Condicionamento de Sinais 2

Sumário da 6ª aula
&RQGLFLRQDPHQWRGH6LQDO
Circuito potenciométrico
Ponte de Wheatstone
O amplificador operacional
IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.1

Apontamentos baseados no livro: Aurélio Campilho, ,QVWUXPHQWDomR(OHFWUyQLFD0pWRGRVH7pFQLFDVGH0HGLomR, FEUP Edições, 1ª edição, 2000.
&LUFXLWRSRWHQFLRPpWULFRDOLPHQWDGRFRPWHQVmR
52 51
YR = (= (
1
51 + 52 U +1 U=
52
Uma variação ∆51 e ∆52 nas
resistências 51 e 52, respectivamente,
origina uma variação na tensão de saída
∆Yo
52 + ∆52
YR + ∆YR = (
51 + ∆51 + 52 + ∆52
donde resulta
 52 + ∆52 52 
∆YR =  −  (
 51 + ∆51 + 52 + ∆52 51 + 52 

A função ∆YR em função de U tem a expressão
U  ∆52 ∆51  1
∆YR =  − (1 − η )(
1  ∆52 ∆5 
η = 1−
(1 + U )  52 51 
2 
1+  + U 1 
1 + U  52 51 
Os efeitos não lineares associados ao circuito são explicitados pelo termo η. Por
exemplo, para U = 9 e ∆51 = 0, vem
1
η = 1−
∆5
1 + 0.1 2
52
Fazendo o desenvolvimento em série de 7D\ORU da expressão η, resulta
 ∆52   ∆52   ∆52 

2 3
η =  0.1  −  0.1  +  0.1  − ...

 52   52   52 

∆52
< 0.1 η≈0
52
A sensibilidade do circuito potenciométrico para pequenas variações em 52 (com
∆51 = 0) é dado por
∆Y U
69 = R = (
∆52 (1+ U ) 2
52
A sensibilidade pode ser aumentada com o aumento da tensão (

O que limita o aumento da tensão ( é a potência dissipada na resistência 52
9522 1 (2
35 2 = =
52 (1 + U )2 52

Para uma potência máxima na resistência 52, 3PD[, a tensão máxima (PD[ é
(max = (1 + U ) 3max 52
&LUFXLWRSRWHQFLRPpWULFRDOLPHQWDGRFRPFRUUHQWH
YR = 52 ,
Uma variação em 52, ∆52, origina uma

variação na tensão de saída ∆Yo
YR + ∆YR = (52 + ∆52 ),

&LUFXLWRSRWHQFLRPpWULFRDOLPHQWDGRFRPFRUUHQWH
A variação na tensão de saída, ∆YR, é
∆5
∆Y R = ∆52 , = ,52 2
52
A sensibilidade, 6,, do circuito é
∆Y
6 , = R = 52 ,
∆52
52
A sensibilidade pode ser aumentada com o aumento da corrente, ,, até ao valor

máximo da potência dissipada pela resistência 52
3 max
, max=
52

Ponte de Wheatstone
3RQWHGH:KHDWVWRQHDOLPHQWDGDHPWHQVmR
 53 54  52 53 − 51 54
YR = $( −  = $(
 51 + 53 52 + 54  (51 + 53 )(52 + 54 )
No equilíbrio verifica-se
52 53 = 5154 YR = 0
Se houver uma variação nas resistências 51,
52, 53 e 54 a variação na tensão Yo é
∆YR =
(52 + ∆52 )(53 + ∆53 )− (51 + ∆51 )(54 + ∆54 ) $(
(51 + ∆51 + 53 + ∆53 )(52 + ∆52 + 54 + ∆54 )
Expandindo a expressão de ∆YR e desprezando os termos de ordem superior ou igual
à segunda, e tendo em consideração as seguintes relações
53 54
52 53 = 5154 = =U
51 52
Ponte de Wheatstone
3RQWHGH:KHDWVWRQHDOLPHQWDGDHPWHQVmR
U  ∆52 ∆51 ∆53 ∆54 
∆YR =  − + −  $(
(1 + U )  52 51 53 54 
2 
Se a ponte tiver só um ramo activo, por exemplo 53, a sensibilidade, 69, é dada por
∆Y U
69 = R = $(
∆53 (1+ U )2
53
A sensibilidade, 69, aumenta com $ ou (.

O valor máximo de (, (PD[, depende da potência máxima admissível para 53, 3PD[.
 1
(max = 1 +  3max 53
 U

Ponte de Wheatstone
3RQWHGH:KHDWVWRQHDOLPHQWDGDHPFRUUHQWH
A tensão de saída, YR, é
52 53 − 51 54
YR = $,
51 + 52 + 53 + 54
Na condição de equilíbrio verifica-se
52 53 = 5154
A variação da tensão, ∆YR, resultante das
variações nas resistências é dada por
(5 + ∆52 )(53 + ∆53 )− (51 + ∆51 )(54 + ∆54 )
YR = $, 2
51 + 52 + 53 + 54 + ∆51 + ∆52 + ∆53 + ∆54
Se 53 for a única resistência a variar e as outras três resistências tiverem um valor
fixo igual a
51 = 53 = 5[ 52 = 54 = U5[ ∆51 = ∆52 = ∆54 = 0
Ponte de Wheatstone
3RQWHGH:KHDWVWRQHDOLPHQWDGDHPFRUUHQWH
A variação da tensão, ∆YR, em função da variação do valor da resistência 53, ∆53, é
U5[ ∆5[
∆YR ≈ $,
2(1 + U ) 5[
A sensibilidade, 6,, da ponte alimentada em corrente é

∆YR U5[
6, = = $,
∆5[ 2(1 + U )
5[
Se a corrente que passa em 5[ for ,/2, então, a relação entre a corrente máxima da
fonte, ,PD[, e a potência máxima, 3PD[, que a resistência 5[ pode dissipar é
3max
, max = 2
5[
&LUFXLWRVEiVLFRV
As características de um amplificador ideal são as seguintes:

1. Ganho em tensão infinito ($ = ∞);
2. Impedância de entrada infinita (5L = ∞);
3. Impedância de saída nula (5R = 0);
4. Tensão de saída nula, quando a tensão de entrada diferencial é nula (YR = 0, para
Y1 = Y2);
5. Largura de banda infinita.
0RQWDJHPLQYHUVRUD
Y1 = 0 Y2 = 0
YL Y
L = L51 = L52 L= =− R
5L = ∞ 51 52
YR 52
=−
YL 51

0RQWDJHPQmRLQYHUVRUD
L=
− YR −Y
= L
YR 51 + 52 52
51 + 52 51 = = 1+
YL 51 51
0RQWDJHPGHJDQKRXQLWiULR
YR
=1
YL
$PSOLILFDGRUGLIHUHQFLDO
Recorrendo ao princípio da sobreposição e fazendo
em primeiro lugar YL2 = 0, resulta
52
YR1 = − YL1
51
Fazendo YL1 = 0, resulta
51 + 52 52 52
YR 2 = Y1 Y1 = Y2 = YL 2 YR 2 = YL 2
51 51 + 52 51
Como
Adicionando os dois efeitos (YL1 e YL2) na tensão YR, resulta

52 5 5
YR = YR1 + YR 2 = − YL1 + 2 YL 2 = (YL 2 − YL1 ) 2
51 51 51
YR 52
= $G =
YL 2− YL1 51
6LQDLVHPPRGRFRPXPHPRGRGLIHUHQFLDO
A capacidade de um amplificador diferencial em eliminar sinais em modo comum é

medida pelo factor de rejeição de modo comum, o designado CMRR &RPPRQ
0RGH 5HMHFWLRQ 5DWLR
$ YG = Y1 − Y2
&055 = 20 log G
$F
Y +Y
YR = YRG + YRF = $G YG + $F YF YF = 1 2
2
$PSOLILFDGRUGH
LQVWUXPHQWDomR
54
YR = (Y4 − Y3 )
53
Y4 − Y3 = L(52 + 51 + 52 )
Y2 − Y1 = L51
Combinando as duas equações
anteriores
2 5 + 51
Y4 − Y3 = 2 (Y2 − Y1 )
51
Se 52 = 53 = 54 = 5
54 2 52 + 51  25 
Y0 = (Y2 − Y1 ) 25
53 51 Y = 1 + (Y2 − Y1 ) $G = 1 +
51  51
0

Comparadores
&RPSDUDGRUEiVLFR
 9VDW 9L > 9UHI

Y0 = 
− 9VDW 9L < 9UHI
&RPSDUDGRUGHMDQHOD

Comparadores
&RPSDUDGRUGHMDQHOD
As saídas dos amplificadores operacionais estão em colector aberto
Esta configuração leva a tensão de saída ao nível inferior de saturação se qualquer
um dos comparadores tiver uma saída de valor baixo
 9FF 29
9 < 9L < FF
Y0 =  FF 3 3
 0 2XWURV
&RPSDUDGRUFRPUHDOLPHQWDomRSRVLWLYD
O comparador tem dois níveis de comparação:
o limite superior de comparação (96);
o limite inferior de comparação (9,).
O comparador tem histerese porque a tensão de saída
depende da tensão de entrada e do valor que está na
saída
Comparadores
&RPSDUDGRUFRPUHDOLPHQWDomRSRVLWLYD
Relação entrada-saída de um comparador e resposta a uma onda triangular
52 52
96 = 9VDW 9, = − 9VDW
51 + 52 51 + 52


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Sumário da 6ª aula

IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.1

IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.2

 ∆52   ∆52   ∆52 

η =  0.1  −  0.1  +  0.1  − ...

IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.3

A sensibilidade pode ser aumentada com o aumento da tensão (

IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.4

Uma variação em 52, ∆52, origina uma

YR + ∆YR = (52 + ∆52 ),

IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.5

A sensibilidade pode ser aumentada com o aumento da corrente, ,, até ao valor

IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.6

A sensibilidade, 69, aumenta com $ ou (.

IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.8

A sensibilidade, 6,, da ponte alimentada em corrente é

As características de um amplificador ideal são as seguintes:

IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.12

Adicionando os dois efeitos (YL1 e YL2) na tensão YR, resulta

A capacidade de um amplificador diferencial em eliminar sinais em modo comum é

 9VDW 9L > 9UHI

IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.17

IM - 3. Condicionamento de sinal UMa/Dionísio Barros 6.19

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