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Prensa Hidraulica Automatizada
Prensa Hidraulica Automatizada
SÃO PAULO.
CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
...............................................
Orientador (a)
............................................
Banca
............................................
Banca
2
AGRADECIMENTOS
Agradecemos em primeiro lugar nosso orientador Prof. Me. Carlos Eduardo
Silva pela paciência principalmente em atender nossas dúvidas e buscar respostas
sempre que solicitado; Aos Professores Neimar, Daniella e Camila pela compreensão
e atenção disponível a estrutura do nosso projeto; Ao IFSP - Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus São Jose Dos Campos, com
sua estrutura e didática no qual nos formou técnicos capacitados; Deus pelo dom de
cada dia, e as nossas famílias por sempre nos incentivar.
3
RESUMO
O propósito deste trabalho foi a construção de uma prensa hidráulica, a qual
tem um sistema de automação empregado para realizar seu acionamento. Sua
idealização começou com a fabricação de uma estrutura H, cujo atuador hidráulico e
sistema de acionamento são montados. Foram utilizados processos como: soldagem,
furação e usinagem como métodos de fabricação, resultando assim em uma
ferramenta de grande utilidade para uma oficina mecânica.
4
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Alavanca hidráulica ................................................................................... 12
Figura 2 - Relação Velocidade e Vazão..................................................................... 13
Figura 3 - Eficiência do sistema hidráulico ................................................................ 14
Figura 4 – Esquema de um sistema hidráulico.......................................................... 14
Figura 5 - Imagem do reservatório hidráulico ............................................................ 15
Figura 6 - Imagem filtro hidráulico ............................................................................. 16
Figura 7 - Imagem bomba hidráulica ......................................................................... 17
Figura 8 - Imagem manômetro .................................................................................. 18
Figura 9 - Imagem válvula limitadora de pressão ...................................................... 19
Figura 10 - Válvula de retenção ................................................................................ 19
Figura 11 - Denominação da válvula direcional ......................................................... 20
Figura 12 - Representação gráfica das posições e vias ............................................ 21
Figura 13 - Centros de carretéis mais utilizados ....................................................... 21
Figura 14 - Tipos de acionamento ............................................................................. 22
Figura 15 – Composição do solenóide ...................................................................... 23
Figura 16 - Imagem atuador hidráulico ...................................................................... 25
Figura 17 - Chaves do tipo impulso ........................................................................... 25
Figura 18 – Chaves do tipo trava .............................................................................. 26
Figura 19 - Chaves de contatos múltiplos ................................................................. 26
Figura 20 – Relé ........................................................................................................ 26
Figura 21 - Contator .................................................................................................. 27
Figura 22 - Furadeira de Bancada Veker-FVK-500F ................................................. 30
Figura 23 - Solda Boxer ............................................................................................ 31
Figura 24 - Torno Mecânico Convencional - VEKER TVK 1440ECO ........................ 32
Figura 25 – Estrutura em H ....................................................................................... 33
Figura 26 - Lateral da estrutura ................................................................................. 34
Figura 27 - Atuador hidráulico desmontado ............................................................... 35
Figura 28 - Atuador montado ..................................................................................... 36
Figura 29 - Estrutura para válvula ............................................................................. 37
Figura 30 - Montagem da calha elétrica .................................................................... 38
Figura 31 - Prensa eletro hidráulica .......................................................................... 39
Figura 32 - Circuito Automation Studio ...................................................................... 43
5
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
2. OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 8
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 8
3. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 9
4. REFERÊNCIAS TEÓRICAS .................................................................................. 10
4.1 HIDRÁULICA ............................................................................................... 10
4.2 PRESSÃO .................................................................................................... 11
4.3 LEI DE PASCAL ........................................................................................... 11
4.4 TRANSMISSÃO DE ENERGIA HIDRÁULICA .............................................. 11
4.5 FLUIDO HIDRÁULICO ................................................................................. 12
4.5.1 VELOCIDADE X VAZÃO ........................................................................... 12
4.6 POTÊNCIA X EFICIÊNCIA ........................................................................... 13
4.7 ESQUEMA GERAL DE UM SISTEMA HIDRÁULICO .................................. 14
4.7.1 RESERVATÓRIO HIDRÁULICO ............................................................... 14
4.7.2 FILTRO HIDRÁULICO ............................................................................... 15
4.7.3 BOMBA HIDRÁULICA ............................................................................... 16
4.7.4 MANÔMETRO........................................................................................... 17
4.7.5 VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO (VÁLVULA DE SEGURANÇA) ... 18
4.7.6 VÁLVULA DE RETENÇÃO ........................................................................ 19
4.7.7 VÁLVULA DIRECIONAL ............................................................................ 20
4.7.8 MANGUEIRAS DO SISTEMA HIDRÁULICO ............................................ 23
4.7.9 ATUADORES HIDRÁULICOS ................................................................... 24
4.8 ELETRO HIDRÁULICA ................................................................................ 25
5. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 28
5.1 MATERIAIS .................................................................................................. 28
5.2 MÉTODOS ................................................................................................... 28
5.2.1 MARCAÇÃO DAS BARRAS ..................................................................... 28
5.2.2 CORTE ...................................................................................................... 29
5.2.3 FURAÇÃO ................................................................................................. 29
5.2.4 SOLDAGEM .............................................................................................. 30
5.2.5 USINAGEM ............................................................................................... 31
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 33
6.1 MONTAGEM DA ESTRUTURA EM H .......................................................... 33
6.2 MONTAGEM DO SISTEMA HIDRÁULICO .................................................. 35
6.3 MONTAGEM DO SISTEMA ELÉTRICO ....................................................... 38
6.4 MONTAGEM FINAL ..................................................................................... 39
7. CONCLUSÃO........................................................................................................ 40
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 41
ANEXOS ................................................................................................................... 42
ANEXO A - CÁLCULO DE FORÇA DO ATUADOR HIDRÁULICO .................... 42
ANEXO B - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ELETRO HIDRÁULICO ........... 43
ANEXO C – ESTRUTURA H PRENSA HIDRÁULICA 3D .................................. 44
ANEXO D - ESTRUTURA H PRENSA HIDRÁULICA 2D ................................... 45
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1. INTRODUÇÃO
A premissa deste projeto foi a construção de uma prensa hidráulica com
acionamento automatizado. Para tal finalidade foi utilizada uma estrutura em H,
cilindro hidráulico de dupla ação, comandos eletro hidráulicos, válvula comandada por
duplo solenóide e unidade hidráulica. Possibilitando uma ferramenta com
acionamento mais dinâmico e eficiente em comparação com o manual.
A prensa é um equipamento que comprime ou achata objetos entre a sua base
e a punção, sob operações de: conformação, corte e vazar peças. Vistas em grande
parte nas indústrias e oficinas mecânicas, nas quais são de variados tipos, sendo elas:
pneumáticas, manuais, mecânicas e hidráulicas, com modelos, tamanhos e
diferenciadas capacidades de aplicação de força ou carga. (GOMES, 2012, pg. 43)
Efetuando a automatização da forma de acionamento da prensa através do
sistema eletro hidráulico, a transmissão de energia será aplicada através do fluxo
obtido da pressurização do fluido, realizando o trabalho de movimentar ou deslocar
um objeto com determinada carga a uma certa distância.
Em busca de uma crescente produção, o setor industrial busca cada vez mais
por adaptações que influenciam no resultado produtivo de suas empresas e na
segurança de seus funcionários.
7
2. OBJETIVO GERAL
8
3. JUSTIFICATIVA
9
4. REFERÊNCIAS TEÓRICAS
4.1 HIDRÁULICA
O termo hidráulica provém da raiz grega “Hidros”, que significa água. É o estudo
das características da água ou outro tipo de fluido em escoamento e sob pressão.
Uma distinção é feita entre Hidrodinâmica - Estudo do comportamento dos
fluidos em movimento, e Hidrostática - Estudo do comportamento dos fluidos sob
pressão. (FIALHO, 2004, pg. 14)
10
4.2 PRESSÃO
Considerando a equação:
𝐹
𝑃=
𝐴
Temos:
100𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑔𝑓
𝑃 = = 10
10𝑐𝑚³ 𝑐𝑚²
12
Figura 2 - Relação Velocidade e Vazão
Fonte: GOMES; ANDRADE; FERRAZ, 2008, Apostila de hidráulica CEFET-BA, pg. 10
Acesso em: 21/05/2017
13
Figura 3 - Eficiência do sistema hidráulico
Fonte: GOMES; ANDRADE; FERRAZ, 2008, Apostila de hidráulica CEFET-BA, pg. 11
Acesso em: 21/05/2017
14
de sucção, retorno e drenos, indicador de nível de óleo, uma tampa para respiro e
enchimento do fluido e uma tampa para efetuar a limpeza da placa defletora (chicana).
Normalmente um reservatório é constituído dos seguintes componentes: motor
elétrico, bomba, indicador de nível e temperatura do óleo, bocal de abastecimento
com tela e respiro de ar, plugue de drenagem, acoplamento, registro de aeração,
registro de cavitação, vacuômetro, manômetro de pressão, válvula controladora de
pressão e conexões de pressão e de retorno.
16
Cavitação – é a evaporação de óleo a baixa pressão na linha de sucção das
bombas. Tem como consequência interferir na lubrificação e destruir a superfície dos
metais.
Bombas de engrenagem:
São bombas que são formadas basicamente por uma carcaça, com orifícios de
entrada e saída, e de um mecanismo de bombeamento formado por duas
engrenagens. A engrenagem motora é ligada a um eixo que é conectado a um
elemento acionador principal, a outra engrenagem é a engrenagem movida. Funciona
da seguinte forma: no lado da entrada, os dentes das engrenagens desengrenam, o
fluido entra na bomba, sendo conduzido pelo espaço existente entre os dentes e a
carcaça para o lado da saída onde os dentes das engrenagens engrenam e forçam o
fluido para fora do sistema. (PAVANI, 2011, pg. 173), conforme pode ser visto na figura
(7).
4.7.4 MANÔMETRO
A pressão máxima do sistema pode ser controlada com o uso de uma válvula
de pressão normalmente fechada. Com a via primária da válvula conectada à pressão
do sistema, a via secundária conectada ao tanque, o carretel no corpo da válvula é
acionado por um nível predeterminado de pressão, e neste ponto as vias primárias e
secundárias são conectadas e o fluxo é desviado para o tanque. Esse tipo de controle
de pressão normalmente fechado é conhecido como válvula limitadora de pressão.
(GOMES; ANDRADE; FERRAZ, 2008, pg. 29)
18
Figura 9 - Imagem válvula limitadora de pressão
Fonte: GOMES; ANDRADE; FERRAZ, 2008, Apostila de hidráulica CEFET-BA, pg. 29
Acesso em: 05/06/2017
19
4.7.7 VÁLVULA DIRECIONAL
20
Figura 12 - Representação gráfica das posições e vias
Fonte: FIALHO, 2004, Livro Automação Hidráulica: Projetos Dimensionamentos e Análise de
Circuitos, São Paulo: Érica. 2. ed, pg. 133
Acesso: 04/06/2017
O tipo de centro aberto interliga todos os pórticos e a vazão da bomba flui para
o tanque a baixa pressão;
Os carretéis podem ser mantidos em sua posição central por molas, pinos de
retenção (detentes) ou então pela pressão, que é o meio mais rápido e positivo.
(FIALHO, 2004, pg. 133)
23
Tubo interno ou alma de mangueira – deve ser construído com material flexível
e de baixa porosidade, ser compatível e termicamente estável com o fluido a ser
conduzido.
Reforço ou carcaça – considerado como elemento de força de uma mangueira,
o reforço é quem determina a capacidade de suportar pressões. Sua disposição sobre
o tubo interno pode ser na forma trançada ou espiralada.
Cobertura ou capa – disposta sobre o reforço da mangueira, a cobertura tem
por finalidade proteger o reforço contra eventuais agentes externos que provoquem a
abrasão ou danificação do mesmo.
A Sociedade dos Engenheiros Automotivos Americanos (SAE) é a responsável
pela elaboração de normas de fabricação para mangueiras, que permitem ao usuário
enquadrar o produto escolhido baseado nos seguintes parâmetros de aplicação:
capacidade de pressão dinâmica e estática de trabalho; temperatura mínima e
máxima de trabalho; vida útil das mangueiras em condições dinâmicas de trabalho
(impulse-test); raio mínimo de curvatura; etc. (PAVANI, 2011, pg. 169)
25
Figura 18 – Chaves do tipo trava
Fonte: FIALHO, 2004, Livro Automação Hidráulica: Projetos Dimensionamentos e Análise de
Circuitos, São Paulo: Érica. 2. ed, pg. 221
Acesso: 04/06/2017
Figura 20 – Relé
Fonte: FIALHO, 2004, Livro Automação Hidráulica: Projetos Dimensionamentos e Análise de
Circuitos, São Paulo: Érica. 2. ed, pg. 222
Acesso: 04/06/2017
26
Contator – Igualmente ao relé, o contator é uma chave de comutação
eletromagnética. É empregado, geralmente, para acionar máquinas e equipamentos
elétricos de grande potência, enquanto o rele é utilizado para cargas de pequena
potência. Além dos contatos principais, o contator dispõe de contatos auxiliares NA e
NF de baixa capacidade de corrente que são utilizados para realizar o próprio
comando do contator (auto retenção), sinalização e acionamento de outros
dispositivos elétricos. (FIALHO, 2004, pg. 222), sua simbologia pode ser vista na figura
(21).
Figura 21 - Contator
Fonte: FIALHO, 2004, Livro Automação Hidráulica: Projetos Dimensionamentos e Análise de
Circuitos, São Paulo: Érica. 2. ed, pg. 222
Acesso: 04/06/2017
27
5. MATERIAIS E MÉTODOS
Para fabricação e montagem da estrutura H, bem como para o acionamento
eletro hidráulico foram utilizados diversos materiais, adquiridos comercialmente.
Montados e fabricados utilizando ferramentas pertencentes a oficina de fabricação
mecânica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo -
Campus São José dos Campos.
5.1 MATERIAIS
Foram utilizadas barras de aço SAE 1020, para montagem da estrutura H; 4
Cantoneiras, utilizadas para montagem da base da estrutura; 6 Tarugos de aço SAE
1020, 4 utilizados para fixação da parte móvel, na qual a peça a ser trabalhada é
colocada, e 2 para auxiliar na suspensão da parte móvel da prensa; 2 Anéis, para
movimentação do pino de fixação da parte móvel; Manivela com catraca, utilizadas
para suspender a parte móvel; Cabo de aço, utilizado para suspender a parte móvel;
1 Rolamento, para auxiliar na suspenção da parte móvel; Cilindro hidráulico, para
montagem do circuito de potência; Mangueira Hidráulica; Unidade Hidráulica;
Manômetro; Válvula direcional, 4/3 vias, acionada por duplo solenóide, centralizada
por molas, com centro aberto negativo; Conexões fêmea para o cilindro hidráulico;
Calha elétrica, para montagem do circuito de comando; Fios elétricos; 4 Botoeiras,
sendo 2 verdes para avanço, 1 vermelho para retorno, e 1 botão de segurança; Fonte
24V.
5.2 MÉTODOS
Foram utilizados métodos de montagem e fabricação, como: usinagem, furação
e soldagem.
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5.2.2 CORTE
Foi utilizado a esmelhilhadeira, para fazer o corte, resultando em barras das
seguintes medidas e finalidades para montagem da estrutura H:
4 barras com medidas de 1200x77x10mm, montadas na vertical, formando os
quatro pilares da estrutura;
6 barras com medidas de 200x77x10mm, montadas na lateral da estrutura,
para fixar os pilares.
2 barras com medias de 750x105x16mm, montadas na parte frontal superior,
fixando os pilares;
2 barras com medidas de 750x105x16mm, utilizadas para montar a parte móvel
da prensa, na qual a peça a ser trabalhada é colocada;
2 barras com medidas de 280x105x16mm, utilizadas para montar a parte móvel
da prensa, na qual a peça a ser trabalhada é colocada;
2 barras com medidas de 200x75x16mm, utilizadas para montar a parte móvel
da prensa, na qual a peça a ser trabalhada é colocada.
Também foram feitos cortes nas cantoneiras utilizadas como apoio, fazendo
assim um chanfro, para eliminar os cantos vivos. E os tarugos foram cortados para
atingirem um comprimento adequado.
5.2.3 FURAÇÃO
Foi utilizada a furadeira de bancada, conforme pode ser observado na figura
(22), brocas com os respectivos diâmetros de 4,10,15,18, 20 e 25mm fazendo o
processo de forma progressiva do menor para o maior furo crescente das brocas. Todo
o processo foi feito utilizando-se óleo de refrigeração.
Executou-se a furação das 4 barras montadas na vertical (pilares), com total de
7 furos por peça, com diâmetro de 25mm cada, e com distâncias entre si de 150mm.
Assim como foi executada a furação de 2 barras, cada uma com 2 furos, que
constituem a parte móvel da prensa. Os furos possuem distância de 675mm ente si,
diâmetro de 20mm, e servem para fixação através de dois pinos. Para o encaixe do
eixo que faz a suspensão da parte móvel, juntamente com a manivela, catraca e cabo
de aço, foi feito um furo com diâmetro de 20mm na barra superior frontal da estrutura,
e na barra superior traseira.
29
Também foram feitos 2 furos com diâmetro de 8mm, e distância de 475mm
entre si nas extremidades das 2 cantoneiras, que servem como apoio para prensa,
para eventual necessidade de fixação da prensa ao solo.
5.2.4 SOLDAGEM
Foi utilizada a máquina marca Boxer, conforme pode ser observado na figura
(23), com corrente de 120A, e eletrodo revestido 60/13. Soldou-se 4 barras de
1200x77x10mm, de maneira que formassem um pilar para a estrutura, foram soldadas
2 barras com 750x105x16mm, na parte superior dos pilares, em suas extremidades,
frontal e traseira. Dessa forma interligando as mesmas. Foi feita a soldagem das 2
cantoneiras com o comprimento de 750mm na parte inferior, frontal e traseira, da
30
mesma forma, juntando os pilares. Também foram soldadas aos 4 pilares, nas laterais
da estrutura, 6 barras com 200x77x10mm, 3 de cada lado. Uma na parte superior,
outra no meio, e outra na parte inferior.
Outras 2 cantoneiras com comprimento de 600mm foram soldadas nas laterais
da estrutura, para função de apoio.
Para parte móvel foi feita uma estrutura contendo 2 barras com medidas de
750x105x16mm, com dois furos soldadas a dois tarugos de forma que se interligam.
Para o apoio da peça a ser trabalhada, foram utilizadas 4 barras, soldadas em
pares na forma de um “T”. Uma barra na vertical e a outra embaixo na horizontal.
Soldou-se dois anéis com diâmetro externo de 50mm e interno 47mm, em uma
das pontas de cada pino, os mesmos servem para travar a parte móvel na estrutura e
os anéis para a movimentação do pino.
5.2.5 USINAGEM
Para a fabricação dos pinos de travamento da parte móvel, usinou-se 2 tarugos
com diâmetro de 25mm e comprimento de 300mm. Fez-se o desbaste até o diâmetro
resultar em 19mm e faceamento até seu comprimento alcançar 280mm. Foi utilizado
torno mecânico convencional da marca Veker, conforme pode ser visto na figura (24).
31
Para os eixos de auxílio da suspensão da parte móvel, usinou-se 2 tarugos com
diâmetro de 25mm e comprimento de 300mm. Fez-se o desbaste até seu diâmetro
resultar em 19mm e faceamento até o comprimento atingir 252mm.
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6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados obtidos, foram segmentados por cada etapa de desenvolvimento
do projeto, iniciando com a montagem da estrutura em H, seguida pela montagem do
sistema hidráulico, montagem do sistema elétrico e, por fim, montagem final.
Figura 25 – Estrutura em H
Fonte: Própria autoria
33
A parte superior da estrutura foi montada, contendo: um barra frontal, uma
traseira, e duas barras laterais em cada lado, interligadas nas quatro barras verticais
(pilares). Bem como dois eixos: um soldado na manivela com catraca, e outro
contendo rolamento, ambos envoltos pelo cabo de aço, sendo esse sistema utilizado
para auxiliar na suspensão da parte móvel.
A estrutura móvel foi montada, contendo: duas barras interligadas por dois
tarugos, nos quais o cabo de aço está preso. E duas estruturas em forma de “T”,
apoiadas sobre as barras. Também foram soldadas duas barras nas laterais em cada
lado, na metade da estrutura.
A parte inferior foi montada, contendo: quatro cantoneiras, duas soldadas aos
quatro pilares, parte frontal e traseira, e duas nas laterais para função de apoio.
Também foram soldadas duas barras nas laterais, em cada lado.
A figura (26) demonstra a lateral da estrutura, contendo três barras em cada
lado unindo os pilares e uma cantoneira em ambos os lados.
34
6.2 MONTAGEM DO SISTEMA HIDRÁULICO
O atuador hidráulico utilizado no projeto, foi adquirido em um estabelecimento
comercial de equipamentos industriais usados.
Foi realizada a manutenção do atuador, conforme visto na figura (27), o mesmo
foi desmontado, foi feita a limpeza de seus componentes internos, depois remontado.
Dessa forma, foram substituídos os quatro parafusos e as seis porcas de fixação dos
cabeçotes à camisa do cilindro.
35
Foi montado um manômetro em sua saida através de um T, conforme pode ser
observado na figura (28). Instalou-se conexões fêmea de engate rápido, para
acoplamento das mangueiras hidráulicas, que se conectam a vávula.
36
Foi fabricada uma estrutura de suporte, para encaixe da válvula direcional.
Foram soldados tubos retangulares, em forma de ”U”, na parte superior da estrutura,
atrás do atuador hidráulico, conforme pode ser visto na figura (29).
37
6.3 MONTAGEM DO SISTEMA ELÉTRICO
A figura (30) demonstra como a calha elétrica foi montada na estrutura, na parte
superior em frente ao atuador hidráulico. A mesma possui dois botões verdes NA de
avanço e botão vermelho NA de retorno, montados na parte frontal. E o botão de
emergência NF montado na parte superior.
A fonte recebe tensão da rede elétrica de 220V com saída de 24V, dois fios
foram fixados ao polo positivo da fonte e, por sua vez, foram ligados em série com o
botão de emergência, desse botão saem dois fios paralelos, sendo:
Um fio responsável pela ligação do avanço do atuador, o mesmo é conectado
em série com os dois botões verdes, para que seja necessário pressioná-los
simultaneamente para ativar a solenóide da válvula, que por sua vez é ligada
em série com os botões. Da solenóide sai um fio para conexão com o polo
negativo da fonte;
Um fio responsável pela ligação do recuo do atuador, é conectado em série
com o botão vermelho, que é ligado em série com a segunda solenóide da
válvula, que por sua vez é conectada ao polo negativo da fonte.
38
6.4 MONTAGEM FINAL
O produto final, como pode ser visto na figura (31), resultou em uma prensa
eletro hidráulica que cumpre sua proposta, podendo realizar trabalhos de compressão.
O custo do projeto foi menor, em comparação com o preço de venda de prensas
com o mesmo sistema de funcionamento.
A respeito da força aplicada pelo atuador, foi abaixo do esperado, devido a
pressão de trabalho da bomba hidráulica, sendo necessário uma bomba que gere
mais pressão ou um atuador com maior diâmetro.
39
7. CONCLUSÃO
O processo industrial, tem como objetivo maximizar a produção com melhores
condições de segurança e eficiência no trabalho, busca cada vez mais aplicações de
novas tecnologias em suas maquinas e equipamentos.
O projeto apresenta a construção de uma prensa hidráulica com estrutura em
H, e acionamento automatizado por meio do sistema eletro hidráulico. Almejando um
processo mais eficiente e seguro.
Após realizados todos os processos de fabricação e montagem, bem como as
análises dos resultados obtidos, concluímos que o projeto atende as necessidades de
uma oficina mecânica, pois atua de forma produtiva, devido ao desempenho superior
proporcionado pelo acionamento eletro hidráulico em comparação ao manual,
eliminando o esforço físico e repetitivo do operador.
O tipo de acionamento empregado, utilizando dois botões para avanço do
atuador, possibilita uma forma de utilização do equipamento mais segura, pois o
operador é obrigado a pressionar os botões com as duas mãos, evitando o risco de
acidentes com a punção.
40
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
41
ANEXOS
𝐴 = 𝜋𝑟 2
𝐴 = 3,14 × 4,1² = 52,7834𝑐𝑚²
𝐹
𝑃 =
𝐴
𝐹
81,5773 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² =
52,7834𝑐𝑚²
𝐹 = 81,5773 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² × 52,7834𝑐𝑚²
𝐹 = 4305,927 𝑘𝑔𝑓
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ANEXO B - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ELETRO HIDRÁULICO
A figura (32) mostra o funcionamento do sistema utilizado no projeto. O mesmo
se inicia a partir do fio conectado a rede elétrica, alimentando uma fonte de 220V, com
saída de 24V. O botão de emergência BE normalmente fechado, é ligado em série
com a fonte 24V, o que possibilita que o circuito seja desligado ao pressioná-lo. Em
seguida, ocorre a alimentação de dois botões de acionamento BA, e o botão de retorno
BR. Quando acionados simultaneamente, os botões BA ativam a solenóide Y1, que
comanda a válvula direcional, executando o avanço do atuador hidráulico. Ao fim do
processo, ao apertar BR, a solenóide Y2 atua, onde ocorre o recuo do atuador.
43
ANEXO C – ESTRUTURA H PRENSA HIDRÁULICA 3D
44
ANEXO D - ESTRUTURA H PRENSA HIDRÁULICA 2D
45