, uma significativa diminuição
populacional, resultado do tráfico de escravos e a polarização de rivalidades políticas
entre as diversas etnias existentes naquele território, que facilitassem o domínio
português.

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