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Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi um educador, escritor e filósofo pernambucano.

Tendo sua formação inicial em Direito, Freire desistiu da advocacia e atuou durante o início
de sua carreira como professor de Língua Portuguesa no Colégio Oswaldo Cruz, instituição
em que o professor havia concluído o Ensino Básico. Freire também trabalhou para o
Serviço Social da Indústria (SESI) como diretor do setor de educação e cultura, além de ter
lecionado Filosofia da Educação na então Universidade de Recife.

Prêmios e títulos recebidos

Paulo Freire recebeu vários prêmios, dentre os quais:

• Prêmio Rei Balduíno para o Desenvolvimento (Bélgica, 1980)

• Prêmio UNESCO da Educação para a Paz (1986)

• Prêmio Andres Bello da Organização dos Estados Americanos, como Educador do


Continentes (1992).

O Método de alfabetização de Paulo Freire

O método de Paulo Freire surgiu da sua preocupação com os excluídos, principalmente os


analfabetos das zonas rurais. Envolvia política, no sentido de promover a crítica e atuação
das pessoas na sociedade.

Frases de Paulo Freire

A Educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em
prática.

A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E
ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.

A ditadura militar e o exílio

Com o golpe militar de 1964, Paulo Freire foi acusado de agitador e levado para a prisão
onde passou 70 dias. Em seguida, após ser libertado, se exilou no Chile.

Durante cinco anos desenvolveu trabalhos em programas de educação de adultos no


Instituto Chileno para a Reforma Agrária.

Em 1969, Paulo Freire lecionou na Universidade de Harvard. Durante dez anos, foi
consultor especial do Departamento de Educação do Conselho Municipal das Igrejas, em
Genebra, na Suíça.

O educador viajou por vários países dando consultoria educacional.


O regresso ao Brasil

Em 1980, com a anistia, Paulo Freire retornou ao Brasil, estabelecendo-se em São Paulo.

Foi professor da UNICAMP, da PUC e atuou como Secretário de Educação da Prefeitura de


São Paulo na gestão de Luísa Erundina.

Livros de Paulo Freire

• Educação Como Prática da Liberdade (1967)

• Pedagogia do Oprimido (1968)

• Cartas à Guiné-Bissau (1975)

• Educação e Mudança (1981)

• Prática e Educação (1985)

• Por Uma Pedagogia da Pergunta (1985)

• Pedagogia da Esperança (1992)

• Professora Sim, Tia Não: Carta a Quem Ousa Ensinar (1993)

• À Sombra Desta Mangueira (1995)

• Pedagogia da Autonomia (1997)

Morte

Paulo Freire faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997, vítima de insuficiência
cardíaca.

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