Produção de Sal - Sal Sarico Indústria - 16.12.2021

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÓMICA E
FINANCEIRA
FÁBRICA DE PRODUÇÃO DE SAL
SAL SARICO – INDÚSTRIA (SU), LDA
Barra do Dande – Bengo

Dezembro 2021
1
EVTEF - Fábrica de Produção de Sal
Sal Sarico – Indústria (SU), Lda.
Barra do Dande, Dande – Bengo
ÍNDICE
1. SUMÁRIO EXECUTIVO - INTRODUÇÃO ........................................................................... 5
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................ 9
3. ÂMBITO DO PROJETO ........................................................................................................ 10
4. CARACTERIZAÇÃO DA CONJUNTURA MACROECONÓMICA ANGOLANA .......... 16
5. CARACTERIZAÇÃO DA PROVÍNCIA DE LUANDA ........................................................ 35
6. APRESENTAÇÃO DO PROJECTO.................................................................................... 37
LAY-OUT DA INSTAL AÇ ÃO: ........................................................................................................... 52

ÁREAS DA INSTAL AÇ ÃO: .............................................................................................................. 53
MATÉRIAS-PRIMAS ...................................................................................................................... 53
ESTRATÉGIA TECNOLÓGIC A DE MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS .................................................. 53
CONDIÇÕES DE HIGIENE E SEGUR ANÇA ....................................................................................... 54
PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO ............................................................................................... 56
OS RECURSOS HUMANOS E A FOR MAÇ ÃO .................................................................................... 57
7. MERCADO E CONCORRÊNC IA ........................................................................................ 59
CLIENTES.................................................................................................................................... 59
PREÇOS...................................................................................................................................... 60
EXPEDIÇÃO ................................................................................................................................. 60
BREVE CAR ACTERIZAÇÃO DO SECTOR ......................................................................................... 61
ANÁLISE DO MERC ADO E D A CONCORRÊNCIA ............................................................................... 62
ESTRATÉGIA DE MARKETING ....................................................................................................... 63
INSTITUIÇÕES DE APOIO AO SECTOR ............................................................................................ 65
ESTRATÉGIA PROPOSTA GESTÃO AD MINISTRATIVA ..................................................................... 65

ESTRATÉGIA E PROPOSTA DE QUALID ADE ................................................................................... 66
Sede Comunal da Barra do Dande, S/N, Província do Bengo, Angola

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ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO ................................................................................. 66

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA (ANGOL ANIZAÇ ÃO) .................................................................. 67
8. IMPACTO SOCIAL ................................................................................................................ 68
9. ANÁLISE SWOT .................................................................................................................... 69
10. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO ........................................................................... 72
11. PLANO DE NEGÓCIOS ..................................................................................................... 74
13. ORÇAMENTO DO INVESTIMENTO – CAPEX (CAPITAL EXPENDITURES) ......... 77
14. FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO ......................................................................... 80
15. PRESSUPOSTOS E PLANO FINANCEIRO ................................................................... 81
16. AMORTIZAÇÃO DO IMOBILIZADO ................................................................................. 84
17. RECEITAS DA ATIVIDADE ............................................................................................... 85
18. CUSTOS COM RECURSOS HUMANOS........................................................................ 86
20. FORNECIMENTO DE SERV IÇOS DE TERCEIROS .................................................... 88
21. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (POR NATUREZA) ........................................ 89
22. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO DIRECTO) .......................... 91
23. INDICADORES .................................................................................................................... 93
24. NECESSIDADES DE FUNDO DE MANEIO ................................................................... 94

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25. MAPA DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS ........................................................ 95
26. BALANÇO PREVISIONAL ................................................................................................. 96
27. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 97
28. ANEXOS................................................................................................................................ 98

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Sumário Executivo - Introdução
O presente projecto de investimento é promovido pela Sociedade com a denominação

Social Sal Sarico – Indústria Lda., adiante designada por Sal Sarico, Lda., visa a expansão
da exploração de Salinas e uma Fábrica de Produção e Tratamento de Sal.
A Sal Sarico, Lda., conta com a experiência e empreendedorismo dos seus acionistas e
administradores, o que faz dela uma empresa ímpar no panorama do mercado Angolano,
levando à elaboração do presente Estudo de Viabilidade Técnica, Económica e Financeira
(a seguir, “EVTEF”), que tem como propósito sustentar a decisão da Empresa.
A empresa pretende verticalizar, diversificar, expandir, e inovar os seus negócios na

região em que actua, razões da promoção da presente candidatura.
Este projecto constitui-se como um investimento de grande valia para a sector das salinas,
promotor do sector a montante e facilitador da produção de sal, de modo a satisfazer a
procura crescente deste produto de produção nacional.
Esta iniciativa de investimento tem o mérito de contribuir para o reforço e diversificação da

produção nacional, quer por via directa através da criação de valor e produção da própria
empresa, quer por via indirecta ao potenciar a criação de riqueza e condições de
crescimento.
Verifica-se também, o desenvolvimento para outros sectores de atividade a montante e a

jusante deste, contribuindo simultaneamente para a criação de riqueza e diminuição da
pobreza numa região urbana periférica, acabando por ir ao encontro de um dos grandes
objectivos estratégicos do actual Executivo, assumindo no actual contexto da economia,
uma importância vital.
O projeto, vem também introduzir uma diferenciação efectiva ao nível da oferta de produtos
nacionais derivados da indústria do sal face ao que é oferecido atualmente pelo mercado
(sal importados e a preço muito elevado).

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A empresa estará dotada de técnicos especializados e equipamentos, que permitirão maior

controlo de qualidade, melhores condições hígio-sanitárias, e maior competitividade
industrial, com as inerentes consequências a nível da criação de emprego, e aumento da
distribuição de rendimento.
O investimento previsto realizar, ascende ao montante total de USD 3.473.555,00 (Três

Milhões, Quatrocentos e Setenta e Três Mil, Quinhentos e Cinquenta e Cinco Dólares
Americanos), incluído o investimento em Fundo de Maneio e Margem de Segurança
Financeira, estimando-se que seja financiado em 10% por capitais próprios, e os restantes
90% sejam financiados por capitais alheios.
Para este investimento, está prevista uma capacidade instalada de produção de 20

toneladas de sal por dia, ná época seca (cacimbo), que totaliza uma capacidade instalada
de produção mensal de 440 toneladas da seguinte gama de produtos:
 Embalagem de Sal 25 kg;

 Embalagem de Sal 1 kg;
 Embalagem de Sal 250 g;
Laborando em 1 turno de 8 horas cada em 22 dias por mês.
A produção pode passar a dois (2) turnos sempre que o mercado assim o desejar, sem
quebras de produtividade e/ou eficácia e eficiência.
Numa lógica conservadora e prudencial, estima-se que a capacidade máxima instalada,

possa ser utilizada numa percentagem de 65% no 1º ano, entrando em velocidade de
cruzeiro no 3º ano com 80% da capacidade instalada, tudo a 1 turno de 8 horas.
O projecto possui uma boa capacidade remuneradora, bem como de autofinanciamento,

potenciando a liquidação tranquila dos compromissos financeiros assumidos.
A nível económico e financeiro, os indicadores apresentados são ilustrativos da excelência

da iniciativa e da boa oportunidade de mercado que constitui este investimento.

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Ainda no domínio social, podemos destacar a importância dos produtos a produzir no

contexto da indústria do sabão para população angolana, e o contributo para o aumento da
oferta de produtos de origem nacional ao consumidor.
Sob o ponto de vista temporal, o EVTEF visa igualmente projectar o impacto do

investimento a realizar pela Sal Sarico, Lda., no âmbito do presente projecto de
Investimento, durante os primeiros 5 (cinco) anos de vigência do Contrato de Investimento.
Devido à volatilidade da taxa de câmbio, todos os valores deste documento serão

expressos em Dólares Americanos, embora nos cálculos auxiliares seja utilizada uma taxa
de câmbio AOA/USD, como indicada no Mapa de Pressupostos. Deve ser tida em elevada
consideração, o facto de que os resultados do cenário apresentam um projecto com uma
Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) de cerca de 49,09% a alcançar e com uma recuperação
do investimento em menos de 10 anos, mais concretamente 3 anos e 9 meses. O VAL é
positivo no valor de USD 2.398.768.
O projeto irá operar numa média de 264 dias anuais, com 39 empregos directos, e muitos
outros indirectos, a montante e a jusante, contribuindo assim para o desenvolvimento
económico e social da província e do país. Este contingente de novos profissionais, irá
receber uma formação adequada, qualitativa e periódica, para se obter uma efectiva
transferência de conhecimentos.
Os resultados obtidos a partir do Modelo Financeiro formulado, com o esforço do

investimento e estrutura da dívida esperada, e usando como referência a análise efectuada
e os principais indicadores das projeções esperadas e os pressupostos assumidos na
elaboração deste relatório, podemos afirmar que:
O VAL do período de projecto é positivo, logo, indica que o projecto é viável e tem interesse
financeiramente, pois, vai proporcionar:
 A integral recuperação dos capitais a investir;
 A cobertura do risco económico e financeiro inerente à realização dos investimentos;
 A TIR é superior à taxa de desconto, pelo que, o projecto nesta perspectiva também
tem viabilidade financeira.

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Estamos perante um investimento, que com base em valores meramente preliminares, terá
um retorno a médio prazo, acompanhado de um cariz social vincado, transformando este
empreendimento num modelo que provará a viabilidade de se investir em algo rentável com
impacto positivo e directo na vida das populações da província de Luanda e restantes
províncias limítrofes.
Salientamos que a OMS (Organização Mundial da Saúde), classificou no dia 11 de Março

de 2020, a COVID-19 como uma pandemia. Este contexto, acentuou a necessidade de se
restringir a circulação de pessoas, o que tem impactos adversos para a maior parte das
economias, inclusivamente em Angola, sendo também um estímulo à implementação deste
projecto, pois, o tema Covid-19 terá impactos de longo-prazo, sendo estes produtos de
extrema necessidade, hoje e futuramente.
O Presidente da República de Angola João Lourenço, após consultar o Conselho da

República e ouvir a Assembleia Nacional, declarou o estado de emergência em Angola,
com entrada em vigor a partir das 00:00 do passado dia 27 de Março de 2020, devido à
Pandemia da Covid-19.

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Apresentação da Empresa
O Promotor deste projecto é a SAL SARICO – INDÚSTRIA (SU), LDA., Sociedade por
quotas, constituída no início de 2021, funciona desde Julho do mesmo ano, com a Sede na
província de Luanda, as instalações fabris estão localizadas na Barra do Dande, Município
de Dande, província do Bengo.
A Empresa Sal Sarico, foi criada para atender às necessidades do sector do sal, no que
concerne a distribuição e comercialização de sal iodizado de produção nacional.
A Sal Sarico, é uma empresa independente de capital privado, que explora a sua atividade
a partir de Luanda para todo o país, em estreito contacto com parceiros nacionais e
internacionais.
É pressuposto da Sal Sarico, com a implementação deste projecto, introduzir uma

diferenciação efectiva ao nível da oferta de produtos nacionais derivados da indústria do
sal face ao que é oferecido atualmente pelo mercado (sal importado e a preço muito
elevado). Para alcançar os seus objectivos, a Sal Sarico, necessita de dotar as suas
infraestruturas, com recursos e equipamentos que lhe permitirão atingir elevados padrões
de controlo de qualidade e de condições higio-sanitárias, bem como acentuados índices de
competitividade industrial.
Apesar do projecto ainda estar numa fase de negociação do financiamento, em paralelo o

promotor está já na fase de selecção e recrutamento dos quadros séniores, para o devido
acompanhamento da expansão do projecto, para que estes se identifiquem com o mesmo
e se familiarizem com a estrutura orgânica da empresa.
Os accionistas da Sal Sarico, têm larga e eficaz experiência no sector da indústria

transformadora, trazendo a este projecto todas essas Lesson Learns.
Os promotores, estão apostados em contribuir para a melhoria das condições de vida dos
seus trabalhadores, estando ainda apostados em dar um contributo positivo para o défice
existente na exploração desta atividade de uma forma moderna e organizada.

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Âmbito do Projecto
Este projeto vertical, visa primordialmente, criar e instalar uma linha automática de
produção e Tratamento de Sal, numa zona com tradição industrial, bastante carenciada de
unidades de fabrico de sal com capacidade de processamento de elevada qualidade.
Decorridos alguns anos sobre os acordos de Paz, e com um longo caminho percorrido na
recuperação das principais infraestruturas nacionais, Angola encontra-se perante um novo
paradigma de crescimento e desenvolvimento, procurando fazer crescer outros sectores da
economia e reduzir a dependência económica do sector petrolífero.
Para o efeito, procura-se criar estímulos à economia para que os empresários atuais e
empreendedores futuros, adiram ao investimento em vários segmentos do mercado, desde
o sector primário ao terciário.
Nesta conformidade, multiplicam-se os esforços da Governação, com o intuito da

dinamização dos sectores da agricultura, agropecuária e pescas, e da indústria
transformadora, com o firme propósito de se diminuir a dependência externa de produtos
de primeira necessidade.
Com a estabilização do sistema político, económico e social, estão criadas as condições

para a reanimação deste importante sector, e este projecto em concreto, virá sem dúvidas
e de uma forma relevante, contribuir para o desenvolvimento e crescimento da economia
local, e nacional.
A sua implementação, incrementará e melhorará a oferta disponível deste tipo de produtos

de origem nacional, nomeadamente a nível das características e qualidade para o consumo
em residências particulares, restaurantes, hospitais e outros, arrastando e alavancando o
nível de qualidade, para os sectores a jusante, satisfazendo padrões de exigência
semelhantes ao dos países mais desenvolvidos. Perante esta realidade, os promotores
decidiram avançar com a materialização deste projecto, criando as premissas fundamentais
para a sua concretização, o qual se reveste de inegável relevância económica e social,
como iremos ver ao longo da análise deste trabalho.

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Especificamente, o conceito do projecto visa a diferenciação efectiva a nível da oferta de

produtos nacionais, face ao que é oferecido actualmente pelo mercado, em função dos
recursos humanos e técnicos, assim como dos equipamentos que permitirão maior controlo
de qualidade, melhores condições higio-sanitárias, e maior competitividade industrial,
visando a criação de emprego e o aumento da distribuição de rendimento.
A Sal Sarico, acredita no capital humano como factor chave para o sucesso organizacional.
No contexto actual, os mercados são cada vez mais dinâmicos e exigentes, o que exige
também que cada colaborador seja treinado e formado, e visto como um activo estratégico,
um bem precioso, que deve estar dotado de competências técnicas multidisciplinares, que
o capacitem para lidar com os cenários mais complexos e exigentes.
A Sal Sarico criará relacionamentos fortes com os seus clientes e parceiros, reflectindo não
apenas o compromisso com uma estratégia de crescimento, mas também a contribuição
de todos aqueles que estão ligados à organização.
O investimento necessário à realização desta iniciativa, é apenas o essencial para a

montagem, implementação e fundo de maneio, no arranque da expansão da linha de
produção para posterior comercialização.
Todos os equipamentos foram escolhidos com base em princípios de fiabilidade e melhor

eficiência energética e ambiental, sendo, os equipamentos de processamento e de
transporte equipados com mecânicas respeitadoras das normas de higiene e segurança
mais rígidas.
Deve-se ressaltar que a tecnologia proposta, permite rapidamente adaptar-se as

necessidades do mercado, tanto em quantidade como em qualidade, para a oferta de novos
produtos, bem como na formulação e diversificação da gama de produtos a oferecer.
Estamos perante um investimento, que com base em valores meramente preliminares, terá
um retorno a médio prazo, acompanhado de um cariz social vincado, transformando este
empreendimento num modelo que provará a viabilidade de se investir em algo rentável com
impacto positivo e directo na vida das populações Angolanas.

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A experiência no lançamento de novas fábricas, diz-nos que um projecto deste género bem-
sucedido, exige o arranque da produção de forma gradual, em função da capacidade de
resposta da mão-de-obra, assim como da disponibilização de meios, nomeadamente
matérias-primas.
Estamos perante uma atividade, com uma componente social relevante, que irá promover
a criação de novos postos de trabalho, ajudará a criar riqueza numa zona de característica
industrial, e simultaneamente, contribuirá para a redução das importações de sal,
abastecendo o mercado interno com produtos de origem nacional, alternativos à oferta
existente, com preços mais competitivos e com cronogramas de entrega mais realistas às
necessidades.
Esta, é uma atividade que requer conhecimentos muito específicos, para ser
desempenhada de modo eficiente na busca da produtividade, desde que esteja dotada de
recursos humanos habilitados com as devidas competências técnicas.
Havendo um conveniente acompanhamento da atividade, e nas atuais condições que

Angola enfrenta, em que as poucas unidades de produção de sal existentes encontram-se
mal apetrechadas, quer de recursos humanos quer de equipamentos, um projecto virado
para esta vertente produtiva, é capaz de gerar resultados de elevado impacto social e
económico, sendo, paralelamente, remunerado a taxas atractivas como poderemos
verificar mais adiante.
Como é natural, este processo passa pela obtenção de ganhos que podem considerar-se
razoáveis nos atuais padrões que regem o funcionamento da economia Angolana.
Ao longo do estudo que agora se desenvolve, traçam-se os parâmetros envolventes do

projecto, descrevem-se os investimentos, e analisa-se o mesmo, sob vários prismas, com
vista à determinação da sua viabilidade.
Naturalmente, sendo este projecto de investimento destinado a gerar resultados positivos

para todos quantos nele se envolverem, a componente financeira assume um carácter
importante na construção dos diversos quadros e indicadores, em ordem a revelar o seu
grau de eficácia financeira e no final, o retorno dos recursos aplicados.

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Neste contexto, o estudo vai procurar demonstrar que o projeto, nas suas várias
implicações, tem condições suficientes e seguras para atingir os estádios considerados
válidos e consensualmente admitidos como viáveis.
Cabe aqui referir, que os indicadores fornecidos pelo estudo revelam níveis para além dos
considerados mínimos para que o empreendimento seja dado como viável em todas as
componentes. Quando falamos em “viabilidade” referimo-nos às suas várias componentes,
como a técnica, a económica, a financeira e a social.
Os quadros que integram o estudo, foram elaborados em Dólares para facilitar a sua leitura
e abordagem crítica, e estão construídos com base em preços correntes em Dólares ($),
contornando assim, a desvalorização contínua do Kwanza.
Por último, note-se que o presente estudo demonstrando a viabilidade da criação e

instalação de três Linhas Automáticas de Produção e Tratamento de Sal, foi elaborado para
um horizonte temporal de 10 anos, o que permite uma imagem satisfatória da rentabilidade
do projeto.
A nossa oferta diz respeito à aquisição das máquinas, equipamentos, acessórios e

ferramentas aconselhadas para o sector do sal:
 Escolha, seleção e fornecimento na base das indicações e características técnicas

específicas das máquinas e equipamentos;
 Escolha, seleção e fornecimento dos acessórios, ferramentas e conjunto de peças

sobressalentes standard para máquinas / equipamentos;
 Layout compreendendo a planta genérica da implantação das máquinas e

equipamentos segundo dados da oferta;
 Assistência técnica na instalação, montagem e ensaios mecânicos das máquinas,

efectuados por técnicos do vendedor;
 Manuais de manutenção das máquinas cuja estrutura o justifique.

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Objectivos
Abaixo, eis os objetivos a alcançar com a implementação deste projecto, quer a nível da
empresa promotora, quer a nível da economia nacional.
A nível da Empresa Promotora, o projecto visa:
- Valorizar os recursos e as matérias-primas de origem nacional;
- Acrescentar valor aos produtos produzidos em território nacional;
- Valorizar os produtos industriais nacionais;
- Verticalizar a atividade de transformação industrial;
- Fornecer sal de alta qualidade;
- Atingir o estatuto de um importante fornecedor de sal a nível nacional;
- Gerar emprego, contribuindo para o combate à fome e à pobreza;
- Aproveitar a capacidade financeira, a capacidade de gestão, e a experiência

profissional dos promotores;
- Promover a formação profissional dos trabalhadores ligados ao projecto;
- Prosseguir com uma atividade que, conforme o estudo comprova, se reveste de

inegável interesse económico e financeiro, gerando margens compensadoras;
Relativamente à Economia Nacional, o projecto está vocacionado para a prossecução dos

seguintes objetivos:
- Reforço da atividade industrial, com consequências no aumento do consumo de

recursos marinhos de origem nacional, contribuindo para o crescimento do sector
secundário da economia e consequentemente do PIB;
- Criação de postos de trabalho, factor de forte significado dadas as elevadas taxas

de desemprego que se verificam no país, e consequentemente, as graves
condições de vida decorrentes em grande parte, da falta de emprego;

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- Aumento das contribuições para o Orçamento Geral do Estado, pois, o aumento

da atividade produtiva e comercial significam mais impostos;
- Contribuir para a redução competitiva das importações e consequentemente para

o equilíbrio da balança de pagamentos.
O presente relatório de viabilidade económico-financeira, resulta da recolha de informação

sobre os parâmetros em que se move este tipo de negócio, constituindo-se também como
objetivos:
 Identificar os pressupostos gerais de referência para a construção do modelo de

análise da viabilidade económico-financeira, tendo em conta a realidade
angolana, de modo a salvaguardar a aderência do projecto ao contexto e
realidade existente;
 Elaborar a análise a preços correntes;
 Contribuir para a otimização da gestão da atividade empresarial, eliminando-se

ineficiências operacionais a vários níveis, com benefícios para as partes
envolvidas;
 Aferir sobre a viabilidade económico-financeira do projecto.

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Caracterização da Conjuntura Macroeconómica Angolana
O Enquadramento Internacional – Início de 2020
No dia 15 de Janeiro de 2020, a guerra comercial entre os EUA e a China conheceu a

assinatura da primeira fase de um possível acordo entre os dois países. Assim, o início do
ano, começou a ser caracterizado por um maior optimismo em relação ao crescimento da
economia global.
As instituições internacionais esperavam, deste modo, que a efectivação do acordo, cujas

discussões iniciariam a seguir, e o menor receio em relação ao Brexit pudessem sustentar
a expansão económica para 2020. No update de Janeiro do World Economic Outlook, o
FMI previa que a expansão do PIB global deveria acelerar para 3,3%, o que compararia
com os 2,9% de 2019.
Contudo, este optimismo com a economia mundial virou rapidamente um pessimismo, com
o surgimento, na China em finais de Dezembro, da epidemia causada pelo novo
coronavírus (COVID-19).
Com isto, a maioria das instituições internacionais apontam, actualmente, para uma
recessão mais profunda e com impactos mais negativos nos mercados financeiros do que
a crise financeira global de 2008.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou, no dia 11 de Março de 2020, a COVID-

19 como uma pandemia. Este contexto acentuou a necessidade de se restringir a circulação
de pessoas, o que tem impactos adversos para a maior parte das economias.
Praticamente, todos os eventos internacionais têm sido cancelados à volta do mundo e

vários governos têm suspendido deslocações aéreas de e para os seus países.
No início de ano, a expectativa era que o coronavírus pudesse afectar, principalmente, a

economia chinesa e, consequentemente, o crescimento económico global dado o peso que
o PIB chinês tem no PIB mundial. Porém, a partir do final de Fevereiro, começou-se a
verificar o contágio da COVID-19 em outras partes do Mundo, em particular, na Europa e
nos EUA.

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Como consequência, as preocupações com a saúde pública ficaram à frente da economia,

as empresas abrandaram a sua produção interna devido aos planos de contingência
adoptados por estas e pelos governos, onde se destaca o lockdown e até as declarações
de “Estados de Emergência”.
Como consequência, e de forma a minimizar os efeitos desta “paragem da economia” nos

indicadores económicos e nos mercados financeiros, diversos bancos centrais têm
adoptado uma política monetária acomodatícia, tal como os governos estão a tomar
medidas fiscais de âmbito expansionista.
Impactos no Mercado Petrolífero
Um dos impactos mais relevantes da COVID-19 na economia mundial tem sido a queda da
procura mundial por crude, o que tem pressionado o preço do barril para baixo.
Mais recentemente, a queda no preço do petróleo nos mercados internacionais também

tem um factor adicional que parte do lado da oferta: a não concretização de um acordo pela
OPEP e seus aliados para redução da produção.
Em Março, a Rússia recusou a proposta da OPEP de um corte colectivo suplementar de

1,5 milhões de barris por dia até ao fim deste ano.
Consequentemente, a Arábia Saudita anunciou que a partir de Abril iria aumentar a sua
produção individual para um recorde de 12,3 milhões de barris por dia.
Assim, e caso estes choques sejam persistentes, poderemos estar num cenário bastante
desafiante. Se por um lado, tem-se a COVID-19 que arrefece a procura devido à redução
do consumo de energia, o mercado experimenta agora ameaças de aumento da oferta por
parte da Arábia Saudita e de outros produtores importantes que não aceitaram juntar-se à
OPEP para cortar a produção.

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O mercado petrolífero pode, assim, experimentar uma espécie de combinação das crises
de 2008/9 e 2014/5. Ou seja, estamos perante choques da oferta e da procura ao mesmo
tempo.
Neste contexto, o preço do petróleo chegou mesmo a atingir um mínimo de quase 18 anos
em Março, com o barril do Brent e WTI a tocarem nos 22,74 USD e 20,31 USD,
respectivamente.
ECONOMIA NACIONAL
Mercado Cambial
O mercado cambial tem conhecido mudanças estruturais, com a introdução, pelo BNA, de
um conjunto de medidas neste domínio. No Relatório de Conjuntura Económica de
Novembro de 2019, foi efectuado um enquadramento mais profundo de algumas destas
medidas, com destaque para a evolução da taxa de câmbio.
Convém relembrar, que desde Outubro do ano passado, o BNA começou a aceitar lances
de taxa de câmbio com variação acima de 2% em cada leilão de divisas.
Segundo a percepção do banco central, na altura, estavam criadas as condições

precedentes para a flexibilização do mercado cambial, e existia uma redução significativa
das práticas de natureza especulativa que vinham ocorrendo no acesso a divisas pelo
sector privado.

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Neste contexto, a 23 de Outubro, foi realizada uma sessão extraordinária do Comité de

Política Monetária (CPM), com o intuito de se introduzir novas medidas para dar suporte ao
novo regime cambial. A medida mais relevante implementada, foi a eliminação do limite de
margem de 2% da taxa de câmbio praticada pelos bancos comerciais, na venda de divisas
aos seus clientes, operacionalizada com o Instrutivo nº 16/2019. Ou seja, os bancos a partir
deste momento poderiam colocar a taxa de câmbio que entendessem ser a mais adequada.
Como seria de esperar, nos leilões subsequentes ao anúncio das medidas do CPM
extraordinário, o câmbio experimentou depreciações consideráveis, tal como a dispersão
entre as taxas mínimas e máximas dos lances com sucesso no leilão aumentou
consideravelmente. Contudo, quando as medidas restritivas de política monetária
começaram a surtir efeito, o câmbio corrigiu a depreciação excessiva, e chegou até ao final
do ano a depreciar mais controladamente.
Quanto ao volume de divisas vendidas em 2020, este totalizou o equivalente a 3,3 mil
milhões de USD, tendo em 2021 vendido até momento cerca de 610.3 milhões de Dólares,
Americanos, uma redução de 19% face ao montante vendido no ano passado. Em 2020, o
BNA procurou efectuar a liquidação de muitas operações atrasadas. Também, a queda do
montante disponibilizado terá que ver com o facto de a maior depreciação do câmbio ter
implicado em menor procura ou pelo menos menor liquidez em moeda nacional para
constituir-se procura efectiva de divisas. No CPM de 27 de Novembro de 2019, com efei tos
a partir de 2020, foram introduzidos novos avisos, que implicaram uma mudança estrutural
no regime cambial, com o intuito de reduzir o papel do BNA na oferta de divisas ao sector
bancário e promover a dinamização do mercado cambial interbancário.
No âmbito da flexibilização e normalização do mercado cambial, visando conferir maior

transparência e eficiência ao referido mercado, o Banco Nacional de Angola, através do
Instrutivo n.º 23/2021, de 29 de Outubro, decidiu alargar a base de entidades que
negoceiam a compra e venda de moeda estrangeira com os bancos comerciais através da
plataforma de negociação da Bloomberg FXGO.
De igual modo, nos primeiros meses deste ano, outra legislação relevante foi introduzida
com o intuito de introduzir um regime cambial mais flexível, dinâmico e simplificado.

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Com isto, nos primeiros dois meses de 2021, os bancos comerciais compraram
277.747.464 dólares ao sector do Petróleo e Gás no mês de Janeiro, o primeiro depois da
entrada em vigor do Aviso 13/19 que, no fim de Dezembro, levou o BNA a abdicar da
intermediação da aquisição de divisas aos operadores da indústria dos hidrocarbonetos,
autorizando transacções directas entre estas e a banca comercial.
Já em 2019, os bancos compraram divisas às petrolíferas num total de 557 milhões de USD
distribuídas por 193 operações registadas. Ao mesmo tempo, o BNA vendeu no mercado
primário cerca de 1.426 milhões de USD.
Também, em 9 operações, registaram-se transacções no mercado interbancário no valor

de 22 milhões de USD. No total, os bancos adquiriram cerca de 2.005 milhões de USD para
executarem as operações dos seus clientes, o que representa um aumento de 7,6% face
ao período homólogo.

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Neste novo cenário, importa observar a evolução do câmbio, tendo o kwanza depreciado
11%, entre Janeiro e Março. Uma importante nota prende-se com o câmbio no mercado
secundário, que, em termos médios, se situa, actualmente, a um spread de 3% face ao
câmbio de referência. Apesar de ter aumentado, foi curioso ter sido observada uma demora,
por parte dos bancos, no aumento deste spread nos primeiros dias após a entrada em vigor
do instrutivo.
Um dos movimentos mais interessantes com o enquadramento cambial deste ano tem sido
a redução do spread da taxa de câmbio de referência e da taxa de câmbio do mercado
informal. Este passou de cerca de 21%, em Dezembro do ano passado, para cerca 12%
em Março deste ano. Também a dimensão do mercado informal reduziu significativamente.
Crescimento Económico
O crescimento real acumulado da economia até Setembro 2019 foi negativo de 0,4%. Ao
mesmo tempo, o fraco desempenho do PIB na parte final do ano tem sido confirmado
através de um indicador criado pelo BNA (IMAE – Indicador da Actividade Económica), que
entre Outubro e Novembro, evidenciou fortes quedas. Assim sendo, o ano de 2019 deverá
corresponder à quarta recessão económica consecutiva, após o ano de 2018, cuja queda
do PIB foi de 1,2%.

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Devido o seu peso relevante na estrutura do PIB, o sector petrolífero continuou a ser o que
mais penalizou o desempenho económico em 2019 e 2020, dado o peso que esta
componente tem na economia (ver tabela na página abaixo).
O PIB deste sector teve uma descida de 6,6%, no acumulado do ano até Setembro, apesar
da queda ter sido menor do que a verificada no ano anterior (-9,4%). A economia petrolífera
manteve, assim, a tendência decrescente iniciada após o primeiro trimestre de 2016, a
última vez que se viu uma taxa de crescimento positiva neste sector.
Quanto a outros sectores, relativamente ao sector não petrolífero, destacou-se pela

negativa o sector das pescas, ao ter tido a maior queda, cerca de mais de 15%, seguido do
financeiro (5,9%) e da indústria transformadora (-2,4%). O sector das telecomunicações
também caiu, cerca de 2,1%, tal como o comércio (-1,3%).
Entretanto, do lado positivo, destacaram-se os sectores da construção (+6%), diamantífero

e de exploração de outros minerais (+7,9%), energia e águas (+5,2%), imobiliário (+3%) e
agricultura (+1%).

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Para este ano, a actividade económica deverá deparar-se com os efeitos da pandemia do
coronavírus, sendo que os planos de contingência adoptados pelas empresas nacionais, o
fecho temporário de fronteiras do País e os efeitos, directos e indirectos, da queda do preço
internacional do barril de petróleo, deverão ter implicações importantes no PIB Angolano.
Com o actual cenário, em que se tem o preço do petróleo a rondar os 40 USD por barril, é
muito provável que haja adiamentos de investimentos por parte de empresas do sector
petrolífero.
Os preços baixos poderão gerar baixas rentabilidades e inviabilizar a entrada de novos

projectos, tal como congelar a produção em alguns poços. Por sua vez, este cenário tem
um impacto negativo na economia não petrolífera devido a menor disponibilidade de divisas
e outros constrangimentos. No final de 2019 já se antecipava que seria muito desafiante o
sector não petrolífero retomar o crescimento este ano. Com este novo enquadramento ,
pode-se inferir um cenário de recessão mais agravado.

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O próprio Governo já admitiu vir a rever os pressupostos do OGE 2020 para o crescimento
económico. Neste sentido, a taxa de crescimento de 1,8% que havia sido inscrito no OGE
inicial deverá ser alterada, para provavelmente, um crescimento negativo. O mesmo tem já
ocorrido com as previsões de outras instituições internacionais em relação à economia
angolana, sendo que a recessão continua a ser um consenso geral, existindo mesmo quem
aponte para uma contração de dois dígitos, como é o caso da Comissão Económica das
Nações Unidas para África (10,9%)
Evolução dos Preços
A inflação de 2020 situou-se em 17,95%, abaixo dos 18,22% observados em 2019, estando
em 2021 fixada em 24,41%. Com esta inflação, a inflação acumulada dos últimos três anos
do país baixou de 105% (2015-2018) para 75% (2016-2019), o que fez com que o País
deixasse de pertencer à lista de economias hiperinflacionárias.
Após a surpreendente queda da inflação homóloga em Outubro do ano passado, iniciou-

se, a partir de Novembro, uma nova tendência de aumento no crescimento dos preços, que
continuou até os dois primeiros meses de 2020. A variação anual do IPC atingiu 17,95%
em Janeiro e 18,74% no mês subsequente.
Se a expectativa de inflação do Governo foi mais do que alcançada em 2019, para este ano
o cenário ainda é incerto, já que a projecção de 25% que constava do OGE 2020 vai ser
revista no OGE a ser apresentado em breve. Como comentado no capítulo sobre a revisão
do OGE 2020, a expectativa de inflação para este ano estava fortemente atrelada à entrada
em vigor da medida que retiraria os subsídios aos combustíveis, uma medida que, segundo
o MinFin, deverá ser adiada.
A aceleração dos preços destes primeiros dois meses do ano não é ainda suficiente para
se antever a evolução deste indicador no resto do ano. Os preços aumentaram sobretudo
nas classes da educação (36% em Janeiro e Fevereiro) e bens alimentares e bebidas
(4,1%).
No primeiro caso, é comum haver aumentos de preços nesta classe devido ao início do ano
escolar, e neste ano em específico, devido à autorização dada às escolas privadas para o
ajustamento nas propinas.

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No caso de bens alimentares, é muito provável que estejam ligados à aceleração da

depreciação verificada, sobretudo em Janeiro, mês no qual houve uma maior inflação
mensal.
Ainda sobre a inflação, importa referir que a evolução dos preços no futuro estará agora
muito dependente de factores como: (i) o tamanho da depreciação cambial a ser verificado
ao longo de 2020; (ii) a postura do BNA em relação à base monetária; (iii) a capacidade do
sistema financeiro de disponibilizar divisas para a manutenção de importação de bens e
serviços essenciais à economia; e (iv) os efeitos do actual contexto relacionado com o
COVID-19 no lado da oferta e da procura.
Política Monetária e Liquidez
Uma boa parte das medidas decididas pelo BNA no ano passado tinha como objectivo o
suporte à gestão do mercado cambial, o que em determinados momentos atribuía à política
monetária do banco central uma direcção pouco definida.
A taxa BNA foi reduzida por duas vezes (tendo passado de 16,50% no final de 2018 para
15,50% em Dezembro de 2019) e o coeficiente de reservas obrigatórias em moeda nacional
aumentou de 17% para 22%.

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Com este aumento no coeficiente de reservas obrigatórias, ficou claro que a intenção do
BNA era um maior controlo da liquidez do mercado visando suportar os ajustamentos do
mercado cambial. Na parte final do ano, o BNA também aumentou de 0% para 10% a
facilidade de absorção de liquidez a 7 dias, uma ferramenta que já não se utilizava desde
final de 2017.
Além disso, notou-se ainda que o BNA passou a praticar taxas de juros mais elevadas para
as Operações de Mercado Aberto, tendo chegado a oferecer juros que superavam, por
exemplo, os 20% para maturidades de 63 dias.
Assim, o passivo do BNA aumentou, com a base monetária em moeda nacional a subir
22% em 2019. A reserva bancária aumentou 44%, como era de se esperar, como
consequência sobretudo do aumento de 58% nos depósitos em moeda nacional. Como
resultado, as reservas livres em moeda nacional caíram significativamente (-43%),
espelhando a redução da liquidez da banca sentida, principalmente, no final do ano.
Contudo, no início de 2020 começou-se a observar uma certa normalização da liquidez da

banca, com as reservas livres a subirem de forma expressiva nos dois primeiros meses do
ano (119%) em contrapartida de uma descida de 10% nos depósitos obrigatórios. Tal
situação dá-se em dada altura no mês de Janeiro, onde para além de haver resgates de
títulos na ordem de 290 mil milhões de Kz, não se faz, por norma, novos investimentos no
mercado primário.
A normalização da liquidez da banca, neste início do ano, tem sido notada na evolução da
Luibor overnight (taxa de empréstimo no mercado monetário interbancário a 1 dia), que
encerrou o mês de Março nos 17,2%, o que compara com os 26,5% registados em
Novembro último.
A troca de liquidez entre os bancos foi de 795,7 mil milhões de Kz em Janeiro, descendo
para 722,1 mil milhões de Kz em Fevereiro. Ainda não são públicos os dados relativos a
Março de 2020, entretanto, é expectável que a redução na procura de liquidez se verifique
também no mês seguinte.

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Demografia – Desenvolvimento Humano
De acordo com os Resultados Definitivos do Censo 2014, a população em Angola, à data

do momento censitário, 16 de Maio de 2014, é de 25 789 024 pessoas. Residem na área
urbana 63% e na área rural 37%.
A maioria da população Angolana são mulheres, 13 289 983, correspondente a 52% do

total, enquanto que a população masculina é de 12 499 041, representando 48% do total
da população. conforme seguintes tabelas:
Os resultados do Censo 2014 mostram que a população residente em Angola era de 25,7
milhões de habitantes, desigualmente distribuídos no território, maioritariamente residentes
em áreas urbanas (62,6% da população total) e com uma forte concentração na província
de Luanda, onde habitam 6,9 milhões de pessoas (mais de um quarto da população do
País), o que equivale a uma densidade de 368 pessoas por km2, bem acima da média
nacional de 20,7 habitantes por km2.

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Seguem-se como províncias mais povoadas a Huíla, com 2,5 milhões (10%), Benguela,
com 2,2 milhões (9%), e o Huambo, com 2 milhões (8%). As províncias com menos
habitantes são o Namibe e o Bengo, respetivamente, com 495,3 mil (1,9%) e 356,6 mil
habitantes (1,4%). As províncias com menor densidade populacional são o Cuando
Cubango e o Moxico, com menos de 5 pessoas por km2.
Angola é um País com mais mulheres do que homens. O Índice de Masculinidade (rácio
homens/mulheres) é de 94,0. Isto significa que existem cerca de 94 homens para 100
mulheres. Todavia, de acordo com os dados disponíveis, esta situação estará a alterar-se.
No último quinquénio, os nascimentos masculinos em Angola terão superado os femininos.
Por cada 100 raparigas terão nascido 103 rapazes.

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As províncias com Índice de Masculinidade mais elevado, em que o número de homens é

praticamente igual ao das mulheres são as seguintes: Zaire (98,8) e Bengo (98,4). A
província com o Índice de Masculinidade mais baixo é a do Cunene, onde exi stem 88
homens por cada 100 mulheres. Seguem-se as províncias da: Huila (90,3), Benguela (90,3)
e Bié (90,6).
A estrutura etária da população em 2014, mostra diferenças acentuadas entre os grupos

etários. Perfilada por uma base larga da pirâmide, que corresponde a população mais jovem
e um topo da pirâmide estreito que representa a população mais idosa.
A estrutura etária da população é caracterizada por uma população jovem; a população

com 0-14 anos é de 121 964 96 pessoas, representando 47% da população residente total.

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A população em idade de trabalhar (população com 15-64 anos) é de 12 980 098 pessoas,
representando 50% da população do país. Enquanto, que a população com 65 ou mais
anos é de apenas 612 430 pessoas (2% da população do país).
A média de idade da população é de cerca de 21 anos, sendo a mediana de 16 anos. A

idade média das mulheres (21 anos) é superior à dos homens (20 anos).
Os números do quadro apresentam a repartição da população residente por sexo. A junção

dos grupos etários dos 0-14 anos de idade e dos 15-24 anos de idade, representa uma
população extremamente jovem, correspondendo a cerca de 65% da população residente.
O fosso entre jovens e idosos é enorme, onde apenas 2% da população tem 65 ou mais
anos.
O estado civil de solteiro caracteriza a maior parte da população com 12 ou mais anos de
idade com 46%. As uniões conjugais formalizadas através do casamento representam
apenas 14%, enquanto que as por união de facto representam 34%.

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A taxa de emprego é a razão entre a população empregada com 15 ou mais anos de idade
e o total da população com 15 ou mais anos de idade. Este importante indicador mede a
capacidade da economia de um país fornecer emprego para o crescimento do país. Em
2014, a taxa de emprego em Angola foi de 40%.
A agricultura e pesca são as atividades económicas mais representadas no país,

concentrando-se sobretudo na província do Cuanza Sul com 70%. A Província de Luanda
tem como sectores predominantes o comércio (10%), atividades administrati vas e dos
serviços de apoio (8%), transportes, construção (7%) e armazenagem e comunicação (6%).

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Dados mais recentes e de acordo com o Worldometers a população angolana a 19 de

setembro de 2018 estava estimada em cerca de 30 971 621 pessoas, com base nas últimas
estimativas das Nações Unidas. 37% da população angolana reside em zonas urbanas e
62,6% em zonas rurais.

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DENSIDADE DEMOGRÁFICA
Em cada quilómetro quadrado em Angola, residem 20,7 pessoas. A província de Luanda

apresenta a maior densidade populacional do país com 368 habitantes por quilómetro
quadrado, cerca de 18 vezes superior à média do país.
Seguem-se as províncias de Benguela e Huambo com uma média de 70 e 59 habitantes
por quilómetro quadrado, respectivamente, cerca de 3 vezes superior à média do país.

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Caracterização da Província do Bengo
O Bengo é uma das 18 províncias de Angola, localizada na região centro-norte do país,

sendo adjacente à província de Luanda. Sua capital está na cidade de Caxito, no município
de Dande.
Segundo as projeções populacionais de 2018, elaboradas pelo Instituto Nacional de

Estatística, conta com uma população de 429.322 habitantes e com uma área de 31 371
km², sendo a província menos povoada de Angola.
Compõe-se de seis municípios:
- Ambriz, Bula Atumba, Dande, Dembos, Nambuangongo e Pango Aluquém.
Situada na região onde a influência portuguesa directa se fez sentir desde a fundação da
cidade de Luanda como cabeça de ponte colonial, no século XV, o Bengo inicialmente fez
parte do antigo Reino do Ndongo.
Os distritos de Ambriz e Dembos
Em 1810, pela primeira vez a região é afectada por uma grande reforma administrativa,
com a criação do distrito dos Dembos, com sede em Quibaxe, a partir da repartição do
distrito de Golungo Alto. Essa divisão administrativa dura até 1857, quando o distrito dos
Dembos é integrado ao distrito de Luanda.
Em 1861 recria-se novamente, porém, com o nome de distrito do Ambriz, com sede
em Ambriz, configuração administrativa que resiste até 1866, quando é novamente extinto,
integrado à Luanda.

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Estado Livre de Angola
Durante a Guerra de Independência de Angola, foi em território benguense que ocorreu um

dos mais notáveis episódios do conflicto, quando guerrilheiros da União das Populações de
Angola (UPA; depois FNLA), em 15 de março de 1961, expulsaram os portugueses e
ocuparam a comuna sede do município de Nambuangongo, declarando a localidade como
capital do "Estado Livre de Angola", fazendo do actual Bengo a primeira experiência de um
território libertado angolano com autogoverno. A icônica capital Nambuangongo somente
conseguiu ser reconquistada em 6 de agosto do mesmo ano, após longo esforço português.
Recriação da província
A província constitui uma unidade administrativa finalmente em 26 de abril de 1980, a partir
da divisão da província do Cuanza Norte, criando-se o distrito do Bengo, com sede no
Caxito. Três municípios do Cuanza Norte foram transferidos para a nova província,
nomeadamente, Pango Aluquém, Dembos e Bula Atumba.
Por posterior decisão da Assembleia Nacional, pela Lei n.º 29/11, de 1 de setembro de
2011, os municípios do Ícolo e Bengo e Quissama foram desanexados da província do
Bengo e integrados na de Luanda.
DANDE
Dande é um município da província do Bengo, em Angola, com sede na cidade do Caxito.

É o município-capital da referida província.
Em 2014 tinha 217.929 habitantes. É limitado a norte pelos municípios
de Ambriz e Nambuangongo, a leste pelos municípios dos Dembos e de Pango Aluquém,
a sul pelos municípios de Cambambe e Ícolo e Bengo e a oeste pelo município
de Cacuaco e pelo Oceano Atlântico.
O município é constituído pela comuna-sede, correspondente à cidade de Caxito, e pelas

comunas de Barra do Dande, Mabubas, Quicabo e Úcua.
No território municipal ocorre a Festa da Quianda, realizada na Lagoa do Ibendoa,

relacionada ao culto da Quianda.

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Apresentação do Projecto
Este projecto de Linha Automática de Produção e Tratamento de Sal, tem capacidade

instalada média para produzir um total de 20 toneladas /dia num turno de 8 horas.
A sua localização será na Comuna da Barra do Dande, Município do Dande, Província do

Bengo.
No local já existe energia da rede, embora possa ter algumas quebras e baixas de voltagem,
daí a razão de existir um gerador no Capex e respectivo custo nos FST.
A água será captada da rede de distribuição, daí a existência de uma Bomba de água na
canalização da fábrica e tubagem no Capex.
Processo Produtivo
O processo de produção na indústria do sal geral, descreve de forma sucinta as formas

aparentes de produtividade nas linhas automáticas de produção.
A divisão do trabalho em secções tem como critério principal a junção de tarefas de forma
restrita, ao ponto de reduzir a tarefa de grande parte dos trabalhadores a apenas uma
operação.
É certo que essa divisão, no sentido de simplificar a operação ao máximo, choca na relativa
complexidade de certas tarefas que exigem ainda algum grau de qualificação.
A divisão do trabalho em secções, na produção de sal, tem uma disposição mais ou menos
comum à indústria de alimentos em geral.

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CARACTERÍSTICAS DA LINHA DE PRODUÇÃO
1. LINHA DE PRODUÇÃO E TRATAMENTO;
Características especificas
 Mesa de alimentação a dosificadora linear;
 Construção robusta em A/inox;
 Pernas de nivelamento em A/inox;
 Moto redutor 0´37 KW ATEX;
 Suportes de altura ajustáveis;
2. MÁQUINA DOSIFICADORA DE SAL;

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 Dosificadora linear de 12 cabeças com duas estações de trabalho para iodo e para
água salgada;
 Pernas em nivelamento em A/inox;
 Dois depósitos independentes para separar o produto;
 Correia de transporte com regulamento de velocidade por meio de um inversor de
frequência;
 Sobe e baixa o bico mecanicamente;
 Bico com fechamento pneumático;
 Medidores de fluxo eletromagnético Atex Krhone;
 Quadro elétrico de força e manobra para a zona de risco 1;
 Switch de comunicação para a conexão remota;
 Teclado tátil de 10 polegadas para gestão da máquina;
 Todos os componentes instalados cumprem com a norma ATEX;
 Suportes reguláveis em altura.
Características construtivas
 Largura máxima do recipiente: 150 mm;

 Largura da máquina: 1.900 mm;
 Altura de trabalho: 900 mm +- 50 mm;
 Potencia do equipamento: 5kw;
 Alimentação da máquina: 400v;
 Intensidade: 50 Hz;
 Conexões para o quadro elétrico: 3F + N + T;
 Voltagem de manobra: 24v;

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3. MÁQUINA DE REFINAÇÃO DE SAL;
 Arrolhador linear de 1 cabeça com posicionador de tampas e elevador;

 Funil de acumulação;
 Elevador com alimentação automática;
 Posicionador automático;
 Enfechadores de arraste para paragem e posicionamento da embalagens;
 Correia de transporte com regulação de velocidade por meio de um inversor de
frequência;
 Quadro elétrico de força e manobra fora da zona de risco 1;
 Switch de comunicação para conexão remota;
 Suportes reguláveis em altura;

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 Largura máxima da embalagem recipiente: 150 mm;

 Largura da máquina: 1.900 mm;
 Potencia do equipamento: 4kw;
 Intensidade: 50 Hz;
 Conexões para o quadro elétrico: 3F + N + T;
4. MÁQUINA DE IODIZAÇÃO;
 Pressão com regulação em altura para multiformato;
 Enfechadores de arraste para paragem e posicionamento da embalagem;
 Correia de transporte com regulação de velocidade por meio de um inversor de
frequência;
 Quadro elétrico de força e manobra fora da zona de risco 1;

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 Switch de comunicação para conexão remota;

 Largura máxima do recipiente: 150 mm
 Largura da máquina: 1.500 mm
 Altura de trabalho: 900 mm +- 50 mm
 Potencia do equipamento: 2kw
 Alimentação da máquina: 400v
 Intensidade: 50 Hz
 Conexões para o quadro elétrico: 3F + N + T
 Voltagem de manobra: 24v
5. MARCADOR DE LOTE E DATA;
 Marcador de lote Ink jet VIDEOJET;
 Secção de rolos extensíveis para acumulação de sacos na saída do selador
 Construção robusta em aço galvanizado;

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 Rodas para um deslocamento de deslocamento simples;

 Suportes regulares em altura.
 Largura máxima do recipiente: 400 mm;
 Potencia do equipamento: 0´37 kw;
 Alimentação da máquina: isenta;
 Intensidade: isenta;
 Conexões para o quadro elétrico: isenta;
 Voltagem de manobra: isenta;
6. DEPÓSITO AGITADOR PARA IODO DE 30.000 L;
 Deposito de aproximadamente 30.000 litros em cor preta ou cinza;
 Construção robusta em polipropileno;
 Visualizador de nível;
 Pulga automática para a saída de gases;
 Janela superior;
 Agitação neumática;

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 Diâmetro do deposito: 2.450 mm;
 Altura do deposito: 6.650 mm +- 200 mm;
7. BOMBA DE TRANSFERÊNCIA DE IODO;
 Bomba de arrasto magnético especificamente projetada para o peroxido de
hidrogénio;
 Cabedal fabricado em PVDF;
 Cabeça máxima 44Mª/H;
 Altura máxima 33 M.C.A;
 Temperatura máxima 90º;
 Altura de trabalho: Nível;
 Intensidade: 50 HZ;
 Conexões para o quadro elétrico: 3F + N + TT;

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8. BOMBA PARA DESCARGA DE ÁGUA SALGADA;
 Bomba de arrasto magnético especificamente projetada para o álcool com certificado

ATEX;
 Cabedal fabricado em P.P;


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9. BOMBA DOSIFICADORA DE TRANSFERÊNCIA DE SAL PARA O DEPÓSITO;
 Bomba de arrasto magnético especificamente projetada para o álcool com certificado

ATEX;
 Cabedal fabricado em P.P;


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10. DEPÓSITO AGITADOR DE 10.000 LITROS DE IODO;
 Deposito de aproximadamente 10.000 litros fabricado em A/inox;
 Agitação neumática;

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11. DEPÓSITO AGITADOR DE 30.000 LITROS DE ÁGUA POTÁVEL;
 Deposito de aproximadamente 30.000 litros em cor preta ou cinza;
 Construção robusta em polipropileno;
 Agitação neumática.


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12. DOIS DEPÓSITO DE 50.000 LITROS PARA ARMAZENAGEM DE ÁGUA

SALGADA;
13. DEPÓSITO DE 50.000 LITROS PARA ARMAZENAGEM DE ÁGUA

DESMINERALIZADA;
14. MÁQUINA PARA SELAR SACOS PLÁSTICOS;
15. COMPRESSOR DE 500 LITROS;
16. BOMBA DE ÁGUA DA CANALIZAÇÃO E TUBAGEM;
17. GERADORE 200 KVA
No que diz respeito a instalações sanitárias, estas irão existir em número suficiente,
não devendo o seu acesso dar directamente para as zonas onde se manuseiam
produtos. Irão também estar munidas de lavatórios e de autoclismos, ligados a um
sistema de esgoto eficaz.
A instalação irá dispor de iluminação (natural e artificial) adequada e também de

ventilação (natural ou mecânica) adequada e suficiente. A fábrica terá sistemas passivos
(janelas) e/ou mecânicos de ventilação e de renovação do ár das zonas fabrís.
Estes sistemas deverão ser construídos de forma a proporcionar um fácil acesso para
manutenção e limpeza. Relativamente às lâmpadas, estas terão protecção que evite a
queda de estilhaços em caso de rebentamento.
A concepção desta fábrica foi feita, de modo a que haja um número de salas adequadas
às operações a efectuar, e também de modo a permitir separar no tempo ou no
espaço das várias operações.
O investimento previsto realizar ascende ao montante total de USD 3.473.555,00 (Três

Milhões, Quatrocentos e Setenta e Três Mil, Quinhentos e Cinquenta e Cinco Dólares
Americanos), incluído o investimento em Fundo de Maneio e Margem de Segurança
Financeira, conforme seguinte mapa:

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Despesa de Investimento Valor $
Total Incorpóreo 106.256 $
Total Corpóreo 3.300.297 $
Total Imobilizado 3.406.556 $
Fundo de Maneio 33.501 $
INVESTIMENTO TOTAL 3.473.555 $
Estimando-se que seja financiado em 10% por capitais próprios, e os restantes 90% sejam
financiados por capitais alheios, conforme estrutura do financiamento do investimento total,
no quadro abaixo:
Valor
Estrutura
Origem $
AOA (%)
(equivalente)
Recursos Próprios (CP) 207.371.219,00 347.355 10 %
BDA (CA) 1.866.340.974,00 3.126.199 90 %
INVESTIMENTO TOTAL 2.073.712.193,29 3.473.185 100 %

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 50
Em relação ao Serviço da Dívida, estes são os Pressupostos utilizados:
Rúbrica Pressuposto
Longo Prazo USD
Taxa de Juro 13%
Amortização em anos 7
Amortizações por ano 12
Anos de Carência 1
Prestações 96
Capital Alheio 3.126.199 $
Capital Próprio 347.355 $
Total Investimento 3.473.555 $

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Lay-Out da instalação:
Na figura seguinte mostra-se o Lay-Out esquemático da instalação:
Dependendo da disponibilidade de matérias-primas e custos, será definido pela produção

nas fases de desenvolvimento do ciclo.
A linha automática de produção inclui os seguintes processos:
 Mesa de Alimentação
 Receção de matéria-prima para as embalagens;
 Modelagem;
 Etiquetagem;
 Marcação de lote;
 Recolha das embalagens
 Armazenamento do produto final.

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Áreas da Instalação:
Basicamente, podemos dividi-la em sete partes:
Mesa de alimentação, recepção da matéria-prima, embalagem, etiquetagem, marcação de

lote, recolha das embalagens e armazenamento do produto final.
Estes processos devem estar devidamente orientados para maximizar a linha de produção
e evitar que as matérias-primas possam ser desperdiçadas. Podem ter equipamentos
repetidos, como é o caso dos transportadores, tanques, bombas de descarga, localizados
em um ou mais sectores da fábrica.
Matérias-Primas
Parte das matérias-primas serão importadas mas, a maior parte será nacional, pois, existe
oferta nacional.
As várias composições de produtos existentes na linha de fabricação e produção terão

como matérias-primas as seguintes (não todas ao mesmo tempo):
 Água salgada (do mar);

 Iodo;
 Água desmineralizada;
 Aromatizante;
Estratégia Tecnológica de Montagem de Equipamentos
Os equipamentos foram selecionados levando-se em consideração os seguintes itens:
 Flexibilidade;
 Durabilidade;
 Facilidade de operação;
 Preço;
 Manutenção;
 Peças de reposição;
 Nível de automação;

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Nesta temática, os equipamentos especificados adaptam-se de forma bastante fácil aos

pressupostos do plano de marketing.
São equipamentos de última geração com dose adequada de automação. Outro fator
importante é a segurança do trabalhador.
Condições de Higiene e Segurança
A Higiene e a Segurança no Trabalho constituem matérias fundamentais para o

desenvolvimento empresarial sustentado. O aumento da motivação dos trabalhadores e a
redução dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais contribuem, de forma
significativa, para o aumento da qualidade de vida no trabalho e consequentemente para a
competitividade das empresas.
No que concerne à vigilância da saúde, a empresa recorrerá à contratação de serviços

externos de medicina no trabalho, optando frequentemente por prestadores de serviços que
disponham de unidades móveis e efectuem nestas as consultas aos colaboradores, ficando
assim, garantida a deslocação do Médico de Medicina no Trabalho às instalações da
empresa.
Quanto a sinalização de segurança, esta tem por objectivo alertar para a existência de
perigos que possam expor as pessoas e/ou o património (equipamentos e edifícios) ao risco
de danos físicos e químicos. A sinalização necessita de ser de fácil identificação e estar
posicionada em locais de fácil visualização, sem a necessidade de iluminação.
A empresa cumprirá com as exigências de sinalização de segurança, no que concerne à

sinalização de saídas de emergência e à sinalização de equipamentos de combate a
incêndio.
A sinalização de obrigação de uso de equipamentos de proteção individual e a sinalização

de indicadores de perigo e riscos associados aos equipamentos, serão implementadas.
Também ao nível de identificação das condutas/canalizações, estas serão sinalizadas de

acordo com a norma aplicável. Normalmente os sinais cumprem as distâncias a que devem
estar afixados.

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No que respeita à higiene, para manter as condições necessárias ao cumprimento das

exigências higio – sanitárias regulamentares, o funcionamento da instalação terá de
ser o que se encontra descrito de seguida.
Existência do número mínimo de equipamentos sanitários (lavatórios, sanitas, urinóis).

Também o número de cacifos individuais é normalmente o necessário. Os refeitórios
possuem cadeiras e mesas em número suficiente e meios de aquecimento das refeições.
Os funcionários da zona fabril terão uma entrada própria, com acesso a instalações
sanitárias e a balneários próprios, onde poderão higienizar-se, colocar as toucas, óculos e
calçar o calçado próprio para o seu trabalho, o qual será fornecido pela própria empresa.
No final da jornada de trabalho de cada zona, estas terão de ser lavadas e desinfectadas,
para que a instalação esteja pronta a ser utilizada no dia seguinte.
Os produtos tóxicos de limpeza e desinfecção serão guardados numa sala própria,

dentro de armários.
As paredes, tectos, janelas e superfícies envidraçadas devem ser mantidas limpas e em

bom estado de conservação; Não se deve recorrer às pistolas de ár comprimido para
limpeza das áreas de trabalho. Essa sala será fortemente ventilada.
Relativamente às instalações, estas terão iluminação e ventilação suficientes. As vias de

circulação devem ser mantidas desobstruídas, estar sinalizadas e ser dimensionadas tendo
em atenção as distâncias a percorrer, o número de ocupantes e o nível de risco de incêndio.
Devendo ter uma largura mínima de 1,2 metros quando o número de trabalhadores não
ultrapasse 50.
Tanto o chão como as paredes serão laváveis e impermeáveis. As entradas e saídas serão
providas de electrocutores de insectos. O pavimento será sempre mantido em bom estado
de conservação, isento de cavidades e saliências; não será ocupado por máquinas,
materiais, ou mercadorias.
Nos locais onde se vertam substâncias liquidas o pavimento terá a superfície lisa,
impermeável e inclinação suficiente para conduzir rapidamente os líquidos ou águas de
lavagem para os pontos de descarga.

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Na zona administrativa existe um posto médico com armário para produtos de

primeiros socorros. Existirá uma lavandaria junto aos balneários, mas apenas com
acesso para o exterior. Os resíduos serão separados para reciclagem, deverão ser
acondicionados ao abrigo da humidade e de modo a ocupar o mínimo espaço possível. Os
recipientes a receber resíduos serão construídos de maneira a não permitirem
derramamentos e a serem facilmente limpos.
A remoção de resíduos será feita pelo menos 1 vez por dia e +-sempre que possível, fora
das horas de trabalho.
As instalações serão desinfectadas e desratizadas periodicamente por uma empresa

especializada.
Perspectivas de Crescimento
Depois do que acabamos de referir, é fácil concluir que existe um interessante potencial de
crescimento da oferta ao nível da indústria transformadora em Angola.
Acresce a tudo isto, o significativo crescimento populacional, com o respetivo consumo de

sal e a melhoria do poder de compra da população angolana, factores de alavancagem da
procura.
Apenas em jeito de reforço, a província de Luanda, possui uma população que se estima
que seja cerca de 8.000.000 habitantes, cujas necessidades podem implicar o consumo
mínimo que o presente projeto consegue satisfazer. Já a província do Bengo possui uma
população estimada em 429.322 habitantes.
Claro que o destino do produto final não será apenas a província de Luanda e do Bengo
mas, também as outras 16.
Certamente que se vai conhecer uma nova era ao nível do desenvolvimento do sector
industrial e por conseguinte do sector do sal, não apenas pela via dos investimentos
públicos que se vão fazer, como também pela via da mobilização de empresários nacionais
que já estão a aplicar capitais numa atividade importante para a economia, sendo o
momento actual de grande oportunidade para o presente investimento.

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Os Recursos Humanos e a Formação
O projecto irá operar numa média de 264 dias anuais, com 39 empregos directos, e muitos
outros indirectos, a montante e a jusante, contribuindo assim para o desenvolvimento social
da província e do País.
As funções e respectivo nº de colaboradores por função é a seguinte:
Mapa do Quadro de Pessoal

Funções Nº
Director Geral 1
Gerente 1
Tesoureiro 1
Fiel de Armazém 1
Salineiros 25
Bombeiros 10
TOTAL 39
Por diversas vezes se tem referido que a elevada taxa de analfabetismo, representa uma
limitação objectiva à obtenção de níveis de produtividade mais altos, o que por sua vez
impede que os salários assumam uma expressão mais compatível com a criação de um
poder de compra regional e contribua para uma redução significativa da pobreza.
Obviamente que esta perspetiva, terá de passar necessariamente por um investimento

significativo na formação profissional das populações, por parte de cada um dos agentes
económicos apostados no desenvolvimento, o que não será alheio a Sociedade que irá
liderar o projecto vigente.
Com efeito, prevê-se que esta Sociedade também realize um investimento nesta área da
formação profissional, tendo em vista dotar os seus recursos de habilitações profissionais
específicas para o desempenho da atividade.

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Dito isto, está previsto um orçamento para esta área, no ano de arranque da empresa,
incluído no fornecimento dos equipamentos relacionados com a linha de produção, de
modo a valorizar os seus recursos humanos.
Não é por demais referir que a este nível existe muito por fazer, sendo que o objectivo de
incorporação de novas tecnologias e maior mecanização, implicará necessariamente maior
formação profissional nestas áreas.

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Mercado e Concorrência
Clientes
A jusante desta fábrica existem enormes formatos de potenciais clientes, que actualmente
obtêm os seus produtos quase na totalidade com recurso à importação.
Os clientes serão os actuais e futuros que operam neste sector, quer sejam grossistas ou
retalhistas ou qualquer entidade pública ou privada.
Dando como exemplos macro, segundo a Inspecção do Comércio em Angola, em Luanda

existem milhares de lojas e Supermercados onde se comercializam, assim como diversos
revendedores espalhados autorizadas a operar.
Quanto aos clientes finais, Residências particulares, Restaurantes, Bares, Hospitais,

Clínicas, Escolas e outros, só na Capital do País são largos milhares.
Teremos como potenciais clientes, entre outros, alguns das seguintes tipologias:
 As Famílias;
 Restaurantes, Bares e Similares;
 Hospitais Públicos;
 Clínicas de Saúde Públicas e Privadas;
 Grossistas;
 Supermercados;
 Lojas e Cantinas diversas.

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Preços
Os preços previsionais utilizados neste estudo são em cenário conservador e poderão ser
alterados sempre que algum dos seus pressupostos se alterar.
A fábrica também terá capacidade (própria ou alugada) de entrega de produtos finais aos
clientes.
Os preços utilizados nos mapas de proveitos são preços Ex-Work (à saída da fábrica),
sendo os seguintes no ano 1 (2022):
Preço de Venda de cada Produto Ex-Work

Produto USD ($) AOA (Câmbio a 597)
Embalagem de Sal 25 kg 3,77 2.250,00
Embalagem de Sal 1 kg 0,34 200,00
Embalagem de Sal 250 g 0,34 250,00
Expedição
É o local em que os produtos já prontos aguardam o transporte para o seu destino final.
Os produtos depois de finalizados são colocados em sistemas de armazenagem como

prateleiras ou porta-paletes em local que impeça que a água, o calor excessivo, tenham
acesso ao material armazenado, garante não só a manutenção da qualidade do produto,
mas também o não desperdício de material caro e nobre.
Apesar de existirem alguns equipamentos que melhoram a qualidade do produto final,

devemos ter em mente que se as matérias-primas utilizadas no processamento forem de
qualidade duvidosa ou inadequada, todo o processo estará comprometido e a qualidade
dos produtos será proporcional a qualidade do material recebido.

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Os produtos poderão ser vendidos em várias tipologias de embalagem:

 a retalho;
 a grosso.
Distribuídos em sacos de plástico e caixas de cartão de vários tamanhos.
Breve Caracterização do Sector
Ao longo dos anos, o sector secundário da economia angolana (indústria) como um todo,
tem representado uma importância muito reduzida na estrutura do PIB, sendo grande parte
das necessidades nacionais correspondidas na importação.

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Em boa verdade, uma importante parte do valor importado corresponde a um défice da

oferta nacional de indústrias transformadoras e seus derivados, que de ano para ano vai
crescendo, se, entretanto, nada for feito.
Como se constata, existe muito por fazer em termos de oferta nacional de sal iodizado,
sendo que este projecto apenas pretende ser mais um contributo para a melhoria da oferta
industrial, e para a melhoria do mercado nacional, que pode passar a consumir produtos
de origem nacional de melhor qualidade.
O momento actual, constitui uma oportunidade para que a indústria transformadora se vá

instalando e ganhando o seu espaço próprio, não havendo que temer os inúmeros
obstáculos que este sector ainda terá de enfrentar.
Análise do Mercado e da Concorrência
No contexto da caracterização do mercado que foi atrás referenciado, pode-se dizer que o
factor concorrencial para este projecto é uma realidade para se ter em conta.
A justificação para esta afirmação é o facto de existir um reduzido número de empresas

que não conseguem responder ao alto nível de procura nem às exigências de qualidade
por parte de muitos clientes, nem todas apresentam aceitáveis padrões de qualidade do sal
nos processos e nos produtos finais.
Além da concorrência em termos de qualidade, este projecto também irá procurar superar
a concorrência pela responsabilidade e celeridade dos seus serviços, mantendo-se sempre
fiel aos seus clientes e ao melhor que se pratica no sector.
Pretendemos oferecer produtos/serviços de elevada qualidade, não só pela tecnologia de

ponta a ser utilizada, os processos a serem implementados, mas principalmente pela
excelente qualidade do produto e serviço.
Acreditamos que com esses elementos e atributos poderemos fazer frente a essa
concorrência.

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Concorrentes
A primeira fábrica de sal refinado vai ser erguida em Benguela. O anúncio foi feito pelo
próprio Presidente da República, durante o discurso anual sobre o Estado da Nação. João
Lourenço avançou que Benguela será a casa da primeira fábrica de produção de sal
refinado do país, um investimento privado de uma empresa nacional.
A província de Benguela, indicou o Presidente da República, continua a ser a principal

produtora de sal, representando 74 por cento de toda a produção do país.
Segundo ainda João Lourenço, de Julho de 2020 a Julho de 2021, a produção de sal foi de
182 mil 631 toneladas, superiores as 160 mil 832 toneladas, tendo se registado um
crescimento de 13.5 porcento.
Numa entrevista concedida ao Jornal de Angola, o presidente da Associação dos

Produtores de Sal de Angola (APROSAL), Tottas Garrido, disse que a região do Cabo Ne-
gro, no Tômbwa, no Namibe, é outra localidade onde pode prosperar o negócio do sal em
grande escala.
De acordo com Tottas Garrido, em 2020 a Aprosal produziu 140 mil toneladas de sal
marinho, quando a meta estabelecida, no quadro do Plano de Desenvolvimento Nacional
2018-2022, estava fixada em 160 mil toneladas.
Informou ainda que o sector salineiro em Angola está a reorganizar-se e não tem outra
saída que não seja a implementação do sistema de electrificação dos maiores pólos de
produção, quer no Cahmume, quer no Cabo Negro, no Tômbwa. Espera-se que com estas
intervenções o quadro seja cada vez melhor relativamente aos custos e que a
comercialização do sal se processe e seja cada vez mais extensiva.
Estratégia de Marketing
A Sal Sarico, Lda., fornecerá produtos de alta qualidade a custos acessíveis e a tecnologia
a ser usada permitirá uma resposta excecional aos pedidos dos clientes em tempo real.
O mercado não tem concorrência relevante nestes padrões de qualidade, dando à Sal
Sarico, uma oportunidade de ouro para se instalar e conquistar o mercado.

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O Marketing, tem nos dias de hoje, um papel preponderante na sobrevivência de uma

empresa. Um projecto desta magnitude deve vislumbrar um horizonte de no mínimo dez
anos.
Com isto em mente, a Estratégia de Marketing assume um papel de relevância na

formulação dos produtos a serem produzidos, os preços praticados bem como qualidade
dos produtos acabados.
A nossa estratégia de marketing baseia-se numa criteriosa pesquisa de Mercado

identificando os pontos fortes, pontos fracos, as oportunidades e as ameaças (SWOT).
O Plano de Marketing também fornecerá a programação de produção para um horizonte de

1 ano com avaliações periódicas.
Pontos de venda, logística de distribuição bem como a divulgação em diversas Mídias serão
criteriosamente analisados e executados.
O projecto terá um programa modesto para comercializar os seus serviços, que incluem o
seguinte:
1. Flyers;
2. Emails directos;
3. Descontos;
4. Anúncios de imprensa;
5. Referências através de outras empresas locais;
6. Feiras, Fóruns, Congressos e Convenções;
7. Desenvolvimento de relacionamento através de reuniões com operadores e empresas
do sector.

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Instituições de Apoio ao Sector
Atualmente, e a nível institucional, todo o apoio de que o sector carece poderá ser
suprido, por várias entidades, nomeadamente:
• Ministério da Saúde;
• Ministério do Comércio;
• Ministério da Indústria;
• Ministério da Economia;
• Governos Provinciais;
• Direções Provinciais de Saúde;
• Associação Industrial de Angola;
• Instituições de Crédito;
• Outras.
Estratégia Proposta Gestão Administrativa
Um dos maiores índices de insucesso em projetos relaciona-se com a gestão inadequada.

Um efetivo controle de custos aliados às melhores práticas administrativas fazem parte do
arsenal do gestor moderno.
A nossa proposta de gestão baseia-se em gestão por processos com ênfase em resultados.
Nesta vertente pode-se observar que a estrutura organizacional proposta é na direção dos
processos e não em departamentos. Isto proporciona uma visão holística aos diversos
níveis de gerência.
Um Sistema Informatizado de gestão será implementado garantindo as melhores práticas

administrativas.
O investimento neste tipo de tecnologia proporciona um adequado controle das ações

gerênciais, permitindo os seus gestores actuarem em tempo e oportunamente para as
correcções devidas.

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Estratégia e Proposta de Qualidade
Qualidade não é um sêlo só para marketing externo e nem tão pouco algo distante da
realidade Angolana.
Qualidade é uma atitude diária perante as atividades profissionais. O grande diferencial

deste projecto é o de alcançar níveis de qualidade internacional nos produtos acabados
com otimização dos lucros envolvidos.
Como a oferta nacional é muito deficitária face à procura de qualidade e a preços

competitivos, a empresa pretende optimizar a sua capacidade produtiva e aumentá-la em
produtos sempre que o mercado assim o solicite.
A imagem da marca “Sal Sarico” gozará de um elevado reconhecimento no mercado,

querendo ser conhecida pela qualidade dos seus produtos e considerada como
perfeitamente competitiva relativamente a qualquer marca estrangeira.
A nossa proposta de qualidade baseia-se na formação continuada dos colaboradores para

incorporar na fábrica o conceito de qualidade em todos os segmentos.
Iremos utilizar os manuais de qualidade em consonância com as melhores práticas de

mercado.
Estratégia de Gestão de Manutenção
Um equipamento deve ter sua parada determinada pelos operadores e não o contrário, ou
seja, as operações de manutenção devem efectuar-se com o equipamento de trabalho
parado. O livrete de manutenção deve estar atualizado, os trabalhadores devem ter acesso
e permanecer em segurança a todos os locais necessários para operações de produção,
regulação e manutenção. Estes equipamentos de última geração necessitam de um plano
de manutenção coerente e firme.
Diversas práticas de manutenção preditiva, preventiva e correctiva serão implementadas

seguindo as orientações dos fabricantes. Isto manterá o UP-TIME acima de 90%, índice de
disponibilidade de equipamento, aceite mundialmente.

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Transferência de Tecnologia (Angolanização)
Nos contratos de aquisição de bens e serviços (onde couber) serão inseridas cláusulas de
efectiva transferência de tecnologia para os profissionais do projecto.
A nossa proposta de transferência de tecnologia vai além de saber apertar botões, os

nossos técnicos saberão tirar o máximo de proveito de cada equipamento, operando de
forma segura para si e para os seus companheiros de trabalho.
A transferência de tecnologia dar-se-á pelos seguintes meios:
 Formação;
 Manuais de operação;
 Instruções de segurança;
 Documentação técnica;
 Formação On job;
 Estágios (pré implementação);
O maior bem de uma empresa é o seu capital humano. Uma correcta seleção de candidatos
é o primeiro passo para formar este capital.
A formação deverá ser feita através de um plano de treinamento estruturado em conjunto

com os fornecedores de equipamentos e serviços.

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Impacto Social
O processo industrial de um país traz consigo um significativo impacto social directo e

indirecto. A substituição do produto importado pelo produto nacional gera empregos locais,
economiza divisas e gera uma classe média consumidora (profissionais com trabalho e
renda).
O custo da produção nacional, em comparação com o produto importado, cai

dramaticamente, permitindo que camadas da população com renda menor tenham acesso
a estes produtos com reflexos na melhoria na qualidade de vida.
A geração de empregos directos e indirectos é outro impacto relevante, sendo que os

empregos directos criados (39) também contribuirão para a criação de mais empregos
indirectos a jusante do projecto.
Criando-se assim um círculo virtuoso de desenvolvimento com fixação da população fora

dos grandes centros.
Com preços mais competitivos cria-se uma logística de distribuição de produtos acabados
pelo país inteiro gerando mais empregos descentralizados.
Como se pode notar, o impacto social do projecto é significativo e estratégico para o sector
e para a província de Luanda e limítrofes.

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Análise SWOT
A Análise SWOT é um sistema para posicionar ou verificar a posição estratégica da

empresa no ambiente em que se insere. Esta análise de cenário é dividida em ambiente
interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).
As forças e fraquezas são determinadas pela posição actual da empresa a que dizem
respeito, quase sempre, a factores internos. Já as oportunidades e ameaças são
antecipações do futuro e estão relacionadas a factores externos.
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é
resultado das estratégias de actuação definidas pelos próprios membros da organização.
Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não
poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorizá-lo com frequência, de forma a
aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças.
Um dos problemas identificados e discutidos em vários fóruns é o da concorrência

estabelecida pelos importadores e a ausência total de regras, ou, pelo menos, de normas
legais no mercado dos produtos a entregar ao cliente final.
Mas também existem factores positivos a considerar como o melhoramento da indústria

transformadora nacional, um mercado de consumo em permanente crescimento, fruto do
crescimento da própria economia nacional – que apesar de ter sofrido com a crise financeira
internacional e com a baixa de produção no sector petrolífero não deixa de crescer.
Pelas suas características, a análise SWOT é intrínseca à empresa a que é aplicada.
Assim apresentamos de seguida, o nosso entendimento do negócio:

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Como as principais Forças identificamos:
 Técnicos experientes e forte liderança criativa;

 Localização estratégica;
 Know-how dos promotores deste projeto;
 Eficiente capacidade de gestão e motivação por parte dos órgãos diretivos da
empresa;
 Inovação nos produtos e na sua imagem;
 Processos produtivos sempre atualizados e adotando as melhores práticas;
 A capacidade de produzir produtos com qualidade e competitivos;
 Recurso a equipamentos tecnologicamente avançados;
 Quadro de pessoal capacitado com elevada percentagem de quadros médios e
superiores;
 Empresa organizada e estruturada de forma absolutamente profissional;
 Sistema de Controlo de Qualidade instituído, representado através da Direção da
empresa;
 Responsabilidade social interna da empresa.
Como principais Fraquezas, identificamos:
 Marca nova no mercado;

 Custos de produção agravados devido às alternativas encontradas na aquisição de
matérias-primas;
 Inexperiência de mão-de-obra local nos processos técnicos;
 Elevado custo logístico na importação de algumas matérias-primas.

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Como Oportunidades, identificamos:
 Desenvolvimento de organização e tecnologias;

 Atratividade do mercado;
 O crescimento da economia;
 Região carente deste tipo de produtos de qualidade;
 Tendência para maior consciência relativamente a produtos “Made in Angola”;
 Introdução no mercado de serviços com qualidade e preço competitivo;
 Possibilidade de expansão;
 Mercado a solicitar mais produtos e maior qualidade no serviço;
 Responsabilidade social externa da empresa;
 Vontade política do Governo em desenvolver a produção nacional;
 Capacidade de abrangência comercial e de distribuição a nível nacional;
 Estrutura de capitais sólida e totalmente nacional.
Como principais Ameaças, identificamos:
 Complexidade na aquisição de Licenças;

 Concorrência dos produtos importados com marcas já conhecidas no mercado
Angolano;
 Entrada de novos concorrentes;
 Falta de Mão-de-obra qualificada;
 Não percepção da qualidade do produto pelos consumidores por fracos hábitos de
consumo de produto de qualidade;
 Concorrentes não institucionalizados/legalizados a trabalharem e comercializarem
fora dos parâmetros da concorrência leal.

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Factores Críticos De Sucesso
Os Fatores Críticos de Sucesso são as variáveis que mais valores proporcionam aos
clientes e que melhor diferenciam os concorrentes num determinado sector.
Constituem, por isso, os elementos que determinam o maior ou menor sucesso das
empresas no mercado. Sempre que determinada empresa apresente como ponto forte um
determinado Factor Crítico de Sucesso, diz-se que essa empresa apresenta uma vantagem
competitiva.
Este projeto terá sempre em atenção os seus factores com os quais procurará ter sucesso,
perpetuando a sua atividade com qualidade e elevado serviço prestado. Estes Factores
Críticos de Sucesso a apresentar são os seguintes:
 Segurança, proteção no trabalho e qualidade de serviço, sendo aspetos

fundamentais nos nossos dias;
 Processos e procedimentos eficientes e produtivos para produção, seguindo os

melhores padrões praticados no sector;
 Gestão criteriosa, flexível e transparente, tendo em conta as boas práticas a nível

internacional;
 Servir da melhor maneira os nossos clientes;

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Factores Chave de Factores de Competição (Variáveis Factores Críticos de Sucesso

Compra de Competição)
(Valor para os Clientes)
 Produtos de Boa  Produtos com valor  Possibilidade de adaptar os produtos

qualidade; acrescentado no mercado às necessidades dos clientes;
local;
 Bons Preços face à  Satisfação e fidelização do cliente;
qualidade dos  Forças de vendas motivada e
produtos; agressiva;  Existência de matéria-prima de
qualidade;
 Imagem de indústria  Fidelização do Cliente.
que ajuda o  Projeto com potencialidades de
desenvolvimento da diversificar no produto com baixo
economia interna. investimento

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Plano de Negócios
O estudo de viabilidade técnica, económica e financeira apresenta todo o panorama do

projeto visando analisar o quanto o mesmo é rentável, e a sua viabilidade económica dentro
de padrões mundialmente aceites.
O cenário económico em Angola é de desenvolvimento, mas temos que ter em conta que
este cenário tem uma tendência de ajustes a patamares razoáveis e auto-sustentáveis.
Escolhemos um horizonte de dez anos para a análise económica. A seguir apresentamos

os investimentos necessários e o estudo de viabilidade económica do projeto.
Foram elaborados os diferentes mapas de exploração, face aos pressupostos atuais e

futuros do sector e da província. As projecções irão incluir a taxa de comercialização face
às expectativas estabelecidas para o projeto em análise.
A análise económico-financeira realizada baseia-se na projecção de fluxos financeiros a

preços constantes, tendo por base os pressupostos assumidos de acordo com os
elementos referidos nos capítulos anteriores do presente estudo.
Perante a incerteza que envolve qualquer projeto de investimento, os valores apresentados

são previsionais e têm subjacente a manutenção desses pressupostos no período em
análise, ceteris paribus.
Todas as projecções tiveram como moeda base o Dólar Americano.

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Pressupostos do Modelo Financeiro

Pressupostos
2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Prazo Médio de Pagamentos (dias) 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45
Prazo Médio de Recebimentos (dias) 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
Prazo médio de Stockagem Matéria Prima nacional (dias) 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
Prazo médio de Stockagem Matéria Prima importada (dias) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
Taxa de Inflação 20,90% 16,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00%
Taxa de Imposto sobre Lucros 25,00% 30,00% 30,00% 30,00% 30,00% 30,00% 30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
Taxa de actualização 28,72% 28,72% 28,72% 28,72% 28,72% 28,72% 28,72% 28,72% 28,72% 28,72%
Taxa de juro do empréstimo 19,50%
Taxa de Câmbio Média Anual - AOA/USD 597,00

Taxa de Câmbio Média Anual - AOA/EUR 690,55
Taxa de Câmbio Média Anual - EUR/USD 1,1567
Segurança Social Empresa 8%
Segurança Social Empregado 3%
IRT 17%
Imposto Industrial 25%
Taxa de crescimento dos salários 5,0%
Taxa de crescimento dos PVP 5,0%
Dias Úteis por mês (média) 22
Horas de trabalho por dia 16
Dias de trabalho por ano 264
Seguro de Acidentes de trabalho 1,5%
Imposto de selo 1%
IVA Prestação de serviços 7%
Taxa sem Risco 2,61% 6,00%

Prémio Risco do Mercado 1,82%
Inflação 20,90%
CAPM 28,72%
No Mapa dos Pressupostos gerais do Modelo, a taxa de inflação utilizada foi de 20,90% em
2021 (ano base), seguindo as políticas de estabilização que o Banco Nacional de Angola
tem implementado com pretensões de baixar a mesma nos próximos anos. Os custos (não
impostos por Lei) e proveitos apresentados no modelo financeiro apresentam taxas de
crescimento de 5% ao ano.
Nos termos da Lei do Investimento Privado, a empresa irá submeter um processo junto da
AIPEX, um Projecto de Investimento e disposições legais correspondentes aplicáveis, para
assistir o direito aos incentivos fiscais, sendo, Zona A que visará a redução da taxa em 20%
durante 2 anos.

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A Taxa de Atualização utilizada no Mapa de Fluxos de Caixa apresenta o valor de 28,72%.
A taxa de crescimento dos salários dos colaboradores é de 5% ao ano, igual à taxa de

inflação dos custos e dos proveitos, não conseguindo absorver maiores valores, pois, estas
seriam incorporadas na estrutura de custos e aumentar significativamente o preço de venda
final.
Os vários impostos e taxas apresentadas no modelo são as praticadas pela Lei Vigente
Angolana, sendo que sempre que se verifique uma alteração em Diário da República, essas
alterações serão corrigidas neste orçamento anual de proveitos e custos.
Para efeitos do apuramento do investimento previsto realizar, foram considerados os

valores constantes do orçamento ou factura pró-forma dos bens a adquirir.
Os valores considerados, funcionam assim como tectos orçamentais ou valores máximos,

sendo eventualmente viável o reajuste de valores entre cada rubrica de investimento, mas
não o agravamento do montante total do investimento por parte da Sociedade, uma vez
que essa ultrapassagem poderá pôr em causa os indicadores de avaliação obtidos.

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Orçamento do Investimento – Capex (Capital Expenditures)
Baseados na proposta de orçamento do fornecedor para a construção civil, os

equipamentos e demais elementos relacionadas com a atividade, identificámos as
necessidades de investimento para que o projecto seja moderno, com um “payment de
100% do valor total do orçamento no prazo de um ano.
Nos investimentos a realizar, foi efectuado um estudo de mercado sobre as exigências

necessárias, de modo a cumprir toda a legislação em vigor. Assim, as máquinas e
equipamentos escolhidos têm a melhor solução técnica, proporcionando excelentes
rendimentos, com a melhor relação preço/qualidade e com créditos firmados no mercado.
Capex Total - Mapa de Investimentos) 597
Quant. Custo Unitário 2022 2023 2024 2025 2026 2027
IMOBILIZADO INCORPÓREO
Trespasses
Despesas de Desenvolvimento
Propriedade Industrial e Outros Direitos e Contratos
Despesas de Constituição
Softwares 1 419
Outras Imobilizações Incorpóreas
Custos com Formação de Pessoal Durante 3 meses (1 técnico)
Planos Detalhados e Plano de Montagem 5 000
Estudo Impacto Ambiental; Memória Descritiva
Assistência Técnica, Comissionamento e Supervisão (3 meses 2 pessoas)
Fiscalização da Obra do Projecto
Custos de Importação 1 100 000
Contingências (honorários Profissionais de Elaboração do Projecto de Investimentos) 1 838
Total Incorpóreo 106 256 - - - - -

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IMOBILIZADO CORPÓREO
Terrenos e Recursos Naturais

Edifícios e Outras construções 83 752
Construção de um Armazém 1 50 251
Aplicicação de Tecto Falso, Sistema de Ventilação e Refrigeração 1 25 126
Separação de Áreas para Stock de Materiais 1 8 375
Equipamento Básico 2 920 180
Linha de Refinação e Embagem
Planta de Refinação de Sal (Para 5 Toneladas por Hora) 2 2 764 000
Máquina de Empacotamento p/ 250g 1 13 920
Máquina de Empacotamento p/ 1 Kg 1 25 000
Máquinas Auxiliares e Equipamento Industrial Complementar
Motobomba de 8´ 2 2 010
Carros de Mão Inox 200 10 000 2 920 180,30
Pás 200 1 200
Enxadas 200 1 000
Madeiras de 20mx30cm 10000 20 000
Sacos de Ráfia 25 Kg 10000 3 000
Sacos de Plástico p/ Máquina de Empacotamento (10 ton) 10000 70 000
Gerador Grupel de 200 KVA´s 1 10 050
Equipamento de Carga e Transporte 283 793

Viatura de Apoio à Produção (Toyota Hino Caixa Aberta) 1 51 456,36 51 456
Viatura de Apoio à Direcção e Administração (Toyota Hilux Cabine Dupla) 3 49 620,45 148 861
Tractor JD 6155 1 15 075,38 15 075
Escavadoras Giratórias de Lagartas Caterpillar 320 1 36 000 36 000
Dumper Caterpillar 4 8 100 32 400
Equipamento Administrativo 8 970
Computador de Mesa hp 3 167,79 503
UPS 1 118,44 118
Impressora, Copiadora e Scanner Laser Ject 1 394,80 395
Secretária de Servico 2 119,42 239
Cadeiras de Escritório 4 66,35 265
Distruidora de Papel 1 92,88 93
Quadro Branco 1 39,48 39
Mesa de Seis Cadeiras para Refeitorio 1 199,04 199
Mesa de Reuniões 1 331,73 332
Armário Aparador para Arquivo 2 138,18 276
Telefone de Serviço 2 199,04 398
Ár Condicionado Galance 12 BTU 2 267,68 535
Ar condicionado Galance 18 BTU 2 354,53 709
Televisor Plasma 39" Haicence/Smart 3D 1 394,01 394
Frigorífico 400 L Haicence 1 132,69 133
Arca Frigorifica 300 L 1 563,18 563
Máquina de Café 1 66,35 66
Bebedouro de Água 2 180,43 361
Cctv 1 503 503
Control Biométrico de Presença de Pessoal 1 419 419
Conjunto de Cacifos para Vestuário 1 419 419
Bancos para Vestuário 4 503 2 010
Outras Imobilizações Corpóreas 3 601
Prateleiras 1 251 251
Cozinha Complecta c/ Montagem 1 3 350 3 350
Total Corpóreo 3 300 297 - - - - -
Total Imobilizado 3 406 553 - - - - -
Fundo de Maneio 33 501 - - - - -
Reserva Segurança Tesouraria 25 126
Clientes
Existências em Matéria Prima (para 3 meses) 8 375
INVESTIMENTO TOTAL 3 473 555 - - - - -
2 073 712 193 AOA

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Financiamento do Investimento
As origens do investimento são conforme seguinte tabela:
Financiamento do Investimento
Ano 0 2023 2024 TOTAL
Capitais Próprios
Capital social 144,81 144,81
Prestações suplementares 347 355,48 347 355,48
Total Capital Próprio 347 355,48 0,00 0,00 347 355,48 10%
Capitais Alheios 0,00

Empréstimo Bancário 3 126 199,29 3 126 199,29
Empréstimos dos Sócios (Suprimentos) 347 355,48 347 355,48
Crédito de fornecedores de Imobilizado 0,00
Outros (subsídios) 0,00
Total Capital Alheio 3 126 199,29 0,00 0,00 3 126 199,29 90%
Autofinanciamento 347 355,48 0,00 0,00 347 355,48
Total 3 473 554,76 0,00 0,00 3 473 554,76

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Pressupostos e Plano Financeiro
Longo Prazo USD

Taxa de Juro 13,00%
Am ortização em anos 10
Am ortizações por ano 12
Anos de Carência 2
Prestações 120
Taxa de Juro de Mora 1 à 4%
Período de Im obilização 0,5%
Prazos Meses
Comissão Valor %
Comissão de Montagem (início) 7 815 0,25%
Comissão de Risco (início) -
Imposto de selo (início) -
Comissão de gestão (semestral) -
Reembolso Mensal (capital+juros) 58 814 USD

Reembolso Mensal Até 72 meses
Comissão de Gestão (Mensal)
TOTAL MENSAL 58 814 USD
Constituição dos Capitais:

Capital Alheio (LP) 3 126 199
Capital Próprio 347 355
Total Investim ento 3 473 555
Juros 2 prim eiros anos 812 811,81

Capital Alheio 3 126 199,29
Capital em Divida no Início 3 939 011,10

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Empréstimo CA MLP Valor das

3 126 199 USD
USD prestações a
Capital em pagar ao Am ortizações Juros Juros
Meses Ano Am ortização Capital Pago banco
divida Quantia Quantia acum ulados
0 0 0 3 939 011 0 0 0 0 0
1 2022 1 3 922 870 16 141 58 814 16 141 42 673 42 673
2 2022 2 3 906 554 32 457 58 814 16 316 42 498 85 170
3 2022 3 3 890 061 48 950 58 814 16 493 42 321 127 491
4 2022 4 3 873 390 65 621 58 814 16 671 42 142 169 634
5 2022 5 3 856 538 82 473 58 814 16 852 41 962 211 595
6 2022 6 3 839 504 99 507 58 814 17 035 41 779 253 375
7 2022 7 3 822 285 116 726 58 814 17 219 41 595 294 969
8 2022 8 3 804 879 134 132 58 814 17 406 41 408 336 377
9 2022 9 3 787 285 151 726 58 814 17 594 41 220 377 597
10 2022 10 3 769 500 169 511 58 814 17 785 41 029 418 626
11 2022 11 3 751 523 187 488 58 814 17 977 40 836 459 462
12 2022 12 3 733 351 205 660 58 814 18 172 40 641 500 104
1 2023 13 3 714 982 224 030 58 814 18 369 40 445 540 548
2 2023 14 3 696 414 242 598 58 814 18 568 40 246 580 794
3 2023 15 3 677 644 261 367 58 814 18 769 40 044 620 838
4 2023 16 3 658 672 280 339 58 814 18 973 39 841 660 679
5 2023 17 3 639 494 299 517 58 814 19 178 39 636 700 315
6 2023 18 3 620 108 318 903 58 814 19 386 39 428 739 743
7 2023 19 3 600 512 338 499 58 814 19 596 39 218 778 961
8 2023 20 3 580 704 358 307 58 814 19 808 39 006 817 966
9 2023 21 3 560 681 378 330 58 814 20 023 38 791 856 757
10 2023 22 3 540 442 398 569 58 814 20 240 38 574 895 331
11 2023 23 3 519 983 419 028 58 814 20 459 38 355 933 686
12 2023 24 3 499 302 439 709 58 814 20 681 38 133 971 819
1 2024 25 3 478 398 460 613 58 814 20 905 37 909 1 009 728
2 2024 26 3 457 267 481 744 58 814 21 131 37 683 1 047 411
3 2024 27 3 435 907 503 104 58 814 21 360 37 454 1 084 865
4 2024 28 3 414 315 524 696 58 814 21 591 37 222 1 122 087
5 2024 29 3 392 490 546 521 58 814 21 825 36 988 1 159 075
6 2024 30 3 370 428 568 583 58 814 22 062 36 752 1 195 827
7 2024 31 3 348 128 590 883 58 814 22 301 36 513 1 232 340
8 2024 32 3 325 586 613 426 58 814 22 542 36 271 1 268 612
9 2024 33 3 302 799 636 212 58 814 22 786 36 027 1 304 639
10 2024 34 3 279 766 659 245 58 814 23 033 35 780 1 340 419
11 2024 35 3 256 483 682 528 58 814 23 283 35 531 1 375 950
12 2024 36 3 232 948 706 063 58 814 23 535 35 279 1 411 229
1 2025 37 3 209 158 729 853 58 814 23 790 35 024 1 446 252
2 2025 38 3 185 110 753 901 58 814 24 048 34 766 1 481 018
3 2025 39 3 160 802 778 210 58 814 24 308 34 505 1 515 523
4 2025 40 3 136 230 802 781 58 814 24 572 34 242 1 549 765
5 2025 41 3 111 392 827 619 58 814 24 838 33 976 1 583 741
6 2025 42 3 086 285 852 726 58 814 25 107 33 707 1 617 448
7 2025 43 3 060 906 878 105 58 814 25 379 33 435 1 650 883
8 2025 44 3 035 252 903 759 58 814 25 654 33 160 1 684 043
9 2025 45 3 009 321 929 690 58 814 25 932 32 882 1 716 924
10 2025 46 2 983 108 955 903 58 814 26 213 32 601 1 749 525
11 2025 47 2 956 611 982 400 58 814 26 497 32 317 1 781 842
12 2025 48 2 929 828 1 009 184 58 814 26 784 32 030 1 813 872
1 2026 49 2 902 754 1 036 257 58 814 27 074 31 740 1 845 612
2 2026 50 2 875 387 1 063 625 58 814 27 367 31 446 1 877 059

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 82
3 2026 51 2 847 723 1 091 288 58 814 27 664 31 150 1 908 209
4 2026 52 2 819 760 1 119 252 58 814 27 963 30 850 1 939 059
5 2026 53 2 791 493 1 147 518 58 814 28 266 30 547 1 969 606
6 2026 54 2 762 921 1 176 090 58 814 28 572 30 241 1 999 848
7 2026 55 2 734 039 1 204 972 58 814 28 882 29 932 2 029 779
8 2026 56 2 704 844 1 234 167 58 814 29 195 29 619 2 059 398
9 2026 57 2 675 333 1 263 678 58 814 29 511 29 302 2 088 701
10 2026 58 2 645 502 1 293 509 58 814 29 831 28 983 2 117 683
11 2026 59 2 615 348 1 323 663 58 814 30 154 28 660 2 146 343
12 2026 60 2 584 867 1 354 144 58 814 30 481 28 333 2 174 676
1 2027 61 2 554 056 1 384 955 58 814 30 811 28 003 2 202 679
2 2027 62 2 522 911 1 416 100 58 814 31 145 27 669 2 230 347
3 2027 63 2 491 429 1 447 582 58 814 31 482 27 332 2 257 679
4 2027 64 2 459 606 1 479 405 58 814 31 823 26 990 2 284 669
5 2027 65 2 427 438 1 511 573 58 814 32 168 26 646 2 311 315
6 2027 66 2 394 922 1 544 089 58 814 32 516 26 297 2 337 612
7 2027 67 2 362 053 1 576 958 58 814 32 869 25 945 2 363 557
8 2027 68 2 328 828 1 610 183 58 814 33 225 25 589 2 389 146
9 2027 69 2 295 243 1 643 768 58 814 33 585 25 229 2 414 375
10 2027 70 2 261 295 1 677 716 58 814 33 949 24 865 2 439 240
11 2027 71 2 226 979 1 712 032 58 814 34 316 24 497 2 463 738
12 2027 72 2 192 291 1 746 721 58 814 34 688 24 126 2 487 863
1 2028 73 2 157 227 1 781 784 58 814 35 064 23 750 2 511 613
2 2028 74 2 121 783 1 817 228 58 814 35 444 23 370 2 534 983
3 2028 75 2 085 955 1 853 056 58 814 35 828 22 986 2 557 969
4 2028 76 2 049 740 1 889 272 58 814 36 216 22 598 2 580 567
5 2028 77 2 013 131 1 925 880 58 814 36 608 22 206 2 602 773
6 2028 78 1 976 127 1 962 884 58 814 37 005 21 809 2 624 581
7 2028 79 1 938 721 2 000 290 58 814 37 406 21 408 2 645 990
8 2028 80 1 900 910 2 038 101 58 814 37 811 21 003 2 666 992
9 2028 81 1 862 690 2 076 321 58 814 38 220 20 593 2 687 586
10 2028 82 1 824 055 2 114 956 58 814 38 635 20 179 2 707 765
11 2028 83 1 785 002 2 154 009 58 814 39 053 19 761 2 727 525
12 2028 84 1 745 526 2 193 485 58 814 39 476 19 338 2 746 863
1 2029 85 1 705 622 2 233 389 58 814 39 904 18 910 2 765 773
2 2029 86 1 665 286 2 273 725 58 814 40 336 18 478 2 784 250
3 2029 87 1 624 513 2 314 498 58 814 40 773 18 041 2 802 291
4 2029 88 1 583 298 2 355 713 58 814 41 215 17 599 2 819 890
5 2029 89 1 541 637 2 397 374 58 814 41 661 17 152 2 837 042
6 2029 90 1 499 524 2 439 487 58 814 42 113 16 701 2 853 743
7 2029 91 1 456 955 2 482 056 58 814 42 569 16 245 2 869 988
8 2029 92 1 413 925 2 525 086 58 814 43 030 15 784 2 885 772
9 2029 93 1 370 429 2 568 582 58 814 43 496 15 318 2 901 089
10 2029 94 1 326 462 2 612 549 58 814 43 967 14 846 2 915 936
11 2029 95 1 282 018 2 656 993 58 814 44 444 14 370 2 930 306
12 2029 96 1 237 093 2 701 918 58 814 44 925 13 889 2 944 194

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Amortização do Imobilizado
Os valores do mapa abaixo utilizam as taxas de amortização segundo a Lei Vigente

actual:
Amortização Imobilizado
Taxa
Designação Valor total amortizaçã Anos 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
o
INCORPÓREO
Trespasses
Despesas de desenvolvimento 0 33,3% 3 - - -
Propriedade industrial e outros direitos e contratos 0 33,3% 3 - - -
Despesas de constituição 0 33,3% 3 - - -
Outras Imobilizações Incorpóreas 0 33,3% 3 - - -
CORPÓREO
Terrenos e Recursos Naturais - - - - - - - - - -
Edifícios e outras construções 83 752 5,0% 20 4 188 4 188 4 188 4 188 4 188 4 188 4 188 4 188 4 188 4 188
Equipamento Básico 2 920 180 16,7% 6 486 794 486 794 486 794 486 794 486 794 486 794 486 794 486 794 486 794 486 794
Equipamento de Transporte 283 793 33,3% 3 94 598 94 598 94 598 94 598 94 598 94 598 94 598 94 598 94 598 94 598
Equipamento Administrativo 8 970 10,0% 10 897 897 897 897 897 897 897 897 897 897
Outras Imobilizações Corpóreas 3 601 100,0% 1 3 601 3 601 3 601 3 601 3 601 3 601 3 601 3 601 3 601 3 601
Taras e vasilhames 0 100,0% 1 -
Imobilizado em curso - - - - - - - - - -
Adiant. Por conta de imobilizado corpóreo - - - - - - - - - -
TOTAL 3 300 297 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078

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Receitas da atividade
Foram calculados os valores de venda unitário por produto e respectiva quantidade
vendida. Os valores apresentados reflectem os valores praticados no mercado atual.
Mapa de Receitas
USD 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Embalagem de Sal 25 kg 3,77 3,96 4,16 4,36 4,58 4,81 5,05 5,30 5,57 5,85
Capacidade instalada (unid) 800 000 800 000 800 000 800 000 800 000 800 000 800 000 800 000 800 000 800 000
Taxa de utilização da capacidade instalada 50,0% 51,0% 52,0% 53,0% 54,0% 55,0% 57,0% 60,0% 65,0% 70%
Produção Real (unid) 400 000 408 000 416 000 424 000 432 000 440 000 456 000 480 000 520 000 560 000
Desperdicios/quebras/roubos (unid) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2%
Unidades Vendidas (unid) 392 000 399 840 407 680 415 520 423 360 431 200 446 880 470 400 509 600 548 800
Receitas 1 477 387 1 582 281 1 693 972 1 812 876 1 939 435 2 074 118 2 257 017 2 494 598 2 837 605 3 208 677
Embalagem de Sal 1 kg 0,34 0,35 0,37 0,39 0,41 0,43 0,45 0,47 0,49 0,52
Taxa de utilização da capacidade instalada 50% 55% 57% 60% 70% 75% 80% 85% 85% 85%
Receitas 125 963 153 226 163 369 180 566 221 194 248 843 278 704 310 929 326 476 342 799
Embalagem de Sal 250 g 0,42 0,44 0,46 0,48 0,51 0,53 0,56 0,59 0,62 0,65
Taxa de utilização da capacidade instalada 50% 52% 65% 78% 86% 90% 90% 90% 90% 90%
Receitas 160 804 145 500 189 020 238 166 275 081 303 277 318 441 334 363 351 081 368 635
Total de Receitas 1 764 154 1 881 008 2 046 362 2 231 608 2 435 710 2 626 238 2 854 162 3 139 890 3 515 162 3 920 112
Total Vendas 1 764 154 1 881 008 2 046 362 2 231 608 2 435 710 2 626 238 2 854 162 3 139 890 3 515 162 3 920 112
I.Selo Vendas 17 642 18 810 20 464 22 316 24 357 26 262 28 542 31 399 35 152 39 201
Taxa de Crescimento Prestações de Serviços 20% 20% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10%
Total Prestações de Serviços 5 000 000 6 000 000 7 200 000 7 920 000 8 712 000 8 712 000 8 712 000 8 712 000 8 712 000 8 712 000
IVA Prestações de Serviços 350 000 420 000 504 000 554 400 609 840 609 840 609 840 609 840 609 840 609 840
Total Volume de Negócios 6 764 154 7 881 008 9 246 362 10 151 608 11 147 710 11 338 238 11 566 162 11 851 890 12 227 162 12 632 112
I.Selo -332 358 -401 190 -483 536 -532 084 -585 483 -583 578 -581 298 -578 441 -574 688 -570 639
Total Volume de Negócios - I.Selo 7 096 513 8 282 198 9 729 898 10 683 691 11 733 193 11 921 816 12 147 461 12 430 331 12 801 851 13 202 750

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Custos com Recursos Humanos
Para o funcionamento e desenvolvimento do projeto, é necessário contratar pessoal técnico

especializado para desempenhar todas as funções de controlo, assistência técnica,
industrial e pessoal auxiliar, recorrendo a mão-de-obra local.
O pessoal necessário para o projecto está resumido no seguinte quadro:
Mapa do Quadro de Pessoal

Total/Mês
Qde Descrição Nº Meses 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Ano 1
1 Director 13,5 1 923 1 955 2 053 2 155 2 263 2 376 2 495 2 620 2 751 2 888 3 033
1 Gerente 13,5 529 1 955 2 053 2 155 2 263 2 376 2 495 2 620 2 751 2 888 3 033
1 Tesoureiro 13,5 385 1 173 1 232 1 293 1 358 1 426 1 497 1 572 1 650 1 733 1 820
1 Fiel de Armazém 13,5 240 880 924 970 1 018 1 069 1 123 1 179 1 238 1 300 1 365
25 Salineiros 13,5 256 21 993 23 093 29 097 30 552 37 426 41 543 47 157 55 704 64 988 75 062
10 Bombeiros 13,5 231 8 797 11 085 14 549 20 368 26 733 33 684 41 262 49 515 58 490 68 238
39 Total 36 753 40 438 50 220 57 823 71 407 82 837 96 410 113 609 132 287 152 549
RUBRICA Taxas 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Salário Base 36 753 40 438 50 220 57 823 71 407 82 837 96 410 113 609 132 287 152 549
SS (Empresa) 2 940 3 235 4 018 4 626 5 713 6 627 7 713 9 089 10 583 12 204
Seguro de Acidentes de Trabalho 551 607 753 867 1 071 1 243 1 446 1 704 1 984 2 288
Subsídio Alimentação 10 426 11 469 12 616 13 878 15 265 16 792 16 792 16 792 16 792 16 792
Subsídio Risco 2 537 2 537 2 537 2 537 2 537 2 537 2 537 2 537 2 537 2 537
Subsidio de Função 7 349 7 349 7 349 7 349 7 349 7 349 7 349 7 349 7 349 7 349
Abono de Familia 1 912 1 912 1 912 1 912 1 912 1 912 1 912 1 912 1 912 1 912
Comissões & Prémios a órgãos Sociais 5% 1 912 362 434 521 573 631 631 631 631 631
Comissões & Prémios ao pessoal 5% 1 912 362 434 521 573 631 631 631 631 631
Premio de Produção 2 607 2 607 2 607 2 607 2 607 2 607 2 607 2 607 2 607 2 607
Formação 1 390 1 390 1 390 1 390 1 390 1 390 1 390 1 390 1 390 1 390
TOTAL 70 289 72 268 84 270 94 030 110 397 124 554 139 417 158 250 178 703 200 890

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Custo das Mercadorias Vendidas e Material Consumido

Os valores calculados e apresentados, reflectem valores propostos para o sector, partindo
dos pressupostos utilizados no atual mercado provincial.
Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias-Primas Consumidas
CUSTO TOTAL (USD) 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Sal Grosso (Embalagem de 25 Kg) 7,71 8,25 8,84 9,46 10,12 10,82 11,77 13,01 14,80 16,74
Preparação 7,69 8,24 8,82 9,44 10,10 10,80 11,75 12,99 14,77 16,70
Refinação 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03
Sal Grosso (Embalagem de 1 kg) 17,34 20,03 21,80 24,09 29,52 33,20 37,19 41,49 43,56 45,74
Preparação 17,31 19,99 21,75 24,04 29,45 33,13 37,11 41,40 43,47 45,64
Refinação 0,04 0,04 0,05 0,05 0,07 0,07 0,08 0,09 0,10 0,10
Sal Fino (Embalagem de 250g) 52,73 46,74 61,34 77,29 89,27 98,42 103,34 108,51 113,94 119,63
Preparação 19,23 17,04 22,37 28,19 32,55 35,89 37,69 39,57 41,55 43,63
Refinação 33,50 29,69 38,97 49,11 56,72 62,53 65,66 68,94 72,39 76,01
Total 77,78 75,02 91,98 110,84 128,90 142,45 152,31 163,01 172,30 182,11
#REF!
CUSTO POR UNIDADE 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Sal Grosso (Embalagem de 25 Kg) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Preparação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Refinação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sal Grosso (Embalagem de 1 kg) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Preparação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Refinação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sal Fino (Embalagem de 250g) -0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
Preparação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Refinação 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
UNIDADES CONSUMIDAS (VOLUMES) 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Sal Grosso (Embalagem de 25 Kg)

Preparação 200 000,00 204 000,00 208 000,00 212 000,00 216 000,00 220 000,00 228 000,00 240 000,00 260 000,00 280 000,00
Refinação 4 000,00 4 080,00 4 160,00 4 240,00 4 320,00 4 400,00 4 560,00 4 800,00 5 200,00 5 600,00
Sal Grosso (Embalagem de 1 kg) 4 000,00 4 080,00 4 160,00 4 240,00 4 320,00 4 400,00 4 560,00 4 800,00 5 200,00 5 600,00
Preparação 200 000,00 220 000,00 228 000,00 240 000,00 280 000,00 300 000,00 320 000,00 340 000,00 340 000,00 340 000,00
Refinação 4 000,00 4 400,00 4 560,00 4 800,00 5 600,00 6 000,00 6 400,00 6 800,00 6 800,00 6 800,00
Sal Fino (Embalagem de 250g) 4 000,00 4 400,00 4 560,00 4 800,00 5 600,00 6 000,00 6 400,00 6 800,00 6 800,00 6 800,00
Preparação 200 000,00 168 831,17 211 038,96 253 246,75 278 571,43 292 500,00 292 500,00 292 500,00 292 500,00 292 500,00
Refinação 4 000,00 3 376,62 4 220,78 5 064,94 5 571,43 5 850,00 5 850,00 5 850,00 5 850,00 5 850,00

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 87
Fornecimento de Serviços de Terceiros

Identificámos algumas rubricas, que no nosso ponto de vista são necessárias ao
funcionamento e acompanhamento do projecto durante a sua execução e durante as fases
de funcionamento estudadas (10 anos). Os custos com os FST serão os seguintes:
Fornecimento Serviços de Terceiros 690,55
Taxa de
DESIGNAÇÃO 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 Mês
Cresciment
Honorários e Avenças (Contabilistas) 4 344 4 779 5 257 5 782 6 361 6 997 7 696 8 466 9 313 10 244 362 10%
Conservação e Reparação 4 344 4 779 5 257 5 782 6 361 6 997 7 696 8 466 9 313 10 244 362 10%
Ferramentas e Utensilios de Desgaste Rápido 1 390 1 529 1 682 1 850 2 035 2 239 2 463 2 709 2 980 3 278 116 10%
Livros e Documentação Técnica 869 956 1 051 1 156 1 272 1 399 1 539 1 693 1 863 2 049 72 10%
Material de Escritório 869 956 1 051 1 156 1 272 1 399 1 539 1 693 1 863 2 049 72 10%
Electricidade 174 191 210 231 254 280 308 339 373 410 14 10%
Combustível - Gerador 4 344 4 779 5 257 5 782 6 361 6 997 7 696 8 466 9 313 10 244 362 10%
Combustíveis - Viaturas e Equip Carga e Transp. 1 043 1 147 1 262 1 388 1 527 1 679 1 847 2 032 2 235 2 459 87 10%
Água 1 738 1 912 2 103 2 313 2 544 2 799 3 079 3 386 3 725 4 098 145 10%
Deslocações e Estadas 1 390 1 529 1 682 1 850 2 035 2 239 2 463 2 709 2 980 3 278 116 10%
Segurança e Protecção 3 475 3 823 4 205 4 626 5 088 5 597 6 157 6 773 7 450 8 195 290 10%
Comunicação 1 043 1 147 1 262 1 388 1 527 1 679 1 847 2 032 2 235 2 459 87 10%
Seguros Contra Acidentes de Trabalho e Doenças Profisionais 2 607 2 867 3 154 3 469 3 816 4 198 4 618 5 080 5 588 6 146 217 10%
Contencioso e Notariado 869 956 1 051 1 156 1 272 1 399 1 539 1 693 1 863 2 049 72 10%
Despesas de Representação 1 738 1 912 2 103 2 313 2 544 2 799 3 079 3 386 3 725 4 098 145 10%
Limpeza, Higiene e Conforto 1 216 1 338 1 472 1 619 1 781 1 959 2 155 2 370 2 608 2 868 101 10%
Produtos Químicos (Iodo) 26 066 28 673 31 540 34 694 38 163 41 980 46 178 50 796 55 875 61 463 2 172 10%
TOTAL 57 519 63 271 69 598 76 558 84 214 92 636 101 899 112 089 123 298 135 628

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 88
Demonstração de Resultados (por natureza)

Demonstrações de Resultados Previsionais (Por Natureza)
Em USD 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Vendas de produtos 1 764 154 1 881 008 2 046 362 2 231 608 2 435 710 2 626 238 2 854 162 3 139 890 3 515 162 3 920 112
Vendas de mercadorias
Prestações de serviços
Outros proveitos operacionais
Proveitos e ganhos operacionais 1 764 154 1 881 008 2 046 362 2 231 608 2 435 710 2 626 238 2 854 162 3 139 890 3 515 162 3 920 112
Variação nos invent. de prod. acabados e prod. em curso

Trabalhos para a própria empresa
Proveitos e ganhos financeiros gerais
Proveitos e ganhos financeiros em filiais e associadas

Outros Proveitos e ganhos não operacionais
Proveitos e ganhos extraordinários
Outros Proveitos e ganhos não operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total dos Proveitos 1 764 154 1 881 008 2 046 362 2 231 608 2 435 710 2 626 238 2 854 162 3 139 890 3 515 162 3 920 112
Custo das mercadorias vendidas e das m.p. consumidas 78 75 92 111 129 142 152 163 172 182
Custos com o pessoal 70 289 72 268 84 270 94 030 110 397 124 554 139 417 158 250 178 703 200 890
Amortizações do exercício 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078
Sub-Contractos
Fornecimento e serviços de terceiros 57 519 63 271 69 598 76 558 84 214 92 636 101 899 112 089 123 298 135 628
Impostos 17 642 18 810 20 464 22 316 24 357 26 262 28 542 31 399 35 152 39 201
Outros custos e perdas operacionais
Custos e perdas operacionais 735 605 744 502 764 502 783 093 809 175 833 672 860 088 891 979 927 402 965 978
Custos e perdas financeiras gerais 508 924 481 121 449 641 413 802 372 982 326 319 273 270 213 031 17 576 19 601
Juros 500 104 471 716 439 409 402 644 360 803 313 188 258 999 197 331 0 0
Serviços Bancários e outras despesas financeiras 8 821 9 405 10 232 11 158 12 179 13 131 14 271 15 699 17 576 19 601
Custos e perdas financeiras em filiais e associadas
Outros custos e perdas não-operacionais
Custos e perdas extraordinárias
Outros Custos e perdas não operacionais 508 924 481 121 449 641 413 802 372 982 326 319 273 270 213 031 17 576 19 601
Total dos Custos 1 244 530 1 225 623 1 214 143 1 196 895 1 182 157 1 159 991 1 133 358 1 105 010 944 978 985 579
Resultados Operacionais 1 028 549 1 136 506 1 281 860 1 448 514 1 626 535 1 792 566 1 994 075 2 247 912 2 587 760 2 954 133
Resultados Financeiros (508 924) (481 121) (449 641) (413 802) (372 982) (326 319) (273 270) (213 031) (17 576) (19 601)
Resultados não operacionais - - - - - - - - - -
Resultados Antes de Impostos 519 625 655 385 832 219 1 034 712 1 253 553 1 466 247 1 720 805 2 034 881 2 570 184 2 934 533
Imposto sobre o rendimento 103 925 131 077 166 444 206 942 250 711 293 249 344 161 406 976 514 037 586 907
Resultado corrente 519 625 655 385 832 219 1 034 712 1 253 553 1 466 247 1 720 805 2 034 881 2 570 184 2 934 533
Resultados Extraordinários - - - - - - - - - -
Resultados Líquidos do Exercício 415 700 524 308 665 775 827 770 1 002 842 1 172 997 1 376 644 1 627 905 2 056 147 2 347 626

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 89
Demonstração de Resultados (por natureza) – Análise da Sensibilidade

Redução dos Proveitos 5% 8% 14%
Demonstrações de Resultados previsionais (Por Natureza) Aumento dos Custos 5% 9% 22%
Em USD 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Vendas de produtos 1 675 946 1 786 957 1 944 044 2 120 027 2 313 924 2 494 926 2 711 454 2 982 896 3 339 404 3 724 106
Vendas de mercadorias
Prestações de serviços
Outros proveitos operacionais
Proveitos e ganhos operacionais 1 675 946 1 786 957 1 944 044 2 120 027 2 313 924 2 494 926 2 711 454 2 982 896 3 339 404 3 724 106
Variação nos invent. de prod. acabados e prod. em curso
Trabalhos para a própria empresa
Proveitos e ganhos financeiros gerais
Proveitos e ganhos financeiros em filiais e associadas
Outros Proveitos e ganhos não operacionais

Proveitos e ganhos extraordinários
Outros Proveitos e ganhos não operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total dos Proveitos 1 675 946 1 786 957 1 944 044 2 120 027 2 313 924 2 494 926 2 711 454 2 982 896 3 339 404 3 724 106
0
Custo das mercadorias vendidas e das m.p. consumidas 82 79 97 116 135 150 160 171 181 191
Custos com o pessoal 73 803 75 881 88 483 98 732 115 917 130 782 146 388 166 163 187 638 210 934
Amortizações do exercício 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078 590 078
Sub-Contractos
Fornecimento e serviços de terceiros 60 395 66 435 73 078 80 386 88 425 97 267 106 994 117 693 129 463 142 409
Impostos 16 759 17 870 19 440 21 200 23 139 24 949 27 115 29 829 33 394 37 241
Outros custos e perdas operacionais
Custos e perdas operacionais 741 117 750 342 771 176 790 513 817 694 843 226 870 734 903 934 940 753 980 853
Custos e perdas financeiras gerais 508 483 480 650 449 130 413 244 372 373 325 662 272 557 212 246 16 697 18 621
Juros 500 104 471 716 439 409 402 644 360 803 313 188 258 999 197 331 0 0
Serviços Bancários e outras despesas financeiras 8 380 8 935 9 720 10 600 11 570 12 475 13 557 14 914 16 697 18 621
Custos e perdas financeiras em filiais e associadas
Outros custos e perdas não-operacionais
Custos e perdas extraordinárias
Outros Custos e perdas não operacionais 508 483 480 650 449 130 413 244 372 373 325 662 272 557 212 246 16 697 18 621
Total dos Custos 1 249 601 1 230 992 1 220 306 1 203 757 1 190 067 1 168 888 1 143 291 1 116 180 957 450 999 474
Resultados Operacionais 934 829 1 036 615 1 172 867 1 329 515 1 496 230 1 651 700 1 840 720 2 078 962 2 398 651 2 743 253
Resultados Financeiros (508 483) (480 650) (449 130) (413 244) (372 373) (325 662) (272 557) (212 246) (16 697) (18 621)
Resultados não operacionais - - - - - - - - - -
Resultados Antes de Impostos 426 346 555 965 723 738 916 271 1 123 857 1 326 038 1 568 164 1 866 716 2 381 954 2 724 632
Imposto sobre o rendimento 106 586 138 991 180 934 229 068 280 964 331 509 392 041 466 679 595 488 681 158
Resultado corrente 426 346 555 965 723 738 916 271 1 123 857 1 326 038 1 568 164 1 866 716 2 381 954 2 724 632
Resultados Extraordinários - - - - - - - - - -
Resultados Líquidos do Exercício 319 759 416 974 542 803 687 203 842 893 994 528 1 176 123 1 400 037 1 786 465 2 043 474

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 90
Demonstração de Fluxos de Caixa (Método directo)
Demonstração de Fluxos de Caixa (Método Directo)

Implementação Anos do Projecto
Em USD Ano 0 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais
Recebimentos de clientes 1 764 154 1 881 008 2 046 362 2 231 608 2 435 710 2 626 238 2 854 162 3 139 890 3 515 162 3 920 112
Custos Exploração 717 964 725 692 744 038 760 777 784 818 807 410 831 546 860 580 892 251 926 777
Pagamentos a efectuar no exercicio 717 886 725 617 743 946 760 666 784 689 807 268 831 394 860 417 892 078 926 595
Custos Produção 78 75 92 111 129 142 152 163 172 182
Dedução de Amortizações (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078)
Caixa gerada pelas operações 1 636 268 1 745 394 1 892 401 2 060 908 2 240 970 2 408 906 2 612 694 2 869 388 3 212 989 3 583 412
Impostos sobre os lucros pagos - Imposto Industrial (103 925) (131 077) (166 444) (206 942) (250 711) (293 249) (344 161) (406 976) (514 037) (586 907)
Outros Impostos (17 642) (18 810) (20 464) (22 316) (24 357) (26 262) (28 542) (31 399) (35 152) (39 201)
Fluxos das actividades Operacionais 1 514 702 1 595 507 1 705 494 1 831 649 1 965 902 2 089 394 2 239 991 2 431 013 2 663 801 2 957 305
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a imobilizações corpóreas 3 300 297

Pagamentos respeitantes a imobilizações incorpóreas 106 256
Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros 33 501
Fluxos das actividades de Investimento (3 440 054) - - - - - - - - - -

Caixa líquida antes das actividades de financiamento (3 440 054) 1 514 702 1 595 507 1 705 494 1 831 649 1 965 902 2 089 394 2 239 991 2 431 013 2 663 801 2 957 305
Fluxos de caixa de financiamento
Recebimentos 3 473 555 - - - - - - - - - -

Aumentos de capital, vendas de acções ou quotas próprias 347 355 - - - - - - - - - -
Empréstimos obtidos 3 126 199 - - - - - - - - - -
Pagamentos - (303 264) (247 072) (183 287) (110 682) (28 021) 66 258 173 495 295 402 (17 576) (19 601)
Sobre empréstimos obtidos - 205 660 234 048 266 355 303 120 344 961 392 576 446 765 508 433 - -
Juros e custos similares pagos - (508 924) (481 121) (449 641) (413 802) (372 982) (326 319) (273 270) (213 031) (17 576) (19 601)
Dividendos e lucros pagos - - - - - - - - - - -
Fluxos das Actividades de Financiamento 3 473 555 303 264 247 072 183 287 110 682 28 021 (66 258) (173 495) (295 402) 17 576 19 601
Caixa e seus equivalentes no ínicio do período - 33 501 1 851 466 3 694 045 5 582 826 7 525 157 9 519 080 11 542 217 13 608 714 15 744 325 18 425 701
Caixa e seus equivalentes no fim do período 33 501 1 851 466 3 694 045 5 582 826 7 525 157 9 519 080 11 542 217 13 608 714 15 744 325 18 425 701 21 402 606
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fluxos das Actividades Operacionais (3 440 054) 1 514 702 1 595 507 1 705 494 1 831 649 1 965 902 2 089 394 2 239 991 2 431 013 2 663 801 2 957 305
Cash Flow Actualizado (3 440 054) 1 176 741 962 956 799 672 667 203 556 329 459 350 382 582 322 566 274 592 236 829
Cash Flow Actualizado Acumulado (3 440 054) (2 263 312) (1 300 356) (500 684) 166 520 722 848 1 182 199 1 564 781 1 887 347 2 161 939 2 398 768
Tx Actualização 28,72%
TIR 49,09%
VAL (Periodo Explicito) 2 398 768
Pay Back 3 Anos
9 Mêses
0 dias

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 91
Demonstração de Fluxos de Caixa (Método directo)

Análise da Sensibilidade
Redução dos Proveitos 5%
Demonstração de Fluxos de Caixa (Método directo) Aumento dos Custos 5%
Implementação Anos do Projecto
Em USD Ano 0 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimentos de clientes 1 675 946 1 786 957 1 944 044 2 120 027 2 313 924 2 494 926 2 711 454 2 982 896 3 339 404 3 724 106
Custos Exploração 724 358 732 472 751 736 769 312 794 555 818 277 843 620 874 105 907 359 943 612
Pagamentos a efectuar no exercicio 724 276 732 394 751 639 769 196 794 420 818 127 843 460 873 934 907 178 943 421
Custos Produção 82 79 97 116 135 150 160 171 181 191
Dedução de Amortizações (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078) (590 078)
Caixa gerada pelas operações 1 541 666 1 644 563 1 782 385 1 940 793 2 109 447 2 266 727 2 457 912 2 698 869 3 022 123 3 370 572
Impostos sobre os lucros pagos - Imposto Industrial (106 586) (138 991) (180 934) (229 068) (280 964) (331 509) (392 041) (466 679) (595 488) (681 158)
Outros Impostos (16 759) (17 870) (19 440) (21 200) (23 139) (24 949) (27 115) (29 829) (33 394) (37 241)
EBITDA 951 588 1 054 485 1 192 308 1 350 715 1 519 369 1 676 649 1 867 835 2 108 791 2 432 045 2 780 494
Fluxos das actividades operacionais 1 418 320 1 487 702 1 582 011 1 690 525 1 805 343 1 910 268 2 038 757 2 202 361 2 393 240 2 652 173
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a imobilizações corpóreas 3 300 297

Pagamentos respeitantes a imobilizações incorpóreas 106 256
Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros 33 501
Fluxos das actividades de investimento (3 440 054) - - - - - - - - - -

Caixa líquida antes das actividades de financiamento (3 440 054) 1 418 320 1 487 702 1 582 011 1 690 525 1 805 343 1 910 268 2 038 757 2 202 361 2 393 240 2 652 173
Fluxos de caixa de financiamento
Recebimentos 3 126 344 - - - - - - - - - -
Aumentos de capital, vendas de acções ou quotas próprias 145 - - - - - - - - - -

Empréstimos obtidos 3 126 199 - - - - - - - - - -
Pagamentos - (302 823) (246 602) (182 775) (110 124) (27 412) 66 914 174 208 296 187 (16 697) (18 621)
Sobre empréstimos obtidos - 205 660 234 048 266 355 303 120 344 961 392 576 446 765 508 433 - -
Juros e custos similares pagos - (508 483) (480 650) (449 130) (413 244) (372 373) (325 662) (272 557) (212 246) (16 697) (18 621)
Dividendos e lucros pagos - - - - - - - - - - -
Fluxos das actividades de Financiamento 3 126 344 302 823 246 602 182 775 110 124 27 412 (66 914) (174 208) (296 187) 16 697 18 621
Caixa e seus equivalentes no ínicio do período - (313 710) 1 407 433 3 141 737 4 906 523 6 707 171 8 539 927 10 383 281 12 247 830 14 154 004 16 563 941
Caixa e seus equivalentes no fim do período (313 710) 1 407 433 3 141 737 4 906 523 6 707 171 8 539 927 10 383 281 12 247 830 14 154 004 16 563 941 19 234 734
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fluxos das actividades operacionais (3 440 054) 1 418 320 1 487 702 1 582 011 1 690 525 1 805 343 1 910 268 2 038 757 2 202 361 2 393 240 2 652 173
Cash Flow Actualizado (3 440 054) 1 101 865 897 891 741 773 615 797 510 893 419 970 348 212 292 227 246 702 212 394
Cash Flow Actualizado Acumulado (3 440 054) (2 338 189) (1 440 298) (698 524) (82 728) 428 165 848 135 1 196 347 1 488 573 1 735 275 1 947 669
TIR 45,60%
Pay Back 4 anos
1 meses
29 dias

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 92
Indicadores
Principais Indicadores
Indicadores económicos 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
VAB 1 706 557 1 817 661 1 976 671 2 154 938 2 351 367 2 533 460 2 752 111 3 027 638 3 391 692 3 784 302
VAB Acumulado; 1 706 557 3 524 218 5 500 890 7 655 828 10 007 195 12 540 655 15 292 766 18 320 404 21 712 096 25 496 398
VAB por trabalhador; 43 758 46 607 50 684 55 255 60 291 64 961 70 567 77 632 86 966 97 033
Coeficiente de Intensidade Capitalista 85 482 85 482 85 482 85 482 85 482 85 482 85 482 85 482 85 482 85 482
Indicadores de Risco Negócio 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Margem Bruta 1 706 557 1 817 661 1 976 671 2 154 938 2 351 367 2 533 460 2 752 111 3 027 638 3 391 692 3 784 302
Grau de Alavanca Operacional 397% 338% 290% 254% 230% 213% 198% 184% 171% 161%
Margem de Segurança 258% 274% 293% 315% 336% 355% 377% 405% 441% 478%
Indicadores de Rentabilidade 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Rentabilidade das Vendas 24% 28% 33% 37% 41% 45% 48% 52% 58% 60%
Rentabilidade dos Capitais Próprios (ROE) 54% 41% 34% 30% 27% 24% 22% 20% 21% 19%
Rendibilidade dos Activos totais (ROA) 8% 10% 12% 14% 15% 15% 15% 14% 15% 14%
Indicadores de Endividamento 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Autonomia Financeira 16% 25% 35% 45% 56% 64% 68% 71% 73% 75%
Indicador de Solvabilidade 18% 33% 54% 83% 126% 176% 209% 239% 271% 301%
Endividamento 544% 304% 187% 120% 79% 57% 48% 42% 37% 33%
Outros Indicadores de Gestão 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Vendas/Capital Próprio 231,2% 146,1% 104,8% 80,2% 64,4% 53,0% 45,1% 39,4% 35,1% 31,7%
Rendibilidade Operacional 58,3% 60,4% 62,6% 64,9% 66,8% 68,3% 69,9% 71,6% 73,6% 75,4%
Cobertura de Imobilizado 28,2% 47,5% 72,1% 102,6% 139,6% 182,9% 233,7% 293,8% 369,6% 456,2%
Eficiência das vendas 25,10 26,03 24,28 23,73 22,06 21,09 20,47 19,84 19,67 19,51
Rácios Operacionais 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Peso com Serviço da Dívida nos Custos 40,9% 39,3% 37,0% 34,6% 31,6% 28,1% 24,1% 19,3% 1,9% 2,0%
Peso com Amortização Imobilizado nos Custos 47,4% 48,1% 48,6% 49,3% 49,9% 50,9% 52,1% 53,4% 62,4% 59,9%
Peso com Pessoal nos Custos 5,6% 5,9% 6,9% 7,9% 9,3% 10,7% 12,3% 14,3% 18,9% 20,4%
Peso com CMVMC nos Custos 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Peso com FST nos Custos 4,6% 5,2% 5,7% 6,4% 7,1% 8,0% 9,0% 10,1% 13,0% 13,8%
Peso com Impostos nos Custos 1,4% 1,5% 1,7% 1,9% 2,1% 2,3% 2,5% 2,8% 3,7% 4,0%
EBITDA 1 019 728 1 127 101 1 271 628 1 437 356 1 614 356 1 779 434 1 979 804 2 232 212 2 570 184 2 934 533
EBIT 429 650 537 023 681 551 847 278 1 024 278 1 189 357 1 389 726 1 642 134 1 980 107 2 344 455
Peso dos Custos energéticos nos FST 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Peso dos Custos Operacionais nos Proveitos Operacionais 41,7% 39,6% 37,4% 35,1% 33,2% 31,7% 30,1% 28,4% 26,4% 24,6%

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 93
Necessidades de Fundo de Maneio

Investimento em Fundo Maneio Necessário
Em USD 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Necessidades Fundo Maneio
Reserv a Segurança Tesouraria 25 126 25 126 25 126 25 126 25 126 25 126 25 126 25 126 25 126 25 126
Clientes 147 013 156 751 170 530 185 967 202 976 218 853 237 847 261 658 292 930 326 676
Ex istências 8 375 8 375 8 375 8 375 8 375 8 375 8 375 8 375 8 375 8 375
TOTAL 180 514 190 251 204 031 219 468 236 477 252 354 271 348 295 158 326 431 360 177
Recursos Fundo Maneio
Fornecedores 4 793 5 273 5 800 6 380 7 018 7 720 8 492 9 341 10 275 11 302
Estado 291 320 398 458 565 656 763 899 1 047 1 208
TOTAL 5 084 5 593 6 197 6 838 7 583 8 375 9 255 10 240 11 322 12 510
Fundo Maneio Necessário 175 429 184 659 197 834 212 631 228 894 243 979 262 093 284 918 315 109 347 667
Investimento em Fundo de Maneio 175 429 9 229 13 175 14 797 16 263 15 085 18 114 22 825 30 191 32 558

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 94
Mapa de Origem e Aplicação de Fundos
Mapa de Origem e Aplicação de Fundos
Em USD Ano 0 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
ORIGENS DE FUNDOS
Meios Libertos Brutos 0 1 618 627 1 726 584 1 871 938 2 038 592 2 216 612 2 382 643 2 584 152 2 837 989 3 177 838 3 544 211
Capital Social (entrada de fundos) 145 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Empréstimos de sócios (Suprimentos) 347 355 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Crédito de fornecedores de Imobilizado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Desinv est. em FMN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Prestações Suplementares 347 355 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Prov eitos Financeiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total das Origens 694 856 1 618 627 1 726 584 1 871 938 2 038 592 2 216 612 2 382 643 2 584 152 2 837 989 3 177 838 3 544 211
APLICAÇÕES DE FUNDOS
Inv . Capital Fix o 3 473 555 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Inv Fundo de Maneio 0 175 429 9 229 13 175 14 797 16 263 15 085 18 114 22 825 30 191 32 558
Imposto sobre os Lucros 103 925 131 077 166 444 206 942 250 711 293 249 344 161 406 976 514 037 586 907
Pagamento de Div idendos
Reembolso de Empréstimos 0
Encargos Financeiros 0 508 924 481 121 449 641 413 802 372 982 326 319 273 270 213 031 17 576 19 601
Total das Aplicações 3 473 555 788 279 621 427 629 260 635 541 639 955 634 653 635 545 642 832 561 803 639 065
Saldo de Tesouraria Anual -2 778 699 830 348 1 105 157 1 242 678 1 403 051 1 576 657 1 747 990 1 948 607 2 195 157 2 616 034 2 905 146
Saldo de Tesouraria Acumulado -2 778 699 -1 948 351 -843 195 399 483 1 802 534 3 379 191 5 127 181 7 075 788 9 270 945 11 886 979 14 792 126
Aplicações / Empréstimo Curto Prazo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Soma Controlo -2 778 699 -1 948 351 -843 195 399 483 1 802 534 3 379 191 5 127 181 7 075 788 9 270 945 11 886 979 14 792 126

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Balanço Previsional
Balanço Previsional
Em USD 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
Activo
Activos não-correntes 2 710 219,11 2 120 141,42 1 530 063,73 939 986,04 349 908,35 (240 169,34) (830 247,03) (1 420 324,73) (2 010 402,42) (2 600 480,11)
Imobilizado Corpóreo Bruto 3 300 296,81 3 300 296,81 3 300 296,81 3 300 296,81 3 300 296,81 3 300 296,81 3 300 296,81 3 300 296,81 3 300 296,81 3 300 296,81
Terrenos e Recursos Naturais - - - - - - - - - -
Edifícios e outras construções 83 752,09 83 752,09 83 752,09 83 752,09 83 752,09 83 752,09 83 752,09 83 752,09 83 752,09 83 752,09
Equipamento Básico 2 920 180,30 2 920 180,30 2 920 180,30 2 920 180,30 2 920 180,30 2 920 180,30 2 920 180,30 2 920 180,30 2 920 180,30 2 920 180,30
Equipamento de Transporte 283 793,07 283 793,07 283 793,07 283 793,07 283 793,07 283 793,07 283 793,07 283 793,07 283 793,07 283 793,07
Equipamento Administrativo 8 970,00 8 970,00 8 970,00 8 970,00 8 970,00 8 970,00 8 970,00 8 970,00 8 970,00 8 970,00
Outras Imobilizações Corpóreas 3 601,34 3 601,34 3 601,34 3 601,34 3 601,34 3 601,34 3 601,34 3 601,34 3 601,34 3 601,34
Taras e vasilhames - - - - - - - - - -
Imobilizado em curso
Adiant. Por conta de imobilizado corpóreo
Imobilizado Incorpóreo Bruto - - - - - - - - - -
Trespasses - - - - - - - - - -
Despesas de desenvolvimento - - - - - - - - - -
Propriedade industrial e outros direitos e contratos - - - - - - - - - -
Despesas de constituição - - - - - - - - - -
Outras Imobilizações Incorpóreas - - - - - - - - - -
Investimentos em subsidiárias e participadas
Amortizações Acumuladas 590 077,69 1 180 155,38 1 770 233,07 2 360 310,77 2 950 388,46 3 540 466,15 4 130 543,84 4 720 621,53 5 310 699,22 5 900 776,92
Activos correntes 2 202 736,66 3 083 583,71 4 073 685,64 5 189 053,20 6 437 758,04 8 005 772,94 10 201 298,17 12 705 993,85 15 728 572,69 19 072 413,88
Existências 8 375,21 8 375,21 8 375,21 8 375,21 8 375,21 8 375,21 8 375,21 8 375,21 8 375,21 8 375,21
Outros materiais em trânsito
Contas a receber 405 081,72 1 169 075,11 1 594 339,62 1 121 410,72 589 356,32 218 853,16 237 846,87 261 657,53 292 930,19 326 675,96
Clientes-correntes 147 012,84 156 750,65 170 530,14 185 967,30 202 975,82 218 853,16 237 846,87 261 657,53 292 930,19 326 675,96
Estado
Pessoal
Outros valores a receber 258 068,88 1 012 324,46 1 423 809,47 935 443,42 386 380,50
Disponibilidades 1 789 279,73 1 906 133,39 2 470 970,81 4 059 267,27 5 840 026,51 7 778 544,57 9 955 076,09 12 435 961,11 15 427 267,30 18 737 362,71
Outros activos correntes
Total do Activo 4 912 956 5 203 725 5 603 749 6 129 039 6 787 666 7 765 604 9 371 051 11 285 669 13 718 170 16 471 934
Capital Próprio
Capital Social 144,81 144,81 144,81 144,81 144,81 144,81 144,81 144,81 144,81 144,81
Prestações Suplementares 347 355,48 347 355,48 347 355,48 347 355,48 347 355,48 347 355,48 347 355,48 347 355,48 347 355,48 347 355,48
Reservas + Resultados Transitados 415 699,65 940 007,83 1 605 782,95 2 433 552,82 3 436 395,04 4 609 392,45 5 986 036,09 7 613 940,77 9 670 088,13
Resultados do Exercício 415 699,65 524 308,17 665 775,13 827 769,86 1 002 842,22 1 172 997,41 1 376 643,64 1 627 904,69 2 056 147,36 2 347 626,29
Total do Capital Próprio 763 200 1 287 508 1 953 283 2 781 053 3 783 895 4 956 893 6 333 536 7 961 441 10 017 588 12 365 215
Passivo
Passivo não corrente 4 144 671,59 3 910 623,27 3 644 268,69 3 341 148,52 2 996 187,91 2 603 611,55 2 156 846,89 1 648 414,19 1 648 414,19 1 648 414,19
Empréstimos de médio e longo prazo 4 144 671,59 3 910 623,27 3 644 268,69 3 341 148,52 2 996 187,91 2 603 611,55 2 156 846,89 1 648 414,19 1 648 414,19 1 648 414,19
Passivo corrente 5 084,24 5 592,75 6 197,44 6 837,62 7 583,15 205 099,31 880 667,87 1 675 813,86 2 052 167,66 2 458 304,87
Empréstimos de curto prazo - - - - - - - - -
Fornecedores Correntes 4 793,28 5 272,61 5 799,87 6 379,86 7 017,84 7 719,63 8 491,59 9 340,75 10 274,82 11 302,31
Clientes saldos credores
Estado 290,96 320,14 397,57 457,76 565,30 655,79 763,25 899,41 1 047,28 1 207,68
Remunerações
Outros valores a pagar 196 723,89 871 413,04 1 665 573,71 2 040 845,56 2 445 794,88
Total do Passivo 4 149 756 3 916 216 3 650 466 3 347 986 3 003 771 2 808 711 3 037 515 3 324 228 3 700 582 4 106 719
Total do Capital Próprio e Passivo 4 912 956 5 203 724 5 603 749 6 129 039 6 787 666 7 765 604 9 371 051 11 285 669 13 718 170 16 471 934

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 96
Conclusão
Para a decisão de investimento na implementação desta empresa, que permita a

amortização bancária do investimento, os resultados do Modelo Financeiro, baseados na
situação do mercado e nos Pressupostos referidos, assumimos que o projecto deverá
atingir os seguintes indicadores:
TIR 49,09%
Pay Back 3 Anos
9 Mêses
0 dias
E poderemos afirmar que:
 O VAL do período de projecto é positivo, logo o projecto tem interesse financeiro,

pois, proporcionará:
o A integral recuperação dos capitais a investir;
o A cobertura do risco económico e financeiro inerente à realização do
investimento;
o A criação de excedentes monetários.
A TIR de 49,09 % é superior à taxa de desconto, pelo que o projecto nesta perspectiva tem
interesse.
O Payback de cerca de 3 anos e 9 meses faz com que o investimento seja recuperado na
sua totalidade dentro dos 10 anos do período de análise do modelo, e dentro do período
dos 8 anos de reembolso da dívida.
Este projecto demonstra que tem enquadramento muito aceitável no contexto social e
económico e no seu respectivo sector de atividade.
Pelo que, recomenda-se o seu financiamento!

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 97
Anexos
Seguem em anexo os documentos que foram ao longo deste documento abordados, bem
como outros documentos e dados que achamos relevante para sustentar a viabilidade do
projecto.
FOTOS TEMÁTICAS

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Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 112
Elaborado por:
Pedro Miguel
20/12/2021
 Pedroress1974@gmail.com
 Centralidade do Kilamba | Quart Nzinga Mbande | Rua A

 Prédio L 5 - Apart 01 | Ground Floor - Kilamba – Luanda
 Cellphones: 935 618 357 | 912 228 871

Tel: 991 223 231 / 923 223 231 Página 113

Produção de Sal - Sal Sarico Indústria - 16.12.2021

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ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÓMICA E

FÁBRICA DE PRODUÇÃO DE SAL

SAL SARICO – INDÚSTRIA (SU), LDA

Barra do Dande – Bengo

1. SUMÁRIO EXECUTIVO - INTRODUÇÃO ........................................................................... 5

2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................ 9

3. ÂMBITO DO PROJETO ........................................................................................................ 10

4. CARACTERIZAÇÃO DA CONJUNTURA MACROECONÓMICA ANGOLANA .......... 16

5. CARACTERIZAÇÃO DA PROVÍNCIA DE LUANDA ........................................................ 35

LAY-OUT DA INSTAL AÇ ÃO: ........................................................................................................... 52

7. MERCADO E CONCORRÊNC IA ........................................................................................ 59

ESTRATÉGIA PROPOSTA GESTÃO AD MINISTRATIVA ..................................................................... 65

Sede Comunal da Barra do Dande, S/N, Província do Bengo, Angola

ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO ................................................................................. 66

8. IMPACTO SOCIAL ................................................................................................................ 68

9. ANÁLISE SWOT .................................................................................................................... 69

10. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO ........................................................................... 72

11. PLANO DE NEGÓCIOS ..................................................................................................... 74

13. ORÇAMENTO DO INVESTIMENTO – CAPEX (CAPITAL EXPENDITURES) ......... 77

14. FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO ......................................................................... 80

15. PRESSUPOSTOS E PLANO FINANCEIRO ................................................................... 81

16. AMORTIZAÇÃO DO IMOBILIZADO ................................................................................. 84

17. RECEITAS DA ATIVIDADE ............................................................................................... 85

18. CUSTOS COM RECURSOS HUMANOS........................................................................ 86

20. FORNECIMENTO DE SERV IÇOS DE TERCEIROS .................................................... 88

21. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (POR NATUREZA) ........................................ 89

22. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO DIRECTO) .......................... 91

23. INDICADORES .................................................................................................................... 93

24. NECESSIDADES DE FUNDO DE MANEIO ................................................................... 94

Sede Comunal da Barra do Dande, S/N, Província do Bengo, Angola

25. MAPA DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS ........................................................ 95

26. BALANÇO PREVISIONAL ................................................................................................. 96

27. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 97

Sede Comunal da Barra do Dande, S/N, Província do Bengo, Angola

Sumário Executivo - Introdução

O presente projecto de investimento é promovido pela Sociedade com a denominação

A empresa pretende verticalizar, diversificar, expandir, e inovar os seus negócios na

Esta iniciativa de investimento tem o mérito de contribuir para o reforço e diversificação da

Verifica-se também, o desenvolvimento para outros sectores de atividade a montante e a

Sede Comunal da Barra do Dande, S/N, Província do Bengo, Angola

A empresa estará dotada de técnicos especializados e equipamentos, que permitirão maior

O investimento previsto realizar, ascende ao montante total de USD 3.473.555,00 (Três

Para este investimento, está prevista uma capacidade instalada de produção de 20

 Embalagem de Sal 25 kg;

Laborando em 1 turno de 8 horas cada em 22 dias por mês.

Numa lógica conservadora e prudencial, estima-se que a capacidade máxima instalada,

O projecto possui uma boa capacidade remuneradora, bem como de autofinanciamento,

A nível económico e financeiro, os indicadores apresentados são ilustrativos da excelência

Sede Comunal da Barra do Dande, S/N, Província do Bengo, Angola

Ainda no domínio social, podemos destacar a importância dos produtos a produzir no

Sob o ponto de vista temporal, o EVTEF visa igualmente projectar o impacto do

Devido à volatilidade da taxa de câmbio, todos os valores deste documento serão

Os resultados obtidos a partir do Modelo Financeiro formulado, com o esforço do

 A cobertura do risco económico e financeiro inerente à realização dos investimentos;

Sede Comunal da Barra do Dande, S/N, Província do Bengo, Angola

Salientamos que a OMS (Organização Mundial da Saúde), classificou no dia 11 de Março

O Presidente da República de Angola João Lourenço, após consultar o Conselho da

Sede Comunal da Barra do Dande, S/N, Província do Bengo, Angola

É pressuposto da Sal Sarico, com a implementação deste projecto, introduzir uma

Apesar do projecto ainda estar numa fase de negociação do financiamento, em paralelo o

Os accionistas da Sal Sarico, têm larga e eficaz experiência no sector da indústria

Sede Comunal da Barra do Dande, S/N, Província do Bengo, Angola

Nesta conformidade, multiplicam-se os esforços da Governação, com o intuito da