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FACULDADE MARTHA FALCÃO – DEVRY

MANAUS – AM

ECONOMIA EMPRESARIAL
Politica comercial, cambial, fiscal, monetárias e de rendas

Professor: Sylvanio Rodrigues Medeiros


Aluno: Gabriel Jardim Braga
Matricula: 202102102651
Política Monetária

A política monetária refere-se ao controle da quantidade de


moeda disponível na economia. A política monetária está fortemente
vinculada à inflação, aumento geral dos preços. Mais moeda
disponível gera mais inflação.

O controle da taxa básica de juros da economia (no Brasil é a taxa


SELIC) pode ser utilizada como forma de retrair (quando é
aumentada) ou de incentivar (quando é reduzida) o consumo.

O órgão executor da política monetária no Brasil é o Banco Central


do Brasil (BC ou BACEN). Dessa forma, para executar a política
monetária o BACEN se utiliza de alguns instrumentos, como
compulsório, redesconto e open market, todos descritos em detalhes
no vídeo a seguir:

Exemplo:

Inicialmente, imagine que em uma sala de aula cada aluno possui R$


1.000 reais a sua disposição. O professor, por sua vez, vende
cadeiras para os alunos por R$ 100.

Adicionalmente, imagine que todos os alunos, ao mesmo tempo,


recebem um aumento de R$ 200 reais na sua quantidade de moedas
disponíveis. Como resultado, o professor imediatamente aumentará
o preço de venda das cadeiras na mesma proporção, passando a
vender o item por R$ 120.

No fim das contas, como consequência, o aumento de quantidade de


moeda nas mãos dos alunos não serviu para aumentar a riqueza.
Serviu apenas para manter o padrão de compra dos alunos.
Garantindo, portanto, que pudessem comprar o mesmo item que já
compravam antes, mas sem um aumento real.

Políticia Fiscal

A política fiscal trata da busca de equilíbrio entre receitas e despesas


públicas. Ou seja, é uma política econômica que busca um balanço
entre as arrecadações do Estado e os gastos públicos. Veja também:

O aumento das receitas públicas normalmente vem via impostos, o


que acaba onerando o contribuinte. Por outro lado, o controle
das despesas pode ser feito por meio de reformas administrativas,
buscando enxugar a máquina pública.

Política Cambial

A política cambial refere-se ao o governo buscando evitar variações


muito bruscas na taxa de câmbio, que no Brasil é flutuante. Um
exemplo é o BACEN comprando e vendendo dólares na busca de
controlar a volatilidade da moeda no mercado.

“A taxa de câmbio representa o valor com que a autoridade monetária


de um país aceita negociar sua moeda”. […] (ASSAF NETO, 2007,
p. 35).
Assim como nas outras políticas, a política cambial gera impactos em
outros fatores macroeconômicos. Sendo assim, uma expansão das
exportações pode conduzir a um acréscimo acentuado na quantidade
moedas na economia. Isso levando em conta a conversão para
moeda local. Consequentemente, há uma pressão na inflação, o que
também prejudica o controle dos juros.

Em outras palavras, mudanças na forma de conduzir a política


cambial, com o fim de favorecer exportações, por exemplo, no fim do
processo pode impactar numa maior inflação.

Políticas de rendas
Política de rendas é um conjunto de medidas visando a redistribuição
de renda e justiça social. É um dos instrumentos da política
econômica governamental, juntamente com a política fiscal, política
monetária e a política cambial. O exercício da política de renda pelo
Governo consiste no controle da remuneração dos fatores diretos de
produção na economia, salários, depreciações, lucros, dividendos e
preços dos produtos intermediários e finais. As políticas de rendas
são normalmente usadas durante períodos de aumento da procura,
para tentar prevenir o aumento de preços.
São exemplos de políticas de rendas que são ou já foram adotadas
no Brasil:

- A política de preços mínimos, que se trata de uma política que visa


dar uma garantia de preços ao produtor agrícola, com o propósito de
protegê-lo das flutuações do mercado, ou seja, de uma possível
queda acentuada dos preços e da renda agrícola.
Se por ocasião da colheita os preços de mercado para aquele
determinado produto forem superiores ao preço mínimo, o agricultor
vende o seu produto no mercado. Mas se o preço mínimo for superior
ao preço do mercado, ficará a cargo do governo determinar se o
produtor venderá a produção a ele pelo preço mínimo, ou se o
agricultor venderá o seu produto no mercado, ficando a cargo do
governo cobrir a diferença de valor apurada entre o valor do produto
vendido e o preço mínimo. O primeiro caso convencionou-se chamar
de Política de Compras, enquanto o segundo cuida de hipótese de
Política de Subsídios.

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