Lengua Espanola VIII

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Letras
LICENCIATURA EM
LENGUA ESPAÑOLA VIII
Dilma Heloisa Santos

Karen Maria Fadel Kaesemodel
Leide Diana Cristina Rodrigues
PONTA GROSSA - PARANÁ

2012
CRÉDITOS
João Carlos Gomes
Reitor
Carlos Luciano Sant’ana Vargas

Vice-Reitor
Pró-Reitoria de Assuntos Administrativos Projeto Gráfico

Ariangelo Hauer Dias – Pró-Reitor Fernando Lopes
Pró-Reitoria de Graduação Colaboradores em EAD

Graciete Tozetto Góes – Pró-Reitor Dênia Falcão de Bittencourt
Jucimara Roesler
Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distância
Leide Mara Schmidt – Coordenadora Geral Colaboradores em Informática
Cleide Aparecida Faria Rodrigues – Coordenadora Pedagógica Carlos Alberto Volpi
Carmen Silvia Simão Carneiro
Sistema Universidade Aberta do Brasil Adilson de Oliveira Pimenta Júnior
Hermínia Regina Bugeste Marinho – Coordenadora Geral
Cleide Aparecida Faria Rodrigues – Coordenadora Adjunta Colaboradores de Publicação
Silvana Oliveira – Coordenadora de Curso Márcia Monteiro Zan – Revisão
Dilma Heloisa Santos – Coordenadora de Tutoria Glaucia Marilia Hass – Revisão
Marly Catarina Soares – Coordenadora de Tutoria Fernando Lopes – Diagramação
Colaborador Financeiro Colaboradores Operacionais

Luiz Antonio Martins Wosiack Carlos Alex Cavalcante
Edson Luis Marchinski
Colaboradora de Planejamento Thiago Barboza Taques
Silviane Buss Tupich
Todos os direitos reservados ao Ministério da Educação

Sistema Universidade Aberta do Brasil
Ficha catalográfica elaborada pelo Setor Tratamento da Informação BICEN/UEPG.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distância - NUTEAD
Av. Gal. Carlos Cavalcanti, 4748 - CEP 84030-900 - Ponta Grossa - PR
Tel.: (42) 3220-3163
www.nutead.org
2012
APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
A Universidade Estadual de Ponta Grossa é uma instituição de
ensino superior estadual, democrática, pública e gratuita, que tem por
missão responder aos desafios contemporâneos, articulando o global
com o local, a qualidade científica e tecnológica com a qualidade so-
cial e cumprindo, assim, o seu compromisso com a produção e difusão
do conhecimento, com a educação dos cidadãos e com o progresso da
coletividade.
No contexto do ensino superior brasileiro, a UEPG se destaca
tanto nas atividades de ensino, como na pesquisa e na extensão Seus
cursos de graduação presenciais primam pela qualidade, como com-
provam os resultados do ENADE, exame nacional que avalia o desem-
penho dos acadêmicos e a situa entre as melhores instituições do país.
A trajetória de sucesso, iniciada há mais de 40 anos, permitiu
que a UEPG se aventurasse também na educação a distância, mo-
dalidade implantada na instituição no ano de 2000 e que, crescendo
rapidamente, vem conquistando uma posição de destaque no cenário
nacional.
Atualmente, a UEPG é parceira do MEC/CAPES/FNED na exe-
cução do programas Pró-Licenciatura e do Sistema Universidade
Aberta do Brasil e atua em 40 polos de apoio presencial, ofertando,
diversos cursos de graduação, extensão e pós-graduação a distância
nos estados do Paraná, Santa Cantarina e São Paulo.
Desse modo, a UEPG se coloca numa posição de vanguarda, as-
sumindo uma proposta educacional democratizante e qualitativamen-
te diferenciada e se afirmando definitivamente no domínio e dissemi-
nação das tecnologias da informação e da comunicação.
Os nossos cursos e programas a distância apresentam a mesma
carga horária e o mesmo currículo dos cursos presenciais, mas se uti-
lizam de metodologias, mídias e materiais próprios da EaD que, além
de serem mais flexíveis e facilitarem o aprendizado, permitem cons-
tante interação entre alunos, tutores, professores e coordenação.
Esperamos que você aproveite todos os recursos que oferecemos
para promover a sua aprendizagem e que tenha muito sucesso no cur-
so que está realizando.
A Coordenação
SUMÁRIO
■■ PALAVRAS DAS PROFESSORAS 7
■■ OBJETIVOS E EMENTA9
¿ CÓMO TE PORTAS? 11
■■ APARTADO 1 - La belleza 13
■■ APARTADO 2 - Ojo por ojo, diente por diente 27
■■ APARTADO 3 - Con pelos y señales 38
G UERRA CIVIL, SOCIEDAD Y ARTE 53
■■ APARTADO 1 - La Guerra Civil Española: revolución y arte 54

■■ APARTADO 2 - Sociedad española: política, sindicatos y protestas 87
■■ APARTADO 3 - El cine y su representación 105
M IRANDO HACIA EL FUTURO DE LA HUMANIDAD 121
■■ APARTADO 1 - El planeta Tierra pide socorro 122

■■ APARTADO 2 - ¡Échale una mano al medio ambiente! 145
■■ APARTADO 3 - ¡Recicla la vida! 158
■■ PALAVRAS FINAIS 179

■■ REFERÊNCIAS180
■■ NOTA SOBRE AS AUTORAS 184
G ABARITOS186
PALAVRAS DAS PROFESSORAS

Prezado(a), estudante!
Bem-vindo ao Mundo del español, Língua Espanhola VIII.

Este último fascículo servirá de apoio para que possa aprofundar
ainda mais seus conhecimentos acerca da língua e cultura espanhola
e possibilitará que entre em contato com conteúdos essenciais para a
aprendizagem da língua de forma aplicada e autônoma. Por meio desse
estudo dirigido, poderá praticar as 4 habilidades em nível avançado,
através de inúmeras estratégias, que lhe serão apresentadas ao longo
desse.
Estarão em foco também questões relevantes da cultura espanhola,
que lhe permitirão compreender a situação política e econômica da
Espanha desde a época da Guerra Civil Espanhola até os dias atuais.
Poderá também interar-se do modo como o povo espanhol luta por seus
direitos e ainda terá a oportunidade não só de conhecer mais sobre o
cinema espanhol como também de compreender sua representatividade
em âmbito mundial.
Verá também debates a respeito de temas polêmicos, como:
destruição do planeta Terra, sustentabilidade, doação de órgãos, sangue,
tecidos e medula óssea, padrões de beleza impostos pela sociedade atual,
etc. Tais temas o conduzirão a reflexões sobre o comportamento humano
diante das mais diversas circunstancias sociais apresentadas.
As atividades propostas lhe apresentarão novos desafios para
que possa praticar as estruturas da língua, interagir com seu tutor e
companheiros de curso. Por meio desse fascículo aprenderá a comunicar-
se usando o gênero argumentativo e expositivo, o que lhe possibilitará
posicionar-se criticamente sobre qualquer tema.
Além disso, esse fascículo apresentará orações subordinadas,
perífrases verbais, verbos intitulados de cambio, verbos que possuem
duas formas: uma pronominal e outra não, enfim conteúdos essenciais
para a aprendizagem significativa da Língua Espanhola avançada.
Ao final desse fascículo de Língua Espanhola VIII, você terá um nível
de língua avançado. Ou seja, poderá comunicar-se de modo espontâneo,
demonstrando um amplo domínio gramatical. Além disso, será capaz de
escrever textos com coerência e coesão em Espanhol nas mais diversas
modalidades. Apresentará também facilidade na leitura e compreensão de
uma gama de textos, inclusive textos abstratos ou de grande complexidade
linguística. E, ainda poderá compreender as diversas variantes da Língua
Espanhola falada sem apresentar dificuldades no entendimento da
mensagem.
Nesse momento concluímos nosso trabalho com a certeza de que
cumprimos com eficácia nossa missão, pois você conseguiu concluir a
disciplina de Língua Espanhola vencendo todos os desafios, que lhe
foram propostos ao longo desse processo.
Parabéns e muito êxito em seus estudos!

OBJETIVOS E EMENTA
Objetivo Geral
■■ Despertar no aluno o interesse pelo estudo da língua espanhola.
Objetivos Específicos
■■ Estabelecer estratégias de estudo da língua espanhola na modalidade à
distância;
■■ Desenvolver a capacidade de compreensão de textos escritos e orais em
língua espanhola;
■■ Desenvolver por meio de funções comunicativas, a produção oral e escrita em
nível avançado;
■■ Fornecer subsídios gramaticais e textuais em nível avançado;
■■ Proporcionar conhecimentos da cultura espanhola em geral;
■■ Ampliar os conhecimentos acerca do gênero argumentativo e diferenciá-lo do
expositivo;
■■ Interpretar e posicionar-se criticamente diante de diversos textos;
■■ Fornecer conhecimentos avançados do sistema da língua espanhola, através
dos verbos intitulados de cambio, orações subordinadas, perífrases verbais,
verbos que possuem duas formas, sendo uma pronominal e outra sem pronome;
■■ Reconhecer o sistema político espanhol e seu contexto sociocultural;
■■ Realizar pesquisas de apoio didático-pedagógico em fontes alternativas.
Ementa

Desenvolvimento das quatro habilidades linguísticas com ênfase na compreensão
e expressão oral.
¿Cómo te portas?
UNIDAD I
OBJETIVOS DE APRENDIZAJE
■■ Conocer las oraciones subordinadas;
■■ Distinguir las oraciones sustantivas, adjetivas y circunstanciales;
■■ Expresarse a partir de las oraciones;
■■ Reflexionar sobre el comportamiento humano frente algunas situaciones;
■■ Estudiar sobre la cultura Española;
■■ Practicar las cuatro destrezas lingüísticas.
GUIÓN DE ESTUDIOS
■■ APARTADO 1 - La belleza
■■ APARTADO 2 - Ojo por ojo, diente por diente
■■ APARTADO 3 - Con pelos y señales

Universidade Aberta do Brasil
PARA INICIAR LA CHARLA

Estimado estudiante, en esta unidad, vas a estudiar las oraciones
subordinadas. Estas oraciones denominadas subordinadas son las que
dependen de otras oraciones llamadas principales en forma gramatical y
lógica que de manera solitaria carecen de sentido propio. Las oraciones
subordinadas se clasifican en Sustantivas, Adjetivas y Circunstanciales.
El objetivo principal de este estudio es saber usar las oraciones hacia una
competencia gramatical. Estudiante, antes de empezar este estudio es
importante que eches un vistazo en el fascículo VII en la unidad I apartado
3 y lee sobre el período compuesto. Además, en esta unidad, discutiremos
sobre el comportamiento humano frente a varias circunstancias hacia
una competencia léxica, funcional y sociolingüística. Vamos a estudiar
sobre la belleza y como la conceptuamos en el mundo moderno. ¿Será
que hay diferencias en la concepción de lo bello entre España y Brasil?
Estudiante, vas a reflexionar también sobre algunos comportamientos
como, por ejemplo, la venganza y otros comportamientos considerados
autodestructivos.
12
UNIDAD 1
Lengua Española VIII
APARTADO 1
LA BELLEZA
Estudiante, en esta unidad vas a estudiar las oraciones sustantivas.

Además, vas a reflexionar sobre el comportamiento humano en cuanto a la
belleza. ¿Cómo la definimos? ¿Existe en la sociedad actual un concepto
de belleza? De un lado están los que tienen mucho aprecio por la belleza,
pero este aprecio se ha convertido en una obsesión que representa la
“tiranía del culto al cuerpo”. De otro lado, los que nada quieren saber
sobre la belleza, pero a veces esto puede representar descuido que afecta
a la salud. Vamos a pensar un poquito.

1.1 Estudiante, escribe abajo qué es la belleza para ti.
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_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
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1.2 ¿Te consideras una persona guapa? ¿Por qué?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
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1.3 Estudiante, ve y escucha el vídeo de un documental: Las proporciones

de la belleza en YouTube. Este documental es un manifiesto de que nadie sabe
definir qué es la belleza, pero todos tienen el mismo concepto. ¿Estás de acuerdo?
Escribe tu punto de vista.
13
UNIDAD 1
/www.dailymotion.com/video/x7lit4_las-proporciones-de-la-belleza_school
_________________________________________________________________________________
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____________________________________________ _____________________________________
_________________________________________________________________________________
Ahora escucha otra vez y escribe las ideas principales del vídeo.
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Imagen sacada de: http://www.dove.com.es
¡A la Lectura!
MENOS DEL 1% DE LAS MUJERES SE DESCRIBE COMO GUAPA
Dove ha desvelado hoy un estudio revolucionario que analiza

las consecuencias de definir la belleza de forma estricta en la sociedad
actual, así como la asombrosa incidencia que tiene en las mujeres.
El resultado: menos del 1% de las mujeres españolas se consideran
guapa. ¿Significa esto que vivimos en un mundo donde las mujeres
no son guapas o significa que las mujeres de todo el mundo están
apelando a una definición más amplia de belleza?
Dove, como marca mundial de belleza y especialista de marketing
responsable, quiso investigar estas cuestiones y conocer la opinión de
las mujeres sobre belleza. Pensando en esto, Dove se asoció con la
14
UNIDAD 1
catedrática de la Universidad de Harvard y autora de Supervivencia
de los más guapos, Dr. Nancy Etcoff, y con la catedrática invitada
de la London School of Economics y autora de Fat is a Feminist, Dr.
Susie Orbach, para elaborar “La Verdad sobre la Belleza”, que analiza
la relación de las mujeres con la belleza. En concreto, el objetivo de
Dove era determinar cómo las mujeres definen la belleza; su grado de
satisfacción con su propia belleza y la incidencia en su bienestar.
“La Verdad sobre la Belleza” expone claramente los componentes
de la verdadera belleza y afirma que, aunque incluye el atractivo físico,
también abarca la felicidad, la bondad, la sabiduría, la dignidad, el
amor, la autenticidad y la realización de uno mismo,” afirma Etcoff.
“Mediante este estudio, las posibilidades de que se conozcan,
encuentren y presenten mujeres bellas han aumentado infinitamente
y las formas en que la belleza femenina puede conmovernos se han
ampliado enormemente.”
La Belleza para sus propias protagonistas “La Verdad sobre
la Belleza” desvela información sorprendente sobre cómo las
mujeres perciben y definen físicamente su imagen. Sosteniendo
la actual y estricta definición de belleza, las encuestadas españolas
vacilaban en identificarse con la palabra “belleza,” al estar más
del 46% completamente de acuerdo en que no se sienten cómodas
describiéndose como guapas.
Por otra parte, un escaso 6% de españolas se describe como
atractiva. Asimismo, sólo un 16% se considera algo más bella o
físicamente atractiva que las demás, y un 78% se considera mucho o
algo menos atractiva físicamente de lo normal. Destaca el hecho de que
más de cuatro de cada diez españolas están completamente de acuerdo
en que: “cuando me siento menos guapa, me siento peor acerca de mi
misma en general”.
Una vez estudiado qué piensan y cómo evalúan las mujeres su
propia belleza y apariencia, el estudio les preguntó acerca de cuestiones
emanadas de la sociedad actual. Desde Brasil a Holanda, pasando
por Argentina (distintas culturas, edades, orígenes étnicos y razas)
las mujeres expresaron claramente su opinión de que en la sociedad
actual existe una definición de belleza física unidimensional y estricta.
Las conclusiones muestran que las ideas de belleza y atractivo físico
15
UNIDAD 1
son en gran medida sinónimas, y que, pese a ser ambas altamente

valoradas por la sociedad, las dos parecen casi imposibles de alcanzar.
Las encuestadas españolas afirmaron sentirse presionadas para
intentar alcanzar esa imagen de belleza “perfecta”:
El 71% está completamente de acuerdo en que las mujeres de
hoy se ven obligadas a ser más atractivas que la generación de sus
madres.
El 61% está completamente de acuerdo en que la sociedad espera
que las mujeres realcen y mejoren su atractivo físico.- El 45% cree que
las mujeres que son más guapas tiene mejores oportunidades en la
vida.- Más de la mitad (56%) está completamente de acuerdo en que
las mujeres físicamente atractivas son más valoradas por los hombres.
El estudio analizó hasta qué punto los medios han influido en
presentar y transmitir esta estricta definición de belleza: Más de
dos tercios (80%) de las españolas están completamente de acuerdo
en que “los medios de comunicación y la publicidad presentan un
standard irreal de belleza que la mayoría de las mujeres no puede
alcanzar nunca.” Más de la mitad de las mujeres españolas (70%) está
completamente de acuerdo en que “los atributos de la belleza femenina
se han definido de forma muy estricta en el mundo de hoy.”
Las mujeres de todo el mundo coinciden La definición de belleza
tradicional, basada exclusivamente en la apariencia física, se transmite
poderosamente a través de los medios de comunicación y ha sido
asimilada mediante la cultura popular. Este es el ideal con que muchas
mujeres se miden y que aspiran a alcanzar. Sin embargo, a las mujeres
de todo el mundo les gustaría ver un cambio en la forma en que medios
presentan la belleza.
Por ejemplo, las mujeres de todo el mundo creen que están
rodeadas y bombardeadas con imágenes que son irreales: La mayoría
(76%) está completamente de acuerdo en que les gustaría que la
belleza femenina fuera representada en los medios de comunicación
como algo más que el mero atractivo físico. El 75% dijo a continuación
que le gustaría mucho que los medios mostraran mujeres de diverso
atractivo físico –edad, tipo o forma del cuerpo y peso-“La Verdad
sobre la Belleza” desveló que las mujeres conciben la belleza como
algo más que el físico, abarcando el carácter, la pasión y la presencia.
16
UNIDAD 1
Asimismo, para inducir un cambio en la cultura popular y en los medios
de comunicación, es necesario agruparse y reivindicar una nueva
definición de belleza.
“Lo que nos dicen las mujeres en este estudio es que la belleza en
el mundo de hoy está impregnada de un aire de legitimidad y respeto.
Nos agrade o no, este sentimiento plantea un enorme reto,” afirma
la colaboradora del estudio Susie Orbach de la London School of
Economics. “Y es eso en una primera fase: para que la idea de belleza
llegue a ser verdaderamente democrática e integradora, debemos
revitalizar la propia belleza de modo que refleje a las mujeres como
realmente son, y no como se presentan en las ficciones actuales que
dominan la cultura visual.”
Entonces, ¿qué es la Belleza?¿Cómo definen las mujeres del
mundo la belleza y qué quieren ver realmente conforme evoluciona
la sociedad? El estudio reveló que casi dos tercios de españolas están
completamente de acuerdo en que el atractivo físico tiene que ver con
cómo se ve uno, mientras que la belleza abarca mucho más de lo que
uno es como persona. Las mujeres consideran la felicidad, la confianza
en sí misma, la dignidad y el humor como elementos esenciales de la
belleza, junto con los atributos más tradicionales de apariencia física,
el peso y forma del cuerpo e incluso el estilo propio. Las encuestadas
españolas también entienden la belleza de muchas formas distintas:
- Ochenta por ciento están completamente de acuerdo en que
la belleza puede alcanzarse a través de la actitud, el espíritu y otros
atributos que no tienen nada que ver con el atractivo físico.
- Noventa y dos por ciento están completamente de acuerdo en
que una mujer puede ser guapa a cualquier edad.
- Ochenta y ocho por ciento afirma que en todas las mujeres hay
algo bonito.
No sólo las mujeres españolas están de acuerdo en que la
felicidad es el principal elemento de una mujer guapa, sino que están
completamente de acuerdo en que se sienten más guapas cuando
son felices y se sienten realizadas (86%). Por otro lado, el 78% de las
españolas están completamente de acuerdo en que “si tuviera una
hija, me gustaría que se sintiera guapa, incluso si no es físicamente
atractiva.”
17
UNIDAD 1
Como conclusión, el estudio demuestra que la auténtica belleza

es un concepto alojado en el corazón y la mente de las mujeres y rara
vez se gesta en la cultura popular o en los medios de comunicación. La
belleza, así entendida, sigue sin alcanzarse ni reivindicarse, una idea
de belleza que es una definición estricta y funcional del atractivo físico.
Para dar a conocer su compromiso con la Campaña por la Belleza
Real, Dove emplea diversos vehículos de comunicación, invitando a
la sociedad a participar en el debate sobre la belleza e intercambiar
opiniones con personas de todo el mundo.
La iniciativa “La Verdad sobre la Belleza” se puso en marcha en
2004 en 11 países, a saber: Argentina, Brasil, Canadá, Francia, Italia,
Japón, Holanda, Portugal, España (*), Reino Unido y Estados Unidos.
El estudio mundial de referencia se llevó a cabo entre 3.200 mujeres de
10 países (Argentina, Brasil, Canadá, Francia, Italia, Japón, Holanda,
Portugal, Reino Unido y Estados Unidos) a principios de 2004 (del 27 de
febrero al 26 de marzo de 2004). El diseño del estudio se volvió a aplicar
en España entre 300 mujeres en junio de 2004 (del 17 al 29 de junio).
Es importante advertir que, debido a las diferencias de calendario en la
realización de estos estudios, España no se incluye en el total mundial.
Texto adptado de:

http://www.marketingdirecto.com/actualidad/
anunciantes/menos-del-1-de-las-mujeres-se-describe-como-guapa/

1.4 Vuelve a leer el texto y contesta oralmente a tu tutor, usa el Skype:
A Qué significa para ti el resultado de la encuesta: menos del 1% de las

mujeres españolas no se consideran guapas en el mundo actual.
B ¿Si este texto fuera producir la encuesta realizada en Brasil el resultado
sería semejante? Por qué.
C Qué puedes reflexionar en cuanto el comportamiento de las mujeres frente
a la pregunta del texto: ¿Significa esto que vivimos en un mundo donde las mujeres
no son guapas o significa que las mujeres de todo el mundo están apelando a una
definición más amplia de belleza?
18
UNIDAD 1
D ¿Según el texto cuál es la verdad sobre la belleza?
E ¿La mujer actualmente sufre una presión excesiva a causa de la concepción
de belleza? ¿Y los hombres? Compáralos.
F Qué te parece, ¿la campaña Dove ha ayudado a las mujeres a vencer la
presión excesiva de la belleza?
G Tú, ¿has cambiado/cambiarias algo en ti para sentirte más guapa/o?
1.5 Ve el vídeo: Por eso no tiene novio. ¿Cuál es su objetivo del vídeo?
Relaciónalo con el tema de la presión sufrida a causa de la tiranía de la belleza.
Sigue hablando con tutor.

http://www.youtube.com/watch?v=uDLqCRox_MU
1.6 Pon atención en el vídeo: www.youtube.com/watch?v=-Ik3qFoHlaA

¿Qué puedes concluir a partir de él?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
LAS ORACIONES SUSTANTIVAS
Texto e imagen sacados de: http://recetasydietasonline.com/tips-de-belleza-para-los-varones/
Es muy importante cuidar una buena imagen personal, y por eso

el hombre también debe cuidar su vestuario como su rostro, con cuidados
diarios de limpieza e hidratación.
Las oraciones sustantivas equivalen a un sustantivo o sintagma nominal,
19
UNIDAD 1
por lo que desempeñan las mismas funciones que UN NOMBRE (sujeto,

atributo, CD, término de un sintagma preposicional). Van introducidas
por un nexo o un infinitivo. Mira el texto arriba y di: la oración está
introducida por un nexo o un infinitivo:
1.7 _____________________________________________________________________
Estudiante, si has destacado que fue por un infinitivo estás

correcto. Comprueba:
Es muy importante cuidar una buena imagen personal.
Las sustantivas son trocables por un sustantivo. Pero como no

siempre es posible la sustitución, se recomienda por un pronombre
demostrativo neutro: ESTO, ESO, AQUELLO.
LAS SUSTANTIVAS INTRODUCIDAS POR NEXOS:
A) El nexo puede ser una conjunción (que, si):

Ej.: Deseo que salgas ahora.
Creo que iremos a la fiesta.
B) O las formas interrogativas (qué, quién, cuándo, cómo,

dónde...).
Ej.: Dime qué estás bebiendo.
El verbo de las sustantivas irá en Indicativo o Subjuntivo:
Ej Creo que comprará el coche. (Indicativo)

No creo que compre el coche. (Subjuntivo)
Ej Pienso que tienes razón. (Indicativo)
No pienso que tengas razón. (Subjuntivo)
1.8 Estudiante, identifica qué ha pasado arriba con los ejemplos que están
en Subjuntivo:
_________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
20
UNIDAD 1
LAS SUSTANTIVAS INTRODUCIDAS POR INFINITIVOS

Ej.: Es importante beber agua.
Ej.: Es bueno estudiar siempre.
Estudiante, observa que cuando queremos dar alguna

recomendación podemos usar la oración sustantiva y el verbo puede
presentarse en Infinitivo o Subjuntivo. Ve cómo utilizar uno u otro:
Infinitivo
Cuando se trata de una recomendación general
Ej: Es importante Es importante llevar una vida sana.

Es bueno + infinitivo = Es bueno hacer ejercicios.
Es necesario Es necesario lavar las manos.
Subjuntivo
Cuando se trata de una recomendación individual
Ej: Es importante que Es importante que tú te lleves una vida sana.

Es bueno que + Subjuntivo = Es bueno que tú hagas ejercicios.
Es necesario Es necesario que te laves las manos.

1.9 Circula el verbo correcto de la recomendación según su tipo:
1 Él cree que es bueno (hablar - que hable) alto en un espectáculo teatral.

2 Mira, Telma, es necesario (pasar - que pase) esta crema todos los días.
3 Tienes dolor en la espalda, es bueno (hacer - que haga) fisioterapia.
4 Para mantener la voz es importante (beber - que bebas) un agua.
5 Suelen, es bueno (poner - que pongas) más leche en este dulce.
¡A la Lectura!
Estudiante, lee la mini entrevista a Jennifer Barreto Leyva. Aquí

tenemos parte de ella, después puedes leerla por completo en el sitio:
http://mujeresfabulosas.blogspot.com.br/2008/05/la-belleza-real-
de-jennifer-barreto.html
21
UNIDAD 1
Hoy quiero dejar para ustedes, una mini entrevista a una mujer
que ha pasado por encima de todos los estereotipos impuestos de
belleza y ha llegado a ser una Reina espectacular, en el país de las
misses, Venezuela. Se ha enfrentado a los paradigmas de otros, ha
escuchado tanto piropos como palabras menos agraciadas, pero muy
dignamente sabe que la belleza real está en ella, su autoestima va por
encima de todo.
¿Cómo decides participar en el Miss Plump Universe?

Nunca creí en los certámenes de belleza, pienso que someten
a la mujer a procesos psicológicos y físicos innecesarios, además que
me desencaja profundamente la idea de que una mujer se exponga
como vaca en exhibición a ver quién la compra, es así como percibo a
una miss cuando desfila frente a los Jueces y se somete a las crueles
críticas de un missiólogo y demás “expertos” en belleza mediática.
Los conceptos de belleza son subjetivos y lo que para unos ojos es
bello para otros no.
Solamente nosotros podemos decidir, asumir, comprender y
entender que somos bellos y nadie más debe tener ese poder.
Siempre estoy investigando nuevos temas para llevar a mis
lectores en mi columna y me topé con esto. Mi idea era estrictamente
entrevistar al dueño del concurso (cosa que irónicamente nunca hice
jaja) y al saber quien era yo me propuso más bien que me lanzara con
este proyecto.
¿Qué mejor manera de sacudir la opinión pública que de esta

manera?
Me lo pensé 3 meses y al final dije ¿Por qué no? Me lancé a
esto y fui extremadamente ingenua o poco visionaria a pesar de lo
vanguardista que soy, porque jamás pensé que esto iba a causar tanto
ruido en Latinoamérica.
Cuándo supiste la noticia que habías ganado ¿qué pensaste

sobre este logro?
Parece mentira pero me alegré muchísimo. Nunca me tomé esto
en serio, pero a medida que fueron pasando las semanas, que la gente
22
UNIDAD 1
me fue demostrando su cariño y la prensa se interesaba en esto me fui
enamorando de mi corona. Pensé en lo afortunada que era por tener
tanta gente maravillosa que me apoyaba en esta locura de proyecto y
en cómo podía ayudar a la gente.
Este es un concurso que está lejos de los estereotipos de belleza

impuestos macabramente, me puedes decir ¿cuáles son las bases de
este concurso?
No puedo estar más de acuerdo contigo en el encabezado de esta
pregunta, son macabros, irreales y absurdos los estereotipos de belleza
mediáticamente manejados. Las bases del concurso son bien simples,
debes pesar a partir de 70 kilogramos y estar feliz con tu cuerpo,
solamente eso.
En tu trabajo en la página gordos.com, en algún momento has

vivido un caso o varios como si fuera el tuyo propio ¿nos puedes
contar un poco de tu trabajo allí?
Cada caso lo tomo como mío, quizá porque he sufrido cada una
de las cosas que mi gente expone en sus correos y sus historias de vida.
Cada persona la siento como un pedazo de mí que llora y sufre.
En gordos.com tengo 8 años como columnista y consejera. Al
principio era tanta mi bronca personal con el mundo, con la Sociedad
Venezolana que es tan gordofóbica por excelencia que me dediqué
a hacer denuncias y a despertar conciencias. El gordo y obeso se
caracteriza por ser pasivo y miedoso de enfrentar al mundo y a sus
agresores, estaba harta de esa pasividad y me dediqué a pellizcarle el
alma a toda Latinoamérica a través de mi espacio, más recientemente
mi columna se ha orientado a acariciar el autoestima de mis lectores, a
través de entrevistas y reportajes a personalidades destacadas de nuestro
“Mundo Talla XL” como suelo llamarle, haciéndole entender al gordo y
obeso que su sobrepeso no es obstáculo para brillar y triunfar, que tiene
cabida en el mundo y que sí existen consideraciones y mercado para
su tipología física, que todo está en proponérselo y hacerse de oídos
sordos a la intolerancia y escasez de materia gris.
A la par desempeño el papel que catalogan los psiquiatras como
“co-terapista” porque me dedico a comprender y aconsejar con la
23
UNIDAD 1
mayor responsabilidad a cada persona que acude a mí. Como abogada

asesoro gratuitamente a quienes se encuentran en Venezuela cuando
son víctimas de discriminación aspectista.
¿Crees que los medios de comunicación en Venezuela están

abiertos a tu belleza o simplemente se rigen por lo establecido?
Se rigen en automático por lo establecido y ni por un instante
piensan en salir de eso. Una mujer como yo no tiene espacios
comercialmente hablando, no solo por mi peso sino por mis facciones.
Mi belleza es natural y exótica. Aquí estamos lamentablemente
mal acostumbrados a ver un solo tipo de belleza, bastante artificial
e irreal por cierto. Evidentemente que para muchísimas personas
hablando claro y sin endulzamientos soy fea, rara, distinta.
¿Me puedes decir de alguna frase de un amigo, familiar o

persona que te haya dado aliento para seguir adelante?
Sería injusto mencionar una sola en particular. En general
siempre me dicen que siga adelante y que no subestime mi fuerza
espiritual que es muy grande. La frase que quizá más recientemente
me han dicho y la asimilé desde que la escuché fue: “La gente que te
adversa son enanos espirituales, que solo proyectan su miseria interna
en ti y por eso te atacan, nunca lo tomes personal”
¿Tienes nuevos planes, me puedes contar un poquito de ellos?

Tengo muchísimos proyectos en la puerta, aprendí gracias a la
experiencia del Miss Plump Universe a no ser tan abierta con mis
cosas y no contarlo todo. Muchas personas tienen como regla de vida
sabotear el éxito ajeno, y disfrutan desde la envidia y la mediocridad
hacer daño a quienes trabajamos duro por hacernos personas exitosas.
Por ahora te puedo adelantar que estoy en la competencia para elegir
a la Top Model de tallas grandes del mundo, es la primera vez que
Latinoamérica se hace presente. Los resultados se dan a conocer a
finales de Mayo.
Fui pre-seleccionada para participar en la cuarta temporada del
Reality Show de Janice Dickinson donde abrirá la división de modelos
de talla grande en su agencia. Y más recientemente estoy compitiendo
24
UNIDAD 1
para ser elegida la modelo del mes en el Website de una de las
organizaciones más respetadas dentro del mundo de tallas grandes
en los Estados Unidos. En Noviembre me estoy yendo a República
Dominicana a dar unas conferencias de auto estima y derechos
humanos de la mano de la primera mujer con sobrepeso en la historia
de la televisión latinoamericana que tuvo un programa.
Para finalizar, podrías enviar un mensaje a todas las mujeres

jóvenes y adultas que se ven invadidas por la falsa belleza a diario,
a través de la publicidad.
No me cansaré de repetir esto las veces que haga falta. A todas
las mujeres que tengan la oportunidad de leer esta entrevista o visitar
mis espacios siempre les voy a decir que tienen que enamorarse de
ustedes mismas antes que de nadie más.
Entrevista sacada de:

http://mujeresfabulosas.blogspot.com.br/
2008/05/la-belleza-real-de-jennifer-barreto.html
1.10 Estudiante, busca en el diccionario el significado de las palabras del

texto, luego da su antónimo:
Piropos ____________________________________
Certamen __________________________________
Someter ___________________________________
Afortunada _________________________________
Lograr _____________________________________
Manejar ___________________________________
Miedoso ___________________________________
Endulzar ___________________________________
Talla _______________________________________
Exitoso ____________________________________
1.11 Estudiante, tras leer el texto contesta a las preguntas:
1 Haz un cometario sobre la entrevista.

2 ¿Cómo Jennifer Barreto Leyva ve los concursos de misses?
3 ¿A Jennifer Barreto Leyva le gustó participar del concurso?
4 ¿Qué Jennifer realiza en su página gordos.com?
5 Según la entrevista, ¿cómo son las medias de Venezuela en cuanto a la
belleza?
6 ¿Cuáles son los planes de Jennifer?
25
UNIDAD 1
Escucha la canción La Belleza y reflexiona.
Alejandro Lerner
Cuando la belleza pase Brillarás con luz eterna

Será bella tu mirada Cuando la belleza pase
Será bella tu sonrisa Te daré lo que me queda
Y las noches serán claras Cuando la belleza pase
Cuando la belleza pase Cuando la belleza pase...
Cada beso y cada abrazo Quizás no nos demos cuenta
Será un grito de belleza
Serás bella en mi conciencia Cuando la belleza pase...
Oh mi amor! oh mi amor! Quizás no nos demos cuenta
Oh mi amor! Oh mi amor
Oh mi amor! Serás bella por dentro
Cuando la belleza pase Bella en el alma
No habrá mas que lunas nuevas Y en el fondo de mi corazón
Y en un círculo de estrellas
http://www.letras.com.br/mercedes-sosa/la-belleza
Estudiante, aquí siguen algunos sitios para que amplíes tus estudios:
http://acebo.pntic.mec.es/~aromer3/Lengua/Oraciones%20sustantivas/
contenido_de_oraciones_sustantiv.htm
http://www.hiru.com/lengua/oraciones-subordinadas-sustantivas
26
UNIDAD 1
APARTADO 2
OJO POR OJO, DIENTE POR DIENTE
Estudiante, ¿qué piensas al leer el título de este apartado?

Podemos decirte que es la ley del Talión que se resume en esta sentencia.
Hoy en día la sociedad moderna ya no la acepta, por eso creamos las
leyes que deben ser justas y promover la paz social. En este apartado
vas a reflexionar sobre el tema de la venganza. Cuando la venganza es
mayor que el daño original corremos el riesgo de entrar a un camino de la
violencia sin control. Además, vas a estudiar las oraciones subordinadas
adjetivas.

2.1 Estudiante, lee la definición sobre venganza:
La venganza es una reprimenda que se ejerce sobre una persona o un

grupo de personas por una acción que es percibida como mala o dañina. El sujeto
que se siente afectado decide vengarse y concreta una especie de reparación
por el daño. La venganza supone una compensación por el agravio recibido.
De esta manera, la venganza intenta parecerse a la justicia, aunque,
por lo general, su objetivo trasciende la atención de reparación. Por ejemplo: Si
un hombre recibe una patada, es muy probable que desee vengarse con dos
patadas. En ejemplos más complejos, el vengador querrá infringirle un castigo
ejemplificador a la persona que causó el daño original.
Sacado de: http://definicion.de/venganza/
2.2 ¿Conoces alguna historia sobre venganza?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
27
UNIDAD 1
2.3 Haz una búsqueda en la historia de España y apunta acciones en que la

venganza aparezca. Vas a escribir tu búsqueda en el fórum en la Plataforma Moodle.
LAS ORACIONES ADJETIVAS
Las oraciones adjetivas o de relativo, en el seno de una oración

compuesta tienen la función de un adjetivo, o sea, expresan, como el
adjetivo, una característica de un nombre de la proposición principal,
llamado antecedente expreso.
Ej.: Me aburre las personas que mienten (= mentirosas)
ANTECEDENTE
Las adjetivas pueden estar introducidas por uno de los siguientes

elementos:
Pronombre relativo: que, cual, quien.
Determinante relativo: cuyo/-a/-os/-as.
Adverbio relativo: cuando, donde, como.
Podemos tener dos tipos de oraciones adjetivas:
1. especificativas: cuando seleccionan a personas u objetos dentro

de un grupo:
Las chicas que llegaron retrasadas no participaron de la fiesta.
(aquí algunas chicas estaban retrasadas y no participaron de la fiesta,
selecciona)
2. explicativas: explican una cualidad o circunstancia, no

selecciona, sino destacan algo que se refiere al antecedente. Suelen estar
entre comas.
Las chicas, que llegaron retrasadas, no participaron de la fiesta.
(aquí todas las chicas no han participaron, porque estaban retrasadas, no
selecciona a nadie)
28
UNIDAD 1
2.4 Ahora que sabes como son las oraciones adjetivas ya puedes
practicarlas. Pon atención:
Ese perro es mío. Ese perro ladra mucho. Observa que vamos a hacer ahora:
Ese perro que ladra mucho es mío. Como ves hemos metido la segunda
frase en la primera, sustituyendo el perro que se repetía por el pronombre relativo:
que. Así construimos las oraciones subordinadas adjetivas, Abajo te damos algunas
parejas de frases y tienes que unirlas para elaborar las adjetivas:
1 La estrella me encanta. La estrella brilla en el cielo.

_________________________________________________________________________________
2 La flor huela bien. La flor es amarilla.

_________________________________________________________________________________
3 Tengo un coche. El coche está estropeado

_________________________________________________________________________________

4 Me compré un pantalón. El pantalón está apretado.
_________________________________________________________________________________
5 Sandra vive en Brasil. Sandra es mi prima.

_________________________________________________________________________________
2.5 Vuelve a leer el texto que trata de la definición de venganza y escribe

abajo las oraciones adjetivas:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
2.6 Estudiante, escucha el texto La venganza del usuario en:
http://www.youtube.com/watch?v=nTXtl1v8EMY&feature=player_embedded
¿Qué te parece? Ahora describe la situación de venganza que ha ocurrido

en el texto, envíala a tu tutor:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
29
UNIDAD 1
DE CINE
Estudiante, te presento la película La piel que habito de Pedro

Almodóvar. Una película española que mezcla dos géneros, drama y
suspense. Como en otras películas de Almodóvar Brasil también está
presente en esta. Pero Almodóvar fue más lejos y además de la música
brasileña el cineasta trato de referenciar Brasil también en los personajes.
Para ver la película entra en la página del internet: http://www.cinetube.
es/peliculas/terror/ver-pelicula-la-piel-que-habito.ht Puedes ver online o
descargarla.
Imagen sacada de: http://retroprojeccao.blogspot.com.br/2011/11/la-piel-que-habito.html
30
UNIDAD 1
¡A la Lectura!
Estudiante, lee algunas consideraciones para la película hechas

por Almodóvar.
Notas del director
Hay procesos irreversibles, caminos sin retorno, viajes sólo de

ida. “La piel que habito” cuenta la historia de uno de estos procesos.
La protagonista recorre involuntariamente uno de esos caminos,
es obligada violentamente a emprender un viaje del que no puede
regresar. Su kafkiana historia corresponde al dictado de una condena
cuyo jurado está compuesto por una sola persona, su peor enemigo.
El veredicto, por lo tanto, no es sino una forma de venganza extrema.
Las primeras imágenes de la película muestran una mansión
rodeada de árboles, un lugar idílico. Se llama “El Cigarral” y está
protegido por una muralla y una alta puerta con rejas. A través de una
de las ventanas de la mansión, también enrejada, vislumbramos una
figura femenina en movimiento. Una vez dentro de la habitación, la
mujer parece estar desnuda mientras lleva a cabo unas complicadas
posturas de yoga; en los planos cortos descubrimos que está totalmente
cubierta por un body color carne, pegado al cuerpo como una segunda
piel. En la cocina, Marilia, el ama de llaves, le prepara el desayuno
que después le envía en un torno que se abre directamente en el
interior de la habitación.
Desde el principio El Cigarral se muestra como una cárcel en
medio de la naturaleza. Un lugar aislado e inaccesible a la mirada
exterior. Las primeras acciones que nos muestran a Vera, la mujer
cautiva concentrada en sus posturas de yoga, y a Marilia, su carcelera,
resultan extrañamente cotidianas, exentas de tensión. Pero no siempre
la vida en El Cigarral fue tan apacible.
En los seis años de reclusión obligada, Vera ha perdido, entre
otros, el miembro más extenso del cuerpo humano, la propia piel.
Literalmente se ha dejado la piel en el camino.
La piel es la frontera que nos separa de los demás, determina la
raza a la que pertenecemos, refleja nuestras raíces, ya sean biológicas
31
UNIDAD 1
o geográficas. Muchas veces refleja los estados del alma, pero la piel no
es el alma. Aunque Vera haya cambiado de piel, no ha perdido con ella
su identidad. De todos modos, es una pérdida terrible, algo atroz. Ésta
es sólo una de tantas pérdidas que sitúan a Vera al borde de la muerte,
por voluntad propia o en el quirófano, a manos del Dr. Robert. Pero ella
es una superviviente nata y, después de muchas vicisitudes, decide
que “debe aprender a vivir dentro de la piel que habita”, aunque sea
una piel impuesta por el Dr. Robert. Una vez aceptada su segunda piel,
Vera toma la segunda decisión más importante para sobrevivir: saber
esperar.
Elías Canetti, en sus notas sobre “El enemigo de la muerte” (un
título que define muy bien la actitud de Vera frente a la vida) del “Libro
de los muertos”, escribe: “… el ininterrumpido ir y venir del tigre ante
los barrotes de su jaula para que no se le escape el único y brevísimo
instante de la salvación”. Curiosamente, ese breve instante al que
alude Canetti le llega a Vera en forma de tigre, mejor dicho, de hombre
disfrazado de tigre.
Un día de carnaval, un hombre disfrazado de tigre se las ingenia
para llegar hasta la puerta cerrada de la habitación donde vive Vera
cautiva. Este hecho rompe el impasse en el que viven los tres personajes
que habitan en El Cigarral. Paradójicamente a los usos del Carnaval,
éste es el momento en que los personajes se despojan de sus máscaras
y la tragedia final proyecta su negra sombra sin que ninguno de ellos
pueda hacer nada para evitarla.
Una historia de estas características me hacía pensar en Luis
Buñuel, Alfred Hitchcock, todos los Fritz Lang (desde el gótico al
noir). Pensé también en la estética pop del terror de la Hammer, o en
el más psicodélico y kitsch del giallo italiano (Dario Argento, Mario
Bava, Umberto Lenzi…). El lirismo de Georges Franju en “Los ojos
sin rostro” también me vino a la memoria. Después de valorar todas
estas referencias me di cuenta de que ninguna de ellas se ajustaba a
lo que yo necesitaba para “La piel que habito”. Así que decidí tomar
mi propio camino y dejarme arrastrar por la intuición, al fin y al cabo
es lo que siempre he hecho. Sin la sombra de los maestros del género
(entre otras razones porque no sé a qué género pertenece esta película)
y renunciando a mi propia memoria cinematográfica; sólo sabía que la
32
UNIDAD 1
narración debía ser austera y sobria, exenta de retórica visual y nada
gore, aunque en las elipsis que no vemos se haya derramado mucha
sangre.
Me han acompañado en esta travesía José Luis Alcaine, el
director de fotografía, al que no le expliqué lo que quería sino lo que
no quería, y él ha sabido proporcionar a la foto la densidad, el brillo y
la oscuridad que más le convenían. El músico Alberto Iglesias, el único
artista que conozco sin ego, incansable, versátil, paciente, capaz de
buscar en una dirección para después buscar en la dirección opuesta
si yo no estaba satisfecho, siempre supeditado al dictado de la historia
y de mi modo de sentirla. Y unos actores generosos y precisos, a pesar
de la incomodidad evidente de algunas de sus escenas. Los nombro a
todos: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes, Jan Cornet,
Roberto Álamo, Blanca Suárez, Eduard Fernández, Susi Sánchez,
Bárbara Lennie y José Luis Gómez.
Texto sacado de: http://www.lapielquehabito.com/info.php
2.7 Tras ver la película y leer el texto contesta a las preguntas a tu tutor:
A ¿Puedes hacer un resumen de la película? ¿Qué te ha gustado y no te ha

gustado en ella?
B Qué te parece, ¿cuáles son los procesos irreversibles, los caminos sin
retorno, mencionas por Almodóvar en el texto?
C ¿Por qué el protagonista quiere vengarse?
D ¿Has percibido cómo Brasil está representado en la película?
E ¿Qué otros temas identificas en esta película?
F ¿Qué es la identidad? ¿Por qué Almodóvar afirma que aunque Vera haya
cambiado de piel, no ha perdido con ella su identidad?
G Describe los personajes de la película.
H “Un día de carnaval, un hombre disfrazado de tigre se las ingenia para
llegar hasta la puerta cerrada de la habitación donde vive Vera cautiva”. ¿Por qué
este “hecho rompe el impasse en el que viven los tres personajes que habitan en El
Cigarral”?
33
UNIDAD 1
Estudiante, lee el texto abajo y saca tus conclusiones.
Brasil ‘se venga’ de España con nuevas condiciones para entrar

en el país de los Juegos de 2016
Viajar a Brasil se pone un poco más difícil. Bastante más difícil.

Este miércoles el país sudamericano informó que los españoles que
quieran visitar Brasil tendrán que cumplir una serie de requisitos
similares a los que tienen que tener en cuenta los brasileños que
quieren venir a España, ya sea por turismo o por cuestiones de trabajo.
Así, además del pasaporte, con una validez de al menos seis
meses, las autoridades brasileñas de control migratorio exigirán a
partir del 2 de abril el billete de avión de ida y también el de vuelta,
con fecha confirmada. También un comprobante de medios económicos
suficientes para manutención por un valor mínimo de 170 reales (unos
80 euros) al día. Para comprobar esta solvencia, será preciso presentar
la tarjeta de crédito y su última factura para que se pueda verificar el
límite.
No será necesario visado, salvo para estancias superiores a 90
días. En caso de alojamiento en un hotel, será preciso el documento de
reserva pagada. Si se trata de una casa particular, se demandará una
carta de invitación de un residente en la ciudad brasileña de destino,
informando del plazo de estancia del turista español. La carta deberá
estar compulsada ante un notario brasileño y acompañada de un
comprobante de residencia emitido a nombre del declarante.
Son condiciones similares a las que impone España a los
brasileños en aplicación de las normas establecidas por la UE para
acceder a los países del espacio Schengen, zona europea sin fronteras
interiores que permite la libertad de movimientos.
¿Solo a España?
La mayor rigidez en el cumplimiento de los requisitos de entrada

se aplicará solo a turistas españoles y no a otros ciudadanos de países
del espacio Schengen. ¿Por qué? Un portavoz de la División de
Inmigración del Ministerio de Exteriores de Brasilia justificó la medida
34
UNIDAD 1
en el rigor con que la policía española aplica las normas de entrada en
el aeropuerto de Barajas. En el primer trimestre de 2008 el rechazo de
viajeros brasileños en España provocó el malestar y la protesta de las
autoridades del país sudamericano.
Si nosotros empezáramos a exigir lo mismo a los españoles, les
pondríamos dificultades. De hecho, el ministro brasileño de Asuntos
Exteriores, Antonio Patriota, expresó en una reciente entrevista al diario
El País “la seria preocupación” de su Gobierno por las exigencias a sus
conciudadanos para entrar en España, que llegó a calificar de “trato
que podría ser considerado arbitrario”. Y en parte ya amenazaba: “Si
nosotros empezáramos a exigir lo mismo a los españoles, les pondríamos
serias dificultades para entrar en Brasil”.
Para solucionar la crisis de 2008, ambos Gobiernos acordaron
desarrollar distintas fórmulas de cooperación policial para mejorar
la situación de los no admitidos en los aeropuertos y resolver con
agilidad los incidentes que pudieran surgir en ambas fronteras. Esta
colaboración permitió que las cifras de inadmitidos descendieran en
un primer momento. Según ha podido saber 20minutos.es, el número
de brasileños no admitidos en España en 2011 ronda los 1.400.
Exteriores ha informado de que el canal de interlocución que se
abrió en 2008 con las autoridades brasileñas sigue abierto con el fin de
“reforzar la cooperación y evitar malentendidos”, han señalado fuentes
de este departamento. Exteriores subraya que existe una “excelente”
relación bilateral y que Brasil es un socio prioritario para España.
Fuentes diplomáticas brasileñas han insistido a este diario en la
“buena relación” entre ambos países y han matizado que los nuevos
parámetros para entrar a Brasil “se acercan más a la normativa española
y europea”. “Aun así -han añadido- son requisitos más fáciles que los
que se piden en la UE”. Sobre la cuestión de que las condiciones sean
más exigentes para España, han recordado los problemas registrados
en 2008 y que gracias a la comisión de cooperación creada por ambos
países se ha establecido acercar las normativas existentes. “Tampoco
se pide nada imposible, los requisitos valen para todos los países
europeos, la única novedad con España es la carta de invitado” en el
caso de que el visitante se hospede en una casa particular.
Brasil es el mayor mercado en Sudamérica para la Unión Europea
35
UNIDAD 1
y en torno a unos 4,5 millones de pasajeros viajan anualmente en vuelos

con destino o salida en territorio comunitario. Hay que tener en cuenta
que en los próximos años Brasil organizará importantes eventos: la
Jornada Mundial de la Juventud (2013), el Mundial de Fútbol (2014)
y los Juegos Olímpicos de 2016.
Texto sacado de:
http://www.20minutos.es/noticia/1311143/0/brasil-espana/turistas/requisitos/
2.8 Estudiante, contesta a las preguntas:
1 ¿Cuáles son los requisitos necesarios para un español viajar a Brasil? ¿Y

para un brasileño viajar a España?
_________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
2 A tu juicio, ¿los requisitos que Brasil exige son una venganza o una
justicia? Por qué.
_________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
3 Según el texto, ¿hay alguna solución para la crisis entre Brasil y España?
_________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
36
UNIDAD 1
4 ¿Cuál es la preocupación de España?
_________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
5 ¿La venganza es un plato que se come frío? ¿Tú estás a favor o en contra
a este dicho popular? Justifica.
_________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Alteraciones en el comportamiento de las personas indican cambios en

sus pensamientos
Fuente: Libro “What every body is saying” (Joe Navarro)
Los cambios repentinos en el comportamiento, pueden ayudar a revelar

como una persona está procesando la información o cómo se está adaptando a
los acontecimientos emocionales. La única manera de comportarse de un niño
que muestra alegría y atolondramiento ante la perspectiva de entrar en un parque
temático cambiará inmediatamente si descubre que está cerrado. Los adultos no son
diferentes. Cuando recibimos malas noticias por teléfono o vemos algo que puede
hacernos daño, nuestros cuerpos reflejan ese cambio inmediatamente.
En ciertas circunstancias las modificaciones en el comportamiento de una
persona también pueden revelar su interés o sus intenciones. Una cuidadosa
observación de estos cambios puede permitirte predecir sucesos antes de que
ocurran, dándote claramente una ventaja, sobre todo, si la inminente acción puede
causarte daños a ti o a los demás.
37
UNIDAD 1
Imagen sacada de: http://comuninacionnoverbal.blogspot.com.br/
Estudiante, pincha en el sitio abajo y estudia sobre las oraciones adjetivas:
http://www.materialesdelengua.org/LENGUA/sintaxis/adjetivas/adjetivas.htm
Tras este estudio verifica y amplia tus conocimientos. En el sitio encontrarás

más ejemplos para diferenciar las subordinadas substantivas de las adjetivas
http://www3.udg.edu/fllff/zifar/SUBORD_SUST_Y_ADJ.htm
APARTADO 3
CON PELOS Y SEÑALES
Estudiante, en esta unidad vas a estudiar las oraciones subordinadas

adverbiales, o sea, aquellas oraciones que funcionan igual a un adverbio.
Además, vas a seguir reflexionando sobre el comportamiento humano.
Qué te parece, ¿nuestro comportamiento es aprendido o es heredado?
38
UNIDAD 1
Imagen sacada de:
http://etosjosefa.blogspot.com.br/2011/05/en-lo-seres-vivos-el-comportamiento-se.html
Estudiante, ¿vamos a seguir estudiando sobre el comportamiento

humano? A lo largo de este apartado vamos a discutir más sobre el tema:
¿Te lo interesa? Este es un tema de amplio interés en las ciencias,
pero según el sitio OjoCientífico el carácter autodestructivo del hombre
es uno de los más interesantes. ¿Estás de acuerdo?
El sitio habla que la especie humana siempre fue tan creativa como
destructiva y esta es una de las tantas razones que diferencia nuestra
especie de la del resto de los animales.

3.1 Abajo tú tienes algunos comportamientos considerados autodestructivos.
Pon los números que corresponde a cada foto sobre el comportamiento humano:
(1)Mentir (2) Murmurar (3) Adoptar malos hábitos (4) Robar
39
UNIDAD 1
----------------------------------------------- ------------------------------------
------------------------------------- ---------------------------------------
3.2 Además de los comportamientos humanos presentados arriba, ¿qué otros

puedes considerar como autodestructivos?
_________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
3.3 ¿Qué comportamientos humanos consideras constructivos?

_________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
SUBORDINADAS ADVERBIALES
Estudiante, las oraciones subordinadas adverbiales también son

llamadas de circunstanciales, ya que en muchos casos equivalen a un
adverbio o un complemento circunstancial, como en el ejemplo abajo:
40
UNIDAD 1
Ej.: El cuaderno está donde lo dejaste El cuaderno está allí
Subordinada adverbial Adverbio
El principal nexo de estas proposiciones es la conjunción QUE

sola o asociada a otras palabras: ya que, para que, porque, etc.
Vas a estudiar a lo largo de este apartado los otros nexos a medida
que estudies cada una de las nueve clases de las adverbiales. Ve abajo
cuales son:
ADVERBIALES

Lugar Final Consecutivas
Tiempo Causales Concesivas
Modo Condicionales Comparativas
COMPARATIVAS
La mentira
Es casi imposible saber con certeza por qué tanta gente miente
tanto. Diversos estudios demuestran que este comportamiento dañino
es mucho más común de lo que se cree y tiene sus raíces en diferentes
aspectos psicológicos.
Robert Feldman es un psicólogo y profesor de renombre en la
Universidad de Massachusetts de Estados Unidos. Él dice: “Las mentiras
están fuertemente ligadas a la autoestima. Cuando la persona siente que
su autoestima está en peligro, inventa y miente para sentirse en un nivel
superior”.
Algunos de los estudios que Feldman llevó a cabo han indicado
que una cantidad del 60% de las personas miente al menos una vez
en una charla de aproximadamente diez minutos. Un estudio reciente
también ha revelado que decir una mentira cuesta un 30% más que decir
la verdad y que además toma mucho más tiempo.
Texto sacado de:

ojocientifico.com/3704/curiosidades-sobre-el-comportamiento-autodestructivo
41
UNIDAD 1
3.2 Estudiante, vuelve a leer el texto sobre la mentira, un comportamiento

autodestructivo, y escribe a bajo las proposiciones comparativas que has encontrado.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Estudiante, las comparativas expresan el grado de intensidad de

una cualidad con respecto a otra, es decir, sirven de término de comparación
que suele ser establecida mediante dos palabras interrelacionadas: una
en la principal y otra en la subordinada. Ve el ejemplo:
Ej.: Juan es más prudente de lo que parece.
Los nexos de esta proposición son: más/menos … que/de, tan/tanto …

como.
Entre la principal y la subordinada habrá una relación de:
Igualdad: Es tan alegre como parecía.

Doy tantos regalos como gano.
Vamos a leer tanto como la semana pasada.
Superioridad: El sur de España es más seco que el norte.

El año pasado estudié más que este año.
Inferioridad: La universidad está menos lejos que la biblioteca.

He pensado que compras menos que antes.
3.3 En el ejemplo del texto: “El sitio habla que la especie humana siempre
fue tan creativa como destructiva”, ¿la relación es de inferioridad, superioridad o
igualdad?
______________________________________________________________________________
3.4 ¿Cuál es la diferencia entre los nexos usados en las comparativas de la

lengua española y de la portuguesa? Haz las comparaciones.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
42
UNIDAD 1
DE LUGAR
Indican el lugar donde se realiza la acción principal

Ej.: Donde yo vivo no hay peligro de inundaciones.
Su nexo: donde.
DE TIEMPO
Indican el momento de una acción que se realiza antes, después

o a la vez que la acción principal.
Ej.: Cuando despertó, su madre estaba allí.
Nexos: cuando, mientras, antes/después de que, apenas, siempre,
tan pronto como, a medida que, conforme.
DE MODO
Indica la manera de realizar la acción principal.

Ej: Hágalo como quiera.
Nexos: como, según, como si.

¡OJO! Modo verbal en las proposiciones de lugar, de tiempo y de modo
Estas llevan el verbo

En Indicativo si expresan tiempo pasado o presente.
En Subjuntivo cuando indican una acción futuro.
COMPARA:
INDICATIVO SUBJUNTIVO
He puesto el bolígrafo donde dijiste. Pondré el bolígrafo donde digas.
Se lo escribí cuando me lo pidió. Se lo escribiré cuando me lo pida.
Lo usa como indica la instrucción. Lo usará como indique la instrucción.
43
UNIDAD 1
FINAL
Indican para qué se realiza la acción principal, o sea, su finalidad

o propósito con el que se realiza la acción. Además, expresan la utilidad
de un objeto.
EJ: He llamado para que vengas con nosotros.
Los técnicos trabajan con el objeto de que el aparato está
listo.
Arreglé todo de modo que el encuentro sea un éxito.
Nexos: para, para que, con objeto de que, a fin de que, con
vistas a que, de manera que, de modo que.
¡OJO! Modo verbal en las proposiciones finales
Estas proposiciones se construyen con:

Subjuntivo: Cuando tienen sujetos distintos.
Ej . Gritó a fin de que lo oyeran.
Sujeto él Sujeto ellos
Infinitivo: Cuando llevan el mismo sujeto que la principal.
Ej.: Gritó a fin de ser oído.
Sujeto él Sujeto él
CAUSAL
Indican por qué acontece lo dicho en la principal, o sea, el motivo

o la razón por la que se produce un hecho.
Ej: Lo hice porque me quería.
Nexos: porque, ya que, pues, puesto que, visto que, a causa de,
debido a que, gracias a que.
¡OJO! Modo verbal en las proposiciones causales
Generalmente van en Indicativo, pero si expresan una falsa causa

el Subjuntivo será usado con la partícula No:
Ej.: Resulta impertinente no porque sea un maleducado, sino
porque está nervioso.
44
UNIDAD 1
Se ha ido, pero no es porque esté enfermo.
También el infinitivo es usado con algunos nexos:

Por + infinitivo:
A/Por causa de, en vista de, debido a:
CONCESIVA
Indican una objeción que no impide el cumplimiento de lo

expuesto en la principal, presenta algo que dificulta.
Ej.: Iré al campo aunque llueva.
Nexos: aunque, a pesar de que, si bien, asi, aun cuando, aun +
gerundio.
¡OJO! Modo verbal en las proposiciones concesivas
Pueden llevar el verbo en Indicativo o Subjuntivo.

Van en Indicativo: si indican una acción realizada o que se
realizará con seguridad, es decir, expresan una realidad.
Van en Subjuntivo: cuando indican una acción que no se realizó o
cuya realización es insegura, o sea, una posibilidad.
CONDICIONAL
Expresan una condición necesaria para el cumplimiento de lo

expuesto en la principal. Se trata de una causa hipotética.
Ej.: Si bebes, no conduzcas.
Nexos: si, con tal que, a menos que, con tal que, a condición que,
con solo que, siempre que.
¡OJO! Modo verbal en las proposiciones condicionales
Estudiante, pon atención en el recuadro. Observa el uso.
45
UNIDAD 1
Oraciones condicionales con el nexo SI

Oración Subordinada Oración principal
Presente de Indicativo Presente/Futuro/Imperativo
Ej.: Si tienes tiempo, compra el libro.
Expresan condiciones posibles de
cumplir
Pret. Imperfecto Subjuntivo Condicional
Ej.: Si hablaras más bajo, no quedarías sin voz.
Condición poco probable
Pret. Pluscuamperfecto Subj. Pluscuamperfecto/Condicional
Ej.: Si hubiera tenido tiempo, compuesto
Condición que no se cumplió en el habría ido al cine.
pasado
Pret. Pluscuamperfecto Subj. Condicional simple

Ej.: Si hubiera llovido, no tenía sequía.
Condición que no se cumplió en el
pasado y que tiene repercusión en el
presente.
CONSECUTIVA
Indican la consecuencia de una acción.

Ej.: Ha llovido, luego no saldré.
Nexos: luego, por consiguiente, pues así que, por lo tanto, tan/
tanto … que.
3.5 Completa los huecos con los nexos del recuadro.
Aunque pues para como según Si Cuando donde Mientras porque
1 __________ seas trabajo, tendrás muchos compromisos.

2 La hija quiere hacer todo _________ su madre.
3 Coloca la lecha ____________ yo lo vea.
4 Ha salido el arco iris __________ está lloviendo.
5 Mi amigo no iba en el autobús, __________ lo habría visto.
6 _________ haya terminado la novela te la prestaré.
7 Esto tendremos que hacerlo ____________ señale el médico.
8 ___________ haga mal tiempo, iremos al viaje.
9 ___________ me llamaras, lo dejaría todo.
10 Estaba escuchando ____________ comprender.
46
UNIDAD 1
¡A la Lectura!
Adoptar malos hábitos
A pesar de que la capacidad del hombre de pensar en el futuro y

de pronosticar de acuerdo a eventos posibles que puedan suceder, los
seres humanos tienden a pensar en el presente con mayor facilidad,
en lo que viven hoy y no el día de mañana. Así lo sostiene Cindy
Jardine, profesora e investigadora de la Universidad de Alberta en
Canadá.
La profesora Jardine en una de sus investigaciones señala que
los malos hábitos a los que los humanos se aferran fácilmente tienen
diversas razones encabezadas por 4 puntos en especial: la necesidad
de aceptación social, el sentimiento innato de rebeldía, la incapacidad
para comprender completamente los riesgos de lo que se hace y la
predisposición genética.
Los humanos tienden a la autodestrucción mediante los malos
hábitos que según diferentes estudios demuestran que cuando la
persona sabe los riesgos que está corriendo su salud y cómo peligra
su vida encuentra el cambio aún más difícil.
Robar
Robar no solo afecta a la víctima sino también al responsable del

acto. Aunque pueden existir muchas razones para este comportamiento
dañino como la necesidad, hay quienes roban simplemente por la
emoción que el hecho genera, como en el caso de los cleptómanos.
Un estudio reciente a nivel internacional realizado entre
43.000 personas señaló que del total, el 11% de ellas robó algo al
menos una vez. Muchas de las personas dentro de ese 11% no tenían
la más mínima necesidad de robar.
En el año 2009 en la Universidad de Minnesota se llevó a cabo
un experimento que consistía en darle a los participantes un placebo
conocido como naltrexona. Lo que se observó fue que este se encarga
de bloquear los efectos emocionales producto del robo denominados
opioides endógenos.
47
UNIDAD 1
El estudio se llevó por el doctor Jon E.Grant quien señala que

esta droga podría llegar a ser de gran relevancia pues reduce los
impulsos y las conductas que pueden llevar al robo.
Murmurar
Chismear y murmurar son otros de los comportamientos

destructivos más comunes. A pesar de cuánto evolucione la
humanidad, los hombres continúan y continuarán haciendo esto, como
siempre lo han hecho. Es parte del proceso evolutivo que le trajo a los
humanos la capacidad de juzgar y dañar a otros humanos por medio de
la comunicación y el lenguaje.
El primatólogo y profesor Robin Dunbar de la Universidad de
Oxford sostiene que tal como los babuinos se acicalan unos a otros
para reforzar sus lazos sociales, los humanos murmuran en pequeños
grupos para hacer lograr algo muy similar. Ambos comportamientos
fueron aprendidos durante el proceso evolutivo.
Tal comportamiento tiene varias finalidades, desde aumentar la
autoestima a delimitar grupos sociales. El hecho de chismear nunca
tiene la función de informar o transmitir un mensaje verdadero sino de
crear un lazo social al expresarse a terceros.
El comportamiento humano es una materia de estudio muy
interesante. ¿Qué cosas crees que pueden incidir en estos y otros
comportamientos nocivos característicos de la especie humana?
Texto sacado de:

www.ojocientifico.com/3704/
curiosidades-sobre-el-comportamiento-autodestructivo
3.5 Contesta a las preguntas a tu tutor:
1 El texto afirma que “los seres humanos tienden a pensar en el presente con
mayor facilidad, en lo que viven hoy y no el día de mañana”. ¿Estás de acuerdo?
Ahora, usa esta misma idea y haz comparaciones utilizando los diferentes grados:
igualdad, inferioridad, superioridad.
2 ¿Qué piensas sobre la gente que le gusta chimear?
3 Expresa a tu tutor varias condiciones que hace que el hombre murmure.
4 “Aunque pueden existir muchas razones para este comportamiento dañino
como la necesidad, hay quienes roban simplemente por la emoción que el hecho
48
UNIDAD 1
genera, como en el caso de los cleptómanos. ¿Tú crees que la sociedad debe
condenar el acto de robar, aunque sea por necesidad?
5 ¿Qué sabes sobre los cleptómanos?
6 “Robar no solo afecta a la víctima sino también al responsable del acto”,
¿cómo expresarías esta idea usando la comparación?
Para ampliar tus conocimientos ve los vídeos indicados abajo y otros más en
You Tube:
http://www.youtube.com/watch?v=1TpChAI-zaA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=cD3X5-cMPGE&feature=relmfu
49
UNIDAD 1
Estimado estudiante, has llegado al fin de este estudio. En esta unidad has
estudiado las oraciones subordinadas sustantivas, adjetivas y circunstanciales. Pon
atención en los ejemplos de oraciones circunstanciales y los nexos usados:
Lugar Encontré las llaves donde tú las había perdido.

Final Te hemos elegido para que nos representes.
Consecutivas Ha llovido tanto que me he mojado.
Tiempo Leeré el periódico mientras tú cocinas.
Causales Nos quedamos porque se ha hecho de noche.
Consecivas Saldremos a la calle aunque llueva.
Modo Todo ocurrió según me lo habían contado.
Condicionales Acabaré si tú me ayudas.
1 “No creo que eso sea bueno para ti”. ¿Qué tipo de oración es esta y por
qué la oración subordinada está en Subjuntivo?
______________________________________________________________________________
2 En la tira abajo, ¿qué puedes arreglar? Observa la oración subordinada.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
50
UNIDAD 1
3 Transforma las oraciones en oraciones subordinadas adjetivas.
1 Compras bebidas. Son muy caras.

______________________________________________________________________________

2 Hacen un problema. Es muy difícil.
______________________________________________________________________________

3 Oyen música. Es preciosa.
______________________________________________________________________________

4 Dicen algo. No lo oigo bien.
______________________________________________________________________________

5 Coleccionan discos. Son de música clásica.
______________________________________________________________________________
4 Completa las oraciones temporales con el verbo en el modo verbal

correcto.
1 Cuando ________________ dinero me compraré otro coche. (tener)

2 Ayer, cuando ________________ a casa llamé a Eduardo. (llegar – yo )
3 Luis siempre me trae bombones cuando _______________ a verme.(venir)
4 Cuando ______________ el trabajo, te daré un calificación. (traer)
5 Cuando _________ a María, dale recuerdos. (ver – tú )

5 Completa las oraciones condicionales con el verbo en el modo verbal
correcto.
1 Si Juan ______________ menos, saldría más conmigo. (Estudiar)

2 Si ________________ suerte apuesta en la lotería. (Tener)
3 Si ________________ la fiesta, todos quedaríamos más felices. (Haber)
4 Si _________________ buen tiempo, iríamos bailar. (Hacer)
5 Si __________________ más dinero, trabaja más. (Querer)

6 Construye dos oraciones para cada subordinada circunstancial utilizando
nexos distintos: final, comparativa, concesiva, causal y temporal.
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
51
UNIDAD 1
52
UNIDAD 1
UNIDAD II
Guerra Civil, Sociedad y
Arte
■■ Comprender la situación histórico-económica inherente a la Guerra Civil española;
■■ Debatir la situación política, económica y social actual de España;
■■ Reconocer el sistema político de España y su contexto socio-cultural;
■■ Percibir la manifestación del pueblo español referente a la búsqueda por
sus derechos;
■■ Utilizar efectivamente las perífrasis verbales;
■■ Identificar el cine español y su representación en el escenario mundial;
■■ Interpretar los distintos textos y posicionarse críticamente frente a ellos;
■■ Debatir cuestiones inherentes a la cultura española, relacionadas a los
temas estudiados.
GUIÓN DE ESTUDIOS
■■ APARTADO 1 - La Guerra Civil Española: Revolución y Arte
■■ APARTADO 2 - Sociedad Española: Política, sindicatos y protestas
■■ APARTADO 3 - El cine y su representación


En esta segunda unidad, conocerás algunos aspectos sobre la
Guerra Civil Española. La política será abordada, así como la acción de
los sindicatos y la cultura del pueblo frente a la defensa de sus derechos.
Además, entrarás en contacto con la situación política y económica actual
del país. El cine español y su representación en este escenario también
estarán en foco.
Para que practiques las destrezas esenciales al aprendizaje harás
ejercicios de interpretación textual, auditivos y orales. Por lo tanto, no
dejes de mostrar a tu profesor (a) tutor (a) tus producciones de textos para
que sean corregidos.
APARTADO 1
LA GUERRA CIVIL ESPAÑOLA: REVOLUCIÓN Y ARTE
El conocimiento de la historia de un pueblo es esencial para

comprender su contexto actual, como, por ejemplo: su cultura, situación
socio-económica, política, entre otras. Por eso, en este apartado entrarás
en contacto con uno de los conflictos más conocidos del pasado de España:
La Guerra Civil. En el ámbito gramatical practicarás las perífrasis verbales
y, así, podrás utilizarlas de acuerdo con el contexto. Siendo así, antes de
la lectura del texto, analiza el mapa abajo que te ayudará a ubicarte en
el área de conflicto de la Guerra Civil Española.
54
UNIDAD 2
En blanco, la Zona Republicana. En gris, la Zona Nacionalista.
Imagen sacada de: http://www.zahar.com.br
/catalogo_exclusivo.asp?id=1097&ide=70
¡A la lectura!
LA GUERRA CIVIL ESPAÑOLA: ANTECEDENTES
La guerra civil española es el resultado de una crisis social,

política y religiosa interminable que castiga al país desde finales del
siglo anterior.
En el año 1923, el general Primo de Rivera intentó poner orden
en el reino siguiendo el ejemplo de algunos de sus contemporáneos,
como el italiano Mussolini o el turco Moustafa Kémal.
Los republicanos, los grandes vencedores de las elecciones
regionales del 12 de abril, proclaman la República el 14 de Abril de
1931. El rey Alfonso XIII abdica y deja España con los honores militares.
Una constitución democrática entrará en vigor cuando la izquierda se
lleve las elecciones en junio.
El 29 de Octubre de 1933, José Antonio Primo de Rivera funda
“la Falange”. Esta organización predica la constitución de un Estado
nacionalista.
55
UNIDAD 2
Las elecciones legislativas del 16 de Febrero de 1936 una

coalición de izquierdas llamada el “Frente popular “ constituido por
republicanos, socialistas, militantes del Partido obrero de unificación
marxista (POUM) y por comunistas, se lleva las elecciones en España
contra el “Frente nacional” y el centro. El republicano Manuel Azaña,
líder del frente popular, es el encargado de formar el nuevo gobierno.
Elegido presidente de la República el 10 de mayo de 1936,
Azaña nombra a Francisco Largo Caballero, socialista próximo a los
comunistas, a la cabeza del gobierno. Los choques entre republicanos
y nacionalistas provocarán el comienzo en España de la guerra civil. El
periódico oficial del PSOE titula: “Haremos lo mismo que en Rusia”,
titular que no ayudó en nada a calmar el ambiente y a tranquilizar a los
opositores.
A partir de esos momentos, el país vive oleadas de violencia
callejera que tienen su punto álgido en el asesinato del diputado
monárquico José Calvo Sotelo, el 13 de julio del mismo año, poco
después de haber sido amenazada por Dolores Ibarruri “Pasionaria”.
El diputado monárquico José Calvo Sotelo es asesinado
en Madrid por oficiales republicanos. Este asesinato acelera los
acontecimientos. Aunque los generales Sanjurjo y Mola ya planeaban
una conspiración nacionalista desde hace unos años (por eso el
gobierno legal había apartado en efecto a estos responsables militares
del país. Sanjurjo estaba en el exilio en Portugal, Mola en Pamplona
y Franco en las Canarias), este acontecimiento, la muerte de Calvo
Sotelo, es la impulsora de estos para llevarlo a cabo. Además, este
hecho también hace que Franco decida aliarse con ellos para llevar a
cabo esta conspiración.
Por tanto, los tres generales se aliarán para quitar a los
Republicanos del poder, haciendo así estallar la guerra civil española.
LOS TRES DÍAS DE JULIO
El levantamiento, cualificado por sus autores como “el glorioso

Movimiento” se inicia el 17 de julio de 1936 en la guarnición de Melilla.
Dirigidos por el antiguo jefe de estado-mayor del ejército, el general
Francisco Franco Bahamonde, los militares de la guarnición de Melilla
56
UNIDAD 2
se levantan contra el gobierno de la Frente Popular. Gracias al apoyo
de los generales Mola (antiguo jefe de la policía) y Sanjurjo (exiliado
en Lisboa), el movimiento de insurrección de los militares se extiende
pronto por toda España y la guerra civil estalla.
El 17 de Julio, anticipadamente a las fechas preestablecidas,
se produce un alzamiento militar en Melilla. El 18 de julio la rebelión
se extendió a otras guarniciones de la España metropolitana y el día
siguiente Franco tomó el mando del ejército en Marruecos. Pero, una
buena parte del ejército queda fiel al gobierno y buena parte del pueblo
llano también se subleva contra el levantamiento.
El resultado inicial de la sublevación es que los rebeldes
nacionalistas han conseguido apoderarse de Galicia, Castilla, buena
parte de Navarra y Aragón. En Navarra y Aragón, los insurrectos gozan
del sostén de milicias carlistas, los requetés. Son campesinos-soldados
bien armados.
Los nacionalistas se implantan también en Andalucía: Sevilla,
Córdoba, Granada y Cádiz se levantan contra el gobierno legal. Pero
en Barcelona, son rechazados por las milicias obreras. También en
Valencia y casi toda la zona del Levante mediterráneo.
El general Mola piensa apoderarse de Madrid haciendo
converger sobre la capital cuatro columnas de tropas y combinando
su acción con el levantamiento de civiles madrileños favorables al
Movimiento. A este movimiento se le conoció como la “Quinta Columna”.
Pero la maniobra fracasa debido a la improvisada movilización de los
habitantes madrileños. Así, pues, la capital del país queda en las manos
de las tropas legalistas mandadas por el general Miaja.
El resumen de los acontecimientos de “los tres días de julio”
(así se conocieron posteriormente a los días 18, 19 y 20 de 1936), es una
España dividida en dos, con una ligera ventaja en el gobierno ya que
guarda el control de los principales polígonos industriales españoles y
de la capital del país. Y con una España partida en dos, ambas partes
se ponen a reafirmar sus territorios mitigando o apagando cualquier
pequeño indicio de posible rebelión o levantamiento. Las pasiones
se desbordan y se pierde cualquier atisbo de piedad. Se estima que
más de 50.000 personas fueron ejecutadas en cada bando. Los ánimos
estaban muy caldeados.
57
UNIDAD 2
España está dividida, pero es que incluso el ejército lo está.

La mayor parte de los oficiales de estado-mayor permanecieron
fieles a la República, mientras que los oficiales intermedios, nacidos
de la burguesía media, se unieron al Movimiento traicionando así al
gobierno.
El resultado final del “glorioso movimiento” es incierto. La
gente sabe que no han ganado los revolucionarios, pero tampoco han
sido apagados del todo. Hay muchos frentes abiertos y la gente está a
la espera. A la espera de lo inevitable. La Guerra Civil Española es todo
un hecho y cualquier pequeña chispa hará saltar al país por los aires.
PRIMEROS MESES DE CONFLICTO
Tras la muerte el 21 de julio en un accidente de avión del

general Sanjurjo, mientras volaba desde Lisboa (donde estaba exiliado)
hasta España, es el general Franco quien encabeza el Movimiento. Los
días transcurren sin que se vislumbre esperanza alguna de una rápida
resolución del conflicto que mantenía a España dividida en dos.
El 1 de Agosto, Léon Blum, gobernador francés, propone a los
países europeos un pacto de “no intervención “ en el conflicto español,
con el fin de evitar una guerra más general. Firmado unos días más tarde,
el pacto no será respetado por ellos todos. Alemania e Italia enviarán
armas y hombres para fortalecer a los nacionalistas sublevados mientras
que la URSS les proporcionará medios importantes de defensa a los
republicanos. Además, numerosos voluntarios de diferentes países,
formarán lo que se conocieron como “las Brigadas internacionales”
para ayudar al gobierno republicano en crisis.
Mientras tanto, Franco empieza a reagrupar su poder. El ejército
de África está en Marruecos retenido, pues no hay opción de llegar a
la península en barco ya que el estrello de Gibraltar está bloqueado
por la flota republicana. Entonces, se decide traer al ejercito africano
mediante un puente aéreo Marruecos-Sevilla, primero con aviones
españoles y luego ya con ayuda de aviones italianos y alemanes. Con
el ejército en la península comienza la conquista y la sangría.
Desde Andalucía, poco a poco van avanzando las fuerzas
nacionalistas para intentar unir sus dos frentes, el del norte y el del
58
UNIDAD 2
sur. Esto es lo que se conoce como la Campaña de Extremadura, cuyo
fin tiene lugar el 14 de agosto de 1936, cuando las tropas maures y
el ejército africano se apoderan de Badajoz. Su victoria concluye por
una atroz matanza de la población. Esta victoria hace que las zonas
nacionalistas del sur y del norte reaccionen y ganen confianza y fuerza.
Además, tomar Badajoz significaba que todas las regiones fronterizas
con Portugal pertenecían a los nacionalistas, lo que les facilita el
abastecimiento de armas y municiones.
EL AÑO DE 1937
Al principio del año 1937, los nacionalistas se apoderan de

Málaga, en el sur, con la ayuda de italianos, conducidos por el general
Mario Roatta. La toma de Málaga se salda con otra sangría de civiles,
con una represión violenta: La aviación llegó a ametrallar a los civiles
que huían sobre el camino de Almería.
Pero la conquista de Madrid sigue siendo el objetivo principal de
Franco. Ciudad que se le seguía resistiendo al ejército nacional. Como
muestra tenemos las batallas del Jarama y la de Guadalajara, vencidas
por los republicanos gracias a la ayuda de las Brigadas internacionales,
que consiguieron derrotar a las fuerzas italianas fascistas, aliadas de
Franco.
La toma de Guadalajara por parte nacional tenía un fin muy
claro, y no era otro que dividir el territorio republicano. La intención
de Franco era apoderarse de los alrededores de Madrid con el fin de
debilitar la capital. Para la batalla de Guadalajara Franco lanzó una
ofensiva con una columna de tropas carlistas lideradas por el coronel
Moscardó y otra columna italiana, conducida por el general Roatta.
Pero a pesar de un principio prometedor, las columnas
nacionalistas retroceden frente a la contraofensiva de los republicanos y
de las Brigadas internacionales, que están mejor organizados. L a
derrota nacionalista de Guadalajara permitirá a las tropas republicanas
adquirir una cierta seguridad y tomar Teruel al principio del año
siguiente.
El 19 de Abril de 1937, el general Francisco Franco funda la
“Falange española tradicionalista y las Juntas de ofensiva nacional-
59
UNIDAD 2
sindicalista” con la intención de unificar la totalidad de los partidos

que le apoyan en la guerra civil española (Falange española, carlistas y
tradicionalistas) y formar así un partido único nacional en España.
En la tarde del 26 de Abril de ese mismo año, se producirá
uno de los hechos más destacados de la Guerra Civil. Esa tarde, la
pequeña ciudad de Guernica es bombardeada durante más de 3 horas
por la aviación alemana, cobrándose más de 1.600 víctimas, según el
gobierno. El objetivo de este bombardeo era aterrorizar la población
civil.
A estas alturas de conflicto, los choques entre nacionalistas
y republicanos quedan un poco en segundo plano dentro del seno
republicano, donde empiezan a surgir conflictos internos. Entre los
socialistas moderados, los comunistas estalinistas, los comunistas
disidentes del POUM y anarquistas surgen discrepancias. Y es que
la mayor parte de los voluntarios extranjeros no quieren restaurar
en España la “república burguesa “, sino que quieren instalar una
“sociedad revolucionaria”.
Y así encontramos situaciones como que en el seno de las
Brigadas internacionales, los agentes soviéticos están más pendientes
de eliminar a los disidentes que atentan contra la autoridad de Stalin,
que de combatir al enemigo común: los nacionalistas.
En Barcelona, los anarquistas del CNT y los comunistas de
POUM, hacen alianza contra los comunistas estalinistas. Finalmente,
los soviéticos consiguen que el 17 de mayo de 1937 Largo Caballero
fuera sustituido por el republicano, el doctor Juan Negrín. El 19 de
Junio de 1937 los nacionalistas alcanzan la ciudad de Bilbao. Más
tarde caerá Santander y Asturias.
El 31 de octubre de 1937, el gobierno republicano de Negrín
Lopez deja Valencia para establecerse en Barcelona. Cada vez es menos
el territorio que queda republicano y la siguiente amenaza inminente
es Cataluña. Por ello, el 15 de Diciembre los republicanos lanzan una
ofensiva para tomar la ciudad de Teruel y reforzar así su presencia
en la zona de Aragón, para poder sofocar la presión sobre Cataluña.
Así comienza “la batalla de Teruel”. El 22 de Diciembre unidades
republicanas entran en la ciudad de Teruel con apoyo de la artillería,
que controla el perímetro de la ciudad, y se ven los primeros carros
60
UNIDAD 2
republicanos en la emblemática Plaza del Torico.
EL BOMBARDEO DE GUERNICA
Una tarde de mercado, la pequeña ciudad de Guernica fue

bombardeada durante más de tres horas por la aviación alemana. Más
de 1.600 víctimas perecieron en el bombardeo. Hitler, aliado del general
Franco en la guerra civil de España, quería aterrorizar a la población
civil y hacer más sencilla la rendición del pueblo vasco y facilitar la
toma del país vasco.
El objetivo deliberadamente mortífero de la operación no deja
resquicio de dudas. Y es que, los contingentes del ejército vasco que
acampaban en los alrededores de Guernica, no fueron siquiera tocados
por el ataque, al igual que el puente y la fábrica de pistolas.
Los 33 bombarderos de la Legión Cóndor llevan no sólo
explosivos destructivos, sino también bombas antipersonales y también
2.500 bombas incendiarias. Estas ojivas rellenadas de aluminio y de
óxido de hierro son capaces de elevar la temperatura cerca de los
2700°C.
Guernica era conocida por su roble sagrado, al pie del cual se
reunían desde la Edad media los representantes del pueblo vasco.
Cada dos años, desde el reinado de Isabel de Castilla hasta el 1876, los
representantes de la corona española tenían la costumbre de renovar
en este lugar su juramento de respetar las libertades vascas.
El 26 de abril de 1937, la pequeña ciudad de Guernica, símbolo
de las libertades vascas, fue destruida por la aviación alemana al
servicio de Franco. Por primera vez en la historia militar, un poblado
civil es totalmente sometido bajo un diluvio de bombas.
Se estima que fallecieron más de 1.600 personas y que los
heridos casi se elevaron al millar. Y todo eso sobre una población de
7.000 habitantes. Tres días más tarde, el 29 de abril, por el puente que
no destruyó el ataque, los franquistas hacen su entrada en la ciudad
devastada, con el general Emilio Mola a la cabeza. En el extranjero,
las informaciones sobre el bombardeo hacen que muchos demócratas
retiren su apoyo al general Franco y al bando nacionalista.
La indignación es inmensa. Trastornado por este homicidio en
61
UNIDAD 2
masa, el pintor español Pablo Picasso realiza a las semanas su obra

célebre, Guernica, considerada como su obra maestra y uno de los
cuadros clave de la pintura del siglo XX.
EL AÑO DE 1938
El año 1937 acaba con una pugna de los nacionales y los

republicanos por la ciudad de Teruel. Y aunque la ciudad todavía no
ha sido tomada por los republicanos, su dominio sobre los nacionales
es grande y pronto sucumbirá ante ellos. Y ese hecho ocurre el 8 de
Enero, cuando la ciudad de Teruel es tomada por los Republicanos.
Pero, aunque la ciudad ha sido tomada por los republicanos, los
nacionales no están dispuestos a dar por perdida la ciudad, sabedores
de la gran importancia estratégica de la misma. Además, al ya no tener
que defender la ciudad, sino recuperarla, la ofensiva puede meditarse
más, lo cual favorece al bando nacional.
El 17 de Enero de 1938 los nacionales lanzan una ofensiva
por la parte alta de la ciudad, consiguiendo apoderarse de esta. Las
fuerzas republicanas están muy mermadas debido al terrible esfuerzo
y a las bajas que sufrieron en sus esfuerzos de tomar la ciudad. Ahora
la situación ha cambiado, son ellos los que deben defender la ciudad,
son ellos los que están sitiados.
En los siguientes días de Enero, las confrontaciones son brutales
y las bajas en ambos frentes considerables. Los republicanos se apoyan
en su artillería pesada, con los tanques T-26 como máximos exponentes,
mientras que los nacionales basan su ataque en su artillería ligera y,
sobre todo, en su aviación.
El 22 de Febrero las fuerzas republicanas tienen que abandonar
la ciudad luchando, ya que ésta lleva días completamente sitiada por
los nacionales. La ciudad está completamente devastada, pero ha sido
recuperada por los nacionales.
El 15 de Abril de ese mismo año, las tropas franquistas toman
Vinaroz, logrando así alcanzar el mar Mediterráneo partiendo así la
zona republicana. Cataluña queda totalmente aislada de Valencia.
La tropa nacionalista conseguía así, además de separar y debilitar las
fuerzas republicanas, un punto clave para poder preparar una dura
62
UNIDAD 2
ofensiva contra la ciudad de Barcelona.
El 24 de Julio las fuerzas republicanas lanzan un contraataque
mediante la batalla del Ebro. La batalla es cruenta, dura y larga y
termina el 16 de Noviembre con la retirada republicana. A partir de
este momento el camino hacia Barcelona para los nacionales está
totalmente despejado y no tardará en empezar su ofensiva para tomar
la ciudad.
El 23 de Diciembre de 1938 los franquistas lanzan la ofensiva
final contra Cataluña y un mes más tarde, el 26 de enero de 1939,
Barcelona será tomada por los nacionales.
EL FIN DE LA GUERRA: AÑO 1939
Como ya dijimos, el 23 de Diciembre de 1938 los franquistas

lanzan la ofensiva final contra Cataluña. El camino hasta Barcelona
está totalmente despejado para los nacionales y no tardará en empezar
su ofensiva para tomar la ciudad. La fuerza republicana intenta tomar
medidas contra ésta, enviando al 5º Cuerpo de Ejército de Líster para
intentar detener el avance de las tropas de Franco. Líster pudo detener
el avance nacional durante quince días, pero las fuerzas de las tropas
nacionales eran superiores, y el 3 de enero tuvieron que retroceder. El
frente en el sur de Cataluña estaba roto y tuvieron que retirarse. Desde
Valencia, por mar, se intentaron enviar unidades de refuerzo, pero ya
era demasiado tarde.
Barcelona se convierte en un caos y son muchos los que deciden
abandonar la ciudad. Todos los puestos fronterizos de los Pirineos
reciben largas filas de refugiados, civiles y combatientes, que huyen
de la probable futura represión nacionalista. Más de 400.000 personas
van a pasar en Francia.
El gobierno republicano tuvo que huir a Gerona ante el sitio de
la ciudad de Barcelona. En la ciudad de Barcelona algunos comunistas
trataron de resistir las ofensivas nacionales, mediante barricadas, pero
pronto se comprobó que la situación era inevitable y que toda resistencia
era inútil. El 26 de Enero las tropas de Franco toman Barcelona. Y el 5
de Febrero tomarán la ciudad de Gerona.
El 28 de Marzo cae la ciudad de Madrid sin resistencia alguna.
63
UNIDAD 2
En los días siguientes caerán las últimas capitales de provincia que

mantenía en poder la fuerza republicana: el 29 de Marzo caen, Ciudad
Real, Jaén Cuenca, Albacete y Almería. El 30 de Marzo Alicante y
Valencia. Y las últimas ciudades en caer serían Murcia y Cartagena, el
31 de Marzo.
El 1 de abril de 1939, Franco publica un lacónico comunicado
de victoria: “La guerra ha terminado”. Es el fin de una guerra civil de
tres años que costó a España cerca de 400.000 muertos y otros tantos
exiliados. La guerra civil española, como tal, había concluido. Pero,
además, también se produce el fin de la “República democrática de los
trabajadores de todas las clases”, nacida en 1931.
Texto adaptado de http://www.infoguerracivil.com/espana-guerra-civil.html

1.1 Contesta las preguntas con tus propias palabras:
1. Tras leer el texto anterior que puntúa cada fase del conflicto español,
explica el motivo de la Guerra Civil Española.
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

2. ¿Alemania, Italia y URSS participaron de qué manera en el conflicto?
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
64
UNIDAD 2
3. ¿Cuáles eran los objetivos de Franco?
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
4. ¿Quién ganó la Guerra Civil: los republicanos o los nacionalistas? Justifica.

________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
1.2 Relaciona la columna de la izquierda con la definición o sinónimo de la

derecha, de acuerdo con el texto o con la investigación, utilizando el diccionario.
a) Milicia ( ) En la Guerra Civil eran partidarios del lado

rebelde.
b) Anarquista ( ) Drástico cambio en las entidades: económica,
política o social de una nación.
c) Nacionales ( ) Revuelta, alzamiento, rebelión, motín
d) Brigada Internacional ( ) Doctrina que defiende la extinción de todo poder y
también del Estado.
e) Revolución ( ) Voluntarios armados que no pertenecen al ejército
regular.
f) Sublevación / Levantamiento ( ) Soldados (extranjeros) alistados con el ejército
republicano.
g) La Falange ( ) Pequeña ciudad española que fue bombardeada
por la aviación alemana.
j) Guernica ( ) Organización que defiende la constitución de un
Estado Nacionalista.
1.3 Mira el documental “La Vieja Memoria” sobre la segunda república y la

guerra civil, que trae recuerdos de la guerra contados por personalidades históricas
como Federica Montseny, Eduardo de Guzmán, Diego Abad de Santillán, Rafael
Alberti, entre otros:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=DSJvWzvT1OM
Tras mirarlo una vez más, contesta la pregunta que te hacemos abajo:
65
UNIDAD 2
a) ¿Qué te pareció más emocionante sobre los relatos de la guerra? ¿Por qué?
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Ahora, conocerás algunas manifestaciones del arte que fue

producida sobre la guerra, sea como relato histórico o como protesta de
ese conflicto que dejó profundas marcas no solamente en la sociedad,
sino también en la vida de la personas.
EL CINE
¡A la lectura!
El cine durante la guerra civil
Durante la Guerra Civil la cinematografía española sufre

notable estancamiento, debido a la guerra, fundamentalmente, ya
que el cine de ficción apenas se realizó, y sí diversos documentales
ideologizados, algunos de muy buena calidad, pero otros elaborados
simplemente como propaganda política o como forma de animar a los
participantes de cada uno de los bando en conflicto. Una característica
que merece ser destacada, es que la industria cinematográfica, que
estaba ubicada principalmente en las grandes ciudades, Madrid y
Barcelona, quedó en manos del bando republicano, y fue de carácter
documental y propagandístico. En el bando franquista apenas se hizo
producción, que por la escasez de medios debía realizar en Lisboa,
Berlín y Roma. Otra característica de interés es que la producción
republicana fue muy variada y libre, reproductora de los conflictos
y de las diversas ideologías que conformaban el Frente Popular, y la
producción franquista fue monolítica y predominó en ella la ideología
falangista, con pocos matices y de escasa calidad.
66
UNIDAD 2
FOTOGRAMAS EN GUERRA
Publicado por J. M. Caparrós Lera en ABCD las Artes y las Letras,
15-VII-2006
Durante y después de la Guerra Civil, el conflicto que dividió a

los españoles ha sido reflejado en la gran pantalla desde muy diferentes
puntos de vista, de posiciones partidistas a sinceros intentos de una
difícil objetividad.
De 1936 a 1939, el cine español estuvo marcado por los trágicos
acontecimientos políticos que se desarrollaron en nuestro país. Ahora
que se cumplen setenta años del golpe de Estado del 18 de julio –
condenado ayer por el Parlamento Europeo–, resulta oportuno sintetizar
tal evolución, tanto en el lado republicano como en el nacional, así como
el interés que la Guerra Civil española ha suscitado posteriormente en
la pantalla grande.
FRENTE Y RETAGUARDIA.- Durante la confrontación
fratricida, por primera vez en la historia, los diversos partidos y
sindicatos tomaron la cámara-tomavistas y se echaron a la calle –o a
las trincheras– para captar la realidad cotidiana, ya sea en los distintos
frentes o en la retaguardia. Las colectivizaciones y el predominio de la
CNT-FAI hasta los hechos de Mayo de 1937 –en que los anarquistas
entraron en conflicto con el PCE sobre si era antes la revolución o la
guerra– hicieron que el Sindicato del Espectáculo fuera el más prolífico
cuantitativamente, aunque la Generalitat de Cataluña encabezó en
cifras globales la zona republicana, con coproducciones como Sierra de
Teruel (Espoir, 1938-39), de André Malraux.
TESTIMONIO HISTÓRICO.- Prácticamente todo el conflicto
bélico está filmado, y sus títulos –la mayoría noticiarios y documentales:
360 en la zona republicana y 93 en la nacional– pueden servir hoy como
testimonio histórico de este triste enfrentamiento, pues dieron la “doble
cara” de la contienda entre los españoles y sus aliados extranjeros.
Respecto al contenido de las películas de ambos bandos, era un cine
hiriente, directo y de propaganda explícita, porque era necesario
convencer rápida y apasionadamente a tirios y troyanos.
Entre la producción de la zona republicana, destacaron tres
largometrajes: dos realizados por los anarcosindicalistas en Barcelona:
67
UNIDAD 2
Aurora de esperanza, de Antonio Sau, y Barrios bajos, de Pedro Puche

(ambos de 1937), además del dirigido en Madrid por Fernando
Mignoni, Nuestro culpable (1938). La cinta de Sau ofreció un retrato
del mundo proletario catalán, con el problema del paro y la vida
familiar como línea argumental. La película de Puche trata del lumpen
portuario y cuenta la trágica historia de un obrero que va unida a la
denuncia de toda una realidad social injusta, centrada en el tráfico y
la prostitución. Y la de Mignoni expresó mejor el ideario ácrata: desde
la crítica a la autoridad hasta la denuncia de la burguesía capitalista,
con la colaboración de los jueces. Es obvio que el entonces ministro de
Justicia, el anarquista García Oliver, que había entrado en el Gabinete
de Largo Caballero (el film comenzó a rodarse un año antes), influyó
en su contenido libertario.
VENCEDORES Y VENCIDOS.- En la zona nacional, destacaron
cinco filmes folclórico-costumbristas, rodados en la Alemania nazi por
Benito Perojo y Florián Rey; aparte del documental de propaganda
Romancero marroquí (1938-39), sobre la colaboración de los moros en
la Guerra Civil española.
Mucho menos prolífica fue la producción cinematográfica
realizada tras la contienda, no sólo durante el franquismo sino en el
período democrático. Se puede hablar del conflicto bélico contado por
los “vencedores” y de la guerra según los “vencidos”. En el primer
caso, se hicieron un total de 45 películas, de las que 14 se rodaron en la
primera posguerra. Cabe destacar Raza (1941), film escrito por Franco
para justificar el Alzamiento, que llevaría a la pantalla el “director
del Régimen”, José Luis Sáenz de Heredia, primo hermano de José
Antonio, el fundador de Falange. Sáenz de Heredia, con motivo de los
denominados 25 años de Paz, volvería a homenajear al dictador con un
documental asimismo propagandístico: Franco, ese hombre (1964).
UN BALANCE FINAL.- En cuanto a la visión de los “perdedores”,
en la democracia he contabilizado 44 películas sobre la Guerra Civil,
casi tantas como en cuarenta años de dictadura. Así, en la Transición se
produjeron 15 títulos, en la primera época socialista otras 17 películas,
en el período del Partido Popular llegaron a 11, y en la presente etapa
del PSOE de momento sólo hay un film de ficción: Iris, de Rosa Vergés.
Aquí también hay que destacar los documentales antifranquistas de
68
UNIDAD 2
Basilio Martín Patino – especialmente Caudillo (1975-77), a modo de
réplica a Sáenz de Heredia –, las películas de Jaime Camino (Las largas
vacaciones del 36, La vieja memoria, Dragon Rapide, El largo invierno,
Los niños de Rusia), un viejo guión prohibido antaño por la censura
(La vaquilla, de Berlanga), la coproducción Tierra y libertad (1994),
del británico Ken Loach, o la adaptación de Soldados de Salamina
(2003). Mucho más discutidos serían otros títulos emblemáticos, como
¡Ay, Carmela! (1990), de Carlos Saura, y Libertarias (1996), de Vicente
Aranda.
Un balance final: las películas sobre la Guerra Civil no han
sido objetivas a la hora de contar en imágenes el conflicto bélico que
sufrimos los españoles entre 1936 y 1939 y durante la dura posguerra:
son tan subjetivas como las novelas, memorias o los mismos libros de
historia. No obstante, este maniqueísmo parece lógico, ya que cada
cual construye su discurso como le conviene.
La objetividad en torno a esta tragedia sólo será posible dentro
de algunos años, cuando ya no quede nadie vivo que haya sufrido
sus consecuencias. Pero siempre será necesario conservar la memoria
histórica con tales testimonios y evocaciones cinematográficas.
Textos sacados de:

http://www.uhu.es/cine.educacion/cineyeducacion/historia_guerracivil.
htm#La_guerra_civil_espa%C3%B1ola_en_el_cine_
69
UNIDAD 2
Las ideas de un maestro
La lengua de las mariposas remite al poeta Antonio Machado y

a sus explicaciones sobre el lenguaje de estos seres. También trae su
parábola: un maestro de ideas republicanas en un pueblecito perdido,
en los albores de lo que sería la trágica Guerra Civil Española. La
película plantea, como muchas otras, esa especial relación que une
a un adulto y a un menor. Don Gregorio -Fernando Fernán Gómez-
maestro ya viejo, y su alumno, Moncho -Manuel Lozano- el niño que
gusta de aprender y descubrir. El maestro, con sus buenas artes, se
esfuerza por entrar en un mundo en el que aporta sus experiencia como
maestro y sus ideas como republicano. Su trabajo se ve en la última
secuencia, en esa cara de frustración del maestro al ver a su alumno
que le lanza piedras cuando va, camino del fusilamiento, detenido por
los falangistas. Maestros que viven en su entorno, conectados a él, a
sus problemas y dificultades, que los hay y los ha habido siempre.
La tarea del maestro debe partir de un diálogo abierto y
permanente entre los mismos maestros y entre ellos y su entorno
social. La escuela de hoy tiene que abrirse más a sus contextos, que
70
UNIDAD 2
inevitablemente entran a ella, y ello exige replantearse el oficio del
maestro tanto en el aula como en la comunidad.
La tarea del maestro es distinta en los diferentes contextos
sociales y geográficos de un país. No es lo mismo trabajar en el centro
de una ciudad que en la periferia, no es lo mismo trabajar en contextos
sociales relativamente estables que en lugares en donde se viven las
tensiones propias de la violencia; no es lo mismo trabajar con alumnos
que cuentan con todos los recursos que hacerlo en condiciones de
enorme pobreza.
El guión de La lengua de las mariposas, se hizo a partir de un
cuento que forma parte del libro “¿Que me quieres, amor?”, de Manuel
Rivas. Cuenta una historia que anticipa tragedia pero no la explota;
maniquea si se quiere en esa descripción de tipos (arquetipos más
bien) de la España rural, en esa solapada mirada a los poderes que
minan la libertad. El autor de El bosque animado retrata al cacique
amenazante, al ejercito desdeñoso de la República y a una Iglesia que
pierde adeptos y privilegios (imposible olvidar ese diálogo entre el cura
y el profesor donde el latín se torna arma arrojadiza), pero también
se inmiscuye en los dolorosos senderos de la traición, del vergonzoso
paso atrás y de la pérdida de dignidad. (Ismael Alonso)
Película: La Lengua de las Mariposas - España, 1999. 95 min. Color.

Director: José Luis Cuerda.
Guión: Rafael Azcona, José Luis Cuerda, Manuel Rivas.
Fotografía: Javier G. Salmones.
Música: Alejandro Amenábar.
Intérpretes: Fernando Fernán Gómez (Don Gregorio); Manuel Lozano
(Moncho); Uxía Blanco (Rosa); Gonzalo Uriarte (Ramón); Alexis de los
Santos (Andrés); Jesús Castejón (D. Avelino); Guillermo Toledo (O’lis);
Elena Fernández (Carmiña); Tamar Novas (Roque); Tatán (Roque
Padre); Celso Parada (Macías); Tucho Lagares (Alcalde).
Sinopsis: Situada en 1936, Don Gregorio enseñará a Moncho con
dedicación y paciencia toda su sabiduría en cuanto a los conocimientos,
la literatura, la naturaleza, y hasta las mujeres. Pero el trasfondo de
la amenaza política subsistirá siempre, especialmente cuando Don
Gregorio es atacado por ser considerado un enemigo del régimen
71
UNIDAD 2
fascista. Así se irá abriendo entre estos dos amigos una brecha, traída
por la fuerza del contexto que los rodea. La política y la guerra se
interponen entre las personas y desembocan, indefectiblemente, en la
tragedia.
¿Cómo recobrar después de esto, la inocencia? Parece ser la
pregunta de José Luís Cuerda, cuando Don Gregorio, al contrario del
padre de Moncho, opte por si mismo y por sus ideales, aunque esta
opción signifique la muerte. Dura y con un dramático final, La lengua
de las mariposas explora el nacimiento de una vida a los horrores de
una guerra.
El contexto histórico de La lengua de las mariposas
La película trata de muchos temas: de la amistad, la escuela, la

infancia, la iniciación a la vida, pero también del miedo, del terror, de
las miserias de la condición humana… Habla también de la Historia.
Los acontecimientos históricos que están detrás de La lengua de las
mariposas”, determinan claramente la vida de los personajes, tal y
como queda claro al final. Durante toda la cinta se observa un aire de
nostalgia por la libertad, la esperanza y el cambio social que supuso
la Segunda República española, (“Gracias a la República podemos
votar las mujeres”, dice la madre de Moncho) y una denuncia de la
bestialidad irracional de los que la derrocaron.
El golpe de estado de julio de 1936, lo urdió un sector importante
del ejército (los generales Franco, Mola, Sanjurjo, Goded...), inspirado
y financiado por las clases poderosas del estado, los terratenientes y
la alta burguesía, que abandonaron la vía legal y parlamentaria para
decantarse por las armas, el terror y la dictadura, que llevó a la muerte
violenta a miles de personas partidarias de la república y de su proyecto
modernizador.
El día 18 de julio de 1936, el general Franco salió de Canarias
al frente del ejército insurrecto (recordar al final de la película cuando
se dice “¡Hay guerra en África!”), mientras Mola declaraba el estado
de guerra y ocupaba Pamplona. Paralelamente, Queipo de Llano se
apoderaba de Sevilla y extendía la rebelión por Andalucía, provocando
la inmediata represión contra las personas progresistas).
Texto sacado de: www.uhu.es/cine.educacion/cineyeducacion/temasmariposas.htm
72
UNIDAD 2
1.4 En http://www.youtube.com/watch?v=Be9m1N8clqA puedes mirar la
película completa La Lengua de las Mariposas. Tras eso contesta las preguntas
abajo:
a) ¿Cómo el maestro se relaciona con los alumnos y qué les enseña?

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b) ¿A los niños les gustan las clases del maestro o no? ¿Por qué?
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c) ¿Cuál es el ideario político del maestro?
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d) Ahora, imagina que estás escribiendo para un periódico y haz una crítica
a la película.
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73
UNIDAD 2
LA LITERATURA
En la Literatura, España tuvo algunos escritores militantes, uno

de ellos fue Miguel Hernández, que luchó, por medio de su poesía, por la
causa de su país. ¡Conócelo!
¡A la lectura!
Miguel Hernández

Miguel Hernández fue uno de los poetas jóvenes españoles más
prometedores, cuya poesía reflejó toda la belleza y la pena de su país
nativo durante la Guerra Civil española.
Nació campesino y le faltó una educación, pero se ganó la
vida como pastor de ovejas. Su autoaprendizaje e interés por la poesía
comenzó leyendo a los autores clásicos como Miguel de Cervantes,
Góngora, y autores contemporáneos a él como Rafael Alberti o el
modernista Rubén Darío. Su interés era tal que en 1931 decidió
trasladarse a Madrid e intentar establecerse allí con su carrera literaria.
Su sueño se hizo realidad en 1933, cuando a la edad de 23 años,
publicó su primer libro de poesía bajo el título de Perito en Lunas. Se
puede ver claramente que en su primer libro las metáforas y las formas
clásicas eran características de sus escritores favoritos que habían sido
sus grandes influencias. Su nombre empezó solamente a ser mencionado
en los círculos literarios un año después de publicar su primer trabajo.
Ganó el mayor reconocimiento en 1936, después de publicar El Rayo
que no Cesa, un grupo de poemas que expresaban el sufrimiento de un
amor no correspondido a través de imágenes surrealistas y simbólicas
que fueron alabadas unánimemente por todos.
Su estilo se fue desarrollando y su carrera literaria quedó apartada
temporalmente debido a la falta de dinero, forzándolo a abandonar
Madrid. A su vuelta trabó amistad con autores como Federico García
Lorca y Pablo Neruda, que se convirtió en su protegido. Se unió al
grupo de escritores que apoyaban la causa republicana a través de sus
escritos y también luchó contra el fascismo en la Guerra Civil española,
donde fue hecho prisionero.
74
UNIDAD 2
Continuó escribiendo desde la cárcel los que se consideran sus
poemas más importantes: aquellos que narran los horrores inflingidos
por la guerra, el dolor y las condiciones sociales y políticas. Algunos
de los escritos de esta época de Miguel Hernández incluyen Viento
del pueblo (1936-37) y Cancionero y romancero de ausencias (1941).
El poema Nanas de cebolla (1937) es un homenaje a su mujer por
amamantar a su hijo con lo que el llama “sangre de cebolla” – debido a
que la única cosa que ella podía encontrar para comer era cebolla y pan.
Miguel Hernández lo interpreta como un símbolo de la desesperación
(ella) y esperanza para una nueva España (su hijo). Tristemente, su
hijo murió al año siguiente.
A la edad de 31 años, Miguel Hernández, uno de los poetas
más admirados en el mundo hispanohablante, murió de tuberculosis
en 1942 en la ciudad de Alicante. En la pared al lado de su catre había
escrito su poema final:
“Adiós, hermanos, camaradas y amigos Despedidme del sol y de los
trigos”
Texto sacado de:

http://www.donquijote.org/culture/spain/literature/hernandez_es.asp
Estudiante, has conocido un poco sobre la vida del escritor Miguel

Hernández, entonces, ahora, te presentamos uno de sus poemas, presente
en el libro “Viento del Pueblo”.
¡A la lectura!
SENTADO SOBRE LOS MUERTOS
Sentado sobre los muertos

que se han callado en dos meses,
beso zapatos vacíos
y empuño rabiosamente
la mano del corazón
y el alma que lo mantiene.
Que mi voz suba a los montes
75
UNIDAD 2
y baje a la tierra y truene,

uñas, saliva, y te queden
eso pide mi garganta
corazón, entrañas, tripas,
desde ahora y desde siempre.
cosas de varón y dientes.
Acércate a mi clamor,
Bravo como el viento bravo,
pueblo de mi misma leche,
leve como el aire leve,
árbol que con tus raíces
asesina al que asesina,
encarcelado me tienes,
aborrece al que aborrece
que aquí estoy yo para amarte
la paz de tu corazón
y estoy para defenderte
y el vientre de tus mujeres.
con la sangre y con la boca
No te hieran por la espalda,
como dos fusiles fieles.
vive cara a cara y muere
Si yo salí de la tierra,
con el pecho ante las balas,
si yo he nacido de un vientre
ancho como las paredes.
desdichado y con pobreza,
Canto con la voz de luto,
no fue sino para hacerme
pueblo de mí, por tus héroes:
ruiseñor de las desdichas,
tus ansias como las mías,
eco de la mala suerte,
tus desventuras que tienen
y cantar y repetir
del mismo metal el llanto,
a quien escucharme debe
las penas del mismo temple,
cuanto a penas, cuanto a pobres,
y de la misma madera
cuanto a tierra se refiere.
tu pensamiento y mi frente,
Ayer amaneció el pueblo
tu corazón y mi sangre,
desnudo y sin qué ponerse,
tu dolor y mis laureles.
hambriento y sin qué comer,
Antemuro de la nada
el día de hoy amanece
esta vida me parece.
justamente aborrascado
Aquí estoy para vivir
y sangriento justamente.
mientras el alma me suene,
En su mano los fusiles
y aquí estoy para morir,
leones quieren volverse
cuando la hora me llegue,
para acabar con las fieras
en los veneros del pueblo
que lo han sido tantas veces.
desde ahora y desde siempre.
Aunque le falten las armas,
Varios tragos es la vida
pueblo de cien mil poderes,
y un solo trago es la muerte.
no desfallezcan tus huesos,
castiga a quien te malhiere
Poema sacado del libro “Viento del
mientras que te queden puños, Pueblo” de Miguel Hernández
76
UNIDAD 2
1.5 De acuerdo con la lectura del poema Sentado sobre los Muertos,
responde las preguntas:
a) Miguel Hernández hace una crítica dura en el poema, ¿cuál es?

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b) Según el poeta, ¿cuáles son las dificultades enfrentadas por el pueblo?

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c) El poeta parece tener un gran amor por su país y su gente, pues utiliza
su “voz” para militar a favor de ellos. Siendo así, compáralo a un poeta, escritor,
cantante o cantautor brasileño que tuvo o tiene esa misma actitud.
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77
UNIDAD 2
LOS CARTELES DE PROPAGANDA
Los Carteles o posters tienen una gran importancia, pues retratan

posturas ideológicas y morales. En la Guerra Civil Española ellos
expresaron los objetivos políticos, problemas y pretensiones tanto del
bando nacional como del bando republicano. Abajo te enseñamos dos
carteles de propaganda de cada uno de ellos, con un breve análisis.
Carteles de propaganda del bando Republicano
Caricatura de los rebeldes y

Imagen y descripción sacadas de: slideshare.net/profeshispanica
sus apoyos internacionales.

El cartel contrasta el término
los "Nacionales", usado por los
rebeldes durante la guerra, con
varias figuras que muestran sus
apoyos extranjeros.
El barco se llama "Junta de Burgos",
sede del gobierno militar rebelde,
y su nombre incluye también la
palabra Lisboa, referencia al apoyo
recibido por Franco del gobierno
autoritario portugués. En él viajan
un oficial del ejército con el
emblema del fascismo italiano, el
capitalista con el saco de dinero y la svástica nazi en la solapa de la
chaqueta, un cardenal, dos moros y un cuervo o águila -emblema usado
por Franco-. El mástil es una horca con el rótulo "Arriba España" y un
mapa de España ahorcado. La yuxtaposición de este slogan con el mapa
resume la idea del autor del cartel: sus acciones conducen al país a la
muerte.
78
UNIDAD 2
Las Brigadas Internacionales
Imagen y descripción sacadas de: www.slideshare.net/profeshispanica

fueron grupos organizados de
voluntarios extranjeros (unos
40.000) que vinieron a España
a luchar contra el fascismo,
obreros en su mayoría, que
además de su colaboración
efectiva, convirtieron la lucha
de la República en una causa
universal.
Las Brigadas Internacionales
jugaron un papel significativo
en los primeros días de la
contienda, cuando las tropas
entrenadas eran escasas.
Las Brigadas fueron retiradas en
1938 en un vano intento de asegurar la acción de la Liga de las Naciones contra
la intervención alemana e italiana.
La mayoría de los cartelistas de la República venían del campo de
la publicidad y del comercio. Muchos estaban unidos a partidos políticos o
sindicatos, participando de todos los sucesos políticos del país.
Carteles de propaganda del bando Nacional

Imagen y descripción sacadas de: slideshare.net/profeshispanica
Este cartel representa a un hombre que

“esta limpiando” España del Bolchevismo,
Injusticia social, FAI; las organizaciones y
sistemas políticos que pertenecen al bando
Rupublicano.
Lo que llama la atención en este cartel
es la bandera Española y la persona del
hombre con una escoba. El mensaje de
este cártel es muy claro: Limpiar España
de los desechos republicanos.
79
UNIDAD 2
Este cartel estaba en el servicio del

movimiento nacionalista. La mano
fuerte, agarrando un rifle, ocupa el
centro de la fuerza de la actuación del
cartel y determinación del nacionalista
para preservar los valores de su país.
El mensaje es claro en este cartel; el
ejército o acciones violentas fueron
necesitados para asegurar la justicia, la
comida para el pueblo y los valores de
los españoles con la patria. El ejército
o acciones violentas fueron necesarias.
Otro aspecto que parece importante
analizar son los colores utilizados. El
rojo es el color primario que hace una
declaración brava, simboliza violencia,
la fuerza, el poder y la intensidad. Es
Imagen y descripción sacadas de: un color que se destaca de los demás y
www.slideshare.net/profeshispanica de las llamadas a la atención.
1.6 Para que conozcas más, mira el video que expone unos 150 carteles de
la Guerra Civil Española en: http://www.youtube.com/watch?v=ZRncyihOjtU.
Tras eso, contesta la siguiente pregunta:
a) ¿Cuál es la función social del cartel? Escribe cuál era el/los objetivo/s de
los bandos (republicano y nacional) con la utilización del contenido descrito en los
carteles.
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80
UNIDAD 2
1.7 Utiliza skype y practica con tu profesor (a) tutor (a) la destreza oral,
contestándole las siguientes preguntas:
1. ¿La Guerra Civil fue resultado sólo de una crisis social?

2. Accede a la siguiente página web: http://historietasdehistoria.blogspot.
com.br/2009/08/participacion-de-mujeres-y-hombres-en.html
Tras la lectura sobre “La Participación de mujeres y hombres en la Guerra
Civil Española” explica cómo fue la actuación de la mujer en este conflicto.
3. Investiga y discute las consecuencias de la Guerra Civil Española en los
siguientes puntos: pérdidas humanas, exiliados y economía.
4. La victoria del bando Nacional ocasionó otra consecuencia de la Guerra
Civil: la dictadura militar que perduró casi cuarenta años. Explica lo qué ocurrió en
este período y da tu opinión acerca de eso.
5. ¿Cuáles son los valores personales y profesionales que pueden ser
sacados de la película La Lengua de las Mariposas?
PERÍFRASIS VERBALES
Estudiante, a lo largo del curso has entrado en contacto con

algunas perífrasis verbales, que son muy utilizadas a diario. Ahora te
enseñamos más algunas, para que puedas emplearlas cuando necesites.
¿Qué es perífrasis verbal?

Es la unión de (por lo menos) dos o más verbos que constituyen
una unidad. Es formado por un primer verbo (auxiliar), lo cual presenta
informaciones morfológicas de número y persona. El segundo verbo es el
auxiliado y aparece en forma no personal (infinitivo, gerundio, participio).

Analiza la tabla abajo, poniendo atención en los ejemplos.
Tipos de perífrasis de infinitivo
Pueden reconocerse tres clases de perífrasis verbales de infinitivo:
81
UNIDAD 2
a) Perífrasis Modales:
 Presentan la acción (posible, obligatoria, necesaria, etc.) del infinitivo desde la perspectiva del
hablante.
Perífrasis Modales Valores Semánticos Ejemplos
- ¡Debes trabajar! (tiene la obligación)
Obligación,
· Deber + infinitivo - Debe considerarse el hecho de que…
necesidad.
(es necesario considerar que..)
Expresa
· Deber de + infinitivo - María debe de estar en su oficina.
probabilidad.
Obligación - - Este año tengo que empezar un
· Tener que + infinitivo
Necesidad trabajo voluntario.
Proyección hacia el
· Haber de + infinitivo futuro (aunque sea - Hubo de cuidarla por muchos años.
desde el pasado)
- Hubo que cambiar de casa porque no
aguantaba pagar el alquiler.
Construcción
impersonal (tercera (obligación).
· Haber que + infinitivo persona) que
- Hay que reflejar sobre las cosas antes
expresa necesidad,
obligación. que se siga el sentido común. (es
necesario, conveniente…)
· Poder + infinitivo
Capacidad, permiso, - Carlos puede hacer este trabajo, pues
probabilidad. tiene conocimiento.
b) Perífrasis Aspectuales:
 Destacan el aspecto de la acción verbal, ofreciendo información sobre su duración, repetición,
etc.
Perífrasis Aspectuales Valores Semánticos Ejemplos
· Ir a + infinitivo Indica movimiento. - Voy a la fiesta el viernes.

· Empezar a / Comenzar a + Indica el comienzo - Empezó / Comenzó a decir lo que los
infinitivo de una acción. electores quieren.
Comienzo repentino
· Ponerse a + infinitivo - Se puso a correr.
de la acción.
- Echó a nadar como si fuera un pez.
Énfasis mayor que el
· Echar a / Echarse a + infinitivo - Se echó a reír después que escuchó
verbo “ponerse”.
el chiste.
- El niño se puso a llorar.
Nivel máximo de
· Romper a + infinitivo - El niño se echó a llorar.
énfasis.
- El ninõ rompió a llorar.
Indica repetición de - Ana ha vuelto a llamarlo = Lo ha
· Volver a + infinitivo
la acción. llamado de nuevo / otra vez.
Frecuencia en la - Mi amiga acostumbra / suele
· Soler / Acostumbrar + infinitivo
acción verbal. visitarme toda la semana.
- Acaban de decirme lo qué
Acción hecha un ocurrió.
· Acabar de / Terminar de +
poco antes.
infinitivo
Acción acabada - Acabo el trabajo y voy a la
fiesta.
Interrupción de una
· Dejar de + infinitivo. - Ha dejado de salir (= ya no sale).
acción.
82
UNIDAD 2
c) Otras Perífrasis:
 Engloban una serie de valores:
Otras Perífrasis Valores Semánticos Ejemplos
- En Ponta Grossa viene a ventar

· Venir a + infinitivo  de aproximación: mucho, casi todos los meses del año.
(aproximadamente)
 de auge de un - Tu amigo llegará a gustarme. (= al
· Llegar a + infinitivo
hecho: fin me gustará).
 de suceso que ha
· Acertar a + infinitivo ocurrido - La pareja acertó a comprar la casa.
eventualmente:
- Hace tiempo que esta cantante no
· Alcanzar a + infinitivo  de logro:
alcanza el éxito.
 de conclusión de
· Acabar por / Terminar por + - Tú acabarás por no entregarle los
una acción (negativa
infinitivo papeles.
o inesperada)
 de construcción
- Claudia tardó en enseñar su talento.
· Tardar en + infinitivo con sujeto de cosa o
- Tardó en llover cuatro meses.
‘cero’ (impersonal):
Perífrasis con Gerundio

 Se presenta la acción en su transcurso.
Estar + gerundio - La secretaria está escribiendo el oficio.

Ir / Venir / Andar + gerundio - Va haciéndose más educado a cada día.
- Viene hablándote desde hace tiempo.
ANTES  AHORA
Llevar + gerundio - Lleva reclamando todo el mes (= sigue reclamando)
Quedar(se) + gerundio - Al escuchar la jueza se quedó reflejando
Seguir / Continuar / Proseguir + - Daniel sigue llegando retrasado.
gerundio
Acabar / Terminar + gerundio - La chica acabó diciendo la verdad.
Empezar / Comenzar + gerundio. - El practicante empezó haciendo un buen trabajo.
Perífrasis de Participio Pasado
Estar + participio pasado / Ser + - Está prohibido hace tiempo que fumen en sitios
participio pasado cerrados.
- El país estuvo ocupado por tres meses.
Hallarse / encontrarse + participio
- Los papeles se encontraban escondidos en el gabinete.
pasado
Verse / sentirse + participio pasado - El ejército se ha visto reforzado a causa del conflicto
(ha sido reforzado).
Ir + participio pasado - Van aprobados muchos candidatos en la selección. (Ya
han sido aprobados).
Quedar + participio - Quedó decidida la próxima acción de la empresa (= fue
decidida).
Resultar / Salir + participio - El examen ha resultado / salido (= sido) bueno.
Seguir + participio pasado - El abogado sigue adelantado en los procesos.
Dejar + participio pasado - Te dejó preparada para asumir su función.
Traer + participio - La crisis les traía preocupados (= les mantenía).
Dar por / Darse por + participio - Damos por finalizada la huelga.
pasado
Tabla adaptada de:

realidadyficcion.eu/lengua_literatura/segundo/gram%C3%A1tica/per%C3%ADfrasis.pdf
83
UNIDAD 2
1.8 Crea una nueva frase utilizando la perífrasis verbal contenida en cada
cómic.
a)
______________________________
______________________________
______________________________
_____________________________
guiapraticodeespanhol.com.br/2010/06/futuro-ir-infinitvo.html
guiapraticodeespanhol.com.br/2010/06/futuro-ir-infinitvo.html
b)
______________________________
______________________________
_______________________________
______________________________
1.9 Completa las oraciones utilizando una perífrasis verbal del cuadro abajo:
volver a comer - deber de haber - estar trabajando - ir a analizar - venir a ganar -

volver a ir - echarse a llorar - deber asistir - ir a estudiar - haber de someterse
a) Ramón aprobó en el examen y por eso _________________________________

en la Universidad Autónoma de Madrid.
b) __________________ a la programación CNN español. Esa práctica te
ayudará en el aprendizaje de lengua española.
c) __________________ muy rápido, eso puede perjudicar tu salud.
d) ___________________ todos los documentos para que no hagamos confusión.
84
UNIDAD 2
e) ¿Su hermana ____________________________ a Barcelona?
f) El equipo de Operário ____________________ mucho, casi todos los juegos.
g) Ana ___________________ en una empresa chilena del sur de Brasil.
h) Cuando ha sabido el resultado de la prueba ____________________________________.
i) _______________________ a ese trabajo, debes valorizarlo, pues te ha
traído alegría.
j) __________________ una manera de resolver ese problema. Vamos a
trabajar en equipo.

1.10 Encuentra dónde están las perífrasis verbales en los dos textos y
subráyalas.
TEXTO 1
-Debía de estar borracho cuando empezó a llover -señaló el inspector

Gastaminza-. Como tantas otras veces, iba dando tumbos de bar en bar, sin dejar
de beber ni un minuto; llegó a agarrarse tal trompa que se echó a dormir en el primer
sitio que le vino bien. Es una desgracia que ese lugar tuviera que ser la vía del tren.
-Yo creo que deberíamos hacerle la autopsia -precisó el médico.
-Para qué? - repuso con sorna Gastaminza -, nadie va a preguntar por la
muerte de un desgraciado como ése. En el fondo, su muerte puede que haya sido
lo mejor para él.
TEXTO 2
Antes de ayer estuvo lloviendo durante toda la mañana, tan gris y fría como
la tripa de un sapo. Cuando comenzaba a aclarar, mi amigo Alberto y yo decidimos
ponernos a coger caracoles. Estuvimos andando por espacio de dos horas, y en
ese tiempo no dejamos un sólo minuto de llenar bolsas con los repugnantes bichos
cornudos. Luego, nos sentamos en un banco de piedra muy acogedor. “Qué te ha
parecido la caza?”, me preguntó Alberto. Yo no estaba muy seguro de lo que debía
responder, y le contesté: “vete a capar monas alemanas peludas”. Mi amigo, molesto
y sumamente desconcertado, se levantó del banco, me miró con una cara más
avinagrada que la de un tiburón sidoso y volvió la espalda. Oí que decía para sí:
“A veces me gustaría que a este anormal soberbio le diera un síncope y palmara y
lo enterraran en una pocilga apestosa”. Yo me arrepentí enseguida de lo que había
hecho, acaricié suavemente su pelo, rubio y rizado, y me puse a hacerle la pelota:
“qué energía, qué carácter!; eso ha sido una broma afectuosa, Alber; nadie se
mosquea por algo tan tonto, perdóname”. Y como sabía su situación, le dije con un
tono cariñoso: “se ve a cien kilómetros que estás más enamorado que los caracoles
de las bolsas, pero tienes que tomarte las cosas con más calma. O te controlas, o te
da un ataque”.
85
UNIDAD 2
Viñetas sacadas del libro 36-39 Malos Tiempos, con guión y dibujo de Carlos Giménez, Glénat, 2007, p. 51.
-Para que puedas profundizar más tus conocimientos, lee el libro Los Orígenes
de la Guerra Civil Española, del historiador Pío Moa. Puedes descargarlo en: http://
webs.ono.com/pdf001/otros/piomoa.pdf
-Descarga el libro de Miguel Hernández, Viento del Pueblo, en: http://literatura.
itematika.com/descargar/libro/132/viento-del-pueblo.html- En la página web http://
www.guerracivil1936.galeon.com/canciones2.htm puedes escuchar himnos y
canciones de la Guerra Civil Española tanto del bando republicano como del bando
nacionalista.
86
UNIDAD 2
-Puedes ver un catálogo con más de dos mil carteles de la Guerra Civil Española en:
http://pares.mcu.es/cartelesGC/AdminControlServlet?COP=6
-En la página web http://www.youtube.com/watch?v=K4r0ZZ39Y2c podrás ver
más ejemplos de perífrasis verbales
-En http://www.rtve.es/noticias/20110829/mano-del-diablo-premiado-comic-
antibelico-brais-rodriguez/455625.shtml podrás conocer el premiado cómic antibélico
“La mano del diablo”, de Brais Rodríguez”.
APARTADO 2
SOCIEDAD ESPAÑOLA: POLÍTICA, SINDICATOS Y PROTESTAS
Estudiante, en este apartado conocerás algunos puntos importantes

sobre el sistema político español y, así, podrás enterarte más sobre la
cultura del pueblo. Percibirás la influencia de los sindicatos en la vida
de los españoles, así como cuestiones relacionadas a la militancia y
búsqueda por los derechos. Para eso, trabajarás con textos, escuchas, y
antes que empieces el estudio, te invitamos a que aprendas la base del
sistema político español jugando en: http://www.primaria.librosvivos.net/
archivosCMS/3/3/16/usuarios/103294/9/6EP_Cono_cas_ud13_SistPoliEs/
frame_prim.swf
Luego, lee el texto abajo para que comprendas las etapas del
sistema de partidos políticos español.
¡A la lectura!
PARTIDOS POLÍTICOS
Sistema de partidos español: etapas

El punto de partida es la democracia que nace con la
Constitución de 1978. Dejamos por ello aparte el sistema de partidos
de la II República, que constituye un período del sistema con rasgos
diferenciados del actual. Así, nuestro sistema de partidos tiene su
origen en las primeras Elecciones Generales de la democracia (15-6-
1977) y una vez configurado el Parlamento con las fuerzas políticas que
87
UNIDAD 2
obtuvieron representación parlamentaria. En los más de veinte años de

democracia transcurridos, es posible distinguir tres etapas:
1ª etapa: las dos primeras elecciones

2ª etapa: elecciones de 1982, 1986 y 1989
3ª etapa: elecciones de 1993 y 1996
Desde el comienzo de la transición, los partidos políticos han

jugado un papel primordial en la vida política española y han sido
uno de los actores principales en la construcción y consolidación de
la actual democracia. En su función de agregación de intereses, han
canalizado las principales fracturas de la sociedad: conflicto de clase
-o conflicto socioeconómico- y el conflicto centro/periferia; ello explica
tanto la existencia de partidos izquierda/derecha como la existencia
de partidos nacionalistas y regionalistas, singulares de los distintos
territorios.
La forma específica en que los partidos políticos españoles han
coexistido y coexisten, en interacción con la sociedad y en la arena
política, ha dado lugar a un sistema de partidos que puede calificarse de
multipartidismo moderado, si bien este sistema ha sido relativamente
inestable en cuanto a los partidos integrantes del mismo y aún no puede
darse por consolidado. Cuestión que adquiere especial importancia al
relacionarlo con la mayor presencia de los partidos políticos de ámbito
autonómico en el Parlamento nacional, incremento que aún no parece
estabilizado.
La especificidad y singularidad, según territorios, de los partidos
nacionalistas y regionalistas con representación en los Parlamentos
autonómicos obliga al estudio de subsistemas de partidos autonómicos.
Por lo tanto, en España tenemos, un sistema de partidos de ámbito
nacional y varios subsistemas de partidos, algunos de ellos relevantes
porque no reproducen el modelo nacional.
Texto adaptado de: http://html.rincondelvago.com/sistema-politico-espanol_4.html
88
UNIDAD 2

2.1 Ahora, practica la comprensión auditiva, viendo el video que muestra los
Partidos Políticos existentes en España. Para eso, accede a:
http://www.youtube.com/watch?v=9GkkUbj_zuo
a) ¿Cuáles son las “promesas” o los anhelos de cada partido político

descriptos en el video? Transcríbelos, poniendo atención en la escucha y en la
escrita.
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
¿CUÁL ES EL PAPEL DE LOS SINDICATOS?
Lee el texto abajo, que intenta responder a ese cuestionamiento.
89
UNIDAD 2
¡A la lectura!
El papel de los sindicatos ante la crisis
Los sindicatos han dado la impresión de estar superados por una

situación que no llegaban a entender
Federico Durán López

Catedrático de Derecho del Trabajo. Socio de Garrigues
Los cambios económicos y sociales de las últimas décadas han

sido tantos y de tal intensidad que amenazan con hacer desaparecer, o
condenar a la marginalidad, a instituciones que parecían firmemente
arraigadas en nuestras sociedades. La capacidad de cambio y de
adaptación de tales instituciones es la que determinará las condiciones
de su supervivencia. Aquellas que sigan empeñadas en actuar conforme
a los parámetros de una realidad ya desaparecida, o que se aferren a
la ilusión de vuelta de la normalidad, corren el riesgo de ser barridas
por los vientos de la historia, o de quedar como un exponente, casi
arqueológico, de épocas pasadas. El papel que vienen desempeñando
los sindicatos en la crisis económica que nos azota, pone de manifiesto,
en ese sentido, que están ante una encrucijada decisiva. Dejando de
lado ahora datos más coyunturales (el alineamiento inicial con las
políticas del gobierno), la actitud sindical ante la crisis podría definirse
con la palabra desconcierto. Los sindicatos han dado la impresión de
estar superados por una situación que no llegaban a entender. Eso ha
provocado la asunción de un planteamiento contrario en todo caso a las
reformas, incluso cuando se ha llegado a compartir el diagnóstico en
que se fundamentan las mismas.
El principal problema de las actitudes sindicales, en mi opinión,
es que siguen pensando en términos de economías nacionales y
considerando que los tradicionales instrumentos de política económica
de los Estados siguen operativos. Todo se fía a las alzas impositivas
y al aumento del gasto público, y a la generación por tanto de una
situación en la que los desajustes competitivos se afrontaban mediante
las devaluaciones monetarias, que provocaban un empobrecimiento
90
UNIDAD 2
colectivo que podía pasar casi desapercibido. Hoy las devaluaciones
competitivas no son posibles y la interrelación de las decisiones
económicas y fiscales es cada vez mayor. Los sindicatos parecen no
haber entendido la crisis de la deuda y siguen pensando que los
mercados y los Estados son sujetos de un enfrentamiento en el que
el poder de los segundos debe ser capaz de doblegar a los primeros.
Y en el ámbito más específico de actuación de los sindicatos, el de
las relaciones laborales, pasa algo parecido. A pesar de la retórica del
internacionalismo proletario, la globalización económica ha provocado
que los sindicatos sean instituciones cada vez más nacionales, mientras
que el capital es cada vez más transnacional y goza de una libertad
de movimientos casi ilimitada. Ya no existen, salvo para trabajos de
elevada calificación, mercados de trabajo nacionales.
Y para el trabajo de menor calificación existe un mercado global
o mundial, en el que se puede encontrar una oferta casi ilimitada.
Afrontar los problemas laborales desde una óptica nacional, sin tener
en cuenta el contexto global (en nuestro caso, además, el contexto
del mercado único europeo, aun con todas sus insuficiencias),
conduce a una falta de perspectiva que puede terminar en un callejón
sin salida. Basta pensar en los conflictos suscitados en torno a las
deslocalizaciones productivas. En toda deslocalización, que implica
traslado de la producción a territorios con mejores condiciones
competitivas (no sólo laborales, pero en todo caso laborales), existe un
territorio, y por tanto unos trabajadores, beneficiado y otro perjudicado.
La lucha sindical supranacional, que sería la que podría afrontar en
condiciones más paritarias el enfrentamiento con el capital, se hace
inviable. Y ello sin contar con que en el ámbito del mercado único
europeo ni siquiera se acepta el concepto de deslocalización, estando
las decisiones empresariales al respecto amparadas por las libertades
económicas fundamentales de los Tratados. Es más, cada vez se da
con más frecuencia la competencia entre centros productivos de una
misma empresa por captar producción. En el sector del automóvil, por
ejemplo, la asignación a una determinada factoría de la fabricación de
un nuevo modelo suele generar verdaderas carreras competitivas entre
los distintos centros de producción.
¿Cómo se gestionan estos conflictos desde la óptica sindical
91
UNIDAD 2
tradicional? No cabe duda de que podemos encontrarnos ante

situaciones de muy difícil gestión por parte de los sindicatos y que
pueden provocar un elevado desconcierto entre los mismos. La crisis
ha puesto de manifiesto, entre otras muchas cosas, la necesidad de
cambio de los sindicatos. Éstos han dado una sensación de desconcierto,
como en España, o se han refugiado en una oleada de protestas
sociales tan llamativas y románticas como inútiles (caso de Grecia y,
salvando las distancias, de Francia). Y tienen que cambiar, aceptando
las nuevas realidades e implicándose en las políticas reformistas
ineludibles, precisamente para garantizar en ellas la defensa de los
sectores sociales más débiles. No conduce a nada negar las reformas
y aferrarse al pasado. Hay que implicarse en ellas y mirar al futuro. La
cantinela de los derechos adquiridos debe dejar de ser el leitmotiv de
las políticas sindicales y laborales y dejar paso a la construcción, sobre
bases realistas, de un futuro de bienestar para nuestras sociedades.
Texto e imagen sacados de:

anuariojolyandalucia.com/article/espana/930088/papel/los/sindicatos/ante/la/crisis.html
2.2 Contesta las preguntas de acuerdo con el texto:
a) De acuerdo con el texto, ¿cuál es el papel de los sindicatos ante la crisis?

Cuenta con tus propias palabras.
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
b) De acuerdo con la opinión del autor, ¿cuál es el principal problema de la

actuación de los sindicatos?
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
92
UNIDAD 2
c) ¿El autor manifiesta en el texto una posición a favor o en contra los
sindicatos? Argumenta.
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
2.3 Mira el video intitulado “Los Sindicatos y Reforma Laboral en España” en:
http://www.youtube.com/watch?v=c3a9lpyIoco
a) Cuenta con tus palabras lo qué es hablado en el video con relación a los
sindicatos y también sobre la Reforma Laboral en España.
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
¡A la lectura!
LOS DOS SINDICATOS MAYORITARIOS DE ESPAÑA

CONVOCAN A UNA HUELGA GENERAL EL 29 DE MARZO
Los dos sindicatos mayoritarios de España convocaron el viernes

una huelga general para el próximo 29 de marzo bajo el lema “Quieren
acabar con todo”, en protesta contra una reforma laboral que abarata el
despido y flexibiliza los salarios.
“Comisiones Obreras (CCOO) y UGT (...) han decidido convocar
a una huelga general el 29 de marzo, y mantener la presión social hasta
que el Gobierno rectifique (el texto del Decreto Ley de la reforma) y
abra una negociación para abordar la situación”, dijeron los sindicatos
en un comunicado conjunto.
93
UNIDAD 2
De esta manera, los principales sindicatos españoles apelan a la

fuerza de la calle para torcer la mano de un Gobierno del Partido Popular
que cuenta con mayoría absoluta en el Parlamento y que ha dicho por
activa y por pasiva que la ley no va a sufrir cambios sustanciales en su
trámite parlamentario.
“Las huelgas no son la solución en momentos de graves
dificultades para los ciudadanos”, respondió el Gobierno por boca de
vicepresidenta, Soraya Sáenz de Santamaría, que reiteró que no van a
cambiar su posición y defendió la necesidad de la reforma.
No obstante, en un país con una tasa de paro del 23 por ciento,
los sindicatos se han mostrado confiados en que el hipotético éxito de
la convocatoria haga cambiar de dirección al Gobierno tras atacar las
políticas emprendidas desde su holgada victoria en las urnas el pasado
20 de noviembre.
“Este Gobierno es el mismo que dijo que no iba a subir los
impuestos - incluso en el mismo debate de investidura - es el mismo
que dijo que no iba a abaratar el despido”, dijo Cándido Méndez,
secretario general de Unión General de Trabajadores.
“En la sociedad española hay incertidumbre, preocupación, y
se ha instalado un elemento de perplejidad rayando en la desconfianza
con lo que se está haciendo: es el Gobierno el que tendrá en su momento
(después del 29 de marzo) que reflexionar”, agregó.
Pese a que el Gobierno ha dicho en reiteradas ocasiones que
está abierto al diálogo, incluso con los sindicatos en la tramitación de
la reforma laboral, éstos han dicho que siguen sin ser tenidos en cuenta
a la hora de negociar.
“En el Congreso se dijo (por parte del Partido Popular) que hubo
negociación (con sindicatos): no ha habido negociación de ningún tipo,
ni hay expectativa de que haya negociación”, dijo Ignacio Fernández
Toxo, secretario general de CCOO.
Las principales organizaciones empresariales han manifestado
su preocupación porque creen que la huelga tendrá un “impacto muy
negativo” en la credibilidad de España, en momentos en los que el
Gobierno quiere convencer a los mercados de que su política económica
es fiable.
“CEOE, CEPYME y CEAT piden a los sindicatos mantener
94
UNIDAD 2
un clima de diálogo y negociación en el contexto de la tramitación
parlamentaria al que está sometida la reforma laboral (...) que es
necesaria para modernizar el marco de relaciones laborales en España
y homologarlo con el que existe en los principales países del entorno
europeo”, dijeron las principales organizaciones de grandes empresas,
pymes y autónomos en un comunicado conjunto.
La medida de fuerza tendrá lugar un día antes de la reunión
informal de ministros de Finanzas de la zona euro y la UE en
Copenhague, donde el ministro de Economía Luis De Guindos tendrá
que explicar las reformas y el presupuesto de 2012.
DUDAS SOBRE SU POSIBLE ÉXITO
El último sondeo del CIS conocido el miércoles, desvela que

el 90 por ciento de la población considera la situación económica del
país como “mala” o “muy mala” y que el paro ocupa masivamente la
preocupación primordial de la ciudadanía. Sin embargo, encuestas
recientes ponen de manifiesto un elevado grado de conformismo en
la población, que hace pensar en una respuesta posiblemente tibia o
débil a la convocatoria.
Un sondeo de Metroscopia para el diario El País publicado
esta misma semana desvela que el 67 por ciento de los encuestados
considera que una huelga general no serviría de nada y podría
empeorar la situación económica, a pesar de que el 74 por ciento de los
encuestados consideraron que no creen que la reforma laboral vaya a
crear empleo.
La reforma laboral lleva vigente menos de un mes y su dureza
ya ha provocado, además de esta convocatoria de huelga general,
manifestaciones de protesta en las calles de España a finales de
febrero, las que tuvieron una estimación muy dispar de concurrencia,
cifrada entre 500.000 y 2 millones de personas, según las diferentes
valoraciones.
Algunos analistas sostienen que la huelga tendrá menos éxito
que la del 29 de septiembre de 2010 contra la reforma laboral del
Gobierno socialista de José Luis Rodríguez Zapatero, que ya rebajaba
el coste de despido pero que tenía menos alcance que la actual, y que
95
UNIDAD 2
obtuvo un impacto desigual por sectores.

“Las últimas manifestaciones no tuvieron tanto éxito, medio
millón de personas no es un gran éxito, si la población adulta de
España ronda los 37 millones”, dijo Juan José Dolado, profesor de la
Universidad de Economía la Universidad Carlos III de Madrid, sobre
unas manifestaciones cuya afluencia los sindicatos estimaron en dos
millones de personas.
“Así que creo que esta huelga general tendrá menos éxito que la
anterior”, señaló.
También del mundo académico, José Ramón Pin, profesor del
instituto IESE, considera que la huelga no tendrá mayor impacto.
“La huelga general no va a tener ningún efecto, porque el
Gobierno no se puede permitir retroceder en nada, porque perdería
credibilidad ante los mercados”, dijo.
El anuncio de paro coincide con el inicio de la campaña de las
elecciones regionales de Andalucía, en las que según los últimos sondeos
los populares arrebatarían al PSOE su último feudo rozando la mayoría
absoluta, aunque los sindicatos negaron cualquier intencionalidad en
esta coincidencia.
“Nosotros no trabajamos con el calendario político, no estamos
pendientes de próximas citas electorales”, dijo Toxo.
El tercer sindicato español, Unión Socialista de los Trabajadores
(USO), dijo en un comunicado que también convoca a huelga general
el 29 de marzo, pero de forma diferenciada de los dos principales
sindicatos por afiliación, que suman entre ambos casi 4 millones de
afiliados — menos de un 20 por ciento de la fuerza laboral española.
El próximo domingo habrá en toda España manifestaciones de
protesta contra la reforma laboral y los recortes del gasto público que
pueden servir de baremo para medir las posibilidades de éxito de la
convocatoria de huelga.
Texto sacado de iblNews: http://iblnews.com/story/67979 - 09/03/2012
96
UNIDAD 2
2.4 De acuerdo con el texto y con el video, contesta las preguntas:
a) ¿Cuál ha sido el motivo de la huelga general?

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
b) Menciona los dos mayores sindicatos de España e investiga más sobre

cada uno de ellos. Tras eso, investiga también las siglas que están en el texto.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
c) Escribe abajo las palabras que no conoces e investígalas en el diccionario,

escribiendo una frase con cada una de ellas.
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________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
97
UNIDAD 2
d) El texto cita la “Reforma Laboral” como siendo necesaria para el país. ¿En
qué ella consiste? Descríbela e investiga informaciones actuales sobre este tema.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
¡A la lectura!
LA CRIMINALIZACIÓN DE LA PROTESTA SOCIAL: LA

ESCALADA AUTORITARIA EN ESPAÑA
por Arturo Borra

En este artículo se analiza la relación entre la escalada autoritaria
del gobierno español así como su tendencia a criminalizar la protesta
social y procesos políticos que afectan a toda Europa, ligados a la actual
fase del capitalismo.
No hay política de ajuste que no implique, simultáneamente,
como su contracara necesaria, una política represiva orientada a la
domesticación de la protesta social. Al ineludible incremento de la
conflictividad social ante decisiones radicalmente desequilibradas en
la distribución de privilegios y perjuicios, el gobierno nacional arremete
contra las libertades cívicas, incluyendo el derecho a manifestación
y reunión. Medidas antipopulares como la reforma laboral, el brutal
recorte del gasto social simultáneo al mantenimiento de los privilegios
presupuestarios de la corona, la iglesia católica y las fuerzas armadas,
la acentuación de un sistema fiscal regresivo, el retroceso en términos
de derechos de las mujeres, la inhabilitación judicial de un juez
emblemático como Garzón (por su investigación de crímenes de lesa
humanidad y de una de las tantas tramas corruptas existentes) o el
rescate público a la banca privada, entre otras medidas, tienen como
corolario la instauración de un estado policial que se sustrae de las
leyes de excepcionalidad que institucionaliza para actuar al margen
98
UNIDAD 2
de todo control democrático, generalizando la suspensión temporal de
derechos en nombre de una situación de urgencia.
En efecto, en nombre de esa urgencia, la derecha gubernamental
española - presionada internamente por sus facciones más
ultraconservadoras y a nivel externo por una unión europea cooptada
por el poder financiero global - no tiene más respuesta ante las diversas
demandas sociales que la criminalización de los participantes en las
manifestaciones sociales y la usurpación policial del espacio público
en nombre del orden social. El propio emplazamiento ideológico sitúa
al partido gobernante en el dilema de cargar contra los manifestantes y
atizar la indignación colectiva o de permitir su movilización y contrariar
los deseos de una parte significativa de su electorado.
La resolución al dilema no ha tardado demasiado en llegar: la
apuesta por judicializar los conflictos sociales resulta clara. Que para
esa tarea la policía se emplee a fondo, imputando a los manifestantes
delitos de desorden público, resistencia y desobediencia a la autoridad
(a pesar de las evidencias en sentido contrario), no debería hacernos
perder de vista algo mucho más grave: no sólo que el aparato represivo
estructurado durante el franquismo nunca fue desmontado sino que
lo que está en curso es una política transversal en Europa, producto
del desplazamiento de una variante social-demócrata más o menos
benevolente del capitalismo a una variante neoliberal mucho más
virulenta.
La adquisición millonaria de materiales antidisturbios ya hacía
prever esta intensificación de las políticas represivas en España. Que
enfrente estén miles de ciudadanos protestando (desde parados y
estudiantes, pasando por políticos de izquierda y miembros de sindicatos
minoritarios hasta trabajadores del sector público o jubilados) no parece
conmover en lo más mínimo al nuevo bloque gobernante. La escalada
autoritaria acaba de empezar. Bajo la supervisión de unas instituciones
políticas europeas subordinadas a las oligarquías financieras, el partido
gobernante tiene vía libre para proseguir la dirección que ya se figuraba
en el anterior gobierno nacional: destruir los últimos restos del estado
de bienestar, disciplinar a las clases trabajadoras y consolidar el gran
capital financiero y empresarial.
Lee el artículo completo en:

h t t p : / / w w w. k a o s e n l a r e d . n e t / c o m p o n e n t / k 2 / i t e m / 8 4 0 1 - l a -
criminalizaci%C3%B3n-de-la-protesta-social-la-escalada-autoritaria-en-
espa%C3%B1a.html
99
UNIDAD 2
2.5 Responde críticamente las preguntas, defendiendo tu opinión.
a) Basado en el texto y con tu conocimiento de mundo, di tu opinión sobre

las protestas y el hecho de criminalizarlas.
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b) Compara la cultura de Brasil con la de España y escribe en qué puntos

ella se asemeja y en cuáles es distinta, con relación a las protestas y a la búsqueda
por sus derechos.
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2.6 Accede a http://www.youtube.com/watch?v=eXtCoJn8b20 y mira el video

Manifestación en España contra partidos políticos.
Contesta la pregunta:
a) ¿Cuál es el motivo que llevó los españoles a las calles en protesta?

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100
UNIDAD 2
Ahora, te enseñamos la situación actual de España, bajo la opinión
de una articulista. Pon atención en el texto abajo e investiga lo que no
tengas conocimiento, para que puedas, así, aprehenderlo.
¡A la lectura!
Actual situación política en España
Hoy en día el partido que gobierna en España es, el Partido

Socialista Obrero Español (PSOE), que tiene como presidente a
José Luis Rodríguez Zapatero. Mientras que en la oposición se
sitúa actualmente el Partido Popular (PP), con Mariano Rajoy como
presidente del partido.
Actualmente, España se encuentra inmersa en una importante
crisis económica, que tiene su origen en una crisis mundial, pero que
en España se ha visto agravada por las especiales circunstancias de
nuestra economía, muy dependiente del sector de la construcción, y
que ha provocado que actualmente haya más de 4 millones de personas
desempleadas.
La falta de acuerdo entre los dos partidos mayoritarios (PSOE y
PP) sobre los temas más importantes, da lugar todos los días a continuos
enfrentamientos que podemos ver en los medios de comunicación, en
los que es suficiente con que uno diga una cosa, para que el otro diga
lo contrario.
Para acometer las reformas necesarias para salir de la crisis,
sería conveniente un gran pacto de estado entre estos dos partidos
mayoritarios, al igual que han hecho en el País Vasco, de forma que
las medidas fueran adoptadas con el máximo consenso, y no teniendo
que usar a los partidos minoritarios para aprobar las mismas, como
previsiblemente va a ocurrir en la proyectada subida del IVA, en la
que el PSOE ha tenido que pactar con el PNV y Coalición Canaria. Por
comentar este punto en concreto, mientras que el PSOE entiende que
es necesaria la subida del IVA para recaudar más dinero, el PP nos dice
que ello contribuirá a que haya un menor consumo, y que por lo tanto
no se produzca esa subida de ingresos que prevé el Gobierno, sino
antes al contrario una disminución.
101
UNIDAD 2
El Estado español está dividido en Comunidades Autónomas,

que también están gobernadas por estos dos partidos mayoritarios, por
ejemplo PSOE en Andalucía, Cataluña y Castilla La Mancha y PP en
Galicia, Madrid y Valencia.
También en las Comunidades Autónomas existe el mismo
problema de crispación política, con continuos enfrentamientos que
podemos ver todos los días en los medios de comunicación.
Otro de los temas que sirve de conflicto es el de la corrupción política,
como por ejemplo el caso Gurtel, corrupción del Partido Popular en la
Comunidad Valenciana.
En la presente legislatura, ha disminuido, sin embargo la
tensión en otro de los temas polémicos de la legislatura anterior, como
es el terrorismo, donde parece que los partidos políticos cuentan con
mayor sintonía y existe un apoyo, al menos tácito de la oposición, sin
continuas interferencias en la labor del Ministerio del Interior.
En el ámbito social, el Gobierno socialista ha realizado algunas
reformas dirigidas a proteger a los más desfavorecidos (desempleados,
inmigrantes, mujeres, etc.) que en algunos casos también han sido
criticadas por la oposición, ya que en los momentos de crisis como
el actual, es fundamental contener el déficit público, imputando la
oposición al Gobierno el desmedido gasto público.
Por concluir, entiendo que sería necesario que los dirigentes
de ambos partidos PSOE y PP, hicieran lo posible por adoptar una
decisión de común acuerdo, al menos para aquellas medidas que son
imprescindibles para sacar a España de la actual crisis económica.
MARTA SUÁREZ GONZÁLEZ

Texto sacado de: compolitic.wordpress.com/2010/03/16/actual-situacion-politica-en-espana/
2.7 De acuerdo con el texto:
a) ¿Cómo está la situación económica actual de España?

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102
UNIDAD 2
b) ¿Cuáles son las medidas del Gobierno para contener la crisis?
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c) ¿Cuáles son las ciudades en las que actúan los partidos políticos en España?
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d) Ahora, compara la realidad de los partidos de España con los de Brasil,

reflexiona y contesta:
En tu opinión, ¿es mejor que un país tenga solo dos partidos políticos, como
en España, o varios como en Brasil? Argumenta tu respuesta.
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_________________________________________________________________________________
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2.8 Mira el video que trata sobre la actual situación económica en España:

http://www.youtube.com/watch?v=9Zsxg1uViis&feature=related
Explica con tus palabras qué fue informado en el video sobre la actual
situación económica de España.
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2.9 Practica con tu profesor (a) tutor (a) la destreza oral:
a) ¿Qué te parece más sorprendente en la política española? ¿Puedes

comparar alguna cosa a Brasil?
103
UNIDAD 2
b) Cita los sindicatos más conocidos de España y comenta sobre cada uno.
c) ¿Cuál es la función de los sindicatos?
d) Tras las lecturas y escuchas hechas, ¿qué puedes concluir sobre la
cultura del pueblo español vuelta a la búsqueda por sus derechos?
Cómic sacado de:

solosequenosenada.com/2011/05/31/ranking-de-partidos-politicos-corruptos-en-espana/
-En la página web http://html.rincondelvago.com/sistema-politico-

espanol_5.html hay todas las informaciones necesarias para que conozcas
el Sistema Político Español.
-Conoce los nombres de los partidos políticos de España: de Derecha
y Centro; de Izquierda; Nacionalistas y Regionalistas en: http://www.ati.
es/spip.php?rubrique139
-Mira el video “Simiocracia, el Cómic de la Crisis Española”, del
caricaturista y animador Flash español, Aleix Saló, disponible en: http://
valoryprecio.com/simiocracia.html
104
UNIDAD 2
-En:
http://www.ciudadanosporelcambio.com/mantenimiento/ficheros/
LaCasta1.pdf podrás informarte sobre la realidad de los políticos
españoles.
-Lee el artículo intitulado “¿Qué determina la afiliación a los
sindicatos en España?” Disponible en:
http://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/12995/1/Hipolito_Simon_
Que_determina.pdf
APARTADO 3
EL CINE Y SU REPRESENTACIÓN
Estudiante, en este apartado entrarás en contacto con la historia

del cine español y conocerás algunos puntos importantes de esa
temática. Además de conocerlo, es una buena herramienta de enseñanza-
aprendizaje, pues por medio de ella es posible aprender y enseñar de
manera divertida. ¿Te gusta el cine? Entonces, ¡manos a la obra!
3.1 Entrena la comprensión auditiva y observa el video intitulado “El realismo

en el cine español” presente en http://www.youtube.com/watch?v=i9M_57wDJvE
para que puedas contestar las preguntas que siguen:
Según lo que has mirado en el video, ¿qué has comprendido en relación al

realismo en el cine español?
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3.2 En el blog lavozdigital.es, presente en la página web: http://blogs.
lavozdigital.es/letrasypalomitas/2011/11/15/el-realismo-del-cine-espanol/ la articulista
Leticia Sánchez da su opinión acerca del realismo en el cine español:

105
UNIDAD 2
“Muchas han sido las voces críticas contra el cine español. Lo acusan de
sectario, subvencionado y poco realista. Pues yo me presento, así sin pudor, como
una de las grandes defensoras de nuestra industria.
Una de las razones por las que me declaro una gran fan es que, en mi
opinión, las creaciones nacionales son mucho más cercanas a nuestras vidas. Las
historias se acercan a nuestro día a día e incluso, a veces, la reflejan perfectamente.
Siempre sin olvidar que se trata de ficción y que casi siempre busca un final bonito
que no se da en la vida”.
Siendo así, ejemplifica la afirmación de la articulista con el nombre de una

película y su sinopsis. Puedes elegir el ejemplo que está en la página web citada,
pero mírala para que la conozcas.
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¡A la lectura!
El Cine Español
Los pasos que ha dado el cine a lo largo de más de un siglo

de existencia confirman un trayecto histórico plagado de realidades
que, en forma de películas, han consolidado una estructura creativa e
industrial que ha permitido superar los problemas que han surgido al
cabo de los años. En su evolución el cine ha consolidado un lenguaje, ha
definido trayectos artísticos, modelos empresariales que han favorecido
el surgimiento de carreras artísticas de todo tipo, construidas sobre
modelos y representaciones que, en muchos casos, han trascendido su
propio ámbito cinematográfico. En el camino, el cine se vio marcado
por todo tipo de vanguardias artísticas, movimientos culturales,
circunstancias políticas y conflictos bélicos.
Como en cualquier otro país, el cine realizado en España se ha visto
sometido a los vaivenes que emergen de la propia dinámica industrial.
En cada momento se destacan ciertos directores y profesionales que
dan cuerpo a películas de desigual fortuna. El periplo del cine mudo
106
UNIDAD 2
tiene unas marcas que le definen por su aspiración continuada. En
el tránsito del mudo al sonoro se encontró con mayores dificultades
al disponer de escasos recursos propios. Durante el franquismo se
refuerza la infraestructura que había surgido en los primeros años
treinta, disponiendo de una normativa que definirá las actuaciones
que deben abordarse a lo largo de toda la dictadura. La transición y la
democracia se convertirán en motores de nuevos modelos que, más allá
de la inquietud de los años sesenta, tenderán a mirar mucho más hacia
otros mercados y espectadores.
Posguerra cinematográfica
Tras la Guerra Civil, la industria cinematográfica se recuperó

rápidamente desarrollando una intensa actividad en tres direcciones:
por parte de las productoras, abundante en firmas, algunas con
una amplitud de proyectos muy llamativa; muchos directores que
consolidaron su carrera y otros nuevos que aparecieron con gran fuerza
en el panorama creativo; y, finalmente, un gran elenco de actores y
actrices que fueron, sin duda, el motor que alentó la presencia del
espectador de la época.
La productora Cifesa fue “la antorcha de los éxitos” de la
década, arropándose con directores de prestigio como José Luis Sáenz
de Heredia (El escándalo, 1943), Rafael Gil (El clavo, 1944), Ignacio F.
Iquino (La culpa del otro, 1942) y, sobre todo Juan de Orduña director
responsable de títulos como ¡A mí la Legión! (1942), Locura de amor
(1948) y algunos de los que cerraron la actividad de la firma, Agustina
de Aragón (1950) y Alba de América (1951). Cifesa contrató para su
importante producción a los mejores actores y actrices de la época; sus
películas no serían nada sin las aportaciones de Manuel Luna, Rafael
Durán, Amparo Rivelles y Alfredo Mayo —la pareja de moda de estos
años-, Luis Peña y Aurora Bautista, entre otros.
Cesáreo González funda Suevia Films, la otra productora más
activa de la década. Se significó por seguir el interés de la época en
cuanto a temática, intentando compaginar la producción de calidad
con la más popular y promocionando especialmente sus películas,
entre las que se pueden mencionar El abanderado (1943), de Eusebio
107
UNIDAD 2
Fernández Ardavín, Mar abierto (1945) y Sabela de Cambados (1948),

de Ramón Torrado, La pródiga (1946) y La fe (1947), de Rafael Gil.
Otras muchas firmas como CEA (Fuenteovejuna, 1946; de Antonio
Román), Emisora Films (Una sombra en la ventana, 1945; de Iquino),
Ballesteros (Mariona Rebull, 1946; de Sáenz de Heredia) o Aureliano
Campa (Boda accidentada, 1942; de Iquino), trabajaron por su cuenta o
asociadas para realizar algunos de los proyectos que salieron adelante.
No obstante, lo que se apreció a lo largo de la década fue un
interés especial por determinadas temáticas, ámbito en el que se
moverán todas la productoras. El trasfondo histórico-político asomó en
películas tan dispares como Raza (1941), de Sáenz de Heredia, y Los
últimos de Filipinas (1945), de Antonio Román, aunque encontraron
un hueco muy amplio las visiones subjetivas de la historia española,
con un diseño grandilocuente en películas de alto coste como Inés de
Castro (1944), una coproducción hispano-portuguesa, Reina Santa
(1946), de Rafael Gil, o La Nao capitana (1946), de Florián Rey. La
comedia fue la más trabajada con ejemplos como El difunto es un vivo
(1941), de Iquino, Huella de luz (1942), de Gil, La vida en un hilo
(1945), de Edgar Neville. La zarzuela y el folklore de tipo regionalista
asomó con notable frecuencia en películas como El famoso Carballeira
(1940), de Fernando Mignoni, Castañuela (1945), de Ramón Torrado, o
Alma baturra (1947), de Antonio Sau.
Sin duda, se debe hablar de una importante década para el
cine español, por cuanto las productoras confirmaron su eficacia para
moverse en el proceloso mar legislativo y financiero del Estado, al
tiempo que los directores demostraron su gran capacidad narrativa
y los actores y actrices su calidad interpretativa, aunque en algunos
casos todavía quede patente la excesiva dramatización de algunos
papeles. Es la época de un star-system consolidado y, sobre todo, del
descubrimiento de un amplio cuadro de secundarios (José Isbert,
Juan Espantaleón, Antonio Riquelme, Fernando Freyre de Andrade,
Guadalupe Muñoz Sanpedro, Camino Garrigó, etc.) sin los cuales los
grandes rostros pocas veces tendrían la réplica necesaria para construir
su personaje.
Texto sacado de: http://recursos.cnice.mec.es/media/cine/bloque1/index.html
108
UNIDAD 2
3.3 Investiga una película que trate sobre la temática de la posguerra y
escribe abajo su sinopsis. Acuérdate que has visto la película La Lengua de las
Mariposas. Entonces, elige otra para que la conozcas.
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3.4 Mira el documental “Metáfora y Cine” en la página web http://www.

youtube.com/watch?v=G3iYP4bELwA y de acuerdo con él contesta lo qué es el Cine
Metafórico.
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¡A la lectura!
‘AQUÍ Y ALLÁ’, DEL MADRILEÑO MÉNDEZ ESPARZA GANA LA

SEMANA DE LA CRÍTICA
La película es una brillante y sutil mirada a la tragedia de la emigración
Lo importante no es tanto lo que se mira, como la propia mirada.

Y esto no es un alarde lírico, sino la propia posibilidad del cine. Para
demostrarlo, ‘Aquí y allá’, la película del madrileño de 36 años Antonio
Méndez Esparza que ayer se hizo con el premio de la Semana de la
Crítica en Cannes.
La cinta se detiene en el punto ciego de un drama común,
universal por común: la historia de un hombre, de Pedro. Y así, la cinta
habla de todo lo que un inmigrante (pues eso es) añora cuando parte y
de todo lo que desea cuando planea irse. El drama, para entendernos,
discurre fuera de campo, sutil, en la mirada del protagonista. No hay
gestos impostados, ni llantos de mentira. Es decir, la idea no es tanto
109
UNIDAD 2
señalar la tragedia como mostrarla, como hacerla sentir en la parte de

atrás de cada plano. Brillante, conmovedor, intenso.
El punto de partida es el regreso del protagonista a su pueblo
en México después de una temporada en Estados Unidos. Primero,
la felicidad del reencuentro; luego, la amargura del silencio. Lo que
sigue es un deambular por los recuerdos, un vagar por el deseo de una
vida mejor. La mirada que indefectiblemente une cualquier drama, por
común, por universal.
Enfrente del hotel Carlton, pocas horas después de fallarse el
veredicto, Méndez Esparza se encontraba en la noche del jueves en
plena refriega. “El año pasado este premio lo ganó la película ‘Take
Shelter’, que luego acabó en los Oscar”, dice y el entusiasmo le puede.
Ya no mira, todo él es mirada. Quizá nublada, pero mirada al fin y al
cabo.
No en balde tiene motivos, para el entusiasmo y para todo lo
demás. Como él dice, Jeff Nichols, que este año luce largometraje en
la sección oficial (‘Mud’), tiene el premio en su vitrina de la misma
manera que una nómina de ilustres como Guillermo del Toro (‘Cronos’),
Gaspar Noé (‘Solo contra todos’) o Alejandro González Iñárritu (‘Amores
perros’).
La Semana de la Crítica es casi un festival (otro más) dentro
del festival de Cannes. Si la Quincena de los Realizadores busca a
los directores en los márgenes, siempre pendiente de los límites del
lenguaje cinematográfico, la Semana es más un hermano pequeño
de la competición grande. Como la de Esparza abundan las operas
primas. El español ha ganado en una selección de siete largometrajes y
sólo uno de ellos tiene una película en su filmografía. Los demás, todos
debutantes.
“Con Pedro, el protagonista, había hecho un corto. Poco a
poco fuimos creando la historia de esta película... La idea era siempre
hacerla lo más transparente posible”, cuenta. De hecho, ésa es la
principal virtud de la película, que literalmente desaparece delante
del espectador para dejar ver lo que importa: que siempre es lo que
más cuesta decir, lo más íntimo, lo que soporta la negra espalda de la
realidad.
110
UNIDAD 2
Pedro nació en Madrid, pero estudió en la UCLA (Los Ángeles),
la universidad que discurre a la vera de la muy cinematográfica Sunset
Boulevard. Luego se trasladó a Nueva York para terminar sus estudios
en la Universidad de Columbia. Tras realizar el cortometraje ‘Una y
Otra vez’, también sobre la emigración, ‘Aquí y allá’ ha sido su debut
en el largo y en Cannes.
Entre tanto viaje, Esparza dice mantenerse fiel a su forma de
entender el cine convencido de que no cuenta lo que se mira, sino
la propia mirada, por universal, por carecer de fronteras. Una mirada
herida es igual en México, en Estados Unidos, en Madrid o en la
Riviera francesa. Queda demostrado.
Texto sacado de:

http://www.elmundo.es/elmundo/2012/05/25/cultura/1337910459.html 25/05/12
3.5 Mira la noticia del telediario de RTVE.es sobre la película Aquí y Allá:
http://www.rtve.es/alacarta/videos/telediario/aqui-alla-antonio-mendez-se-lleva-
premio-critica-cannes/1420035/ y contesta:
a) ¿Cuál es el comentario hecho sobre la película Aquí y Allá?

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b) ¿Cuál película citada en el video lucha por la Palma de Oro? Investiga

cuál es el abordaje de la película y qué es la Palma de Oro.
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111
UNIDAD 2
¡A la lectura!
Tres películas estrenadas en premier mundial en la 59 edición

consiguen once premios Goya
No habrá Paz para los Malvados y La Voz Dormida, dos de las

películas españolas que participaron en la Sección Oficial del último
Festival de San Sebastián, y Arrugas, que compitió en la sección
Zabaltegi-Nuevos Directores, han sido las grandes protagonistas, junto
al film de Pedro Almodóvar La piel que habito, de la XXVI edición de
los Premios Goya, otorgados por la Academia de las Artes y Ciencias
Cinematográficas de Espana.
La película de Enrique Urbizu No habrá Paz para los Malvados,
la gran ganadora de la noche, se hizo con el galardón a la Mejor
Película, además de los Goya al Mejor Director, Mejor Actor (José
Coronado), Mejor Guión Original, Mejor Montaje y Mejor Sonido.
María León, ganadora de la Concha de Plata a la Mejor Actriz
en la 59 edición del Festival por su trabajo en La Voz Dormida, volvió a
triunfar llevándose el Goya a la Mejor Actriz Revelación. La película de
Benito Zambrano también obtuvo premios en las categorías de Mejor
Actriz de Reparto (Ana Wegener) y Mejor Canción Original.
La cinta de animación de Ignacio Ferreras Arrugas ganó los
Goya a Mejor Película de Animación y Mejor Guión Adaptado.
Por su parte, el film de Michel Hazanavicius The Artist,
presentado en la sección Zabaltegi-Perlas del Festival, fue reconocido
con el Goya a la Mejor Película Europea.
Texto sacado de: http://www.sansebastianfestival.com/es/pagina.php?ap=17&id=2820
3.6 Investiga la sinopsis de las dos películas citadas en el texto y escríbelas

abajo, con tus propias palabras:
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112
UNIDAD 2
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3.7 Ahora, accede a http://www.educacion.gob.es/dms-static/3fc235a2-

b336-4dda-8e1d-4a51f1e20b62/consejerias-exteriores/francia/publicaciones/
material-didactico/cine-espanol-en-el-aula%5B2%5D.pdf (Cine Español en el Aula)
y lee lo que se pide para que puedas contestar las preguntas:
a) ¿Qué es el NCE (Nuevo Cine Español)?

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b) ¿En cuál década fue visible una gran internalización del cine español?
Haz un resumen sobre lo qué ocurrió en este período.
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c) Lee el tópico “Nuevas Esperanzas para el siglo XXI” y comenta lo qué dice
el texto sobre la eclosión de mujeres cineastas
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d) Ahora, elige una de las “Orientaciones para una utilización pedagógica”

propuestas en el artículo y crea otra propuesta de trabajo con otra película española
que conozcas.
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113
UNIDAD 2
¿Cuál es la diferencia entre Cortometraje y Largometraje?
Segundo la ley 55/2007, de 28 de diciembre, del Cine:
Largometraje: La película cinematográfica que tenga una duración

de sesenta minutos o superior, así como la que, con una duración
superior a cuarenta y cinco minutos, sea producida en soporte de
formato 70 mm., con un mínimo de 8 perforaciones por imagen.
Cortometraje: La película cinematográfica que tenga una duración

inferior sesenta minutos, excepto las de formato de 70 mm. que se
contemplan en la letra anterior.
3.8 Lee el “Guía para entender el mundo del cortometraje” que está disponible
en: www.elcortometrajen100nombres.com/descarga/Cortometraje_100_nombres.pdf
y entérate sobre esta temática. Tras eso, mira un cortometraje español en http://
www.youtube.com y cuenta sobre lo qué se trata.
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3.9 En http://www.youtube.com/watch?v=hn5cA4J4KRg mira el largometraje
“Erupción Tecnológica”.
a) Lee algunos consejos de cómo se hace una crítica cinematográfica en

http://www.bonnerkinemathek.de/schule/druck/filmkritik_spanisch.pdf y tras eso, haz
una crítica al largometraje “Erupción Tecnológica”.
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114
UNIDAD 2
3.10 Accede a la página web abajo, lee el artículo “El Diálogo Intercultural
en el Cine Español contemporaneo: Entre el Estereotipo y el Etnocentrismo” y
contesta las preguntas. http://www.revistacomunicacion.org/pdf/n4/articulos/el_
dialogo_intercultural_en_el_cine_espanol_contemporaneo_entre_el_estereotipo_y_
el_etnocentrismo.pdf
a) Comenta lo qué defiende el texto. ¿Estás de acuerdo?

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b) ¿Cómo trabajarías esas cuestiones? Escribe una propuesta didáctica.

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3.11 En http://www.lahiguera.net/cinemania/festivales-y-premios/ hay
artículos e información sobre los festivales y premios de cine más importantes del
mundo. Pulsa en Festival de Málaga; Festival de San Sebastián y en Premios Goya.
Conoce cada uno de ellos y coméntalos brevemente.
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3.12 Ahora que conoces más sobre el cine español, practica tu conocimiento
jugando en http://recursos.cnice.mec.es/media/cine/bloque1/index.html donde
encontrarás varios juegos interactivos con los siguientes tópicos: “La Historia del
Cine”; “Corrientes Artísticas Cinematográficas”; “Películas Españolas”; “Géneros
Cinematográficos”; “La Industria Cinematográfica”; “Cine y Sociedad”; “Tecnología
Cinematográfica”; “Lenguaje Fílmico”; “El guión de Cine”; “Producción de un Film” y
“Prepárate un Rodaje”.
115
UNIDAD 2
3.13 Charla con tu profesor (a) tutor (a) sobre la cuestión propuesta
abajo y aprovecha para sacar tus dudas referentes a las producciones escritas.
Utilizando Skype puedes no solo charlar como también escribir sobre tus dificultades
instantáneamente.
1. De todos los videos que has mirado, ¿cuál de ellos te gustó más? Cuéntalo
a tu profesor (a) tutor (a), manifestando tu opinión.
Cartel sacado de: http://milesderabias.blogspot.com.br
-Cine y narrativa – apuntes de cine y narrativa, con propuesta de análisis al nivel

discursivo: tiempo, espacio y personajes en: http://html.rincondelvago.com/cine-y-
narrativa.html
-Echa un vistazo en el reportaje “Una historia de la censura de cine en España” en:
http://tu.tv/videos/imagenes-prohibidas-1-de-2-reportaje intitulado
116
UNIDAD 2
-“Fotogramas en Corto”es una página web en la que podrás conocer varios
cortometrajes: http://www.servicioshf.com/fotogramas/encorto/index.php

Estudiante, has llegado al final de más una etapa. En esta segunda unidad
has estudiado la historia del terrible conflicto español: la Guerra Civil. Has visto que
en medio al torbellino que ocurrió en esta época el arte también se hizo presente.
Has conocido el sistema político español y, de esa manera, te has adentrado en
la cultura del pueblo. Has percibido que hay algunas distinciones y / o similitudes
entre las formas de gobierno español y de otras sociedades, así como la lucha por
los derechos y la influencia de los sindicatos en la sociedad. En el último apartado
has conocido la historia del cine español, algunas películas, corto y largometrajes
y también algunos puntos que hacen parte de esa temática. Así, deseamos que
la propuesta de esta unidad te haya ayudado a comprender un poco más sobre la
cultura española.
1. Accede a http://www.iescasasviejas.net/1.web/histo2/Actgc.htm y haz los

siguientes ejercicios interactivos: Crucigrama sobre la Guerra Civil Española,
Preguntas cortas, análisis de fuentes históricas, relaciona fotografías con textos.
2. Encuentra las perífrasis verbales en el texto abajo y subráylas:
TEXTO 3
Todo el día había estado lloviendo y ya debían de ser las cinco. Había
quedado establecido que a las siete comenzarían a actuar. Sin embargo, Marcial
seguía dándole vueltas al asunto y no estaba del todo decidido. Llegó a pensar
que había que abandonar el proyecto, que todo era absurdo, pero de nuevo volvía
a considerar que no se podía hacer otra cosa. “Hay que ser fuerte” -se decía a
sí mismo- “debo intentarlo”. No obstante, quiso asegurarse y decidió llamar por
teléfono a su compañero, que por entonces debía de estar preparándose para salir,
pero cuando fue a descolgar el auricular, vio que había dejado de llover y una firme
decisión volvió a apoderarse de su ánimo.
117
UNIDAD 2
3. Vete a la página web abajo y haz el ejercicio interactivo sobre La

Organización Política de España:

http://www.ceipjuanherreraalcausa.es/Recursosdidacticos/QUINTO/
datos/02_Cmedio/datos/05rdi/ud13/02.htm
118
UNIDAD 2
119
UNIDAD 2
UNIDAD III
Mirando hacia el futuro
de la humanidad
■■ Conocer algunos de los problemas ambientales decurrentes de la acción del hombre;
■■ Enterarse sobre algunas formas de promover la sustentabilidad;
■■ Estudiar los verbos que poseen dos formas: una pronominal y otra sin pronombre;
■■ Ejercitar los verbos de cambio;
■■ Reflexionar sobre temas polémicos de la sociedad actual;
■■ Profundizar los conocimientos acerca de los textos argumentativos;
■■ Conocer los textos expositivos;
■■ Diferenciar los textos argumentativos de los expositivos;
■■ Practicar las cuatro destrezas lingüísticas.
GUIÓN DE ESTUDIOS
■■ APARTADO 1 - El planeta Tierra pide socorro
■■ APARTADO 2 - ¡Échale una mano al medio ambiente!
■■ APARTADO 3 - ¡Recicla la vida!


Estudiante, en esa unidad, tendrás no solo la oportunidad de
conocer algunos de los muchos problemas ambientales, que están
enfermando nuestro planeta, como también de saber cuáles son las
mejores formas de disminuir los efectos de tales daños causados al medio
ambiente. Verás también que tu ayuda es esencial para mejorar la realidad
del próximo, que necesita de tu compasión y de tu concienciación de que
la donación de sangre, médula ósea y tejido es más que un acto de amor
es una forma de mostrar que la unión hace la fuerza. Por fin, adentrarás
en importantes aspectos gramaticales, como: los verbos que poseen
formas pronominales y no pronominales y los verbos conocidos como
de cambio. Tendrás la oportunidad de revisar los textos argumentativos y
practicarlos juntamente con los textos expositivos.
¡Buen estudio!
APARTADO 1
EL PLANETA TIERRA PIDE SOCORRO
Estudiante, no hay en el mundo un solo lugar donde no esté

presente la acción del hombre, sea por su presencia física o por el efecto de
la polución dejada por la humareda de las máquinas voladoras. Cada vez
más la ambición por mas riquezas ensordece a los hombres volviéndoles
insensibles.
La naturaleza se vuelve cansada de pedir ayuda y aunque mucho
se hable sobre los problemas ambientales casi nada se hace. Siendo así,
resuelve entrar en la lucha para defenderse de la acción del hombre.
Para que puedas enterarte de esa relación establecida entre el
hombre y el medio ambiente te invitamos a la lectura.
122
UNIDAD 3
¡A la lectura!
LA NATURALEZA, CHIVO EXPIATORIO

Esta sed insaciable de poder de elevarse en la jerarquía del
picoteo, que el hombre y las instituciones por él creadas manifiestan
frente a otros hombres y otras instituciones, se hace especialmente
ostensible en la Naturaleza.
En la actualidad la abundancia de medios técnicos permite
la transformación del mundo a nuestro gusto, posibilidad que ha
despertado en el hombre una vehemente pasión dominadora. El
hombre de hoy usa y abusa de la Naturaleza como si hubiera de ser el
último inquilino de este desgraciado planeta, como si detrás de él no se
anunciara un futuro.
La Naturaleza se convierte así en el chivo expiatorio del
progreso. El biólogo australiano Macfarlane Burnet, que con tanta
atención observa y analiza la marcha del mundo, hace notar en uno
de sus libros fundamentales que “siempre que utilicemos nuestros
conocimientos para la satisfacción a corto plazo de nuestros deseos de
confort, seguridad o poder; encontraremos, a plazo algo más largo, que
estamos creando una nueva trampa de la que tendremos que librarnos
antes o después”.
He aquí, sabiamente sintetizado, el gran error de nuestro tiempo.
El hombre se complace en montar su propia carrera de obstáculos.
Encandilado por la idea de progreso técnico indefinido, no ha querido
advertir que éste no puede lograrse sino a costa de algo. De ese modo
hemos caído en la primera trampa: la inmolación de la Naturaleza
a la Tecnología. Esto es de una obviedad concluyente. Un principio
biológico elemental dice que la demanda interminable y progresiva de
la industria no puede ser atendida sin detrimento por la Naturaleza,
cuyos recursos son finitos.
Toda idea de futuro basada en el crecimiento ilimitado conduce,
pues, al desastre. Paralelamente, otro principio básico incuestionable
es que todo complejo industrial de tipo capitalista sin expansión
ininterrumpida termina por morir. Consecuentemente con este segundo
postulado, observamos que todo país industrializado tiende a crecer;
123
UNIDAD 3
cifrando su desarrollo en un aumento anual que oscila entre el dos

y el cuatro por ciento de su producto nacional bruto. Entonces, si la
industria, que se nutre de la Naturaleza, no cesa de expansionarse,
día llegará en que ésta no pueda atender las exigencias de aquélla ni
asumir sus desechos; ese día quedará agotada.
La novelista americana Mary Mc Carthy hace decir a Kant
redivivo, en una de sus últimas novelas, que “la Naturaleza ha muerto”.
Evidentemente la novelista anticipa la defunción, pero, a juicio de
notables naturalistas, no en mucho tiempo, ya que para los redactores
del Manifiesto para la Supervivencia, de no alterarse las tendencias
del progreso “la destrucción de los sistemas de mantenimiento de la
vida en este planeta será inevitable, posiblemente a finales de este
siglo, y con toda seguridad, antes de que desaparezca la generación de
nuestros hijos”.
Robert Heilbroner, algo más optimista, aplaza este día terrible,
que ya ha dado en llamarse “el Día del Juicio Final”, para dentro de
unos siglos en tanto Barry Commoner lo reduce a unos lustros: “Aún
es tiempo -dice éste-, quizás una generación, dentro del cual podamos
salvar al medio ambiente de la violenta agresión que le hemos causado.”
A mi juicio, no importa tanto la inminencia del drama como la
certidumbre, que casi nadie cuestiona, de que caminamos hacia él.
Michel Bosquet dice, en Le Nouvel Obsen; ateur, que “a la Humanidad
que ha necesitado treinta siglos para tomar impulso, apenas le quedan
treinta años para frenar ante el precipicio”.
Como se ve, el problema no es baladí. Lo expuesto no es un
relato de ciencia-ficción, sino el punto de vista de unos científicos
que han dedicado todo su esfuerzo al estudio de esta cuestión, la más
compleja e importante, sin duda, que hoy aqueja a la Humanidad.
La Naturaleza ya está hecha, es así. Esto, en una era de
constantes mutaciones, puede parecer una afirmación retrógrada. Mas,
si bien se mira, únicamente es retrógrada en la apariencia. En mi obra
El libro de la caza menor, hago notar que toda pretensión de mudar la
Naturaleza es asentar en ella el artificio, y por tanto, desnaturalizarla,
hacerla regresar. En la Naturaleza, apenas cabe el progreso. Todo
cuanto sea conservar el medio es progresar; todo lo que signifique
alterarlo esencialmente, es retroceder.
124
UNIDAD 3
Empero, el hombre se obstina en mejorarla y se inmiscuye en
el equilibrio ecológico, eliminando mosquitos, desecando lagunas o
talando el revestimiento vegetal. En puridad, las relaciones del hombre
con la Naturaleza, como las relaciones con otros hombres, siempre
se han establecido a palos. La Historia de la Humanidad no ha sido
otra cosa hasta el día que una sucesión incesante de guerras y talas de
bosques.
Y ya que, inexcusablemente, los hombres tenemos que servirnos
de la Naturaleza, a lo que debemos aspirar es a no dejar huella, a que se
“nos note” lo menos posible. Tal aspiración, por el momento, se aproxima
a la pura quimera. El hombre contemporáneo está ensoberbecido;
obstinado en demostrarse a sí mismo su superioridad, ni aun en el
aspecto demoledor renuncia a su papel de protagonista.
En esta cuestión, el hombre-supertécnico, armado de todas las
armas, espoleado por un afán creciente de dominación, irrumpe en la
Naturaleza, y actúa sobre ella en los dos sentidos citados, a cuál más
deplorable y desolador; desvalijándola y envileciéndola.
Texto disponible en: http://www.angelfire.com/pe/delibes/discurso2.htm
1.1 Lee con atención el texto arriba y enseguida contesta a las preguntas.
1. ¿Cuál es la sensación del hombre ante la multiplicidad de medios técnicos

frente a la naturaleza?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
125
UNIDAD 3
2. Según el escritor Miguel Delibes, ¿conservar y progresar son sinónimos

de qué?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
3. ¿Cómo procede el hombre frente a la naturaleza?

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
4. ¿Cuál es la relación entre la industria y la naturaleza?

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
1.2 Encuentra en el texto sinónimos para las palabras abajo.
Creando: ________________________________
Conocimientos: __________________________
Deseos: _________________________________
Librarnos: _______________________________
Siempre: ________________________________
Satisfacción: _____________________________

1.3 Busca la definición, en español, de las palabras abajo en tu diccionario.
Jerarquía: ________________________________
Ostensible: _______________________________
Encandilar/Encandilado: _____________________________
Espolear/Espoleado: ________________________________
Talar: ________________________________
Desecho: ____________________________
Laguna: _____________________________
126
UNIDAD 3
1.4 Comenta la siguiente afirmación del texto “El hombre de hoy
usa y abusa de la Naturaleza como si hubiera de ser el último inquilino de
este desgraciado planeta, como si detrás de él no se anunciara un futuro.”
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
1.5 Te parece verdadera la afirmación hecha por Barry Commoner: “Aún es

tiempo, quizás una generación, dentro del cual podamos salvar al medio ambiente
de la violenta agresión que le hemos causado” ¿Por qué?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
1.6 Estudiante, ahora mira el vídeo sobre el cambio climático, que estará en
la Plataforma Moodle, y enseguida responde a las cuestiones.
http://www.youtube.com/watch?v=jNEKr7DGOwo&feature=related
1. Además de efecto invernadero, ¿qué otros nombres puede recibir?

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
2. ¿Por qué razones la cantidad de gases de efecto invernadero viene

aumentando?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
3. ¿Qué puede provocar un pequeño aumento de temperatura?

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
127
UNIDAD 3
4. ¿Cuál es la situación de Perú en los últimos 30 años?

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
5. ¿Cuál es el otro sector sensible al cambio climático?

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
6. Además de sequías, tormentas, falta de agua y alimentos, ¿cuáles son los

otros problemas mostrados en el vídeo?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Estudiante, conoce ahora otros problemas provocados por el

cambio climático en el texto abajo.
Imagen sacada de: http://news.bbc.co.uk/hi/spanish/science/newsid_2562000/2562135.stm
128
UNIDAD 3
¡A la lectura!
Glaciares bolivianos camino a desaparecer
El calentamiento global y la contaminación ambiental podrán

provocar la desaparición de varios glaciares bolivianos dentro de 15
años, lo cual causará escasez de agua potable, según últimos estudios
científicos.
El investigador alemán, Dirk Hoffmann, dijo que la ausencia de
esos nevados ubicados por debajo de los 5.500 metros sobre el nivel del
mar, ocasionará la escasez del vital líquido en las ciudades de La Paz y
El Alto.
Ese estudioso llamó la atención a las autoridades de ambas
urbes para prever desde ahora el abastecimiento del recurso hídrico a
la población.
El agua proveniente de glaciares como Chacaltaya, Huayna
Potosí, Zongo, Kuna Tinkuta y Chaquini, desaparecerá por el deshielo
acelerado que se produce por el calentamiento global, que es ocasionado
por la contaminación con dióxido de carbono, precisó a Prensa Latina.
El científico, quien radica en Bolivia desde hace 10 años,
precisó que unas mil 830 masas de hielo existentes en todo el país
andino tenían hace varios años una superficie del 50 por ciento más
amplia que la actual.
De acuerdo con el estudioso, el deshielo comenzó de manera
acelerada a comienzos de la década de los 80.
Los glaciares son masas de hielo acumuladas en las zonas de las
cordilleras, por encima del límite de las nieves perpetuas, cuya parte
inferior de desliza como si fuese un río.
Hoffmann precisó que al igual que en otras regiones, los
pequeños glaciares, como los bolivianos, son más sensibles a los
cambios climáticos y se derriten a una mayor velocidad.
Según datos de la World Glacier Monitoring Service (WGMS),
en Sudamérica hay 25 mil 908 kilómetros cuadrados del total mundial
de 15 millones 861 mil 766 kilómetros cuadrados de superficie glaciar.
De esa cantidad, unos 566 kilómetros cuadrados pertenecen a
Los Andes bolivianos, poco más del dos por ciento de toda la extensión
glaciar de América Latina.
Texto disponible en:

www.cambio-climatico.com/glaciares-bolivianos-camino-a-desaparecer
129
UNIDAD 3
1.7 Habla con tu tutor a respecto de la relación del hombre con la naturaleza.
Usa Skype. Abajo siguen algunas preguntas para ayudarte en la charla.
1) ¿Cuáles fueron los problemas ambientales más graves presentados a lo

largo de ese apartado?
2) ¿Crees que la culpa del calentamiento global y de la contaminación
ambiental es del ser humano? ¿Por qué?
3) ¿Te parece que el Planeta Tierra está autodestruyéndose o está echándole
una mano al ser humano para autodestruirse?
4) ¿Estás de acuerdo con la afirmación de Gambó: “Hay dos maneras de
llegar al desastre: Una, pedir lo imposible; otra, retrasar lo inevitable.” ¿Por qué?
5) ¿Qué acciones podrían ser tomadas para evitar la escasez de agua en
Bolivia u otras partes del mundo? Ejemplifica.
Ahora, profundiza tus conocimientos acerca de un problema

ambiental, que ocurre también en tierras brasileñas, a través del texto
que sigue.
¡A la lectura!
La Amazonía brasileña perdió 13.100 kilómetros de bosque en un

año
La Amazonía brasileña perdió, entre septiembre del 2005 y agosto

de 2006, cerca de 13.100 kilómetros cuadrados de cubierta vegetal, una
superficie en un 30% inferior a la devastada entre septiembre del 2004
y agosto del 2005, según cifras divulgadas por el Gobierno.
Los números, aún preliminares, fueron hechos públicos en un
acto especial en el Palacio presidencial de Planalto y celebrados por el
jefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva, que atribuyó la reducción a
los éxitos de su política de combate a la deforestación.
El Gobierno brasileño ya había logrado reducir la destrucción de
la selva amazónica en un 31% en el período 2004-2005 en comparación
con el período 2003-2004.
De confirmarse los datos, la devastación en el último año será
la segunda menor desde que en 1988 comenzó a ser medida por el
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciales (INPE).
La deforestación entre 2005-2006 tan sólo superará la medida
entre 1990-1991, cuando se aproximó a los 11.000 kilómetros cuadrados,
130
UNIDAD 3
y será de menos de la mitad que la registrada en el período entre 1994-
1995, cuando fue de cerca de 29.000 kilómetros cuadrados.
En el discurso que pronunció en la ceremonia, Lula criticó a los
países desarrollados por querer imponerle a Brasil reglas de política
ambiental.
“Tienen pocos consejos que darnos sobre cómo cuidar el medio
ambiente debido a que tan sólo descubrieron que tenían que hacerlo
cuando ya habían devastado todo su territorio”, dijo el mandatario.
Además, agregó, “ellos no aceptan varios de los protocolos
internacionales suscritos para preservar el medio ambiente y disminuir
la contaminación emitida por los países ricos”.
Lula dijo que su gobierno ha demostrado que es posible
combinar políticas ambientales con desarrollo y que se puede preservar
la Amazonía, y al mismo tiempo llevar empresas poco contaminantes a
la región y generar empleo y renta para sus habitantes.
El llamado Plan de Prevención y Control de la Deforestación
de la Amazonía fue creado en el 2004 y cuenta con la participación
de 14 ministerios. Su objetivo es promover el desarrollo sustentable y
combatir los delitos ambientales.
Texto adaptado de: www.elmundo.es/elmundo/2006/10/27/ciencia/1161939708.html
¡Curiosidad!
Desafortunadamente los estudios más actuales a respecto de la

destrucción de Amazonía no son animadores. Pues, según el científico
brasileño Britaldo Silveira Soares Filho, de la Universidad Minas Gerais,
la Amazonía ha sufrido la destrucción de importantes hábitats naturales.
Siendo así, el tamaño de la Amazonía podría reducirse de 5,3 a 3,2
millones de kilómetros cuadrados antes de 2050.
Texto adaptado de: www.20minutos.es/noticia/102231/0/amazonia/desforestacion/selva/
131
UNIDAD 3
¡Para que sepas!
Imagen sacada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Mendes
Francisco Alves Mendes Filho, más conocido como Chico Mendes fue
conocido internacionalmente por su lucha en defensa de la Amazonía
y por impulsar la Alianza de los Pueblos de la Selva. Fue asesinado el
22 de diciembre de 1988, en Xapuri, pequeña ciudad de la Amazonía
brasileña próxima a Bolivia.
Texto adaptado de
http://www.ecologistasenaccion.org/article1158.html
1.8 Escucha ahora el homenaje que, el grupo mexicano, Maná hizo al

activista brasileño conocido como Chico Mendes y rellena los huecos abajo.

http://www.youtube.com/watch?v=RgScYWkSkzY
Cuando los ángeles lloran
Chico Méndez lo mataron

era un ___________ y un ángel
de toda la Amazonía
El murió a ___________ fría
lo sabía Color de Melo
y también la policía
Cuando los ___________ lloran

lluvia cae sobre la ___________
lluvia sobre el campanario
alguien murió...
132
UNIDAD 3
Un ángel ___________
un ángel murió
un ángel se fue
y no ___________
Cuando el ___________ huía

Chico Méndez se moría
la selva se ahogaba en ___________
Él dejó dos lindos ___________
una esposa valerosa
y una selva en agonía.

es por cada árbol que muere
cada estrella que se apaga
oh...no...noo..!!!
Un ángel cayó
un ángel murió
un ángel se fue
y no volverá
Un ángel cayó
un ángel murió
un ángel se fue
se fue volando en ___________

lloverá
lloverá (bis)
Huueee ooohhh... no..no..

Huueee ooohhh... no..no.
Estudiante, lee el texto abajo y contesta a las preguntas.
¡A la lectura!
Todos hablan del clima pero nadie puede hacer nada al respecto
Mark Twain
El desarrollo de la humanidad ha pagado poco a poco, y con

creces, los resultados: tornados, temblores e inundaciones tratan de
desequilibrar al mundo…
133
UNIDAD 3
El aumento de concentraciones de gases invernadero, como

bióxido de carbono, metano, óxidos nitrosos y clorofluorocarbonos, han
provocado alteraciones climáticas. Estos gases atrapan una porción
creciente de radiación infrarroja terrestre y se espera que ocasionen un
aumento de la temperatura planetaria entre 1.5 y 4.5°C. Como respuesta
a esto, se estiman alteraciones de los patrones de precipitación global.
Y es apenas el inicio de una transformación climática ocasionada
por el hombre. El cambio climático ha llegado al grado que algunas
investigaciones sugieren variaciones significativas de los rangos de
especies arbóreas.
Se estiman daños irreversibles. Un estudio realizado en
Canadá proyecta pérdidas de aproximadamente 100 millones de
hectáreas de bosques. La incertidumbre provocada por los cambios
climáticos globales puede traducirse en desequilibrios económicos con
alteraciones en el orden productivo y retrasos sociales inesperados.
Sobre el impacto directo en los seres humanos, puede incluirse
la expansión del área de enfermedades infecciosas tropicales,
inundaciones de terrenos costeros y ciudades; tormentas más intensas,
la extinción de incontables especies de plantas y animales, fracasos en
cultivos en áreas vulnerables y aumento de sequías.
El cambio climático está ligado a las actividades humanas, como
lo afirma el Panel Internacional sobre Cambio Climático, agrupación
que reúne a más de 2500 científicos y especialistas dedicados a
investigar las causas y consecuencias económicas, políticas y naturales
del impacto ambiental. Por su parte, la Organización Mundial de la
Salud afirma que, aún siendo mínimo el aumento en la temperatura
global, las consecuencias pueden ser muy graves, porque aunque
sean sólo 2.50C los que aumentarían en aproximadamente 100 años,
equivaldría a volver a la última glaciación, pero en la dirección inversa.
Por otro lado, el aumento de la temperatura sería el más rápido
en los últimos 100 mil años, lo cual hace muy difícil para los ecosistemas
adaptarse a este cambio. Para que exista un equilibrio climático, la
energía recibida por la Tierra desde el Sol debe ser balanceada por la
radiación emitida desde la superficie terrestre.
Este equilibrio crea una capa protectora compuesta por el
balance de gases que forman la atmósfera. El problema recae en la
134
UNIDAD 3
cantidad de éstos. La presencia de gases, como bióxido de carbono,
representan menos de una décima de 1 por ciento del total, pero son
muy importantes, pues actúan como una “frazada” alrededor de la
Tierra. Sin esta capa la temperatura mundial sería 30°C más baja. El
problema es que estamos haciendo que esta “frazada” sea más gruesa.
La razón de esta discrepancia de temperatura se llama efecto
invernadero. Esta capa invisible protectora, compuesta por gases,
permite la entrada de radiación solar, pero impide que salga, provocando
un continuo rebote interno de ondas entre la superficie terrestre y la
atmósfera.
Texto sacado de:

http://cecadesu.semarnat.gob.mx/impulso_ambiental/27/cuenta_humanidad.html
1.9 Las informaciones a seguir fueron basadas en el texto, MENOS:
a) El hombre es también causador de los cambios climáticos.

b) Los daños causados a la fauna pueden ser recuperados.
c) Hubo un desequilibrio entre las energías de la Tierra y del Sol.
d) El número de catástrofes ambientales tuvo un creciente.
e) Las consecuencias del cambio climático no son sólo de temperatura.

1.10 Todos los fenómenos climáticos están relacionados con las
consecuencias de los cambios en el planeta, EXCEPTO:
a) Aumento de la pobreza.
b) Escasez del agua potable.
c) Vientos intensos en las costas.
d) Desplazamientos de las placas tectónicas.
e) Diluvios en algunas regiones del planeta.
135
UNIDAD 3
Imagen sacada de: http://www.youtube.com/watch?v=RgScYWkSkzY
Estudiante, ahora vas a aprender de manera sencilla y fácilmente

comprensible uno de los temas de gran dificultad a los estudiantes
brasileños, que son los verbos que poseen dos formas: una pronominal
y otra sin pronombre. Muchas veces les falta a ellos conocimiento del
significado de cada una de esas formas y siendo así emplean con mucha
naturalidad una en lugar de la otra. Y al contrario de lo que piensan ese
cambio aparentemente sencillo altera de modo significativo la semántica
de la frase, del texto o de la conversación. Por eso hay que tener mucha
atención.
Para que no te equivoques cuanto al uso de correcto de esas formas
del verbo, te presentamos una tabla.
¡Acompáñanos!
136
UNIDAD 3
Verbos sin pronombre Verbos pronominales
Acordar  ponerse de acuerdo; Acordarse  recordar
convenir
Me acuerdo mucho de él.
La juez acordó proseguir la
averiguación.
Ir  moverse de un lugar hacia otro, Irse marcharse

desplazarse
Me voy a comer.
Hace tiempo que no voy al pueblo.
Se van a la playa.
Dormir reposar; descansar Dormirse  quedarse dormido;

adormecer
Los niños dormirán en esta habitación.
Está tan cansado que se duerme en
cualquier sitio.
Matar  quitar la vida de alguien Matarse suicidarse; morir
Había matado a dos hombres. Mi hijo se mató muy joven en un grave

accidente.
Abrazar rodear a alguien o algo con Abrazarse rodearse dos personas con
los brazos, adoptar una causa los brazos
Abrazó el catolicismo. Los jugadores del Rayo se abrazan

emocionados por la permanencia.
Peinar desenredar; componer el Peinarse desenredar; componer el

cabello; rastrear minuciosamente un cabello a sí mismo
territorio en busca de alguien o algo
Y tú, ¿cómo te peinas?
La policía ha peinado aquella zona.
Pintar  cubrir con tintura Pintarse  maquillarse
Él pintó la puerta con esmalte sintético. ¿Quién fue el primer artista que se pintó
el rostro?
137
UNIDAD 3
Acostumbrar  tener por costumbre; Acostumbrarse  adquirir cierta

soler costumbre o hábito
Acostumbra a ir al cine todos los Nos acostumbramos a vivir en nuestra

viernes. casa.
Valer  tener valor Valerse recurrir a algo o alguien
Esos zapatos valen 100 euros. Se valen de Dios para llevar paz a las
personas.
Parecer  tener cierta apariencia Parecerse  ser similar a otro
Con ese sombrero pareces un No se parece a Dulce María.

explorador.
El padre y su hijo se parecen.
La casa parecía un palacio.
Venir  ir o desplazarse hacia el lugar Venirse  moverse de allí a aquí

donde está el que habla
Vino a Barcelona.
Se ha venido jubilado de Alemania.
Marchar ir de un lugar a otro o partir Marcharse  partir de un lugar hacia

de un lugar otro
En primavera, los pastores marchan Su hija se marchó de casa.

hacia el norte en busca de pastos para
las ovejas.
1.11 Estudiante, escribe frases coherentes usando las formas sin pronombre
y las pronominales de los verbos abajo. ¡OJO! Los verbos pueden ser conjugados en
cualquier tiempo o modo verbal.
a) Abrazar
___________________________________________________________

b) Abrazarse
___________________________________________________________
c) Marchar
___________________________________________________________
d) Marcharse
___________________________________________________________
138
UNIDAD 3
e) Ir
___________________________________________________________
f) Irse
___________________________________________________________
g) Acordar
___________________________________________________________

h) Acordarse
___________________________________________________________
i) Acostumbrar
___________________________________________________________
j) Acostumbrarse
___________________________________________________________
1.12 Redondea las formas correctas de los verbos en las frases abajo:
a) El accidente se produjo porque el conductor durmió / se durmió mientras

conducía por una larga recta.
b) Fue / Se fue de casa con quince años.
c) Los campesinos marchaban / se marchaban hacia la capital para
manifestarse delante del Ministerio de Agricultura.
d) Vino/ Se vino de Alemania después de haber trabajado allí cinco años.
e) Acuerdo/Me acuerdo mucho de él.
f) Había matado/ Se había matado a dos hombres.
g) Fernando y Dioni parecen/ se parecen mucho.
h) Aquel tipo parece/se parece bobo.
i) Valió / Se valió de sus influencias para obtener el puesto.
j) La computadora vale / se vale dos mil pesos.
k) Pinto / Me pinto los labios.
l) Me cuesta acostumbrar / acostumbrarme a dormir en una cama tan dura.
m) Acostumbro / Me acostumbro a leer antes de acostarme.
Ahora te presentamos algunos verbos, que son también motivos

de muchas dudas a los estudiantes. Las dificultades surgen a la hora de
utilizarlos correctamente en las frases o hasta mismo de traducirlos. Eso
ocurre, muchas veces, en virtud de la posibilidad de interferencia de la
lengua materna en la lengua española. Tales verbos son llamados de
cambio.
Para que los uses con naturalidad, pon atención en la explicación
abajo y en los ejemplos que siguen.
139
UNIDAD 3
VERBOS DE CAMBIO
¿Qué son los verbos de cambio?

Son verbos que expresan cambios, que pueden ser repentinos,
paulatinos, permanentes, voluntarios o involuntarios.
Ejemplo: El hombre se volvió rico después de ganar en la lotería.

Las mujeres se puso triste en aquella situación.
Estudiante, ¿cómo podemos expresar la idea de cambio en lengua

española?
Bien, podemos expresarla, como has visto, a través de los verbos
de cambio .Y también mediante algunas perífrasis verbales o verbos
derivados de adjetivos o sustantivos.
En ese caso, vamos a tratar especificadamente de los cambios
sufridos en algunos verbos, como por ejemplo: ponerse, quedarse,
hacerse, volverse y convertirse y la perífrasis verbal llegar a ser/estar.
Ahora, pon atención en las tablas abajo con esos verbos de cambios.
PONERSE + ADJ
Expresa un cambio accidental y no permanente. (Momentáneo)
Ejemplo: Ella se puso furiosa.
Le llevé el libro a mi abuelo y se puso contento/triste.
VOLVERSE + SUSTANTIVO /ADJ

Expresa un cambio de cualidad o clase sin expresar
voluntariedad o esfuerzo del sujeto por realizar el cambio. Expresa un
cambio esencial con carácter permanente.
Ejemplo: Se ha vuelto bastante antipático.
Me vuelvo loca cuando me engañan.
Mi papá se está volviendo sordo.
Ganó la lotería y se volvió rico.
140
UNIDAD 3
LLEGAR A SER / ESTAR + N / ADJ
Expresa un cambio esencial con carácter permanente.
(Gradual)
Ejemplo: Violeta Parra llegó a ser un símbolo nacional.
HACERSE + NOMBRE DE PROFESIÓN / IDEOLOGÍA / ADJ

Expresa un cambio esencial con carácter permanente. (El
cambio es voluntario y determinado por el sujeto.)
Ejemplo: Su hermano se ha hecho médico.
En la fiesta, tu novio se hizo el tonto.
Su mayor aspiración es hacerse rico.
Terminó el magisterio y se hizo profesor.
CONVERTIRSE EN + NOMBRE (sustantivos o adjetivos

sustantivados)
Expresa un cambio esencial con carácter permanente. (No se
expresa voluntariedad de realizar el cambio.)
Ejemplo: Miguel se ha convertido en una persona diferente.
Se ha convertido en el hombre más famoso de España.
Se ha convertido en un mentiroso.
Se convirtió en piloto civil.
QUEDARSE
Expresa el estado en el que se encuentra el sujeto tras el
cambio. (Permanente)
Ejemplo: Mi primo se quedó ciego/sordo/sin dinero.
141
UNIDAD 3
Ahora practica tus conocimientos.
1.13 Vuelve al primer texto “La naturaleza, chivo expiatorio” y responde.
a) ¿Hay verbos de cambio? En caso positivo, ¿cuál(es)? ¡OJO! No te olvides

de escribir el verbo en el contexto.
________________________________________________________________________________

b) ¿El cambio sufrido es permanente o no?
________________________________________________________________________________
1.14 Completa las frases abajo con los verbos de cambio, entre paréntesis,
en los tiempos verbales adecuados.
1. ¡No me digas eso! Sabes que _____________ roja. (ponerse)

2. Mis amigos _____________ amenazados después que atestiguaron contra
el asesinato. (llegar a ser)
3. Nosotros _____________ muy contentos con la noticia. (volverse)
4. Tu tía _____________ una antipática después que se fue a vivir en Europa.
(volverse)
5. _____________ un borracho, desde que su novia lo dejó. (volverse)
6. Carmen _____________ invitada para trabajar en aquella escuela. (llegar a ser)
7. Tu padrino _____________ juez de la ciudad. ¿Verdad? (llegar a ser)
8. Mis amigas _____________ tacañas después de perder todo. (volverse)
1.15 Mira la publicidad de Dove, que estará en Plataforma Moodle, y después

retrata los cambios vividos por la mujer después de su primera campaña ¡No te
olvides de usar los verbos de cambio!
http://www.ticele.es/?p=304
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

142
UNIDAD 3
1.16 Observa cada una de las situaciones abajo y escribe frases usando los
verbos de cambio.
Imagem sacada de: unaclaseconclase.blogspot.com.br/2009/05/cambio-view-more-presentations-from.html
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
1.17 Completa las frases abajo con los verbos de cambio adecuados del
recuadro.
hacerse quedarse ponerse (2X) volverse
1. Cuando alguien siente vergüenza, _____________ colorado.

2. Cuando un niño crece, decimos que _____________ mayor.
3. Cuando alguien no quiere hablar, _____________ callado.
4. Cuando una persona gana mucho dinero, _____________ loca de alegría.
5. Cuando una persona impaciente tiene que esperar mucho, _____________
nerviosa.
143
UNIDAD 3
Imagen sacada en: http://fannyviscayecoturismo.blogspot.com/2010/09/empoderamiento-plan-director-y.html
Conoce más sobre la gramática española, a través del libro: Durão, A. B. de A.

B. (2004): Análisis de errores en la interlengua de brasileños aprendices de español
y de españoles aprendices de portugués, Londrina, EDUEL.
Profundiza tus conocimientos gramaticales, a través del libro: Andrade, O.
G. de (2002): Matizes do verbo português ficar e seus equivalentes em espanhol,
Londrina, EDUEL
Conoce más sobre los verbos pronominales en:
-http://www.slideshare.net/pilarroman/los-oraciones-con-verbos-pronominales-3713231
-http://www.hispanoteca.eu/Lexikon%20der%20Linguistik/v/VERBOS%20
PRONOMINALES.htm
-http://www.hiru.com/lengua/oraciones-con-verbo-pronominal
-http://www.elcastellano.org/consultas.php?Op=ver&Id=15877
-http://www.guiapraticodeespanhol.com.br/2010/05/uso-de-los-de-cambio.html
-http://espanhol.forumdeidiomas.com.br/2009/12/verbos-de-cambio-ponerse-
volverse-hacerse-convertirse-y-transformarse/
-http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/asele/pdf/02/02_0045.pdf
-claseconclase.blogspot.com.br/2009/05/cambio-view-more-presentations-from.html
144
UNIDAD 3
-http://www.ver-taal.com/ej_verbosdecambio1.htm
-http://www.hispanoteca.eu/Foro-preguntas/ARCHIVO-Foro/Irse-marcharse-
venirse.htm
Curiosidad
5 Junio Día Mundial del Medio Ambiente
El Día Mundial del Medio Ambiente es uno de los principales vehículos que
las Naciones Unidas utilizan para fomentar la sensibilización mundial sobre el medio
ambiente y promover la atención y acción política al respecto.
Los objetivos son darle una cara humana a los temas ambientales, motivar que
las personas se conviertan en agentes activos del desarrollo sostenible y equitativo,
promover el papel fundamental de las comunidades en el cambio de actitud hacia
temas ambientales, y fomentar la cooperación, la cual garantizará que todas las
naciones y personas disfruten de un futuro más prospero y seguro.
APARTADO 2
¡ÉCHALE UNA MANO AL MEDIO AMBIENTE!
Estudiante, como has podido ver en el apartado 1, el planeta

Tierra está sometido a un proceso de destrucción y año tras año el futuro
está cada vez más amenazado.
En ese apartado, buscaremos mostrarte algunas formas/iniciativas
de cambiar esa realidad para garantizar un futuro más saludable a
las próximas generaciones. Nuestra intención es que reflejes sobre tus
acciones, pues creemos que nunca es tarde para echarle una mano al
medio ambiente y esa noble causa merece ser abrazada por todos.
Imagen sacada de: http://rafamigueles.wordpress.com/
145
UNIDAD 3
Estudiante, hoy por hoy se habla mucho que la sociedad usa los
recursos en exceso, siendo así se hace cada vez más necesario encontrar
una nueva forma de desarrollo económico, que permita satisfacer las
necesidades básicas del ser humano sin poner en riesgo los recursos
existentes. Con eso, surge una nueva mirada hacia el futuro conocida,
como: Sostenibilidad o Sustentabilidad.
Sabes ¿qué significa Sostenibilidad o sustentabilidad?
Bueno, te ayudamos, hay muchos estudios serios que la discuten,

pero, de modo sencillo, podemos decir que en ecología, sostenibilidad o
bien sustentabilidad se refiere al equilibrio de una especie con los recursos
de su entorno. O aún, desde la perspectiva de la actual generación, sin
sacrificar la capacidad de las futuras generaciones de satisfacer sus
propias necesidades.
Podemos afirmar que la sostenibilidad o sustentabilidad es un acto
que debe ser practicado por todos, a través de acciones simples, pero de
gran importancia para el futuro de la humanidad. Te invitamos a que
conozcas algunas de esas acciones en el texto abajo.
¡A la lectura!
No más bolsas de plástico
El Senado bonaerense acaba de aprobar una ley que obliga a los

comercios a cambiar las bolsas de polietileno, que hoy son entregadas
para el transporte de mercaderías, por contenedores de material
degradable o biodegradable que reduzcan el impacto en el ambiente.
En el caso de los hipermercados, supermercados y mini
mercados de venta al por menor, el plazo para el reemplazo de las bolsas
será de 12 meses, en tanto que los comercios más pequeños tendrán
hasta 24 meses para hacerlo. La norma prevé además la aplicación de
sanciones (multas y clausuras) para quienes, superado ese plazo, sigan
entregando bolsas de polietileno a sus clientes. De esta manera se da
un paso decisivo en todo el territorio de la provincia de Buenos Aires
para eliminar estos elementos nocivos del ambiente.
146
UNIDAD 3
Este cambio, en apariencia simple, representa una nueva
mirada, imprescindible, sobre nuestras costumbres. No se trata sólo de
eliminar una bolsa de polietileno; significa asumir que nuestros hábitos
de consumo están afectando el planeta y es momento de cambiar. Se
estima que sólo en la Argentina se desechan 150 bolsas por persona
cada doce meses, lo cual equivale a varios miles de millones por año.
En el mundo, se calcula que se utilizan más de 500.000 millones de
estas bolsas, lo cual termina a menudo afectando gravemente la vida
silvestre, sobre todo la fauna marina.
Por eso, es loable el propósito de minimizar el impacto que
provoca la abundancia de estas bolsas en los rellenos sanitarios, los
cursos de agua, el mar y el paisaje, como consecuencia de su gran
perdurabilidad, calculada en alrededor de 300 años. Sin embargo,
también hay que reconocer que, en muchos casos, la aparición de estas
pequeñas bolsas en cualquier sitio se debe a un sistema de manejo de
residuos obsoleto y desaprensivo como son los basurales a cielo abierto
(que también deberán desaparecer, según lo establece la ley de gestión
de residuos sólidos de la provincia de Buenos Aires) y de una escasa
cultura ciudadana que poco contribuye a la higiene del medio.
A diferencia del proyecto original, que indicaba el material
de envase biodegradable por utilizar, la ley no especifica ningún
componente, para evitar beneficiar a un sector en particular. Es
importante que los nuevos materiales efectivamente reduzcan el
caudal de gases contaminantes que se generan durante el proceso
productivo o que utilicen menos hidrocarburos. No sería sustentable
que se intentara solucionar el tema de los residuos a costa de aumentar,
por ejemplo, el efecto invernadero.
La norma ha despertado resistencias, como todo cambio,
pero su sanción debe implicar el compromiso férreo por parte de las
autoridades de su aplicabilidad. En materia ambiental, es mucho
peor una norma que no se aplica que la ausencia de regulaciones,
porque la falta de efectiva vigencia incentiva un escaso compromiso
de los ciudadanos por el entorno. La prohibición de fumar en lugares
públicos es un ejemplo de un rotundo cambio de hábitos y de una
verdadera comprensión y acatamiento por parte de la comunidad de
sus fundamentos. Esta norma debe seguir el mismo rumbo.
147
UNIDAD 3
Es imperioso comprender que vivimos en un espacio limitado y

que es necesario evitar la desmesurada cantidad de bolsas que cada año
se acumulan en nuestro planeta. Sin duda, abandonar el uso de bolsas
plásticas representará un esfuerzo para el conjunto de los habitantes,
ya que constituye un hábito muy difundido, y la ventaja de dejar de
usarlas puede no ser todavía tan evidente.
Estos cambios necesariamente deben ser acompañados de un
proceso de información adecuada y enmarcados en una política cuyo
objetivo sea desalentar el uso del packaging innecesario en todos
los productos que utilizamos. Se trata de una iniciativa que debe ser
alentada e imitada porque promueve que todos los sectores de nuestra
sociedad comencemos a sensibilizarnos con este tipo de acciones, que
tienen por objetivo promover una actitud responsable frente al planeta
y las generaciones futuras.
Texto sacado de: http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1057495
2.1 Tras leer el texto “No más bolsas de plástico”, contesta a las siguientes
preguntas.
1. ¿Por qué, según el texto, es importante cambiar las bolsas que llevamos
de los supermercados?
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
2. ¿Qué otras iniciativas el gobierno argentino tiene implementado para

garantizar la preservación del medio ambiente?
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
3. Tras leer el texto, ¿es posible decir que el autor está de acuerdo con la
nueva ley argentina? Justifica tu respuesta usando un fragmento del texto.

________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
148
UNIDAD 3
4. ¿Sustituirías las bolsas de plástico por bolsas de tejido reutilizables? ¿Por qué?
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
5. De acuerdo con el texto, ¿alrededor de cuántas bolsas son desechadas

en Argentina? ¿Y en el mundo?

________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Como has visto, en el texto, el impacto que provoca la abundancia

de esas bolsas en los rellenos sanitarios es grande, consecuencia de su
gran perdurabilidad, calculada en alrededor de 300 años.
Ahora te invitamos a que te enteres sobre el tiempo estimado que
tardan algunos otros objetos en biodegradarse.
Imagen sacada de: http://trashed.com.ar/reciclar-reusar-reducir.html
149
UNIDAD 3
Imagen sacada de:

lacronicadeleon.es/2009/09/02/leon/adios-a-las-bolsas-del-super-a-partir-del-1-denoviembre-48128.htm
2.2 Ahora, mira el vídeo “Retiran bolsas de plástico en Carrefour Sevilla”,

que estará en la Plataforma Moodle y enseguida contesta a las preguntas.

http://www.youtube.com/watch?v=cXIPq0VI_ro
¿Cuáles son las semejanzas o diferencias de iniciativas entre España y tu país?

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
¿Crees que España conseguirá reducir un 50% de su uso entre 2010 y

2014 como obliga el Plan Nacional de Reducción de Residuos? ¿Qué ocurrirá en
Brasil en ese aspecto?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
150
UNIDAD 3
Estudiante, cada vez más las empresas buscan disminuir el
consumo de energía y las emisiones de CO2.Siendo así, surgen diversos
productos, que colaboran para un mundo más sostenible. Conoce ahora
algunos ejemplos.
¡A la lectura!
Papel de piedra
El material, realizado por Emana Green, se conoce como

TerraSkin y está llamado a sustituir al papel y el plástico. Se trata de
una combinación de polvo mineral y una resina no tóxica que actúa de
coaligante. Es reciclable, reutilizable y se degrada con una exposición
al sol de entre 3 y 9 meses. Es resistente al agua, la grasa y el aceite.
Con una tonelada de TerraSkin se salvan hasta 20 árboles, se evita la
emisión de 1.200 kg de CO2 y se ahorran hasta 31 toneladas de agua.
Texto sacado de: http://www.mundo-geo.es/green-living/terraskin-papel-de-piedra
151
UNIDAD 3
¡A la lectura!
Coca-Cola
Elaborada con hasta 30% de materiales derivados de plantas, la

nueva botella PlantBottle® asegura una huella de carbono hasta 20%
menor que su antecesora y es 100% reciclable. El constante compromiso
de Coca-Cola con la innovación de sus bebidas, la sustentabilidad del
país y el uso adecuado de los recursos naturales, se manifestó una
vez más al presentar en México, la primera botella de PET elaborada
con hasta 30% de materiales derivados de plantas y con una huella
de carbono hasta 20% menor que su antecesora. Esta innovación
representa un paso trascendental en la búsqueda de la compañía para
desarrollar la botella del futuro.
Al mantener las características de un empaque PET regular,
la nueva PlantBottle® es 100% reciclable; y al no ser biodegradable,
garantiza que la energía contenida en sus materiales siempre será
recuperable, de manera que su recolección y tratamiento durante el
proceso de reciclaje es el mismo que se realiza con el plástico PET
regular.
Texto sacado de:

www.envapack.com/coca-cola-presenta-la-primera-botella-pet-elaborada-
parcialmente-de-plantas/
Estudiante, además de las iniciativas presentadas para ayudar el

medio ambiente, hay una que se hace cada vez más esencial en el mundo
que vivimos. Entérate sobre cuál es esa iniciativa en el vídeo abajo.
152
UNIDAD 3
2.3 Enseguida, mira el vídeo “Los españoles y el reciclaje”, que estará en la
Plataforma Moodle y enseguida contesta a las preguntas.
http://www.ver-taal.com/noticias_20090422_reciclar.htm
a) ¿Cuántos kilos reciclan los vascos por persona?

_________________________________________________________________________________
b) ¿Por cada tonelada de vidrio qué se evitan?

_________________________________________________________________________________
c) ¿Qué significa reciclar 4 botellas?

_________________________________________________________________________________
d) ¿Cuál es el porcentaje que reciclan de pilas y de teléfonos móviles?

_________________________________________________________________________________

2.4 Mira el vídeo “Sostenibilidad: ¿Qué Hacemos?” y después discute con tu

tutor usando Skype.
http://www.youtube.com/watch?v=7tKvLUw1mss&feature=player_embedded
1) ¿Qué es realmente imprescindible en la sociedad actual?

2) Si las personas no cambian de actitudes, ¿cuál será el futuro del planeta?
3) ¿Cuáles son las consecuencias de la irresponsabilidad del hombre
mostradas en el vídeo? ¿Conoces otras más? En caso afirmativo, ¿cuáles?
Estudiante, lee el texto abajo y refleja sobre tu forma de consumo.
¡A la lectura!
¿Qué es el Consumo Responsable?
Las manifestaciones de la crisis social y medioambiental en

todo el planeta son cada vez más visibles: todos los días encontramos
ejemplos a nuestro alrededor o en los medios de comunicación del injusto
reparto de la riqueza y el consiguiente aumento de la pobreza o de los
efectos que el actual desarrollo insostenible tiene para la naturaleza.
Serían innumerables los ejemplos, desde los fenómenos migratorios,
153
UNIDAD 3
hasta la deforestación o desertización, pasando por la explotación

laboral (sobre todo de mujeres y niños) o el efecto invernadero.
Vivimos en una sociedad que favorece el consumismo, nos
hemos convertido en la generación de usar y tirar. La publicidad nos
bombardea con anuncios cuyo objetivo no es nuestro bienestar, sino
hacernos engranajes de un sistema que reduce a las personas al papel
de meros consumidores sumisos. Este modelo económico de producción
y consumo tiende cada vez más a su agotamiento. Es impensable
hacer frente a los problemas ecológicos y sociales que nos afectan sin
detener la complicada maquinaria y estructuras que los producen: el
neoliberalismo.
Como consumidores, último eslabón del sistema económico,
tenemos una responsabilidad, pero también tenemos un poder, aunque
si bien es cierto que mucho menor en relación a la primera. Con nuestra
forma de consumir podemos influir en la marcha de la economía y del
mundo de una forma directa. Un consumo consciente y responsable,
orientado al fomento de actividades satisfactorias para la naturaleza
y las personas es una gran contribución y un decisivo instrumento de
presión frente al mercado.
El concepto de Consumo Responsable es muy amplio, como lo
es la propia actividad de consumir. Podemos, sin embargo, sintetizarlo
en tres bloques:
1 - Un Consumo Ético, en el que se introduzcan valores como

una variante importante a la hora de consumir o de optar por un
producto. Hacemos especial énfasis en la austeridad como un valor en
relación con la reducción para un consumo ecológico, pero también
frente al crecimiento económico desenfrenado y al consumismo como
forma de alcanzar el bienestar y la felicidad.
2 - Un Consumo Ecológico, que incluye, por este orden,
las famosas “erres” del movimiento ecologista: Reducir, Reutilizar
y Reciclar, pero en el que también se incluyen elementos tan
imprescindibles como la agricultura y ganadería ecológicas, la opción
por la producción artesana, etc.
3 - Un Consumo Social o Solidario, en el que entraría también
el Comercio Justo, es decir, el consumo en lo que se refiere a las
154
UNIDAD 3
relaciones sociales y condiciones laborales en las que se ha elaborado
un producto o producido un servicio. Se trata de pagar lo justo por el
trabajo realizado, tanto a gentes de otros países como a las más cercanas,
en nuestro ámbito local; se trata de eliminar la discriminación, ya sea a
causa del color de la piel o por diferente origen, o por razón de género
o religión; se trata de potenciar alternativas sociales y de integración y
de procurar un nuevo orden económico internacional.
Texto sacado de: http://www.consumoresponsable.com/portada.htm
2.5 Contesta a las preguntas abajo:
1. Las frases a seguir están de acuerdo con las informaciones del texto, EXCEPTO:
a) El consumo responsable está relacionado con la protección del medio ambiente.

b) Todos podemos sufrir influencia de la publicidad a la hora de comprar un producto.
c) Nuestra sociedad es caracterizada como una sociedad consumista.
d) Somos el primer elemento de la cadena del sistema económico.
2. Según el texto, el consumo responsable es una respuesta:
a) a las políticas neoliberales

b) al consumismo
c) al reparto de la riqueza
d) a un problema social y ambiental
3. Sobre el papel de la sociedad de consumo se puede inferir que:
a) lleva a las personas a no preservar los productos comprados

b) objetiva que todos sepan lo que consumen y porqué
c) incentiva a la preservación del medioambiente
d) promueve el reparto de la riqueza entre todos
4. Según el texto, a partir de las prácticas del consumo responsable es posible:
a) promover el actual desarrollo insostenible

b) intervenir en los rumbos económicos mundiales
c) convertirse en engranajes del sistema de consumo
d) manifestar la crisis social y medioambiental del planeta
155
UNIDAD 3
5. Sobre el consumo ético es importante que se:
a) combata el consumo como forma de bienestar

b) tenga una visión crítica sobre los productos de la publicidad
c) reduzca el consumo de los productos impuestos por la publicidad
d) promueva el crecimiento económico desenfrenado
6. Todo lo siguiente son prácticas relacionadas con el consumo ecológico, MENOS:
a) No comprar productos empaquetados con varias capas

b) Utilizar productos concentrados con envases más pequeños
c) Llevar tú bolsa al mercado rechaza las bolsas de plástico
d) Utilizar productos frescos comprados en las ferias
Imagen sacada de: http://www.info-ong.net/2010_08_01_archive.html
156
UNIDAD 3
Conoce algunas iniciativas sostenibles de empresas:
-http://www.youtube.com/watch?v=qRsZP5T8wOw
-http://www.youtube.com/watch?v=-xjeK93gCx8&feature=related
-http://www.youtube.com/watch?v=sK78yTA03Jo&feature=related
-http://www.muylinux.com/2010/11/16/ayuda-al-medioambiente-con-el-
proyecto-open-planet-ideas/
Algunos sites:
-http://www.ecologiaverde.com/
-http://www.echaleunamanoalmedioambiente.com/
Curiosidades
• Al reciclar una tonelada de papel se salvan 17 árboles

• Si se recicla el vidrio se ahorra un 40% de energía y por cada tonelada
reciclada se ahorran 1.2 toneladas de materias primas.
• Recuperar dos toneladas de plástico equivale a ahorrar una tonelada de petróleo.
• Los envases de plástico tardan en bio-degradase 150 años.
• 10.500.000.000 de bolsas de plástico de un solo uso se reparten anualmente
en los establecimientos comerciales en España.
• 238 es la media de bolsas de plástico de un solo uso que recibe al año cada español.
• Una bolsa de plástico años tarda en descomponerse: 400 años (vida útil
media no supera los 15 minutos)
• Se requieren 441.000 toneladas de CO2 para la producción de bolsas de
plástico de un solo uso durante un año en España.
• Cada año se consumen 500.000.000.000 de bolsas de plástico de un solo
uso en el mundo.
• 200 especies marinas se ven afectadas por las bolsas de plástico de un solo uso.
• Si una persona usa bolsas reutilizables puede ahorrar 18.000 bolsas de
plástico durante toda una vida.
• 322.000.000.000 son las bolsas que se dejarían de consumir si una de cada
cinco personas ahorrase 6 por semana.
Texto adaptado de: http://www.bolsacaca.com/
157
UNIDAD 3
APARTADO 3
¡RECICLA LA VIDA!
Imagen sacada de: http://ve.globedia.com/recicla-vida-organos-tejidos
Estudiante, vivimos en una sociedad donde las donaciones de

sangre, médula ósea, tejido y órganos son escasas. Para incentivar aún
más ese tipo de iniciativa y llamar la atención a las personas, lo que no
faltan son campañas convincentes esparcidas por todas partes, como: en
la tele, en la prensa, en las revistas, en la internet, en los periódicos, en
los cines, en las calles… Siendo así, es inevitable no notarlas. Conoce
ahora algunos ejemplos.
Imagen sacada de: http://www.valledellili.org/sitiop/index.php?option=com_content&v

iew=article&id=97&Itemid=168&lang=es / Imagen sacada de: http://www.icesi.edu.co/
agenda/event_view.php?eid=312 / Imagen sacada de: http://blog.topper.com.ar/topper/
yo-deje-el-corazon-en-la-cancha / Imágenes sacadas de: http://ricardogomezr.blogspot.
com.br/2010/05/campana-donacion-de-organos.html
158
UNIDAD 3
Estudiante, tras mirar las campañas arriba, responde:
¿Cuál es la finalidad de esas campañas?

Te ayudamos, la finalidad de esas campañas es persuadir, inducir,
convencer a las personas a que donen sangre, órganos, tejidos y médulas
óseas, que sean solidarias con el sufrimiento ajeno, etc.

¿Cuáles son los recursos empleados para ese propósito?

Los recursos lingüísticos usados son: la persuasión, la función de
lenguaje apelativa o fática, Modo Imperativo Afirmativo (Dona sangre) y
Negativo (No lo pienses más), recursos retóricos y lenguaje predominante
argumentativo.
Es importante que sepas que ese lenguaje aparece también en otros
ámbitos, como por ejemplo: en las entrevistas laborales, en los artículos
de opinión, en los debates, en los anuncios publicitarios, en las cartas
al director, en los textos jurídicos en las sentencias o en las demandas,
y en los géneros científicos como en los artículos de investigación y
también en las conversas cotidianas. Podemos decir que, a menudo, la
argumentación se combina con la explicación.

¿Ya te habías dado cuenta de eso?

En ese apartado vamos a ampliar tu conocimiento acerca del
género argumentativo, que presenta como secuencia dominante la
argumentativa, a través del texto argumentativo.
Estudiante, como ya has estudiado en el Fascículo VII el género
argumentativo, ¿puedes ayudarnos a contestar a la siguiente pregunta?
¿Cuáles son los mecanismos lingüísticos y discursivos empleados

en el texto argumentativo?
Te aclaramos cuáles son esos mecanismos asociados a la estructura

argumentativa. ¡Acompáñanos!
159
UNIDAD 3
Para defender la tesis sostenida en un texto se recurre a algunos

mecanismos, como por ejemplo: citar autoridades, establecer analogías,
hacer concesiones, aportar ejemplos, establecer causa o derivar
consecuencias.
Además de eso, a lo largo del texto hay otros mecanismos, como has
visto en el fascículo VII, que son los conectores específicos (contrastivos,
causales, consecutivos y distributivos) y la relación entre palabras del
tipo contrastivo (antonimia).
Otras marcas características son las referencias deícticas
(pronombres personales en función de sujeto, etc.) y los mecanismos de
modalización del texto (adverbios modales, etc.)
Ahora te invitamos a recordar qué es un texto argumentativo y

cuáles son sus partes.
¡Síguenos!
TEXTO ARGUMENTATIVO
Un texto argumentativo es aquel que intenta convencer, modificar

o, en ocasiones, reforzar la opinión del receptor, del destinatario del
texto, mediante razones, que sean aceptables, fuertes y capaces de
resistir las razones en contra (contraargumentos). Para eso, el emisor, o
agente argumentador, hará uso de distintos argumentos. Por ejemplo,
la tesis será la visión que el emisor quiere ver aceptada por el receptor.
PARTES
TESIS (Presentación)
Es la idea que se pretende defender o rebatir. O sea, es la
visión que el emisor quiere ver aceptada por el receptor. (Se define
brevemente el tema que será argumentado.)
Una buena tesis:
-Debe ceñirse al tema, es decir, tener un alcance limitado. (Un tema

muy amplio es difícil de desarrollar.)
-Tiene que poseer oraciones completas, con sentido y sintácticamente correctas.
160
UNIDAD 3
-Tiene que estar escrita de modo afirmativo.
-Debe evitar palabras clichés, metáforas...
-Tiene que aparecer las palabras claves de la argumentación.
EXPOSICIÓN
En esta segunda etapa, los hechos son puestos sobre la mesa
y son explicados. Puede darse en una forma monologada (El emisor
expone ininterrumpidamente) o dialogada. (Existen réplicas de ambos
lados durante la exposición.)
ARGUMENTACIÓN
Es la base fundamental. Debe ocupar la mayor parte del
discurso. Aquí el emisor utiliza sus argumentos, razones o motivos que
apoyan la tesis para persuadir al receptor.
Argumentos
Vale decir que es importante elegir bien los argumentos ya que
cuando mal formulados invalidan la tesis.
Debe graduarlos por orden de importancia y no olvidar
poner ejemplos adecuados. Es importante, también, no olvidar los
contraargumentos, que se pueden oponer a nuestro razonamiento.
Algunos tipos de argumentos, que apuntan, se basan en la
consideración de testimonios fidedignos, citas, proverbios, refranes,
juicio u opinión general de un grupo de gente, etc.
Algunos de los principales tipos de argumentos:

→ Analógico

Este tipo de argumento compara el punto de vista, que se
quiere imponer con otro hecho de similar naturaleza para una mejor
comprensión.
→ De Autoridad
Este argumento utiliza el prestigio de alguien que sea autoridad

en el tema o intelectualmente esté reproduciendo su opinión. Por
161
UNIDAD 3
ejemplo se citan las palabras de estudiosos, expertos, organizaciones

de probada credibilidad, que manifiestan una opinión semejante a la
que estamos defendiendo.
→ De Conocimiento General
Se defiende una idea que es ampliamente aceptada por nuestra

sociedad (suponiendo con esto que la mayoría no se equivoca lo que
lleva en muchos casos a formular lo que llamamos tópicos) o saberes
que la sociedad ha admitido como válidos (presuposiciones).
-Presunción: Se basa en el principio de verosimilitud.
-Probabilidad: Este tipo de argumento es el más científico,
fundamentándose en datos estadísticos de fuentes fidedignas.
→De Causa-Efecto
Se presentan las razones de un hecho probando las causas (ésas

deben tener un cierto rigor científico).
→ Afectivo-Emotivo
El emisor hace uso de recursos con los que intenta conmover

al receptor introduciendo efectos de tipo sentimental que provoquen
compasión, benevolencia...
→ De Experiencia Personal
El emisor pone sus propias experiencias como razón o

argumento. (No es demasiado riguroso y además tiende a ser parcial).
CONCLUSIÓN

Es la parte final en la que los puntos más importantes de la
argumentación son recordados, de forma resumida y ordenada, para
que los recuerde el receptor y de ese modo se consiga convencerlo.
Texto adaptado de:

elsigloveintiuno.files.wordpress.com/2008/01/argumentacion.pdf
162
UNIDAD 3
Estudiante, es importante que sepas que muchas veces el texto
argumentativo viene combinado con otros tipos de textos en una misma
composición. Así, se puede encontrar un texto argumentativo con
elementos de textos expositivos (al exponer un tema), narrativo (en textos,
que requieren un relato para argumentar sobre algo) y/o descriptivo (en
textos, que requieren la descripción para argumentar sobre un asunto),
entre otros.
Texto adaptado de:

http://www.icarito.cl/enciclopedia/articulo/segundo-ciclo-basico/lenguaje-y-
comunicacion/escritura/2009/12/96-8651-9-texto-argumentativo.shtml
Estudiante, ahora entérate, a través del texto argumentativo abajo,

sobre un asunto polémico de la sociedad actual, que es la donación de
órganos.
Imagen sacada de: http://www.mipguia.com/articulos/campana-de-donacion-de-organos/
163
UNIDAD 3
¡A la lectura!
‘’El acto solidario de la donación de órganos”
Si bien los trasplantes se han convertido en una práctica

habitual, aún persisten fuertes temores en la población para donar
órganos. Lograr su superación es la clave para aumentar el número de
los dadores solidarios que hacen falta para salvar miles de vidas.
Las razones que dificultan la decisión de ser donante son
múltiples. En muchos casos, arraigan en convicciones de índole
religiosa, moral o filosófica que cuestionan la donación. En otros, se
fundan en el temor a la existencia de traficantes de órganos, o en la
desconfianza en el sistema de salud, que llevan a pensar que alguien
podría no ser asistido bien o a tiempo para obtener sus vísceras. También
está el caso frecuente de quienes no pueden sentirse solidarios en el
momento en que atraviesan el dolor por la muerte de un ser querido,
que es cuando se les requiere que dispongan la entrega de los órganos
para prolongarle la vida a otro ser humano. Es preciso, entonces,
que se aclaren algunas cuestiones. Primero, que la complejidad del
procedimiento de ablación y trasplante, en el que intervienen varios
equipos médicos altamente especializados, torna muy improbable
la existencia de circuitos clandestinos. Segundo, que la necesaria
compatibilidad entre donante y receptor también aleja la posibilidad de
manipulaciones que pudieran derivar en muertes “a pedido”. La última
cuestión es la más compleja. Porque hasta el presente, aunque alguien
haya manifestado expresamente su voluntad de donar, es a la familia a
la que se consulta en el momento en que aquélla puede efectivizarse.
Y tal consulta llega en un momento crucial, en general poco propicio
para las reflexiones profundas, máxime si tienen que llevar a la toma
de una decisión rápida.
Cuando esté vigente el consentimiento presunto previsto en la
ley, que implica que sólo deba manifestarse expresamente la negativa
a donar, muchos de estos problemas se evitarán. Mientras tanto,
las campañas públicas deben esclarecer sobre la naturaleza de los
procedimientos técnicos, para disipar fantasmas. Pero, esencialmente,
deben apuntar a que se tome conciencia de lo que significa salvar
164
UNIDAD 3
otra vida. Porque para decidirlo en un momento límite es menester
que la idea se haya considerado y discutido previamente, con calma
y en profundidad. Nadie está exento de que la vida a salvar pueda
ser la propia o la de un ser querido. Por eso debería destacarse que es
más fácil lamentar el no haber consentido una donación a tiempo que
arrepentirse por haberlo hecho.’’ (Clarín. Opinión. Viernes 26 de julio
de 2002)
Texto sacado de:

http://formacion-docente.idoneos.com/index.php/Did%C3%A1ctica_de_la_
Lengua/Tipos_de_Textos/Texto_Argumentativo
3.1 Estudiante, tras leer el texto argumentativo contesta a las preguntas abajo.
1. ¿Cuál es la situación argumentativa que se plantea en ese texto?

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2. En el texto aparecen argumentos o puntos de vista en contra la afirmación

principal. ¿Cuáles son esos?
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_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
3. ¿Cuáles son las estrategias (argumentos) que desarrolla el periodista para

convencer a los lectores?
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________________________________________________________________________________
4. ¿Cuál es la conclusión de todas las argumentaciones presentadas?

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165
UNIDAD 3
5. Retira del texto las partes en que se divide (introducción, argumentación y

conclusión) y escríbelas abajo.
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3.2 Ahora mira el vídeo, que estará en la Plataforma Moodle, para que te
enteres sobre la situación actual de trasplante en España y enseguida responde a
las preguntas:
http://www.youtube.com/watch?v=n0J0zvssB2s
1. ¿Por qué España es el país con el mayor índice de donantes de órganos

en el mundo?
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2. ¿A partir de qué año España tuvo mayor índice de donación de órganos en

el mundo?
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3. ¿Cuál será el número de donantes en España en 2010? ¿Y en la EE.UU?

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166
UNIDAD 3
4. ¿Cuál es el porcentaje de españoles qué se niegan a donar órganos tras
explicarles el proceso?
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5. ¿Cuáles son los órganos más solicitados?

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6. El Catolicismo se ha mostrado en general favorable a las donaciones, pero

pone dos condiciones, ¿cuáles son esas?
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3.3 Tras leer el texto” El acto solidario de la donación órganos” y mirar el vídeo,
escribe un texto argumentativo sobre la donación de órganos en Brasil utilizando los
conectores argumentativos, que has aprendido en el Fascículo “Língua Espanhola
III”, en la página 60.
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167
UNIDAD 3
Estudiante, además de los textos argumentativos, hay otros tipos

de textos, como por ejemplo los narrativos, descriptivos, informativos
y expositivos. Cada uno de ellos con características lingüísticas y
comunicativas muy específicas.
En ese estudio, trataremos de los textos expositivos, pues están
siempre presentes en el cotidiano, por medio de los discursos históricos,
científicos, periodísticos, enciclopedias, o sea, a través de la comunicación
de conocimientos e informaciones de campos específicos del saber y de
la cultura.
¡Acompáñanos!
TEXTO EXPOSITIVO
¿Qué es?
Un texto expositivo es el que presenta de forma objetiva hechos,
ideas y conceptos.
¿Cuál es su finalidad?
Su finalidad es informar sobre un tema determinado, de manera
que el autor en ningún caso plasme sus opiniones, pensamientos y/o
sentimientos.
¿Cuáles son sus características principales?
-La objetividad (tendencia del uso de la 3ª persona verbal, léxico

denotativo).
-Uso de oraciones impersonales y enunciativas.
-Claridad, precisión.
-Uso preferente del Presente intemporal y del Modo Indicativo.
Puntualmente, el uso del Imperfecto si se trata de la descripción de
procesos.
-Uso de conectores (ordenadores del discurso, explicativos,
ejemplificadores)
-Empleo de recursos como las comparaciones, definiciones,
enumeraciones, ejemplos.
168
UNIDAD 3
¿Cuáles son los tipos de textos expositivos?
1 - Textos divulgativos o informativos.

Son los tipos de textos divulgativos o expositivos que van
dirigidos a un público amplio, que usa información poco específica y
léxico formal, es decir no técnicos ni especializados. Los encontramos
en apuntes, libros de texto, enciclopedias, exámenes, conferencias,
coleccionables, etc.
Características de los textos divulgativos o informativos:
A - Informan clara y objetivamente sobre un tema de interés
general.
B - Van dirigidos a un público mayoritario.
C - Son de fácil comprensión.
D - Utilizan un vocabulario estándar.
E - Poseen objetividad.

2- Textos especializados
Es el tipo de texto expositivo especializado que está dirigido
a un público específico de un área de conocimiento determinado
que requiere o usa un léxico especializado e información técnica. Lo
encontramos en informes, leyes, artículos de investigación científica,
etc.
Características de los textos especializados:
A - Informa sobre un tema o un aspecto de un tema muy concreto.
B - Va dirigida a un receptor experto en el contenido tratado.
C - Resulta de difícil comprensión para quien no conoce el tema.
D - Usa una terminología específica.
E - Presenta gran objetividad.
PARTES
INTRODUCCIÓN
Introduce el tema y explica el punto de vista desde el que se aborda.
169
UNIDAD 3
DESARROLLO (Explicación y aclaración del tema tratado)

Constituye la parte fundamental del texto expositivo. Algunas
de las estructuras, que pueden adoptar las formas expositivas son las
siguientes:
Enumeración
Se presentan una serie de fenómenos o conceptos relacionados
entre sí por poseer algún rasgo común. Ese tipo de organización viene
indicada por el uso de conectores textuales del tipo: en primer lugar,
por otro lado, además, y por recursos tipográficos o numeraciones.
Comparación
Esa forma de disposición textual permite explicar un fenómeno,
a partir de las semejanzas y diferencias, que presenta en relación con
otro similar. Se utiliza con frecuencia en los textos de divulgación
científica y viene indicada por el uso de conectores del tipo: del mismo
modo, de igual forma, igualmente. También es frecuente el uso de
estructuras comparativas.
Causa-consecuencia
Consiste en la explicación de un fenómeno, a través del análisis
de sus causas o antecedentes y sus consecuencias. Se caracteriza por
la utilización de conectores causales o consecutivos: Por tanto, por esta
razón, así pues, etc., y por la presencia de estructuras gramaticales,
que expresan causalidad.
Ordenación cronológica
Consiste en la presentación de hechos o fenómenos según su
sucesión temporal. Se refleja en la aparición del tipo: al principio, más
adelante.
Pregunta-respuesta
Este tipo de estructura analiza un fenómeno o situación que
plantea un problema para ofrecer, la solución. Se caracteriza por la
presencia de estructuras interrogativas directas o indirectas.
A continuación se pasa a desarrollar el tema o asunto, lo que
puede ocupar varios apartados distribuidos en varios párrafos. A lo
largo de esos párrafos se va progresando en la información que recibe
el destinatario. Es decir, cada párrafo aporta más información, que es,
en cierto modo, una ampliación de la anterior.
170
UNIDAD 3
CONCLUSIÓN
Es la parte final del texto expositivo, resume los aspectos
fundamentales del tema tratado. Aparece introducida por marcadores
textuales de cierre: para terminar, en resumen, a modo de colofón,
etcétera.
Texto adaptado de: http://es.wikipedia.org/wiki/Texto_expositivo
3.4 Estudiante, como mucha gente no dona órganos, tejidos, médula ósea,
sangre por falta de informaciones convincentes a respecto de esa práctica. Escribe
un texto expositivo sobre uno de los tipos de donación, a fin de aclarar cuestiones
fundamentales, como por ejemplo: condiciones o requisitos para que la persona
sea donante, derechos y deberes del donante, entre otras que merezcan ser
mencionadas.
¡No te olvides de poner un título!
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171
UNIDAD 3
Estudiante, ahora te invitamos a que sigas acompañándonos en el

asunto de la donación de órganos, pues ése genera mucha discusión en
los diferentes rincones del mundo, como por ejemplo en Venezuela y en
China.
¡Síguenos!
¡A la lectura!
China pondrá fin a los trasplantes con órganos de ejecutados en cinco años
Los condenados a muerte aportan la mayoría de los órganos del país
China pondrá fin a los trasplantes realizados con órganos de

presos ejecutados en un plazo de tres a cinco años, según ha declarado
Huang Jiefu, viceministro de Sanidad. Pekín se ha comprometido desde
hace tiempo a reducir la dependencia de los condenados a muerte para
conseguir órganos, pero la gran demanda y la falta crónica de donantes
hacen que sigan siendo la fuente principal. Las organizaciones de
derechos humanos consideran la utilización de órganos de ejecutados
una forma de abuso y sostienen que las autoridades presionan a los
sentenciados a la pena máxima para que donen, algo que el Gobierno
niega.
“China promete que en un plazo de tres a cinco años cambiará
totalmente el método anormal de depender principalmente de presos
condenados a muerte para los trasplantes de órganos”, ha asegurado
Huang. El viceministro ha dicho que, para lograrlo, el Gobierno está
desarrollando un sistema nacional de donaciones, que ha sido puesto
en marcha en prueba en 16 de las 31 provincias y regiones autónomas
de China continental.
Huang ha señalado también que las donaciones procedentes
de prisioneros no son ideales porque los porcentajes de infecciones
por hongos y bacterias de sus órganos son normalmente muy altos
y, por tanto, las tasas de supervivencia a largo plazo de los pacientes
que reciben trasplantes en China son siempre inferiores a las de otros
países.
Texto sacado de:

http://sociedad.elpais.com/sociedad/2012/03/23/actualidad/1332516832_562076.html
172
UNIDAD 3
¡A la lectura!
Polémica por ley de donación de órganos en Venezuela
El Parlamento venezolano aprobó este martes una ley que

convierte a todas las personas en donantes de órganos una vez se les
haya diagnosticado “muerte encefálica”, a menos de que en vida el
ciudadano haya manifestado su oposición.
“Toda persona mayor de edad, civilmente hábil, a quien se
le haya diagnosticado muerte encefálica, se presumirá donante de
órganos, tejidos y células con fines terapéuticos, salvo que existiese
una manifestación de voluntad que indique lo contrario”, dice la ley
citada en una nota de la oficina de prensa de la Asamblea Nacional
(Parlamento unicameral).
Según la legislación, la persona tendrá derecho a negarse en
vida a donar sus órganos u optar por una “donación condicionada”, ya
que podrá “restringir de un modo específico su voluntad de extirpar
determinados órganos y tejidos”.
El texto legal “está dirigido a incorporar medidas orientadas
a solventar la gran deuda social con relación a pacientes receptores
de órganos, tejidos o células necesarios para resolver condiciones
patológicas y mejorar sus condiciones de salud y vida”, según la nota
informativa.
La nueva ley establece además sanciones penales y monetarias
para quienes participen en procesos de trasplantes con fines lucrativos,
entre otros delitos relacionados con la donación de órganos.
En Venezuela, la donación era posible mediante la autorización
escrita de los familiares del fallecido y en algunos casos porque la
misma persona había manifestado en vida su voluntad de donar sus
órganos.
La semana pasada, el congreso mexicano aprobó una reforma
legal que también convierte a todos los ciudadanos en donantes de
órganos a menos de que en vida hayan manifestado lo contrario.
El Parlamento venezolano aprobó este martes una ley que
convierte a todas las personas en donantes de órganos una vez se les
haya diagnosticado “muerte encefálica”, a menos de que en vida el
ciudadano haya manifestado su oposición.
Texto sacado de:

paredesufrir.com.bo/index.php/77-textos/304-polemica-por-ley-de-donacion-
de-organos-en-venezuela
173
UNIDAD 3
3.5 Tras leer los textos, discute con tu tutor vía Skype sobre los temas
planteados arriba. Para ayudarte siguen algunas preguntas:
1) ¿Eres favorable o en contra la ley venezolana que convierte a todas las

personas en donantes? ¿Por qué?
2) ¿Conoces algún otro país que tenga aprobado una ley como ésa? En caso
afirmativo, ¿cuál(es)?
3) ¿Crees que esa sea la única forma de aumentar el número de donantes en
un país? En caso negativo, ¿cuál(es) es/son la(s) otra(s) forma(s) de cambiar esa
realidad?
4) ¿Por qué razón los condenados de muerte en China son la mayoría de
donantes de órganos?
5) ¿Estás de acuerdo con los Derechos Humanos que es un abuso obligar a
los condenados a muerte que sean donantes? ¿Por qué?
6) ¿Crees que China está correcta al poner fin a los trasplantes con órganos
de ejecutados en cinco años? ¿Por qué?
Imagen sacada de:

http://www.miradaquilmesoeste.com.ar/2010/04/donacion-de-sangre-en-la-unq.html
174
UNIDAD 3
Para que sepas más sobre cómo ocurre la argumentación en algunos de
los medios de comunicación, accede en: http://sapiens.ya.com/auladelengua/
argumentacion.htm
Para que te enteres sobre la argumentación en la publicidad, accede en: http://

www.escritos.buap.mx/escri17/291-326.pdf
Para que profundices tu conocimiento sobre la argumentación, accede en:
-http://aulaele-actualidad.blogspot.com.br/2008/02/la-argumentacin-en-la-
prensa-escrita.html
-http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/diccionario /
txtargumentativo.htm
-http://www.contenidoweb.info/textos/textos-expositivos.htm
-http://www.materialesdelengua.org/LENGUA/tipologia/exposicion/exposicion.htm
-http://www.slideshare.net/Drakkox/texto-expositivo-363927
Estimado(a) estudiante, hemos llegado al fin de la tercera unidad, que ha

sido de gran importancia para que conocieras algunos de los importantes problemas
ambientales decurrentes de la acción del hombre. Además de eso, has podido
encontrar formas simples de reducir los impactos negativos sobre el medio ambiente,
a través de una postura responsable en pro de un futuro sustentable. Has observado
aún que puedes también cambiar la vida de mucha gente, a través de la donación
de médula ósea, tejido, sangre. También has podido aprender, de modo sencillo,
algunos importantes aspectos gramaticales, como: los verbos de cambio, los verbos
que poseen dos formas: una pronominal y otra sin pronombre pronominales. Por fin,
has repasado y profundizado tus conocimientos acerca de los textos argumentativos
y has entrado en contacto con los textos expositivos, garantizándote más seguridad
en la hora de practicar la modalidad escrita.
175
UNIDAD 3
1. Lee el cómic abajo y contesta a las preguntas.
Imagen sacada de: http://www.espacioblog.com/myfiles/eka/Derechos-Humanos.jpg
a) ¿Cuál es el verbo que presenta la forma pronominal en el cómic?

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b) ¿A quién se refiere esa forma pronominal?

_______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

c) ¿Cómo es posible identificar eso?
_______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
176
UNIDAD 3
2. En tu opinión, ¿cuáles son las diferencias entre los textos argumentativos
y expositivos?
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_________________________________________________________________________________
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3. Mira el cómic de Quino para comprender cómo las cosas funcionan

actualmente, enseguida te acuerde cómo funcionaban tiempos atrás. Para retratar
las transformaciones que la sociedad sufrió, usa los verbos de cambio aprendidos
en esa unidad.
Imagen sacada de: http://libroquejosodedaf.blogspot.com.br/2011/03/quino.html
_________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
177
UNIDAD 3
178
UNIDAD 3
PALAVRAS FINAIS
Estudiante, enhorabuena. Te felicitamos por haber concluido la

asignatura de Lengua Española VIII de modo satisfactorio.
En esa etapa nuestro trabajo se concluyó, pero tú debes seguir
estudiando y buscando las más diversas situaciones comunicativas para
practicar la riquísima lengua y cultura española. No debes olvidarte que
para hacerte fluente es necesario que el idioma esté en uso y para eso
debes recordar los vocabularios aprendidos, los aspectos gramaticales
fundamentales para que la comunicación ocurra de modo espontáneo,
etc.
Además de eso, es de gran importancia que no dejes de mantenerte
informado sobre los sucesos de los países hispanos, actualizado de las
nuevas reglas ortográficas y de otros aspectos gramaticales importantes
en la enseñanza de lenguas, pues ahora tienes la oportunidad de no solo
ampliar tus conocimientos lingüísticos y culturales como de tus futuros
alumnos.
Tenemos la seguridad de que nuestra misión fue cumplida con
eficacia, pues has vencido todos los retos, que te fueron propuestos con
mucho ahínco y determinación. Y has aprovechado todas las oportunidades,
que te fueron dadas, para desarrollar tu fluidez en el idioma, enriquecer
tu vocabulario, profundizar las 4 destrezas comunicativas, a través de la
lectura de textos de diversos géneros, de la escrita por medio de diferentes
modalidades discursivas, de la oralidad, de la comprensión auditiva por
medio de músicas, vídeos, películas, entre otros recursos.
Te deseamos que tengas cada vez más éxitos en tu vida académica
y profesional y que nunca encuentres fronteras para llevar la lengua
española a los más diversos rincones de Brasil. Que pongas en práctica los
conocimientos adquiridos a lo largo de esa asignatura de la mejor manera
posible, haciendo con que tus alumnos tengan la oportunidad no solo de
conocer esa lengua y cultura riquísima como también de enamorarse de
ella.
¡Adiós!
179
PALAVRAS FINAIS
REFERÊNCIAS
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Comunicación, Lenguaje y Educación, 25, pp. 9-22.
Cuenca, M. J. (1995). Mecanismos lingüísticos y discursivos de la
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gramática contrastiva Español-Portugués. Enterprise Idiomas: São
Paulo, 1999. Lenguaje y Educación, 25, pp. 23-40.
Grupo Didascalia S.A. Competencia gramatical en Uso (B2). Ejercicios
de gramática: forma y uso. Edelsa: Madrid, 2008.
Grupo Didascalia S.A. Conjugar es fácil en español de España y de
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criminalizaci%C3%B3n-de-la-protesta-social-la-escalada-autoritaria-en-
espa%C3%B1a.html
http://www.lahiguera.net/cinemania/festivales-y-premios/
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http://www.rtve.es/alacarta/videos/telediario/aqui-alla-antonio-mendez-
se-lleva-premio-critica-cannes/1420035/
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http://www.youtube.com/watch?v=c3a9lpyIoco
http://www.youtube.com/watch?v=eXtCoJn8b20
http://www.youtube.com/watch?v=G3iYP4bELwA
http://www.youtube.com/watch?v=hn5cA4J4KRg
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182
REFERÊNCIAS
http://www.youtube.com/watch?v=K4r0ZZ39Y2c
http://www.youtube.com/watch?v=TXwTohPNMLw
http://www.youtube.com/watch?v=ZrncyihOjtU
http://www.zahar.com.br/catalogo_exclusivo.asp?id=1097&ide=70
183
REFERÊNCIAS
NOTA SOBRE AS AUTORAS
Dilma Heloisa SANTOS

Graduada em Letras Português/Espanhol pela Universidade
Estadual de São Paulo (UNESP) – Campus de Assis – SP (Faculdade de
Ciências e Letras).
Especialista em Literatura e o Ensino de Literatura pela
Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) – Campus de Assis – SP
(Faculdade de Ciências e Letras).
Mestre em Educação pela Universidad del Norte. Asunción/
PY – com a dissertação: Implantação de Cursos em nível Superior na
Modalidade a Distância no Sul do Brasil: Caminhos a Percorrer.
Professora efetiva de Língua Espanhola na Universidade Estadual
de Ponta Grossa (UEPG).
ID Skype: dilsantosead
dilmaheloisa@yahoo.com.br
dilsantosead@gmail.com.br
Karen Maria Fadel KAESEMODEL

Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Especialista em Tradução espanhol-português e português-espanhol
pela Universidade Gama Filho (UGF) - Campus São Paulo-SP.
Atua como tradutora de Língua Espanhola em diversos âmbitos e
trabalha com elaboração de materiais didáticos para o Ensino Fundamental
e Médio.
ID Skype: prof.karenfadel
karenmaria_fadel@hotmail.com
karenmaria_fadel@yahoo.com
184
AUTORES
Leide Diana Cristina RODRIGUES
Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e
Língua Estrangeira pela Universidade Internacional de Curitiba (FATEC/
FACINTER).
Professora de Língua Espanhola na Universidade Aberta para a
Terceira Idade – UATI/UEPG.
Atua como professora de Espanhol no Ensino Médio e em Institutos
de Idiomas.
ID Skype: ProfLeide
diana_storrer@hotmail.com
185
AUTORES
GABARITOS
Unidad 1 – ¿Cómo te portas?
APARTADO 1: La Belleza
1.1 Respuesta personal
1.3 Es un documental emitido por el canal odisea deja de manifiesto

que nadie sabe definir lo que es belleza pero todo el mundo tiene el
mismo concepto. Los investigadores realizaron un exhaustivo estudio por
diferentes países del mundo y en todos ellos, el 90% de la gente colocó
de la misma manera una serie de fotografías de mujeres de más a menos
bellas. El resultado fue claro: la simetría es la clave. Un triángulo, un
óvalo... pero siempre de manera proporcionada.
Uno de los investigadores creó una máscara base y a partir de ella
se define «la belleza». El documental muestra cómo rostros tan dispares
como el de Kate Moss o Tom Cruise encajan a la perfección en esta
máscara compuesta de triángulo de diferentes tamaños. El destudio
demuestra además que los rostros más asimétricos o desproporcionados
son considerados casi como monstruosos. De cualquier manera, se insiste
en que, como en cualquier aspecto de la vida, todo es relativo y la belleza,
mucho más
1.4 Respuesta libre a tutor
1.5 Respuesta libre a tu
1.6 Respuesta libre
1.7 Estudiante, si has destacado que fue por un infinitivo estás

correcto. Comprueba:
186
GABARITOS
Es muy importante cuidar una buena imagen personal.
1.8 Creo que comprará el coche (Indicativo)

No creo que compre el coche (Subjuntivo)
En este ejemplo el enunciado “No creo que compre el coche” está

en subjuntivo, ya que se presenta como una negación, es decir, cuando
transformo un enunciado en negativo tengo que cambiar el verbo de
indicativo para subjuntivo.
1.9 Circula el verbo correcto de la recomendación según su tipo:
1 Él cree que es bueno (hablar - que hable) alto en un espectáculo teatral.

2 Mira, Telma, es necesario (pasar - que pase) esta crema todos los días
3 Tienes dolor en la espalda, es bueno (hacer - que hagas) fisioterapia.
4 Para mantener la voz es importante (beber - que bebas) una agua
5 Suelen, es bueno (poner - que pongas) más leche en este dulce
1.10 Estudiante, busca en el diccionario el significado de las

palabras del texto, luego da su antónimo:
Piropos - GALANTEIOS - Ant. Ofensas

Certamen – competição, concurso – Ant.
Someter- submeter –Ant. Desvincular
Afortunada – afortunada, favorecida – Ant. Aciago
Lograr –conseguir , alcançar Ant.Perder
Manejar – manipular Ant. Inmanejable
Miedoso – Medrozo Ant. Valiente
Endulzar – Adoçar – Animar- Ant. Amargar irritar
Talla - Tamanho - Ant. Tem existe.
Exitoso – Sucesso – Ant. Fracaso
1.11
1 Haz un cometario sobre la entrevista.

Respuesta personal
187
GABARITOS
2 ¿Cómo Jennifer Barreto Leyva ve los concursos de misses?

Ella nunca ha creído en los certámenes de belleza, piensa que
someten a la mujer a procesos psicológicos y físicos innecesarios y no le
gusta la idea de que una mujer se exponga como vaca en exhibición a
ver quién la compra,
3 ¿A Jennifer Barreto Leyva le gustó participar del concurso?

Pasado el concurso se alegro muchísimo, porque a medidas que
fue pasando las semanas, la gente le demostraba cariño y la prensa
se interesaba, por eso fue enamorándose por su corona y pensaba en lo
afortunada que era por tener tanta gente maravillosa que le apoyaba en
esta locura de proyecto y en cómo podía ayudar a la gente
4 ¿Qué Jennifer realiza en su página gordos.com?

En gordos.com tiene 8 años como columnista y consejera. Hace
denuncias y despierta conciencias de los que sufre por la Sociedad
Venezolana que es gordofóbica. Según Jennifer el gordo y obeso se
caracteriza por ser pasivo y miedoso de enfrentar al mundo y a sus
agresores, ella dice que estaba harta de esa pasividad y se dedico a
pellizcar el alma a toda Latinoamérica a través de su espacio, más
recientemente su columna se ha orientado a acariciar el autoestima de sus
lectores, a través de entrevistas y reportajes a personalidades destacadas
del “Mundo Talla XL” como suele llamar, haciéndole entender al gordo y
obeso que su sobrepeso no es obstáculo para brillar y triunfar, que tiene
cabida en el mundo y que sí existen consideraciones y mercado para su
tipología física, que todo está en proponérselo y hacerse de oídos sordos
a la intolerancia y escasez de materia gris
5 ¿Según la entrevista cómo son las medias de Venezuela en cuanto

a la belleza?
Es conservadora, nunca daría espacio a una mujer como Jennifer no
solo por su peso, sino por sus facciones. En Venezuela están acostumbrados
a ver solo un tipo de belleza
6 ¿Cuáles son los planes de Jennifer?

Tiene muchísimos proyectos, pero dice que aprendio gracias a la
188
GABARITOS
experiencia del Miss Plump Universe a no ser tan abierta con sus cosas y
no contarlo tomo. Dice que muchas personas tienen como regla de vida
sabotear el éxito ajeno, y disfrutan desde la envidia y la mediocridad
hacer daño a quienes trabajamos duro por hacerse personas exitosas.
Pero adelantar que está en la competencia para elegir a la Top Model de
tallas grandes del mundo, es la primera vez que Latinoamérica se hace
presente. Los resultados se dan a conocer a finales de Mayo. Fue pre-
seleccionada para participar en la cuarta temporada del Reality Show de
Janice Dickinson donde abrirá la división de modelos de talla grande en su
agencia, más recientemente está compitiendo para ser elegida la modelo
del mes en el Website de una de las organizaciones más respetadas dentro
del mundo de tallas grandes en los Estados Unidos. En Noviembre está
yendo a República Dominicana a dar unas conferencias de auto estima y
derechos humanos de la mano de la primera mujer con sobrepeso en la
historia de la televisión latinoamericana que tuvo un programa.
APARTADO 2: Ojo por ojo, diente por diente
2.4 Ahora que sabes cómo son las oraciones adjetivas, ya puedes
practicarlas. Pon atención:
Ese perro es mío. Ese perro ladra mucho. Observa que vamos a
hacer ahora:
Ese perro que ladra mucho es mío. Como ves hemos metido la
segunda frase en la primera, sustituyendo el perro que se repetía por
el pronombre relativo: que. Así construimos las oraciones subordinadas
adjetivas, Abajo te doy algunas parejas de frases y tienes que unirlas para
elaborar las adjetivas:
1 La estrella me encanta. La estrella brilla en el cielo.

La estrella QUE BRILLA EN EL CIELO me encanta.
189
GABARITOS
2 La flor huela bien. La flor es amarilla.

La flor QUE ES AMARILLA huela bien.
3 Tengo un coche. El coche está estropeado.

Tengo un coche QUE ESTÁ ESTROPEADO
4 Me compre un pantalón. El pantalón está apretado.

Me compre un pantalón QUE ESTÁ APRETADO
5 Sandra vive en Brasil. Sandra es mi prima.

Sandra es mi prima QUE VIVE EN BRASIL
2.5 Vuelve a leer el texto que trata de la definición de venganza y

escribe abajo las oraciones adjetivas:
La venganza es una reprimenda que se ejerce sobre una persona

o un grupo de personas por una acción que es percibida como mala o
dañina.
El vengador querrá infringirle un castigo ejemplificador a la persona
que causó el daño original
2.6 Este es el audio curioso de la venganza que realizoó un hombre

hacia una operadora de una línea conocida.Tanto es así que se nota como
la operadora pasa a ser una usuaria que tiene que esperar a las quejas y
preguntas incomodas del hombre. Con esto nosotros también disfrutamos
del humor y venganza que el hombre realiza, pues las operadoras nos
hacen esperar con el mismo sonido de música de fondo.
2.7 Respuesta libre a tu tutor
2.8
1 ¿Cuáles son los requisitos necesarios para un español viajar a

Brasil? ¿Y para un brasileño viajar a España?
Además del pasaporte, con una validez de al menos seis meses,
190
GABARITOS
las autoridades brasileñas de control migratorio exigirán a partir del
2 de abril el billete de avión de ida y también el de vuelta, con fecha
confirmada. También un comprobante de medios económicos suficientes
para manutención por un valor mínimo de 170 reales (unos 80 euros) al
día. Para comprobar esta solvencia, será preciso presentar la tarjeta de
crédito y su última factura para que se pueda verificar el límite. No será
necesario visado, salvo para estancias superiores a 90 días. En caso de
alojamiento en un hotel, será preciso el documento de reserva pagada.
Si se trata de una casa particular, se demandará una carta de invitación
de un residente en la ciudad brasileña de destino, informando del plazo
de estancia del turista español. La carta deberá estar compulsada ante
un notario brasileño y acompañada de un comprobante de residencia
emitido a nombre del declarante.
2 A tú juicio, ¿los requisitos que Brasil exige son una venganza o

una justicia? Por qué.
Respuesta personal
3 Según el texto, ¿hay alguna solución para la crisis entre Brasil y

España?
Para solucionar la crisis de 2008, ambos Gobiernos acordaron
desarrollar distintas fórmulas de cooperación policial para mejorar la
situación de los no admitidos en los aeropuertos y resolver con agilidad
los incidentes que pudieran surgir en ambas fronteras. Esta colaboración
permitió que las cifras de inadmitidos descendieran en un primer
momento.
4 ¿Cuál es la preocupación de España?`
5 ¿La venganza es un plato que se come frío? ¿Tú estás a favor o en

contra a este dicho popular? ¿Justifica?
Respuesta libre
APARTADO 3: Con Pelos y Señales
191
GABARITOS
3.1 Abajo tú tienes algunos comportamientos considerados

autodestructivos. Pon los números que corresponde a cada foto sobre el
comportamiento humana:
(1)Mentir (2) Murmurar (3) Adoptar malos hábitos (4) Robar
(3) Adoptar malos hábitos (1)Mentir (4) Robar (2) Murmurar
3.2 ¿Además de los comportamientos humanos presentados arriba,

qué otros puedes considerar como autodestructivos?
Respuesta libre
3.3 ¿Qué comportaminetos humanos consideras constructivos?

Respuesta libre
3.4 Un estudio reciente también ha revelado que decir una mentira

cuesta un 30% más que decir la verdad y que además toma mucho más
tiempo. (relación de superioridad)
3.5 En el enunciado tenemos la relación de igualdad.
3.6 ¿Cuál es la diferencia entre los nexos usados en las comparativas

de la lengua española y de la portuguesa? Haz las comparaciones.
En los dos idiomas tenemos la relación de igualdad, superioridad
e inferioridad, pero en la relación de igualdad en español usamos los
nexos tanto/como y en portugués tanto/quanto.
3.5
1 MIENTRAS seas trabajo, tendrás muchos compromisos.

2 La hija quiere hacer todo COMO su madre.
3 Coloca la lecha DONDE yo lo vea.
192
GABARITOS
4 Ha salido el arco iris PORQUE está lloviendo
5 Mi amigo no iba en el autobús, PUES lo habría visto.
6 CUANDO haya terminado la novela te la prestaré
7 Esto tendremos que hacerlo SEGÚN señale el médico.
8 AUNQUE haga mal tiempo, iremos al viaje
9 SI me llamaras, lo dejaría todo
10 Estaba escuchando PARA comprender.
3.6 Contesta a las preguntas a tu tutor:

Respuesta libre a tutor
ACTIVIDADES COMPLEMENTARES
1 “No creo que eso sea bueno para ti”. ¿Qué tipo de oración es esta
y por qué la oración subordinada está en subjuntivo?
Es una oración subordinada sustantiva y está en subjuntivo
porque presenta un enunciado negativo
2 ¿En la tira a bajo qué puedes arreglar? Observa la oración

subordinada
En esta tira hay un equívoco en la oración subordinada

circunstancial condicional.
Tenemos que arreglar el verbo lo correcto es:
Si tuviera sesenta euros, te INVITARÍA a comer para celebrarlo
193
GABARITOS
3 Transforma las oraciones en oraciones subordinadas adjetivas.
1 Compras bebidas. Son muy caras.

Compras bebidas QUE Son muy caras
2 Hacen un problema. Es muy difícil.

Hacen un problema QUE Es muy difícil.
3 Oyen música. Es preciosa.

Oyen música QUE Es preciosa
4 Dicen algo. No lo oigo bien.

Dicen algo QUE No lo oigo bien.
5 Coleccionan discos. Son de música clásica.

Coleccionan discos QUE Son de música clásica
4 Completa las oraciones temporales con el verbo en el modo verbal

correcto.
1 Cuando TENGA dinero me compraré otro coche (tener)

2 Ayer, cuando LLEGUE a casa llamé a Eduardo (llegar – yo )
3 Luis siempre me trae bombones cuando VIENE a verme (venir)
4 Cuando TRAIGA el trabajo, te daré un calificación (traer)
5 Cuando VEAS a María, dale recuerdos (ver – tú )
5 Complete las oraciones condicionales con el verbo en el modo

verbal correcto.
1 Si Juan ESTUDIARA menos, saldría más conmigo. (Estudiar)

2 Si TIENES suerte, apuesta en la lotería. (Tener)
3 Si HUBIERA la fiesta, todos quedaríamos más felices. (Haber)
4 Si HICIERA buen tiempo, iríamos bailar. (Hacer)
5 Si QUIERES más dinero, trabaja más. (Querer)
6 Construya dos oraciones para cada subordinada circunstancial

utilizando nexos distintos: final, comparativas, concesiva, causal y
temporal.
Respuesta libre.
194
GABARITOS
Unidad 1 – Guerra Civil, Sociedad y Arte
APARTADO 1: La Guerra Civil Española: revolución y arte
1.1
1. El texto afirma que fue el resultado de una crisis social, política

y religiosa. Pero, en otras palabras, fue un conflicto que ocurrió tras un
debilitado golpe de Estado de un sector del ejército en contra el gobierno
legal y democrático de la Segunda República Española.
2. Alemania e Italia enviaron armas y hombres para fortalecer a

los nacionalistas sublevados y la URSS proporcionó a los republicanos
medios importantes de defensa.
3. El objetivo principal de Franco era conquistar Madrid, con el fin

de debilitar la capital.
4. La victoria fue de los nacionalistas, de Francisco Franco.
1.2 c – e – f – b – a – d – h - g
1.3 Respuesta personal.
1.4
a) El maestro Don Gregorio enseña a sus alumnos con amor,
paciencia y, en especial, a Moncho muestra su sabiduría en cuanto a los
conocimientos, literatura, naturaleza y también sobre las mujeres.
b) Respuesta personal.
c) En la película, Don Gregorio es un sabio maestro, ateo,
republicano, que desea la libertad del pueblo español.
d) Respuesta personal.
1.5
a) El poeta demuestra que él es alguien nacido de la pobreza y
que sólo si cumple su misión puede morirse con la cabeza muy alta. Se
195
GABARITOS
percibe una crítica a la situación social del pueblo español y también a la

violencia que calla a la gente.
b) Miguel Hernández parece revelar las dificultades como el

hambre, el pueblo que no tiene lo que ponerse y que lucha por su vida a
diario.
c) Así como Miguel Hernández, en Brasil también tuvimos poetas,

cantantes, cantautores que utilizaron sus poemas y/o canciones para
militar a favor del pueblo y en contra la situación político-económica de
la época que callaba a la gente y desvelaba la violencia. Geraldo Vandré,
Chico Buarque, Gilberto Gil y Caetano Veloso son ejemplos. Canciones
como “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso, “Cálice”, de Chico Buarque
y “Marginalia II, de Gilberto Gil son algunas canciones que demuestran
la visión crítica de la época de la dictadura en Brasil.
1.6
a) En la guerra civil los carteles tenían como objetivo difundir ideas
entre la gente y eran uno de los principales medios de propaganda de
aquella época. No había muchos carteles nacionalistas, pero siempre
representaban un mensaje clave y directo. Los carteles republicanos
pretendían presentar las desventajas y ridicularizar el régimen de la
oposición.
1.7 Actividad oral.
1.8
a) Perífrasis verbal: vas a poner.
Frase: respuesta personal.
b) Perífrasis verbales: voy a salir a encontrar; voy a ir a la calle; voy
a empezar.
Frases: respuesta personal.
1.9
a) ir a estudiar – .... va a estudiar
b) deber asistir – debes asistir...
196
GABARITOS
c) volver a comer – vuelves a comer ...
d) ir a analizar – voy a analizar...
e) volver a ir – vuelve a ir...
f) venir a ganar – …viene a ganar...
g) estar trabajando - … está trabajando
h) echarse a llorar – … se echó a llorar
i) haber de someterse – hubo de someterse …
j) debe de haber – debe de haber …
1.10
Texto 1: debía de estar; empezó a llover; iba dando; dejar de beber;
llegó a agarrarse; se echó a dormir; tuviera que ser; va a preguntar; haya
sido.
Texto 2: estuvo lloviendo; comenzaba a aclarar; ponernos a coger;

estuvimos andando; dejamos de llenar; me puse a hacerle; tienes que
tomarte;
APARTADO 2 - Sociedad española: política, sindicatos y protestas
2.1
a) P.S.P (Partido Socialista Popular): Estar de acuerdo, llegar al

entendimiento común, tener paciencia, honradez.
P.C.E (Partido Comunista de España): Que en España no vuelva a
ver una nueva guerra civil. Que se destierre la violencia de las prácticas
políticas, que cada español piense como piense, pueda pasear libremente
por las calles, sabiendo que no va a ser asesinado, ni arrestado, cualquiera
que sea sus opiniones.
A.P (Alianza Popular): Un partido capaz después de defenderlo.
Que no se voten por resentimientos. Restauración de la confianza.
PSOE (Partido Socialista Obrero Español): Queremos cambiar la
sociedad. Es un partido del pueblo para el pueblo y que nace del pueblo.
Queremos remover la base de la injusticia.
UCD (Unión de Centro Democrático): Prometimos devolverle la
soberanía al pueblo español. Prometimos normalizar nuestra vida política,
construir la democracia desde la legalidad.
197
GABARITOS
2.2
a) Defender los sectores más débiles de la sociedad.
b) Los sindicatos siguen pensando en términos de economías

nacionales y considerando que los tradicionales instrumentos de política
económica de los Estados siguen operativos. Parecen no haber entendido
la crisis de la deuda y siguen pensando que los mercados y los Estados
son sujetos de un enfrentamiento en el que el poder de los segundos debe
ser capaz de doblegar a los primeros.
c) Manifiesta una opinión en contra a la manera como actúan los

sindicatos.
2.4
a) El motivo es la reforma laboral que abarata el despido y flexibiliza

los salarios.
b) Comisiones Obreras (CCOO) y Unión General de Trabajadores

(UGT).
c) Respuesta personal.
d) La reforma laboral de 2012 implanta un despido más barato,

con menos requisitos y que, como norma general, será procedente; da
más facilidades al empresario para cambiar jornadas, turnos, funciones y
salarios; introduce un contrato específico para pymes y emprendedores;
establece nuevos incentivos para la contratación indefinida; y posibilita
los despidos colectivos en las administraciones y empresas públicas,
entre otras medidas.
198
GABARITOS
2.5
a) Respuesta personal.
2.6
a) Fue un boicot a los grandes partidos políticos en defensa de los

derechos del pueblo.
2.7
a) España enfrenta una crisis económica, que tiene origen en

una crisis mundial, pero se ha agravado a causa que en España hay
una dependencia del sector de la construcción, y ha provocado que,
actualmente, haya más de 4 millones de personas desempleadas.
b) El Gobierno Socialista ha realizado algunas reformas dirigidas a

proteger a los más desfavorecidos. En la opinión del autor, los dos partidos
(PP y PSOE) deberían adoptar decisiones de común acuerdo para que
saquen a España de la crisis económica.
c) PSOE: Andalucía, Cataluña y Castilla la Mancha.

PP: Galicia, Madrid y Valencia.
2.9 Actividad oral.
APARTADO 3 - El cine y su representación
199
GABARITOS

3.4 Eran películas que utilizaban símbolos y recursos indirectos

para criticar al ejército, la iglesia y todos los elementos de la sociedad
franquista.
3.5
a) Aquí y Allá, dirigida por el español Antonio Méndez Esparza,

ganó el Gran Premio de la Semana de la Crítica, en la 65ª Edición de
Cannes, que tuvo pocas películas españolas haciendo parte.
b) La película que lucha por la Palma de Oro es Cosmópolis,

protagonizada por Robert Pattinson, que narra la odisea de un joven
multimillonario (Pattinson) que, atravesando Manhattan en una lujosa
limusina con el simple propósito de cortarse el pelo, vivirá toda clase de
peripecias.
La Palma de Oro es el premio máximo del cine entregado en el
Festival de Cannes (Francia).
3.7
200
GABARITOS
3.10
3.12 Juego didáctico.
3.13 Actividad oral.
1. Ejercicios interactivos.
2. Texto 3: había estado lloviendo; debían de ser; había quedado;

comenzarían a actual; llegó a pensar; había que abandonar; volvía a
considerar; hay que ser; debía de estar preparándose; había dejado de
llover; volvió a apoderarse.
3. Ejercicio interactivo.
Unidad 3 – Mirando hacia el futuro de la humanidad
APARTADO 1: El planeta Tierra pide socorro
1.1
1. Siente que puede dominarla.
2. De progreso y retroceso. “Todo cuanto sea conservar el medio es
progresar; todo lo que signifique alterarlo esencialmente, es retroceder.”
3. Crea sus propios obstáculos.
4. La demanda excesiva de la industria compromete seriamente a
la naturaleza.
201
GABARITOS
1.2
Creando: inventando
Conocimientos: informaciones
Deseos: anhelos
Librarnos: desembarazarnos
Siempre: todo el tiempo
Satisfacción: gratificación
1.3 Según el Diccionario de la Real Academia Española:

Jerarquía: Gradación de personas, valores o dignidades.
Ostensible: Que puede manifestarse o mostrarse.
Encandilar/Encandilado: Deslumbrar, alucinar, embelesar.
Espolear/ Espoleado: Avivar, incitar, estimular a alguien para que
haga algo.
Talar: Cortar por el pie una masa de árboles.
Desecho: Residuo, basura
Laguna: Depósito natural de agua, generalmente dulce y de
menores dimensiones que el lago.
1.6
1. Calentamiento global o cambio climático.
2. Debido a quema de combustibles fósiles, a destrucción de
bosques y aumento de la población.
3. Puede causar incremento dramático de muertes y dispersión de
enfermedades como malaria, dengue y cólera.
4. Perú ha perdido un 22% de los glaciares, ya no hay nieves
perpetuas tampoco agua en algunos lugares.
5. Sector pesquero.
6. Fracaso en los cultivos, extinción de incontables especies de
plantas y animales, inundaciones, temperaturas anormalmente bajas,
aumento de plagas vegetales y animales.
202
GABARITOS
1.7 Actividad oral.
1.8 defensor / sangre / ángeles / aldea / cayó / volverá / asesino /

llanto / críos / madrugada
1.9 B
1.10 A
1.11
e) Respuesta personal.
f) Respuesta personal.
g) Respuesta personal.
h) Respuesta personal.
i) Respuesta personal.
j) Respuesta personal.
1.12
a) Se durmió
b) Se fue
c) Marchaban
d) Se vino
e) Me acuerdo
f) Había matado
g) Se parecen
h) Parece
i) Se valió
j) Vale
k) Me pinto
l) Acostumbrarme
m) Acostumbro
203
GABARITOS
1.13
a) Sí.”La naturaleza se convierte así en el chivo expiatorio…”
b) El cambio es esencial con carácter permanente.
1.14
1. me pongo
2. llegaron a ser
3. nos pusimos
4. se volvió
5. se volvió
6. llegó a ser
7. llegó a ser
8. se volvieron
1.16
1 Antes la Srta. Julia era simpática, ahora se puso antipática. (estado
de ánimo)
2 Pepe era budista, pero se ha hecho papa. (ideología)
3 Mi amiga era joven, pero ahora se puso vieja. (edad)
1.17
1. se pone
2. se hace
3. se queda
4. se vuelve
5. se pone
APARTADO 2 - ¡Échale una mano al medio ambiente!
2.1
1. Porque ellas provocan un impacto en los rellenos sanitarios,
los cursos de agua, el mar y el paisaje, como consecuencia de su gran
perdurabilidad, calculada en alrededor de 300 años.
204
GABARITOS
2. Además de la sanción al uso de las bolsas de plástico, hay también
un proyecto para acabar con los basurales a cielo abierto y también la
prohibición del fumo en lugares públicos.
3. Sí. “Se trata de una iniciativa que debe ser alentada e imitada
porque promueve que todos los sectores de nuestra sociedad comencemos
a sensibilizarnos con este tipo de acciones, que tienen por objetivo
promover una actitud responsable frente al planeta y las generaciones
futuras.”
4. Respuesta personal.
2.2 Respuesta personal,
2.3
a) 24 kilos
b) Se evitan 4 toneladas de Co2 a la atmósfera.
c) Significa ahorrar la misma energía que gasta 1 frigorífico
funcionando.
d) 72% de pilas y 35% de teléfonos móviles.
2.4 Actividad oral.
2.5
1. D
2. D
3. A
4. B
5. A
6. D
205
GABARITOS
APARTADO 3 - ¡Recicla la vida!
3.1
1. Aunque los trasplantes se hayan convertido en una práctica
habitual, aún persisten fuertes temores en la población para donar
órganos.
2. “Las razones que dificultan la decisión de ser donante son
múltiples. En muchos casos, arraigan en convicciones de índole religiosa,
moral o filosófica que cuestionan la donación. En otros, se fundan en
el temor a la existencia de traficantes de órganos, o en la desconfianza
en el sistema de salud, que llevan a pensar que alguien podría no ser
asistido bien o a tiempo para obtener sus vísceras. También está el caso
frecuente de quienes no pueden sentirse solidarios en el momento en
que atraviesan el dolor por la muerte de un ser querido, que es cuando se
les requiere que dispongan la entrega de los órganos para prolongarle la
vida a otro ser humano’.
3. “Primero, que la complejidad del procedimiento de ablación y
trasplante, en el que intervienen varios equipos médicos altamente
especializados, torna muy improbable la existencia de circuitos
clandestinos. Segundo, que la necesaria compatibilidad entre donante
y receptor también aleja la posibilidad de manipulaciones que pudieran
derivar en muertes “a pedido”. La última cuestión es la más compleja.
Porque hasta el presente, aunque alguien haya manifestado expresamente
su voluntad de donar, es a la familia a la que se consulta en el momento
en que aquélla puede efectivizarse. Y tal consulta llega en un momento
crucial, en general poco propicio para las reflexiones profundas, máxime
si tienen que llevar a la toma de una decisión rápida”.
4. Cuando esté vigente el consentimiento presunto previsto en la
ley, que implica que sólo deba manifestarse expresamente la negativa a
donar, muchos de estos problemas se evitarán.
5. “Si bien los trasplantes se han convertido en una práctica habitual,
aún persisten fuertes temores en la población para donar órganos. Lograr
su superación es la clave para aumentar el número de los dadores
solidarios que hacen falta para salvar miles de vidas.” (introducción)
“Las razones que dificultan la decisión… de una decisión rápida.”
(desarrollo)
“Cuando esté vigente el consentimiento…” (conclusión)
206
GABARITOS
3.2
1. Ese progreso en partes se debe a la generosidad de las familias de
los donantes que a pesar de la pérdida de sus seres queridos no se niegan
a regalar vida a las personas que la necesitan.
2. A partir de 1992.
3. En España serán 32 donantes por millón de habitante. En la
EE.UU será en media 18 por millón de habitante.
4. Solo un 15 % de cada 100 familias.
5. El Corazón, las córneas y el pulmón.
6. La generosidad (donación altruista). El reflejo(que no haga daño
a la propia persona)
3.5 Actividad oral.
1.
a) “…si se van un poco para la derecha…” (verbo irse)
b) Se refiere a los soldados.
c) Es posible decir eso, porque la porción del gráfico que se refiere
a los Estados Unidos se encuentra a la derecha de ellos.
2. El texto expositivo es el encargado de entregar información a

las personas, acontecimientos, hechos, noticias, con una información
coherente clara y sólida para que así los receptores tomen información
de lo acontecido para que esta sea difundida entre las personas, para que
estas estén al tanto de lo que está pasando.
En cambio, el texto argumentativo es aquel que expresa opiniones,
pensamientos, sentimientos y permite una mayor libertada de expresión
en las personas permitiendo así una segunda opinión de sus pares para
una mejor información y persuadir al receptor para que así se genere una
conversación de diferencias de opinión.
207
GABARITOS

Lengua Espanola VIII

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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

LENGUA ESPAÑOLA VIII

Dilma Heloisa Santos

PONTA GROSSA - PARANÁ

Carlos Luciano Sant’ana Vargas

Pró-Reitoria de Assuntos Administrativos Projeto Gráfico

Pró-Reitoria de Graduação Colaboradores em EAD

Colaborador Financeiro Colaboradores Operacionais

Todos os direitos reservados ao Ministério da Educação

Ficha catalográfica elaborada pelo Setor Tratamento da Informação BICEN/UEPG.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

G UERRA CIVIL, SOCIEDAD Y ARTE 53

■■ APARTADO 1 - La Guerra Civil Española: revolución y arte 54

M IRANDO HACIA EL FUTURO DE LA HUMANIDAD 121

■■ APARTADO 1 - El planeta Tierra pide socorro 122

■■ PALAVRAS FINAIS 179

Bem-vindo ao Mundo del español, Língua Espanhola VIII.

Parabéns e muito êxito em seus estudos!

■■ APARTADO 2 - Ojo por ojo, diente por diente

■■ APARTADO 3 - Con pelos y señales

PARA INICIAR LA CHARLA

Estudiante, en esta unidad vas a estudiar las oraciones sustantivas.

1.2 ¿Te consideras una persona guapa? ¿Por qué?

1.3 Estudiante, ve y escucha el vídeo de un documental: Las proporciones

Imagen sacada de: http://www.dove.com.es

MENOS DEL 1% DE LAS MUJERES SE DESCRIBE COMO GUAPA

Dove ha desvelado hoy un estudio revolucionario que analiza

son en gran medida sinónimas, y que, pese a ser ambas altamente

Como conclusión, el estudio demuestra que la auténtica belleza

Texto adptado de:

A Qué significa para ti el resultado de la encuesta: menos del 1% de las

1.6 Pon atención en el vídeo: www.youtube.com/watch?v=-Ik3qFoHlaA

LAS ORACIONES SUSTANTIVAS

Texto e imagen sacados de: http://recetasydietasonline.com/tips-de-belleza-para-los-varones/

Es muy importante cuidar una buena imagen personal, y por eso

Las oraciones sustantivas equivalen a un sustantivo o sintagma nominal,

por lo que desempeñan las mismas funciones que UN NOMBRE (sujeto,

Estudiante, si has destacado que fue por un infinitivo estás

Es muy importante cuidar una buena imagen personal.

Las sustantivas son trocables por un sustantivo. Pero como no

A) El nexo puede ser una conjunción (que, si):

B) O las formas interrogativas (qué, quién, cuándo, cómo,

El verbo de las sustantivas irá en Indicativo o Subjuntivo:

Ej Creo que comprará el coche. (Indicativo)

Estudiante, observa que cuando queremos dar alguna

Ej: Es importante Es importante llevar una vida sana.

Ej: Es importante que Es importante que tú te lleves una vida sana.

1 Él cree que es bueno (hablar - que hable) alto en un espectáculo teatral.

Estudiante, lee la mini entrevista a Jennifer Barreto Leyva. Aquí

¿Cómo decides participar en el Miss Plump Universe?

¿Qué mejor manera de sacudir la opinión pública que de esta

Cuándo supiste la noticia que habías ganado ¿qué pensaste

Este es un concurso que está lejos de los estereotipos de belleza

En tu trabajo en la página gordos.com, en algún momento has

mayor responsabilidad a cada persona que acude a mí. Como abogada

¿Crees que los medios de comunicación en Venezuela están

¿Me puedes decir de alguna frase de un amigo, familiar o

¿Tienes nuevos planes, me puedes contar un poquito de ellos?

Para finalizar, podrías enviar un mensaje a todas las mujeres

Entrevista sacada de:

1.10 Estudiante, busca en el diccionario el significado de las palabras del

1.11 Estudiante, tras leer el texto contesta a las preguntas:

1 Haz un cometario sobre la entrevista.

■■ APARTADO 1 - La Guerra Civil Española: revolución y arte 54

■■ APARTADO 1 - El planeta Tierra pide socorro 122

■■ PALAVRAS FINAIS 179