Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROCESSO: 0502120-91.2014.4.05.8503
ORIGEM: SE – SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SERGIPE
RECORRENTE: VIRGILDASIO DOS SANTOS CONCEIÇÃO
PROC./ADV.: RAFAEL COSTA FORTE
RECORRIDO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS
PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RELATOR: JUIZ(A) FEDERAL ITÁLIA MARIA ZIMARDI ARÊAS POPPE
BERTOZZI – SUPLENTE DA TNU – CONVOCADA EM REGIME DE MUTIRÃO
ASSUNTO: Acumulação de Cargos – Regime Estatutário – Servidor Público Civil –
Direito Administrativo e outras matérias do Direito Público
EMENTA-VOTO
Considero que em casos como o dos autos, havendo identidade fática e jurídica,
deve prevalecer, tanto quanto possível, a jurisprudência consolidada do STJ, ante a sua
atuação como corte de precedentes, perspectivada sua função de última voz na
Poder Judiciário
Conselho da Justiça Federal
Turma Nacional de Uniformização dos
Juizados Especiais Federais
interpretação da legislação federal. Tal forma de decidir, a meu sentir, favorece a
confiabilidade e a previsibilidade do Direito, além de colocar em evidência a atuação da
jurisprudência como parâmetro para definição da conduta dos jurisdicionados.
Noutro flanco, importa referenciar que o fato de a decisão da 1ª Seção do STJ ter
sido tomada por maioria apertada, consoante destacado no acórdão recorrido, não desnatura
o conceito de jurisprudência dominante, plasmado no art. 14, § 2º, da Lei nº. 10.259/01,
haja vista que a noção de jurisprudência dominante não se confunde com a da
jurisprudência pacífica. A predominante, por certo, não exige unanimidade. O que interessa
é a evidenciação de que determinada linha pretoriana prepondera, é prevalecente, como se
deflui do caso em testilha.
ACÓRDÃO