O documento resume o histórico do desenvolvimento da teoria de falhas por fadiga, desde os primeiros estudos sistemáticos no século XIX até os avanços mais recentes. Aborda pioneiros como Wöhler, que realizou os primeiros ensaios experimentais, e Bauschinger, que observou a variação das propriedades elásticas sob cargas cíclicas. Também discute contribuições-chave no século XX, como as leis de Miner e Coffin-Manson, e o desenvolvimento da mecânica da fratura aplic
O documento resume o histórico do desenvolvimento da teoria de falhas por fadiga, desde os primeiros estudos sistemáticos no século XIX até os avanços mais recentes. Aborda pioneiros como Wöhler, que realizou os primeiros ensaios experimentais, e Bauschinger, que observou a variação das propriedades elásticas sob cargas cíclicas. Também discute contribuições-chave no século XX, como as leis de Miner e Coffin-Manson, e o desenvolvimento da mecânica da fratura aplic
O documento resume o histórico do desenvolvimento da teoria de falhas por fadiga, desde os primeiros estudos sistemáticos no século XIX até os avanços mais recentes. Aborda pioneiros como Wöhler, que realizou os primeiros ensaios experimentais, e Bauschinger, que observou a variação das propriedades elásticas sob cargas cíclicas. Também discute contribuições-chave no século XX, como as leis de Miner e Coffin-Manson, e o desenvolvimento da mecânica da fratura aplic
TEORIA DAS FALHAS POR FADIGA HISTÓRICO (~ 1830 – 1860) • Contexto da Revolução Industrial Européia; • Uso intensivo de metais em construções mecânicas (pontes, indústria ferroviária, máquinas têxteis, etc.); • Aumento do número de acidentes e mortes: 1842 em Versailles ~60 mortes em acidente ferroviário (primeiro laudo técnico detalhado); • Inglaterra: Pesquisas em elementos de máquinas descrevendo fratura e características microestruturais. TEORIA DAS FALHAS POR FADIGA HISTÓRICO (1860 – 1900) Wöhler (1860- Alemanha, Indústria Ferroviária): • Primeiro estudo experimental sistemático. Ensaios em escala real de componentes sob carregamento cíclico. • Cargas cíclicas << Cargas Estáticas; • Levantamento de dados S-N (Tensão vs. N. Ciclos); • Conceitos de limite para vida infinita ou Limite de Resistência à Fadiga (grande maioria dos aços); TEORIA DAS FALHAS POR FADIGA HISTÓRICO (1860 ~ 1900) Bauschinger (1886): • Confirmação dos estudos de Wöhler. • Constatação da variação das propriedades elásticas devido a cargas cíclicas (Encruamento ou Amaciamento); Fim do sec. XIX: Primeiros conceitos de “projeto” e dimensionamento quanto à fadiga. ~80 artigos técnicos publicados na última década. TEORIA DAS FALHAS POR FADIGA HISTÓRICO (1900~1950) Ewing & Humfrey (1903, Suécia): • Interpretação das propriedades microestruturais de materiais cristalinos. Teoria de Cristalização; • Definição das “bandas de deslocamento” em materiais cristalinos; • Estudos dos micromecanismos da fratura; • Colapso do componente devido a uma única trinca “dominante”; TEORIA DAS FALHAS POR FADIGA HISTÓRICO (1900~1950) • Primeiras leis empíricas para o Limite de Resistência (Basquin 1910), Relação S-N; • Medição de laços de histerese em plasticidade cíclica (Baristow 1910, Inglaterra); • Estudos em vibrações, efeitos de tratamentos térmicos e processos de fabricação; • 1926/27: Primeiros livros (EUA e Inglaterra); • ~1920-1930: Reconhecimento científico dos estudos em fadiga; TEORIA DAS FALHAS POR FADIGA HISTÓRICO (1900~1950) • Palmgren (1924)/ Miner (1954): Definição do conceito de Acúmulo de Dano. Regra de acúmulo linear de dano (Regra de Miner). • Coffin & Manson (1954): Consideração dos efeitos da deformação plástica. Conceito de “deformação” cíclica. Levantamento de curvas -N (Relações de Coffin-Manson ). Fadiga de baixo ciclo. TEORIA DAS FALHAS POR FADIGA HISTÓRICO (1950~2000) • Preocupação em definir bases matemáticas sólidas. Métodos analíticos compatíveis com os experimentos; • Grande avanço da Mecânica da Fratura com base nos conceitos de análise de tensões, Inglis (1913) e conceitos de energia em fratura, Griffith (1921); TEORIA DAS FALHAS POR FADIGA HISTÓRICO (1950~2000) Paris & Anderson (1961): • Fator de concentração de tensões em trincas (K); • Teorias de propagação de trincas (da/dN) em função de K em carregamentos estáticos e cíclicos; TEORIA DAS FALHAS POR FADIGA HISTÓRICO (1950~2000) • Avanços nos estudos em propriedades microestruturais (microscopia eletrônica, laser, raios-X, etc), efeitos ambientais e processos de fabricação, carregamentos complexos (aleatórios e multiaxiais), materiais diversos, análise estatística, etc. (últimas 4 décadas). • Modelos de acúmulo de dano mais adequados, com base na Mecânica do Contínuo: Mecânica do Dano: Kachanov (1958) e Rabotnov (1959), Lemaitre, Chaboche e Krajcinovic (1980-2000); DÚVIDAS?