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ANÁLISE DA FACE NA HARMONIZAÇÃO

FACIAL – O PLANEJAMENTO IDEAL PARA


RESULTADOS PREVISÍVEIS
Face analysis in facial harmonization - ideal planning for
forecasting results

Ana Laura Fontana1


Bruno Bastos Faria2
Leandro Rago de Souza3

1
Pós Graduada em Harmonização Orofacial, Mestranda em Medicina Estética, Cosmética e do Envelhecimento Fisiológico – Universitat Barcelona
Coodenadora, Prof.ª Instituto – Dra Ana Laura Fontana.
2
Mestrando em Ortodontia – UniAraras, Pós Graduado em Estética Orofacial.
3
Me. em Medicina Antienvelhecimento e Estética, Doutorando em Ciências Biomédicas.

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Revisão de literatura
RESUMO
O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre a análise da face
na harmonização orofacial. A busca por uma face mais bela, harmônica e atrativa está cada
vez mais em alta dentro da harmonização facial. Quando nos referimos a uma face relativa-
mente bela, existem padronizações e pontos cefalométricos que nos auxiliam no diagnóstico
e planejamento preciso sobre cada caso. Sendo de suma importância realizarmos de forma
correta a análise da face bem como o planejamento individualizado para cada paciente,
respeitando suas individualidades e potencializando a beleza de cada pessoa.
Descritores: xxxx

ABSTRACT
The aim of this paper is to perform a literature review on face analysis in orofacial har-
monization. The pursuit of a more beautiful, harmonious and attractive face is increasingly
on the rise within facial harmonization. When we refer to a relatively beautiful face, there
are standardizations and cephalometric points that help us in the diagnosis and precise
planning of each case. Being of utmost importance to perform correctly the analysis of the
face as well as the individualized planning for each patient, respecting their individualities
and enhancing the beauty of each person..
Descriptors: Facial analysis, facial planning, facial harmonization.

Simmetria Orofacial Harmonization in Science. 2019; 1(1):96-101 95


INTRODUÇÃO
Fontana AL, Faria BB, de Souza LR.

Matemática da beleza
A análise tridimensional da face é a base de conhecimento fundamental para que
o profissional possa planejar um tratamento adequado com objetivo de rejuvenescer ou
embelezar seu paciente. O contorno da face de um indivíduo representa uma interação
complexa entre a estrutura óssea e o tecido mole sobrejacente, assim como forças estáticas
e dinâmicas. Cabe ao harmonizador a responsabilidade de estudar criticamente a morfologia
facial, reconhecer os desvios dos valores normativos e assim discutir as reais previsões do
tratamento frente às expectativas do paciente.
A face humana é uma fonte de informações, sejam por influências culturais, raciais,
características de gênero, processo de envelhecimento, mímica e outras configurações que
dificultam qualificar a singularidade de cada face. Há séculos, filósofos, cientistas, artistas
e estudiosos em diferentes campos vêm tentando definir e explicar o que é belo aos olhos
humanos. Beleza e atratividade facial são fáceis de identificar, mas difíceis de quantificar1.
Apesar de sua natureza subjetiva, podemos tentar definir, medir e explicar o fenômeno
da beleza, descrevendo-o numericamente e geometricamente. A antropometria é o estudo
das relações de tamanho e proporção do corpo humano, que permite a comparação de
muitos pontos críticos no esqueleto e tecido mole, baseado em valores normativos de
acordo com a idade, sexo e etnia. A medição de características esteticamente agradáveis,
animadas e inanimadas, durante pelo menos os últimos dois milênios, resultou no conceito
de proporção áurea. O mesmo número ou proporção esteticamente atraente de 1:1,618
indicadas pela letra Phi (ф) apareceu com tanta frequência como uma medida da beleza
que se tornou quase sinônimo do que é considerado bonito e harmonioso. Porém, a pro-
porção Phi (Figura 1) demonstra várias dificuldades em explicar questões complexas como
a harmonia facial do rosto em movimento e misturas inter-raciais (Figura 2).

Figura 1 - Máscara de Marquardt.

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Revisão de literatura

Figura 2 - Proporção Áurea entre largura: 1 e altura: 1,618.

Por muitos anos a beleza também foi ligada ao conceito de simetria, definido como
conformidade de tamanho, forma e posição entre as partes de um todo em relação a um
ponto, eixo ou plano. Porém, um conceito mais amplo interpreta o conceito de simetria
como a harmonia resultante de certas combinações e proporções regulares, ou seja, um
conjunto de proporções equilibradas. A avaliação tridimensional da face a partir da análise
da relação entre as suas partes é uma maneira conveniente de analisarmos a estética facial
e os padrões de beleza estabelecidos, e assim alcançar resultados cosméticos favoráveis
com as técnicas de volumização e preenchimento2.

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REVISÃO DE LITERATURA E DISCUSSÃO
Fontana AL, Faria BB, de Souza LR.

Análise tridimensional
A análise da face (Figura 3) inicia com a localização da linha interpupilar (Figura 4) e
linhas correspondentes: linha bitemporal, bizigomática, bigoníaca, bem como a linha média
facial (Figuras 5 e 6).

Figura 3 - Análise paciente vista frontal.

Figura 4 - Linha Interpupilar.

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Revisão de literatura
Figura 5 - Linha Bitemporal - Linha Bizigomática - Linha Bigoníaca.

Figura 6 - Linha Média Facial.

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A divisão da face é realizada em três terços no sentido horizontal (Figura 7), e 5 quin-
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tos no sentido vertical (Figura 8). Em relação aos terços horizontais, a distância do triquio
(área de implantação do couro cabeludo na linha medial) à glabela é igual a distância da
glabela ao subnasal, que é igual à distância do subnasal ao gnátio (ponto mais inferior do
mento). Em ressalva a essa divisão limita-se a linha de implantação do cabelo, que pode
variar com a idade e em algumas condições de alopécia. Esses terços idealmente deveriam
ser da mesma altura, porém, há uma variação por questões étnicas, de gênero, idade ou
genéticas3. A metade superior da face é maior nas mulheres, enquanto os homens tendem
a ter um terço inferior maior por causa da mandíbula mais proeminente (Figura 9).

Figura 7 - Face subdividida em terços horizontais.

Figura 8 - Face subdividida em quintos verticais.

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Figura 9 - Metade superior e inferior da face.

A largura da face também pode ser dividida em 5 quintos verticais, sendo que a
distância da hélice ao canto lateral do olho é igual à distância do canto lateral ao canto
medial, que é igual à distância entre os cantos mediais dos olhos. No quinto central estão
localizadas as estruturas que colaboram significativamente para o perfil do paciente (nariz,
lábio e mento). O nariz desempenha importante papel na estética facial e correções nesta
área do terço médio devem ser consideradas dentro do contexto do formato e proporções
faciais, tamanho e forma das estruturas adjacentes, assim como medidas padronizadas. A
visão frontal da face permite que o comprimento nasal seja analisado em relação às pro-
porções faciais inferiores. Uma linha vertical mediana a partir da glabela, passando pela
raiz nasal através do lábio e queixo ajuda a avaliar se existe desvio nasal. A largura do nariz
de asa a asa corresponde à distância intercantal. Já a distância da raiz à ponta nasal deve,
idealmente, ser igual a distância do estômio ao mento (Figuras 10 e 11).

Figura 10 - Largura nasal deve coincidir com a distância intercantal.

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Figura 11 - Largura nasal deve coincidir com a largura dos olhos.

Dentro desta análise, o terço médio da face da mulher deve ser mais largo e volumoso
que o terço inferior (Figura 12), devido à projeção óssea importante do arco zigomático,
que se projeta lateral e anteriormente, e mais volumoso pelos compartimentos de gor-
dura malar lateral projeta-se superoanteriormente sobre o arco zigomático e representa
uma característica da beleza na maioria das culturas (Figura 13 e 14). O terço inferior se
apicula e afina na região central de encontro ao mento, formando um triângulo com base
invertida nos arcos zigomáticos e ápice no mento. Quando essas proporções encontram-se
bem estabelecidas na mulher, temos uma percepção de uma paciente jovem e bela, com
o chamado “triângulo de beleza”4 muito bem formado e um rosto oval ou em coração
esteticamente ideal nas mulheres.

Figura 12 - Largura da face deve ser 25 a 30% menor que a altura.

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Revisão de literatura
Figura 13 - Estruturas ósseas da face.

Figura 14 - Compartimento de gordura palpebral inferior.

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No homem, o terço inferior tem largura igual ou próxima ao terço médio, conferindo
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um formato quadrado ao rosto. Esse desenvolvimento ósseo mandibular sofre uma influ-
ência dos hormônios androgenéticos5.
O terço inferior compreende a região desde a columela nasal até o ponto mais inferior
e anterior do mento (gnátio). O lábio superior compreende a extensão do subnasal ao es-
tômio (ponto médio da abertura da boca), e o lábio inferior e mento do estômio ao gnátio.
A relação entre estas duas regiões deve ser 1:2, formando 1/3 e 2/3 do terço inferior da
face respectivamente (Figura 15), sendo que o lábio superior deve corresponder a 75% do
lábio inferior (Figura 16). No homem essa proporção é discretamente alterada, tomando
a proporção 1/4 para 3/4.

Figura 15 - Proporção labial.

Figura 16 - Lábio superior deve corresponder a 75% do lábio inferior.

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Analisando a anatomia externa dos lábios observamos alguns pontos de referência

Revisão de literatura
que são a base da técnica de preenchimento labial. Numa visão frontal, no lábio inferior,
duas proeminências (tubérculos) localizam-se lateralmente a linha media, enquanto que
no lábio superior outros dois tubérculos encontram-se lateralmente ao ápice do arco do
cupido e um tubérculo na linha media6. Em ambos os sexos, a altura do vermelhão supe-
rior do lábio é menor do que a altura do vermelhão inferior. A relação ideal entre os lábios
segue o valor conhecido como valor da proporção divina ou Phi, equivalente a 1,618. Atra-
vés desta proporção numérica observamos que a altura vertical do lábio inferior deve ser
aproximadamente 1,6 maior que a altura do lábio superior. A largura do lábio corresponde
à linha vertical desenhada a partir dos limbos mediais até o canto do lábio e deve ser 1/5
da largura horizontal da face quando dividida em quintos. Geralmente, o canto da boca
deve estar numa linha reta com o limbo medial.
O mento compreende a região desde o sulco labiomentual até o gnátio. O alongamento
vertical do mento e a projeção anterior têm impacto significativo no contorno da face e pes-
coço7. A largura do mento da mulher segue a linha lateral da asa nasal e tem formato ovalado,
enquanto no homem o mento é retangular e sua largura acompanha a linha do limbo medial.
As sobrancelhas são posicionadas na horizontal no sexo masculino ao nível da mar-
gem supraorbitária, enquanto nas mulheres as sobrancelhas devem se localizar acima da
margem supra orbital, arqueando ligeiramente de medial para lateral, com a parte mais
alta de preferencia em linha vertical com o limbo lateral, ou entre o limbo lateral e canto
lateral, com a parte distal mais elevada. A pálpebra superior deve cobrir 1 a 2 mm do limbo
superior, enquanto a pálpebra inferior deve estar ao nível do limbo inferior (Figura 17).

Figura 17 - Simetria das sobrancelhas.

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Em uma análise em perfil, a partir de uma linha marcada a frente do globo ocular e
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passando desde a região malar até o sulco nasogeniano, é possível avaliar a convexidade
do terço médio. Anteriormente, o convexidade da região malar e da junção pálpebra-malar
são atribuíveis aos compartimentos de gordura profunda e suborbicular. Na mulher jovem
a projeção malar ultrapassa essa linha, formando uma convexidade discreta a frente, deno-
minada vetor positivo, com uma transição suave entre a região malar e a pálpebra inferior.
Com o processo de envelhecimento e o consumo gradual do tecido mole, o compartimento
de gordura vai alcançando essa linha, se retificando e com o tempo formará uma concavi-
dade. Esta avaliação se faz importante para programar a reposição de volume de acordo
com a faixa etária do paciente8. Nas mulheres com faixa etária até 40 anos podemos pre-
encher de modo a ultrapassar discretamente essa linha, o que não é compatível com uma
paciente de 65-70 anos, na qual nosso objetivo deve ser retificar e alcançar esta linha, mas
não ultrapassá-la. No homem, nosso objetivo será sempre retificar este vetor. Já o terço
superior tem contorno convexo nas mulheres e retificado nos homens.
Uma referência estética importante para avaliar o perfil do paciente é a Linha de
Burstone, onde é avaliado a relação entre nariz – lábios – mento a partir do ponto subnasal
(Sn) ao pogônio mole (Pg) (Figura18).

Figura 18 - Análise do perfil da paciente.

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Os parâmetros ideais para essa linha são que o lábio superior esteja à frente dela em 3,3 a

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3,5 mm e o lábio inferior esteja à frente dela em 2,0 a 2,2 mm. Essa correlação torna-se visível
após o tratamento, e sempre devemos nos atentar a isso na análise do paciente em perfil2.
Outra referência possível é o Plano Estético de Ricketts ou Linha E (E-Line). Essa linha avalia
a relação entre nariz – lábios – mento a partir do ponto pró-nasal (ponta do nariz) ao pogônio
mole (Pg).É amplamente utilizada na harmonização facial por ser facilmente determinante em
um perfil ser convexo ou côncavo (Figura 19).

Figura 19 - Paciente possui o perfil convexo.

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Os parâmetros ideias para essa linha são que o lábio superior esteja posicionado poste-
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riormente a linha em 4 mm, e o inferior em 2 mm aquém a mesma. De acordo com um estudo


publicado em 2016, o perfil mais bonito pelos avaliadores do mesmo correlacionaram a posição
dos lábios e a distância da E-Line, onde está a – 2 mm em mulheres e a -4 mm em homens9.
Em ambas as referências, podemos observar que, em vista lateral, o lábio superior deve
ter uma projeção horizontal levemente maior e mais anterior que o lábio inferior.
Existem ainda outras referências consideradas informais, entre elas, que a projeção da
pálpebra superior seja maior que a inferior, correlacionando com os lábios em vista do paciente
de perfil, onde o superior é ligeiramente maior do que o inferior em selamento labial.
E também, pode-se fazer uso de uma linha retilínea que tangencia o ângulo nasolabial e o
ponto subnasal (Sn), avaliando a projeção horizontal dos lábios e mento10. Os parâmetros ideais
para esta linha são que o lábio superior esteja à frente dela entre 2 a 5 mm, e o lábio inferior de
0 a 3 mm, e o pogônio mole (Pg) deve ocupar uma posição posterior entre 0 a 4 mm11.
Em alguns pacientes que apresentam o nariz proporcionalmente grande ou o mento
e lábio desproporcionais, podemos utilizar outro parâmetro para que essas medidas sejam
ajustadas. Com o paciente de perfil, traçando-se uma linha desde a base da columela nasal
a 90° do chão, podemos observar se o mento e os lábios estão adequadamente projetados
ou se estão em posição muito posterior ou muito anterior. O mento deve estar localizado
de 1 a 4 mm posteriormente a essa linha, lábio inferior 1 mm posteriormente e o lábio
superior 1-2 mm anteriormente.
A estética nasal e a projeção da ponta estão intimamente relacionadas aos ângulos
nasais. Dois importantes parâmetros são os ângulos nasolabial e nasofacial. O primeiro é
formado por uma linha traçada a partir da ponta nasal margeando a região subnasal e o
plano vertical da face. Esse ângulo é geralmente de 100-110° em mulheres (Figura 20) e
90-95° em homens. Enquanto que o ângulo nasofacial é formado entre o dorso nasal e o
plano vertical da face e está entre 35-40°.

Figura 20 - Ângulo nasolabial.

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O nariz propriamente dito é analisado em vista lateral a começar pela posição e a

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profundidade da raiz nasal, onde geralmente o ângulo nasofrontal é de 120º, formado
pelo osso frontal e o dorso nasal (Figura 21). Quando 50-60% da ponta se encontram
anteriormente à linha vertical, projeção da ponta é considerada normal. A projeção da
ponta é 0,67 do comprimento nasal total, medido a partir da raiz até a ponta e deve ser
semelhante ou próximo à medida entre o estimo e o mento (Figura 22). Quando a relação
é menor que esse valor existe uma projeção inadequada da ponta. A base das columelas
e as rimas devem formar um triângulo equilátero12.

Figura 21 - Ângulo nasofrontal.

Figura 22 - O comprimento nasal (rádix - ápice do nariz) deve ser semelhante à medida entre o estômio e o mento.

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O contorno do terço inferior da face tem como principais determinantes o tamanho
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e a forma do osso mandibular, a espessura do músculo masseter e a quantidade de tecido


celular subcutâneo adjacente. A margem inferior da face se define a partir da borda inferior
do mento e, lateralmente ao longo da mandíbula para a aurícula. Um rosto de contorno
inferior quadrado e ângulo mandibular reto garante uma imagem masculina, enquanto um
rosto feminino e jovem está relacionado a contornos delicados e um ângulo de mandíbula
obtuso13. O processo de envelhecimento, incluindo a flacidez cutânea, o consumo ósseo e
dos compartimentos de gordura da região malar e o deposito de gordura perioral, promove
a perda da definição do contorno mandibular e descida da gordura facial a borda inferior,
alterando o contorno facial. O preenchimento do ângulo mandibular e reestruturação do
mento podem complementar a correção e suporte do contorno do terço inferior da face
(Figura 23). Além disso, em vista de perfil o ideal é o que o paciente possua um ângulo
labiomentual de 110º (Figura 24).

Figura 23 - Avaliação da projeção mandibular.

Figura 24 - Ângulo mentolabial.

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CONCLUSÃO

Revisão de literatura
Como os padrões das proporções faciais de beleza já foram há muito tempo descritos e a
cada dia mais bem detalhados, cabe ao profissional estudá-los e reproduzi-los objetivamente
na intervenção estética de seu paciente. A proposta profissional se trata de embelezar ou
rejuvenescer, mudando de alguma maneira a aparência do paciente e potencializando suas
características únicas, desta forma, quanto mais objetiva for a avaliação, mais seguro e previsível
será o resultado final, sempre buscando o equilíbrio e naturalidade da face.

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E-mail do autor: contato@draanalaurafontana.com.br Como citar:


Recebido para aprovação: ?????? Fontana AL, Faria BB, de Souza LR. Análise da face na harmo-
Aprovado para publicação: ?????? nização facial – o planejamento ideal para resultados previ-
síveis. Simmetria Orofacial Harmonization in Science. 2020;
1(2):94-110.

Simmetria Orofacial Harmonization in Science. 2019; 1(1):96-101 111

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