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Análise e Dimensionamento Do Sistema de Ventilação de Cozinha
Análise e Dimensionamento Do Sistema de Ventilação de Cozinha
DO PIAUÍ
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
TERESINA – PI
2018
IARA MARIA BARROS DE DEUS LEAL
TERESINA
2018
FOLHA DE APROVAÇÃO
MATRÍCULA: 20131EME0230
Assinatura no original
Prof. Msc. Anderson Felipe Chaves Fortes
Coordenador do Curso de Engenharia Mecânica
COMISSÃO EXAMINADORA
Assinatura no original
Prof. Msc. Francisco José Patrício Gomes
Instituto Federal do Piauí (IFPI)
Orientador
Assinatura no original
Prof. Esp. José Agamenon da Silva Rocha
Instituto Federal do Piauí (IFPI)
Avaliador
Assinatura no original
Profª. Msc. Luis Fernando Barbosa Brito
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Avaliadora
Dedico o presente trabalho a Deus pela
essência e equilíbrio da vida em todos os
momentos.
AGRADECIMENTOS
Kitchens are food preparation environments, food preparation, cooking and frying
processes produce a large generation of heat, chemicals, smoke, water vapor and odors
that affect the thermal environment and the quality of the air, putting at risk the working
conditions of its professionals. This makes it essential to remove pollutants from cooking
and standardize the ambient temperature. Industrial ventilation combined with the field
of occupational hygiene is used to exhaust the indoor air and renew the air to the
environment. Ventilation may be mechanical, combined or natural. For industrial
kitchens the mechanical ventilation is the most recommended because it guarantees the
pressurization of the environment, since they must be with negative pressure, to avoid the
propagation of the pollutants to other environments. This monograph aims to analyze the
current situation and a new dimensioning of general ventilation systems and local exhaust
installed in the kitchen of the Federal Institute of Piauí-IFPI, Teresina Central Campus.
To verify that it meets the pertinent legislation, with components and equipment designed
to remove emissions of contaminants, as well as, the correct renovation of the air in the
work environment. Data collection was performed by direct observation, manuscript and
photographic records, with measurements of the dimensions of the cooking equipment,
the location and distribution of the ovens, fryers, stoves and installed hoods. Regarding
the analysis of the existing system, the results showed that the captors (faeces) have been
deficient since their design and installation, they do not capture the air necessary to
remove emissions from the cooking equipment, and the power grid has not been designed
or installed ducts, not meeting the standard NBR 14518 (ABNT, 2000). In this way, the
design was elaborated, including the dimensioning and choice of hoods, velocity and load
loss calculations, pipeline design, as well as the selection of the components of the
ventilation system, complying with the relevant local exhaust ventilation and general
dilution ventilation capable of removing the emissions of pollutants from stoves, kilns
and fryers, to make the environment comfortable and wholesome for workers.
Key words: Kitchen, NBR 14518, Ventilation Local Exhaust, General Ventilation.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 15
3 METODOLOGIA...................................................................................................... 29
5 CONCLUSÕES.......................................................................................................... 45
ANEXOS ........................................................................................................................ 50
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.2.3.1 Captores
2.2.3.3 Ventiladores
tem uma vantagem diferenciada que é autolimitação da potência, ou seja, o motor não
será sobrecarregado em casos de alta pressão e vazões (FURIERI e CASTILHO, 2009).
A Figura 7 mostra os exemplos de modelos de ventiladores.
Figura 7 - Ventiladores
2.3 CLIMATIZAÇÃO
3 METODOLOGIA
diversos tipos de captores. A vazão de ar a ser exaurida pela coifa deverá garantir que
todos os poluentes gerados pela fonte sejam captados, e que não haverá interferência no
processo industrial, como por exemplo arrasto de matéria prima (CHAVES, 2012).
Na Figura 9, é apresentada uma representação esquemática de uma coifa
(captor) central ou ilha, sua construção prismática ou tronco-piramidal, posicionada sobre
o equipamento de cocção com os quatro lados integralmente abertos para a admissão de
ar.
Figura 9 – Coifa central ou ilha
Qv1 v1 A1 (1)
A1 L b , v1 0,64m / s
Qv2 v2 A2
A2 2( L b) h , v2 0,25m / s (2)
Onde:
a) Qv1 e Qv2 ,é a vazão de ar, em m³/s;
Q v A (3)
0,6
Deq [1,3(a b)] (4)
( a b) 0 , 2
v²
p k (5)
2
L v2
hf f (6)
D 2
.D
Re (7)
a) Re , número de Reynolds;
b) , a velocidade em m/s;
c) D , o diâmetro do duto em m;
d) , o coeficiente de viscosidade cinemática em m²/s.
(8)
D
f a b * Re C (9)
Onde:
0, 225
a 0,53 * 0,094 *
D D
0 , 44
b 88 *
D
0 ,134
c 1,62 *
D
34
Q
T (10)
V
Onde:
a) T, é a taxa de renovação de ar, em horas;
b) Q, é a vazão volumétrica, em m³/h;
c) V, é o volume do ambiente, em m³.
Na Tabela 1, representa o número de trocas de ar (taxa de renovação)
necessária para uma pessoa.
Cozinha 10-30 -
Fonte: Adaptado ASHRAE (2001)
35
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na Figura 11, é possível visualizar que uma das coifas tem um dos lados
encostado na parede e a outra possui dois lados encostados na parede. Através das
medições realizadas, pode-se verificar as dimensões de largura e profundidade das coifas:
(5,10 x 1,60 m) e (3,60 x 1,60 m), apesar das dimensões, o sistema de exaustão não está
atendendo a norma pois é necessário que a coifa ultrapasse os equipamentos de cocção
36
em pelo menos 0,15 m em cada lado para eficiência na captação dos efluentes, essa não
conformidade pode ser observada na figura 11.
Figura 11 - Disposição dos Equipamentos de cocção
A cozinha do IFPI possui uma área total de 90,64 m², com um pé direito de
2,87 m, sendo composta de 3 janelas e 1 porta e uma abertura. A figura 12 mostra que
existe uma abertura e uma porta que dão acesso a cozinha, a partir dessa figura constata-
se que o sistema de exaustão da mesma é inoperante pois, a norma NBR 14518 (ABNT,
2000) estabelece que “a pressão no interior da cozinha deve ser mantida negativa em
relação aos ambientes adjacentes, de modo a evitar a propagação de odores para estes. ”
Figura 12 - Acesso a cozinha
Fonte: Autora
5 CONCLUSÕES
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
51
1. MEMORIAL DESCRITIVO
2. - BASES DE CÁLCULOS
Ocupação: variável
2.2- Condições Internas
Temperatura de bulbo seco: 24o +/- 2o
Umidade relativa: 55+/- 5%
Classe de filtragem: G4
Iluminação: 60 W/m²
4. FINALIDADES
O presente Memorial Descritivo refere-se ao dimensionamento de um
Sistema de Exaustão e Ventilação mecânica, a ser instalado na cozinha do restaurante do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, campus Teresina-Central.
5. DESENHOS
Faz parte do presente Memorial uma Planta baixa e cortes com um conjunto
de desenhos conforme segue anexo afim de repassar todos os dados técnicos de execução
e funcionalidade.
6. MEMORIAL DE CÁLCULO
De acordo com a norma ABNT NBR 14518 – “Sistemas de Ventilação Para Cozinhas
Profissionais”
7. GENERALIDADES
9. SELECIONAMENTO
qv2 = v2 x A2
A2 = 2(L+ b) h = 2(3,30+1,55) x 0,9 = 8,73 m²
v1 = 0,25 m/s
qv2 = 8,73 m² x 0,25 m/s = 2,1825 m³/s
qv2 = v2 x A2
A2 = 2(L+ b) h = 2(3,30+1,30) x 0,9 = 8,28 m²
v1 = 0,25 m/s
qv2 = 8,28 m² x 0,25 m/s = 2,07 m³/s
9.3 - AR DE REPOSIÇÃO
Esta compensação tem como objetivo a reposição do ar arrastado via captores
juntamente com os efluentes provenientes do equipamento de cocção como também
viabiliza o conforto de temperatura, sendo assim de fundamental importância a
permanência de uma pressão negativa nas áreas de captação.
Para manter uma pressão negativa na área de captação da coifa,
estabelecemos uma compensação em valor inferior de 10 % do efluente exaurido. O ar
exterior deverá ser captado no meio externo, através de rede de dutos específicos e
distribuídos nos ambientes beneficiados através de difusores e/ou grelhas.
10.2.1.2 EXAUSTORES
Modelo: Ventilador centrífugo
Construção: Ventilador dotado de rotor de pás retas para trás chamados de
«limit load», ou «carga limite». Carcaça construída em chapa de aço SAE 1010/1020,
reforçada com perfis para dar maior rigidez ao conjunto. As bases para mancais ou motor
são dimensionadas para suportar os esforços estáticos e dinâmicos que excitam a estrutura
do equipamento.
10.2.1.3 EXAUSTOR 01
Vazão de ar: 11.785 m³/h;
Perda de carga: 60 mmca.;
Potência: 4,08 CV;
Rotação: 1452 rpm;
Eficiência: 74,36%;
Tensão: 3F/380V/60Hz;
Arranjo: 9;
Modelo RLS 560 Classe I (OTAM)
10.2.1.4 EXAUSTOR 02
Vazão de ar: 9.885 m³/h;
Perda de carga: 60 mmca.;
Potência: 3,14 CV;
Rotação: 1333 rpm;
Eficiência: 77,75%;
Tensão: 3F/380V/60Hz;
Arranjo: 9;
Modelo RLS 560 Classe I (OTAM)
10.2.1.5 EXAUSTOR 03
Vazão de ar: 1100 m³/h;
Perda de carga: 20 mmca.;
Potência: 0,21 CV;
Rotação: 3.183 rpm;
Eficiência: 47,55%;
58
Tensão: 3F/380V/60Hz;
Arranjo: 9;
Modelo RLS 200 Classe I (OTAM)
10. Se a terminação for o próprio ventilador instalado sobre o telhado, deve ser
previsto instalação elétrica apropriada para exposição ao tempo, sendo instalada
de modo que a linha inferior da sua boca de sução se situe a uma distância de 0,50
m acima do telhado. Deve ser provido de um acesso seguro para inspeção e
manutenção.
11. Ventiladores. Dever ser do tipo centrífugo (Limit-Load), construção metálica,
pás virada para trás, simples aspiração, transmissão mecânica direta ou através de
polia-correia e nunca com ligações elétricas e equipamentos de transmissão
diretamente ao fluxo de efluentes.
12. O conjunto motor ventilador deve ser montado sobre amortecedores de vibração
que garantam a absorção e o isolamento da vibração para a estrutura de apoio em
níveis que não comprometam a integridade da estrutura e que não causem
incômodos a terceiros.
13. Entre as coifas e os dutos será instalado damper corta fogo, modelo FK-A da
TROX.
14. NOTA. Ventiladores do tipo axial onde o fluxo de ar incide diretamente sobre
o motor não é permitido sua instalação em sistemas de captação de efluentes
provenientes de equipamentos de cocção sobre pena de queima com causa de
incêndio no sistema. Sendo assim todo e qualquer equipamento ou material
empregado na construção das instalações de Ar condicionado como exaustão que
não estejam determinados neste memorial ou determinados pela norma e mesmo
assim foi empregado nas instalações.
HIDRANTE
HIDRANTE
HALL ELEVADORES
DESCE
DESCE
DESCE
DESCE
HALL ESCADA
ELEVADOR ELEVADOR
ESCALA................ 1/500
NUTRICIONISTA 80x35
02 VEST. MASC.
RECEBIMENTO
100x35
COZINHA 02
80x35 80x35
SANIT. MASC. SANIT. FEM.
02
02
85x35
03
INS.
2600
03
INS.
2600
03
INS.
2600
03
INS.
2600
03
INS.
2600
04 04 04
INS. INS. INS.
2200 2200 2200
88x35
HIDRANTE
65x35
88x35
65x35
02 02
06
RET.
30x20 1100
05
INS. 30x20
90x70x40 CAIXA
250
80x30x40
ESCALA................ 1/75
A = 138.25 m2
(LAJE IMPERMEABILIZADA)
rufo
rufo
PLANTA DE COBERTURA
ESCALA................ 1/500
09
10 10
90x75x40
08
10
80x35 02
08
INC. 7%
10 100x35
09 02
80x35
02
A = 138.25 m2
09
CALHA IMPERMEABILIZADA
08
10
ABERTURA NA LAJE
(LAJE IMPERMEABILIZADA)
08 88x35
10
09
INC. 7%
88x35
65x35
90x70x40
80x30x40
10
10 10 10
rufo
ESCALA................ 1/75
CALHA IMPERMEABILIZADA
70x30
02
07
EVAP.
1090
02
02
70x35 02
70x35
07
EVAP. 01 01 01
1090
RECEBIMENTO
Fritadeira Forno
COZINHA CORTE AA
ESCALA....1/75
03
INS.
07 2600
EVAP.
1090
03
INS.
2600
CALHA IMPERMEABILIZADA
03
INS.
2600
03
INS.
2600
03
INS.
2600
04
INS.
04
INS.
04
INS.
80x30 70x35
2200 2200 2200
80x30
07
EVAP.
1090
Fritadeira Forno
CORTE BB
ESCALA....1/75
06
RET.
1100
05
INS.
250
ESCALA....1/75
LAJE COBERTURA
COZINHA
CORTE CC
ESCALA....1/75
66