O apóstolo Paulo continua a epístola - dentro do segundo
capítulo - advertindo sobre a hipocrisia do julgamento, pois para que fim deverá o homem julgar se comete os mesmos atos daqueles a quem maldiz, salientando que Deus apresentará seu Juízo à todos os que cometem as práticas apresentadas nos últimos versos do capítulo anterior. Portanto, nas palavras do apóstolo Paulo: “Deus "retribuirá a cada um conforme o seu procedimento"”, sendo assim, ao que pratica o bem e busca a incorrupção, a moralidade etc, será-lhe dada a vida eterna, da mesma forma, ao que pratica o mal, a corrupção, imoralidade etc, haverá ira e indignação. Paulo, ainda, explana de uma maneira mais lógica para os judeus e para os gregos, explicando-lhes que, o judeu, conhecendo a lei, ao pecar, será julgado pela lei; o grego, desconhecendo a lei, ao pecar, perecerá pela falta da lei. Porém, o grego que pratica o bem, mesmo desconhecendo a lei, já a possui dentro de seu coração, pois pratica tudo que ela diz. Aos judeus, o apóstolo Paulo retrata com mais seriedade, pois, sendo esses conhecedores das Escrituras, devem portar-se como verdadeiros Cristãos, não agindo com hipocrisia durante os sermões, afinal, o pregador que prega contra a maldade não pode ser mal, pois estará envergonhando o nome de Deus entre os gentios. Finda o segundo capítulo alegando que o judeu circuncidado que pratica a iniquidade, torna-se incircunciso, pois é um transgressor da lei, na mesma linha de raciocínio, o grego incircuncidado que pratica o bem e cumpre a lei, torna-se circunsiso. Sendo assim, o verdadeiro judeu, nas palavras do apóstolo Paulo, é aquele que é judeu interiormente e circunsidado no seu coração, pelo Espírito Santo, e não pela lei escrita.