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FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA GEOLÓGICA

Curso de Licenciatura em Engenharia Geológica

Pemba, Dezembro de 2017

PLANO DE ESTUDOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA


GEOLÓGICA

1
PLANO DE ESTUDOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA
GEOLÓGICA

1
Índice
1.Introdução...............................................................................................................................3

2.VISÃO.....................................................................................................................................3

3.MISSÃO..................................................................................................................................3

4.LEMA.....................................................................................................................................3

5.PRINCÍPIOS E VALORES....................................................................................................3

6.Objectivos...............................................................................................................................4

7.Saídas Profissionais.................................................................................................................4

7.1.Perfil ocupacional.............................................................................................................5

7.2.Perfil do graduado..........................................................................................................5

8.Requisitos de acesso do curso de Licenciatura em Engenharia Geológica.............................6

9.Grade curricular......................................................................................................................6

10. Áreas científicas...................................................................................................................9

11.PLANOS TEMÁTICOS.....................................................................................................10

PRIMEIRO ANO.................................................................................................................10

I semestre.........................................................................................................................10

II SEMESTRE..................................................................................................................26

SEGUNDO ANO................................................................................................................35

I semestre.........................................................................................................................35

II semestre........................................................................................................................49

TERCEIRO ANO.................................................................................................................57

I semestre.........................................................................................................................57

II semestre........................................................................................................................67

QUARTO ANO....................................................................................................................75

I Semestre........................................................................................................................75

II Semestre.......................................................................................................................82

2
1.Introdução
A Universidade Lúrio (UniLúrio) é uma instituição pública, de ensino superior, criada pelo
decreto no 50/2006 de 18 de Dezembro, do Conselho de Ministro e revogado pelo decreto n o
75/2011 de 30 de Dezembro, que altera os estatutos da Universidade Lúrio, encontra-se
situada na região Norte de Moçambique e a sua reitoria sediada na cidade de Nampula.

A Faculdade de Engenharia, desde a sua criação (em 2008), sempre apostou em curso de
ensino superior em áreas científicas com grandes impactos no desenvolvimento em
Moçambique, com o curso de Engenharia Informática. Desde 2014 a Faculdade de
engenharia lecciona quatro cursos, nas áreas específicas, nomeadamente: Engenharia
Informática (2008), Engenharia Civil (2013), Engenharia Mecânica (2013) e Engenharia
Geológica (2014).

2.VISÃO
“Ensino superior de excelência, qualidade, competitividade e reconhecimento internacional’.

3.MISSÃO
“Educar e formar uma nova geração de profissionais competentes, comprometidos com a
ciência, o desenvolvimento e o bem-estar das comunidades locais”.

4.LEMA
“Ciência, desenvolvimento e compromisso”
Fortalecimento Institucional e Crescimento com Qualidade.

5.PRINCÍPIOS E VALORES
Transparência e integridade;
Excelência académica;
Liberdade intelectual;
Rigor e profissionalismo;
Autonomia e responsabilidade;
Respeito pela diferença;
Inovação permanente;
Cooperação e solidariedade;
Compromisso com as comunidades;
Empregabilidade de qualidade.

3
A Engenharia Geológica é uma especialidade de Engenharia que aplica princípios, conceitos
e técnicas das Ciências Geológicas na resolução de problemas de engenharia que envolvem a
Terra e o seu funcionamento como um sistema geodinâmico.

A pesquisa e exploração dos recursos minerais, as questões associadas a adequado


planeamento regional e urbano e à resolução de problemas ambientais decorrentes da
mineração, são algumas das actividades essenciais do Engenheiro Geólogo.

O curso de Licenciatura em Engenharia Geológica na FE-UniLúrio, tem por objectivo


preparar profissionais com sólida formação de base nas áreas das Geociências e das Ciências
de Engenharia que, com o domínio de matérias da Matemática, Física e Química, possam
estar aptos a trabalhar em variados domínios de prospecção e pesquisa mineral e de recursos
hídricos, exploração, processamento e ou beneficiamento mineral, pesquisa e exploração de
hidrocarbonetos.

O curso tem a duração de nove semestres, dos quais oito são reservados a disciplinas
curriculares leccionados na sala de aulas e um reservado ao trabalho de culminação do curso.
O graduado ser-lhe-á conferido o título de Licenciado em Engenharia Geológica.

6.Objectivos
Os licenciados em Engenharia Geológica (LEG) da FE-UniLúrio devem adquirir
competências e conhecimentos gerais de engenharia e conhecimentos de natureza técnico-
científica, em áreas específicas das Geociências. Neste contexto, entendem-se como
objectivos da LEG:

Elaborar plano de plano prospecção e pesquisa mineral e de recursos hídricos;


Ter capacidade de realizar trabalhos de prospecção e pesquisa mineral e de recursos
hídricos;
Propor método de processamento mineral;
Fazer estudos técnicos de classificação de solos;
Prever impactos ambientais dos projectos de actividades mineira nas diferentes fases
da implementação do projecto;
Propor medidas de mitigação dos impactos ambientais negativos;
Ter noções de análise técnica e económica de projectos;
Ter noções de empreendidorismo e desenvolvimento comunitário;

7.Saídas Profissionais
As grandes áreas de intervenção dos licenciados em Engenharia Geológica estão relacionadas
com a construção civil e obras públicas e a pesquisa e exploração de recursos naturais.
Abrange campos de actuação, que estabelecem ligação não só entre outras especialidades de
Engenharia (civil, de minas e do ambiente), como entre a engenharia e a geologia.
4
A Licenciatura em Engenharia Geológica da FE-UniLúrio fornece assim uma formação
abrangente que permite o acesso a áreas de especialidade a desenvolver ao nível do Mestrado,
com saídas profissionais, entre outras, para:

Prospecção e pesquisa mineral e de recursos hídricos


Prospecção Geofísica;
Prospecção e pesquisa de hidrocarbonetos;
Exploração Mineral;
Geotecnia;

7.1.Perfil ocupacional

Geólogo de pesquisa;
Geólogo de Produção;
Geólogo da Mina;
Controlador de Qualidade;
Coordenador de Projecto

7.2.Perfil do graduado

O graduado em Engenharia Geológica, deve ao longo da sua formação, reunir competências e


desenvolver habilidade para:

Elaborar planos de prospecção e pesquisa;


Elaborar relatório e mapas geológicos;
Fazer mapeamento geológico;
Processar e interpretar dados de pesquisa geológica;
Calcular reservas de depósitos minerais;
Interpretar mapas topográfico, geológico e geofísico;
Usar GPS, bússola geológica; martelo do geólogo; microscópio petrográfico, lupa de
mão;
Identificar e escrever rochas e minerais;
Produzir e escrever lâminas delgadas;
Interpretar sismograma
Modelar de depósitos de minerais e de hidrocarbonetos
Descrever e fazer classificação técnica de solos.

8.Requisitos de acesso do curso de Licenciatura em Engenharia Geológica


Constitui condição de acesso ao primeiro ciclo de formação (Licenciatura) do ensino superior
em Moçambique a conclusão com aprovação da 12ª classe (grupo C ou B) ou equivalente
(Graduados dos Institutos de Formação Profissional de Nível Médio). O curso estabelece os
exames de admissão como critério de selecção, com frequência nas disciplinas de Matemática
(50%) e Física (50%), ou Matemática (50%) e Química (50%)
5
9.Grade curricular
Crédito
Carga Horária Académic
Semestral os

IndividualHoras de Estudo
Semestre
Nível

Horas de Contacto

Complementar
Horas Semanal

Nuclear
Total
Código Disciplina Precedência
0215110
1 Geologia Geral 150 80 70 5 6 - ---
0215110
2 Cálculo I 150 80 70 5 6 - ---
0215110
3 Química Geral 100 64 36 4 4 - ---
0215110
4 Física I 125 80 45 5 5 - ---
0215110 Técnicas de Expressão e
5 Comunicação 100 64 36 4 - 4 ---
0215110 Introdução à Informática
6 para Engenharia 100 64 36 4 - 4 ---
0215110
7 Inglês I 75 64 11 4 - 3  
21 11
1° Total Semestre I 800 496 304 31 32  
0215120
8 Cálculo II 150 80 70 5 6 - Cálculo I
0215120
9 Física II 125 80 45 5 5 - Física l
0215121
0 Inglês II 100 64 36 4 - 4 Inglês I
0215121
1 Química Analítica 125 80 45 5 5 - Química Geral
0215121 Cristalografia e
2 Mineralogia 150 96 54 6 6 - ---
0215121 Álgebra Linear e
3 Geometria Analítica 125 80 45 5 5 - ---
27 4
2° Total Semestre II 775 480 295 30 31  
157
1° Total ano 5 976 599 61 63  
                     

6
0215211
4 Resistência dos Materiais 125 80 45 5 5 - Física II
0215211 Desenho Técnico e
5 Computacional 100 80 20 5 4 - ---
0215211 Cristalografia e
6 Petrologia 150 80 70 5 6 - Mineralogia
0215211 Probabilidades e Metodos
7 Estatísticos 100 64 36 4 4 - ---
0215211
8 Cálculo III 150 80 70 5 6 - Cálculo II
0215211
9 Trabalho de Campo I 150 90 60 45 6 - Geologia Geral
31 0
1° Total Semestre III 775 474 301 69 31  
0215222
0 Jazigos Minerais 125 80 45 5 5 - Petrologia
0215222
1 Geofísica 125 80 45 5 5 - ---
0215222 Sedimentologia e
2 Estratigrafia 125 80 45 5 5 - ---
0215222
3 Métodos Numéricos 100 64 36 4 4 - ---
0215222
4 Geologia Estrutural 125 80 45 5 5 - ---
0215222 Química
5 Geoquímica 125 80 45 5 5 - Analítica
29 0
2° Total Semestre IV 725 464 261 29 29  
150
2° Total 0 938 562 98 60  
                     
3° 0215312 Métodos de Prospecção e Jazigos
6 Pesquisa 125 80 45 5 5 - Minerais
0215312 Resistência dos
7 Mecânica das Rochas 125 80 45 5 5 - Materiais
0215312
8 Hidráulica 100 80 20 5 4 - ---
0215312 Geologia de Sedimentologia
9 Hidrocarbonetos 125 80 45 5 5 - e Estratigrafia
0215313 Topografia e Cartografia
0 Geológica 125 80 45 5 5 - ---
0215313 Trabalho de
1 Trabalho de Campo II 150 90 60 45 6 - Campo I
30 0
1° Total Semestre V 750 490 260 70 30  
2° 0215323 Hidrogeologia 125 80 45 5 5 - Hidráulica
2

7
0215323 Teledetecção e Sistema de
3 Informação Geográfica 125 80 45 5 5 - ---
Processamento de
0215323 Minérios e Resíduos
4 Sólidos 125 80 45 5 5 - ---
0215323 Dinâmica de Solos e
5 Exploração de Minas 125 80 45 5 5 - ---
Probabilidades
0215323 e Metodos
6 Geoestatística 125 80 45 5 5 - Estatísticos
Petróleo e Gás e Geologia de
0215323 Modelação de Hidrocarboneto
7 Reservatórios 125 80 45 5 5 - s
30 0
Total Semestre VI 750 480 270 30 30  
150 10
Total 0 970 530 0 60  
                     
0215413
8 Economia Mineral 100 80 45 5 5 - ---
0215413
9 Mecânica dos solos 150 96 54 6 6 - ---
0215414
0 Geologia de Mocambique 125 80 45 5 5 - ---
0215414
1 Investigação Operacional 100 64 36 4 4 - ---
0215414 Impacte e Recuperação
2 Geoambiental 100 64 36 4 4 - ---
0215414 Desenvolvimento
3 Comunitário I 150 64 86 4 - 6 ---
24 6
1° Total Semestre VII 750 448 302 28 30  
0215424
4 Segurança Mineira 125 80 45 5 5 - ---
0215424 Legislação Mineira e de
5 Hidrocarbonetos 100 64 36 4 - 4 ---
0215424 Metodologia de
6 Investigação Científica 75 48 27 3 - 3 ---
0215424 Geotecnia e
7 Instrumentação 125 80 45 5 5 - ---
0215424 Noções de Gestão e
8 Empreendorismo 100 64 36 4 - 4 ---
Desenvolvimen
0215424 Desenvolvimento to Comunitário
9 Comunitário II 150 32 118 2 - 6 I
10 17
2° Total Semestre VIII 675 368 307 23 27  
4° Total 142 816 609 51 57  
8
5
                     
Trabalho de Culminacao
do Curso Todas as
0215525 :Monografia/Estágio/Proje Disciplinas
0 cto 750 160 590 10 30 - Curriculares
30 0
1° Total Semestre IX 750 160 590 10 30  
5° Total 750 160 590 10 30  
675 386 289 32
Total Curso 0 0 0 0 270  

10. Áreas científicas


Áreas Científicas Unidades Curriculares
Introdução a Informática para Engenharia
Tecnologias de Informação
Teledetecção e Sistema de Informação Geográfica
Geologia Geral
Cristalografia e Mineralogia
Petrologia
Jazigos Minerais
Sedimentologia e Estratigrafia
Geociências Geologia Estrutural
Hidrogeologia
Geologia de Hidrocarbonetos
Petróleo e Gás e Modelação de Reservatórios
Geologia de Mocambique
Geotecnia e Instrumentação
Física I
Física II
Cálculo I, II, III
Ciências Naturais Álgebra Linear e Geometria Analítica
Métodos Numéricos
Química Geral
Química Analítica
Probabilidade e Métodos Estatísticos
Métodos Quantitativos e de Investigação Operacional
Gestão Geoestatística
Economia Mineral
Ambiente Impacte e Recuperação Geoambiental
Multidisciplinares Resistência dos Materiais
Desenho Técnico e Computacional
9
Hidráulica
Mecânica das Rochas
Mecânica dos solos
Geoquímica
Métodos de Prospecção e Pesquisa
Pesquisa e exploração de Geofísica
Processamento de Minérios e Resíduos Sólidos
Recursos Naturais Dinâmica de solos e exploração de minas
Trabalho de Campo I e II
Topografia e Cartografia Geológica
Segurança Mineira
Legislação
Legislação Mineira e de Hidrocarbonetos
Metodologia de investigação científica
Técnicas de Expressão e Comunicação
Áreas Transversais
Noções de Gestão e Empreendorismo
Desenvolvimento Comunitário Aplicado à Engenharia I, II
Higiene e Segurança no Trabalho
Temas Multidisciplinares
Monografia (Pesquisa/Projecto/Estágio Profissional)

11.PLANOS TEMÁTICOS

PRIMEIRO ANO
I semestre
Disciplina: Geologia Geral Código: 02151101
Nível: 1º ano Semestre: 1º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:85
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 70
Precedências: nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Geral
• Estudar o planeta Terra, considerando sua origem, seus materiais, suas transformações e ao
longo do tempo.
• Dominar os conceitos da constituição e da dinâmica externa e interna da terra

Específicos

 Estudar as características do interior e da superfície da Terra.


 Compreender os processos físicos, químicos e físico-químicos que transformaram o planeta;

10
 Estudar a maneira adequada (não destrutiva) de utilizar os materiais e fenômenos
geológicos como fonte de matéria prima e energia para melhoria da qualidade de vida da
sociedade;
 Estudar problemas ambientas decorrentes de riscos geológicos
 Valorizar da relação entre o ser humano e a Natureza.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: CONCEITO DE GEOLOGIA (sua relação com outras Ciências)


1.1. Introdução a Geologia
1.2. História da Geologia
1.3. Abrangência da Geologia e ciências afins
1.4. A Terra no Espaço

TEMA 2: ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA TERRA


2.1. Forma e dimensões da Terra
2.2. Estrutura da Terra
2.3. Composição da Crusta
2.4. Tectónica de Placas

TEMA 3: CONCEITO DE MINERAL E CRISTAL


3.1. Definição de Mineral e Cristal
18
3.2. Sistemas Cristalinos
3.3. Propriedades Físicas dos Minerais
3.4. Classificação dos Minerais

TEMA 4: GEODINÂMICA INTERNA (Processos ígneos e metamórficos)


4.1. O Ciclo das Rochas
4.2. Geodinâmica Interna
4.3. Processos Ígneos
4.4. Processos Metamórficos

TEMA 5: GEODINÂMICA EXTERNA


5.1. Agentes da Geodinâmica Externa
5.2. Processos e Produtos da Geodinâmica Externa

TEMA 6: METEORIZAÇÃO-SOLOS-MOVIMENTOS DE TERRAS-ROCHAS SEDIMENTARES


6.1. Meteorização
6.2. Solos
6.3. Movimentos de Terras
6.4. Processos e Produtos Sedimentares

TEMA 7: PROCESSOS EÓLICOS


7.1.Fontes do Material Transportado pelo Vento
7.2. Movimento de Materiais pelo Vento
7.3. Sedimentos Transportados pelo Vento

TEMA 8: OCEANOS E OS PROCESSOS MARINHOS


8.1. Composição
8.2. Topografia dos Fundos Oceânicos
8.3. Processos Modeladores das Costas
8.4. Depósitos Marinho
11
8.5. Movimentos do Mar

TEMA 9: ÁGUA SUBTERRÂNEA


9.1. Água Subterrânea
9.2. Configuração das Zonas Saturadas
9.3. Surgimentos das Águas Subterrâneas à Superfície
9.4. Paisagens Moduladas por Solução de Águas Subterrâneas

TEMA 10: GEOCRONOLOGIA


10.1. Fósseis
10.2. Condições de Fossilização
10.3. Importância Geológica dos Fósseis
10.4. Fóssil-Guia e Fóssil de Fácies
10.5. A Escala do Tempo Geológico

III. BIBLIOGRAFIA

• Moore, E.M. Twiss, R.J. Tectonics, 1995.


• A,D. Miall. The Geology of StratigraphicSequences, 1997, Springer-Verlag.
• G. Einsele. Sedimentary Basins: Evolution. Facies and Sediment Budget, 1997, Springer-
Verlag.
• Ribeiro, A. Soft Plate and Impact Tectonics, 2002, Springer-Verlag.

Disciplina: Calculo 1 Código: 02151102


Nível: 1º ano Semestre: 1º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 70
Precedências: nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Gerais:
 Dotar o estudante de conhecimentos que o possibilitem compreender e resolver problemas
elementares sobre primitivas, séries numéricas e, estudo de funções reais de uma variável
real com ênfase no cálculo diferencial e integral que vão fornecer bases sólidas para outras
áreas científicas do curso.

Específicos:
 Formação básica em cálculo diferencial e integral, com domínio nas seguintes matérias:
sucessões, diferencial e integral de funções reais de uma variável. Introdução as séries
numéricas.

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 Ser capaz de determinar, caso exista, a primitiva de uma função real de variável real, bem
como compreender e saber aplicar os métodos de primitivação por partes e por
substituição.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: SUCESSÕES NUMÉRICAS


1.1. Definição,
1.2. Sucessões limitadas e sucessões monótonas
1.3. Definição de sub-sucessões
1.4. Sucessões convergentes
1.5. Limite de sucessões numéricas,
1.6. Teoremas fundamentais sobre sucessões limitadas
1.7. Sucessões de Cauchy.

TEMA 2: FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL


1.1. Funções reais definidos em R,
1.2. Noções de limite (definição de Cauchy),
1.3. Limites laterais e limites de funções reais de variável real,
1.4. Propriedades e operações,
1.5. Estudo da continuidade de funções reais de variável real,
1.6. Propriedades das funções contínuas,
1.7. Definição da continuidade no ponto (segundo Heine e segundo Cauchy),
1.8. Definição de continuidade à direita e à esquerda,
1.9. Propriedades aritméticas com funções contínuas,
1.10. Descontinuidade de primeira espécie e de segunda espécie,
1.11. Teorema de Bolzano,
1.12. Teorema de Weierstrass,
1.13. Estudo das funções trigonométricas,
1.14. Estudo das funções trigonométricas inversas,
1.15. Funções exponenciais e logaritmicas.

TEMA 3: CÁLCULO DIFERENCIAL EM R


II.1. Noções de derivada de uma função,
II.2. Derivadas laterais,
II.2.1. Derivadas de uma função num ponto,
II.2.2. Derivadas de função composta e de função inversa,
II.2.3. Derivadas das funções trigonométricas inversas,
II.3. Diferenciabilidade e continuidade,
II.4. Derivada das equações definidas parametricamente,
II.5. Propriedades das funções diferenciais,
II.5.1. Regras de derivação, derivação de ordem superior,
II.5.2. Derivadas de função implícita,
II.5.3. Derivada de funções dadas na forma paramétrica,
II.5.4. Definição de máximo (mínimo) local, máximo (mínimo) absoluto

TEMA 4: TEOREMAS FUNDAMENTAIS


III.1. Teorema de Rolle,
III.2. Teorema de Lagrange teorema de Cauchy,
III.3. Regra de L’hospital e regra de Cauchy para levantamento de indeterminação,
III.4. Fórmula de Taylor e de Maclauren,
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III.5. Teorema de Fermat.

TEMA 5: EXTREMO DE FUNÇÕES


5.1. Concavidade e pontos de inflexão, assímptotas, esboço de gráfico de uma função.

TEMA 6: CÁLCULO INTEGRAL EM R


6.1. Primitivas, noção de primitivas e técnicas de primitivação,
6.2. Integral definido a Riemann,
6.3. Funções integráveis,
6.3.1. Teoremas fundamentais do cálculo integral,
6.3.2. Cálculo de áreas,
6.3.3. Integral imprópria de primeira espécie,
6.3.4. Integrais duplos,
6.3.5. Cálculo de áreas e volumes.

TEMA 7: SÉRIES NUMÉRICAS


7.1. Definição de convergência,
7.1.1. Séries geométricas e séries de Mengoli
7.1.2. Séries de termos não negativos,
7.2. Critério de integral e critério de comparação,
7.3. Séries harmónicas, convergência absoluta, critério de D’Alambert e de Leibniz,
7.4. Séries alternadas.

III. BIBLIOGRAFIA
 João Carlos Beirão, Stella Mogadinho. Introduçao à análise matemática
 N. S. Piskonouv. Cálculo diferencial e integral, vol II. Lisboa, 1977
 B. P. Demidovitch. Problemas e exercícios de análise matemática. Editora MIR, Moscovo,
1977
 Malta, I. & Pesco, S. & Lopes, H. Cálculo a uma variável, vol II. Edições Loyola

Disciplina: Química Geral Código: 02151103


Nível: 1º ano Semestre: 1º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:68
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 36
Precedências: nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

• Compreender os vários modelos atómicos que permitem apreciar as propriedades dos


elementos e suas diferentes aproximações para a sua interpretação;
• Reconhecer as várias espécies químicas existentes: compostos covalentes, iónicos,
metálicos; e de coordenação e interpretar as ligações existentes nesses compostos com base
em várias teorias para a interpretação da ligação química;
• Reconhecer as classes de compostos inorgânicos bem como suas propriedades e aplicações;
• Conhecer os processos de obtenção das principais classes de compostos inorgânicos,
especialmente as relacionadas com a indústria nacional

14
• Interpretar e explicar a estrutura de compostos complexos, prever as propriedades
principais e comportamento destes compostos;

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: ESTRUTURA ATÓMICA E LEI PERIÓDICA


1.1. Modelo de Dalton, Thompson, Rutherford, e Modelo de Bohr
1.2. Mecânica Ondulatória e estrutura atómica:
1.2.1. Dualidade onda-corpúsculo;
1.2.2. Hipótese de Broglie;
1.2.3. Princípio de Incerteza de Heisenberg;
1.3. Propriedades periódicas:
1.3.1. Preenchimento de orbitais e configuração electrónica;
1.3.2. Regras de Slater para o cálculo de cargas nucleares efectivas;

TEMA 2: LIGAÇÃO QUÍMICA E ESTRUTURA DAS MOLÉCULAS


II.1. Ligação iónica:
II.1.1. Propriedades físicas e químicas dos compostos iónicos: pontos de fusão e ebulição,
dureza, solubilidade, condutibilidade eléctrica.
II.2. Ligação covalente:
II.2.1. Teoria de ligação de Valência: moléculas homo e heteronucleares e poliatómicas;
Momento dipolar; Percentagem de caracter iónico; Desenvolvimento do conceito
de Electronegatividade de Pauling;; Energética da ligação química.
II.3. Previsão de geometrias: Teoria da Repulsão dos Pares Electrónicos da Camada de Valência.
II.3.1. Forças intermoleculares: forças de Van-der-Waals e ligações por ponte de hidrogénio.
II.4. Ligação e metálica:
II.4.1. Estruturas mais comuns, raios metálicos, teoria das bandas.
II.4.2. Condutividade eléctrica em metais, semicondutores e isoladores.

TEMA 3: PRINCIPAIS CLASSES DE COMPOSTOS INORGÂNICOS


III.1. Conceitos gerais, classificação nomenclatura e aplicações
III.1.1. Óxidos
III.1.2. Ácidos,
III.1.3. Bases ou hidróxidos,
III.1.4. Sais,
III.1.5. Hidretos e Compostos complexos

TEMA 4: TERMODINÂMICA QUÍMICA


4.1. Primeira e segunda lei termodinâmica
4.2. Lei de Hess e cálculo de entalpia de uma reacção

TEMA 5: NOÇÕES BÁSICAS DE CINÉTICA E EQUILÍBRIO QUÍMICO

TEMA 6: SOLUÇÕES DE ELECTRÓLITOS


6.1. Ácidos e Bases

TEMA 7: PROCESSOS REDOX E PRINCÍPIOS DE ELECTROQUÍMICA

III. BIBLIOGRAFIA

15
 Alonso, Marcelo & Finn, Edward J. (2001), Química; Brasil.
 ATKINS, P.; JONES, L. (1997), Chemistry; Molecules, Matterand Change. New York, W. H.
Freeman.
 CHANG, R. 1994), Química. 5ª ed., Lisboa, McGraw-Hill.
 Cotton, F. A. e Wilkinsson, G.(1978), Química Inorgânica, Livros Técnicos e Científicos
Editora, Rio de Janeiro.
 Felter, Ricardo (2008), Química geral, 7ª edição. São Paulo: Moderna. vol 1;
 Hallyday, David; Resnick, Robert; Walker, Jerl.(2002), Fundamentos de Química, Volume 1,
6ª Edição, LTC Editora, Rio de Janeiro.
 Heslop, R. B. e Robinson, P. L.(1967), Química Inorgânica, Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa.
 Madivate, et al,(2014), Quimica geral e inorgânica (Teoria); escolar editora.Maputo,
Moçambique;
 Madivate, et al, (2014) Quimica geral e inorgânica (exercícios); escolar editora.Maputo,
Moçambique;
 N. Glinka (1984), Química geral (Teoria). Editora Mir, Moscovo.vol 1 e 2;
 N. Glinka. (1987), Problemas e exercícios de Química geral. Editora Mir, Moscovo.
 Sears, Zemansky e Young, Freedman, Química Universitária, 11ª Edição, Volume 1, México,
2005.
 Sienko, M. J. e Plane, R. A. (1976,) Química, 7ª Edição, Companhia Editora Nacional, São
Paulo – Brasil.
 Tipler, Paul A. (2000), Química, Volume 1, 4ª Edição, LTC Editora, Rio de Janeiro.

Disciplina: Física 1 Código: 02151104


Nível: 1º ano Semestre: 1º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Gerais:
 Fornecer ao estudante uma apresentação clara e lógica dos conceitos e princípios básicos da
física e, fortalecer a compreensão dos conceitos e princípios por meio de uma ampla gama
de aplicações interessantes para o mundo real.

Específicos:
 Conhecer e aplicar os conceitos e os princípios básicos da mecânica clássica em situações
concretas;
 Conhecer os conceitos e os princípios básicos dos fenómenos ondulatórios, reforçando a
compreensão desses conceitos através de aplicações ao mundo real.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1:GRANDEZAS FÍSICAS E SUA MEDIÇÃO

TEMA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA E CINEMÁTICA DO PONTO MATERIAL

16
TEMA 3: DINÂMICA DO PONTO MATERIAL

TEMA 4: SISTEMAS DE PARTÍCULAS E CONSERVAÇÃO DO MOMENTO

TEMA 5: EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE UM CORPO RÍGIDO

TEMA 6: ROTAÇÃO DO CORPO RÍGIDO

TEMA 7: GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

TEMA 8: OSCILAÇÕES

TEMA 9: ONDAS

III. BIBLIOGRAFIA
1. ALONSO, Marcelo & FINN, Edward J. Física; Brasil; 2001.
2. HALLYDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jerl. Fundamentos de Física,.Volume 3, 8ª
Edição, LTC Editora, Rio de Janeiro, 2002.
3. SEARS, Zemansky e YOUNG, Freedman, Física Universitária, 11ª Edição, Volume 1, México,
2005.
4. TIPLER, Paul A. Física, Mecanica, oscilacoes e ondas, TermodinamicaVolume 1, 4ª Edição,
LTC Editora, Rio de Janeiro, 2000.
5. SERWAY, Raymond A. e Jr. John W. Jewett. Princípios de Física, Mecânica Clássica, Volume
1, Editora Thomson, São Paulo, 2005.
6. RAMALHO; NICOLAU; TOLEDO. Os Fundamentos da Física 3, Mecanica. 2008
7. POV, Oleg; Ensino de Física na Escola Moçambicana; sd. Maputo; 1993
8. RESNICK, HALLIDAY, KRANE; Física I, 4ª ed, Ed.LIC, Rio de Janeiro, 1996.
9. TRAVERS, Robert M. Ensino de Física, 2ª ed. Florianópolis, Chicago,Agosto 1988.

Disciplina: Técnica de Expressão e Comunicação Código: 02151105


Nível: 1º ano Semestre: 1º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: complementar Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 36
Precedências: nenhuma Língua de Ensino: Português

Objectivos da disciplina:

 Usar língua Portuguesa como veículo de aquisição e desenvolvimento de


conhecimentos gerais, técnicos e científicos;

17
 Desenvolver e consolidar a capacidade de compreensão oral, visando o domínio de
diversas estratégias discursivas e adequação do discurso às varias situações de
comunicação social;
 Desenvolver as habilidades de escrita, garantindo a coerência e a coesão revelando o
domínio das regras de textualização e de funcionamento da Língua.
 Enriquecer o vocabulário necessário às várias situações de comunicação social e à
compreensão de conhecimentos científicos e técnicos.
 Desenvolver nos estudantes um espírito crítico, levando-os a compreender fenómenos
descritos, aperceber-se das críticas e compreendendo suas falhas e possíveis
construções, reformulações ou refutações;
 Fornecer aos estudantes as regras básicas e científicas que permitem a construção de
um trabalho científico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

TEMA 1: COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA


I.1. Características distintivas dos dois códigos
TEMA 2: NORMAS DE PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO (NORMA APA E ABNT);
2.1. elementos estruturantes do texto (pré-textuais, textuais e pós-textuais)
2.2. Citações e referências bibliográficas
TEMA 3: LEITURA E SEUS TIPOS:
3.1. Que é informação importante?
TEMA 4: TOMADA DE NOTAS
4.1. Técnicas de economia de textos: nominalização
TEMA 5: FICHAMENTO E FICHAS DE LEITURA:
5.1. Ficha de resumo, de síntese, de citação, de comentário, analítica.
TEMA 6: PROCESSO DE ESCRITA:
6.1. planificação, textualização e revisão;
6.2. Processo de reescrita:
6.2.1. contracção e descontracção, resumo e síntese
TEMA 7: TEXTOS EXPOSITIVO-ARGUMENTATIVOS
TEMA 8: TEXTOS ADMINISTRATIVOS:
8.1. Carta formal, requerimento e Curruculumvitae
TEMA 9: TEXTOS DE ORGANIZAÇÃO DE DADOS:
9.1. Acta
TEMA 10: TEXTOS DE PESQUISA DE DADOS:
10.1. Relatório

Bibliografia
1. Corrado, J. (2009). Resumo de texto. (2ª Ed.). Porto: Asa.
2. Correia, J. D. P. (1978). Introdução às técnicas de Comunicação e de Expressão.
Lisboa:Livraria Novidades Pedagógicas.
3. Cunha, C &Cintra, L. (2001). Breve Gramática do Português Contemporâneo.(14ª
Ed.).Lisboa:Sá da Costa.
18
4. Henrique, J. C. de O. (1995).Gramática da Comunicação. Col. Textos ISCIA. Aveiro: FEDRAVE.
5. Lemaitre, P. M. (n.d.).Saber Aprender.(2ª Ed.). Sintra:Publicações Europa – África.
6. Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos e Metodologia Científica. (5ª Ed.) São
Paulo: Editora Atlas.
7. Matos, J. M. (2012). Gramática Moderna da Língua Portuguesa.(2ª Ed.). Lisboa:Escolar
Editora.
8. Nascimento, Z.&Pinto, J. M. de C. (2006). A dinâmica da Escrita.(5ª Ed.).Lisboa:
Plátano
9. REI, J. E. (2000). Curso de Redacção II.(5ª Ed.). Porto: Porto editora.
10. Serafini, M. T. (2001). Saber estar e aprender. (3 ª Ed.). Lisboa: Editora Presenças.
11. Severino, A. J. (2014). Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Editora
Cortez.

Inglês I
Disciplina: Inglês I Código: 02061102
Nível: 1º ano Semestre: 1º Créditos: 3 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: complementar Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 48
 Estudo individual: 27
Precedências: nenhuma Língua de Ensino: Inglês I

I. OBJECTIVOS
By the end of the term students should be able to/have good command of:
 Give detailed personal information about him/herself;
 Ask and answer basic questions;
 Identify differences in tenses;
 Use appropriately modal verbs;
 Read and comprehend texts;
 Speak about general life issues using the target language.
 Identify differences in tenses
 Use appropriate linking words in oral and written language
 Use sentences either in active or passive
 Write an essay
 Talk about a specific topic in English using appropriate language

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: VERB TO BE (GRAMMAR AND VOCABULARY): Pronouns (I, you, he,


etc.); Verb to be (positive, negative and question forms); Possessive adjectives (my, your,
etc.); A / an, plurals; Demonstrative pronouns (this, that, these, those); There is / there
are.

19
TEMA 2: PRESENT SIMPLE +ADVERBS OF FREQUENCY: To express an action
that happens again and again, that is a habit. E.g. He smokes twenty cigarettes a day. To
express something which is always true about a person or about the world? E.g.: the sun
rises in the east. To express a fact that stays the same for a long time, that is a state. E.g.:
She works in a bank.

TEMA 3: PRESENT CONTINUOUS To express an activity happening at the moment


of speaking. E.g. I can’t answer the phone. I’m having a bath. To express an activity that
is happening for a limited period at or near the present, but is not necessarily happening at
the moment. E.g.: Please don’t take that book. Annie’s reading it.

TEMA 4: Past Simple + definite time expressions (e.g. yesterday, ago, etc.) To express
an action which happened at a specific time in the past and is now finished. E.g. I went to
Vilankulos for my holiday last year.

TEMA 5: Past Continuous To express an activity in progress around a point of time in


the past. E.g.: What were you doing at 8:00 last night? I was watching television. For
descriptions. E.g.: This morning was really beautiful. The sun was shining, the birds were
singing.

TEMA 6: Expressions of quantity (some, any, much, many, a lot of, a few, a little) +
articles (a, the + the zero article) To introduce articles and expressions of quantity to talk
about countable and uncountable nouns. E.g.: We’ve got some books. How many books
do you have?

TEMA 7: Going to Versus Will To introduce (going to) to express a future intention
(e.g. We’re going to move to Nacala) and (will) to express a future intention or decision
at the moment of speaking. E.g. it’s: Jane’s birthday. Is it? I’ll buy her some flowers.

TEMA8: What…like +comparatives and superlatives ask for the description of


somebody or something comparing and contrasting people’s personalities Describing
places for a visit. – advertising a site.

20
TEMA 9: Present Perfect Simple with ever and never + since
and for To express experience. E.g. Have you ever been to Russia? To express
unfinished past. E.g. I have lived here for ten years. To express present result of a past
action. E.g. She has broken her legs.

TEMA 10: First, Second and Zero Conditionals To introduce the first conditional to
express a possible condition and a probable result. E.g. If you leave before 10.00 you will
catch the train easily. To introduce a hypothetical condition and its probable result. E.g. If
I had enough money, I would eat in restaurants all the time. To introduce Conditions that
is always true, with automatic or habitual results. Flowers die if you don’t water them.

TEMA 11: Passive: introduce the passive this moves the focus from the subject to the
object of active sentences. E.g. Europe imports a lot of cars – A lot of cars are imported
into Europe Reading a procedural text – how wine is made, coffee, paper and gold is
mined.
TEMA 12: PAST PERFECT – narrating facts in the past past perfect vs simple past past
perfect continuous vs Past perfect simple Telling a story – fables and short tales.

TEMA 13: WRITING – simple sentences Complex sentence writing The concept of a
paragraph Paragraph writing.

TEMA 14: THE STRUCTURE OF A PARAGRAPH Controlling idea Supporting


arguments / arguments Analyzing the content of a paragraph.

TEMA 15: ESSAY ANALYSIS I


15.1. Reading academic essays
15.2. The structure of an essay

TEMA 16: ESSAY ANALYSIS II


16.1Identifying the thesis statement in an essay
16.2.Writing thesis statements for essays
16.3.Writing an argument about a topic

TEMA 17: ESSAY WRITING PRACTICE

21
17.1.Brainstorming
17.2.Taking notes for an essay
17.3.Writing an essay Editing an essay
17.4.Proof-reading essays

TEMA 18: RELATIVE PRONOUNS


18.1.Defining relative clauses
18.2.Non-defining relative clauses
18.3.Using relative pronouns in contexto

TEMA 19: READING I


19.1.Micro skills – scanning and skimming
19.2.Comprehension – true and false
19.3.Multiple choice questions Completing sentences with information from the text
Information transfer

TEMA 20: READING II


20.1.Reading and taking notes
20.2.Discussion about the topic Debates

TEMA 21: READING III


21.1.Gathering knowledge about current affairs
21.2.Learning about the subjects – mammals, reptiles, birds, fish and the environment
21.3.Scientific reading Science fiction

III. BIBLIOGRAFIA
1. BROWN, C.P. and Mullen, D.P. English for Computer Science. Oxford University Press.
Oxford, 1984
2. CUNNINGHAM S and Moor P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course Longman,
Essex, 2003.
3. SOARS, J & L. Headway. Pre-intermediate. Oxford University Press, Oxford, 1989.
4. SOARS, J & L. Headway. Intermediate. Oxford University Press, Oxford, 1989.
5. SOARS, J & L. Headway. Upper-intermediate. Oxford University Press, Oxford, 1989.
6. SOARS, J & L. Headway. Advance. Oxford University Press, Oxford, 1989.
7. SOARS J & L. The New Headway Upper-Intermediate the 3rd Edition – Workbook Oxford
University Press, Oxford 2003

22
8. Heinle, T. (2001), more grammar practice, Toronto.
9. Murphy, R. (2000), english grammar in use, Cambridge University Press.
10. Oxenden, C. & Cathamk-koeing, C (1997), new english file, intermediate students' book,
Oxford.
11. Oxenden. C. & Lathamk-koeing (1997), new english file, pre-intermediate students'
book, Oxford.
12. Abbs, B. (1998), Snapshot, Elementary Students’ Book, Longman, London.

Inglês II
Disciplina: Inglês II Código: 02151210
Nível: 1º ano Semestre: 2º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: complementar Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 36
Precedências: Inglês I Língua de Ensino: Inglês

I.OBJECTIVOS:
 Empower undergraduate with the language and literature at the Faculty of
Engineering, skills they need to carry out their career goals.
 Equip the undergraduates with Science and Engineering English Language
terminology.
 Develop the language of engineering skills learners will encounter in the job market
 Read and comprehend articles about Science and Engineering.
 Perform an oral presentation about Science and Engineering matters in English.
 Write about specific Science and Engineering topics in English.

II.PROGRAMA TEMÁTICO
TEMA 1: WHAT IS GEOLOGICAL ENGINEERING
1.1. Reading Comprehension
1.2. Note taking

TEMA 2: READING COMPREHENSION


2.1. Safety in the field
2.2. Reading Comprehension
2.3. Gap filling
TEMA 3: EQUIPMENT & TOOLS (EXPLAIN THE USE OF THEN)
3.1. Reading Comprehension (Rocks )
3.2. Reading Comprehension (Mount Venus )
3.3. Reading Comprehension (What Is Soil? ) Gap filling

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TEMA 4: EARTHQUAKES AND TSUNAMIS
4.1. Multiple choice
4.2. Writing an analytical essay
4.3. Procedures and vocabular
4.4. Skills
4.4.1. Basic techniques for writing a descriptive essay
4.4.2. Selecting appropriate linking words
4.5. Making the main points.

TEMA 5: BEFOULS AND ENVIRONMENT


5.1. Reading comprehension
5.1.1. Oral presentation
5.2. Reading comprehension
5.3. Gap filling
5.3.1 Oral presentation

TEMA 6: WRITING BUSINESS LETTERS


6.1. Basic letter
6.2. Application letter
6.3. Letter asking for information

III. BIBLIOGRAFIA:
1. GLENDINNING, E & McEWAN, J. (2006), Oxford English for Information Technology.
2. MURPHY, R. (2000), English Grammar In Use, Cambridge University Press.
COE, N. (2006), Oxford Practice Grammar, Basic, Oxford.

3. OXENDEN, C. & LATHAMK-KOEING, C (1997), Cambridge University Press.


New English File, Intermediate Students' Book
4. WILLIAMS, I. (2007), Oxford. English for Science and Engineering, Thompson ELT

5. TOUCHÉ, Antônio Carlos, ARMAGANIJAN, Maria Cristina. Match Point. São Paulo: Longman,
2003.

6. HOLLET, Vicki. Quick Work. Intermediate - Student's Book. Oxford University Press, 2011

Dicionário Português-Inglês.

Disciplina: Introdução à Informática para Engenharia Código 02141106


Nível: 1º ano Semestre: 1º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária
Semestral  Contacto semanal: 4

24
Disciplina: Introdução à Informática para Engenharia Código 02141106
Nível: 1º ano Semestre: 1º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 36
Precedências: nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

Aplicação de ferramentas que possibilitam o acesso à informação que, oferecem abordagens


que incentivam ao Estudante uma iniciativa que permite ao mesmo construir novos saberes e
partilha-los pelos professores, colegas em qualquer parte do no seio da grande rede de
comunicação.
Adquirir o raciocínio lógico necessário à resolução de problemas, tanto
profissionais como pessoais usando as TIC;
Reconhecer a utilização do software na sociedade e a utilidade das redes
informáticas;
Ter noção de como as TIC se encontram integradas em situações do dia-a-dia e
como os computadores podem influenciar a saúde;

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA


1.1.História da Computação vs. Humana
1.2.Introdução ao Computador
1.3.Caracterização de componentes Físicos e Lógicos do Computador
1.4.Tipos de Software (Básico, Aplicativo e Utilitários)
1.5.Tecnologias de Informação e Comunicação
1.6.Ambiente de trabalho do Windows (explore, Desktop, My documento, My
Computer, etc)

TEMA 2: INTERNET E REDES DE COMPUTADORES


2.1.Histórico da internet e evolução das redes
2.2.Tecnologias de informação e comunicação baseados em internet
2.3.Redes de Computadores e a Internet
2.4.Classificação das redes de computadores (LAN, MAN, WAN)
2.5.Segurança da informação e ferramentas de suporte a segurança

TEMA 3: MICROSOFT OFFICE WORD (PROCESSADOR DE TEXTO)


3.1.Conceitos Gerais (Área de Trabalho)
3.2.Trabalhar com Imagens, Tabelas e Formas
3.3.Escrever ou Inserir uma Equação
3.4.Inserir Índice Automático, citação e referências bibliográficas;
3.5.Paginação, margens e Quebra de sessões;
3.6.Partilha de dados Online (permissões e privilégios)

TEMA 4: MICROSOFT OFFICE EXCEL (FOLHA DE CÁLCULO)


4.1.Notas Introdutórias (Área de Trabalho)
4.2.Cálculos Aritméticos e gráficos
25
4.3.Criar Fórmulas e usar Funções existentes
4.4.Cálculos estatísticos e gráficos
4.5.Cálculo entre planilhas
4.6.Introdução a tabelas dinâmicas (analise de dados)
4.7.Partilha de dados Online (permissões e privilégios)

TEMA 5: MICROSOFT OFFICE POWERPOINT (APRESENTAÇÕES)


5.1. Notas Introdutórias (Área de Trabalho)
5.2.Componentes Principais (Slides, Caixa de Texto, Animações, Temas, etc.)
5.3.Inserir Dispositivo, Texto, Imagem, Son, Tabela, Formas, Vídeo, Hiperlinks,
botões de acção)
5.4.Executar e Terminar apresentação do Dispositivo
5.5.Animar o Diapositivo e Texto
5.6.Apresentações Online

TEMA 6: SISTEMA OPERATIVO LINUX


6.1.História do Linux (Unix, GNU, Linux, Distribuições Linux, Serviços do Linux).
6.2.Ambiente de trabalho
6.3.Comando em modo texto
6.4.Estrutura de directórios e Comandos de Manipulação
6.5.Sistema de Arquivos e Caracterização de Permissões

TEMA 7: SISTEMAS DE NUMERAÇÃO


7.1.Introdução aos Sistemas de Numeração: decimal, binário, octal e hexadecimal
7.2.Conversão entre os sistemas de numeração
7.3.Aritmética Computacional, Operações (soma, subtração, multiplicação e divisão);
7.4.Aplicação dos Sistemas de Numeração;

TEMA 8: PROGRAMAÇÃO COM MATLAB


8.1.Introdução ao Ambiente MATLAB
8.2.Tipos de Dados, Operadores e Funções
8.3.Lógica Algorítmica
8.3.1.Programação matemática(soma, subtracção, divisão, multiplicação, derivadas,
integrais, etc)
8.3.2.Programação Algébrica/cálculo numérico (Laços, Vetorização, etc)
8.3.3.Funções Básicas Definidas pelo Usuário

Bibliografia:
1. ROCHA, Nelson et. All. Introdução `a Informática. 3ª ed. Univ. Aveiro ;
2. CAPON, H.L; Johnson. J.A. Introdução à Informática. 8ª ed. São Paulo: Prentice-Hill, 2006;
3. ALVES, Joaquim. Excel 2010-Guia de Consulta Rápida, FCA-Editora de Informática,
Lisboa:2014;
4. STALLINGS, William. Arquitectura e Organização de Computadores. 5ª edição, Person
Education do Brail;
5. JESUS, Carla. Exercícios de Word 2010 & 2007. FCA Editora, Lisboa: 2013;
6. Hanselman, Duane e Littlefield, Bruce – MATLAB 6, Curso Completo – Ed. Pearson, Ano 2004;

26
7. Hahn, Brian D. And Valentine Daniel T. - Essential MATLAB for Engineers and Scientists. Ed.
Elservier, Ano 2007;
8. COMER, Douglas E. Redes de Computadores e Internet. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2007;
9. STALLINGS, William. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005;
10. BORGES, Roberto Cabral de Mello. Introdução à Informática. Instituto de Informática/UFRGS,
Porto Alegre, 2009;
ALLINGS, William. Criptografia e Segurança de Redes, 4ª ed, Person , Lisboa: 2008;

II SEMESTRE

Disciplina: Calculo II Código: 02151208


Nível: 1º ano Semestre: 2º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 6
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 70
Precedências: Calculo I Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVO
Gerais:
 Consolidação do Cálculo I, domínio do Cálculo diferencial e integral de funções de mais de
uma variável real, incluindo os teoremas fundamentais do Cálculo.
 Implementar os conhecimentos obtidos a Calculo de fenómenos naturais e processos
técnicos para enfrentar com sucessos as exigências do progresso técnico científico
 Capacitar o aluno a usar o conceito de séries. Tratar o Cálculo Diferencial para a função de
duas e três variáveis.

Específicos:
 Pretende-se que o aluno saiba trabalhar com funções de duas ou três variáveis, derivadas
parciais e direccionais dessas funções e com propriedades do vector gradiente, além de
saber utilizar derivadas parciais para resolver problemas de máximos e mínimos.
 Saber utilizar integrais duplas e triplas para calcular volume de região compreendida entre
duas ou mais superfícies.
 Saber calcular integrais de linha e de superfícies, inclusive utilizá-las para calcular,
respectivamente, comprimento de arco e áreas de superfícies; compreender os teoremas de
Green, Gauss e Stokes.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: SÉRIES NUMÉRICAS E DE FUNÇÕES


27
1.1. Definição, testes de convergência,
1.2. Séries de potências,
1.3. Séries de Taylor e de Maclaurin.

TEMA 2: FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS


2.1. Definição e representação geométrica,
2.2. Domínio de função,
2.3. Limites e continuidade,
2.4. Derivadas parciais e direccionais,
2.5. Diferenciabilidade, aplicação de diferencial aos cálculos aproximados,
2.6. Derivadas parciais de ordem superior à primeira e teorema de Schwarz,
2.7. Enunciado dos teoremas da função inversa e implícita,
2.8. Superfícies de nível, gradientes, extremos condicionados.

TEMA 3: INTEGRAIS MÚLTIPLOS


II.1. Integral duplo, propriedades principais,
II.2. Cálculo dos integrais duplos,
II.3. Mudança de variáveis,
II.4. Aplicação dos integrais duplos,
II.5. Integral triplo, propriedades do integral triplo,
II.6. Mudança de variáveis,
II.7. Aplicação do integral triplo,
II.8. Integrais dependentes de um parâmetro,
II.9. Função gama,
II.10. Função beta,
II.11. Estrutura algébrica e topológica de Rn, função de Rn em Rm.

TEMA 4: INTEGRAIS CURVILÍNEOS E DE SUPERFÍCIE


4.3. Integral curvilíneo da primeira espécie,
4.4. Integral curvilíneo da segunda espécie,
4.5. Fórmula de Green,
4.6. Condições para que um integral curvilíneo não dependa do caminho integral,
4.7. Aplicações do integral curvilíneo,
4.8. Integral de superfície,
4.9. Definição e propriedades do integral de superfície,
4.10. Fórmula de Stokes,
4.11. Fórmula de Ostrogradski.

TEMA 5: ELEMENTOS DA TEORIA DO CAMPO


5.1. Campo escalar e vectorial,
5.2. Divergência, rotação, circulação, operador nabla,
5.3. Campo potencial,
5.4. Integrais curvilíneos e de superfície em termos da teoria do campo.

III. BIBLIOGRAFIA
 João Carlos Beirão, Stella Mogadinho. Introduçao à análise matemática
 N. S. Piskonouv. Cálculo diferencial e integral, vol II. Lisboa, 1977
 B. P. Demidovitch. Problemas e exercícios de análise matemática. Editora MIR, Moscovo,
1977
 Malta, I. & Pesco, S. & Lopes, H. Cálculo a uma variável, vol II. Edições Loyola
28
Disciplina: Física II Código: 02151209
Nível: 1º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Física I Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Gerais:
 Compreender os fenómenos gerados por cargas eléctricas e suas interacções.

Específicos:
 Dotar o estudante da capacidade de analisar e compreensão dos efeitos produzidos pela
passagem da corrente eléctrica em componentes de circuitos de corrente contínua;
 Adquirir conhecimentos sobre campos gerados pela corrente eléctrica e por materiais
magnéticos e suas aplicações em circuitos eléctricos.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: CARGA ELÉCTRICA E LEI DE COULOMB

TEMA 2: CAMPO ELÉCTRICO

TEMA 3: LEI DE GAUSS

TEMA 4: POTENCIAL ELÉCTRICO

TEMA 5: DIELÉCTRICOS E CONDUTORES

TEMA 6: CORRENTE ELÉCTRICA CONTÍNUA

TEMA 7: CAMPO MAGNÉTICO.

TEMA 8: INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA.

TEMA 9: INTRODUÇÃO A MECÂNICA QUÂNTICA

III. BIBLIOGRAFIA

 ALONSO, Marcelo & FINN, Edward J. (2001), Física; Brasil.


 SEARS, Zemansky e YOUNG, Freedman. (2005), Física Universitária, 11ª Edição, Volume 2,
México.
 TIPLER, Paul A. (1999), Física, Volume 2b, 4ª Edição, LTC Editora, Rio de Janeiro.
 HALLYDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jerl. Fundamentos de Física, Volume 1, 6ª
Edição, LTC Editora, Rio de Janeiro, 2002.
RAMALHO; NICOLAU; TOLEDO. Os Fundamentos da Física 3, 9ª Edição, São Paulo, 2008

29
Disciplina: Química Analítica Código: 02151211
Nível: 1º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Química Geral Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Gerais:
• Compreender a importância da química analítica na sociedade

Específicos:

 Saber classificar os vários métodos de análise química bem como as suas especificações no
que concerne a mecanismo de análise;
 Saber determinar e minimizar erros analíticos em várias técnicas de análise química;
 Interpretar e explicar os resultados de ensaios laboratoriais de amostras geológicas
aplicando métodos instrumentais de análise;
 Utilizar as metodologias próprias nas análises quantitativas, compreendendo as técnicas
adoptadas, interpretando e analisando criticamente os resultados obtidos.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA QUÍMICA ANALÍTICA


1.1. História e importância;
1.2. Classificação dos métodos analíticos e operações fundamentais em análise qualitativa e
quantitativa
1.4. Amostragem em química analítica

TEMA 2: REACÇÕES
2.1. Reacções básicas em análise qualitativa e quantitativa
2.2. Equilíbrios das Reacções
2.2.1.Analise de catiões e aniões

TEMA 3: TEORIA DE ERROS EM ANÁLISE QUÍMICA

TEMA 4: MÉTODOS CLÁSSICOS DE ANÁLISE QUÍMICA


4.1. Gravimetria
4.2. Volumetria
4.3. Por neutralização (ácido-base)
4.4. Precipitação
4.5. Complexaçao
4.6. Redox

TEMA 5: MÉTODOS MODERNOS DE ANÁLISE QUÍMICA (MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE)


5.1. Métodos ópticos
5.1.1.Espectroscopia de absorção e de emissão atómica (raio X,UV, vis);
5.1.2.Espectrofotometria de absorção molecular (raio X, UV, visível, IV);
5.1.3.turbidimetria;
30
5.1.4.refractometria e polarimetria
5.1.5.Fotometria de chama;
5.1.6.Espectrofotometria de fluorescência (raio X; UV, visível);
5.2. Métodos electrónicos
5.2.1. Potenciometria;
5.2.2. Condutometria;
5.2.3. Amperometria;
5.2.4. Coulometria
5.3. Métodos Cromatográficos
5.3.1. Cromatografia líquida em camada fina e coluna
5.3.2. Cromatografia líquida e alta eficiência (HPLC)
5.3.3. Cromatografia gasosa (GC)

TEMA 6: TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS


6.1. Curva de calibração
6.2. Método de adição padrão

III. BIBLIOGRAFIA

SKOOG, et al. (2005), Fundamentos de Química Analítica. São Paulo: Pearson. 


SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; NIEMAN, T. A.(2002),Princípios de Análise Instrumental.Porto Alegre: B
ookman.  
HARRIS, D. C. (2005); Análise Química Quantitativa. 6. ed., Rio de Janeiro: LTC.
VOGEL. Arthur Israel (1981); Análise Inorgânica Quantitativa. 4. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara.
VOGEL, Arthur Israel (2002). Análise química quantitativa. 6a. ed. Rio de Janeiro: LTC.
BACAN, N., et al. (2001), Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. ver; São Paulo: Edgard
Blücher.
COLLINS, C. H.; BRAGA, G.; BONATO, P. (Orgs.)(2006),Fundamentos de Cromatografia.Campinas: Edi
tora da Unicamp. 

Disciplina: Cristalografia e Mineralogia Código: 02151212


Nível: 1º ano Semestre: 2º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 70
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Geral
• Estudar dos diferentes tipos de minerais, suas classificações e características físico-quimicas.
• Conhecer os processos de formação de minerais

Específicos
• Estudar as operações de simetria ocorrentes na matéria cristalina
• Adquirir conhecimentos que possibilitem a identificação os minerais.
31
• Adquirir conhecimentos que possibilitem a projecção estereográfica de modelos
cristalográficos
• Adquirir conhecimentos e metodologias que permitam a caracterização das propriedades
macroscópicas e físico-mecânicas dos minerais e a identificação, de forma expedita, de
minerais.
• Estudar técnicas de identificação microscópicas de minerais.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO.
1.1. O estado físico da matéria.
1.2. Tipos de estruturas da matéria.
1.3. Noção de cristal.
1.4. Objectivos e divisões da cristalografia.

TEMA 2: LEIS FUNDAMENTAIS DA CRISTALOGRAFIA


2.1. Lei da constância dos ângulos diedros.
2.2. Lei da racionalidade dos índices.
2.3. Expressão aritmética e geométrica da Lei da racionalidade dos índices.

TEMA 3: SIMETRIA.
1.1. Definição de simetria.
1.2. Estudo das diferentes operações de simetria.
1.3. Operações de 1ª e de 2ª ordem.
1.4. Figuras congruentes e enantiomórficas. Interdependência dos operadores de simetria.
1.5. Grupos espaciais e grupos pontuais de simetria.

TEMA 4: SISTEMAS CRISTALOGRAFICOS

TEMA 5: CRISTALOQUÍMICA.
5.1. Forças de ligação nos minerais.
5.2. O princípio da coordenação de iões e a razão entre raios iónicos.
5.3. As regras empíricas de Pauling e de Goldschmidt.
5.4. Poliedros de coordenação. Isomorfismo, solução sólida, polimorfismo.
5.5. Variação na composição química dos minerais.
5.6. Dedução da fórmula cristaloquímica a partir da composição química de um mineral.

TEMA 6:RADIOCRISTALOGRAFIA.
6.1. Princípios fundamentais: equações de Laue. Lei de Bragg.
6.2. Difracção por um cristal.
6.2.1. Factor de Lorentz.
6.2.2. Método de Debye-Scherer.
6.2.3. Cálculo dos ângulos de Bragg.
6.2.4. Leitura de um difractograma.

TEMA 7: CONCEITOS BÁSICOS DE MINERALOGIA ÓPTICA (PASSAR PARA A MINERALOGIA


7.1. Natureza da Luz (Reflexão e refracção da luz)
7.2. Minerais isotrópicos e anisotrópicos
7.3. Polarização da luz
7.4. Processos de polarização da luz:
7.4.1. Reflexão e dupla refracção
7.5. O microscópio petrográfico
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TEMA 8:MINERALOGIA DESCRITIVA
8.1. Mineralogia descritiva.
8.2. Classificação mineralógica de Dana e Strunz.
8.3. Paragénese Mineral e Associação Mineralógica.
8.4. Estudo descritivo das diferentes classes de minerais:
8.4.1. Elementos Nativos.
8.4.2. Sulfuretos e Sulfossais.
8.4.3. Fosfatos
8.4.4. Óxidos e Hidróxidos.
8.4.5. Carbonatos e Boratos.
8.4.6. Silicatos.

III. BIBLIOGRAFIA

• Borges Frederico Sodré; Elementos de cristalografia


• Dana James Dwight 1813-1895; Manual de mineralogía
• Hurlbut Cornelius S. 1906- 675; Dana.s manual of mineralogy
• Klein Cornelis 1937-; Manual of mineralogy.
• Klein C., Hulburt C.S. (1999). Manual of Mineralogy (after J.D. Dana). Revised 21st Edition.
• John Wiley & Sons Inc., New York. Borges F.S. (1980). Elementos de Cristalografia.
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
• Deer W.A., Howie R.A., Zussman J. (1992). An Introduction to the Rock Forming Minerals
(2nd edition). Longman, London. Tradução portuguesa Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa (2000)
• Philips F.C. (1978). Introduction to Crystallography.
• Oliver Boyd Ed., London. Buerger M. J. (1971). Introduction to Crystal Geometry. Robert
Krieger Publ. Company, New York.:

Disciplina: Álgebra Linear e Geometria Analítica Código: 02151213


Nível: 1º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Geral
• Formação básica em Álgebra Linear e Geometria Analítica, domínio em matéria de espaços
vectoriais, transformações lineares, espaços euclidianos, valores e vectores próprios.
Específicos:
 Resolver por vários métodos, classificar, fazer um estudo sobre as condições de
compatibilidade e incompatibilidade dum sistema de equações lineares.
 Operar com matrizes

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 Calcular determinantes segundo Leibnitz, Laplace, através de transformações elementares e
aplicação de propriedades. Utilizar determinantes na resolução de sistemas de equações.
 Identificar espaços vectoriais, indicar suas bases e dimensão.
 Identificar transformações lineares, singulares e não singulares
 Determinar o núcleo e imagem duma transformação linear.
 Ortogonalizar vectores pelo processo de Gram-Schmidt num espaço euclidiano.

III. PLANO TEMÁTICO

TEMA 1: MATRIZES:
1.1. Definição; Operações com matrizes;
1.2. Transposição; Matrizes escalonadas;
1.3. Equivalência por linhas e operações elementares com linhas;
1.4. Matrizes quadradas;
1.5. Matrizes invertíveis; Matrizes por blocos;
1.6. Matrizes ortogonais;
1.7. Matrizes de mudança de base.

TEMA 2:DETERMINANTES:
1.1. Definição; Permutação;
1.2. Propriedades dos determinantes;
1.3. Menores e co-factores;
1.4. Adjunta clássica;
1.5. Cálculo da inversa a partir da adjunta;
1.6. Determinante segundo Laplace;
1.7. Regra de cramer.

TEMA 3: SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES


3.1. Definição;
3.2. Solução de um sistema de equações lineares;
3.3. Solução de um sistema homogéneo de equações lineares;
3.4. Método de eliminação de Gauss;
3.5. Regra de cramer.

TEMA 4: ÁLGEBRA VECTORIAL


4.1. Definição; Operações algébricas com vectores (adição, subtracção, multiplicação por
escalar);
4.2. Produto interno, produto vectorial e produto misto;
4.3. Norma e ortogonalidade;
4.4. Definição de espaços linear (vectorial);
4.5. Definição de sub-espaços vectoriais;
4.6. Sub-espaços gerados; Independência e dependência linear;
4.7. Combinações lineares; Bases e dimensão;
4.8. Espaços euclidianos.

TEMA 5: GEOMETRIA ANALÍTICA


5.1. Estudo de rectas Rn: aplicações geométricas em R3;
5.2. Estudo do plano em Rn; Vectores normais a planos em R3;
5.3. Cónicas; Quadráticas; Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas.

TEMA 6: TRANSFORMAÇÕES LINEARES:


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6.1. Núcleo e contradomínio (imagem) de uma transformação linear;
6.2. Operações algébricas com transformações lineares;
6.3. Transformações lineares injectivas;
6.4. Representação matricial de transformações lineares;
6.5. isomorfismo entre transformações lineares e matrizes.

TEMA 7: AUTO-VALORES (VALORES PRÓPRIOS) E AUTO-VECTORES (VECTORES PRÓPRIOS):

7.1. Definição;
7.2. Polinómios de matrizes e operadores lineares;
7.3. Diagonalização e vectores próprios;
7.4. Condição necessária e suficiente para a existência de representação matricial diagonal de
uma transformação linear.

II. BIBLIOGRAFIA
 ANTON, Howard; Elementary Linear algebra.ISBN: 0-471-44902-4
 LUIS, Gregório; Álgebra Linear. ISBN: 972-9241-05-8
 MONTEIRO, António; Álgebra linear e geometria analítica. ISB: 972-8298-66-8
 RIBEIRO, Carlos Alberto Silva; Álgebra Linear. ISBN:972-8298-82-x
 CABRAL, Isabel; PERDIGÃO, Cecília; SAIAGO, Carlos; Àgebra linear. Escolar editora, 2009

SEGUNDO ANO

I semestre

Disciplina: Resistência dos Materiais Código: 02152114


Nível: 2º ano Semestre: 1º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Física II Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: GENERALIDADES DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS


1.1. Introdução
1.2. Conceitos Fundamentais;
1.3. Sistema Internacional de Unidades;
1.4. Trigonometria;
1.5. Alfabeto Grego;
1.6. Revisão Estática
1.6.1. Forças no plano;
1.6.2. Equilíbrio de um ponto material;
1.6.3. Resultante de uma força;
35
1.6.4. Momento de uma força;
1.6.5. Momento de um sistema de forças coplanares;
1.6.6. Momento de um binário;
1.6.7. Equilíbrio de corpos rígidos;
1.6.8. Apoios;
1.6.9.Tipos de Estruturas.

TEMA 2: VIGAS
2.1 Conceito;
2.2 Classificação;
2.3 Esforços solicitantes internos;
2.4 Diagramas de momento flector e esforço cortante;
2.5 Tensões devido à flexão simples e oblíqua;
2.6 Tensões de cisalhamento.

TEMA 3: TENSÃO E DEFORMAÇÃO


3.1 Introdução;
3.2 Equilíbrio de um corpo deformável;
3.3 Tensão;
3.4 Tensão normal média em uma barra com carga axial;
3.5 Tensão de cisalhamento média;
3.6 Tensão admissível;
3.7 Projecto de acoplamentos simples;
3.8 Deformação;
3.9 Conceito de deformação;
3.10 Tipos de deformações.

TEMA 4: PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS


4.1 Teste de tracção e compressão
4.2 O diagrama tensão-deformação
4.3 Comportamento da tensão-deformação de materiais dúcteis e frágeis;
4.4 Lei de Hooke.
4.4. Energia de deformação;
4.5. Coeficiente de Poisson;
4.6. O diagrama tensão-deformação de cisalhamento;
4.7. Falha de materiais devida à fluência e à fadiga

TEMA 5: CARGA AXIAL


5.1 Princípio de Saint-Venant;
5.2 Deformação elástica de um elemento submetido a carga axial;
5.3 Tensão térmica;
5.4 Concentrações de tensão.

TEMA 6: TORÇÃO
6.1 Deformação por torção de um eixo circular;
6.2 A fórmula da torção;
6.3 Transmissão de potência;
6.4 Ângulo de torção;
6.5 Concentração de tensão;
6.6 Torção inelástica;
36
6.7 Tensão residual

TEMA 7: FLEXÃO
7.1 Introdução;
7.2 Diagramas de força cortante e momento flector;
7.3 Método gráfico para construir diagramas de força cortante e momento Flector;
7.4 Deformação por flexão de um elemento recto;
7.5 A fórmula da flexão;
7.6 Flexão assimétrica.

TEMA 8: ANÁLISE DAS TENSÕES


8.1 Introdução;
8.2 Tensões em um plano oblíquo ao eixo;
8.3 Estado plano de tensões;
8.4 Tensões principais e tensão de cisalhamento máxima no plano;
8.5 Círculo de Mohr para o estado plano de tensões

5. BIBLIOGRAFIA

• Case, J e Ross, C.T.F. (1986), Strength Of Materials And Structures; ELBS With Eduard
Arnold. London.
• Nash, W.A. (1990), Resistência dos Materiais; Mcgraw-Hill. São Paulo.
• Willems, N; Easley, E Rolf, S.T. (1983), Resistência dos Materiais; Mcgraw-Hill. São
Paulo.
• Timoshenko, S. Young, D.H. (1968) Elements of Strength of Materials; Inc. New York.
• Fernandes, M.M. (1990) Mecânica dos Solos – Volume I; AEUP; Universidade do Porto.
• Dias da Silva, V. (1995), Mecânica e Resistência dos Materiais, 1ª edição, Ediliber
Editora.
• Mase, G. T. e Mase, G. E. (1999), Continuum Mechanics for Engineers, 2nd edition, CRC
press.
• Beer, F.P. e Johnston, Jr., E.R. (2012), Mechanics of materials, 6 ed., McGraw-Hill, New
Caledonia.
• Branco, C.(1998), Mecânica dos Materiais, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 3ª
edição,
• Case, J e Ross, C.T.F. (1986); Strength of Materials and Structures; ELBS with Edward
Arnold. London.
• Gere, James M. (2003), Mecânica dos Materiais, Pioneira Thomson Learning Ltda, 5 a ed.,
São Paulo.
• Hibbeler, R.C. (2010); Resistência dos Materiais. 7 a ed. Trad. Fernando Ribeiro da Silva.
Rio de Janeiro: Prentice Hall Brasil.
• Nash, W.A. (2001); Resistência dos Materiais; McGraw-Hill. 4ª edição.
• Timoshenko, S. & Young, D.H. (1968) Elements of Strength of Materials; Inc. New York.
• Willems, N; Easley, e Rolf, S. T. (1983), Resistência dos Materiais; McGraw-Hill, São
Paulo.

Disciplina: Desenho Técnico e Computacional Código: 02152115
Nível: 2º ano Semestre: 1º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80

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Disciplina: Desenho Técnico e Computacional Código: 02152115
Nível: 2º ano Semestre: 1º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Introdução do conceito de normalização em geral e sua importância na Engenharia. Aquisição de
bons conhecimentos sobre representação de objectos, em termos da sua geometria e dimensões
nominais. Desenvolvimento das capacidades de visualização espacial, através da leitura de desenhos
em representação ortográfica. Desenvolvimento das capacidades de comunicação técnica, através
da execução de desenhos em representação isométrica.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: I. INTRODUÇÃO.
1.1. Normalização em geral e no desenho técnico.
1.2. Suportes e material de desenho, linhas, letras e algarismos.
1.3. Tipos de sistemas de projecção.
1.4. Breves referências ao método diédrico.

TEMA 2: REPRESENTAÇÃO ORTOGRÁFICA


2.1. Projecção cúbica,
2.1.1. Selecção de vistas,
2.1.2. Vistas parciais,
2.1.3. Vistas auxiliares,
2.1.4. Cortes e secções.
2.2. Leitura de desenhos em representação ortográfica.
2.3. Projecção axonométrica
2.4. Projecção isométrica

TEMA 3:COTAGEM NOMINAL


3.1. Elementos gráficos e números normais.
4.1. Toleranciamento dimensional (geral e individual)

TEMA 4: DESENHO GEOLÓGICO


4.1. Representação gráfica de estruturas geológicas.
1.2. Padrões de afloramentos e cortes geológicos.
1.3. Projecções estereográficas.
1.4. Bloco diagramas.

III. BIBLIOGRAFIA
José Manuel de Simões Morais; Desenho técnico básico. ISBN: 972-96525-2-X
Francisco xavier de Carvalho; Desenho Técnico

Disciplina: Petrologia Código: 02152116


Nível: 2º ano Semestre: 1º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80

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Disciplina: Petrologia Código: 02152116
Nível: 2º ano Semestre: 1º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
 Estudo individual: 70
Precedências: Mineralogia e Cristalografia Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Transmitir os princípios e técnicas do estudo dos minerais ao microscópio petrográfico de luz
transmitida os minerais como ferramentas importantes para o estudo da petrologia . Compreensão
dos processos e princípios envolvidos na génese das rochas ígneas. Compreensão das características
e dos contextos de génese das rochas metamórficas, numa integração geotectónica.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: PROPRIEDADES ÓPTICAS DOS MINERAIS


1.1. Observação em conoscopia
1.2. Observações em ortoscopia e nicois paralelos
1.3. Observações em ortoscopia e nicois cruzados
1.4. Identificação ao microscópio polarizante dos minerais constituintes de rochas Ígneas
1.5. Metamórficas e Sedimentares 

TEMA 2:PETROLOGIA ÍGNEA


II.1. Definição e conceitos fundamentais em Petrologia Ígnea.
II.2. Metodologia de estudo das rochas ígneas.
II.3. Formação de magmas.
II.4. Possibilidade de formação de magmas no manto e na crusta

TEMA 3: INSTALAÇÃO DE MAGMAS E MORFOLOGIA DE CORPOS ÍGNEOS


II.1. Características fisico-químicas de magmas.
II.2. Modo de ocorrência dos corpos rochosos plutónicos.
II.3. Idade e nível de instalação. Evolução da idade e nível de instalação numa área orogénica.
II.4. Mecanismo de instalação: instalação forçada (diapírica) e permissiva.

TEMA 4: TEXTURA, COMPOSIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS IGNEAS (Aulas práticas )


4.1. Texturas das rochas ígneas (Texturas primárias e secundárias).
4.2. Factores condicionantes.
4.3. Composição mineralógica.
4.4. Análise modal.
4.5. Critérios gerais de classificação das rochas magmáticas.
4.6. Classificação mineralógica IUGS.
4.6.1. Composição química.
4.6.2. Características gerais das análises químicas das rochas ígneas.
4.6.3. Parâmetros químicos e norma CIPW .
4.6.4. Elementos maiores e menores.
Diagramas de classificação.
Tipos principais de séries magmáticas.
Diagramas de variação.

TEMA 5. PROCESSOS MAGMÁTICOS


5.1. O processo de fusão parcial:
5.1.1. Factores composicionais e físicos.
39
5.1.2. Tipos de fusão parcial.
5.1.3. Características de magmas primários de origem mantélica.
5.2. Diferenciação e fraccionamento magmáticos.
5.3. Diferenciação entre líquidos: difusão térmica, imiscibilidade e movimentos de convecção.
5.4. Mecanismos de separação de fases sólidas e líquidas (fraccionamento cristalino).
5.4.1. Separação gravítica de cristais.
5.4.2. Fenómenos de diferenciação em sistemas abertos.
5.4.3. Mistura e hibridização de magmas.
5.4.4. Processos de assimilação e contaminação de magmas.
TEMA 6: ASSOCIAÇÕES ÍGNEAS
6.1. Formação de magmas basálticos .
6.2. Associações toleíticas vulcânicas (I)
6.2.1. Basaltos de fundos oceânicos (MORB).
6.2.2. Evolução do vulcanismo em ilhas oceânicas (OIB).
6.3. Associações toleíticas vulcânicas (II):
6.3.1. Basaltos de inundação de zonas continentais (CFB).
6.4. Associações vulcânicas de arcos insulares e margens continentais.
6.5. Séries calco-alcalinas e shoshoníticas.
6.6. Formação de magmas graníticos.
6.7. Anatexia crustal.
6.8. Classificação alfabética de granitos.

TEMA 7: METAMORFISMO E PROCESSOS METAMÓRFICOS


7.1. Conceito de metamorfismo.
7.2. Enquadramento dos processos metamórficos no ciclo petrogenético.

TEMA 8: TIPOS DE METAMORFISMO E RESPECTIVO ENQUADRAMENTO


8.1. Metamorfismo de Contacto
8.2. Metamorfismo Regional
TEMA 9: FACTORES DE METAMORFISMO
9.1. Gradientes de pressão e temperatura na crusta e no manto;
9.1.1. Pressão litostática e pressão hidrostática;
9.1.2. Pressão de fluidos: regime confinado e não confinado;
9.2. Tensão tectónica (stress).
9.2.1. Anisotrópica, deviatória ou dirigida;
9.2.2. Sobrepressão tectónica;
9.3. Temperatura, fluxo térmico e gradiente geotérmico.

TEMA 10: REACÇÕES E TRANSFORMAÇÕES METAMÓRFICAS


10.1. Reacções mineralógicas;
10.2. Equilíbrio e estabilidade; 
10.3. Relações de deformação;
10.3.1. Condições iniciais e finais; Trajectórias pressão, temperatura, tempo - trajectórias PTt.
TEMA 11: CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS METAMÓRFICAS
11.1. Nomenclatura e classificação proposta pelas SCMR (Subcommission on the Systematics
of Metamorphic Rocks);
11.2. Texturas das rochas metamórficas
11.3. Estudo ao microscópio petrográfico

TEMA 12: CONDIÇÕES METAMÓRFICAS


12.1. Minerais tipomorfos ou minerais índice;
12.2. Isógradas e zonas de metamorfismo;

40
12.3. Gradientes e graus metamórficos;
12.4. Fácies metamórficas; 
12.5. Relações de deformação.
12.6. Metamorfismo de rochas pelíticas e semipelíticas (siliciclásticas).

III. BIBLIOGRAFIA
Winter John DuNann; An introduction to igneous and metamorphic petrology. ISBN: 0-13-240342-0 
Best Myron G.; Igneous petrology. ISBN: 0-86542-541-8
Best Myron G.; Igneous and metamorphic petrology. ISBN: 1-405-10588-7 
Mackenzie W. S. William Scott; Atlas of igneous rocks and their textures. ISBN: 0-582-30082-7
Yardley B. W. D.; Atlas of metamorphic rocks and their textures. ISBN: 0-582-30166-1
Winkler Helmut G. F.; Petrogenesis of metamorphic rocks

Disciplina: Probabilidade e Métodos Estatístico Código: 02152117


Nível: 2º ano Semestre: 1º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 36
Precedências: Nenhum Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

Gerais:
 Desenvolver a concepção científica da natureza e da técnica através da compreensão dos
conceitos fundamentais de Teoria de probabilidades e, em particular, da descrição adequada
de fenómenos naturais e processos técnicos possuindo estes, um carácter aleatório;
 Adquirir a capacidade de prever cientificamente o desenvolvimento de processos naturais e
técnicos aleatórios e tomar decisões adequadas baseando-se na realidade objectiva.

Especificas:
 Dotar o estudante da capacidade de calcular as características principais numéricas da
amostra, construir histogramas, aplicar o esquema de provas independentes à resolução de
problemas;
 Conhecer os conceitos de amostra, população, probabilidade, provas independentes,
variáveis aleatórias, amostragem e estimação estatística, testes de hipóteses e correlação
linear;
 Conhecerem as regras fundamentais da Teoria de Probabilidades e a estimação estatística de
hipóteses;

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: DESCRIÇÃO DE DADOS DA AMOSTRA


1.1. Nota introdutória
1.2. Estatística Descritiva
1.2.1. Definição de conceitos fundamentais
1.2.2. Tipos de amostras

41
1.2.3. Organização de dados
1.2.4. Representação gráfica de dados
1.2.5. Medidas Resumo

TEMA 2: PROBABILIDADES
II.1. Conceito de probabilidades
II.2. Acontecimentos aleatórios
II.3. Definição Clássica de probabilidades
II.4. Probabilidade condicional e independência de acontecimentos
II.5. Regra de Multiplicação
II.6. Regra de Adição
II.7. Fórmula de probabilidade total e fórmula de Bayes.

TEMA 3: VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE


4.6. Distribuições de variáveis discretas
4.6.1. Funções de distribuição de variáveis aleatórias
4.6.2. Distribuições de variáveis contínuas
4.7. Distribuição de duas variáveis
4.7.1. Função de Probabilidade conjunta
4.7.2. Caracterização de Algumas Distribuições Discretas Univariadas: Bernoulli; Binomial e
Geométrica; Poisson;
4.7.3. Caracterização de Algumas Distribuições Contínuas Univariadas: Uniforme; Normal;
Qui-Quadrado; T-Studant.

TEMA 4: AMOSTRAGEM ALEATÓRIA E DISTRIBUIÇÕES AMOSTRAIS


III.1. Distribuição da média amostra; Teorema do limite central

TEMA 5: ESTIMAÇÃO ESTATÍSTICA


5.1. Estimativas por ponto e por intervalo
5.2. Conceitos de intervalo de confiança
5.2.1. Limites de confiança de uma média populacional
5.2.2. Limites de confiança de variância e desvio padrão

TEMA 6: TESTE DE HIPÓTESES


6.1. Tipos de erros
6.2. Testes para média de uma população
6.3. Testes para a proporção populacional

TEMA 7: CORRELAÇÃO LINEAR


7.1. Conceito de correlação Linear
7.2. Coeficiente de correlação e sua interpretação probabilística e gráfica

III. BIBLIOGRAFIA

 André, Jorge. Probabilidade e Estatística para Engenharia. Lisboa: Lidel Ltda, 2008
 Devore, Jay L. Probabilidade e Estatística: para Engenharias e Ciências. São Paulo:
Pioneira Thompson, 2006.
 Correira, Adelaide et. all. Cálculo de probabilidade. Lisboa: Inst. Piaget, 2002.
 Gonçalves, Esmeralda & Lopes, Nazaré Mendes. Probabilidades: Princípios teóricos. Lisboa:
escolar Editora, 2000.
 Mello, F. Galvão.Probabilidade e Estatística: conceitos e métodos fundamentais. vol I. 2ª
edição. Lisboa: escolar editora, 2000.
42
 Ramachandran, K. M & Tsokos, C. P. Mathematical Statistics with Applications.
Elsevier, 2009
 Silvestre, António.Análise de dados e estatística descritiva. Lisboa: Escolar editora, 2007.
 Spiegel, Murray et. all. Probabilidade e estatística. 2ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2004.

Calculo III
Disciplina: Calculo III Código: 02142115
Nível: 2º ano Semestre: 3º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 36
Precedências: nenhuma Língua de Ensino: Português

Objectivos:
Dominar os conceitos e os métodos de Matemática associados a Análise
Complexa e a Equações Diferenciais Ordinárias, bem como a sua aplicação à
resolução de problemas. Em particular, colocar-se-á a ênfase a interpretação
geométrica destes e na capacidade de aplicação dos conceitos matemáticos à
resolução de problemas práticos;
Desenvolver as capacidades de utilizar métodos e conceitos abstractos nas áreas
referidas essenciais para a engenharia de concepção;
Saber desenvolver funções em série de Fourier e conhecer as suas aplicações;
Entender e utilizar os conceitos de equações diferenciais de 1ª , 2ª ordem e
elementos da análise complexa;
Dominar os conceitos de integração Múltipla, Integrais de linha e de superfície e
aplica-los em problemas geométricos;
Dominar os conceitos de elementos de análise complexa, Séries de Fourier e de
Transformação de Laplace

Plano temático:

TEMA 1: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE 1ª ORDEM

1.1. Definições;
1.2. Interpretação geométrica de uma equação diferencial de 1ª ordem resolvida em
relação a derivada;
1.3. Teorema de Cauchy (sem demonstração);
1.4. Equações com variáveis separadas e separáveis;
1.5. Equações homogéneas e redutíveis a homogéneas;
1.6. Equações diferenciais lineares de 1ª ordem;
1.7. Equações de Bernoulli;

43
1.8. Equações diferenciais exactas;
1.9. Equações de Lagrange e Clairaut.

TEMA 2: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE 2ª ORDEM


2.1. Equações de 2ª ordem, não contendo explicitamente a variável dependente;
2.2. Teorema de existência e unicidade da solução de equações de 2ª ordem;
2.3. Teoria geral de equações lineares;
2.4. Independência linear de funções, determinante de Wronsky;
2.5. Fórmula de StonLiuville;
2.6. A forma geral da solução de uma equação linear homogénea e não homogénea;
2.7. Resolução de equações lineares de 2ª ordem conhecendo uma solução particular;
2.8. Equações lineares com coeficientes constantes: Equações homogéneas e não
homogéneas, o método de coeficientes indeterminados. Resolução de sistemas de equações
diferenciais por métodos de eliminação; Equações de Euler;
2.9. Equações de Bessel: utilização de tabela.

TEMA 3: ELEMENTOS DA ANÁLISE COMPLEXA


3.1. Números complexos: forma algébrica, trigonométrica e operações aritméticas. Forma
exponencial;
3.2. Fórmulas de Euler. Sucessões e Séries de números complexos. Conceito de uma
função complexa;
3.3. Funções elementares. Derivação. Equações de Cauchy–Riemann. Integração.
Definições e Propriedades principais;
3.4. Integração através da curvilínea;
3.5. Teorema de Cauchy;
3.6. Fórmula Integral de Cauchy. Pontos singulares. Resíduos. Teorema dos resíduos.

TEMA 4: SÉRIES DE FOURIER


4.1. Problemas que levam a séries trigonométricas;
4.2. Ortogonalidade de funções trigonométricas sobre o intervalo [-ππ];
4.3. Definição de Série de Fourier;
4.4. Demonstração das fórmulas para os coeficientes da Série de Fourier de uma função
definida em [-ππ];
4.5. Desenvolvimento em Série de Fourier de funções definidas num intervalo simétrico;
4.6. Desenvolvimento em Série de Fourier de funções definidas sobre um intervalo
assimétrico.

TEMA 5: TRANSFORMAÇÃO DE LAPLACE


5.1. Definição e as propriedades principais de transformações de Laplace;
5.2. Tabelas de transformadas;
5.3. Método de inversão. Aplicações.

III.Bibliografia:
1. N.S. Piskounov. Cálculo diferencial e integral, vol. II. Lisboa, 1977.

44
2. B.P. Demidovitch. Problemas e exercícios de Análise Matemática. Editora MIR,
Moscovo, 1977.
3. George F. Simmons, Steven G. Krantz. Equações diferenciais – Teoria, técnica e
prática.
4. Malta, I., Pesco, S., Lopes, H. Cálculo a uma variável. VOL. II. Edições loyola.
5. M. Krasnov, A. Kisseliov, G. Makarenko. Funções de variáveis complexas. Cálculo
Operacional.

Disciplina: Trabalho de Campo 1 Código: 02152119


Nível: 2º ano Semestre: 1º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Complementar Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 45
 Contacto semestral: 90
 Estudo individual: 60
Precedências: Nenhum Língua de Ensino: Português

 OBJECTIVOS
Realizar trabalho de campo em diferentes contextos geológicos, enfatizando diferentes áreas
disciplinares da Geologia. Amostragem, recolha e interpretação de dados. Elaborar documentos
relatório geológico sobre a área de trabalho.
2. Conciliar Teoria e a pratica
3. Aprender técnicas localização, orientação no terreno
4. Desenvolver a habilidade de identificar e descrever minerais e rochas
5. Aprender técnicas de colheita de amostras

 PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO AO TRABALHO DE CAMPO


1.1. Regras básicas: planeamento, equipamento e segurança
1.2. Documentos básicos de suporte ao trabalho de campo.

TEMA 2: USO DO EQUIPAMENTO DO CAMPO


1.1. Utilização da bússola em Geologia:
1.1.1. Referência a declinação magnética e sua determinação em cartas Topográficas.
1.1.2. Orientação da carta topográfica através da bússola.
1.1.3. Determinação de azimutes e localização no campo pelo método dos azimutes inversos;
1.1.4. Determinação da atitude de um plano;
1.1.5. Determinação da atitude de uma linha.
1.2. Utilização do Martelo do Geólogo
1.3. Caneta Magnética
1.4. Ácidos para testes de campo
1.5. GPS
1.5.1. Localização
1.5.2. Seguimento de perfil
1.5.3. Cálculo de áreas, distância e trajectória

TEMA 3: DESCRIÇÃO DE MINERAIS E ROCHAS


2.1. Identificação e caracterização macroscópica de rochas:
45
2.1.1. Rochas sedimentares.
2.1.2. Rochas ígneas.
2.1.3. Rochas metamórficas.

TEMA 4: REPRESENTAÇÃO E DESCRIÇÃO DE DADOS DE CAMPO


2.1. Afloramento, Rede de drenagem, Solo
2.2. Colunas estratigráficas elaboradas com base nas observações do afloramento.
2.2.1. Elaboração de esquemas interpretativos das observações.

 MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM


MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
Serão tomados como critérios de avaliação, a assiduidade, participação, relatórios preliminares
correspondentes a cada unidade temática e o relatório final. O resultado final deve ter em
consideração os seguintes aspectos:

1. Assiduidade e participação - 30%


2. Relatórios preliminares – 20%
3. Relatório final - 50%

2o Ano II Semestre

Disciplina: Geologia Estrutural Código: 02152224


Nível: 2º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 70
Precedências: Nenhum Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
 A Geologia Estrutural é a ciência (ramo da Geologia) que tem como objectivo o estudo das
estruturas (forma e geometria interna e externa) adquiridas pelos corpos rochosos após a sua
formação, as suas causas e distribuição geográfica. A Geologia Estrutural avança, não só pela mera
descrição das estruturas, mas através da análise rigorosa dessas estruturas e dos mecanismos que as
geram. Para se conseguir isto, é necessário recorrer à quantificação, à formulação matemática e ao
estabelecimento de modelos físicos. Os objectivos da Geologia Estrutural incluem dois pontos
fundamentais: Definição, caracterização e relação das estruturas observadas e os episódios de
deformação. Caracterização do estado de tensão dominante em cada fase de deformação.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO
1.1. A Geologia Estrutural como Ciência
2.1. Análise estrutural: análise descritiva, cinemática e dinâmica
46
TEMA 2: TENSÕES
2.1. Estado de tensão
2.2. Definição e notação das componentes de tensão
2.3. Tensões principais.
2.3.1. Sinais Convencionais das tensões
2.4. Estado de tensão bidimensional
2.4.1. Diagrama de Mohr a duas dimensões
2.5. Estado de tensão triaxial
2.6. Planos de máxima tensão de corte
2.7. Estados de tensão uniaxial, biaxial, de corte puro e hidrostático
2.8. Tensão média e deviatórica
2.9. Tensão litostática

TEMA 3:DEFORMAÇÃO
3.1.Conceito de deformação.
3.2.Transporte e distorção
3.3.Parâmetros de deformação
3.3.1. Extensão de Cauchy. Extensão de Hencky. Extensão quadrática
3.3.2.Ângulo de cisalhamento. Deformação de corte
3.2. Deformação homogénea e deformação heterogénea
3.2.1.Deformação homogénea a duas dimensões
3.3. Elipse de deformação finita. Direcções principais. Extensões principais
3.3.1. Deformação rotacional / irrotacional e coaxial/não-coaxial
3.3.2. Diagrama de Mohr para deformação a duas dimensões
3.3.3. Direcção de deformação longitudinal nula. Direcções de cisalhamento máximo
3.3.4.Extensão uniaxial. Extensão biaxial. Cisalhamento puro e cisalhamento simples
3.4.Determinação da elipse de deformação finita em rochas deformadas
3.4.1.Reconhecimento das direcções principais de deformação finita
3.4.2.Determinação das extensões principais
3.4.3.Determinação do ângulo de cisalhamento
3.4.4.Métodos da determinação da elipse de deformação
3.5.Deformação a três dimensões
3.5.1. A deformação como fenómeno progressivo
3.5.2.Velocidade de deformação geológica

TEMA 4: ESTRUTURAS

47
4.1.Dobras
4.1.1. Descrição geométrica das dobras
4.1.1.1. Perfil de uma dobra
4.1.1.2. Linha de charneira e de inflexão. Flancos
4.1.2. Dobras cilíndricas. Diagrama π e diagrama β
4.1.3. Abertura de uma dobra
4.1.4. Antiforma, sinforma e dobra neutra. Plano Axial.
4.1.5. Ordens de dobramento. Dobras menores e maiores
4.1.6. Vergência das dobras menores
4.2. Anticlinal e sinclinal
4.3. Classificação das dobras
4.4. Modelos clássicos de dobramento
4.5. Estruturas Planares (Foliações)
4.5.1. Tipos de Foliação
4.5.2. Bandagem de diferenciação
4.5.3. Clivagem de fractura
4.5.4. Clivagem de crenulação
4.5.5. Clivagem ardosífera e xistosidade
4.5.6. Relações da orientação da xistosidade nas dobras. Flanco normal e flanco inverso
4.6. Falhas
4.6.1. Classificação de Anderson
4.6.2. Nomenclatura das falhas
4.6.3. Determinação do sentido de movimento numa falha
4.6.4. Produtos das falhas
4.6.5. Geometria rampa-plataforma
4.6.6. Terminações das falhas
4.6.7. Falhas normais.
4.6.8. Falhas inversas e carreamentos
4.6.9. Desligamentos.
4.6.10. Zonas de Cisalhamento (ZC)
4.6.11. Importância do estudo das ZC
4.6.12. Tipos de ZC (frágeis, frágeis-dúcteis e dúcteis)
4.6.13. Deformação numa ZC
4.6.13.1. Cisalhamento simples heterogéneo
4.6.14. Zonas de cisalhamento frágil-dúctil
4.6.15. Zonas de cisalhamento dúctil
4.6.16. Determinação do deslocamento numa ZC
4.6.17. Determinação do sentido do cisalhamento numa ZC
4.7. Lineações
4.7.1. Tipos de lineações

III. BIBLIOGRAFIA

Davis, G.H.& Reynolds, S.J.; Structural geology of rocks and regions. , John Wiley & Sons, New York,
776 pp., 1996
Mattauer, M. Cequedisent les pierres. Belin. 144 pp.; Cequedisent les pierres. , Belin. 144 pp., 1998
Ramsay, J.G. &Hubner, M.; The techniques of modern structural geology. Strain analysis., Academic
Press. Vol.1, 307 pp. , 1983
Ramsay, J.G. &Hubner, M. ; The techniques of modern structural geology. Folds and fractures.,
Academic Press. Vol.2, 700 pp., 1987
48
Disciplina: Métodos Numéricos Código: 02152223
Nível: 2º ano Semestre: 2º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 36
Precedências: Nenhum Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Gerais:
 No final desta cadeira, o estudante deve possuir conhecimentos sobre a tradução de um
algoritmo matemático em linguagem de programação.

Específicos:
 Identificar um modelo para a resolução de um problema matemático;
 Traduzir um modelo em linguagem de programação, identificar sua convergência e
velocidade;
 Identificar tipos de erros que possam ocorrer na computação numérica e sua origem.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: NÚMEROS
1.1. Introdução
1.2. O número,
1.2.1. Representação decimal de números reais
1.2.2. Representação de números reais em base não decimal
1.2.3. Conversão de um número inteiro, da base 10 para outra base
1.2.4. Conversão de um número decimal puro, de base 10 para outra base

TEMA 2: INTRODUÇÃO AO CÁLCULO


II.1. Introdução,
II.2. Erro
II.2.1. Definições fundamentais
II.3. Algarismos significativos
II.3.1. Algarismos significativos de representações não decimais
II.3.2. Algarismos significativos e erro relativo
II.3.3. Arredondamentos;
II.3.4. Erros de arredondamento; (Erro absoluto; Erro relativo)

TEMA 3: EQUAÇÕES NÃO LINEARES


III.1. Introdução;
III.2. Método de bissecção;

49
III.2.1. Método de Newton;
III.2.2. Método da secante;
III.2.3. Método da tangente-secante;

TEMA 4: SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES


III.1. Introdução
III.2. Sistemas triangulares
III.2.1. Método de substituição inversa
III.2.2. Método de substituição directa
III.2.3. Método de Gauss
III.2.4. Método de Gauss-Siedel

TEMA 5: INTERPOLAÇÃO
5.1. Introdução
5.2. Interpolação polinomial
5.2.1. Construção de um polinómio interpolador
5.2.2. Polinómio interpolar na forma de Lagrange
5.2.3. Polinómio interpolar na forma de Newton
5.3. Algumas Aplicações da interpolação
5.4. Erro de Interpolação

TEMA 6: INTEGRAÇÃO NUMÉRICA


6.1. Introdução
6.2. Fórmula de Newton-Cotes-Fechado
6.3. Regra de trapézios; Regra de Simpson
6.4. Regras de ordem superior
6.5. Erros de integração
6.6. Grau de uma fórmula de integração numérica
6.7. Métodos dos coeficientes indeterminados
6.8. Fórmula de Newton-Cotes-Aberto
6.9. Fórmula de trapézio corrigida
6.10. Fórmula de Euler Mac-Lauren.

TEMA 7: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS


7.1. Introdução
7.2. Métodos numéricos
7.2.1. Método de Euler
7.2.2. Método e Taylor
7.2.3. Método de Runge Kutta
7.2.3.1. Método de Runge Kutta de 2ª ordem
7.2.3.2. Método de Runge Kutta de 3ª ordem
7.2.3.3. Método de Runge Kutta de 4ª ordem.

III. BIBLIOGRAFIA

Costa, M. F. (1993). Cálculo numérico com Pascal, Imprensa Portuguesa;


Fink, J. A. (2008). Métodos numéricos com matlab, Espanha: Isabel Capela;
Rodrigues, J. A. (2003). Métodos numéricos:Introdução,Aplicação e programação. Lisboa: Edição
sílabo;
Santos, F. C. (2002), Fundamentos de Análise Numérica. Lisboa: Edições Sílabo;
Chapra, C.S. & Canale, R.P. (2010), Numerical Methods for Enginners. McGraw-Hill
50
Valença, M. R. (1996). Análise numérica. Lisboa: Universidade Aberta.

Disciplina: Geofísica Código: 02152221


Nível: 2º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhum Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Adquirir conhecimentos que possibilitem a organização e realização de campanhas de prospecção,
utilizando métodos de prospecção geofísica, atendendo à sua complementaridade.

II.  PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO
1.1. Propriedades físicas.
1.2. O problema directo e inverso sinal.
1.3. Aplicações da Geofísica

TEMA 2: MÉTODOS ELÉCTRICOS


2.1.1. Introdução aos métodos eléctricos:
2.1.2. Propriedades eléctricas de rochas. Lei de Archie. Secção Geoelétrica.
2.2. Potencial espontâneo,
2.2.1. Resistividade (Pontos, Perfis, Sondagens e inversão 2D),
2.2.2. Polarização induzida.

TEMA 3:MÉTODOS GRAVIMÉTRICOS E MAGNÉTICO


3.1. Introdução aos métodos gravimétricos e magnéticos.
3.2. Lei da atracção universal.
3.3. Causas da variação da aceleração da gravidade.
3.3.1. Geológicas
3.3.2. Não geológicas

TEMA 4: MÉTODO RADIOMÉTRICO


TEMA 5 GPR (GEORADAR

TEMA 6: MÉTODOS SÍSMICOS


1.1.Introdução aos métodos sísmicos (Ondas P e ondas S e suas características)
4.2.Sísmica de refracção e de reflexão em camadas horizontais e inclinadas e suas aplicações.

III. BIBLIOGRAFIA

51
Evans; Introduction to Mineral Exploration, 2005 (Nova edição)
Chaussier, J. B. E Morer, J. ; Manuel du prospecteurminier , BRGM, 1981 (ObraemFrancês)
John M. Reynolds; An Introduction to Applied and Environmental Geophysics, Wiley
Robb, L. ; Introduction to ore-forming processes. , Blackwell., 2005
RuiMoura e Alexa

Disciplina: Jazigos Minerais Código: 02152220


Nível: 2º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Petrologia Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

 Compreender a importância estratégica de jazigos minerais.


 Caracterizar os diferentes tipos de jazigos minerais.
 Utilizar os diversos tipos de classificações de recursos geológicos.
 Compreender como e quando se formaram os principais depósitos minerais

II.  PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: Generalidades
1.1. Conceitos básicos
1.1. Aspectos elementares sobre economia mineral
1.2. Natureza e morfologia dos principais tipos de depósitos minerais
1.3. Texturas e estruturas do minério e ganga.
1.3.1. Inclusões fluidas
1.3.2. Alterações de rochas
1.4. Teoria de géneses de depósitos minerais
1.5. Principais processos de formação
1.6. Geotermia, geobarometria, sequência paragenética, Zoneamento e datação de
depósitos

TEMA 2: CLASSIFICAÇÃO DE DEPÓSITOS MINERAIS E EXEMPLOS DOS PRINCIPAIS TIPOS DE


DEPÓSITO
2.1. Depósitos Magmáticos
2.1.1. Depósitos de diamantes em kimberlitos e lamproitos
2.1.2. Jazigos Ígneos de ambientealcalino-carbonatito
2.1.3. Ambiente Pegmatítico
2.1.4. Depósitos Ortomagmáticos de Crómio, Platina, Titânio e ferro associados a rochas
básicas e ultrabásicas
2.1.5. Depósitos Ortomágmaticos de Cobre- Niquel-Ferro (-platinoides) associados a rochas
básicas e ultrabásicas
2.1.6. Depósitostipo Greisen
2.1.7. Depósitos de Skarns

52
2.1.8. Depósitos disseminados e Stockworks associados a intrusões plutónicas
2.1.9. Depósitos de estratiformes de sulfuretos, óxidos e sulfatos em ambientes sedimentares
e vulcânicos
2.1.10. Depositos hidrotermais em veios.
2.1.11. Depósitos strata-bound
2.2. DepósitosSedimentares
2.2.1. DepósitosAloctones
2.2.1.1. PlaceresResiduais
2.2.1.2. PlaceresEluviais
2.2.1.3. Placeres Aluviais ou de sedimentos de corrente
2.2.1.4. Placeres de Praia
2.2.1.5. Placeres Offshore
2.2.1.6. PlaceresEólicos
2.2.1.7. Placeres de Depósitos de Fosseis
2.2.2. Depósitosautotones
2.2.2.1. Depósito Bandeado de Ferro (BIF)
2.2.2.2. Depositos de Aluminio
2.2.2.3. Titanio
2.2.2.4. TerrasRaras
2.2.3. Depósitos de Enriquecimento Supergénico
2.2.3.1. Enriquecimento Supergénico de Sulfuretos
2.2.3.2. Enriquecimento Supergénico de Ferro

TEMA 3: MINERAIS E ROCHAS INDUSTRIAIS


3.1. Agregados e Materiais de Construção
3.2. Rochas Ornamentais
3.3. Gemas.

III. BIBLIOGRAFIA

Evans, Anthony. (1993) Ore Geology and Industrial Minerals An Introduction, THIRD EDITION, a
Blackwell Publishing company
Ridley, J.; Ore Deposit Geology , Cambridge University Press, 2013. ISBN: 9781107022225
Arndt, N., Ganino, C.,; Metals and Society. An introduction to economic geology, Springer, 2012.
ISBN: 978-3-642-22995-4.

Disciplina: Geoquímica Código: 02152225


Nível: 2º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Química Analítica Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
 Conhecer as leis naturais que governam o comportamento, distribuição e afinidade dos
elementos químicos na natureza.
 Estudar técnicas geoquímica usadas na pesquisa e descoberta de jazigos minerais
 Usar a geoquímica conjuntamente com outras técnicas nos trabalhos de prospecção e pesquisa
de recursos geológicos.

53
II. PLANO TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO
TEMA 2:ORIGEM E ABUNDÂNCIA CÓSMICA DOS ELEMENTOS.

TEMA 3:A TERRA COMO UM SISTEMA QUÍMICO


3.1. Diferenciação geoquímica primária.
3.2. Bases de dados geoquímicos.
3.3. Modelação em geoquímica

TEMA 4: A DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS


4.1. Tabela periódica.
4.2. Classificação geoquímica de Goldschmidt
4.3. Leis geoquímicas e sua aplicação.
4.4. Sistemas termodinâmicos com interesse geológico
4.5. Aplicação do conceito de equilíbrio às rochas metamórficas
4.6. Geoquímica da alteração de rochas.
4.6.1. Natureza das reacções de alteração.
4.6.2. Diferenciação geoquímica nos solos

TEMA 5: A SEDIMENTAÇÃO COMO UM PROCESSO GEOQUÍMICO


5.1. Conceito de potencial iónico.
5.2. A solubilidade dos componentes em função do pH do ambiente de sedimentação

TEMA 6: GEOQUÍMICA ISOTÓPICA


6.1. A importância dos isótopos em Geoquímica.
6.2. Isotopos estáveis
6.3. Isotopos radiogénicos

TEMA 7: GEOQUÍMICA APLICADA.


7.1.A importância do comportamento geoquímico dos elementos em diversos ambientes.
7.2.Técnicas analíticas mais utilizadas para obtenção de dados em Geoquímica.

III. BIBLIOGRAFIA

Brownlow Arthur H.; Geochemistry. ISBN: 0-13-398272-6


Faure Gunter; Principles and applications of geochemistry. ISBN: 0-02-336450-5
Mason Brian; Principles of geochemistry
Krauskopf Konrad B.; Introdução à geoquímica
Rodrigues Britaldo; Interpretação de diagramas de fases de interesse geológico
Rollinson Hugh; Using geochemical data. ISBN: 0-582-06701-4
William M. White; Geochemistry, John Wiley & Sons, 2013. ISBN: 978 0 470 65668 6
Strakov…

Disciplina: Sedimentologia e Estratigrafia Código: 02152222


Nível: 2º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
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Disciplina: Sedimentologia e Estratigrafia Código: 02152222
Nível: 2º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO A SEDIMENTOLOGIA E ESTRATIGRAFIA


1.1. Processos Sedimentares
1.2. Importância da Sedimentológia
1.3. Génese e sistemática das rochas sedimentares.

TEMA 2: SEDIMENTOS CLÁSTICOS: CASCALHO, AREIA E ARGILA


2.1. Classificação de sedimentos e rochas sedimentares
2.2. Cascalhos e conglomerados
2.3. Areias e arenitos
2.4. Argila, silte e mudrock
2.5. Texturas e análises de rochas sedimentares clásticas terrigenas
2.6. Sedimentos Clásticos terrígenos

TEMA 3: SEDIMENTOS BIOGÉNICOS, QUÍMICOS E VULCANOGÉNICOS


3.1. Calcário
3.2. Evaporitos
3.3. Chert
3.4. Fosfatos Sedimentares
3.5. Rochas Sedimentares Ferruginosas
3.6. Depósitos carbonosos orgânicos
3.7. Rochas Vulcano-sedimentares,

TEMA 4: PROCESSOS DE TRANSPORTE E ESTRUTURAS SEDIMENTARES


4.1. Principais agentes de Transporte
4.2. Comportamento de fluidos e partículas nos fluidos
4.3. Fluxos, sedimentos e acamamentos
4.4. Ondas
4.5. Fluxo de massa
4.6. Gretas de contracção
4.7. Estruturas sedimentares erosionais
4.8. Terminologias para estruturas sedimentares e camadas
4.9. Estruturas sedimentares e ambientes sedimentares

TEMA 5: AMBIENTES SEDIMENTARES


5.1. Ambiente Glacial
5.2. Ambiente Eólico
5.3. Rios e leques aluvionares
5.4. Ambiente Lacustrino

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5.5. Ambiente Deltaíco
5.6. Costas clásticas e Estuários
5.7. Ambiente Marinho
5.8. Ambiente marinho pouco profundo (carbonatos e evaporitos)
5.9. Ambiente marinho profundo

TEMA 6: ESTRUTURAS PÓS-DEPOSICIONAIS E DIAGÉNESE


6.1. Modificaçoes pós-deposicionais de camadas sedimentares
6.1. Processos Diagenéticos
6.2. Diagénese Clástica
6.3. Diagénese carbonática
6.4. Diagénese de sedimentos vulcanoclátiscos
6.5. Formação de carvão, petróleo e gás

TEMA 7: ESTRATIGRAFIA: CONCEITOS E LITOSTRATIGRAFIA


7.1. Tempo Geológico
7.2. Unidades Estratigráficas
7.3. Litostratigrafia
7.4. Aplicações de litostratigrafia

TEMA 8: BIOSTRATIGRAFIA
8.1.Fósseis e Estratigrafia
8.2. Classificação de organismos
8.3. Biozonas e zonas fósseis
8.4. Taxa usada em biostratigrafia
8.5. Correlação Biostratigráfica
8.6. Biostratigrafia em relação com outras técnicas estratigráficas

TEMA 9: BACIAS SEDIMENTARES


9.1. Controle na acumulação de sedimentos
9.2. Bacias associadas a distensão litosférica. Riftes. Aulacógenos.
9.3. Margens passivas.
9.4. Depressões intracratónicas
9.5. Bacias associadas a processos flexurais com margens convergentes.
9.6. Bacias associadas à colisão continental.
9.7. Tipo 'strike-slip' .Tipo 'pull-apart'. Tipo 'foreland'
9.8. Análise de bacias sedimentares
9.9. Registos Sedimentares

TEMA 10: SISTEMAS DEPOSICIONAIS, PREENCHIMENTO E REGISTO SEDIMENTAR E ESTRATIGRÁFICO

10.1. Ambientes continentais.


10.2. Sistemas fluviais.
10.2.1. Sub-sistema meandriforme.
10.2.2. Sub-sistema entrançado.
10.2.3. Cones aluviais.
10.3. Sistemas eólicos.
10.4. Sistemas lacustres.
10.5. Ambientes costeiros.
10.6. Ambientes Evaporíticos.
10.7. Deltas e Estuários.
10.8. Ambientes litorais.
56
10.8.1. Praias.
10.8.2. Ilhas-barreira.
10.8.3. Planícies tidais.
10.8.4. Plataformas siliciclásticas.
10.9. Sistemas carbonatados.
10.9.1. Plataformas carbonatadas.
10.9.2. Recifes e construções recitais.
10.10.Sistemas clásticos profundos (turbiditos ).
10.11. Sistemas pelágicos.

III. BIBLIOGRAFIA
Gary Nichols, Sedimentology and Stratigraphy, Second Edition, 2009

TERCEIRO ANO
I semestre

Disciplina: Métodos de Prospecção Código: 02153126


Nível: 3º ano Semestre: 1º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Jazigos Minerais Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
 No final desta unidade curricular o aluno deve ser capaz de elaborar um plano de prospecção e
pesquisa de mineral
 Tratar e interpretar os dados de mapeamento geológico e mapas de prospecção geofísica
resultantes da aplicação de diferentes métodos.
 Elaborar relatório da actividade prospecção e pesquisa.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: NOÇÕES DE DEPÓSITOS MINERAIS


1.1. Conceitos Gerais de Economia Mineral
1.2. Minerais Económicos
1.3. Formas de corpos Mineralizados
1.4. Processos formadores de jazigos minerais
1.5. Tectónica Global e Metalogenia
1.6. Factores importantes na recuperação de Minerais económicos
1.7. Selecção de áreas para prospecção e pesquisa
1.7.1. Selecção de áreas com recurso a aspectos económicos e informações existentes
1.7.2. Selecção de áreas com recurso a imagem satélite, radar e fotografia aérea,
1.7.3. Selecção de áreas com recurso a geofísica
1.7.4. Selecção de áreas com recurso a Geoquimica
1.8. Base racional de exploração mineral

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TEMA 2: MINERALOGIA DE DEPÓSITOS ECONÓMICOS
2.1. Associações Geoquímicas e Minerais Formadores de Depósitos Minerais
2.2. Classificação dos Depósitos Minerais Quanto a Regularidade
2.3. Descrição de Depósitos Minerais
2.4. Controle das Mineralizações

TEMA 3: PROSPECÇÃO GEOLÓGICA


II.1. Fase de Exploração Geológica
II.2. Prospecção em superfície
II.3. Pesquisa de indício de Mineralizações
II.4. Testes químicos expeditos
II.4.1. Testes para caracterização de óxido de Chumbo, zinco, calcite, cassiterite,
II.5. Fase de avaliação

TEMA 4: PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA


a. Conceitos Básicos de Geoquímica
b. Ciclos Geoquímicos e Ambientes Geoquímicos
c. Mobilidade Geoquímica e Associações Geoquímicas
d. Províncias Geoquímicas versus Províncias Metalogenéticas
e. Etapas e Níveis dos Levantamentos Geoquímicos
f. Anomalias e Paisagem Geoquímica
g. Contraste Geoquímico
h. Princípios de Interpretação de Dados Geoquímicos
i. Principais Métodos da Prospecção Geoquímica
j. Sedimento de Corrente
k. Pedogeoquímica
l. Litogeoquímica
m. Concentrado de Batéia
n. Controle de Qualidade de Amostragem
o. Tipos de Análises Químicas em Pesquisa Mineral

TEMA 5: PROSPECÇÃO ALUVIONAR


5.1. Fases de Prospecção Aluvionar
5.1.1. Prospecção Geral
5.1.2. Prospecção detalhada ou táctica
5.1.2.1. Depósitos de Praia
5.1.2.1. Depósitos aluviais
5.1.2.2. Depósitos eluviais
5.2.Prospecção através de minerais pesados
5.3. Prospecção de depósitos primários através de amostragem de solos
5.4. Metodologia processamento e preparação das amostras

TEMA 6: PROSPECÇÃO ATRAVÉS DE MINERAIS GUIAS


6.1. Turmalina como mineral guia
6.1.1. Composição e assinatura geoquímica da turmalina
6.2. Scheelite como guia prospectivo
6.2.1. Scheelite como traçador estratégico e táctico
6.2.2. Vantagens de uso da Scheelite

TEMA 7: PESQUISA DO DIAMANTE


7.1. Prospecção de Kimberlitos e lamproítos
7.1.1. Métodos indirectos (loaming ou SW africano, método Russo)
7.2. Minerais satélites
58
7.2.1. Minerais kimberlíticos
7.2.2. Minerais Indicadores de lamproítos
7.3. Distância de transporte dos minerais satélites

TEMA 8: PROSPECÇÃO DOS MINERAIS RADIOACTIVOS


8.1. Metodologia de Prospecção
8.1.1. Prospecção Geral ou Regional
8.1.2. Prospecção em Superfície (verificação e delimitação de anomalias)
8.1.3. Avaliação do Prospecto

TEMA 9: INVESTIGAÇAO DO SUB-SOLO


9.1. Poços e trincheiras de pesquisa
9.1.1. Elaboração de plano e execução de Poços e Trincheira
9.1.2. Mapeamento de Poços e Trincheira
9.2. Furos de Sondagem Geológica
9.2.1. Elaboração de plano e execução de Furos
9.2.3. Descrição de testemunho de sondagem (exemplos práticos)

TEMA 10: CÁLCULO E AVALIAÇÃO DE RESERVAS


10.1. Tamanho e tipos de corpos de jazigos Minerais
10.2. Classificação de Reservas
10.3. Cálculo de Reservas
10.3.1. Métodos de áreas de Influências
10.3.2. Métodos dos triângulos
10.3.4. Métodos das secções geológicas

IV. BIBLIOGRAFIA

PEREIRA, Ronaldo M. (2003) Fundamentos de Prospecção Mineral.


MOON, Charles, J. et al. (2006)Introduction To Mineral Exploration, 2nd Edition.
Neto, Mário T. O. C., Rocha, Alexandre M. R., (2010) Noções de Prospecção e Pesquisa
Mineral para técnicosde Geologia e Mineração.

Disciplina: Mecânica das Rochas Código: 02153127


Nível: 3º ano Semestre: 1º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Resistência dos Materiais Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
 Aprender a calcular e medir tensões e deformações utilizando as noções da Teoria
Matemática da Elasticidade.
 Medir, analisar e avaliar as alterações produzidas nas componentes de tensão e deformação
resultantes da execução de obras geotécnicas ou de operações de desmonte mineiro.
 Avaliar a segurança das mesmas utilizando Critérios de Rotura

II. PROGRAMA TEMÁTICO


59
TEMA 1: INTRODUÇÃO
1.1 Principais conceitos e definições
1.2 Objetivos e campos de aplicação da Mecânica das Rochas
1.3 Origem da Mecânica das Rochas, evolução e ligação com outras disciplinas/áreas de
conhecimento

TEMA 2: MATERIAL ROCHOSO


2.1. Propriedades físicas e mecânicas
2.2. Estado de tensão
2.3. Tensão-deformação
2.4. Resistência e critérios de rotura
2.5. Deformabilidade
2.6. Classificação do material rochoso para fins geotécnicos

TEMA 3:DESCONTINUIDADES
3.1. Importância e influência no comportamento de maciços rochosos
3.2. Tipos de descontinuidade
3.3. Características das descontinuidades
3.3.1. Atitude,
3.3.2. Espaçamento,
3.3.3. Rugosidade,
3.3.4. Abertura,
3.3.5. Continuidade,
3.3.6. Preenchimento,
3.3.7. Percolação,
3.3.8. Resistência ao corte das paredes das descontinuidades)
a. Análise da estabilidade de taludes com base no estudo de descontinuidaes

TEMA 4: MACIÇOS ROCHOSOS


4.1. Meteorização
4.2. Resistência e critérios de rotura de maciços rochosos
4.3. Deformabilidade de maciços rochosos
4.4. Estado de tensão in situ
4.5. Classificação de maciços rochosos
4.6. Ensaios In situ

TEMA 5: ENSAIOS LABORATORIAIS DE RESISTENCIA MECÂNICA

TEMA 6: APLICAÇÕES DA MECÂNICA DAS ROCHAS


6.1. Fundações
6.2. Escavações a céu aberto
6.3. Obras subterrâneas

III. BIBLIOGRAFIA

González de Vallejo Luis L. 070 340; Ingeniería geológica. ISBN: 9788420531045


Hudson John A.; Engineering rock mechanics. ISBN: 0-08-043010-4
Singh Bhawani; Rock mass classification. ISBN: 0-08-043013-9
Evert Hoek; Practical Rock Engineering , 2007
Manuel Rocha; Mecânica das Rochas, LNEC, 1981

60
Disciplina: Hidráulica Código: 02153127
Nível: 3º ano Semestre: 1º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 20
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVO

 Domínio de conceitos básicos da hidráulica (incluindo prática laboratorial) e métodos de


análise em mecânica de fluidos.

 Aplicação do Teorema de Bernoulli e introdução a leis de semelhança.

 Curvas de vazão em canais de secção mista e composta.

 Regolfo em canais prismáticos para caudal constante e variável no percurso.

 Competências para a resolução de problemas de engenharia envolvendo escoamentos em


pressão e com superfície livre, incluindo a caracterização de instalações hidráulicas com
equipamento hidromecânico.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: Introdução

1.1. Importância da Hidráulica na Engenharia


1.2. Propriedades dos Fluidos e dos Escoamentos

TEMA 2: Hidrostática

1.6. Lei Hidrostática de Pressões;


1.7. Impulsão Hidrostática sobre Corpos Imersos e Flutuantes e em Superfícies Planas e Curvas.

TEMA 3: Teorema de Bernoulli.

TEMA 4: Potência e Carga Hidráulica. Bombas e Turbinas.

TEMA 5: .Análise Dimensional.


5.1.Teoria da Semelhança

TEMA 6: .Leis de Resistência aos escoamentos

TEMA 7: Escoamentos sob Pressão; Perdas de Carga.


TEMA 8: Regolfo com caudal constante
TEMA 9: A bomba centrífuga
61
9.2. Teoria elementar.
9.3. Diagramas em colina e leis de semelhança.
9.4. Curvas características de bombas e de instalações.
9.5. Altura de aspiração de bombas.
9.6. Escolha de bombas.

III. BIBLIOGRAFIA
 Open Channel Hydraulics (1959)
 Lencastre, A.; Hidráulica Geral; Edição do Autor; Lisboa, 1991
Barbosa, Novais J.; Mecânica dos Fluídos e Hidráulica Geral; Porto Editora, Porto, 1985
Douglas, J.F; J.M E Swaffield, J:A; Fluid Mechanics; Ed. ELBS With Longman; London,
1985
Disciplina: Geologia de Hidrocarbonetos Código: 02153129
Nível: 3º ano Semestre: 1º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Sedimentologia e Estratigrafia Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

 Com esta unidade curricular pretende-se dar a conhecer ao aluno a importância estratégica
dos recursos geológicos energéticos.
 O aluno aprende a caracterizar os diferentes tipos de combustíveis fósseis, as condições e os
processos favoráveis à formação dos combustíveis fósseis e os princípios de modelação de
Bacias. Deverá saber definir e caracterizar os elementos e processos envolvidos num Sistema
Petrolífero. Deverá saber também classificar e caracterizar bacias sedimentares, inversões
tectónicas, armadilhas e reservatórios petrolíferos.
 Deverá ainda conhecer algumas ferramentas de prospecção geoquímica e geofísica, com
vista à caracterização dos Sistemas Petrolíferos.
 No final deverá saber interpretar informação de artigos avançados de especialidade.

II. PROGRAMA TEMÁTICO


III.

TEMA 1: REVISÃO DE CONHECIMENTOS BÁSICOS


1.1. Petrologia e Petrografia Sedimentar e Orgânica.
1.2. Rochas Siliciclásticas e Carbonatadas.

TEMA 2:CARVÕES
2.1. Processo de Formação de Carvões ( A matéria orgânica sedimentar: produção, acumulação
e preservação).
2.2. Tipo de ecossistema e contexto geológicos.
2.2.1. Factores ecológicos e geológicos;
2.2.2. Petrografia dos carvões: métodos analíticos; caracterização dos carvões (composição

62
petrográfica, grau de incarbonização e categoria);
1.1. Métodos e parâmetros de avaliação do grau de incarbonização;
2.1. 1. Petrografia da matéria orgânica dispersa (MOD): maturação térmica e métodos óticos
para sua avaliação; microscopia de luz transmitida/luz azul incidente;
2.1. 2. Aplicações da Petrologia Orgânica (PO): aplicações geológicas, tecnológicas e aplicações
não convencionais da PO.

TEMA 3: INTRODUÇÃO À GEOLOGIA DOS SISTEMAS PETROLÍFEROS.


3.1. Elementos e processos envolvidos nos Sistemas Petrolíferos.
3.2. Formação dos hidrocarbonetos.
3.3. Rochas mãe.
3.4. Tipos de Migrações
3.5. Rochas reservatório.
3.5.1. Tipos de reservatórios.
3.5.1.1. Reservatórios clásticos
3.5.1.2. Carbonatados
3.6. Tipos de Armadilhas: Estratigráficas, Estruturais, Mistas.
3.7. Bacias Sedimentares e sua evolução.
3.7.1. Tipos de bacias,
3.7.1.1. Subsidência, análise estratigráfica, estratigrafia sequencial.
3.7.2. Bacias Moçambicanas e mundiais.
3.7.3. Dados relevantes para modelação de Sistemas Petrolíferos.

IV. BIBLIOGRAFIA

1. Oldroyd, David (2004). «La "Teoría de la Tierra" de James Hutton (1788)


2. V. Smirnov. Geología de los Yacimientos Minerales, 1985, Moscú
3. Alvarez &Leitao, 2010. The neglected early history of geology. Geology, March 2010, v. 38,
p.231-234,
4. Lopez-Acevedo Cornejo, Victoria (1993). «Introducción». Modelos en Cristalografía. Pág. 9:
Varona. p. 233. ISBN 8460476626.
5. Suárez-Ruiz, I., Flores, D., MendonçaFilho, J. G., Hackley, P. C., ; Review and update of the
applications of organic petrology: Part 1, Geological Applications, International Journal of
Coal Geology 99, 54-112., 2012
6. Suárez-Ruiz, I., Flores, D., MendonçaFilho, J. G., Hackley, P. C.,; Review and update of the
applications of organic petrology: Part 2, Geological and Multidisciplinary Applications. ,
International Journal of Coal Geology 98, 73-94., 2012.
7. Taylor, G.H., Teichmüller, M., Davis, A., Diessel, C.F.K., Littke, R., Robert, P.; Organic
Petrology, GebrüderBorntraeger, Berlin, Stuttgart., 1998
Tissot, B. P., Welte, D.H., ; Petroleum formation and occurrence., Springer-Verlag. Berlin,
Heidelberg, New York, N.Y., 1984

Disciplina: Topografia e Cartografia Geológica Código: 02153130


Nível: 3º ano Semestre: 1º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

63
I. OBJECTIVOS
Familiarizar os Estudantes com os diversos recursos existentes e disponíveis para o geo-
referenciamento das atividades e trabalhos de engenharia, nomeadamente a Cartografia, Topografia
e os Sistemas de Informação Geográfica.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: NOÇÕES PRELIMINARES, FORMA DA TERRA, REPRESENTAÇÕES DO TERRENO


1.1. Representações da superfície da terra.
1.2. Operações de planimetria e de altimetria.
1.3. Familiarizar-se com os mapas topográficos.
1.4. Tipos de escala de representação.
1.5. Principais símbolos usados nas cartas topográficas
1.6. Operações de cálculo de distâncias e áreas sobre cartas topográficas.
1.7. Construção de perfis topográficos.
1.8. Leis que regem as representações por curvas de nível.
1.9. Identificação de formas típicas de terreno em cartas topográficas.
1.10. Delimitação de bacias hidrográficas sobre cartas topográficas.
1.11.Importância da orientação no terreno.

TEMA 2: INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS


2.1. Principais instrumentos e acessórios auxiliares em operações de levantamento
topográfico.
2.2. Manutenção e conservação do material de topografia.
2.3. Posicionamento e estacionamento dos instrumentos de topografia.
2.4. Princípios de medição directa e indirecta de distâncias.
2.5. Tipos de alinhamentos topográficos.
2.6. Prolongamento de alinhamentos topográficos para além de obstáculos.
2.7. Uso da caderneta taqueométrica.
2.8. Levantamento topográfico simples e piquetagem.

TEMA 3: CONCEITOS BASE DE TOPOGRAFIA


3.1. Leitura de Cartas Topográficas;
3.2. Formas singulares de terreno e suas representações topográficas:
3.3. Planimetria e nivelamento
3.4. Instrumentos de topografia;
3.5. Levantamentos Topográficos;

TEMA 4: CONCEITOS BÁSICOS DE MODELAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DA TERRA


4.1. Geóide
4.2. Datum
4.3. Projecções e sistemas de coordenadas
4.4. Posicionamento com GPS;
4.5. Conceitos básicos sobre sistemas de informação geográfica
4.6. Métodos informáticos de administração de dados geográficos
4.7. Modelos e estruturas de dados geográficos
4.8. Manipulação de dados geográficos
4.9. Exemplos de utilização elementar de um software SIG.

TEMA 5: INTRODUÇÃO À CARTOGRAFIA GEOLÓGICA

64
2. Conceitos de mapa, carta e Cartografia
5.2. Ramos de cartografia e tipos de mapas
5.3. Elaboração dum Mapa
5.4. Elementos dum mapa
5.5. Cálculos de escalas de mapas
5.6. Generalização cartográfica
5.7. Simbologia geológica
5.8. Utilização da cor em cartografia

TEMA 6: CARTOGRAFIA E MAPAS TEMÁTICOS


6.1. Classificação de mapas temáticos
6.2. Concepção e elaboração do mapa temático
6.3. Componentes fundamentais na elaboração dos mapas temáticos
6.4. Elementos principais dum mapa temático

III. BIBLIOGRAFIA
Graeme F. Bonham-Carter; Geographic information systems for geoscientists.ISBN: 0-08-042420-1
João Martins Casaca, João Luís de Matos, José Miguel Baio Dias; Topografia geral. ISBN: 972-757-
339-8
Joaquim Alves Gaspar ; apoio Sociedade de Geografia de Lisboa; Cartas e projecções cartográficas.
ISBN:972-757-151-4
Ana Duarte Fonseca, João Cordeiro Fernandes; Detecção remota. ISBN: 972-757-292-8
José Alberto Gonçalves; Sérgio Madeira; J. João Sousa; Topografia Conceitos e Aplicações, Lidel,
2012. ISBN: 978-972-757-850-4
João Matos; Fundamentos de Informação Geográfica, Lidel, 2008. ISBN: 978-972-757-514-5

Disciplina: Trabalho de Campo 2 Código: 02153131


Nível: 3º ano Semestre: 1º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 45
 Contacto semestral: 90
 Estudo individual: 60
Precedências Trabalho de Campo 1 Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

Realizar trabalho de campo em diferentes contextos geológicos, enfatizando diferentes áreas


disciplinares da Geologia. Amostragem, recolha e interpretação de dados. Elaborar documentos
cartográficos e relatório geológico sobre a área de trabalho.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO AO TRABALHO DE CAMPO


1.1.Regras básicas: planeamento, equipamento e segurança
1.2.Documentos básicos de suporte ao trabalho de campo.

65
1.3.Critérios de anotação das observações e identificação na caderneta de campo

TEMA 2: MAPEAMENTO GEOLÓGICO


2.1. Reconhecimento
2.2. Execução de Mapeamento Geológico em perfil
2.2. Recolha e representatividade dos dados.
2.3. Amostragem:
2.3.1. Representatividade,
2.3.2. Localização e orientação

TEMA 3: OBSERVAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE ESTRUTURAS GEOLÓGICAS


2.1. Geometria de um corpo lítico (rochoso).
3.2. Textura e mineralogia das rochas.
3.3. Descrição e medição da orientação de estruturas.
3.3.1. Estratificação.
3.3.2. Facturação.
3.3.3. Xistosidade.
3.4. Descrição do tipo de contactos geológicos.
3.5. A interpretação de relações cronológicas (em parte objectivas, em parte interpretadas).
3.6. Interpretação dos dados recolhidos e elaboração do relatório final.

III. MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM


Preparação de aulas de campo em gabinete com recurso a equipamentos de hardware e seu
software.
Aulas de campo com recolha de dados e sua interpretação com apoio dos docentes.
Trabalho de gabinete para interpretação e produção de relatórios.

IV. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

V. BIBLIOGRAFIA
Moseley F.; Methods in field geology
Lahee> field geology (por pesquisar

II semestre

Disciplina: Geostatística Código: 02153236


Nível: 3º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências Probabilidades e Métodos Estatísticos Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

66
 Estudar os conceitos teórico-práticos da geoestatística, aplicáveis na indústria mineira e
petrolífera, de forma a permitir o seu desenvolvimento e a aplicação em seu campo de actuação.
 Estudar variogramas e técnicas de avaliação por krigagem, a parametrização de teores e reservas
mineiras e a otimização de projetos e empreendimentos

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO A GEOESTATÍSTICA


1.1. Introdução a diferentes tipos de dados em Geociencias
1.2. Recolha e tratamento de dados.
1.3. Introdução a Geoestatística
1.4. Fases do estudo geoestatístico.

TEMA 2:PROGRAMAÇÃO
2.1. Linguagem de programação R como ferramenta de aplicação em Geostatística.
2.2. Análise exploratória de dados.
2.3. Estimação (ou predição) espacial.

TEMA 3:NOÇÕES DE TEORIA DAS VARIÁVEIS REGIONALIZADAS


3.1. Estimação (ou predição ao) geoestatística
3.1.1. krigagem
3.1.2. Noções de análise multivariada de dados.
3.1.3. Principais tipos de krigagem.
3.1.4. Caracterizações geral e aplicações em R.
3.1. Análise da estrutura espacial dos dados:
3.1.5. Variograma experimental
3.1.6. Modelação ao do variograma teórico.

III. BIBLIOGRAFIA

 André, Jorge. Probabilidade e Estatística para Engenharia. Lisboa: Lidel Ltda, 2008
 Correira, Adelaide et. al. Cálculo de probabilidade. Lisboa: Inst. Piaget, 2002.
 Devore, Jay L. Probabilidade e Estatística: para Engenharias e Ciências. São Paulo:
Pioneira Thompson, 2006.
 Gonçalves, Esmeralda & Lopes, Nazaré Mendes. Probabilidades: Princípios teóricos.
Lisboa: escolar Editora, 2000.
 Mello, F. Galvão. Probabilidade e Estatística: conceitos e métodos fundamentais. vol I. 2ª
edição. Lisboa: escolar editora, 2000
 Ramachandran, K. M & Tsokos, C. P. Mathematical Statistics with Applications. Elsevier,
2009.
 Silvestre, António. Análise de dados e estatística descritiva. Lisboa: Escolar editora, 2007.
 Spiegel, Murray et. al. Probabilidade e estatística. 2ª edição. Porto Alegre: Bookman,
2004.
 Torgo, L. Introdução à Programação em R. 2006. (http://www.r-project.org)
 http://www.uclm.es/cr/eup-almaden/la_escuela/pdf/memoria0910.pdf
 http://www10.ujaen.es/node/9967/download/historia.pdf

67
Disciplina: Processamento de Minérios e Resíduos Sólidos Código: 02153234
Nível: 3º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Reconhecer, descrever e identificar as operações unitárias envolvidas num processos físicos de
tratamento de minérios; Redução e classificação granulométrica das partículas; Distinguir o campo
de aplicação das diferentes alternativas tecnológicas; Selecionar as tecnologias adaptadas a cada
situação;- Análise: Calcular de balanços de massa em estado estacionário utilizando métodos
analíticos, numéricos e gráficos sobre cada operação unitária estudada. Simulação de projetos de
circuitos- Síntese: Criar e organizar diagramas coerentes processo para cada operação unitária e para
o conjunto do processo. Avaliação: Comparar alternativas processuais.

II. PROGRAMA TEMÁTICO


III.
TEMA 1: INTRODUÇÃO
1.1. Conceitos de minério, concentrado e estéril. Balanços materiais.
1.2. Caracterização quantitativa do resultado das operações mineralurgicas.
1.3. Caracterização das propriedades dos sistemas particulados.
1.4. Cominuição e libertação.

TEMA 2:FRAGMENTAÇÃO
2.1. Tecnologia dos fragmentadores graúdos e dos moinhos.
2.2. Cinética dos processos de cominuição.
2.3. Simulação e projetos de circuitos

TEMA 3:CLASSIFICAÇÃO
3.1. Tecnologias de crivagem,
3.2. Hidroclassificação e aeroclassificação.
3.3. Eficiência dos classificadores industriais.
3.4. Curvas de partição.

TEMA 4:CONCENTRAÇÃO. PROPRIEDADES DIFERENCIAIS.


4.1. Meios de separação.
4.2. Unidades fundamentais de separação

TEMA 5 : TECNOLOGIAS DE SEPARAÇÃO.


5.1. Concentração gravítica.
5.2. Meios densos e meios hidrogravíticos.
5.3. Concentração magnética e electrostática.
5.4. Concentração por Flutuação.

68
IV. BIBLIOGRAFIA
Mário Rui Machado Leite; Fragmentação e classificação de rochas e minerais, 1986
Barry A. Wills; Wills´s Mineral Processing Technology, Tim Napier-Munn, 2006. ISBN: 0-7506-4450-
Mário Rui Machado Leite; Tratamento de Matérias Primas e Residuos. Processos de concentração,
1986

Disciplina Teledetecção e Sistema de Informação Geográfica Código: 02153233


Nível: 3º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
Esta disciplina apresenta os principais conceitos, técnicas e aplicações da detecção remota, com
particular incidência na utilização de imagens de satélites nas geociências.
Pretende-se que os estudantes:
1) Adquiram os conhecimentos básicos sobre as técnicas da detecção remota
2) Conheçam as enormes potencialidades da detecção remota na observação da Terra.
3) Adquiram conhecimentos sobre as técnicas de processamento de imagem.
4) Conheçam o vasto conjunto de dados de satélites disponível e sejam capazes de identificar o
mais adequado à resolução de um dado problema.
5) Sejam capazes de usar dados de satélite para resolver problemas em várias áreas das
geociências e, em particular, da geologia.

II. PLANO TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)


1.1. Aquisição e manipulação de dados na forma vectorial
1.2. Operações de análise de dados vectoriais
1.3. Armazenamento e manipulação de dados alfanuméricos
1.4. Aplicações Open Source no âmbito dos SIGs.
1.5. Aquisição, manipulação e análise de dados na forma raster
1.6. Modelos digitais de terreno e análise de terreno
1.7. Relação entre SIG e Geoestatística.
1.8. Aplicações WebGIS e GIS Mobile. Geomarketing.
1.9. Algumas aplicações de SIG às Ciências Naturais.

TEMA 2: DETECÇÃO REMOTA


2.1. Introdução à Detecção Remota.
2.2. Processamento Digital de Imagem I.
2.3. Radiação Electromagnética.
2.4. Satélites de Observação da Terra.
2.5. Sensores Multi-espectrais no visível e infravermelho.
2.6. Sensores de Microondas e Sensores Activos.

69
2.7. Processamento Digital de Imagem II.
2.8. Aplicações da Detecção Remota nas Geociências, em particular, na Geologia.

III. BIBLIOGRAFIA

Cosme, A., ;ProjetoemSistemas de InformaçãoGeográfica. , Lidel., 2011


Longley, P., Goodchild, M., Maguire, D., Rhind, D; Geographic information systems and science. ,
2005
DeMers , M; Fundamentals of geographic information systems. , 2003
Matos, J. L., ; Fundamentos de InformaçãoGeográfica, , Lidel, 2001
Victor Olaya; Sistemas de InformacionGeográfica - LibroLibre SIG, PDF author edition,
http://sextante.googlecode.com/files/Libro_SIG.pdf, 2011
Michael G. Wing and Pete Bettinger ; Geographic Information Systems: Applications in Natural
Resource Management 2nd Edition, Oxford, 2008. ISBN: 978-0195426106.
Jensen John R.; Remote sensing of the environment. ISBN: 0-13-489733-1
Prost Gary L.; Remote sensing for geoscientists. ISBN: 978-1-4665-6175-5 ebook
Lillesand Thomas M.; Remote sensing and image interpretation. ISBN: 978-0-470-05245-7
Richards, J.A., Jia, X.; Remote Sensing Digital Image Analysis - An Introduction, Springer-Verlag, 2000
Gonzalez, R.C., Woods, R.E.; Digital Image Processing, Addison-Wesley, 2008
Fonseca, A.D., Fernandes, J.C.; DetecçãoRemota, Lidel, 2004

Disciplina: Hidrogeologia Código: 02153232


Nível: 3º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Hidráulica Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
No final da unidade curricular o aluno deverá ter a) um conhecimento das principais propriedades
físicas das formações geológicas onde se armazenam e se movem as águas subterrâneas assim como
das leis físicas que regem esse escoamento b) saber utilizar as principais técnicas, métodos e
modelos para avaliar quantitativamente os recursos hídricos subterrâneos de um sistema aquífero c)
um conhecimento básico das principais características físico-químicas da água subterrânea e tipos de
poluição a que ela está sujeita. d) um conhecimento das características hidrogeológicas dos
principais sistemas aquíferos de Moçambique e sua importância no abastecimento público,
agricultura e indústria.

II. PROGRAMA TEMÁTICO


III.
TEMA 1: A ÁGUA SUBTERRÂNEA E O CICLO HIDROLÓGICO
1.1. Aquíferos, aquitardos e aquicludos;
1.2. Escoamento em meios porosos,
1.3. Cársicos e fracturados;
1.4. Lei de Darcy,
1.5. Condutividade hidráulica e permeabilidade;

70
1.6. Piezometria e análise de potencial de Hubbert;
1.7. Noção de artesianismo;
1.8. Equivalência da heterogeneidade e da anisotropia em aquíferos multi-camada;
1.9. Noção de Volume Elementar Representativo,
1.10. Transmissividade e Coeficiente de Armazenamento;
1.11. Noção de drenância.
1.12. A equação fundamental do escoamento subterrâneo em regime permanente e
transitório

TEMA 2:A EQUAÇÃO DE ESCOAMENTO EM COORDENADAS RADIAIS.


2.1. Hipótese de Dupuit;
2.2. Ensaios de bombagem e sua interpretação. Modelos analíticos (Thiem, Theis; DeGlee,
Hantush),
2.3. Efeito das fronteiras e método das imagens;
2.4. Métodos de avaliação da recarga;
2.5. Cálculo de disponibilidades hídricas subterrâneas e sobre-exploração de aquíferos.
2.6. Introdução à modelação numérica de escoamento (software ASMWIN).

TEMA 3:BREVE INTRODUÇÃO AOS ASPECTOS DE QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA


3.1. Noção de fácies hidroquímica
III.1.1. Diagramas (…)
III.2. Tipos de poluição tópica e difusa.
III.3. Graus da vulnerabilidade dos aquíferos

TEMA4: UNIDADES HIDROGEOLÓGICAS E SISTEMAS AQUÍFEROS DE MOÇAMBIQUE.


4.1. Tipos litológicos dominantes,
4.2. Modos de funcionamento hidráulico e disponibilidades hídricas médias.
4.3. Fácies hidroquímicas dominantes e qualidade da água para consumo humano e rega.

TEMA 5: CAPTAÇAO E EXPLORAÇAO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS


5.1. Planeamento e execução da captação
5.1.1. Diagrafias (Resistividade, Potencial expontânio e Gamma ray)
5.1.2. Drenos, filtros, maciço drenante
5.2. Exploração
5.2.1. Ensaio de bombagem
5.2.2. Controle da superfície Piezométrica
5.2.3. Controle de Fluxo

IV. BIBLIOGRAFIA
 Hydrogeology Principles and Practice: Hiscock K. 2005 Ed. Blackwell Pub.
 Applied Hydrogeology: Fetter 2004 Prentice-Hall
 Sistemas Aquíferos de Portugal Continental: INAG 2000 INAG
 Recursos Hídricos Subterrâneos de Portugal Continental: Ribeiro L. 2002 INAG,
 Cadernos de Águas Subterrâneas : Ribeiro L. 2006 IST.

Disciplina: Dinâmica de solos e exploração de minas Código: 02153235


Nível: 3º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5

71
Disciplina: Dinâmica de solos e exploração de minas Código: 02153235
Nível: 3º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVO
 Fornecer conhecimentos teóricos e aplicados visando a preparação profissional adequada às
actividades industriais do sector extractivo e da geotecnia.
 Conceber, projectar e executar operações de escavação de rochas com uso de explosivos;
Controle de vibrações em estruturas
 Dimensionar as operações ligadas à exploração de minas.
 Em conformidade com os requisitos legais vigentes e com os requisitos do Desenvolvimento
Sustentável, que atualmente os países desenvolvidos procuram alcançar, ou seja, com
adequada avaliação dos seus impactes sobre o ambiente, incluindo todas as formas de
mitigação desses efeitos.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: ONDAS DE TENSÃO


1.1. Propagação de ondas de tensão.

TEMA 2: ATRITO INTERNO DINÂMICO

TEMA 3:ATENUAÇÃO
3.1. Reflexão de ondas elásticas numa superfície livre.
3.2. Reflexão e refracção na superfície de separação entre dois meios físicos.

TEMA 4: INVESTIGAÇÕES EXPERIMENTAIS DE PROPRIEDADES ELÁSTICAS DINÂMICAS


IV.1.Ondas plásticas e ondas de choque

TEMA 5: COMPORTAMENTO DINÂMICO DE MACIÇOS ROCHOSOS


5.1. Propriedades geotécnicas das rochas e a sua escavabilidade para aplicações geotécnicas.

TEMA 6: DESMONTE DE ROCHAS


6.6.1. Métodos de desmonte.
1. 6.2. Critérios de selecção aplicáveis.
6.3. Escavação de maciços rochosos com recurso a substâncias explosivas e por escavação
mecânica.
6.4. Aplicação aos desmontes de rochas com explosivos.
6.5. Mecanismos de fragmentação das rochas por explosivos.
6.6. Escavação de rochas com explosivos.
6.7. Detonação.
6.8. Controlo de vibrações causadas por detonações em maciços rochosos.

TEMA 7: EXPLORAÇÃO

7.1. Classificação de método de exploração.


7.1.1. Exploração a céu aberto
72
7.1.2. Exploração subterrânea
7.2. Critérios de selecção.
7.3. Critérios de segurança para estruturas fundadas em maciços submetidos a vibrações.
7.4. Identificação e técnicas de minimização das alterações ambientais provocados por
explorações.

III. BIBLIOGRAFIA

 http://www.uclm.es/cr/eup-almaden/la_escuela/pdf/memoria0910.pdf
 http://www10.ujaen.es/node/9967/download/historia.pdf
 G.F. Sowers. "Engineering Properties of Residual SoilsDerived from Igneous and
Metamorphics Rocks.
 T.W.Lambe, R.V. Whitman. Mecánica de suelos, (La formación de suelos). 1997.
 Vicente Perez Alama. Materiales y procedimientos de construcción (Mecánica de suelos y
cimentaciones). 2004
 James R. Craig, David J. Vaughan, Brian J. Skinner Recursos de la Tierra: Origen, uso e
impacto ambiental. 2006. Madrid España.

Disciplina: Petróleo e Gás e Modelação de Reservatórios Código: 02153237


Nível: 3º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Geologia de Hidrocarbonetos Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

 Tomar conhecimento dos conceitos básicos da Engenharia de Reservatórios.


 Fornecer ao aluno fica as componentes fundamentais de toda a cadeia científica, técnica e
tecnológica da engenharia de reservatórios, desde as etapas de prospecção, avaliação,
desenvolvimento, exploração até à gestão dos reservtórios ao longo do tempo.
 O aluno fica com a noção das diferentes metodologias de abordagem daquela cadeia aos
diferentes tipos de reservatórios petrolíferos ligados à sua génese

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO
1.1. Natureza dos reservatórios de Petróleo e Gás.
1.2. Conceitos básicos de Geologia de Petróleos.

TEMA 2:CÁLCULO DE RESERVAS


2.1. Conceitos Básicos
2.2. Métodos de avaliação das formações,
2.3. Mapas e perfis geológicos,
2.4. Caracterização das propriedades petrofisicas
2.5. Propriedades dos Fluidos
2.6. Grau American Petrol Institute (API)

73
2.7. Factor de Volume da Formação
2.7.1. Razão Gás/Óleo
2.7.2. Razão Àgua/ Óleo

TEMA 3:MÉTODOS DE RECUPERAÇÃO DO PETRÓLEO E GÁS


3.1. Características essenciais dos diferentes Sistemas
3.2. Quantificação dos Factores de Recuperação e regimes de Escoamento dos fluidos.
3.3. Balanço de Massas aplicado aos Reservatórios de Fluidos
3.4. Mecanismos de Drenagem

TEMA 4: PRODUÇÃO DE HIDROCARBONETOS


4.1.Upstream
4.2. Midstream
4.3. Downstream

TEMA 5: UTILIZAÇÃO DO PETRÓLEO E GÁS.


5.1. Distribuição Mundial
5.2.Procura e Oferta
5.3. Aplicações

TEMA 6: Modelação de Reservatórios


6.1. Modelos de estimação com variáveis auxiliares: co-estimação
6.2. Modelização de fenómenos não estacionários
6.3. Modelos de simulação estocástica
6.4. Simulação Sequencial Directa e co-simulação para fenómenos não estacionários
6.5. Integração da sísmica nos modelos estocásticos
6.6. Integração directa por co-simulação
6.7. Métodos de inversão estocástica
6.8. Métodos de integração de dados de produção

III. BIBLIOGRAFIA

Oldroyd, David (2004). «La "Teoría de la Tierra" de James Hutton (1788)


V. Smirnov. Geología de los Yacimientos Minerales, 1985, Moscú
Alvarez &Leitao, 2010.The neglected early history of geology.Geology, March 2010, v. 38, p.231-234,
Lopez-Acevedo Cornejo, Victoria (1993). «Introducción». Modelos en Cristalografía. Pág. 9: Varona.
p. 233. ISBN 8460476626.
G.F. Sowers. "Engineering Properties of Residual Soils Derived from Igneous and Metamorphics
Rocks.
T.W.Lambe, R.V. Whitman.Mecánica de suelos, (La formación de suelos). 1997.
Vicente Perez Alama. Materiales y procedimientos de construcción (Mecánica de suelos y
cimentaciones). 2004
James R. Craig, David J. Vaughan, Brian J. Skinner Recursos de la Tierra: Origen, uso e impacto
ambiental. 2006. Madrid España

74
QUARTO ANO
I Semestre
Disciplina: Economia Mineral Código: 02154138
Nível: 4º ano Semestre: 1º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

IV. OBJECTIVO

 No final do semestre o aluno deverá dominar os aspectos económicos e financeiros próprios


das empresas de recursos minerais e projectos de engenharia geológica e mineira.

V. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: A economia da indústria mineira

1.3. procura e oferta (escassez, stocks nacionais estratégicos, localização e transporte,


variação da tecnologia, produtos substitutos, reciclagem, economias de escala).

TEMA 2: Mercado de Commodites

2. 1. Preços e comércio de metais, minerais e minerais energéticos


V.2.mercados e determinação dos preços (inflação, câmbios, preços de curto e de longo
prazo)
TEMA 3: Avaliação dos Recursos Mineiros
III.1. Ciclo de vida do empreendimento mineiro,
III.2. Estudos de viabilidade nas diferentes fases do ciclo de vida (precisão nas
previsões).

TEMA 4: Cálculo de Reservas


4.1. Conceito de teor de corte.
4.2. Definição da escala produção.

TEMA 5: Métodos de estimação


V.1.Custos de investimento
V.2.Custos operacionais
V.3.Receitas
V.4.Custos de Receitas Marginais e Controlo Oramental

TEMA 6: Valor temporal do dinheiro


6.1. Inflação, câmbio e risco.
6.2. Custos de oportunidade

TEMA 7: Critérios de viabilidade económica

75
TEMA 8: Impostos, taxas e royalties
TEMA 9: Financiamento em empresas mineira

VI. BIBLIOGRAFIA

• Becker, Gary S. (1976). The Economic Approach to Human Behavior.


 Jonathan Gruber. 14.01SC Principles of Microeconomics, Fall 2011.
Friedman, Milton (1953), "The Methodology of Positive Economics"

Disciplina: Mecânica dos Solos Código: 02154139


Nível: 4º ano Semestre: 1º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 6
 Contacto semestral: 96
 Estudo individual: 54
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
 Identificar e classificar os diferentes tipos de solos de acordo com as suas aplicações.
 Determinar os estados de tensão e as respectivas deformações face a diferentes solicitações
aplicadas.
 Determinar e avaliar as características resistentes dos solos quando sujeitos a acções devidas a
solicitações provenientes da execução de obras geotécnicas ou actividades de índole mineira.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: ENGENHARIA GEOTÉCNICA-UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA;


1.8. A Engenharia Geotécnica antes do Século XVIII;
1.9. Período Pré-Clássico da Mecânica dos Solos;
1.10. Mecânica dos Solos Clássica -Fase I;
1.11. Mecânica dos Solos Clássica – Fase II;
1.12. Mecânica dos Solos Moderna;
1.13. Engenharia Geotécnica depois de 1927

TEMA 2: ORIGEM DOS SOLOS E TAMANHO DOS GRÃOS


2.1. O Ciclo das Rochas e a Origem do Solo;
2.2. Análise Granulométrica do Solo;
2.3. Minerais de Argila;
2.4. Peso Específico Relativo (G);
2.5. Forma das Partículas;

TEMA 3:RELAÇÕES ENTRE PESO E VOLUME, PLASTICIDADE E ESTRUTURA DO SOLO


3.1. Relações entre peso e volume;
3.2. Relações entre Peso Específico, Índice de Vazios, Baridade, teor de Humidade e Peso
Específico Relativo;
76
3.3. Relações entre Peso Específico, Porosidade e Teor de Humidade;
3.4. Várias Relações entre Pesos Específicos;
3.5. Compacidade Relativa das Areias;
3.6. Comentários sobre emáx, e emín;
3.7. Consistência dos Solos-Limites de Atterberg;
3.7.1. Limite de Liquidez (LL);
3.7.2. Limite de Plasticidade (LP);
3.7.3. Limite de Contração (LC);
3.7.4. Índice de Liquidez;
3.8. Actividade das Argilas;
3.9. Carta de Plasticidade;
3.10. Estrutura do Solo;

TEMA 4:CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS DO PONTO DE VISTA DE ENGENHARIA


4.1. Sistema de Classificação da AASHTO;
4.2. Sistema Unificado de Classificação dos Solos;
4.3. Resumo e Comparação entre os Sistemas Unificados e AASHTO

TEMA 5 : COMPACTAÇÃO DOS SOLOS


5.1. Compactação - Princípios Gerais;
5.2. Ensaio Proctor Normal;
5.3. Factores que Afectam a Compactação dos Solos;
5.4. Ensaio Proctotor Modificado;
5.5. Estrutura de Solos Argilosos Modificados;
5.6. Efeitos da Compactação sobre as Propriedades dos Solos Coesivos;
5.7. Compactação no Campo;
5.8. Especificações para Compactação no Campo;
5.9. Determinação do Peso Específico de Compactação de Campo;
5.10. Compactação de Solos Orgânicos e Detritos;
5.11. Técnicas Especiais de Compactação

TEMA 6: PERMEABILIDADE
6.1. Lei de Bernoulli;
6.2. Lei de Darcy;
6.3. Condutividade Hidráulica;
6.4. Determinação em Laboratório da Condutividade Hidráulica;
6.5. Relações para a Condutividade Hidráulica-Solo granular;
6.6. Relações para a Condutividade Hidráulica-Solos Coesivos;
6.7. Variação Direccional da Permeabilidade;
6.8. Condutividade Hidráulica Equivalente em Solo Estratificado;
6.9. Verificação Experimental da Condutividade Hidráulica Equivalente;
6.10. Ensaio de Permeabilidade de Campo pelo Bombeamento a partir de Poços;
6.11. Condutividade Hidráulica in situ de Solos Argilosos Compactados;
2. TEMA 7: PERCOLAÇÃO
7.1. Equação de Continuidade de Laplace;
7.2. Equação de Continuidade para a Solução de Problemas de Escoamento Simples;
7.3. Redes de Fluxo;
7.4. Cálculo de Percolação com Base em uma Rede de Fluxo;
7.5. Redes de Fluxo em Solos Anisotrópicos;
7.6. Solução Matemática do Problema da Percolação;
7.7. Pressão em Estruturas Hidráulicas;
7.8. Percolação através de uma Barragem de Terra sobre uma Base Impermeável;
77
7.9. Solução de Casagrande para o Problema da Percolação através de uma Barragem de Terra;
7.10. Dimensionamento de Filtros;

TEMA 8: TENSÕES IN SITU


8.1. Tensões em Solo Saturado em Percolação;
8.2. Tensões em Solo Saturado com Percolação Ascendente;
8.3. Tensões em Solo Saturado com Percolação Descendente;
8.4. Força de Percolação;
8.5. Levantamento do Solo em Vitude do Fluxo ao Redor de Cortinas de Estacas-Prancha;
8.6. Uso de Filtros para Aumentar o Factor de Segurança contra o Levantamento;
8.7. Tensões Efectivas em Solo Parcialmente Saturado;
8.8. Ascenção Capilar em Solos;
8.9. Tensões Efectivas na Zona de Ascenção Capilar;

TEMA 9: TENSÕES EM UMA MASSA DE SOLO


9.1. Tensões Normais e de Corte em um Plano;
9.2. O Método do Polo para se Encontrar as Tensões ao Longo de um Plano;
9.3. Tensões Causada por uma Carga Pontual;
9.4. Solução de Westergaard para a tensão Vertical Devida a uma Carga Pontual;
9.5. Tensão Vertical Causada por uma Linha de Carga Vertical;
9.6. Tensão Vertical Causada por uma Linha de Carga Horizontal;
9.7. Tensão Vertical Causada por uma Faixa de Carga Vertical (Largura Infinita e Comprimento
Infinito);
9.8. Tensão Vertical Causada por uma Faixa de Carga Horizontal;
9.9. Tensão Vertical devida ao Carregamento de um Aterro;
9.10. Tensão Vertical abaixo do centro de uma Área Circular Uniformemente Carregada;
9.11. Tensão Vertical em qualquer Ponto abaixo de uma Área Circular Uniformemente
Carregada;
9.12. Tensão Vertical Causada por uma Área Rectangular Carregada;
9.13. Isóbaras de tensão;
9.14. Gráfico de Influência para Pressão vertical

TEMA 10: COMPRESSIBILIDADE DO SOLO


10.1. Pressão de Contacto e Perfil de Assentamento ou Recalque;
10.2. Relações para o Cálculo de Assentamento Elástico;
10.3. Relação Aprimorada para o Assentamento Elástico;
10.4. Fundamentos de Consolidação ou Adensamento;
10.5. Ensaio de Consolidação Unidimensional de Laboratório;
10.6. Índice de Vazios-Gráficos de Pressão;
10.7. Argilas Normalmente Consolidadas e Sobreconsolidadas;
10.8. Comentários Gerais sobre o Ensaio de Consolidação Convencional;
10.9. Efeito do Amolgamento na Relação de Índice de Vazios-Pressão;
10.10. Cálculo de Assentamento a Partir de Consolidação Primária Unidimensional;
10.10.1. Índice de Compressão (Cc);
10.10.2. Índice de Expansão (Cs);
10.11. Procedimento Empírico para se Estimar as Relações Índice de Vazios-Pressão;
10.12. Consolidação por Compressão Secundária;
10.13. Taxa Temporal de Consolidação;
10.14. Coeficiente de Consolidação;
10.15. Cálculo do Assentamento por Consolidação sob uma Fundação;
10.16. Métodos para a Aceleração do Assentamento por Consolidação;
10.17. Pré-Compressão.
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TEMA 11: RESISITÊNCA AO CORTE DO SOLO
11.1. Critério de Ruptura de Mohr-Coulomb;
11.2. Inclinação do Plano de Ruptura Causada por Corte;
11.3. Ensaios de Laboratório para Determinação dos Parâmetros de Resistência ao Corte;
11.4. Ensaio de corte Directo;
11.5. Índice de Vazios Crítico;
11.6. Ensaio de Compressão Triaxial (Geral);
11.7. Ensaio Triaxial Consolidado ou Adensado não-Drenado;
11.8. Ensaio Triaxial não-Consolidado não-Drenado;
11.9. Ensaio de Compressão não-Confinado em Argila;
11.10. Relação Empírica entre Coesão Não-drenada e Tensão Vertical Efectiva;
11.11. Sensibilidade e Tixotropia na Argila;
11.12. Anisotropia da Resistência na Argila;
11.13. Ensaio de Corte de Palheta;
11.14. Outros Métodos para a Determinação da Resistência ao Corte Não-Drenada;
11.15. Resistência ao Corte de Solos Coesivos não-Saturados;
11.16. Trajectórias de Tensão;

III. BIBLIOGRAFIA
Das, Braja M. (2007) Fundamentos de Engenharia Geotécnica, ISBN: 85-221-0548-0, Tradução All
Tasks, revisão Técniaca, Pérsio Leister de Almeida Barros. Tnhosmon Learning Editora, São Paul.
Barnes, G, “Soil Mechanics”, ISBN: 9781137512208. 4th .Edition.
Matos, Fernandes,( 2012) Mecância dos Solos. Conceitos e Princípios Fundamentais, Vol. 01. 3ª
Edição.

Disciplina: Geologia de Moçambique Código: 02154140


Nível: 4º ano Semestre: 1º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

Descrever e conhecer a geologia de Moçambique, sua subdivisão assim como a distribuição dos
recursos geológicos existentes.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: SUBDIVISÃO DAS UNIDADES GEOLÓGICAS E ESTRATIGRAFICA DE MOÇAMBIQUE


2.1. Soco cristalino de Moçambique
1.1.1. Arcaico
1.1.2. Proterozóico
1.1.3. Precâmbrico
1.2. Período Neoproterozoíco-Paleozoíco
1.2.1. Ciclo Pan-Africano
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1.2.2. Paleozóico
1.2.3. Ciclo Gondwana
1.3. Fanerozóico
1.3.1. Unidades geológicas do Karoo
1.3.2. Bacias sedimentares do Mesozóico, Cenozóico e Quaternário
1.3.3. Estruturas do Rift Este Africano em Moçambique
1.3.4. Quaternário

TEMA 2: FASES DE EVOLUÇAO TECTÓNICA E CICLOS TECTÓNICOS DE MOÇAMBIQUE


2.1. Desenvolvimento do Arqueano
2.1.1. Complexo granito-gnaisse
2.1.2. Cinturão de Greenstone
2.2. Período Arqueano-Paleoproterozoico
2.3. Desenvolvimento Tectónico Paleoproterozoico
2.4. Ciclo Tectónico de Irumide
2.5. Ciclo Tectónico de Moçambique
2.5.1. Bloco de Báruè
2.5.2. Bloco Tectónico de Tete
2.5.3. Subzonas de Rovuma-Zambeze

TEMA 3: DEPÓSITOS MINERAIS, ROCHAS E OCORRÊNCIAS DE MOÇAMBIQUE


III.1. Recursos minerais e energia
III.2. Grupo de Metais ferrosos e não-ferrosos
III.3. Metais raros e minerais terras-raras
III.4. Materiais de construção
III.5. Gemas
III.6. Águas termais

TEMA 4: METALOGENIA, UNIDADES METALOGÉNICAS E SEU DESENVOLVIMENTO EM


MOÇAMBIQUE

4.1. Eventos metalogénicos no território Moçambicano e sua relação com o tempo


III.2. Factores metalogénicos e indicadores
III.3. Unidades Metalogénicas

IV. BIBLIOGRAFIA

Lächelt.S, GEOLOGY AND MINERAL RESOURCESOF MOZAMBIQUE, 2004.

Disciplina: Impacte e Recuperação Geoambiental Código: 02154142


Nível: 4º ano Semestre: 1º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Complementar Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 36
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

80
I. OBJECTIVOS

Oferecer aos estudantes um conjunto de normas legais e técnicas que lhes permitam realizar
estudos de impacte ambiental e avaliar o impacte ambiental nas áreas mineiras degradadas.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO
1.1. O regime e as normas de avaliação do impacte ambiental em Moçambique
1.2. A estrutura do estudo da avaliação do impacte ambiental.
1.3. Normas técnicas para a estrutura da proposta e do estudo do impacte ambiental.
1.4. Critérios para a elaboração de resumos não técnicos de impacte ambiental.
1.5. Normas técnicas para o projecto de execução.
1.6. Estrutura do relatório de monitorização.

TEMA 2: IMPACTE AMBIENTAL ASSOCIADO À ACTIVIDADE EXTRACTIVA


2.1. Metodologias de recolha e tratamento da informação geoambiental.
2.2. Regras e princípios ambientais fundamentais aplicados nas fases de exploração
mineira.
2.3. Relações ambientais com as geosferas e com a técnica de exploração.

TEMA 3: AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL

II.1. Estudos prévios de impacte ambiental e paisagística das minas.


II.2. Monitoria

TEMA 4: GESTÃO DE IMPACTE AMBIENTAL

IV.1. Medidas de controlo, mitigação e remediação dos impactes durante as diferentes


fases da actividade extractiva
IV.2. Restauração e recuperação ambiental e paisagística das minas.

TEMA 5:EXEMPLOS E CASOS CONCRETOS DA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA MINEIRA.

III. BIBLIOGRAFIA
Maria do Rosário Partidário e Júlio de Jesus; Fundamentos de Avaliação de Impacte Ambiental

Disciplina: Desenvolvimento Comunitário I Código: 02154143


Nível: 4º ano Semestre: 1º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Complementar Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 86
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

IV. OBJECTIVOS

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Pretende-se adequar às exigências da intervenção dos profissionais junto das populações,
respondendo ao desafio da formação moderna, que requer quadros competentes e capazes de
intervir de forma eficiente no desenvolvimento da comunidade e do país. Pretende-se assim
preparar os alunos para intervir junto das comunidades locais, contribuindo com o conhecimento
adquirido, para o seu desenvolvimento. O programa será desenvolvido em dois semestres.

V. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO
I.1. Conceitos: (Comunidade, Sociedade civil, Consulta comunitária, Responsabilidade Social)
TEMA 2: Desenvolvimento Sustentável
TEMA 3: Paradigmas de desenvolvimento, participação e cultura

TEMA 4: Associativismo e poder Local

TEMA 5: Métodos e Técnicas de Intervenção social

IV. BIBLIOGRAFIA
 Projeto LinKS, Documento de Trabalho nº 33, 2005
 Conceição Osório e Teresa Cruz e Silva, Género e governação local, WLSA Moçambique, 2009
 Samuel Quive, Sistemas formais e informais de proteção social e desenvolvimento em
Moçambique, IESE, 2009
 Lopes, Carlos Manuel, Projectos de Desenvolvimento Comunitário na África Lusófona: uma
reflexão crítica a partir de experiências em curso nos países em desenvolvimento, ISPA, III
Conferência, 2002

II Semestre

Disciplina: Segurança Mineira Código: 02154244


Nível: 4º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

 Conhecer a legislação nacional de Higiene e Segurança no Trabalho e demais dispositivos


internacionais aplicados.
 Conhecer as boas pratica de realização de actividades que assegura a prevenção de acidentes no
trabalho, especialmente na actividade mineira

II. PROGRAMA TEMÁTICO

82
TEMA 1: REGIME JURÍDICO DOS ACIDENTES DE TRABALHO

TEMA 2: ANÁLISE DE RISCOS

TEMA 3:ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E ORGANIZACIONAIS RELACIONADOS COM A HIGIENE E


SEGURANÇA

TEMA 4:TÉCNICAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO


4.1. Auditorias.
4.2. Higiene Industrial.

TEMA 5: CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS


5.1. Riscos Químicos
5.2. Sólidos
5.3. Líquidos
5.4. Gasosos
5.5. Vapores
5.6. Riscos físicos
5.7. Ruído
5.8. Térmico
5.9. Ventilação
5.10. Vibrações
5.11. Riscos eléctricos.
5.12. Incêndios.

TEMA 6: EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

6.1. Equipamentos de segurança Individuais e colectivos


6.2. Sinalização

TEMA 7:ERGONOMIA / E MOVIMENTAÇÃO

TEMA 8: SEGURANÇA INDUSTRIAL

III. BIBLIOGRAFIA
Alberto Sérgio Miguel; Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, Porto Editora. ISBN: 2010
Macedo, Mário J. M.; Método de Gretener, Verlag Dashofer, 2008. ISBN: 9789896420055
PERRY, R.W. AND LINDELL, M.K. ;Preparedness for Emergency Response: Guidelines for the
Emergency Planning Process. Disasters, 2003 (vol. 27, no. 4, p. 336-350)
David L. Goetsch; Occupational Safety and Health for Technologists, Engineers, and Managers,
Prentice Hall, 2010

Disciplina: Legislação Mineira e de Hidrocarbonetos Código: 02154245


Nível: 4º ano Semestre: 2º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Complementar Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 36
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

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I. OBJECTIVOS
 Conhecer a legislação Moçambicana aplicável as actividades de prospecção, pesquisa e
exploração de recursos minerais e de hidrocarbonetos.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO
1.1. Conceito e interpretação da Lei
1.1.1. Hierarquia dos diplomas legais

TEMA 2:LEI DE MINAS


2.1. Conceito da Lei de Minas;
2.2.1. Âmbito;
2.2. Definições;
2.3. Objecto e formas de Titularização.
2.4. Caracterização de áreas.

TEMA 3:PROPRIEDADE DO ESTADO E COMPETÊNCIA DO GOVERNO.


3.1. Conceito de Governo ( Vd. Art. 98 CRM; Vd. Art. 4 LM. Vd. Art. 11 e 13 da LM.)
3.2. Inspecção.
3.3. Áreas Mineiras Reservadas. Direitos Preexistentes
3.4. Direito de uso e Aproveitamento da Terra.
3.5. O uso e ocupação da Terra.
3.6. Não sobreposição dos direitos.
3.7. Justa Indemnização.
3.8. Conteúdo da Justa Indemnização.

TEMA 4: REQUISITOS DE ATRIBUIÇÃO DE TÍTULOS MINEIROS.


5.1. Tributos e Taxas
5.2. Conceito de Contrato;
5.3. Contrato Mineiro;
5.4. Concurso Público.
5.5. Prestação de Garantias de desempenho.

TEMA 6: REGIME JURÍDICO DOS TÍTULOS MINEIROS.


6.1. Direitos
6.2.Deveres
6.3. Garantias

TEMA 7: CONCESSÃO MINEIRA


7.1. Condições e Prazo de atribuição.
7.2. Direitos específicos dos titulares.
7.3. Deveres específicos dos titulares

TEMA 8: MINERAÇÃO DE PEQUENA ESCALA E ARTESANAL


8.1. Condições e Prazo de Atribuição;
8.2. Direito dos titulares;
8.3. Deveres dos Titulares;
8.4. Conversão do Certificado.
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III. BIBLIOGRAFIA
Lei de Minas,
Constituição da Republica
Lei de Terras

Disciplina: Metodologia de Investigação Científica Código: 02154246


Nível: 4º ano Semestre: 2º Créditos: 3 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Complementar Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 4
 Contacto semestral: 64
 Estudo individual: 36
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

 Desenvolver instrumentos metodológicos para redigir e apresentar trabalhos


académicos com rigor, sistematização e espírito crítico
 Dar aos estudantes conhecimentos sobre o processo científico e apresentação da linguagem
científica necessária para a sua escrita
 Usar métodos que garantam coerência interna do discurso, e critérios de citação/
referenciação de fontes documentais, bibliográficas, electrónicas
 Adquirir ferramentas para apresentar um documento científico seguindo as regras
previamente estabelecidas pela comunidade científica internacional;

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: Introdução
1. O que e pesquisa?
1.1. Porque pesquisar?

TEMA 2: Conhecimento

2.1 Fases de conhecimento


2.2 Os tipos /níveis de conhecimento
2.3 Os métodos científicos
2.4 Elementos dos métodos científicos

TEMA 3: Trabalhos Científicos


3.1 Tipos de trabalhos científicos
3.2 Estrutura de trabalho científicos ( Elementos pré textuais, textuais e pós textual)

TEMA 4: Revisão da Literatura


4.1 Analise Critica

TEMA 5: Metodologia

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5.1. Metodologia de pesquisa – Quantitativa, Qualitativa e Mista (como tratar a informação)
5.2. Tipos de Pesquisa
5.2.1. Quanto à bordagem
 Pesquisa qualitativa
 Pesquisa Quantitativa
5.2.2. Quanto a Natureza
5.2.3 Quanto aso objectivos
 Pesquisas Descritivas
 Pesquisas Exploratórias
 Pesquisas Explicativas
5.2.4. Quanto aos procedimentos técnicos
 Envolvimento do Pesquisador na Pesquisa
 Pesquisa – ação e pesquisa participante

TEMA 6: Técnicas de Colecta de dados e análise

1. Colecta de dados quantitativos & análise


2. Colecta de dados qualitativos & análise
3. Teste de hipóteses
4. Técnicas de Analise das Informações

TEMA 7: Escrita de um Relatório de Pesquisa


7.1.Formulação de um bom argumento

III. BIBLIOGRAFIA

Afonso, N. (2005). Investigação naturalista em educação - um guia prático e crítico. Porto,


Portugal: ASA.
Azevedo, M. (2008). Teses, relatórios e trabalhos escolares (6.ª ed.). Lisboa, Portugal:
Universidade Católica Portuguesa.
Bell, J. (2004). Como realizar um projecto de investigação (3.ª ed.). Lisboa, Portugal: Gradiva.
Fisher, C. (2007). Researching and writing a dissertation – a guidebook for business students
(2nd ed.). England: Prentice Hall.
Gil, A. (2007). Métodos e técnicas de pesquisa social (5.ª ed.). S. Paulo, Brasil: Atlas.
Marconi, M. & Lakatos E.M. (2007). Técnicas de pesquisa (6.ª ed.). S. Paulo, Brasil: Atlas.
Pereira, A. & Poupa, C. (s/d). Como escrever uma tese, monografia ou livro científico
usando o word (3.ª ed.). Lisboa, Portugal: Sílabo.
Richardson, R. (2008). Pesquisa social – métodos e técnicas (3.ª ed.). S. Paulo, Brasil: Atlas.
Sampieri, R; Collado, C. & Lucio, P. (2006). Metodologia de pesquisa (3.ª ed.). S. Paulo,
Brasil: McGraw-Hil.
Vilelas, J. (2009). Investigação – o processo de construção do conhecimento. Lisboa,
Portugal: Sílabo.

Disciplina: Geotecnia e Instrumentação Código: 02154247


Nível: 4º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Nuclear Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5

86
Disciplina: Geotecnia e Instrumentação Código: 02154247
Nível: 4º ano Semestre: 2º Créditos: 5 Tipo de aula: T e P
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS

 Conhecer as principais formas de aplicação da instrumentação geotécnica utilizadas


para a caracterização das condições locais.
 Dominar as principais técnicas de determinação dps parâmetros comuns de interesse
na engenharia como: poro-pressão de campo, permeabilidade do solo e estabilidade de
taludes, deformações verticais e horizontais, tensões induzidas em solos e rochas
 Conhecer as ferramentas essenciais para monitoria de segurança e desempenho
durante as fases de construção e manuntenção de obras diversas.
 Dominar técnicas de investigação de campo, verificação de projecto, controle de
construção, controle de qualidade e segurança, proteção legal, assim como o
comportamento de estruturas em obras de engenharia.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: INTRODUÇÃO A INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA

1.1. Instrumentação geotécnica durante o projecto


1.1.1. Amostragem de solos e rochas
1.1.2. Ensaios de caracterização
1.1.3. Ensaios de cone Holandês (CPT), ensaios de penetração padrão SPT
1.1.4. Ensaio de molinete (Vane Test)
1.2. Instrumentação geotécnica durante a construção
1.3. Instrumentação geotécnica após construção

TEMA 2: RAZÕES DE INSTALAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO

2.1. Razões de instalação de instrumentação


2.1.1. Investigações in situ
2.1.2. Verificação de projecto
2.1.3. Controle de construção
2.1.4. Controle de qualidade
2.1.5. Segurança
2.1.6. Proteção legal,
2.1.7. Comportamento de estruturas em obras de engenharia.

TEMA 2: CRITÉRIOS DE ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS EM


INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA

87
2.2 Parâmetros Críticos
2.2. Parâmetros Complementares
2.3. Condiçoes de terreno
2.4. Condiçoes Ambientais
2.5. Aquisição de dados
2.6. Vida útil dos instrumentos
2.7. Qualidade dos instrumentos
2.8. Desempenho dos instrumentos

TEMA 3: APLICAÇÕES DA INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA

3.1. Aplicações da determinação da pressão da água nos poros


3.2. Aplicações da determinação da deformação lateral
3.3. Aplicações da determinação da deformação vertical

TEMA 4: MONITORIA DA PRESSÃO DA ÁGUA NOS POROS

4.1. Pressão da água nos poros


4.2. Aterros
4.3. Deslizamento de massa
4.4. Murros de contenção
4.5. Compactação dinâmica
4.6. Pile test
4.7. Instrumentos de monitoria da pressão da água nos poros
4.7.1. Piezometros do tipo standpipe
4.7.2. Piezometros pneumáticos
4.7.3. Piezometro de fio vibratório (VW-Vibrating Wire)
4.8. Critérios para a escolha dos piezométros

TEMA 5: MONITORIA DA DEFORMAÇÃO LATERAL

5.1. Deformação lateral


5.2. Deslizamentos de massas, cortes e aterros
5.3. Deslizamento de rochas
5.4. Ensaios de carga em estaca (Pile test)
5.5. Inclinómetros
5.6. Varas extensométricas

TEMA 6: MONITORIA DA DEFORMAÇÃO VERTICAL

6.1. Deformação Vertical


6.2. Aterros
6.3. Exacavação
6.4. Fundações
6.5. Camadas de estradas e ferrovias
6.6. Estruturas
6.7. Ensaios de carga em estaca (Pile test)
6.8. Medições em ponto único
88
6.9. Células de assentamentos
6.10. Assentamento de pontoBorros Anchor
6.11. Extensiométricas de hastes de ponto único (Single-Point Rod Extensometers)
6.12. Extensiómetros de assentametos
6.13. Medições multi-ponto
6.14. Sistema de assentamento Sondex
6.15. Extensiometro magnético
6.16. Extensiometros dehastes múltiplas (MultiPoint Rod Extensometers)
6.17. Inclinometros horizontais

III. BIBLIOGRAFIAS

B. Richard (2012), A Guide to Field Instrumentation in Geotechnics Principles, installation


and reading, Taylor & Francis Group editor, US.
H. Malay (2013), Advancement in Geotechnical Instrumentation for Monitoring Field
Performance; Southeastern Transportation Geotechnical Engineering (STGE) Conference
44th STGE Conference. Baton Rouge, Louisiana.
M. David (2011), geotechnical instrumentation.
Durham Geo Slope Indicator(2004), Guide to Geotechnical Instrumentation, Durham Geo
Slope Indicator, Washington.
D. John (1988), Geotechnical Instrumentation for Monitoring Field Performance. A Wiley-
Interscience Publication.Wiley, New York. E. Erik & S. Doug, Geotechnical Instrumentation;
Canada

Disciplina: Noções de Gestão e Empreendorismo Código: 02154248


Nível: 4º ano Semestre: 2º Créditos: 4 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Complementar Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 5
 Contacto semestral: 80
 Estudo individual: 45
Precedências: Nenhuma Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
 Compreender e aplicar os principais conceitos de Economia, permitindo fazer uma analise
do comportamento dos agentes económicos;
 Compreender a organização, seus princípios e valores, sua estrutura, seu funcionamento e
sobretudo saber analisar as diferentes interacções intra e inter-organizacionais.
 Desenvolver capacidades de gestão que facilitem a materialização de iniciativas
empreendedoras.

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II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: Organizações
1.1. Conceito; O Meio Ambiente das organizações; Macroestrutura interna das organizações;
Empresa – um caso particular das organizações; O Papel do Gestor

TEMA 2: Teoria das Organizações

II.1. Teorias Clássicas;


II.2. Abordagem comportamentalista;
II.3. Abordagens pragmáticas;
II.4. Tendências de evolução.

TEMA 3: Subsistema Operacional


III.1. Gestão da Informação;
III.2. Gestão dos Recursos Materiais;
III.3. Gestão dos Recursos Humanos;
III.4. Gestão da Produção;
III.5. Interacção entre os subsistemas operacional e de gestão.

TEMA 4: Subsistema de Gestão


4.1. Marketing;
4.2. Gestão Financeira;
4.3. Gestão dos Recursos Humanos;
4.4. Gestão da Produção;
4.5. Interacção entre os subsistemas de gestão e institucional.

TEMA 5: Subsistema Institucional

V.5.Planeamento;
V.6.Posicionamento da Empresa;
V.7.Responsabilidade Social.

TEMA 6: Empreendedorismo
6.1. Conceito; Origem e Evolução;
6.2. Perfil do Empreendedor;
6.3. Teorias do Empreendedorismo;
6.4.Empreendedorismo em Moçambique; Plano de Negócios.

III. BIBLIOGRAFIA

 De Sousa, António. (1990). Introdução à Gestão – Uma Abordagem Sistémica. Editorial


Verbo, Lisboa.
 Chiavenato, Idalberto (2000). Introdução à Teoria Geral de Administração.6ª ed., Editora
Campus, Rio de Janeiro.
 Dornelas, José Carlos A. (2000). Manual de Elaboração de Plano de Negócios para Micro,
Pequena e Média Empresas. São Carlos (versão digital).
 Kotler, Philip. (2000). Administração de Marketing – Análise, Planejamento, Implementação
e Controle. 5ª Ed, Atlas, São Paulo.

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 Marques, Ana Paula. (1991). Gestão da Produção Diagnóstico, Planeamento e Controlo.
Texto Editora.
 Chiavenato, Idalberto. (2000). Administração – Teoria, Processo e Prática.3ª ed., Makron
Books, São Paulo.

Disciplina: Desenvolvimento Comunitário II Código: 02154249


Nível: 4º ano Semestre: 2º Créditos: 6 Tipo de aula: T e P
Carácter: Natureza: Complementar Carga Horária:
Semestral  Contacto semanal: 2
 Contacto semestral: 32
 Estudo individual: 118
Precedências: Desenvolvimento Comunitário I Língua de Ensino: Português

I. OBJECTIVOS
 Desenvolver actividades de intervenção na comunidade ligadas as áreas de engenharia
geológicas, ligadas a projectos e linhas de pesquisa do curso.
 Criar projectos de cooperação entre a comunidade e a Universidade onde os estudantes são
os principais intervenientes.
 Propor soluções baseadas na pesquisa e investigação dos problemas causados por
fenómenos naturais.

II. PROGRAMA TEMÁTICO

TEMA 1: Introdução
1. Conceitos (Comunidade, Desenvolvimento, Desenvolvimento Sustentável, Plano de acção)
2. Politicas para desenvolvimento da Comunidade

TEMA 2: Projectos
II.1. Linhas de Pesquisa
II.2. Identificação necessidades da Comunidade (definir área de estudo)
II.3. Elaboração de projectos e preparação de actividades de campo (na comunidade)

TEMA 3: Acções no Campo com envolvimento da Comunidade (trabalho em Grupo)


III.1. Palestra ou Sensibilização;
III.1.1. Riscos Geológicos
III.1.2. Preservação do Meio Ambiente,
III.1.3. Combate a Erosão
III.1.4. Exploração Mineira Sustentável,
III.1.5. Pesquisa e preservação de Recursos Hídricos
III.1.6. Recursos Geológicos de baixo custo aplicáveis a construção, saúde,
III.1.7. etc ,

BIBLIOGRAFIA

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