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Diesel - Módulo V

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íNDICE

FORD RANGER - MOTOR ELETRÔNICO NGD 3.0E


EDITORIAL 09
APRESENTAÇÃO ..13
MOTOR NGD 3.0E - MWM INTERNATIONAL 17
Bloco do Motor .19
Árvore de Manivelas '"'''''''' 19
Bielas .,""'''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''"",,,,,,,, 20
Pistões " 20
Cabeçote ..., ... 21
Junta do Cabeçote ... ..... ...... ... ... .. '''''' ..... 22
Distribuição do Motor - Sincronismo 23
Sincronismo do Motor... 25 li
Sistema de Arrefecimento ,,, 27
Siste.ma de Lubrificação ,..., 29
Reservatório de Com bustível , 32
Drenagem de Água e Ar - Linhade BaixaPressão 35
Turbocompressor 36
Tabela de Especificações 37
Variações do Sistema Operacional do Motor 43
Tabelas de Torques nos Parafusos do Motor- Cabeçote e Bloco 53
SISTEMAPIEZOCOMMONRAILDE INJEÇÃO- RANGER 3.0E 59
Sistemas de Baixae AltaPressão de Combustível-Funcionamento 61
TECNOLOGIAPIEZOELÉTRICA""" """'..,., 63
Efeito Piezoelétrico , ,...'" ..,...,,,, 65
Princípio de Construção doi njetor Piezoelétrico "." 66
Funcionamento do Injetor Piezoelétrico..,... ..,"w... ,.. , 68
Bomba de Alta Pressão com Três Elementos , 70

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Ford Ranger.~Motor Eletrônico NGD3.0E


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BOMBADE TRANSFERÊNCIA INTERNA (ITP) 73 ~
VÁLVULA DE CONTROLE DE ALIMENTAÇÃO 77 ~.,.
Válvula Reguladora de Vazão (VCV) 79 ~~
Válvula Reguladora de Pressão (PCV)
Rail
Tubos de Alta Pressão
80
81
81
~
CENTRAL ELETRÔNICA DE INJEÇÃO - UCE 83 :t:
Procedimento de Limp Home
Troca da UCE do Motor - Possíveis Causas
Conectores A, B e C da UCE do Motor
86
86
88
:;
PAINEL DE INSTRUMENTOS- ICL 91 i1:
Sensor de Temperatura Externa
Alarme de Velocidade
93
94
:;
REDE CAN - COMUNICAÇÃO DE DADOS
CENTRAIS E SISTEMAS DO VEíCULO - FORA DA REDE CAN
Central Elétrica Inteligente - SJB
95
99
101
~
Central 4WABS do Sistema de Freio 102 ::.:
Central Elétrica da Bateria - BJB
Central de Controle da Tração 4WD
Central de Controle do Airbag
102
103
104
~
~
Conector de Diagnose EOBD - DLC 105
Sistema D-PATS:Antifurto Passivo Distribuído 106
SENSORES - LOCALIZAÇÃO E FUNÇÃO 109
Sensor de Pressão Barométrica 111
Senso r MAP (T~MAP) u """"""""""" 111
Sensor de PMS e Rotação do Virabrequim - Efeito Hall 112
Sensor de Fase do Comando - Efeito HaIL 112
Sensor de Temperatura do Líquido de Arrefecimento e de Combustí-
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~ íNDICE
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Sensor de Alta Pressão 113


Sensor de Posiçãodo Pedal de Aceleração 114
Interruptor de Posição do Pedal de Freio 115
Interruptor de Posição do Pedal de Embreagem 115
Sensor de Velocidade - VSS 116
Infomarções Sobre a Utilização do Multímetro 117
Teste de Continuidade 117
Teste de Resistência 118
Teste de Tensão 118
TESTES E VERIFICAÇÕES 119
Sensores 119
Atuadores .130
TABELADE CÓDIGOS DTCs - ESPECíFICOS 137
DIAGNÓSTICOSDE FALHASE REPAROS- VIADTC 149
..
Análise das Falhas 151
Quadro de Falhas 151
FusíVEIS E RELÉS 193
Central Elétrica Inteligente - SJB 195
Central Elétrica da Bateria - BJB 197
ESQUEMASELÉTRICOS 199
GLOSSÁRIOTÉCNICO 211

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7
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APRESENTAÇAO
A linha diesel da Ranger 2006 está equipada com o
novo motor Power Stroke Electroníc de 3 litros, con-
figurado como NGD 3.0E pelo fabricante MWM Inter-
national. Classificado como motor diesel eletrônico
de segunda geração, equipado com sistema piezo-
elétrico de controle de combustível injetado, atende
e supera as exigências ambientais nacionais e inter-
nacionais. A Ranger está equipada com tração nas
rodas dianteiras e sua ativação é feita através de uma
chave seletora no painel que direciona os comandos
elétricos para um atuador na caixa de marcha, a fim
de selecionar a opção desejada, ou seja, 4X4 ou 4X2.
É possível acompanhar o estado de tração através
de luz-espia no painel de instrumentos. O modelo
completo da Ranger 3.0E dispõe de sistema ABS de
freio que evita o bloqueio total ou individual nas qua-
tro rodas. Outro componente opcional que equipa
os modelos top de linha é o sistema de airbag duplo .
c localizado no volante de direção e no painel frontal,
no lado do passageiro. São componentes importan-
tes que compõem uma lista de aparatos controlados
através de sistemas eletroeletrônicos inteligentes que
se comunicam externamente através de um conector
de comunicação de dados padrão EOBD. A Ranger,
como item de série, vem equipada com o sistema
PATS passivo, um programa antifurto de última ge-

Motor NGD 3.0E

15
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ração com chaves codificadas que protege o veículo


contra o roubo. Ações de levantamento dos vidros,
alarme e travas elétricas, assim como as funções de
conforto como luz de cortesia, são executadas pela
central elétrica inteligente posicionada no lado do
passageiro. O painel de instrumentos, além de com-
putador de bordo, é uma unidade inteligente que
recebe sinais relevantes do sistema e troca informa-
ções com a UCE do motor via dados em alta e baixa
velocidade, conforme a prioridade definida pelo pro-
tocolo CAN de comunicação.
Segundo o fabricante, a caixa de transmissão é o mo-
delo manual FSO-2405A, fabricado pela EATON, de
5 velocidades a frente totalmente sincronizada. Todas
as mudanças de marcha, incluindo a ré, possuem lu-
vas sincronizadas. Foi montado um dispositivo de
segurança que impede a mudança acidental de 5ê
velocidade para a ré.

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~ MOTOR NGD 3.0E - MWM INTERNATIONAL
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~. Bloco do Motor
o bloco do motor é construído em ferro fundido e
possui alojamento para acoplamento do resfriador de
óleo. Para permitir um controle maior da temperatura
do motor, o bloco possui três galerias integradas ao
sistema de arrefecimento: galeria de arrefecimento
por cilindro, no lado de exaustão, galeria de arrefeci-
mento entre o 2Qe 3Qcilindros e galeria de arrefeci-
mento no 4Qcilindro, no lado da admissão.

Árvore de Manivelas

Fabricada em aço forjado, com contrapesos integra-


dos à superfície dos mancais e moentes, recebe têm-
pera por indução. O ajuste da folga axial da árvore de
manivelas é feito no mancal central através de semi-
arruelas com medidas de espessura pré-determina-
das.

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Árvore de manivelas

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Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

Bielas

As bielas e capas de bielas do motor NGD 3.0E são produzidas pelo processo de
fratura, o que propicia melhor resistência mecânica e menor peso.

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Pistões
o pistão do motor NGD 3.0E é um componente de alta capacidade de carga e pro-
jetado para aplicações mais rigorosas. O conjunto de anéis é de alta conformidade
para maior controle do consumo de óleo lubrificante.

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Pistão do motor NGD 3.0E

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MOTOR NGD 3.0E - MWM INTERNATIONAL


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Cabeçote
Os motores NGD 3.0E são equipados com cabeçote construído em alumínio com
injetores centrais e verticais. O eixo do comando no cabeçote (OHC), as 4 válvulas
por cilindro e os balancins roletados com tuchos hidráulicos acoplados dispensam
o ajuste da folga das válvulas.

Balancins roletados
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Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

Junta do Cabeçote
A junta do cabeçote possui 4 espessuras diferentes que variam de 1° em 1° cen-
tésimos de milímetro, permitindo um ajuste mais preciso na taxa de compressão.
A espessura da junta será determinada pela altura do pistão em relação à face
usinada do bloco.

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Número de furos indica espessura

Altura do pistão em relação à face usinada do bloco

Número de furos Espessura da junta Altura do pistão


1 1,31 mm De 0,58 a 0,69 mm
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2 1,41mm De 0,70 a 0,79 mm
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3 1,51mm De 0,80 a 0,89 mm
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4 1,61 mm De 0,90 a 0,99 mm
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MQTOR '~GD 3.0E - MWM'INTER~i1i1~NA~'i'


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Distribuição do Motor - Sincronismo


o sistema de distribuição do motor NGD 3.0E da Ranger é realizado por correntes
com largura de 9,5 mm apoiadas por guias de alinhamento. A tração do conjunto,
feita a partir da engrenagem montada na ponta do virabrequim, movimenta a ár-
vore do comando de válvulas e a bomba de alta pressão. A tensão aplicada sobre
as guias é feita por dois atuadores hidráulicos, cuja função é distribuir tensão de
forma uniforme por todo o conjunto. As rodas dentadas da árvore de comando
e árvore de manivelas não possuem marcas de sincronização, o que facilita sua
montagem. Em condição normal de uso do veículo, com a troca do filtro e óleo do
motor dentro das normas especificadas, a vida útil do conjunto de distribuição é
superior a 300.000 km.
1

7
Engrenagens do motor 3.0E
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Acionamento da bomba de vácuo

o acionamento da bomba de vácuo é feito pela áNore do comando de válvulas


através do parafuso adaptador.

Válvula de retenção de óleo da caixa de distribuição


o motor NGD 3.0E possui, na galeria de óleo superior da caixa de distribuição,
uma válvula de retenção cravada no seu interior. Sua função é manter as galerias
internas dos tensores hidráulicos sempre abastecidas para evitar ruídos nas parti-
das a frio até o enchimento dos mesmos.

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..VlPORTANTE!
Danos nas válvulas.
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Em caso de danos nas válvulas, a caixa de
distribuição deverá ser substituída. I

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Sincronismo do Motor
+!
o motor NGD 3.0E não requer sincronismo para a bomba de combustível, portanto
~ o sincronismo é feito através de dois pontos de referência: no virabrequim e no

t~ comando de válvulas.

Posicionamento do comando de
válvulas
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... Utiliza-se um pino-ferramenta de 7 mm
que deverá ser alojado diretamente no
comando de válvulas através do bocal de
abastecimento. Para a fixação do pino,
... existe um furo calibrado no cabeçote e
um chanfro na árvore do comando de vál-
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Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E


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Posicionamento do virabrequim
o motor deverá ser colocado em PMS. Para isso, utilize uma ferramenta especial e
insirao pino-ferramentano orifíciolocalizadona carcaçado volante.

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I IMPORTANTE!
Motor em PMS.

Para garantir que o motor esteja em PMS, o pino da ferramenta especial


deve ser introduzido totalmente na carcaça do volante. Na dúvida, ob-
serve a engrenagem do eixo, repare com atenção e veja que a mesma
possui uma referência que se alinha à outra na carcaça. Isso indica que o
motor está em PMS.

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~ MOTORNGD 3.0E -MWM INTERNATIONAL


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~ Sistema de Arrefecimento

:t: o sistema de arrefecimento do motor da Ranger 3.0E possui 11 litros de capacida-


de, e o intervalo de troca do líquido é de 2 anos ou 50.000 km.

Ventilador do motor

Possui 11 pás não eqüidistantes, está montado na polia da bomba d' água e seu
acoplamento é do tipo viscoso com acionamento por correia poli V. O giro do ven-
tilador é anti-horário.

I
ATENÇÃO!
Sentido de aperto do ventilador.

O sentido de aperto do ventilador na rosca da polia da bomba d'água é


horário, portanto, para soltar o ventilador, trave a polia da bomba e force a
chave para o lado esquerdo (olhando o ventilador de frente).

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Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

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r .. IMP~RTANTE!
Ventilador da Ranger 2.8L não é intercambiável com o modelo
3.0E.

No modelo anterior da Ranger 2.8L até 2004, o roteiro da poli V na polia da


bomba, o sentido de giro da bomba d'água e a direção do ventilador são
horários. Portanto, o ventilador da 2.8L não é intercambiável com o mo-
delo 3.0E porque as pás estão montadas com sentido invertido de ataque.
Montar o ventilador de um modelo no outro, ou vice-versa, provoca o su-
peraquecimento em ambos.

Bomba d'água

o acionamentoda bomba d ' água é feito


através de correias poli V e sua carcaça é I
fabricada em alumínio, integrada à caixa I
de distribuição do motor. Seu roto r é con-
feccionado em plástico injetado de alta
resistência. Sua vedação é feita por anel
o' ring.
Bomba d'água de alumínio com rotor de plástico

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MOTOR NGD3.0E" MWM INTERNATIONAL

Válvula termostática

É do tipo ação simples e a temperatura de abertura inicial é de 88°C. O sensor


de temperatura do líquido de arrefecimento está montado na base da carcaça da
válvula termostática.

Sistema de Lubrificação
A capacidade de óleo no motor NGD 3.0E é de 8 litros no cárter e de 1 litro no filtro,
totalizando 9 litros de volume.

Tampa de válvulas
Os gases decorrentes da evaporação do óleo no motor são direcionados à admis-
são de ar para serem reaproveitados através de um sistema de respiro com cir-
cuito fechado que diminui o arraste de óleo para a admissão. A tampa de válvulas
possui, além de um defletor, uma válvula de respiro.
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Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

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Válvula de respiro

É uma válvula do tipo ciclone que retém a condensação do óleo em suspensão


presente nos gases, liberando para a admissão gases com o mínimo de gotículas
de óleo e reduzindo sensivelmente o consumo de óleo lubrificante do motor. O
óleo condensado na válvula de respiro é conduzido ao cárter através de galerias
internas no cabeçote e no bloco até o retorno do respiro.

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Tampa da válvula de respiro possui
diafragma - Se ressecar, troque-a

Tubo de retorno do respiro


O tubo de retorno do respiro é fixado por uma ex-
tremidade na parte inferior do bloco do motor e sua
outra extremidade fica imersa no óleo do cárter.

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ATENÇÃO!
Película de óleo na admissão.

Mesmo com a válvula de respiro, uma quantidade pequena de óleo evapo-


rado poderá seguir para a admissão. Assim, o aparecimento de uma
película de óleo na admissão do motor é normal. Isso não indica proble-
mas no mesmo.
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~ Bomba de óleo

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A bomba de óleo do motor 3.0E da Ford Ranger é do
tipo engrenagem planetária e está integrada à caixa
de distribuição, facilitando as manutenções do siste-
ma de lubrificação. A válvula de alívio que controla
a pressão máxima do sistema de lubrificação está
montada no conjunto da bomba.
--
Válvula de alívio de pressão

Trocador de calor

o trocador de calor do óleo do motor está montado na lateral do bloco. O controle


da temperatura é feito através das 9 placas do trocador que ficam imersas no líqui-
do de arrefecimento. A vedação do conjunto com o bloco é feita através de anéis
o'rings.

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Dissipador com 9 placas Trocador de calor do óleo no bloco

Filtro de óleo

O filtro de óleo possui estrutura em alumínio e está


acoplado ao resfriado r de óleo. O elemento filtrante

" interno, construído em papel poroso com armação


plástica, é um componente descartável.

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~ aluminio Elemento de papel do filtro de óleo

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Borrifadores de óleo Uet coo/ers)


Os borrifadores de óleo estão localizados na base
dos cilindros e têm a função de reduzir a temperatu-
ra de funcionamento dos pistões através da troca de
temperatura com o óleo.

Reservatório de Combustível

Linha de baixa pressão

O tanque de combustível da Ranger possui capacida-


de para 60 e 75 litros, nos veículos com cabines sim-
ples e dupla, respectivamente. Aloja em seu interior a
bomba elétrica de transferência de combustível que
mantém o sistema pressurizado e fornece o combus-
tível para a bomba de pressão do sistema Common
Rail. \ Tanque de combustível sob a car-
receria

Pré-filtro de combustível

Na entrada da bomba elétrica, estão instalados dois importantes filtros que retêm
as impurezas do combustível no tanque. Devem receber limpeza periódica para
evitar o acúmulo de impurezas e o bloqueio do fluxo de combustível para o siste-
ma.

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~ MOTOR NGD3.0E - MWM INTERNATIONAL


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I DICA!
I Instalação de filtro no bocal de abastecimento.

Em decorrência da grande incidência de resíduos presentes no óleo die- .


sei, recomenda-se instalar um filtro no bocal de abastecimento para mini- '
mizar o acúmulo de detritos nos pré-filtros da bomba elétrica no tanque.
Essas impurezas acumuladas restringem a entrada de combustível na
bomba e provocam a parada do motor. ,I
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Ford Ranger - Mbtor Eletrônico NGD 3.0E

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Sintoma provocado pelo entupimento

Com a restrição, a UCE tenta corrigir a falta de com-


bustível e atua sobre a válvula de controle de vazão da
bomba (DCP). Isso provoca falha e a luz de anomalia
se acende. O sistema, via DTC, define a falha como
alta tensão na válvula reguladora de vazão (PCV)
quando, na realidade, o motor parou por entupimen-
to nos pré-filtros da bomba elétrica no tanque.

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Detalhe de um filtro obstruído

IMPORTANTE!
Evite o diagnóstico precipitado.

São falhas desse tipo que prejudicam muito nosso trabalho. Fique esper-

~ o! Evite o diagnóstico precipitado. Condenar um componente antes de


avaliar o sistema como um todo não é só arriscado, é loucura!
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MWM INTERNATIONAL

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Filtro principal de combustível

o filtro principal de combustível, alojado no compartimento do motor, tem a função


de reter as impurezas para garantir que o sistema de injeção receba combustível
limpo, a fim de garantir a integridade da bomba de alta pressão e dos injetores. O
filtro também tem a função de reter a passagem de água presente no combustível
e evitar o desgaste dos componentes do sistema.

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Drenagem de Água e Ar - Linha de Baixa Pressão


Drenagem de água do filtro de combustível
Para drenar a água do filtro de combus-
tível, recomenda-se ligar o contato da
ignição (sem partir o motor) e acionar a
válvula existente na parte superior do filtro
até sair somente óleo diesel.

35
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Sangria de ar do filtro de combustível

Segundo o fabricante, após a troca do filtro de combustível, não está previsto o


procedimento da sangria de ar do filtro. Recomenda-se, após a troca do elemento,
ligar o contato da ignição (não funcionar o motor) e aguardar 1 minuto. O sistema
direciona o ar para o tanque pela linha de retorno. Repita o procedimento. Em se-
guida, funcione o motor e deixe-o em marcha lenta por alguns minutos.

Turbocompressor

Fabricado pela Garret (GT 25595), o turbocompressor possui válvula wastegate


para controle de sobrepressão. Para aumentar a vida útil do turbo, antes de des-
ligar o motor após um período de trabalho, deixe-o funcionando em marcha lenta
por 45 segundos.

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~ MOTOR NGD3.0E- MWMINTERNATIONAL


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IMPORTANTE!
Período em marcha lenta.

Os rotores do turbo, com o motor em plena carga, atingem até 150.000


giros. Se pararmos o motor abruptamente, o rotor do turbo continuará em
giro elevado, por um breve período, sem a pressão da bomba de óleo.
Nesse momento, o eixo não mais flutuará e tocará as buchas laterais, pro-
vocando desgastes. Portanto, o período em marcha lenta permite que os
giros do rotor desçam para patamares aceitáveis.
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J ~otor ~ ,,- '"~.. ~ -" J!., ,,, ~ ~ ~..~D3..~~


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I Diâmetrodos cilindros .
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Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD3.0E

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P.ressão de-óleo lubrificante em
I marcha lenta e temperatura normal I 2,5 - 3,5 kgfm/cm2 (bar)
I deqp'erai(ão
- - - - - -
Pressão de óleo lubrificanteem ro-
tação máximaespecificada e tempe- ,I 5,0 - 6,5 kgfm/cm2 (bar)
I ratura n~rmal de QPeraçãQ =- :.
Rotação máxima livre 4640 rpm
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I
I Rotação ~m marcha lenta
- - - ..
800 rpm

Início de injeção estática do PMS Não aplicável (sistema eletrônico)


Arrefecimento Líquido

Válvula termostática ,
Tipo Cápsula de cera

Temperatura de abertura 86°C a 90°C

Curso mínimo da válvula à tempe-: 9mm


ratura de abertura máxima
Temperatura de abertura máxima 102°C

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Altura total medida entre as superfícies
usinadas 348,382 348,562

Diâmetro do cilindro depois de brunido 96,000 96,013

Ângulo de brunimento 38° 40°

Diâmetro de alojamento do casquilho 67,704 67,721

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MOTOR NGD 3.0E.- MWM INTERNATIONAL

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-La~gu;a.d~ casquilho do ~ancal 5 (tra- ~ 34,810 35,060 i


'

,1 selro\
..~f!!I 111.'" 111.' 'I .. . I'!I Ifi'
'
'I
li!
I~ ", '

[EsJ:,ess.uEa ~ . I 2,083 I~ 2,093 li


'
'
.
' Folga entre casquilhos e munhão (di- ,
0,030 II
,1 ametraU.
., 1- J! 0,080 II

~
~~~~':!1:!ro
"
...."PPH .d?s "
H n munhões
... - Padrão :~'_n..'::::::::':::'.[::::::::::::::~
~. 63,471 63,491 I!
,
:~> ... ..I!
'
,

I SUb~edIda
.
- 0,25 mm I
.,
63,217
I
Ir 63,237 lI
i
I Co~pr~~e~~o do munhão nQ 1
'ir '" - """ .. I.
'i
31,090 II

~
31,850 1/

I
"
Comprimentodo
f'I !!'.:iilIi ~ .::
munhão
!
nQ2 !!
.~
34,393 II
I 34,645 fi
,

I Comprimep!o do munhão nQ3 33,275 I' 33,325 ~

:
li:

I Comprimento!li"'..do munhão
íIo
nQ4 .' 34,393 I
~
~ 34,645 ri
II
I~ Comprimento do munhão nQ5 .,L 44,704 1I 44,958 n
Ii

. I Diârr,:,etro?OS moentes - Padrão I, 58,725 L 58,745 '


~ Submedida
'
- 0,25 mm di 58,471 II 58,491 I i

1 ..

,
Comprimento
. dos moentes . Padrão II
l1. 33,249 I
Ii
33,401 ~
fi

1, -Raio de concordância dos munhões e ji 3 300 I


~ 3 700
] moentes I
Uni , ' fi,

~
Ovalização máxima dos munhões e U: O 007 I

I moentes Ji' I~

39
~
,~ j/f"'.t-
.

I~r -M,otor J,:letrônico NGE>3.0E

~i~~~:~~~~tr~:~e~~ _.~..- ~w~~J~~~~99:~:~~nftw"99~~-J


. .~ do flange traseiro
Largura~*":i'.uu.w~.wwo/
___nliY. "'-~ . 21,122
-"' 22,176 1
.::.............
Excentricidade máxima - Medida no I
munhão 3 com os rnunhões 1 e 5 apoia- I 0,025
dos ~ '
1

;;;;~r
- ~ ~w2..mw~o/~w
~Wn.rr ~ ~~.~nYm~~
~ ~ _.- - 4fmnw. ~~050
u .L-
~ unw~ww~ ~ ~O-~. --.,J
~'~~~

Milímetros
'õiâ~~t~rb.*d6~,~'Ójam~~~~t.b~~6w~u~~o/='
~2,433 : 62,446
IIIII"tll,!;IIII.;::,"'..
~,~'ww"u'*'!&~~ ,'" ..."",w_j~ ,'...,.u~ . '

~6,~~5~-
r
. ' D~~~~t~o~oj~~:~.~"L~~~~h",a--w

lcasquilholal(jjargento
;-.J~-~~--
Distância entre centros (alojamentodo
dail""bucha da- bie.1 1'75,388
~

. ~ 175,438
. I

. Iq},., ""..'L ~ -- ~,I",..::w:':.


-; ~...~ --
~lF~19~~~~~~~ "=.'!-~th.~,~ r, ,"03

r F.olga~la~ n~ á~.?~ede.ma..nivela~.. - )J" ~ '---'~f'."""'-==.:


,.,,,.o,t~~. - . -,' ~ o,~~e. .-- ~

Casquilhos.,délbiela
[...-
.

.
Õiâ;~;~ww~~;~~b~~~;t;d~)'"*."uL~~~T~lr cw,,
,
"
"IiI
- .. . -- . ,
r6i4;;'lr~-
::111-.- =" a !!li ~.= "", I.
62,446
..- ~

f ~i~~e~r~~i~~~~~~:_mon!:g':~d"" __11 ~ ~~~:~OO. 1.2 *. 6?,61~"",


i[ Espess\Jra" ' 1,827 ~~ 1,833
d:~~';;;;""'''."
j s~~r~m:~I~~ .~ -~~,
"' .. ~ :!' ~ 1 oilll , ""'" ;;" ~'!'"
~. ),9;"'-1"' a ,
7,;5~ .
..

l
"

;ar~~~~; . ' .:
C~S~~U~I~O~ '" ~ ..I, ~2""~~750. i "" ~25,000
l
j ~O!~:t~r::"c:::p,~I~:
e m~~.hã:(~~a:L_"0,~2":." fti 0,076

CID .....
-,M'c__7~',? --iii:7";;;";:;'-"
4' ~ !!\!I!!I\'iI.~= " ,;,.

MOTOR NGD 3.0E MWM INJERNATIONAL

36;7s"'j
Ir~~ ' H _u
32-'0;5 - ----
~ '""'J
Ir~
IJ . ... .
.. 0,041
"", -- - - . 1

0,580 a 0,990
]
Milímetros

I Diâmetro
, "",udu",,_' -... r
"""",..'u" 31,994 a 32,000
"..uu .. -- J

Folga lateral na canaleta 1 - Com- li: 0,103a 0,182


~ I(ressão ... . &!i" "' "'8I:..I ~ ~- -..".::nu 'J"::""_.. ~ - ...

:Iri!?!~?~a..2-
F~:gã:
. l;'i;',;,'i. ~ac;;-n;;jeta
- 2'-. """"'1111 """" Cõ;;;. jI
.::: -'--"' - 0,050
~~ a ~~:o."""17
.," J
. FOI~ãiãierãl ;,ãcan-aleta3 . Raspador] .. 0,030 aO,115
I ~
.
~i~I~~7ep~~;á~~-a'n~"1~~]L~~-"~~;:~~5;~
'I .pr~s~~'IiiI"~ ~.~ riP" ..' ~' ""~""iI' ,,~- .~ - -",- J,
~ Folga entre pontas do anel 2 - Com- 1
~ .I?re~~~,,,,,,,, ,, -,,"'-;'T';II""oiIIIIII'!!-"'r: ~;"a~,_"";'
0,200 a 0,400
'V~'" - L"'i:;'!... ..
,
.
I

ll~~~~;ntr:po~a:~: an~ 3~_~aspa~:~2.. ~~.0,300_a_0,550..-

Árvoredo comando de válvulas


~ Folga., axial
..:ii' !'1m
n If. ... ~ :ii,-..::!.;;;;T.. 'ILo... :- -"I'L.!l 'HH. ' 0,085
U 10 a 0,139
"" ::;"!... ~ ...
I
I

I ~~âmetro
'I n
do colo da árvore de coman-
n "" .. -- ... ~ 'I-~;!I'I'I!II~- ~ ~ '"
~~ '" ~ 27,939
---
a 27,960
... -
I
~

41
-~
- -""""""'-- .~....

Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

--::I

c:J:m

Cabeçote Milímetros

Altu ra 126,100
125,900 .
-Diâm-;trodO.ãioja~entoda-árVorede- -- ;8 ,000 28,021
com.2,ndÇ?
- .-. ..-. . .,..
Diâmetro do furo para 12,000
-.. . -- guias
- . de
-- válvulas'
.-- -- 12,018

Diâmetro do alojamento da sede postiça


_daválvula de "t'.
admi:?são -
.."f-.. ' ... - - '::'
33,950
- ":' .... #
33,975
..
Profundidade do alojamento da sede
7 ,400 7,500
postiça dé!,válv,!;!lad~ admissã_o
Diâmetro do alojamento da sede postiça 30,950 30,975
da válvula- de escape
- -
Profundidade do alojamento da sede 7 ,400 7,500
.ItOêli,Ç1l da válvgla d~ eSÇ2.ape-

Arruela do bico injetor Milímetros

Espessura padrão
. . . '.I 1,850
. 2,100
Espessura da arruela de serviço (para ca- 2,100 2,350
beçote faceado).

Válvula de admissão Milímetros


Diâmetro da haste 5,936 5,950

Folga da válvula na guia 0,025 0,064

Diâmetro da cabeça 31,900 32,1 00


- - -
Ângulo da face de vedação 45°
- 10'-a 45° 26' I
- -
Profundidade da válvula em relação à
0,555 0,855
superfície usinada do cabeçote
Comprimento total 113,990 I 114,390

@
.~ ---- ~ ,~~-~

~--
~...

~~'-. MOTOR NGD 3.0E - MWMINTERNATIONAL


~ ""'.. .
~.
,.......~ .

~
~
~ - --Válvula de escape
Milímetros
~ Diâmetro
--- - -- da haste - ,; :'..
5,923
- - 5,937

-.-
I Folga da válvula na guia - n
0,038
- - - -
0,077

Diâmetro da cabeça 28,900 29,100


-- -- -
45° 10' a 45° 26'
- da- face- de vedação
Ângulo --
Profundidade da váiVula em relação à 0,550 0,850
superfície usinapa do cabeçote
Comprimento total 114,000 114,400

Mola da válvula Milímetros


Diâmetro interno da mola 17,300
Comprimento livre 50,000
- -
- .. -
Comprimento mínimo sob carga: - 37,600
312 N
- 588,5 N 28,600

Variações do Sistema Operacional do Motor

Comportamento típico de partida (faixa de tolerâncias)


Partida:
De 150 a 250 rpm (par-
tida a frio)
T=. Rotação do motor n De 200 a 300 rpm (i:
30 rpm)

:;; Partida em marcha


lenta com o motor

:;; Voltagem da bateria UBat


-.
-- quente
i: 10% (máx. 14,7V)

~
~ @
-~ "

Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

l~~a~ti~~e
l~~t~d~-
JL- -=. .~ -:-- ~ -Lj:~~~~- -.;;;..- .......
. 'P;'ess=d'o
r - - r;l
-- -- ir -- Rail
- -~- -- - --1 -;;0%
- -.- J

i=ãtordeserviçodepul--- -- - -- - -: -- --
sação da válvula I PCV j: 10%
I
I
.
I r~.uLa<l-gr~
d~r:s~~o_~~
J
..":t"'- -.u::':.":'::"- -; ;;:;
J
--.:;;s;;;- ......
-
r saçãoda
Fator de serviço de pul-
válvula ""
VCV ]I + 20%
rqg.ulaggrad~azão .
I

- -- -- . .- J I

Valores típicos para condição


. -de ignição
.. acionada

. . - i_. II - Mín.-I Máx. I


I_Rc:taçã~
dom_ot~r--~
-~ - - =- li~- rp~-. JrI -- o-
I
II
o r
25 II
- -.. --
Temperatura de arrefecimento - - 'oC - II - 15

, Te~pe~tur~
i<: ard;.ad~sã~~ "- I ~ o~~ II ~-- -15~A. I~ - 25
I
I Valor do sensor do pedal do ace~erad~r
-
I1 -- %
--
1 r
1-
o_! o I
Tensão da bateria
- - - - V ,
I -
8 13
, Quantidade de injeção .-irijeção cõiii- .-- m.g/
I pleta- - - 11 ~ 32
-""=- =- _I =injeÇ.~o
I -
--
1'1 -. 36
mg/ I p
Quantidade de injeção - Pré-injeção I' o o
- - - - - - - -- - - Lnjeç~o
Quantidaded-einjeção - Injeçãõ princi- mg/ 'I o
p"al ."" - .1 J injeçãg II o _Iíl I
Duraçã'õde cõntroieda injeçãoprinci--I o I
o
p.ê-I - -- - - - - . ms. -.. ,11""- -
- - - - - ~~; o o
I
Duração de controle da pré-injeção II JI II

Início da injeção principal


-. . . -- -- - - -- ~ 11"
J - - II-
- -oDPMS I
o
-
11
- o
Início da pré-injeção °DPMS o o

@
- -
--~ ii1iir.-'~!' .
-.:;. -.; ;..;;.
-=--:.: ;.:.:.
..

MOTOR NGD 3.0E . MWMINTERNATIONAL

:í!
~'-'1 ...

o 1!I.co--_J
J~.-;;;p; ~]LÕ';~--]
~J[:i~~~
.'

!.:.is;!:;.~~!~:
PCV Sinal ~~I~~~
de tensão
em PWM ~
.,
Oí~ -' I
q
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- .

~J
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-- '
,
' ~o , I
Corrente pcv A
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? -~ ," l
VCV - Sinalde tensão em PWM %
o.Jr- -0~_1
I
'!!1'..",,!!:,,-.

Cementevcv
.x". UG w.~ ~&&w~uuu.."'~ . w ... i:iiiiii

A
~
o '
~ 0'
-,
. 3~
.

B[
1

°c 1I
I ~m;.~~r.~;;~~~.;~mb~;;~-~"-'" ....... 15"C~.~J '. , , ,..,

mg/ 240
!L:-imitação
- - -,_..
de fumaça
---::; -.,. w,,':t&~&.._.-......-.. !!Jj<Ç= IL --:~o ~ f

Valor real de massa de ar de admissão


mg! o 0--1
'P'eIU!'J!!!'ft~~= -- --.IIi..vvv...
"", ,..
irÜeção r-~-
,L...:.-
. . J
Pressão absoluta antes do filtrode com-
0,9 f -~
-~."]
:,-~~~Ln..
~
!

w ..w.w.wu...w.*
.
: Pressão absoluta no fluxo de retorno da ' ,

-~.
0,9
J
...

l~ 1,~

t!~~:;:a;'-;;-ii~~o de iêto;~~-d-~
' bar 0,9

' ~ s~o~:~b!~'ii;;;;"
[. ~q",~Le~. (estátiça)
;.
,
de7ài;;;;;;;
bar 0,9
r~~1
~... "

2.-,---1
. 1
-- _
,

~~-- J

. j R.::~~~.~~~~:~,c" .~~ I rpm I 1900J:.:E:0]


~ Tempe~~~~ de arrefecimento °c 89 C 9~ J
C 1
1 --

~ ! °c 15 45

:;;
: ~e~:r~~.~.~rdeadmissão ..

~~bsensordopedaldoaceleradbr % 9 .~~.J
~
~
Tensão
dabateria V 12 r~15 J

.
~~ """'. AJ ,~
Ford Ranger .~.Motor EI.etrônico NGD 3.0E

mm
~

Quantidade deinjeçã() ~. Injeção com- l' ~-;;gT~!~' 42 ---{Ww~~-


~l~t~..-~TIH'A'ftft!!~&_~&&&&m&A~&AmA~&'ft'&l'nunA_-iLuJ!1i~RãO
&~&A&A&m~~
~~~~J... --,: -
d Quantidade de injeção - Pré-injeção ,J. ~g~ 1,5 ~ 1,9 I

.%*m&.&UA_.%*_mA%Um*m*Am&**_.A&~.*mmum:: **:D~~?~ ~A~& &A;'; "1:=~-;;... :

-!2§ll~*""~ 'ft'm*~~ * --!~~~~~M*~-~:""-.lL--. '~~ -.:

;fa~~~.~:.:.~~~~:. ~~.inj:~~:.~:~~:'~:n_~~~~L. ~::-=:


;...o.~':iã~~2.°~~~~a~~:~
J
Início da injeção principal
'""',"""'U"",",,_&.*.-*.AA**.A.A*_A
.
ms
°DPMS
"-= -
",;f3,3.1
-
0.:25 --.:l ~,:.4.
-11,7 I
""""';"'U&AU&&UU4iIôloo.~ J
~

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~~._-~c..~
. d~rail ..~[or real --.'" ---r;~;&m&1~~;1$-
~ ~~--~& -..I\-~&~~-=-I
&.&.& ~ 'ir ~,...".

~ P~..:...~i.~.~~.~:~~~~.:~~~ l~~~ -. . J~ ~.~ ~Ci"~ -~


I Correntepcv .. ~ . A f 0,3 Ir 0,5 I

~~~;~?:.::~~.:.~.:.i~.'h'h"""hi
~~:. -E:.~=- 2; j
~~r~*~~~:!~_A.*_&r~*-&,"&~An-.~_&~Lu&w~**~I. OiS..~ _O~~. J
'! Limitação de fUmc~~~,:sr",ei
Temperatura do . i °C tI' !.?_.!~Q
j
~ 40 43 1

I
"

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. Ine . . .
J
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-- --"-
-. . -" - ~.J~.~n~~~
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.. 1
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I
'
t I t t
' '
I bar 1,3 1,7 I
us Ive es a Ica """"""'" - - ___I
Pressão absoluta no fluxode retornoda J b 13 17 ~

I-!Z.°~b~s~~ti~a)j ,- ar , '. ~ -::-:1


1 :~essão ab,~?IUtano fluxode retornodo bar 1 ai 24 I

I. ~~~!~~~~-~ ' ~J .~l:.:' '.

f Pressão
"- con:~!~àt<?J~?tática
absoluta no fluxo de retorno
,* Imwn_E
bar' 13
--~_u~u~& 1-
17
' ~ J
1.

46
--
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--- ":. .. - .. ~~~
~- =-~

~-~~&
-- - -
~~

~ MOTOR NGD 3.0E - MWM INTERNATIONAL

Valores típicos para condição de marcha lenta a quente


I
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~:
,L.
Mín.-p--
'~.~44Th+%'~.~,+%,~or--
Máx~ u..
.~~---='_.

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Tempe~atura de ti I
I arrefectmento °C .1
I 82 95 I
I

~tü~;~9° ._.~mm, , o~_."m'~ ir~".' 1~,m,m.. ~::~=-:o= .-.::- I


...~
Valage.~~tSS o
' do senso'
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~-~&,""'".._"
~ 4,5 ':
"-"-"'''111.~'-';;;;':
7 .
I

Quantidade de II I~ I~ I
inJeção- Pré-in- I mg/injeção I~ 1,5 f 2,5 I
"e ã~.
Quantidade
. ',.,
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~
,
1--." . -'.'Jr~ .--i~L ~..J
r
I in!j~~~o~ I\)jeção J mg/injeção ~ 3 , 4,5

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::ãoprincipal
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,
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~
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I 0,6
,,- 4_.",..,- ~~""'"..-::- ""'~""'..:.. --,
.
~

Duração de
?~ntr.?le da pré- ms 0,3
t
I 0,45
I
.. ~
,
, , ,
I 11.-... J

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~ntC~O
~~n~ãoda pre-In- °OPMS
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-17 E
~::..
-15 5 -I

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47
- -iOio.- .AJ
d..~
ford Ranger - ry:1otorEletrônico NGD 3.0E

~
tF~,,-
r pressãõdoraif"ll
L - V~1.9_rreal
-:,L_-
m a
! 'L-
- 20 -----':1- 24
- -
- - --
-
..~
J
~~
- pcv--Sin-aicie--'-- -
l, ~n§.ãQ. e.1J)f.W_~L- ; --
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--- - --1-;- - -- - -1;;
-,'--
~ ~.
--
lr-.~o~e~te~~ ...I~-_!:
r -~-~ ,.JI....,.. 0,3 . - -
~ !?'~- -
,...------
-. VCV: Sinal de
l tensao em PWM.JL-
--r--
Corrente-VCV
I %
.L__- 18 I

I
21
-- - -_J
j-- - --- - _-1 --- - '--- -- -- -'
I A 0,5 I 0,7
L
''''''- - -- .. r - - --
I Tempera!ura do 'oC 38 50
L_ÇQmbus!!'yeL :L -- 'L -- - - --- -J
- -- - de- - -I----- -" ---
r --Limitação - ..- - ---- - - - - - - 40-
/ 34
,!.HJ1S!,Ç,S!
f - - --I-
II -mg- InJeçao
- - - ..L_- - -- - __I- --- -
L
- - --- - -- -- - - -- - --
r Valor real de -- - -- - --
massa de ar de:l mg/injeção~' 675 'I 710
I admissão --- - -- - --
r Pressão ãbsolu= ~I- - - - - - I' - - -- -
ta antes do filtro bar ' 13 1,7
de combustível 1I 11' '.
L~~1;§.ti~aL-
I

__1_- - -- -- - -- --- -- --
r Pressão abso- ~I ---11 --- i - -- - - - -I
luta no fluxo de bar . 13 17
I
retorno da bom- I I' ,
L ~aJ~s~tLc_aL
--- -- -- - --- -- - .. - - --
r Pressão
ãbso---r - --- ;r-- - - --I
luta no fluxo de b 18 24
retorno do inje-I ar I! ' I '
I

~ to!:J~~~t!9?l
r Pressão ãbso-
--
.1 - --- - - - r-"
-
- ...---'"- ~ - --- - - --
" - --- - I

luta no fluxode I bar : 13 .1 17


retorno comple- 'I I' ,
- t2..(êtática)
I
-- .. - - _I

@
---- -
""""'!"
-- -. ...p,..=
MOTOR NGD 3.0E - MWM INTERNATIONAL

,
-Valores típicos para condição a 4000 rprn sem carga
- ------- - - [- - - -
-----
-- - -- --- - - Mín. Máx.
.-
. ~
- .

Rotação do motor rpm 3900 4100


.:. .'!II"'."",,".""'..""""
...~ ._.q",""..","".""'...,.,.~...~..'" ~loi!Lo...:!o...oiIoiii
---
-Temperatura de arrefecimento
- ------ ----- -- °C 85
r
100
Temperatura
- -- - -- -do
- ar- de- admissão
- - -- -- -- - - - --15- -
- --- -- °C 50-
- I
Valor do sensor do pedal do acelerador % 11 15,5
... ..t 1:.: '::':""
~ . ~"_.. --:.:.o.
- .::li..
-..oiIrir
= - -o.-- :.:.o.= ... -- - ...
Tensão da bateria V 12 15
- - -
- - - - --- - - - - - - - - - - - - -
Quantidade de injeção - Injeção completa
mg/ I 10,5 15
- -- -- - - - - - - -- -- - - - i,!ljeção -
mg/
- - - - - u -- - --- -- --
Quantidade de injeção - Pré-injeção O O
-- - - - - - - - - -- -
,!ljeÇ.ão- -
Quantidade de injeção - Injeção principal
mg/ 10,5 15
-- -- ---- - ---- - - - lnje.Qo- I' - -
injeção --- ms
- - -0,5 0,7
-Duração
- - de- controle
- --,'. -da -- - -.principal
--. ---
. - -::. ..""

Duração de controle
---- da pré-injeção ms O O
- - -- - - --- - - --
Início da injeção principal °DPMS - --21 -22
-- .L.JC.':::;:;::""::::'
::;:.= -:- --- -.::;: .::o::.
_.::.- -... _!t: -
Início da pré-injeção
- ---
°DPMS - -- -- -21 -21,5
Pressão
- -- do rail - Valor nominal mpa - - 21,5
--' - - --- -- - - --- - 27,1
-
Pressão do rail - Valor real mpa 21,5 I 27,1
:=; "", -,,, ".,"."'U'k." -",.""',,"" z s.. "'iIi' ". -". --"= ''''':=;~---''-'-'''':=; "--

----- - -de-tensão em- PWM


PCV- Sinal
-- - -- -~-- %
- - - -12 - -- -- 14
- -
" ~
Corrente PCV
.

- - - - - - --- ------
-- - -
.

A 0,3
- - 0,5
VCV- Sinal de tensão em PWM % 20 22

~
::: -
'"'". ","".."" "",""~ =. ...:::--~ ":!!:..;."::!:!:.;..
:t!!!:!:'...!:-""":"-= I

-- - -- -- --- -
Corrente VCV
- - A 0,6 0,75
- :. -
- Temperatura do combustível
- - - - -- °C
-- I
- 40 50
~
~.
~
~ @
---
~ "''''

Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD3.0E

- -- -- -
, Limitação de fumaça . ~g~ 40 43
. - -.. - ~-
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-- ~~ ~ ..w..
~ --.. -..
:Valorreal de massa de ar de admissão . ~g~ 700 750
-'r}J~ça.Q
-~-- -- - - - - -
IPressâo absoluta-antes-dO-filtrode com-=-- b- - - -1
bustível(estáticq) -- - - - --- - -
-- ar --
- - --
---
; --'j--
~----- - --' -- -
~-;- -,
Pressão absoluta no fluxo de retorno da
bar 1,3 1,7
bomba (estática) - - -- - -- - - -- - -
Pressão absoluta no fluxo de retorno do
bar (t 1,8 2,4
injetor (estátic,?) - - -
Pressão absoluta no fluxo de retorno com- bar 1,3 1,7
pleto (~stática)

Valores típicos para condição a 1000 rpm em 1!!!marcha


Mín. Máx.
--
- -- fcr-- - -=,...:.
-- -
Rotação do motor 1100-
- - - -- - - 900
rpm --~ --- --
Ten;pe!atura
~ e ~rrefecimento . - °C 11-
95
..- - - - - - - -- - - - - - -r----
li 85 - -
Temperatura do ar de admissão °C 45 46
:. -- ~
Valor do sensor do pedal do acelerador ~ - - li --~,; =I,=- ~,8-
- -- - - - - - -
Tensão da bateria V Il - 12-- _I 15 J
~ - - --
Quantidade de injeção - Injeção completa .~g~ 2,5 6,5
..
InJeçao
. .. rr .. .. ~. ..
Quantidade de injeção - Pré-injeção . ~g~ O 18
InJegao-- - '
r I~
Quantidade de injeção - Injeção principal . ~g/- II 2 5
- - InJe..ÇaQ..
- -- ---- --- -- --
- ----
-- ---
I Duraçãode controleda inje9ão'princi~al- Ms 0,65
-- .: . .0,25 :

Duração de controle da pré-injeção Ms O 0,4


- - - -- - - - - --. °D~M~
Inícioda injeção principal - - - ~t- ~-1;
-- -- d: ~9

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,,-. ' MOTOR NGD 3.0E .. MWM INTERNATIONAL
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Pressão do rail - Valorreal ~ mpa ! 21]~ 23 ~

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51
- --
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Forç! Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

~
- .
mg/ 5
Quantidade de injeção - Injeção completa I 10,5
'I injção ... - :..
mg/ 2
Quantidade de injeção - Pré-injeção 1,5
- ~ ... ~ ..
inte..Ção
" ...
r
I

""'2 "'a:
............ = :....

Quantidade de injeção - Injeção principal


mg/ 3,5 9
injeção - -. I
~Duração de controle da injeção principal ms
- - 0,4 - 0,65
- .= -
Duração de controle da pré-injeção ms - 0,25 . 0,4
)

Início da injeção principal °DPMS -13 -11


I - r
II
Início da pré-injeção °DPMS -34 -29

Pressão do rail - Valor nominal mpa 21 31


.. ""- Ia. .
Pressão do rail - Valor real mpa 21 31
I
I I
PCV - Sinal de tensão em PWM % 12 15
-
Corrente PCV A I 0,3 0,5
-" -
VCV - Sinal de tensão em PWM % 21 23
-
Corrente VCV A 0,6 0,8
- -
Temperatura do combustível ~
°C I
40 60
~ ~ . ..
mg/
Limitação de fumaça
-- " . - - - inje..Ção-
.. ..
40
I .. -- - -
43

Valor real de massa de ar de admissão mg/ 700 740


- -- -injeção- -- -
Pressão absoluta antes do filtro de com- ri
1,3
- 1,7
bar
bustível(estátiça). ..
Pressão absoluta no fluxo de retorno da
:~ , bar J 1,3 . 1,7
bombé!jestatica) -
Pressão absoluta no fluxo de retorno do
bar '. 1,8 2,4
injetor (~stática) ~

Pressão absoluta no fluxo de retorno com-


bar 1,3 1,7
pleto (estática) ~

CID
,-- -:=. . 'i '= . - '"'!É
- --'-"'"TII11 =' = = == = '= ;; li; =..= =

~
~,
MOTOR NGD 3.0E - MWM INTERNATIONAL

Tabelas de Torques nos Parafusos do Motor - Cabeçote


e Bloco
Parafusos das bielas

Qtde. Descrição
~: Parafuso de fixação da capa
Especifi-
cação []li
2 I. M10 x 1,5 x li 20 Nm + I,
da biela (comprimento máxi- 60 . 1300
mo: 61,1 mm)

Parafusos da carcaça do volante

~--,
C-I 5
Descrição

1\ Parafusos de fixação da car- I:


~
M10 x 25 I'.
Aperto

45Nm
caça do volante I

1 Parafuso sextavado M10 x 35 45Nm


" " 11 J,.
11 I I
1 Bujão M14 ", 25Nm

Parafusos do volante

EDl--J~{ _~_1
li 11Parafusos de fixação M14 x 1,5 x 34 60 Nm + 600 I
8 do volante I

,.'- ~- --- - ---


~
c~--

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Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E
~~
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Sistema de correntes

: Especifi :
~
.

ca ão .: Aperto
,
'rp~r~,fUSOS'd~s '\';,n; iõnadores1
'

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I

5 M8-x"~ '" 1.0 Nm [


hldrauhcos_-
. .
--- -- ,...):..
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J

r~2' J
P~;;i~;;~~de.fix~ç~;gu;
.

~ fixas - - --- ~-
i .. n, .... 'I"'l'...\ \. "l"
l .

r M24 x 1,5
f. ,

'!1ft!'. ,
... I'!"I\!'1"1
55 Nm
'" . _I
1

Parafuso do adaptador da bomba de vácuo

Qtde.
"
: ~~ ! ' paraf uso dOadapta dor da bomba
f
[I . -
.. . l
~~~~~~~.'!~'5~~,?jl2.~"C?mando
. . . . ............ ---
Tampa da caixa de distribuição
n uc

Aperto
' ,c,cc,c,cm .u,m,munnu cmcccccc"C_'.C'C'C;jC~ -

~ ~ ~ fr-p~~ fu;;~a ~p;t;~~i~'d~=j


. . ..
~

.
M8"~'~~ 25 Nm I
1"1'] caixê-_de_dlst!I~~I~c;°!!l
.

16.
.
."1..!IJ..i 'Ii~~j .. -_:.-- ':..-:.~. -:
Parafusos da tãmpa frontal da I; M10 x 25 25 Nm
- - - ....
.

1 II.. caixade distribui~ão '" . I. ~ ~ -, JI "


. -'1:1'
.4. "-;j~ P~~~fusos
caix!i de
da.iam~a fro~tald~:..1..,..,..,.M8x 80,..,.. 1"1~~\
,9lstnbUl~a~
25 Nm
-

Parafusos do cárter de óleo lubrificante


. . . - -"
i

'. Qtde. Especifi-., :'


, n
ca ão
~
.
22
J par~f~~o~d~fj~a~ã;-d~-cárter 1[
-~ '

- ~"'c'-~1a:';'~--\"-'lr-\~~:T;~Nm J
1- 1" "I~~ã~ .. --- .~-'..~ ''''1 .~1~i<r;.o740 ~:" I
CE>
~ ~~-~
- ~~--~o~~~
-
c,c"'.F ~
-----
~,~~'"'~,-~--,,-~~,-, ,~-,~'..

~ .... MOTOR NGD 3.0E - MWM INTERNATIONAL ~~~

~
~

-
",.

Tampa do cabeçote
r
Especifi-
l

-
Descrição
-. ..'-'
ca ão ~;;J
Ir
I 22 Parafusos da tampa de válvu- M5 6Nm
las

Frame - Grade estrutural dos mancais do comando

Especifi- I
Descrição
cação I ~l
15 Parafusos de fixação do frame I: Ma I- 20Nm
do comando

55
~ ~, JIIIli..:'-, ,
""".....

Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

~
p

~
Cabeçote
~'-
,'c111
Qtde ' ~
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1~ Fase I
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~
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10
q Parafusos do cabeçote M12 x .i M12 x 1,5 x
1,5 x 140 (comprimento máxi- ' 140 I
3~ Fase
Apertar com.
.' :=
+ 90° de a- I
..
mo: ~41,9 mm)
SI
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perto angular
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~
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MOTOR NGD 3.0E>-MWM INTERNATIONAL

Injetares de combustível

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. I: Porcas de fixação entre tubo


~ 4 distribuidor de combustível e ~I~ M8 x 1,25 f:
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26 Nm
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.,i""'. -- u.. '"- li'! . I

Polia da árvore de manivelas

Aperto
~

. Mancais do virabrequim
M20 x 1,5 x "--!rH~80 Nm +
""""""'"'"54,., II
'" ". 1250 1
*'

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I" Aperto
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Sequência de aperto dos mancais do virabrequim

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~ SISTEMA PIEZO COMMON RAIL DE INJEÇÃO -


RANGER 3.0E

o motor Internatio naI NGD 3.0E da Ford Ranger é equipado com sistema eletrôni-
co de injeção de combustível Siemens PCR de última geração, que utiliza injetores
com acionadores piezoelétricos. O sistema é composto pela bomba de alta pressão
(DCP), rail (duto de alimentação), tubos de alta pressão, injetores piezoelétricos e
sensores, além de atuadores controlados por uma unidade de comando de última
geração.

Sistemas de Baixa e Alta Pressão de Combustível - Fun-


cionamento
o sistema de controle de injeção Piezo Common Rail que equipa a pick-up Ranger
funciona da seguinte forma:
. O combustível é aspirado do tanque, através do pré-filtro de combustível,
por meio de uma bomba elétrica imersa no tanque;
. Segue para o filtro principal e, depois, para a bomba de transferência no
interior da bomba de três elementos;
.Em seguida, o combustível é conduzido para a válvula de lubrificação e
para a válvula reguladora de vazão;
. A válvula de alimentação, posicionada paralelamente à bomba de transfe-
rência interna, abre-se, se a válvula reguladora de vazão se fecha, e conduz
o combustível novamente para a extremidade de sucção da bomba de trans-
ferência interna;
. Através da válvula de lubrificação, o combustível chega à parte interna da
bomba e, de lá, para o duto de retorno;
. A quantidade de combustível conduzida para os elementos da bomba de
alta pressão é determinada pela válvula reguladora de vazão (VCV),quando
acionada pela UCE do motor;
. Os dutos de saída dos três elementos da bomba são reunidos e direciona-
dos para alinha de alta pressão que segue.em direção ao rail;
. A válvula reguladora de pressão, controlada pela UCE, localizada entre os
canais de alta pressão e de retorno, regula a pressão da linha e direciona o
excedente para o retorno, controlando a pressão de combustível na linha de
alta pressão e consequentemente nOinterior do rail;
. Norail, o combustível se mantém pressurizado e segue pela tubulação de
alta pressão para o interior do bicoinjetor;

61
~-
- ...... "...

Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

. A injeção do combustível é determinada pela UCE através dos elementos


piezoelétricos existentes nas unidades injetoras.

I
.

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I
I'
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I
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I
I
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"

TECNOLOGIA PIEZOELÉTRICA

A piezotecnologia foi utilizada primeiramente em ótica, engenharia de precisão,


medicina e biologia. Atualmente, é utilizada em alto-falantes, tweeters, relógios
de quartzo, sensores de detonação, sensores de pressão, sensores de reversão
e sensores de aceleração. O efeito piezoelétrico foi descoberto, em 1880, pelos
irmãos Pierre e Jacques Curie em um cristal natural. A raiz da palavra piezo vem
do grego e significa pressão.

Efeito Piezoelétrico
O efeito piezoelétrico pode ser demonstrado com o auxílio de um cristal de quartzo
submetido à pressão. Em estado natural, o quartzo tem carga neutra, as cargas
negativas e positivas estão em equilíbrio. Quando se aplica uma pressão externa,
os íons se deslo,cam produzindo uma corrente elétrica. Mas, se aplicarmos uma
tensão elétrica e a ampliarmos, estaremos moldando a deformação do cristal, o
que resultará em uma força.
Cristal de quartzo em Força exterior aplicada Tensão elétrica aplicada
estado latente

{)
1- Pressão 4- Direção da força
2- Deslocamento de íons 5- Deformação do cristal
3- Produção de tensão 6- Fonte de tensão

Atualmente, materiais piezocerâmicos de alta eficiência estão substituindo os cris-


tal de quartzo. Após pesquisas específicas e desenvolvimentos de materiais, há
uma distinção entre efeito piezoelétrico direto e efeito piezoelétrico indireto, repre-
sentados da seguinte forma:

65
---
I'
""'--- ."
Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

v.,.
Efeito piezoelétrico direto (sensores) ~~ .
Efeito direto é quando os elementos piezocerâmicos de um senso r convertem uma
~~
força em sinal elétrico na compressão do elemento cerâmico. Isso produz cargas ~
elétricas na sua superfície e um campo elétrico é construído. Esse campo pode ser ~7
medido e sua tensão elétrica é direcionada para um dos eletrodos. Dessa forma,
os sensores convertem a energia mecânica em energia elétrica através da ação
.-'
realizada sobre um elemento piezoelétrico. O sensor de pressão é um exemplo de ~
efeito direto.

Efeito piezoelétrico indireto (atuadores)


:::
tJP
Efeito indiretoé quando o materia~sólido usado em um atuador converte tensão
elétricaem deformação mecânica. Umelemento piezqe!étricoé deformado quan- :t
do exposto à ação de um campo elétrico. Se esse elemento é impedido de se
deformar, produz, então, uma força elástica que é aplicada em qualquer atuação
do elemento piezoelétrico. O injetor de combustível é um exemplo de efeito indi-
:t
~
::
reto, pois a ação elástica do elemento cerâmico desloca a válvula de abertura do
combustível.

Princípio de Construção do Injetor Piezoelétrico ~


O princípio de funcionamento do sistema de injeção Piezo Common Rail utilizado
na Ranger é o do efeito piezoindireto empregado na operação do bico injetor. O =-
elemento piezo, energizado pela UCE através de pulsos elétricos em PWM, con-
verte a energia elétrica em energia mecânica pela deformação de suas placas,
expande e força um êmbolo e uma válvula-cogumelo para baixo, liberando a pas-
:t
sagem do combustível para o retorno. Apenas pequenos movimentos podem ser
produzidos por um elemento piezoelétrico único, por isso, vários elementos são
conectados juntos e empifhados para produzir movimentos maiores. São neces-
~
sários em torno de 400 películas cerâmicas para produzir um movimento preciso
e controlado na operação do bico injetar. As películas cerâmicas medem aproxi-
madamente 0,1 mm de espessura e uma unidade piezo, para deslocar 0,08 mm,
atinge o comprimento de aproximadamente 45 mm.
!t
~
~
iJI-
fi-
@ .,.li'
~
------ rttI"
-"- .". = = "-~.&:;j. ÓOJ!Í!o'!!!'
=~-- = = 'I'
. - -:...
~ - ---
=====..=== ====

~"'- " TECNOLOGIA PIEZOEI:iÉTRICA


~"
~"
~

;t; 3 -
<::>
2,.,.-
E
E

~ 1.0
~

~
1- Folha de cerâmica sem processamento
2- Folha de cerâmica encapada com prata
3- Pilha de folhas de cerâmica
4- Sinterizado de folhas de cerâmica

A velocidade de operação do injetor piezo eletricamente controlado é quatro vezes


maior que as de elementos injetores acionados eletromagneticamente. Por essa
razão, a quantidade de combustível injetada pode ser medida com muito mais
precisão. Assim, durante a pré-injeção, é possível injetar 1 mm3 de combustível,
aproximadamente.

~-. 1. Unidade atuadora


2. Alojamento
3. Contato elétrico
4. Conector
5. Porca de fixação 2
6. Anel de vedação
7. Membrana

11"\
~
~ I

.ee
~ A quantidade injetada por ciclo de trabalho é formada pela quantidade corres-
pondente à pré-injeção e pela injeção principal somada. Com essa estratégia, a
~ combustão no motor tem um comportamento "suave" e menos ruidosa. Com os
~ acionadores piezoelétricos, os tempos de resposta são extremamente curtos, ra-
..a zão pela qual a dosagem pode ser controlada de uma forma precisa e com exce-
lente índice de repetição.
.",jjà
<ID
~.
I

I,i
I
1) Conexão de alta pressão
2) Retorno de combustível
3) Conector elétrico para a UCE
4) Atuadar piezoelétrico
5) Pistão de comando
6) Válvula de fechamento (válvula-cogumelo)
7) Pistão de controle
8) Agulha do bico injetar
9) Câmara de alta pressão
10) Orifícios do injetor (6 em cada injetar)

Funcionamento do Injetor Piezoelétrico


Injetor não acionado
O combustível em alta pressão proveniente do rail entra no injetor através do tubo
de ligação (1) e segue para a câmara de controle (2) e para a câmara de alta pres-
são (3). A passagem para o retorno do combustível (5) está fechada pela válvula-
cogumelo (4), par meio da ação de uma mola. Como a área do pistão da câmara
de comando é maior que a área da ponta do bico injetor, a força hidráulica (F1)
resultante da alta pressão do combustível na câmara de controle (2) sobre a agu-
lha do bico injetor (6) é superior à força hidráulica que atua sobre a ponta do bico
injetor (F2). Logo, o bico injetor permanece fechado.

F1
Válvula-cogumelo fechada

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Injetor não acionado
F2

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~ TECNOLOGIA PIEiZOELÉTRICA ".

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:t; Injetor acionado

Quando o atuador piezoelétrico é energizado (7), pressiona a válvula-pistão (8) e


a válvula-cogumelo (4), permitindo a passagem do combustível pelo orifício que
interliga a câmara de comando (2) e o retorno do fluxo de combustível. Essa situ-
ação provoca queda de pressão na câmara de comando, e a força hidráulica que
atua na ponta do bico injetor (F2x) passa a ser maior que a força dos pistões (F1x)
da câmara. Com isso, a agulha dó bico injetor (6) movimenta-se para cima e trans-
fere o combustível para a câmara de combustão do motor através dos 6 orifícios
de injeção. Quando a unidade piezoelétrica estiver desativada, a válvula-cogume-
lo, que interliga a câmara de comando com a linha de retorno e a agulha do injetor,
se fecha devido à força da mola. Nesse momento, uma pequena quantidade de
combustível será direcionada para fins de lubrificação entre a agulha do injetor e
sua guia.

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Válvula-cogumelo aberta

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Injetar acionado

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Ford Ranger - Motor Eletrônico NGD 3.0E

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IMPORTANTE! ~
Não desconecte os conectores do chicote elétrico com o motor r
em funcionamento. ~
Os conectores do chicote elétrico entre o in- i .~
jetor e a UCE não podem ser desconectados i ~
enquanto o motor estiver em funcionamento, I ~
sob o risco de danificar o mesmo. Em caso
de reparos, os injetores não podem ser des- ~
montados e nenhuma peça poderá ser solta .~
ou desparafusada, o que causará o compro- ~
metimento de seu perfeito funcionamento e a
perda automática de garantia. I

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Bomba de Alta Pressão com Três Elementos :;
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A bomba de combustível (DCP) possui 3 unidades de bombeamento ordenadas
de forma radial, deslocadas entre si 120°. Fornece o fluxo e o volume que geram
~
alta pressão no combustível transferido ao rail, alimentando os injetores com a ~
quantidade necessária de combustível para todas as condições de operação do
motor.
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1) Eixo de acionamento
2) Válvula reguladora de vazão :t
3) Bomba de alta pressão f\
4) Válvula reguladora de pressão
a) Alimentação de combustível
b) Conexão de alta pressão :ç
c) Retorno de combustível ~
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CID ~--
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TECNOLOGIAJ?IE~e~~~tBICJ\"";~hfk!

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Admissão de combustível
Quando ocorre o retorno do pistão (1) é gerado
vácuo no cilindro da bomba, que provoca a a-
bertura da válvula de admissão (2), provocando a
sucção do combustível que chega da válvula regu-
ladora de vazão (a). Simultaneamente, acontece o
fechamento da válvula de saída (3) provocado pela
diferença entre a pressão do próprio combustível e
do cilindro da bomba.

Transferência de combustível
O excêntrico (4) pressiona o pistão (1) para cima
e a válvula de admissão (2) é fechada pela ação
~ da mola e pela pressão no cilindro da bomba. A
válvula de saída (3) se abre quando a pressão no li
cilindro da bomba for superior à pressão do com- .
bustível no duto de alta pressão (b).

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BOMBA DE TRANSFERÊNCIA INTERNA (ITP)


A bomba de transferência interna é do tipo rotativa de palhetas e tem a função de
conduzir o combustível do tanque, junto com a bomba elétrica, através do filtro de
combustível até a bomba de alta pressão. Além disso, a bomba de transferência in-
terna tem a função de enviar combustível para lubrificar a bomba de alta pressão.

Válvula de alimentação
de combustível

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Válvula reguladora
de vazão

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VÁLVULA DE CONTROLE DE ALIMENTAÇÃO


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~~ A válvula de alimentação, posicionada paralelamente à bomba de transferência
~~ interna, se abre quando a válvula reguladora de vazão se fecha. Nesse momento,
~.~ a pressão do combustível se eleva, vence a mola da válvula e direciona o com-

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bustível bombeado novamente para a linha de sucção da bomba de transferência
interna. Nessa condição, o combustível recircula até o processo ser interrompido
com a abertura da válvula reguladora de vazão.

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Válvula de alimentação de
combustível

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~ Bomba de
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t transferência
interna

Válvula Reguladora de Vazão (VCV)


A válvula reguladora de vazão dosa o volume de combustível transferido pela bom-
:::; ba de transferência interna para alimentar os elementos da bomba de alta pressão.
O controle de atuação da válvula é feito através de sinais modulados de tensão

~
~
provenientes da UCE do motor, de forma que o volume de combustível liberado se
ajuste às necessidades do sistema.

~ Condição de operação
~ Quando desativada, posiciona-se normal/fechada e o combustível retorna para a
~ entrada de alimentação da bomba de transferência. Se ativada, o combustível é
~ direcionado para outra linha e abastece os elementos da bomba de alta pressão.
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~ VÁLVULADE CONTROLE DE ALIMENTAÇÃO

~ A válvula de alimentação, posicionada paralelamente à bomba de transferência


interna, se abre quando a válvula reguladora de vazão se fecha. Nesse momento,
a pressão do combustível se eleva, vence a mola da válvula e direciona o com-
bustível bombeado novamente para a linha de sucção da bomba de transferência
interna. Nessa condição, o combustível recircula até o processo ser interrompido
com a abertura da válvula reguladora de vazão.

Válvula de alimentação de Válvula reguladora


combustível de vazão

Bomba de

t transferência
interna

Válvula Reguladora de Vazão (VCV)


A válvula reguladora de vazão dosa o volume de combustível transferido pela bom-

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ba de transferência interna para alimentar os elementos da bomba de alta pressão.
O controle de atuação da válvula é feito através de sinais modulados de tensão
provenientes da UCE do motor, de forma que o volume de combustível liberado se
ajuste às necessidades do sistema.
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Condição de operação

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Quando desativada, posiciona-se normal/fechada e o combustível retoma para a
entrada de alimentação da bomba de transferência. Se ativada, o combustível é
direcionado para outra linha e abastece os elementos da bomba de alta pressão.
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Fechada
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Válvula Reguladora de Pressão (PCV)
Montada diretamente sobre a bomba de combustível, a válvula reguladora de :;
pressão controla a pressão de combustível na saída da linha de alta pressão. Ou-
tra função que exerce é de atenuar as oscilações de pressão da linha durante o :t
bombeamento de combustível e pela pulsação no processo de injeção. O controle
da válvula reguladora de pressão é obtido através de sinais modulados de tensão
provenientes da UCE. ~
~
Condição de operação ~~
Quando desativada, posiciona-se normal/aberta. Nessa posição, a alta pressão
da linha do rail deixa de existir e o combustível segue para a linha de retorno. :;
Se ativada, bloqueia e dosa a passagem do combustível para a linha de retorno, ~
controlando a pressão no interior do rail conforme os comandos da unidade de
gerenciamento do motor (UCE).
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Fechada Aberta
it
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~. VÁLVULA DE CONTROLE DE ALIMENTAÇÃO


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Rail
o railé um tubo resistente de paredes espessas que tem função de acumular alta
pressão do combustível transferido da bomba DCP para alimentar os injetores.
Outra característica desse tubo é amortecer as oscilações de pressão geradas
pela injeção que contribui significativamente para a redução de ruído.

Tubos de Alta Pressão


As conexões entre a bomba de combustível (DCP) e o rail e entre o rail e os injeto-
res são feitas por tubos de alta pressão. Toda vez que o rail for removido, os tubos
de alta pressão deverão ser substituídos devido à deformação dos flanges que
ocorre quando é feito o aperto das porcas de fixação.

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81

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