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DONATIVO DE GRATIDÃO

Essa apostila é uma reunião de várias orientações do Rev. Francisco e de outros


Ministros. Porém, o texto foi adaptado, como se apenas uma pessoa estivesse narrando.

Bom dia a todos!

Hoje eu vou falar sobre coisas difíceis de se falar, mas não dá mais para
esconder a verdade. Chegou a hora, estamos vivendo um período crítico, e eu não quero
pecar nem trair Meishu-Sama por medo ou omissão.

Há muito tempo, eu venho fazendo pesquisas, tentando descobrir nossa relação


com Meishu-Sama, e também a relação entre os donativos e as máculas acumuladas na
Era da noite. Logo em seguida veio parar em minhas mãos, um ensinamento sobre
extinção de almas, eu estava estudando sobre o que é o “Juízo Final”, e até então, eu
pensava que quem não ultrapassasse essa fase de transição teria uma chance no futuro,
mas eu quando li esse ensinamento ficou claro que as almas que não se tornarem úteis a
Deus, serão extintas e o espírito deixará de ser eterno, será desintegrado.

Como isso me deixou um pouco assustado, eu estou correndo para avisar e


despertar o maior número possível de pessoas. Muitas não vão acreditar, mas a nossa
missão é falar, falar e falar. Se falarmos com cem pessoas, pelo menos uma irá
despertar.

No ensinamento sobre nossa origem está escrito que, há muito tempo atrás, o
Deus supremo, Criador do Universo, se subdividiu, emanando de si mesmo, dois
Deuses de poder absoluto.

Um se chamava Izunome no Kami ou Kannon e realizava a atividade de


salvação do mundo. Essa divindade manifesta o poder do Deus Supremo, Criador do
universo para salvação do mundo. O outro Deus se chamava Kunitoko Tati no Mikoto
ou Ema Daio, essa divindade realizava a atividade de julgamento dos pecados humanos.

Há mais ou menos três mil anos atrás, no final da antiga Era do dia, todos nós
que somos hoje Messiânicos, convivemos com esses dois Deuses. Kunitoko Tati no
Mikoto era um Deus implacável e muito rigoroso, não deixava passar despercebido os
mínimos pecados humanos. Como a Era da noite estava se aproximando, as forças
negativas estavam gradativamente aumentando seu poder, acabando por influenciar o
povo a se revoltar com as atitudes desse Deus, que passou a ser visto como um
demônio.

Assim, nós que somos Messiânicos hoje, enterramos esse Deus ainda vivo, e
trancafiamos seu corpo num monte. Imaginem o tamanho da nossa mácula. Fizemos
com essa divindade, o que as pessoas fizeram com Cristo. Só que, no presente
momento, é esse Deus que está realizando a atividade de julgamento na terra. Como nós
o escondemos, agora temos que mostra-lo, mostrar ao mundo a vontade do Deus
Supremo.

A força negativa precisava dominar o mundo para desenvolver a parte material


através do egoísmo e do apego, isso era Plano do Pai Supremo. O Deus Supremo está
acima do bem e do mal. Ele é quem controla a força negativa e a força positiva, ora
desenvolvendo o espiritualismo, ora desenvolvendo o materialismo com o objetivo
único de concretizar o Seu plano.

Então Izunome no Kami, que é Meishu-Sama, percebendo tal situação reuniu


todos nós e disse:

Daqui a três mil anos, após o desenvolvimento da matéria, eu nascerei no Japão


e construirei o paraíso, sem doença, miséria e conflito.

Eu vou nascer para o acento final. Nesta época colaborem obedientemente às


minhas ordens, se empenharem-se na construção do “paraíso”...primeiro compromisso
de Meishu-Sama conosco...”eu perdoarei todos os pecados”...AIDS, câncer,
miséria...conscientes ou inconscientemente cometido por vocês nesses três mil anos da
“Era da noite”.

Então. Meishu-Sama prometeu isso e nós juramos que iríamos construir o


paraíso encaminhando pessoas e fazendo donativo. Isso foi um pacto feito com Deus há
três mil anos atrás.

Izunome no Kami falou: “Empenhem suas vidas, eu controlo a vida de vocês. Eu


tenho em minhas mãos o direito sobre a felicidade e infelicidade, vida e morte de vocês.
Se fizerem como estou falando, qualquer situação que venham a passar, infalivelmente
eu os salvarei.” Essa é a segunda promessa.

Através dessas promessas Meishu-Sama deixou claro que nós não precisamos
nos preocupar com os pecados acumulados nesses três mil anos, que nós não
precisamos nos preocupar com nossa purificação, por pior que ela seja, isto é, se
empenharmos nossas vidas no encaminhamento de pessoas e na prática de donativos de
construção. Essa é que é a condição para ser salvo.

Depois do pacto que firmamos com Deus, entramos na Era da noite. Hoje,
estamos no alvorecer de uma nova Era da luz. Mas durante um período de três mil anos
viemos reencarnando e desencarnando num período de trevas e ignorância espiritual.
Nessas vidas utilizamos nosso dinheiro para sacrificar vidas e explorar povos, apenas
para satisfazer o nosso egoísmo. Vivemos na época dos bárbaros, nas batalhas
medievais, na época do imperialismo, colonialismo, cruzadas, feudalismo, escravidão e
etc. Se olharmos para trás e estudarmos a história da humanidade, teremos que
reconhecer que foi um período marcado pelo ódio, pela mudança e pela ambição.

Com certeza, vivemos em vário lugares e épocas dessas fases da história da


humanidade, e ai eu pergunto: “Quantas pessoas já matamos? Será que nenhuma?” A
quantidade é melhor a gente nem imaginar, sem contar o que os nosso antepassados
fizeram.

Assim viemos acumulando pesadas dívidas e nuvens espirituais. Meishu-Sama


disse: “ Como temos muitas máculas acumuladas durante longo tempo, se o membro só
dedica na área interna da igreja, oferecendo simples donativo sem esforço, mesmo que
faça Sorei-Saishe e venha todo dia na igreja, as purificações persistem. Porque existem
pecados que não são facilmente perdoados por Deus!” Porque? O que fazer para que
esses gravíssimos pecados sejam perdoados por Deus?

Se esforçar no encaminhamento de pessoas e na prática de donativos. Isso é que


salva. Perguntaram a Meishu-Sama: “O que mais agrada a Deus?” Meishu-Sama
respondeu: “O que mais o agrada é o encaminhamento do maior número de pessoas a fé
e construir os lugares que as hão de salvar. Se não cumprir essas tarefas de nada adianta
tornar-se membro. Pois não receberá graça nem benção. E ainda por cima estará
acumulando máculas por negligência.”

Então que não está disposto a oferecer 10% do seu tempo a obra divina, que
corresponde a mais ou menos três horas do dia, é melhor não tornar-se membro da
igreja. Por que devemos oferecer 10% do nosso tempo a Deus? Porque em mais ou
menos três horas dá para ministrar 10 Johrei e ler 10 ensinamentos. Quem ministra 10
Johrei e lê 10 ensinamentos por dia, é impossível que não consiga encaminhar uma
pessoa por mês, pois a aura se amplia e a inteligência superior se desenvolve. Quem
pratica todos os dias essas tarefas atinge qualificação espiritual para salvar os outros,
pois Meishu-Sama diz: “ Enquanto o membro não adquirir força espiritual não tem
permissão de encaminhar outras pessoas. Quando ele adquirir essa força, seus
antepassados recebem ordem de Deus para salvar outras pessoas.”

Então encaminhar pessoa não é questão de ser difícil ou de ser fácil é uma
questão de permissão. O nosso sonen não se realiza por causa da força do pensamento
ou concentração mental. O nosso sonen se realiza de acordo com o nosso crescimento
espiritual. O sonen é para comunicar o mundo espiritual, quando a pessoa toma a firme
decisão: “ Meishu-Sama eu quero encaminhar 10 pessoas. Antepassados , me enviem
dez pessoas!” Quando a gente pensa assim damos uma missão aos nossos antepassados.
Ai o antepassado diz: “Até que enfim, ele passou a bola para nós, vamos procurar e
levar essas pessoas para você, mas a gente não pode se mover muito aqui no mundo
espiritual, só através da luz de sua dedicação que ganhamos permissão para nos
movimentarmos”.

Por isso é que precisam dedicar, encaminhar pessoas. É um trabalho conjunto do


membro e de seus antepassados.

Não precisa ministrar os 10 Johrei na igreja, pode ser na sua casa, no seu
trabalho etc. Mas se a pessoa não oferecer 10% do seu tempo a obra de Meishu-Sama,
não conseguirá adquirir qualificação espiritual e não conseguirá encaminhar pessoas, e
assim não receberá graças, por isso esse tipo de pessoa estará perdendo tempo e não
deverá tornar-se membro. Então o nosso trabalho de ministro é olhar isso dos membros.
Quanto do seu tempo e do seu salário vai oferecer à obra divina? Isso tem que ficar
claro. Ministro burro é aquele que joga a tarefa nas costas do membro e diz:
“Encaminhe três pessoas esse mês!” Mas não cobra, não ensina o membro que ele
precisa ministrar Johrei e ler os ensinamentos. Ai o membro chega no final do mês:
“Ministro não consegui!”, e não vai conseguir nunca, enquanto não oferecer 10% do seu
tempo a Meishu-Sama. Eu sei que tem frequentadores que conseguem encaminhar
pessoas sem ministrar Johrei. O que eu estou falando não é regra para todas as pessoas,
mas sim base para todos os membros.

Quando a gente pergunta: “ Levante a mão quem vai encaminhar uma pessoa por
mês?” Isso é para relembrar o compromisso feito com Meishu-Sama há três mil anos
atrás. Mas a maioria das pessoas levantam a mão por brincadeira, sem responsabilidade.
Em Guarapiranga, um espírito falou: “Eu fui jogado num buraco com vários outros
espíritos, e apareceram uns Deuses japoneses e começaram a lançar fogo em todo
mundo, quando chegou na minha vez, ele disseram que não iriam me queimar, porque
eu tinha feito um compromisso com Meishu-Sama e por isso me deram mais uma
chance!”.

O nosso compromisso é sério. Isso daqui é um trabalho também, o ser humano


alimenta o seu corpo físico três vezes ao dia para viver, o nosso espírito precisa se
alimentar também, se não ele seca, fica fininho e ai nossa vida fica desprotegida. O
nosso espírito se alimenta da energia do Johrei, e da energia contida nos ensinamentos,
e se ele não se alimentar não conseguiremos cumprir nossa missão. Assim, como o
homem trabalha para viver, o homem também precisa trabalhar para Deus, se não perde
a proteção da vida, perde a família e o emprego.

O homem ganha vida para cumprir missão. Se não cumprir sua missão perde a
vida. Isso daqui é um trabalho seríssimo.

O nosso compromisso é diferente do compromisso de outras religiões, nós não


queremos que o membro se comprometa com Meishu-Sama para deixar de beber, de
dançar, etc. Nós queremos que o membro se comprometa com vidas. Quanto do seu
tempo e do seu dinheiro vai oferecer para salvar vidas? Isso é que tem que ficar claro. A
maior preocupação dos Ministros é saber se o membro tem responsabilidade ou não
com sua missão. O Ministro tem que infundir responsabilidade na cabeça dos membros.
Como? Explicando aos membros o momento seríssimo que estamos vivendo que é o
“juízo final”.

Parece que os membros estão brincando de obra divina. Por isso é que os
ministros não atingem metas, mas se os membros estão distraídos a culpa é dos
Ministros.

Passa mês, vem mês, e o membro não consegue encaminhar ninguém, e a


mácula vai ficando e o juízo final se aproximando, no outro mês não consegue
encaminhar ninguém e acha que está tudo bem, tranquilo, e as máculas continuam
congeladas, até o dia em que o elemento fogo atingirá a vida e o corpo espiritual desses
membros com toda a força, ai vai ser como Meishu-Sama diz: “ Se as pessoas ouvirem
nosso avisos como um canto de galo que estão acostumadas a ouvir, no momento
crucial, não adiantará pedir ajuda de Deus. Por isso, saldem suas dívidas o quanto
antes!”

Hoje, se olharmos o meio ambiente, a fome dos países, a epidemia de doenças,


não precisa ser religioso para saber que a humanidade está caminhando para a
destruição. Se o membro não sabe claramente qual sua missão e que está vivendo o
juízo final, ele brinca de ser membro.

Por isso, nós Ministros precisamos falar esses dois pontinhos repetidas vezes, até
isso ficar claro nas cabeças dos membros, até entenderem que a dedicação é tão ou mais
importante que o emprego deles.

Nesses, três mil anos, matamos pessoas e destruímos civilizações em busca de


riquezas, por isso agora precisamos encaminhar para salvar vidas e oferecer donativos
para construir o paraíso. Teve uma pessoa que não estava acreditando sobre nossas
dívidas de outras vidas e saiu do corpo, foi para o mundo espiritual, foi subindo,
subindo e encontrou com Meishu-Sama. Ai Meishu-Sama disse: “Está vendo essas
pessoas?” Eram muitas, “foi você quem destruiu a vida delas todos vocês tem cota
financeira para dar e cota de encaminhamento para salvar, não se iludam, você foi
escolhido para salvar todas essas pessoas. Só de início começa salvando 100. Não vou
falar mais, se não vou apavorá-la!”

Eu tinha dado tarefa de encaminhar 10 pessoas Meishu-Sama multiplicou por


dez.

O grande perigo é que estamos na última fase do juízo final, e temos menos de
trinta anos para redimir pecados acumulados nesses três mil anos, ou seja, não há mais
tempo.

Ultimamente os antepassados estão incorporando e só pedem dinheiro, só pedem


para os descendentes fazer donativo, porque?

Meishu-Sama fala: “Gradativamente a intensidade do elemento fogo irá


aumentando cada vez mais, e a faixa vibratória da terra será idêntica a vibração
espiritual do plano superior, por isso as camadas do inferno, do plano intermediário e os
espíritos que se encontrarem nesses níveis, serão totalmente desintegrados e queimados,
ou seja, deixarão de existir, isso é “juízo final”.

Mesmo quem está sem problemas hoje, não significa que está salvo. Meishu-
Sama diz que só ultrapassará e viverá no paraíso aquele que possui três grandes
qualificações.

1.Tornar-se um homem totalmente saudável, não apenas na aparência, ou seja,


possuir um organismo que quase não tenha toxina. Os senhores conhecem alguém que
nunca tomou vacinas e remédios? Quase ninguém não é? Os senhores acham que já
eliminaram tudo isso?

2.Tornar-se um homem rico materialmente.

3.Tornar-se uma pessoa que odeia o conflito, que não consegue sentir mágoa e
rancor por mais que lhe persigam.

Quem dos senhores alcançou esse nível? Ninguém? Então, isso significa que
todos precisamos nos esforçar muito ainda.

Então qual a relação dos antepassados com o dinheiro?

Em Guarapiranga outro espírito falou: “Pelo amor de Deus, manda minha irmã
fazer um donativo especial e depois doar o meu apartamento, se não eu vou ser
queimado, todo mundo aqui no inferno está sendo queimado, eu não quero morrer”.

Então volto a perguntar: “porque os antepassados só pedem dinheiro?” Porque


dinheiro é tempo concentrado! E não há mais tempo. Se um membro tiver que
encaminhar 100 pessoas, talvez ele só consiga cumprir essa tarefa em um ano ou até
mais.

Mas se ele fizer donativo, o dinheiro será utilizado na construção de obras que
salvam milhões de pessoas por dia. Quantas pessoas são salvas por dia no Solo
Sagrado? Quantas pessoas se alimentam por dia dos produtos naturais produzidos nos
pólos de agricultura natural? Através de um único ato, o membro estará ajudando
indiretamente milhões de pessoas.

Por isso, dinheiro é tempo concentrado. Meishu-Sama disse: “Só o Sorei-Saishe


não adianta! Oferecendo donativo para a construção de uma obra como solo sagrado
permite que o espírito eleve-se 30 degraus de uma só vez. E é preciso salvar os nosso
antepassados o mais rápido possível!”

Meishu-Sama também diz: “As obras primas e valiosas obras de Arte chegaram
a mim, porque os espíritos dos autores dessas obras, querendo subir de nível no mundo
espiritual, fizeram de tudo para coloca-las em minhas mãos. Até mesmo o espírito que
se encontrava no inferno sobe de uma só vez de nível.”

Se a pessoa quiser ir pelo caminho do Johrei ou do encaminhamento seu


problema também será resolvido mas não reclame do tempo que isso demorar.

Se a pessoa ministrar 30 Johrei por dia, ótimo. Mas quem consegue fazer isso?
As pessoas alegam que não tem tempo. Não adianta dar tarefa pesada para as pessoas.
Quem não tem tempo, tem que ir pelo caminho do donativo.

Precisamos, ensinar o membro a pensar: “ Já que eu não consigo ministrar


Johrei, nem encaminhar, vou compensar isso, fazendo esforço máximo no donativo”.
Donativo é mais fácil de cumprir, fazendo donativo as máculas são queimadas, e
assim, a pessoa ganha força para encaminhar já que não tem tempo de ministrar Johrei
para ganhar força.

As pessoas perguntam : “Porque tudo? Que estória é essa de doar tudo?”.


Normalmente quando alguém tem algum problema os ministros orientam: “Entregue-se
nas mãos de Deus”. Mas ninguém consegue entregar seus problemas nas mãos de Deus,
somente com a força do pensamento e doar tudo significa entregar seus problemas nas
mãos de Deus na prática.

Quando a pessoa está no buraco, não suportando mais os problemas, é que ela
deve oferecer tudo. Quando a pessoa adquirir uma doença incurável, ou passa por
problemas financeiros gravíssimos, chegando a passar fome, ela só pode recorrer a
Deus! E ai é como se Deus perguntasse: “Você quer se entregar a mim? Você acredita
completamente no meu poder? Então prove!” E ai sim oferece tudo. Quem não doa
tudo, não acredita completamente em Deus.

Se a pessoa entra em uma situação de beco sem saída, como contrair o vírus da
AIDS, é porque sua vida perdeu a utilidade. Quando a pessoa perde a utilidade, é porque
o elo, o cano que liga a Deus está completamente obstruído.

É preciso desobstruir esse cano. Quando você doa tudo, sua vida fica
desprotegida, sujeito a passar fome e outras inquietações. Doar tudo é como se a gente
estivesse dizendo a Deus: “Pai me perdoa! Me dê mais uma chance de ser útil ao
senhor, eu estou oferecendo tudo para o senhor fazer da minha vida o que quiser.” Isso é
que é deixar os problemas nas mãos de Deus.

Quem não doa tudo não se torna espiritualista. Espiritualista é aquele que
acredita no invisível, que acredita que do nada surge algo.

É como a estória do jovem árabe que sobe no pico da montanha para pegar
pepitas de ouro e de repente aparece um leão para devorá-lo. Então, Deus diz: “Largue
as pepitas de ouro e se jogue no abismo que eu vou lhe amparar”, o jovem árabe
respondeu-lhe: “Mas eu não estou vendo o senhor! Como vou me jogar no abismo?”
Então Deus fala estrondosamente: “Ter fé é dar um salto no escuro, jogue-se!”

E o rapaz se joga, quando está prestes a se espatifar no chão “a mão” de Deus o


ampara e o solta dentro das minas do Rei Salomão. Porque meu Deus? Porque essas
coisas acontecem? Porque o sofrimento volta, Meishu-Sama?”

Esse era meu maior questionamento sobre a fé. Eu lia aquele ensinamento “A
lógica da fé e a repurificação”, mas não entendia. Eu não lia com o coração.

Só depois, com a experiência da Tininha é que eu passei a entender. Então, na


África começou a voltar a doença e a fome violentamente, até que a fome atingiu a
responsável da igreja. Ela foi a última a cair. Ela ligou para mim e disse: “Reverendo,
eu estou passando fome!” Eu falei: “Não pode, Tininha! Você é responsável da igreja.
Como é que você está passando fome?” Ela fala: “Por favor, ore por nós!” e desliga.

Ao passar dois dias, eu recebo outro telefonema, ela diz: “Reverendo eu estou
indo para o solo sagrado!” Eu falei: “O que aconteceu? Você não estava passando
fome?” Me ensina o pulo do gato Tininha!” Ela respondeu: “quando eu chegar ai a
gente conversa!”

Quando ela chegou, eu pedi para me contar, ela disse que foi a última
sobrevivente, foi caindo todo mundo, a última que caiu foi ela, caiu de fome.

Vocês sabem o que é passar fome? O desespero que é ver seus filhos sem
comida? Então ela começou a perguntar a Deus porque estava sofrendo, e leu aquele
ensinamento “A lógica na fé e da repurificação”, e ai passou a fazer reflexão, foi então
que se lembrou que a quatro meses não fazia donativo. Ela ficou distraída. Esqueceu
que a vida dela tinha sido salva da doença e da fome. Esqueceu de retribuir.

Como passava o dia inteiro na igreja, achava que dedicava muito, e por isso se
acostumou com as graças, achava que não precisava fazer donativo com esforço, os
membros é que precisavam. Já não tinha mais vontade de ministrar tanto Johrei. Perdeu
o entusiasmo de falar de Meishu-Sama para as pessoas da sociedade, porque perdeu o
sentimento inicial. Por isso que, quem não tem gratidão não consegue encaminhar
pessoas. O caminho de retorno para o missionário, é voltar ao estado de sentimento
inicial, ou seja, relembrar as graças recebidas no início da fé, e jamais se esquecer disso.
Meishu-Sama diz: “Nobre é o homem que recebe as graças de Deus e as grava em seu
coração” Nobre é aquele que nunca se esquece dos favores prestados por Deus. Esse
sentimento ela perdeu, e aí veio o rigor do antepassados e por isso, ela caiu na fome.

Quando a força negativa entra, o primeiro sintoma é nascer a ingratidão, o


donativo é a primeira coisa que corta. Daqui a pouco, começa a sentir preguiça para
ministrar Johrei, o braço cansa, diz que não aguenta ficar sentado por muito tempo.

Depois perde o entusiasmo na dedicação e deixa de ir a igreja, qualquer festa ou


compromisso é mais importante que a igreja. Nessa hora, a pessoa é abraçada por
satanás e se afasta. Quase todo membro passa por esse processo.

Mesmo que receba Johrei e visita de missionários não desperta, só desperta, se o


missionário pedir para essa pessoa relembrar as graças iniciais. Ai nasce a emoção, o
sentimento de gratidão que a liberta de satanás. Meishu-Sama diz: “É preciso tomar
cuidado com o sussurro de satanás. Quando uma pessoa compreende o que é uma
verdadeira fé, despertando para os erros do passado, e não conseguindo esconder a
alegria e a emoção dos momentos iniciais da fé, satanás fica irado e com muito rancor
por acabar perdendo mais um súdito. Assim ele começa a se movimentar no sentido de
recuperá-lo de qualquer maneira” É uma luta no mundo espiritual entre as divindades e
os demônios. Uma pessoa falou para mim: “Meishu-Sama está mandando uma
mensagem para o senhor. Ele está dizendo que é preciso manter acesa a chama da fé por
cem anos, até o reencontro com ele.”

Para não perder a emoção inicial, não existe fórmula, é preciso sempre estar
fazendo alguma prática que fortaleça nosso espírito, mesmo sem vontade.

Quando corremos risco de vida, não temos outra alternativa a não ser nos
entregarmos a Deus com tudo. Tem gente que fala: “Ah, reverendo, eu nunca vi
ensinamentos em que Meishu-Sama fala para doar tudo!”

No Alicerce do Paraíso, naquele ensinamento o “Pecado e a doença”, Meishu-


Sama narra o caso de um empresário que vai procurar um monge budista, e o monge lhe
diz “você está com a face da morte!” Então o empresário volta para casa e doa todos os
seus bens, mais tarde quando se encontra com o sacerdote novamente, ele pensa em
repreendê-lo, mas o monge fala primeiro : “Que coisa estranha... O estigma da morte
sumiu completamente da sua face, deve haver alguma razão para isso.”

Então doar tudo e para desentupir o cano, tudo é para sair do buraco, depois que
a vida normalizar volta a fazer 20% ou 10% do salário, e passa a despertar outras
pessoas para fazer donativo de gratidão.

O Rev. Watanabe vem nos orientando : “Por longos três mil anos descemos pela
ladeira do egoísmo e do apego, e nos distanciamos da Lei da Grande Natureza, é preciso
retornar a lei da grande natureza pelo caminho do altruísmo e do espiritualismo”,
retornar pelo caminho do altruísmo significa encaminhar pessoas, e retornar pelo
caminho do espiritualismo é desapegar da matéria. Meishu-Sama diz que grande parte
das purificações dos membros são decorrentes de dívidas de outras vidas e máculas dos
antepassados. Essa atual encarnação é apenas uma pequena fração do tempo de
existência de nossa alma.

São três mil anos acumulando máculas e matando nosso irmãos em busca de
riquezas. Quanto vale o valor da vida das pessoas que matamos? Não tem preço. Por
isso tem que oferecer tudo e muito mais.

Eu vou contar várias experiências, em que os senhores vão perceber que por trás
de muitos problemas crônicos e doenças incuráveis, está o ódio de espíritos que
matamos ou prejudicamos em outras vidas. Se você pudesse pagar um médico para
salvar as vidas das pessoas que matou, você não faria tudo para redimir essa dívida?
Com Deus, é a mesma coisa, é como se Deus perguntasse: “Você quer mesmo receber o
perdão desses espíritos? Você é capaz de fazer tudo por eles? Então prove! Arrisque sua
vida por eles oferecendo tudo!” Esse que é o significado de oferecer tudo, nossa dívida é
tão grande, que deveríamos oferecer tudo todo mês, mas ai não teríamos condições de
viver, por isso, temos que despertar outras pessoas para o donativo. Meishu-Sama diz:
“Todos possuem bastante dívidas espirituais...Quando se faz donativo as máculas
diminuem na mesma proporção e assim os méritos aumentam.” Quer dizer, depois que a
gente faz o donativo recebemos luz e força de Deus para cumprirmos nossa missão.
Vocês conhecem o caso da irmã Tininha? Essa experiência transformou minha carreira
missionária.

Na difusão existem aqueles casos problemáticos que se arrastam por dez até
vinte anos, parece que não tem fim, chega um ponto que a gente se acostuma com o
sofrimento da pessoa, acha que ela não tem mais jeito, doentes mentais, mendigos,
aidéticos, todos tem salvação, Meishu-Sama disse isso: “Se empenharem suas vidas na
construção do paraíso, qualquer purificação que venham a passar, infalivelmente eu os
salvarei.”

Depois da experiência da Tininha eu sei que todo e qualquer problema tem


solução. Mesmo sendo Reverendo e apesar de ter visto milhares de milagres com o
Johrei, eu não tinha essa convicção que eu tenho hoje.

Antes eu não sabia porque duas pessoas que tem o mesmo problema uma morre
e a outra não, isso eu não entendia direito. Se eu soubesse o que eu sei hoje, muitas
pessoas que morreram na minha frente, não teriam morrido.

Quando eu fui para a África, no início da difusão todos receberam milagres, mas
depois todos voltaram a sofrer. Eu pensei: “A força de Meishu-Sama está diminuindo?”
Tininha chorou bastante e começou a se autoministrar Johrei na barriga para passar a
fome, depois ela sentou na nave.

Entrou um senhor que tinha um problema de úlcera, ela levantou a mão, e em


quinze minutos ele ficou curado completamente. Ela já tinha ministrado Johrei nesse
senhor antes, mas não tinha surtido nenhum efeito. Por que agora melhorou?

Porque ela se ligou a Deus, através da gratidão, o Johrei começou a funcionar,


desentupiu o canal e a luz começou a fluir com força total, novamente os milagres
começaram a aparecer, as graças se desencadearam na vida dela.

O senhor falou: “Muito obrigado irmã Tininha! Não estou sentindo mais nada,
espere um pouco! Foi no carro e pegou um milhão de quanza e disse: “Esse dinheiro é
seu irmã! Esse dinheiro você deve oferecer a Meishu-Sama, foi a luz dele que lhe
salvou!” Ele falou: “Não irmã, o donativo de Meishu-Sama já está separado. Esse daqui
é seu. Eu não sei lhe explicar, mas estou sentindo uma vontade enorme de lhe dar esse
dinheiro, essa vontade está vindo do fundo de minha alma, toma!”

Ela começou a chorar: “Meishu-Sama não precisava ser tão rápido” e o senhor
perguntou : “Porque está chorando irmã?” Ela falou : “Porque recebi um grande
milagre, eu voltei a me ligar com o mundo de Deus, daqui para frente Meishu-Sama, eu
nunca mais vou esquecer das graças recebidas.” Tirou uma parte e fez donativo
novamente, e depois chamou as crianças e disse: “ O nosso Deus já nos respondeu meus
filhos, ele já tirou a gente da fome, aqui está o dinheiro!”

Logo depois, ganhou uma passagem e U$ 2550,00 para vir ao Brasil, e assim a
vida dela voltou ao normal, “TUDO” não é para fazer a vida inteira, é só quando está no
buraco. Esse milagre não acontece só com a Tininha, pode acontecer com toda e
qualquer pessoa que desafie seu limite máximo. Eu disse: “Bendito seja o teu nome
Tininha, agora nós vamos salvar muitas vidas!”

Sabem qual é o maior sofrimento dos ministros? É uma pessoa chegar com um
problema, e não enxergarmos um caminho para salvá-la. Esse era o meu sofrimento,
agora não é mais.

O que ficou claro? Que gratidão está ligado a encaminhamento. O coração


agradecido comunica-se com Deus e por isso absorve maior quantidade de energia do
sol, o elemento “kasso”, assim a alma se expande, a aura se amplia e o Johrei fica mais
forte. Foi isso que aconteceu com Tininha.

Por que dizem que o membro novo tem o Johrei mais forte? Porque eles tem a
emoção inicial, gratidão no coração. O membro antigo vai perdendo isso.

Quando a emoção inicial congela, a gente perde o entusiasmo e começamos a


achar que já estamos salvos, e por isso nos acomodamos.

Quando perde a gratidão, satanás faz o membro pensar que não é importante
falar as igreja para os outros. Satanás faz o membro pensar que ficar falando da igreja
para os outros é fanatismo, quando nasce esse pensamento a pessoa toma ar de
seriedade e falsa nobreza, “Não precisa falar nada, as pessoas virão no tempo certo.” Ele
se prende só ao tempo certo, isso é trabalho de satanás.

Mas, no início o que é o que a gente mais sente vontade? É de falar! É de


ministrar Johrei e falar da igreja para todo mundo, como se fosse a coisa mais
importante e natural do mundo. Quem tem gratidão e amor no coração, se sente
impelido a falar de Meishu-Sama para as pessoas da sociedade. Essa emoção é mais
forte que o medo de ser chamado de fanático.

Quem tem entusiasmo e alegria da gratidão, contamina qualquer pessoa, não


precisa saber falar, precisa ter emoção e o amor para tocar a alma das pessoas. Quem
fica pensando demais como vai falar é porque está com o coração congelado.

No início sentimos vontade de ministrar Johrei no ponto do ônibus, na rua, no


trabalho, em qualquer lugar. Porque o membro novo sente essa vontade? Porque o
coração do novo membro está radiante, entupido de gratidão, ele está realmente ligado a
Deus.

Essa emoção inicial ultrapassa qualquer barreira, aliás, para ele não existe
barreira. Como o coração está transbordando de alegria, naturalmente ele acha que as
outras pessoas vão querer vir conhecer a sua igreja. Essa emoção toca no coração das
pessoas.
O membro antigo está cheio de barreiras, se alguém purifica ao seu lado ele não
fala da igreja, porque acha que vão chama-lo de fanático, e por isso não consegue
encaminhar ninguém, o coração está congelado.

Encaminha mais, quem fala mais da igreja. Se você quer encaminhar 10 pessoas
você tem que falar com 100 pessoas, isso que é sonen concreto. Para não perder a
emoção inicial é preciso manter a constância na prática do donativo, johrei, leitura de
ensinamento e oração todos os dias, isso é que mantém a chama acesa da fé.

Esse esforço em busca de realizar um objetivo, é que movimenta o mundo


espiritual. Quando Tininha veio ao Brasil ela me ensinou outra lição muito importante.

Tinha um mendigo que ficava na porta da igreja incomodando os membros


pedindo esmola, então eu disse: “Chama a polícia para tirar ele daqui!” A Tininha
escutou isso e disse: “Espere ... que sacerdote é você? Que tipo de espiritualista é você?
Não precisa de polícia não, deixa comigo que eu resolvo!”

Ela chamou o mendigo para conversar, ministrou Johrei e perguntou quanto ele
tinha no bolso. Ele disse que tinha alguns centavos. Ela mandou o mendigo fazer de
gratidão, e ele fez, depois a Tininha disse: “ Em vez de você pedir esmola, comece a
lavar o carro dos ministros e a metade de receber faça de donativos”, e assim ele fez. No
outro dia ele veio de barba feita. Passou alguns dias, ele apareceu de roupa nova, na
outra semana arrumou um emprego. Essa experiência foi importante para mim, porque
eu tinha dó, tinha pena, quando eu ia para a África, eu tinha o pensamento de assistência
social, e não de salvá-los. Analisando a orientação do Rev. Watanabe dá para entender
que a causa da pobreza tem profundo significado. “Por longos três mil anos descemos
pela ladeira do egoísmo e do apego. “Quem é pobre, é porque tem dívidas de outras
vidas relacionadas com o dinheiro.

Pode ter sido um ladrão, um príncipe ou um imperador que explorou o povo, e


por isso veio pobre nessa encarnação. Essa visão é que é espiritualista, quem sente dó é
materialista.

Quando Meishu-Sama estava vivo ocorreu um episódio interessante, Meishu-


Sama tinha estipulado que o donativo do tratamento através do Johrei deveria ser dois
ienes. Mas um dos ministros como fazia difusão em uma região muito pobre, achou que
se cobrasse esse valor, iria afastar as pessoas, porque ele achava que as pessoas iriam
pensar que estavam sendo exploradas.

Quando Meishu-Sama recebeu seu relatório disse: “A conta não está errada? Se
eram 30 pessoas, e só foram arrecadados 30 ienes, é porque cada pessoa só deu um iene.
Eu falei que deveria elevar o preço do tratamento a dois ienes, não falei? Você está
fazendo Deus de bobo? Não se preocupe em cobrar mais caro, faça o que eu digo.
Quanto mais caro a pessoa pagar, mais depressa ficará curada.

Você não sabe das coisas e por isso age como lhe parece melhor, mas daqui para
frente tenha mais cuidado!” Conforme Meishu-Sama explicou a esse discípulo, os
ministros que achavam que deveria se pedir um donativo mínimo pela ministração do
Johrei incorriam num grave erro. Agindo de acordo com o pensamento humano, eles
estavam puxando Deus para o lado dos homens e atrapalhando a manifestação do poder
divino.

Procedendo segundo a orientação do mestre, esse ministro obteve contínuos


milagres, conseguindo encaminhar muitas pessoas.

Existem outros ministros que dizem: “ Quem é rico é difícil de desapegar, não
dá!” O que realmente não dá para entender a cabeça desses ministros, tudo depende do
sonen desse responsável. A maneira que ele pensa determina a atuação do mundo
espiritual. Todas as pessoas tem antepassados sofrendo no inferno. Quando o ministro
pensa em salvar a linhagem de uma pessoa, seu sentimento se transforma em ponte para
o antepassado ter permissão de avisar ou despertar de alguma forma, o descendente
sobre a importância de fazer esforço máximo na dedicação monetária.

Quando o ministro acha que não dá para fazer uma pessoa desapegar, é porque
pensa que é ele que tem que convencer as pessoas, mas isso é trabalho de Meishu-Sama
e do mundo espiritual. Por isso é que temos de orar, orar e orar para clarear o mundo
espiritual dos membros, e assim dar permissão para que os antepassados atuem.

Quem é rico é que precisa doar no mínimo 50% do que ganha, porque com os
outros 50% dá para viver tranquilamente, todo homem vêm a Terra para construir o
paraíso terrestre. Quem é rico tem essa missão, recebe dinheiro de Deus para construir a
estrutura material do paraíso, se o ministro não deixar isso esclarecido estará deixando
seus membros aumentar máculas por negligência da sua missão.

E tem aqueles ministros que dizem: “ A região que dedico é muito pobre! Não
dá para atingir a meta”. Esse ministro não é espiritualista. Não existe lugar mais pobre
que a África. A Tininha com oito bolinhos conseguiu um milhão de Quanza. Quem se
liga em Meishu-Sama realiza milagre em qualquer lugar, Deus atua em todos os lugares.

Pela visão humana é impossível aparecer um milhão em num local pobre e


miserável. Por isso, tem que ser obra divina, na obra divina os antepassados é que
atuam. Todo ministro precisa entender que quem está na pobreza, precisa oferecer
donativos com esforço até sair desse nível.

Muitos membros não entendem os ensinamentos de Meishu-Sama porque


querem compreendê-lo de acordo com sua própria conveniência. Pontos claros estão
ficando distorcidos.

Geralmente as pessoas dizem: “Não importa o valor, importa o sentimento. Se


tiver sentimento pode doar até um centavo”. Não é bem assim.

Não importa a quantia, se for esforço máximo, o esforço máximo da Tininha


eram oito bolinhos. Agora, uma pessoa que tem a vida salva e que ganha um milhão de
dólares, qual é o esforço máximo dela? Um milhão de dólares!
Se uma pessoa que é salva através do Johrei, de uma doença incurável, soubesse
que existe um médico nos Estados Unidos, que cobrasse um tratamento de um milhão
de dólares, dando a certeza que salvaria a sua vida, ela não pagaria? Com Deus é a
mesma coisa.

Uma vez um jovem me disse: “Quero salvar toda a humanidade” Eu perguntei:


“Ah é? Quantos Johrei você ministra por dia?” Ele respondeu: “mais ou menos dois”.
Eu falei: “Na prática, seu esforço não está proporcional ao seu sentimento. Na verdade
você não tem vontade de salvar ninguém.

A materialização de seu sentimento tem que ser proporcional ao tamanho de sua


emoção, tem pessoas que gastam milhões no tratamento de câncer, e quando chegam na
igreja ficam curadas em pouco tempo, se emocionam, mas na hora de fazer aquele
donativo, ouvem aquela orientação: “Não importa o valor, importa o sentimento”, e aí
faz cem reais de donativo para Deus, para o homem oferece milhões, agora para Deus
oferece cem reais, ou seja, coloca o homem acima de Deus.

Donativo é a união do esforço e do sentimento. Não adianta doar tudo sem


sentimento, nem doar mínimo com muito sentimento, isso não é sinceridade.

O esforço em materializar seu sentimento deve ser proporcional ao tamanho da


graça recebida. Isso é que é donativo. O tamanho da graça é que define o esforço, se
10% ou 100%. Quem tem a vida salva, deve doar tudo, ou pelo menos metade, porque a
vida não tem preço.

Meishu-Sama fala: “É natural que um doente que está prestes a morrer, ser
curado pelo Johrei, senti vontade de retribuir com todas as suas forças, isso é uma coisa
lógica, se receber graças e esquecer de retribuir, ficará em débito com Deus.

Expliquemos melhor essa estória. Se considerarmos dez o valor da vida e se a


gratidão for dez, o saldo será zero. Se a gratidão for acima de dez haverá crédito, e Deus
concederá graças várias vezes maiores, por outro lado, se a gratidão for apenas cinco, a
diferença resultará em dívida com Deus.

Por isso, será melhor saldá-la o quanto antes, pois a sua negligencia fará
aumentar os juros, e consequentemente a dívida. Nesse ponto não difere nem um pouco
do mundo material, pois a vida está baseada na lei da concordância. E quando a dívida
se acumula e ultrapassa um determinado limite recebe-se a intimação e embargo do
tribunal divino. Isso é a causa da repurificação. Portanto se perceber isso, pedir perdão
sinceramente e pagar toda sua dívida é natural que será salvo”.

Esse ensinamento tem a ver com um caso que acompanhei. A Primeira pessoa
que entrou na minha sala depois da experiência da Tininha foi a Hadjba Chalup. Antes
como eu não tinha solução para o problema dela eu me escondia, fugia, mas neste dia,
não. Ela entrou na sala com o marido e até percebeu que eu estava muito disposto e
começou a falar.
Eu disse; “Pode falar a vontade Hadjba!” Aí ela falou, falou… Eu perguntei:
“Vê não tem mais problema, não? Pode falar mais!” Ela até ficou mais assustada e
falou: “eu estou com o meu apartamento penhorado pela caixa econômica, o meu salário
não dá nem para pagar o aluguel, eu estou com três reais no meu bolso, para passar 15
dias, o meu marido está desempregado, eu estou com um problema crônico na coluna e
vários outros problemas. Eu falei: “Eu posso te fazer uma pergunta Hadjba? Vamos
voltar no tempo. Antes, de você entrar para a igreja, qual foi a salvação de Meishu-
Sama para você? Qual o problema que você tinha e Meishu-Sama resolveu? Você se
lembra ou esqueceu?”

Ela botou a mão na cabeça, não lembrava, a cabeça doía. Tem pessoas que não
conseguem se lembrar das graças recebidas porque a mente está adormecida e o coração
congelado, quem tem o coração congelado esquece fácil das graças que recebeu.

Para conseguir lembrar, só com muito Johrei, muita oração, muito donativo para
lembrar e aquecer, para ajudar a descongelar. Quando descongela nasce o
arrependimento. O marido foi quem falou, depressão, ela se curou de depressão! Ela
falou: “Eu tomava 12 comprimidos por dia durante doze anos, e com sete dias
recebendo Johrei fiquei curada, deixei de tomar remédio”. E você agradeceu? Você está
dedicando procurando retribuir com toda a sua força? Ela falou. “Ah, muito Reverendo!
Tenho dedicado muito, tenho feito isso, aquilo, etc…”.

Eu falei: “Hadjba, vou ser mais categórico! Você durante todos esses anos que
gastou dinheiro com remédio, médico, quanto você gastou? Para você saber o tamanho
da graça que recebeu, você tem que saber o quanto você gastou! Isso é a lógica da fé,
você devolveu a Deus, pelo menos a metade do dinheiro que você gastou com os
médicos em forma de agradecimento?”

Ela baixou a cabeça e se emocionou, quando nasce o arrependimento o coração


descongela a alma chora, e as lágrimas rolam. Quando o gelo derrete vira água. A
pessoa volta a sentir aquela emoção inicial. Quando surge essa emoção, a gente tem que
aproveitar essa força para desapegar, assentar imediatamente esse sentimento em forma
de donativo senão as forças negativas tentam impedir e esfriar essa emoção.

Ela falou: “Não Reverendo, eu não retribuí nada!” Eu falei: “Eu quero pedir
perdão a você, porque eu não lhe orientei direito, o culpado sou eu, eu que tive medo,
mas daqui para frente vamos firmar um compromisso: eu não vou errar nunca mais,
pelo pecado da omissão e você não vai errar nunca mais pelo pecado de ingratidão. Se
você for no altar e pedir perdão a Deus e Meishu-Sama do fundo do seu coração, por
não ter retribuído a graça inicial e outras bênçãos, pagando todas suas dívidas, você sai
do buraco!

Ela falou: “Como é que eu vou pagar, se eu só tenho três reais?” Eu falei: “É
com isso mesmo, quando o esforço é máximo, não importa o valor!” Ela perguntou: “O
senhor não vai no altar comigo, reverendo?” Eu falei: “Eu não! Se não você vai pensar
que foi minha oração que resolveu seu problema!” Ela perguntou: “E o pedido de graça
não vai fazer?” Eu respondi: “Pedido de graça? Você está endividada com Deus até o
pescoço! Você tem é que fazer pedido de perdão! Vá para o altar!”

Quando ela saiu da sala, virou para o marido e disse: “Só vou dar dois reais!” O
marido disse: “É tudo, o Reverendo falou que era tudo!” Ela disse: “E o pão das
crianças amanhã de manhã? Esse reverendo é louco! Eu não vou dar! Onde já se viu
isso? Aqui não é a África , nem eu sou a Tininha!”.
O marido disse: “Vai sim, tem que dar tudo, o Reverendo disse que iria aparecer
um sinal. Faz agora!”
Vejam, só o que é o materialismo e o apego, um real era o DEUS da salvação de
todos os problemas dela. Só quem acredita no invisível, é quem consegue fazer tudo.
Espiritualista é aquele que acredita que do nada vai surgir algo, alguém vai aparecer
para lhe dar dinheiro, vai ganhar um prêmio, vai acontecer alguma coisa inesperada.
Não é bom esperar retorno, é bom ter o sentimento de se entregar a Deus,
estando disposto a aguentar tudo que vem pela frente. Mas, mesmo assim, Deus atua.
Do “nada” é que surge o Deus da salvação. Por isso, que é milagre. Quando a Tininha
ficou “nua” diante de Deus, é que o dinheiro apareceu. É como Meishu-Sama diz:
Mesmo na questão monetária, Deus quer prover nossas carteiras irrestritamente de
dinheiro, mas não consegue porque nelas existem sujeiras. Portanto, basta limpá-las.
E como é que se limpa a nossa carteira? Oferecendo dinheiro a causa divina,
para criar a estrutura material do Paraíso Terrestre. Quando a pessoa está apertada com
problema financeiro, é porque tem mácula relacionada com dinheiro. É uma espécie de
barreira, um paredão de dez metros, um muro de máculas que impede o dinheiro de
chegar nas mãos das pessoas. E normalmente a pessoa pensa: “Eu já estou sem dinheiro,
se eu fizer donativo, aí é que eu vou para o buraco mesmo!” Esse é o pensamento
materialista. Aí não limpa a mácula, e por mais que trabalhe a situação nunca melhora,
porque a lei funciona ao contrário. Não entra dinheiro, porque a mácula financeira serve
de barreira.
Quando faz o donativo à mácula em forma de barreira é destroçada e o muro cai,
e aí começa a entrar dinheiro, só que por medo, apego ou por não acreditar nas palavras
de Meishu-Sama, a pessoa pensa que se fizer donativo estará perdendo, mas na verdade
estará criando condições, abrindo caminho para que o dinheiro entre na sua vida. É
como Meishu-Sama diz: “A felicidade é como a água de um recipiente, se a puxarmos,
ela se afasta, se a empurrarmos, ela volta”. Essa orientação de Meishu-Sama é para
eliminar o apego.
Então a Hadjba ofereceu três reais. Ela saiu da igreja com a cabeça doendo,
tonta, insegura, confusa, era a primeira vez que ela tinha se entregado a Deus.
A segurança dela eram minhas palavras de que iria aparecer um sinal, então foi
para casa. Quando passou o ferro na calça do marido sentiu uma saliência no bolso,
quando ela põe a mão e puxa vê que tinha doze reais, ela começa a gritar: “Milagre,
milagre, é o sinal!”. Nessa hora precisa manter permanente contato, senão o sussurro
atua para desviar. Quando alguém está saindo do inferno, e não tiver acompanhamento e
orientação cai no inferno de novo, porque a força negativa não desiste nunca. Meishu-
Sama mesmo diz: “Quando satanás perde súdito, ele fica irado e por isso se movimenta
no sentido de recuperá-lo”. Acompanhamento é até o final da vida, até nós ministros,
precisamos ser cuidados e orientados por um superior. Sem orientação qualquer um
acaba se desviando, não é só orientar e acabou, tem que orientar e cobrar o resultado,
acompanhar, alertar e insistir. Tem casos que demoram dois ou três anos para resolver.
Então, Hadjba ligou para mim: “Reverendo, aconteceu um milagre” Então eu
perguntei a ela: “Já resolveu o problema do apartamento, o marido já arrumou emprego,
já resolveu tudo!” E ela respondeu: “Tinha doze reais no bolso da calça do meu
marido”. Aí eu refleti, foi uma lição para mim, o que são doze reais para quem está no
fundo do buraco? Milagre foi ter nascido o sentimento de gratidão nela. O grande
milagre foi ela ter considerado doze reais uma graça, desceu a corda da salvação. Então
eu falei, traga seis reais. Ela respondeu: “O quê Reverendo, levar seis reais?” Eu disse:
“traga a metade, graça inesperada tem que ser a metade, seja obediente!”. Ela veio no
outro dia, e fez a metade de donativo, aí começou a resolver os problemas,
desencadearam-se os milagres, a Caixa Econômica resolveu o problema do
apartamento, descobriram que o cálculo do salário do INSS estava errado, ela recebeu
dez mil reais, como era graça inesperada, fez metade, depois que a vida melhorou de
situação ela voltou a fazer 20%.
Primeiro é tudo, para desentupir, “tudo” é vertical. Depois tem que ir pela
horizontal, salvando outras pessoas, despertando-as para o donativo de gratidão. Só que
na horizontal tem que ser mais do que tudo. Eu vou explicar, antes eu não entendia esse
ensinamento, Meishu-Sama fala: “Se considerarmos o valor da vida dez, e a gratidão
também for acima de dez, cada valor a mais será somado, e Deus nos concederá graças
várias vezes maiores”.
Então, o que é mais do que tudo? Se você ganha mil reais e faz 10% que são 100
reais, então você deve despertar 10 pessoas para que cada pessoa faça cem reais. Aí vai
dar 1100 reais isso é que é mais do que tudo, isso é que gera milagres e graças
incalculáveis, isso é só um exemplo. Não precisa se prender exatamente na quantidade
de pessoas, nem na qualidade que cada uma vai dar, o importante é oferecer mais do que
tudo, mas é claro que quanto mais pessoas você despertar, mais se ampliará o circulo a
salvação.
Construir é o sentido de doar tudo. O significado de oferecer mais do que tudo é
salvar outras vidas. A nossa salvação depende de envolvermos outras pessoas. O mérito
de fazer as pessoas doarem, também é nosso.
Se você agradece 20% do seu salário, e os outros 80% você utiliza para viver,
para dar tranquilidade a sua família, é uma atitude sensata. Mas, tenha consciência que
esses 80% ainda é divida, que você tem com Deus. São três mil anos acumulando
máculas, não podemos esquecer disso. É para saldar essa dívida, só tem um caminho:
“salvar vidas” a gratidão dessas pessoas é que vai queimar as nossas máculas e dívidas.
Então, toda vez que a gente estiver numa crise, a gente precisa, desafiar na
vertical mas se a nossa vida está normal, o desafio tem que ser na horizontal, salvando
vidas. Assim vocês vão oferecer mais do que tudo e as graças e bençãos serão
incalculáveis.
Primeiro temos que descongelar o nosso coração na vertical, e depois começa a
descongelar o coração de outras pessoas na horizontal. Quando você faz tudo, ganha
convicção e aí você começa a orientar outras pessoas, porque a sua palavra terá peso.
Quem está na posição de orientar, como os ministros e missionários, também devem
fazer tudo pelo menos uma vez na vida. Se quiserem tirar as pessoas do buraco,
precisam fazer tudo uma vez na vida.
Uma coisa é preciso ficar claro, não é só desafiar com tudo e pronto! Acabou os
nossos problemas, a vida não é tão fácil assim. Depois de desafiar tudo é que começa o
verdadeiro desafio. O mais importante é assumir o compromisso de salvar outras vidas.
Não é porque fizeram um desafio que as máculas, foram todas queimadas. Nossa
dívida é enorme, Meishu-Sama falou: “Aquele que tem a vida salva pelo menos tem que
oferecer a metade da fortuna” a outra metade é o compromisso que ele vai ter que
assumir para salvar vidas.
Quando algum membro fala: “Reverendo eu quero salvar as pessoas, mas não
consigo encaminhar ninguém!” Aí eu pergunto: “Você está ministrando Johrei? Esta
lendo os ensinamentos? Esta orando? Esta fazendo donativo? Quando e como está
fazendo?”
Essas práticas é que qualificam o membro para ser utilizado por Deus para salvar
outras pessoas. O difícil não é encaminhar pessoas, o difícil é adquirir qualificação
espiritual e permissão de Deus para salvá-las e para isso é preciso manter constância
nessas práticas.
Meishu-Sama diz: “se mesmo dedicando, a pessoa não consegue encaminhar, é
porque existe algum ponto em seu pensamento que não esta concorde com a vontade
Divina”. Eu estou fazendo um estudo sobre o descongelamento do coração. Não é só a
ingratidão que congela o coração, mágoa, rancor e ódio também congelam o coração,
muitas doenças, problemas espirituais, conflitos, perseguições tem origem nesses
sentimentos.
Meishu-Sama não consegue utilizar um membro que tenha mágoa ou placa no
peito para encaminhar pessoas. Então o nosso trabalho é muito importante. Nós
precisamos descongelar o coração dos membros para que eles possam salvar a
humanidade.
O primeiro passo para descongelar o coração de alguém é ministrar Johrei no
plexo com forte sonen de quebrar a placa. Aí começa a orar e orar, depois deixa a
pessoa desabafar, deixa-a colocar para fora as coisas que estavam guardadas há anos,
isso já é um grande passo.
Depois precisa conscientizar, falar com firmeza para a pessoa que a causa de
todos os sofrimentos e problemas estão dentro dela, se ela não fez nada nessa vida para
sofrer tanto, com certeza fez em outras. Isso tem que ficar claro. Se a pessoa não se
conscientizar que tem dívidas de outras vidas, não consegue perdoar. Se a pessoa não
acreditar firmemente que foi ela que começou tudo e atraiu o problema, é porque não é
espiritualista quem não tem visão espiritualista não consegue perdoar.
Aí tem que orar, orar e orar ou orientar a pessoa a fazer um desafio para o
mundo espiritual revelar. Meishu-Sama fala: “A raiz do materialismo é colocar a culpa
em terceiro”.Esse é o pior pensamento do homem moderno.
Então, esse nosso trabalho de conscientizar as pessoas é muito importante, a lei
de causa e efeito existe, e ninguém pode escapar dela, ou a pessoa elimina a mácula
sofrendo ou pratica o bem em favor de quem prejudicou. É como Cristo falou: “Semear
é livre, mas a colheita é obrigatória. Onde quer que tu estejas, um dia teus pecados te
encontrarão”. Hoje, quem é perseguido e maltratado sem motivo, no passado perseguiu.
Meishu-Sama diz: “Quem tem a verdadeira fé quando é perseguido por alguém,
deve pensar: Deus está utilizando esta pessoa para eliminar as minhas nuvens
espirituais. Isso é uma prova para testar o meu amor!”
Para formar pessoas espiritualistas precisamos ensiná-las que a causa de tudo
esta dentro delas. Quando a pessoa reconhece que a causa do problema está dentro de si,
ela se arrepende. Quando se arrepende, se emociona, chora e aí sente vontade de pedir
perdão. Nessa hora é que tem que fazer o donativo, é como se a pessoa materializasse o
sentimento de perdão. “Eu lhe quero bem aceite isso como prova do meu amor”.
A nossa vida é reflexo do estado dos nossos antepassados no plano espiritual.
Grande parte dos nossos problemas, sempre tem um antepassado por trás querendo ser
salvo. Tinha uma senhora que não conseguia casar, todo homem que se aproximava, só
queria usá-la. Ela foi estuprada 4 vezes. Quando era pequena a mãe era amorosa com os
outros filhos, mas com ela não. Foi perseguida pela mãe, a mãe nem deu leite quando
ela era pequena. Quando ela completou 8 anos, a mãe morreu com raiva, e ela guardou
mágoa. Aí entrou para a Igreja Messiânica Mundial e um dia teve uma visão da mãe,
vestida toda de preto com raiva. Ela se perguntou por que será que minha mãe sente
tanta raiva de mim?
Essa senhora vinha sofrendo a 17 anos com problemas de relacionamento e veio
me perguntar: “Reverendo por que eu sofro desse jeito?” Eu falei, “eu não sei!”
Pergunte a Meishu-Sama e faça um desafio que limpando as máculas espirituais, vai
esclarecer o porquê do seu sofrimento!
Às vezes o ambiente espiritual de uma pessoa está tão nublado, tão escuro que é
preciso fazer vários donativos para clarear, clareando o mundo espiritual os mistérios se
revelam, casos crônicos são dívidas pesadas, casos que carregam um ódio que se
perpetua por séculos, não é só um desafio que resolve não! São vários!
Então, ela desafiou com tudo, várias vezes, aí o espírito da mãe incorporou em
uma pessoa e disse: “Eu não sabia porque eu sentia uma sensação de raiva, quando eu
via minha filha, o ódio era maior que o meu sentimento materno. Mas hoje, com os
desafios que ela fez, eu consegui lembrar!”.
O Ministro Luís que estava do lado perguntou: “Mas, por que os desafios que ela
fez não resolveu os problemas?” Aí o espírito falou: “Ela tem mágoa de mim, todos os
desafios que ela fez não me atingiram por completo, a luz do dinheiro não chegou em
minhas mãos, por isso eu ainda não fui salva.” O Min. Luís falou: “Então você tem que
pedir perdão!” o espírito falou: “Eu? Claro que
não! Ela é que tem que pedir, foi ela quem começou tudo há 800 anos atrás. Eu tinha
uma família linda, com 10 filhos e um marido maravilhoso.
Ela se aproximou de minha família e tomou o meu marido, e eu morri com esse
ódio, por isso, fui parar no inferno, e fiz um pacto com demônio para acha-la. Ela não
pode ser feliz, a dívida dela é tomar o marido das mulheres, essa é a casca dela, eu
queria vingança.
Há 800 anos eu persigo essa mulher, quando ela ia casar, eu atrapalhava,
destruía o relacionamento dela. Eu só liberava para ela os homens malignos, que iriam
me ajudar a destruí-la, eu usava esses homens para me vingar. Quando reencarnei como
mãe, eu a maltratei e ela guardou mágoa, por isso, eu ainda não fui salva!”
O Min. Luís perguntou: “ Josiana, você está fazendo donativo pedindo perdão do
fundo do seu coração, acreditando realmente que a culpa é sua? Que foi você quem
começou a atrair isso?” Ela falou: “Não, eu fiz para me livrar dela!” O Min. Luís falou:
“Pois, agora peça perdão do fundo do seu coração!” Ela falou: “A senhora está certa
mãe, me perdoe!” Aí a mãe perdoou e fez mais um pedido a filha: “Há 800 anos atrás,
eu era católica e oferecia cestas básicas a igreja. Você tem que fazer 21 cestas básicas!”
A Josiana falou: “Pode deixar, eu vou fazer um donativo no valor de 21 cestas básicas e
mais a minha poupança!” O espírito falou: “Eu tenho que ir minha filha, chegou dois
seres de branco e eu estou sentindo muito calor, não estou suportando!” E foi embora,
logo depois começou a aparecer os pretendentes.
Esse caso mostrou que sempre é o mesmo drama, a mesma estória, a mesma
novela, só que os personagens assumem papéis diferentes. Ora são mocinhos, ora são
bandidos. Quem é perseguido não tem que perdoar tem é que pedir perdão, e também
para tirar a mágoa do nosso coração é preciso fazer algo de bom a quem nos prejudica.
Ninguém consegue tirar a mágoa do coração só com a força do pensamento ou com o
rolar do tempo.
Somente quando tentamos fazer feliz quem nos prejudica, é que conseguimos
perdoar, porque a gratidão dessa pessoa dissolve a nossa mágoa, também quando
oferece donativo em favor de alguém, nossa alma recebe luz e força para perdoar.
Se não perdoarmos quem nos prejudica, os nossos problemas não acabam, por
mais que a gente se dedique à obra divina, ou seja, se não perdoarmos os nossos
semelhantes, não somos perdoados por Deus.
Outra coisa ficou clara, você pode até ter razão ou ser o certo da situação, mas se
tiver mágoa, será o primeiro a cair no inferno. Meishu-Sama fala: “O Sonen deve estar
sempre correto. Se houver nele a mínima nuvem que seja, não vai dar para receber a
graça, sem a correção de sentimento não há salvação”.
O mundo espiritual é um mundo passivo, ou seja, é um mundo onde o espírito só
se eleva através de aprimoramentos e sofrimentos. O espírito, só se eleva sem sofrer, se
o descendente fizer alguma coisa por ele. Meishu-Sama diz: “A finalidade do
aperfeiçoamento no mundo espiritual é a extinção do apego” e ainda: “O espírito se
eleva à medida que o apego se reduz”.
Por isso o descendente precisa fazer uma dedicação de desapego material para
salvar os antepassados.
Muitas vezes, o que prende os nossos antepassados no inferno é a mágoa. Magoa
é apego à vingança. Por isso o que quebra a placa é o desapego material.
O dinheiro se transforma em luz e o nosso sentimento se transforma em ponte.
Por isso, fazer o donativo pedindo perdão é como se jogássemos uma bola de luz em
nossos antepassados.
Se os nossos antepassados não forem banhados com luz divina, no momento em
que aparecer algum problema, eles não vão poder nos ajudar. Porém se receberem luz
através de nossa dedicação eles nos ajudarão a salvar pessoas, e não medirão esforço
para nos proteger aqui no mundo material, essa é a lógica da salvação.
Homossexualismo também está ligado ao sentimento de apego, é o apego a vida
passada, por isso o homossexual precisa doar tudo que possui e que adquiriu até hoje
para a obra divina. Doar todos os bens materiais, significa que ele está entregando todo
o apego de seu espírito e de sua vida ao Supremo Deus. Como esse dinheiro será
utilizado na salvação de pessoas, Deus transforma esse dinheiro em luz que mudará o
destino da pessoa. Nesses casos na maioria das vezes a pessoa tem que fazer vários
desafios. Casos de aborto causam problemas seríssimos na vida da pessoa, até o final da
vida, câncer no útero, brigas entre marido e mulher sem motivo, revolta incontrolável
dos filhos, tudo isso é motivado pelo encosto e ódio desses espíritos. Pontos pretos na
aura indicam quantos abortos a pessoa fez. Muitas vezes, o espírito fica preso na aura da
mãe. Eu acompanhei um caso de um homem que fez muitos abortos, em outras
encarnações, e quando fez o donativo, começou a ter trabalho de parto, a se contorcer e
ter as mesmas dores de uma mulher dando a luz, isso é o parto espiritual.
A medida que o rapaz ia se contorcendo os pontos pretos iam sumindo, uma
pessoa vidente via tudo e me relatava.
Teve um outro caso em que uma senhora veio me pedir orientação e disse:
“Apesar do senhor dizer que Meishu-Sama resolve qualquer problema, o meu problema
não dá para resolver! Eu não consigo ter filhos!” Eu falei: “Isso é dívida sua! Faça um
desafio pedindo perdão a Deus e esclarecimento”. Ela aumentou a gratidão para 50%,
então o espírito do avô veio e enviou uma mensagem: “As páginas do livro de Cleide
estão pretas! Ela precisa se esforçar muito. Ela salvou muitas pessoas através do
Ikebana, mas ainda falta muito!”.
Eu falei: “Olha Cleide, se você quiser esclarecer isso, desafie com tudo. Vai
aparecer um sinal!” Então ela desafiou com tudo e outro antepassado apareceu para
falar: “Há 300 anos atrás, na Arábia, essa mulher era um Sheike e mantinha uma relação
homossexual com outro homem, que é atualmente o marido dela. Eles tinham ódio de
crianças, eles mataram muitas. Eu sou o representante de todas, eu estava grávida e ela
tirou a criança de minha barriga, e me matou, 200 anos depois, quando eu ainda estava
no útero materno, ela me tirou da barriga e me matou outra vez, ela não tem a permissão
de ter filhos, nós tentamos matá-la três vezes através de acidentes. Se não fosse o elo e
um tal compromisso com esse velho japonês, a gente já tinha trazido ela para cá. Tem
um batalhão atrás de mim querendo vingança, eu estou aqui em nome de todas.”
Ela foi para Guarapiranga e quando voltou descobriu que estava grávida, aí eu
disse: “Calma Cleide! Pode ficar feliz, mas ainda não acabou, lembre-se do que o
espírito disse: “Tem que continuar a desafiar”, senão continuar pode vir mongolóide ou
trazer alguma infelicidade. Todo dinheiro que aparecer na sua frente oferece tudo, nós
vamos receber alguma resposta! Com os desafios ela recebeu uma grande soma de
dinheiro do pai, o que ela fez? Ao invés de fazer donativo colocou o dinheiro no banco
para pagar uma dívida.
Logo depois o antepassado veio e falou: “Cleide, se o Reverendo pedir para você
doar sua casa para Meishu-Sama, você doa?” “Claro que sim!”
O espírito disse: “Mentirosa! Você acabou de colocar o dinheiro no banco, você
está preocupada com essa criança, que vai nascer, mas com a gente que está sofrendo
aqui no inferno não está nem aí! O que o Reverendo falou é verdade vai nascer
mongolóide. Ela veio falar comigo desesperada: “O que eu faço agora?”,Eu falei: “Em
primeiro lugar, vamos ao altar pedir perdão a Deus, e agora Cleide ficou claro o desafio,
até o nascimento dessa criança, você tem que oferecer todo o dinheiro que aparecer na
sua mão!”
Meishu–Sama fala: “O homem veio a terra para construir o paraíso terrestre e
deve utilizar seu tempo, inteligência e dinheiro para concretização desse objetivo.”
O Rev. Watanabe vem nos orientando que a humanidade está caminhando para a
destruição, todos os países do mundo estão caminhando para o caos social, alto índice
de criminalidade, desajustes na economia, corrupção política, tráfico de drogas, fome,
guerras e alastramento de doenças incuráveis.
A missão de salvar e reformar o mundo é nossa, dos Messiânicos, Presidentes e
Governadores não sabem como salvar sua população. Meishu-Sama disse: “Todos os
povos virão em busca da salvação, precisamos nos preparar.”
No campo da agricultura, dentro em breve os solos vão ficar tão intoxicados que
vai faltar comida, Meishu-Sama fala: “Vai ter comida, mas não poderemos comê-la.”
Nós precisamos correr, precisamos construir polos de agricultura natural no Brasil
inteiro, porque no futuro nós é que vamos alimentar o mundo inteiro.
A sociedade está em caos, no tocante à criminalidade, à miséria, porque a
economia está desequilibrada e isso acontece por causa da corrupção política, logo isso
acontece porque os políticos receberam educação materialista, e só quem enxergou esse
erro da cultura e também mostrou como corrigir esse erro foi Meishu-Sama.
Por isso estamos projetando construir Universidades Messiânicas, onde os
estudos científicos terão uma forte base espiritual para formar homens íntegros, senão
entrarmos no mundo político vai ser impossível salvar o mundo. Meishu-Sama diz: “Por
mais que a religião tente realizar o seu objetivo, que é a construção do mundo ideal,
torna-se evidente que ela jamais atingirá essa meta, se os políticos não forem doados de
religiosidade”.
O interessante é que até mesmo os políticos que foram formados nas melhores
universidades, praticam crimes e outras ações que prejudicam a sociedade, o maior erro
da educação é ser totalmente materialista, se ela não evoluir junto com o espiritualismo,
não lhe será possível sonhar em atingir o seu verdadeiro objetivo.
Outro ponto de extrema preocupação é o meio ambiente, não só o solo, mas
também os rios, mares, ar, estão ficando poluídos. Por isso criamos o instituto de
pesquisas onde estamos realizando atividades ligadas ao EM (microorganismos
eficazes) para purificar o meio ambiente.
Meishu-Sama mesmo diz: “Jamais existiu na história da humanidade uma
religião com objetivos tão amplos como a nossa. Podemos dizer que a Igreja Messiânica
Mundial é o assombro do século XXI”.
E para realizar esse objetivo de Meishu-Sama, necessita-se de muito dinheiro,
não dá para salvar só com o Johrei, se ministrar Johrei no concreto não vai nascer
Universidade Messiânica, se ministrar Johrei no capim não vai nascer polo de
agricultura natural. Por isso a obra divina precisa de dinheiro, mas quem precisa de
dinheiro? Meishu-Sama? Não! Meishu-Sama já está salvo, ele não precisa de nossa
ajuda, nós é que precisamos da ajuda dele. Quando oferecemos donativo a Meishu-
Sama, como o nosso dinheiro, é utilizado para construir obras que salvarão milhares de
pessoas, Meishu-Sama transforma nosso dinheiro em luz que ilumina as nossas
máculas, então não é oferecer dinheiro para ajudar a Igreja, é oferecer dinheiro para
receber perdão dos pecados acumulados durante três mil anos, se tornando útil a
construção do paraíso terrestre. E além do mais materialmente falando, se não
construirmos os polos de agricultura natural, os institutos de pesquisas, o planeta vai
ficar tão poluído que nós é que acabaremos morrendo.
O Reverendo Watanabe vem nos orientando para construir a Cidade Messiânica.
Meishu-Sama mesmo disse: “A Nossa Igreja vai construir uma cidade, esta revelação
nos foi feita pela deusa Kanon. Essa cidade é o mundo da grande luz, o modelo do
paraíso terrestre. Será construído por último, e mostrada às cidades de todos os países”.
A importância de construir essa cidade é formar grandes líderes que serão
enviados as várias partes do globo terrestre para implantar o pensamento de Meishu-
Sama no mundo inteiro, em todos os setores da atividade humana, e assim formar a
nova civilização do Século XXI.
Cidade Messiânica não é uma ilha no pacífico. É onde nós estamos, é claro que
construir em um lugar onde a natureza não esteja poluída, e o mundo político tão
corrompido, seria bem melhor. Vamos seguir os sinais de Deus. O Reverendo Watanabe
está procurando terreno em todo o país, mas enquanto isso vamos nos esforçar para
construir a Cidade Messiânica aonde nós estamos.
O pior tipo de ministro é aquele que fica esperando, pensando que é a direção da
igreja que vai construir a cidade Messiânica, e o pior tipo de membro é aquele que
pensa que é o seu ministro que vai construir a cidade Messiânica.
A força para construir a estrutura do paraíso esta nas mãos dos membros, tem
um poema que Meishu-Sama diz: “A construção do paraíso ou do inferno depende
unicamente da vontade do homem”. O ministro da difusão só vai instruir, orientar. O
problema é que os ministros não estão dividindo as metas da sua igreja com os
membros, está assumindo só para si, mas é com a força dos membros que vai construir
essa cidade.
Então todo membro precisa pensar e auto-refletir: “Eu estou fazendo 10% do
meu salário, mas aqui na minha cidade não tem polo de agricultura natural, não tem
escola Messiânica, por que será que não tem?”.
Será que eu e os membros estamos nos esforçando para cumprir o objetivo de
Meishu-Sama? Eu acho que não, na minha cidade ainda não tem Solo Sagrado, nem
centro de pesquisa, puxa como estamos vagarosos e displicentes para construir o
paraíso. Acho que preciso me empenhar mais na prática de donativos”.
Se todos os membros pensarem dessa forma, acho que em um ano dá para
construir várias cidades Messiânicas. Precisamos correr porque na entrada do Século
XXI a força do elemento fogo se tornará violentamente purificadora.
Meishu-Sama nunca orientou para oferecer 10% do seu salário, isso é apenas
uma forma de retribuir a Deus a décima parte do que você recebe. Mas se continuar
nesse ritmo realmente a humanidade correrá perigo, fazendo 10% da nossa renda,
realmente, até certo ponto, Deus protege a nossa vida e a nossa família, mas e a
salvação da humanidade? Como é que fica? Quando Meishu-Sama estava vivo um
pouco antes da construção do Solo Sagrado do Japão, havia duas correntes de
pensamentos na igreja: “Uma dizia que doar muito dinheiro causava sofrimento no lar, e
a outra corrente dizia que era preciso doar tudo a ponto de ficar com dificuldades para
construir o Solo Sagrado”.
Então, Meishu-Sama reuniu todos e disse: “A primeira tese de não oferecer
muito donativo para que o lar não passe por dificuldades, está certa. E a outra tese de
que, como Deus precisa de muito dinheiro, e é preciso doá-lo por maior que seja o
sofrimento, a todo custo, pois é necessário construir logo o paraíso terrestre, também
está certo. A diferença está na postura Daijo e Shojo”.
A primeira tese é um pensamento Shojo (restrito), a Segunda é Daijo (amplo).
Será que a pessoa da Segunda Tese sofrerá doando muito dinheiro? Não, jamais sofrerá.
Se for um Deus que faz sofrer a quem lhe doa dinheiro, é melhor deixar de adorá-lo.
Por isso, experimente doar! Ofereça de forma que pareça que irá passar por
dificuldades, ao invés de passar por aperto financeiro receberá dinheiro em abundância.
Retornará 10 vezes mais!
Nessa época a mãe do Reverendo Yamada, tinha 2 terrenos, um era bastante
caro, e o outro quase não tinha valor nenhum. Ela ofereceu o terreno de maior valor para
Meishu-Sama, isso causou revolta na família, e quem mais reclamou, foi contra, foi o
Reverendo Yamada, que na época era jovem.
Anos depois com o pós-guerra, o terreno de menor valor, tornou-se uns dos
terrenos mais valorizados de todo Japão, isso é ensinamento de Meishu-
Sama: “Jamais deixarei sofrer quem oferece a ponto de ficar em dificuldades.”
Tem muitos membros estudando até de madrugada, fazendo planos de como vai
ser a educação, a política, a economia da Cidade Messiânica. Mas, na hora de fazer
esforço, na prática do donativo, não se empenha. Não entende que a construção dessa
cidade depende de cada um. Só estão construindo a cidade no mundo do pensamento.
Se esses membros se empenhassem na prática do donativo, da mesma forma que se
empenham em fazer projetos, essa cidade já estaria construída.
Meishu-Sama pensava em muitos planos e projetos, mais ele mesmo dava
exemplo e se empenhava ao máximo para construir suas obras. Muitas vezes ele deixava
de comer para que nenhum dedicante ficasse sem comida. Uma vez, ele disse a Nidai-
Sama: “Venda todas as suas roupas de valor e faça tudo de donativo!” Nidai-Sama
retrucou: “Mas tem que ser tudo?” Meishu-Sama falou “Sim, venda todas, pois eu
preciso construir logo o paraíso, mais tarde, lhe comprarei quantas roupas você quiser”.
Nesse período de construção do Solo Sagrado, o Japão estava em uma estrema
crise financeira. Meishu-Sama ficava extremamente feliz quando o Reverendíssimo
Katsuit Watanabe chegava no templo.
Meishu-Sama perguntava aos dedicantes: “Quando Katsuiti vem?” Eles diziam:
“Tal dia!” Meishu-Sama falava: “Ah, que bom! Vamos esperá-lo!”.
Sabe o que o Reverendíssimo Katsuiti Watanabe fazia? Ele pegava tudo o que
tinha em casa, todo o dinheiro, todas as moedas, todas as comidas, colocava em saco
grande deixava a casa vazia.
Os membros da difusão ao notar que a casa do Reverendíssimo estava vazia,
tratavam logo de encher a casa do mesmo de comida e dinheiro para que sua família não
passasse necessidade. Mas no outro dia quando o Reverendíssimo retornava para sua
casa ele tornava a fazer o mesmo ritual, raspava a casa inteira, e os membros comovidos
tratavam de encher a sua casa inteira de alimentos.
Quando o Rev.mo ia se encontrar com Meishu-Sama, ele chegava sempre
ofegante, com dois sacos grandes e pesados nas costas, cheios de dinheiro. Esta postura
emocionava até mesmo Meishu-Sama.
Eu acho que se o Rev.mo Katsuiti Watanabe estivesse vivo hoje, ele estaria
fazendo o mesmo esforço para construir a Cidade Messiânica. Para construir a Cidade
Messiânica precisamos nos empenhar da mesma forma que o pai do nosso presidente, se
empenhou para construir o Solo Sagrado do Japão.
O problema é que muitos de nós não conseguimos fazer o que o Rev.mo fazia,
entregar tudo. Por isso não conseguimos mudar as situações. Quando chegarmos diante
do altar, para fazer o donativo, todos nós, missionários e membros deveriam olhar para
o retrato de Meishu-Sama e se auto perguntarem: “Será que Meishu-Sama está tão
contente comigo como ele ficava com o Rev.mo Watanabe? Será que meu esforço
monetário vai emocionar Meishu- Sama?” a nossa gratidão só comove Meishu-Sama,
quando fazemos esforço máximo, quando Meishu-Sama se emociona conosco, ele se
sente obrigado a nos retribuir, e por isso surgem os milagres. Vocês querem fazer
Meishu-Sama chorar de emoção? Então sigam o exemplo do Rev.mo Watanabe.
Na Bíblia tem uma passagem interessante, tinha um moço muito rico, cheio de
terrenos e dinheiro esse jovem era considerado por todas as pessoas um homem bom,
porque praticava fielmente os mandamentos de Moisés, etc...
Quando esse jovem se encontrou com Jesus, perguntou: “mestre o que é
necessário fazer para entrar no paraíso?” E Jesus respondeu: “Doe tudo o que tu tens e
ofereça aos pobres!”.
O moço rico envergonhado abaixou a cabeça e calado saiu, Jesus não queria que
o jovem simplesmente desapegasse de sua fortuna, Jesus quis testar no jovem o espírito
de renunciar o seu próprio bem estar para promover o bem estar dos semelhantes.
Para construir o Paraíso Terrestre, vocês querem seguir o exemplo do Rev.mo
Watanabe ou do moço rico? A opção é de vocês.
Até agora fizemos donativo para agradecer graças recebidas ou para pedir
perdão de pecados cometidos. Eram sentimentos referentes a nós mesmos, né? Agora a
Obra Divina está entrando numa fase diferente. Agora é fazer donativo por amor a
humanidade. São estágios da fé.
Fé infantil é aquela que o membro só pensa em receber. Fé intermediária é
aquela em que o membro só pensa em fazer o bem, se receber alguma coisa de volta,
“Só ajudo se for ajudado”. E a fé adulta é aquela em que o membro só pensa em fazer o
bem, sem esperar retribuição.
Quem atingiu o estágio superior da fé compreende uma orientação que Meishu-
Sama deu a uma senhora, essa senhora perguntou: “mestre, eu quero ir para o paraíso,
não quero cair no inferno.” Meishu-Sama respondeu: “eu não penso assim, nem me
preocupo muito se vou para o paraíso. Eu penso em levar o maior número possível de
pessoas para o céu, mesmo que caia no inferno”.
O membro que tem um profundo amor à humanidade se comunica com Meishu-
Sama assim: “meu Deus, mesmo que eu passe dificuldades durante o mês, eu estou
disposto a oferecer esse donativo por amor à humanidade, para construir polos de
agricultura natural, universidades, etc…” Esse é o sentimento mais elevado que a gente
pode impregnar o donativo. Agora é preciso se livrar do apego material, por amor ao
próximo.
Quando a pessoa está no buraco, ela compreende que precisa doar tudo. Mas,
quem está com a vida normal, só oferece tudo, se tiver um profundo amor à
humanidade. A vontade de construir o paraíso será proporcionalmente a porcentagem do
donativo de vocês. Cada um deve oferecer 10%,50% ou 100% de acordo com a
compreensão sobre a importância de se construir o paraíso terrestre. Mais saibam que o
tempo é curto e a nossa mácula é enorme.
Se existe um rico entre dez mil pobres, esse milionário precisa andar armado e
com segurança, se não pode ser assaltado. Os próprios ricos geram a marginalidade da
sociedade e acabam colocando em risco a própria vida, por apego e egoísmo. Com o
avanço tecnológico, a tendência é aumentar o desemprego no mundo e aí o caos vai se
instalar na sociedade. Meishu-Sama fala que haverá crise financeira, fome e conflitos
sociais no período do Juízo Final.
Existem pessoas que estão guardando herança e fortuna, para o futuro de seus
filhos, essas pessoas agiriam de forma mais inteligentes se utilizassem esse dinheiro
para construir um mundo, onde ninguém sofra com miséria e com desgraças, não é
mesmo?
Sobre a cidade do século XXI, Meishu-Sama escreveu: “Nesse novo mundo… o
progresso cobria todas as distâncias (…) as ferrovias e os meios de navegação eram
magníficos e luxuosos, os preços, no entanto eram bem baratos. Chegava a ser quase de
graça. E não era de se admirar, pois tudo isso, se tornava possível graças a contribuição
social dos milionários.”
Nossa missão como ministros, é conscientizar os milionários que eles recebem
dinheiro para construir esse grande mundo da luz. Meishu-Sama diz: “O homem vem a
terra para construir o paraíso terrestre. Quando cumpre essa missão, ele em direito
inadiável, saúde, riqueza e paz. Porém quando desvia desse objetivo, ele acumula
máculas que geram o sofrimento”. Entenderam bem? O homem tem direito inalienável a
saúde, riqueza e paz. Basta construir o paraíso terrestre.
O dinheiro compra uma cama, mas não compra o sono. O dinheiro compra uma
casa, mas, não compra uma família feliz. O dinheiro compra tudo, só não compra a
felicidade. O que traz felicidade é cumprir a missão utilizando, parte do nosso dinheiro a
causa divina, para que a estrutura material do paraíso seja construída, nós precisamos
tirar a ilusão da mente das pessoas de que é a matéria que traz segurança e a felicidade.
A segurança da vida não vem só da matéria, isso é uma ilusão, a segurança vem
primeiramente de Deus.
Cristo falou isso há 2 mil anos atrás: “Não acumuleis tesouros na terra, onde a
ferrugem e os vermes os comem e onde os ladrões os desenterram e roubam. Acumulai
tesouros no céu, onde nem a ferrugem, nem os vermes os comem. Eis por que vos digo.
Não vos inquieteis por saber onde acharás o que comer, nem de onde tirareis para cobrir
o vosso corpo.
Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que as roupas?
Contemplai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem armazenam em celeiros;
contudo, vosso Pai celestial as sustenta. Não tendes vós muito mais valor do que as
aves? Porque também vos inquieteis pelo vestuário?
Observai como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Eu,
contudo, vos asseguro que nem Salomão, em todo o esplendor de sua glória, vestiu-se
como um deles. Então, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é
lançada ao fogo, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?”
Então criamos apego ao dinheiro e a matéria devido ao nosso egoísmo. Através
do dinheiro, em busca de riquezas e a exploração dos povos, criamos esse mundo
caótico em que vivemos. E agora precisamos utilizar o nosso dinheiro para construir o
mundo ideal.
Oferecer 10% para manter a nossa vida. Se quiser receber graça e força de
Meishu-Sama, é preciso desafiar.
Os ministros que tem medo de falar, na verdade não tem amor verdadeiro. O
Rev.mo Watanabe orientava os membros se entregarem a Meishu-Sama, com tudo,
ninguém se afastava. Sabe por quê? Porque ele inflamava o coração dos membros com
o Sonho de Meishu-Sama. O problema é que os ministros não estão inflamando o
coração dos membros com a construção da Cidade Messiânica. Falar sobre o donativo
máximo, não é uma orientação nova, isso sempre existiu, nós ministros que nos
omitimos de falar.
Tem pessoas que criticam, que comparam a Igreja Messiânica Mundial com
outras religiões. “A Igreja Messiânica Mundial agora só fala de dinheiro”.
Esse é o sussurro de satanás. Quando a pessoa se revolta, satanás encosta, e
então a pessoa fica cega, ou seja, não consegue enxergar que as outras religiões não têm
polos de agricultura natural, não tem institutos de pesquisas, não tem Solos Sagrados,
não tem museu de arte, etc. ela não enxerga a construção dessas obras. Um membro
antigo veio criticar a igreja por causa do donativo. Ai eu falei; “Se você critica a
orientação de donativo da Igreja Messiânica Mundial, então procure outra religião que
esta fazendo o que ela faz. Eu quero ver encontrar”.
Aliás não existe nenhuma organização no mundo que esta realizando as
atividades que a Igreja Messiânica Mundial esta realizando”. Aí ele entendeu.
Quando um membro dá margem a comentários negativos acerca da Igreja
Messiânica Mundial, sua fé é destruída por satanás. Meishu-Sama diz: “satanás sempre
está a espreita, procurando uma brecha no sentimento humano” e ainda: aqueles que não
percebem o plano de Satanás, acabam vacilando na fé por qualquer e simples motivo.”
“Geralmente ele procura criar confusão dentro do coração dos membros, utilizando de
forma ardilosa o conselho amigo ou as palavras amáveis dos familiares e amigos”. São
aqueles casos em que as pessoas vão fazer um grande donativo, e aí se aproxima aquele
antigo membro, que nunca encaminhou ninguém e fala: “Hei! Psiu! Não faz isso não,
você esta louca? Se você fizer esse donativo como é que os seus filhos vão comer? Eles
estão aproveitando a sua emoção para pegar o seu dinheiro!
Ai a pessoa pura de coração diz: “Não! Olhe as obras que eles estão construindo,
meu dinheiro vai para essas obras.” Ai o membro da própria Igreja que convive e entra
na sala do ministro há anos, diz: "Que nada, as fotos dessas obras são montagem. Eu vi
o ministro com o carro do ano. Ele não sofre como a gente!” então a pessoa diz: “é
verdade você tem razão, não vou dar o meu dinheiro para esses ministros e deixar os
meus filhos passarem fome!” Satanás age assim, ele faz com que a pessoa perca a
ligação com Meishu-Sama, centralizando a fé no ministro, nessa hora o coração que era
puro, se mancha de trevas e satanás congela o coração. Meishu-Sama diz: “as palavras
amáveis, na verdade, não passam de uma máscara utilizada por satanás, que usa como
meio para destruir a pessoa. Se neste momento o membro não possuir uma fé bem
solidificada, acaba deixando-se se levar pelo sussurro de satanás.”
“É, ela em razão.” Quando chegar neste ponto, uma parte de sua fé já foi
destruída pela artimanha de satanás, dando liberdade para falange dos demônios agir. É
como uma guerra medieval. Basta apenas uma parte da muralha do castelo ser destruída,
para que todo o exercito inimigo o invada por esta brecha, se apossando completamente
do castelo.
Da mesma forma, quando a falange dos demônios invade o coração da pessoa,
imediatamente procuram alguma forma da pessoa se afastar da fé, enchendo a sua
cabeça com ardilosos argumentos e pretextos, ou seja, esse é o sussurro de satanás que
vive procurando alguma falha na fé da pessoa.
Satanás encosta para deturpar as coisas, fazendo a pessoa pensar que pequeninas
coisas são enormes erros da fé, reprovando a fé praticada, confundindo-a com brilhantes
argumentos. Estes argumentos são tão engenhosos que as pessoas comuns não tem
condição nenhuma de perceber o erro que estão cometendo.
O trabalho de satanás é criar pseudoverdades para confundir a cabeça dos
homens. Na sociedade as pessoas fazem mal pensando que é bem. Tomam remédio para
adquirir saúde isso desativa a força do sistema imunológico e enfraquece o organismo.
Comem verduras e saladas pensando que são naturais, quando na verdade estão cheias
de agrotóxicos, colocam seus filhos em escolas totalmente materialistas, achando que
serão educados como ser humanos íntegros. E todos acham isso normal, e aquilo que é
bom, as pessoas acham um mal. Meishu-Sama fala que o satanás penetrou em todas as
religiões da Era da Noite e começou a cometer atrocidade para que o homem se
revoltasse contra Deus, principalmente na questão referente a donativos, as pessoas no
fundo entendem, mas não aceitam fazer donativos.
Então o trabalho da Igreja Messiânica Mundial é quebrar os conceitos da velha
cultura materialista criado por satanás. Vocês precisam ser cientistas da religião, para
saber se doar tudo é errado ou certo, é preciso reparar se a vida de quem desafiou
melhorou ou piorou, e daí terem suas próprias conclusões. Tem casos que precisa fazer
vários desafios, e o ministro tem que acompanhar persistentemente. Uma senhora que
estava sem emprego, eu falei: “Faça um desafio!” Ela fez. No outro mês ela voltou e
disse: “Meishu-Sama estou passando fome!” Eu falei: “Continue no desafio! Suas
máculas são grandes, faça de novo, tudo que entrar esse mês faça de donativos, ela fez,
sabe o que aconteceu? Ela recebeu três propostas de emprego. Meishu-Sama diz:
“Donativo para construir paraíso, eleva o espírito 30 degraus de uma só vez”. Se a alma
se elevar, a vida material acompanha essa elevação da alma, por isso que as doenças se
curam, surge dinheiro, aparece comida, isso é que é filosofia da salvação de Meishu-
Sama, se a alma se eleva a pessoa sai do nível de pobreza.
Teve um caso interessante, era uma moça muito bonita, de cabelos compridos,
ela fazia questão de exibir os cabelos, mas estava com problemas seríssimos, e veio me
pedir orientação, eu falei: “Faça um desafio! Doe seu salário todo!” Ela disse muito
tranquilamente: “Tudo bem! Eu faço!” quando oferece o donativo, sem se emocionar
não é desafio. Quando é desafio, a gente se emociona e chora quando doa algo que se
tem apego, aí sim é que faz verdadeiro desafio.
Então um antepassado veio e falou: “O salário não vai adiantar, ela tem que
cortar o cabelo, vender e fazer o donativo!” Quando a moça ouviu isso: “Não, meu
cabelo não!” E aí começou a chorar, eu falei: “Você prefere ficar com o cabelo ou com
sua vida infeliz do jeito que está? A Igreja não quer o seu dinheiro, Meishu-Sama quer
tirar de você o seu apego, tome a decisão agora! Já! É como se o antepassado dissesse:
“Você quer o meu perdão? Então prove! Qual é o maior esforço que o seu descendente
pode fazer? Doar o que tem mais apego. Aí ela fez como o antepassado pediu, e tudo
melhorou. O esforço em doar o que se tem mais apego é que gera luz para elevar o
antepassado, não é qualquer donativo não! Se você estivesse com a sua amada em local
frio, você iria preferir que alguém lhe desse um aquecedor que custasse milhões ou
preparasse uma lareira para vocês? Claro que era a lareira, dá mais trabalho, mais cria
clima de amor, porque tem mais sentimento.
Quem fica vacilando, deixando o tempo passar, acaba se revoltando com a
Igreja. “Puxa, eu estou frequentando essa Igreja há muito tempo, e meu problema não
melhorou!”. Isso acontece porque a pessoa não toma a decisão de atingir o ponto vital
de seu problema. Redimir pecados pesados é como uma luta de boxe, se você atinge o
queixo do adversário no primeiro soco, ele cai e a luta acaba. Agora se você fica, dando
murro no peito, no braço é capaz de você cansar e perder a luta. Acertar o queixo é
tomar a decisão para fazer o desafio. O desafio é o ponto vital.
Donativo salva mais rápido porque é tempo concentrado, e nós não podemos
perder tempo, pois precisamos construir logo a Cidade Messiânica.
Gostaria que todos os membros se lembrassem da graça inicial, e fizessem uma
profunda reflexão da fé. “Será que eu agradeci a Meishu-Sama o que ele realmente fez
por mim?”.
O ministro deve alertar as pessoas nesse ponto, Meishu-Sama fala: “Se a pessoa
teve a vida salva, deve agradecer com a metade de sua fortuna”. Senão praticar
exatamente como o ensinamento volta a purificar, e se não acordar é chamada de volta
para o mundo espiritual.
Donativo de gratidão é como colheita no campo, as leis de Deus estão impressas
na natureza. Se o agricultor colhe dez espigas de milho, e come as dez espigas de milho,
no outro mês não terá nada para colher, porque não plantou nada.
Agora, se de dez espigas ele devolver pelo menos uma para a natureza, no mês
seguinte, ele terá colheita, se ele devolver duas, a colheita será maior ainda, se devolver
cinco espigas a colheita será extremamente farta e assim por diante. E assim, também é
como o donativo de gratidão.
Muito obrigado e até uma próxima oportunidade.

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