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ALUNA: MIRELE DE CARVALHO SILVA

MATRÍCULA: 600816974
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III
PROFESSORA: SHEILA CARNEIRO TARGINO LIMA

VT e VTI

• ANÁLISE O RITJGO E AS LEIS ESTADUAIS NS° 16.307/2008, 20.254/2018 (ARTS.


26 e 27) E 20.827/2020 E RESPONDA DE FORMA JUSTIFICADA E
FUNDAMENTADA FAZENDO REFERÊNCIAS AOS ARTIGOS DO REGIMENTO
INTERNO DO TRIBUNAL

1 – Monte o organograma do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás constando toda a


sua composição enquanto órgão julgador, desde o Plenário até a sua menor formação,
qual seja, a Turma.

2 – Quantos Desembargadores ao todo compõem o TJ-GO e quantos atuam em cada


um dos órgãos colegiados acima identificados?
O Tribuna de Justiça do Estado de Goiás é composto por 42 (quarenta e dois)
desembargadores em distribuição alternada da seguinte forma: Em seu Órgão Especial
possui o número de 17 Desembargadores; Na 1ª Seção Cível possui o número de 15
(quinze) Desembargadores; Na 2ª Seção Cível possui o número de 15 (quinze)
Desembargadores; Na sua Seção Criminal possui o número de 10 (dez)
Desembargadores; Em suas Câmara Cíveis e Criminais possui o número de 5 (cinco)
Desembargadores; E em suas Turmas possui o número de 3 (três) Desembargadores em
cada, as quais são existentes 5 (cinco) Turmas.

3 – Quantas Turmas se contêm em cada Câmara Cível do Tribunal?


Em cada Câmara Cível contém 5 (cinco) Turmas com 3 (três) integrantes cada, sendo o
Relator, Vogal 1 e Vogal 2.
4 – Como ocorre a multiplicação de Turmas na Câmara se esta se compõe de um
número limitado de Julgadores?
A multiplicação de Turmas obedece ao critério da antiguidade, ou seja, são selecionados
5 (cinco) integrantes da Câmara por ordem de antiguidade, do 1° mais antigo até o 5°
mais moderno. Fazendo-se um rodízio.

5 – Crie uma Câmara Cível segundo os critérios apontados pelo RITJGO e Leis Estaduais
n° 16.307/2008, 20.254/2018 e monte as respectivas Turmas julgadoras
detalhadamente.
Esta são os componentes da Câmara Cível: 1° Desembargador com 60 (sessenta) anos
será o 1° mais antigo; 2° Desembargador com 50 (cinquenta) anos será o 2° mais antigo;
3° Desembargador com 40 (quarenta) anos será o 3° mais antigo; 4° Desembargador
com 39 (trinta e nove) anos será o 4° mais antigo e por fim o 5° Desembargador com 35
(trinta e cinco) anos será o 5° mais antigo.

Câmara: 1° Turma; 2° Turma; 3° Turma e 4° Turma; Relator: A; Relator: B; Relator: C e


Relator: E. Vogal 1: B; Vogal 1: C; Vogal 1: D e Vogal 1: A. Vogal 2: C; Vogal 2: D; Vogal 2:
E; Vogal 2: B.

6 – O Plenário tem competência para julgar recursos ou ações judiciais?


Não, o Plenário não tem competência para julgar recursos ou ações judiciais, só tem
função administrativa.

7 – Qual(is) o(s) órgão(s) colegiado(s) do tribunal competente(s) para julgar ações


rescisórias, apelações e agravos por instrumentos?
As ações rescisórias serão julgadas pelas Câmara através das Turmas.

8 – Qual(is) o(s) órgão(s) colegiado(s) do tribunal competente(s) para julgar agravo


interno contra decisão do relator que indefere de plano a inicial da ação rescisória?
Se a ação rescisória for contra o acórdão especial, o agravo interno será julgado pelo
órgão especial; se a ação for contra um acórdão de outro colegiado do tribunal, o relator
da seção onde tenha sido decidido será o órgão competente.

9 – Qual o órgão colegiado do tribunal competente para julgar agravo interno contra
decisão do relator que não conhece da apelação?
Será uma turma dentro da câmara. Exemplo: a 3ª turma não conheceu da
apelação, então a 3ª turma será o órgão competente para julgar o agravo interno.

• ANÁLISE O RISTJ E RESPONDA DE FORMA JUSTIFICADA E FUNDAMENTADA


FAZENDO REFERÊNCIAS AOS ARTIGOS DO REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL

10 – Monte o organograma do Superior Tribunal de Justiça constando toda a sua


composição enquanto órgão julgador, desde o Plenário até sua menor formação, qual
seja, a Turma.
11 – Quantos Ministros ao todo compõem o STJ e quantos atuam em cada um dos
órgãos colegiados acima identificados?
O STJ é composto por 33 ministros. Eles são escolhidos e nomeados pelo Presidente da
República, a partir de lista tríplice formulada pelo próprio tribunal. O Plenário
é composto por todos os ministros do STJ.A Corte Especial é composta pelos 15
ministros mais antigos do Tribunal e julga as ações penais contra governadores
e outras autoridades. As três seções do STJ são especializadas. Dentro de
cada especialidade, elas julgam mandados de segurança, reclamações e conflitos
de competência. Cada Seção reúne ministros de duas Turmas, também especializadas.
As Seções são compostas por dez ministros e as Turmas por cinco ministros cada.

12 – Qual é o critério para a divisão dos órgãos julgadores colegiados do STJ?


Especifique.
O critério para a divisão dos órgãos julgadores do colegiado é a antiguidade.
De acordo com o art.2º, § 3º, 5º e 6º do Regimento interno, as Seções são
presididas pelo Ministro mais antigo, por um período de dois anos, vedada a
recondução, até que todos os componentes da Seção hajam exercido a presidência.

13 – O Plenário tem competência para julgar recursos ou ações judiciais?


Não. Conforme o Art. 10 d o Regimento interno, é competência do plenário,
dar posse aos membros do tribunal, bem como eleger presidente e vice
presidente do tribunal, entre outros conforme incisos de I a X.

14 - Qual(is) o(s) órgão(s) colegiado(s) do tribunal competente(s) para julgar ações


rescisórias, embargos de divergência e recursos especiais?
O STF tem como órgãos fracionários de duas turmas. Cumpre destacar que os
embargos de divergência são cabíveis do julgamento de turma. Por sua vez,
o STJ também possui organização em turmas, seções, e uma corte especial. Conforme
Artigo 11, inciso XIII – os embargos de divergência, se a divergência for entre as Turmas
de Seções diversas, entre Seções, entre Turma e Seção que não integre ou entre Turma
e Seção com a própria Corte Especial.

15 - Qual o órgão colegiado do tribunal competente para julgar agravo interno contra
decisão do relator que não admite o recurso especial?
O julgamento do agravo interno se faz necessariamente pelo órgão colegiado integrado
pelo magistrado prolator da decisão monocrática agravada. Não se admite, aqui, o
julgamento monocrático pelo relator, nem mesmo nos casos previstos no artigo 932,
inciso III a V, do CPC e artigo 937, §3° do CPC. É previsto no regimento interno em seu
artigo 259, contra decisão proferida por Ministro caberá agravo interno para que o
respectivo órgão colegiado sobre ela se pronuncie, confirmando-a ou reformando-a. §1°
O órgão do Tribunal competente para conhecer do agravo é o que seria competente
para o julgamento do pedido ou recurso.

16 - Descreva de forma resumida o procedimento dos recursos extraordinário e


especial repetitivos.
Por intermédio do Recurso Repetitivo, o que é um mecanismo processual para
julgamento de demandas repetitivas, a questão jurídica, que seria várias vezes
examinada, pode ser examinada de uma única vez, repercutindo sobre os recursos
extraordinários e especiais com o mesmo fundamento e com eficácia vinculante,
garantindo à efetividade, a economia processual, a celeridade nos processos, visando o
processo justo e humano.

17 - Elabore uma questão objetiva que aborde qualquer tema do presente trabalho
observando o formato do ENADE.
Maria, servidora pública federal, mãe de 2 filhos, ingressa com Ação Ordinária na Justiça
Federal, para declaração de inexigibilidade do imposto de renda sobre os valores
recebidos pela autora a título de auxílio pré-escola, abstenção da retenção do imposto
de renda sobre os mesmos valores e consequente restituição dos valores já descontados
e retidos em seus vencimentos. A autora requer, ainda, antecipação de tutela, para
evitar as retenções enquanto aguarda a decisão da lide. Utiliza, como fundamento para
seu pedido, decisão do STJ que traz a seguinte ementa:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DOS


ARTS. 458, II, E 535, I E II, DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA. AUXÍLIO-CRECHE. NÃO INCIDÊNCIA. SÚMULA 310/STJ. RECURSO
SUBMETIDO AO REGIME PREVISTO NO ARTIGO 543-C DO CPC. [...] A jurisprudência
desta Corte Superior firmou entendimento no sentido de que o auxílio-creche funciona
como indenização, não integrando, portanto, o salário de contribuição para a
Previdência. Inteligência da Súmula 310/STJ. Precedentes: EREsp 394.530/PR, Rel.
Ministra Eliana Calmon, Primeira Seção, DJ 28/10/2003; MS 6.523/DF, Rel. Ministro
Herman Benjamin, Primeira Seção, DJ 22/10/2009; AgRg no REsp 1.079.212/SP, Rel.
Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJ 13/05/2009; REsp 439.133/SC, Rel. Ministra
Denise Arruda, Primeira Turma, DJ 22/ 09/2008; REsp 816.829/RJ, Rel. Ministro Luiz Fux,
Primeira Turma, DJ 19/11/2007. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. REsp nº
1.111.175/SP, DJe de 01/07/2009.

Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre


elas.
I- O pedido de antecipação de tutela é cabível, visto que se demonstra,
inequivocamente, a verossimilhança das alegações, apontando, inclusive, sua
concordância com a decisão dos tribunais, conforme requisito exigido pelo Código de
Processo Civil.
II- Nos termos previstos pela legislação vigente, em especial pelo Código de Processo
Civil, deve a parte requerente demonstrar, para a obtenção da tutela antecipada,
fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.


A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é um a justificativa da I.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a I não é uma justificativa da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E. As
asserções I e II são proposições falsas.

Gabarito: (B)

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