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DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 10/09/2021


| Edição: 172
| Seção: 1
| Página: 4
Órgão: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Secretaria de Defesa Agropecuária

PORTARIA Nº 392, DE 9 DE SETEMBRO DE 2021

Estabelece os critérios de destinação do leite e derivados que


não atendem aos padrões regulamentares, na forma em que se
apresentem, incluídos o seu aproveitamento condicional, a
destinação industrial, a condenação e a inutilização quando seja
tecnicamente viável.

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E


ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 21 e 63 do Anexo I do Decreto nº
10.253, de 20 de fevereiro de 2020, tendo em vista o disposto na Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950,
na Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, na Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, no Decreto nº 5.741,
de 30 de março de 2006, no Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, e o que consta no Processo nº
21000.069785/2019-23, resolve:

Art. 1º Estabelecer os critérios de destinação do leite e derivados que não atendem aos padrões
regulamentares, na forma em que se apresentem, incluídos o seu aproveitamento condicional, a
destinação industrial, a condenação e a inutilização quando seja tecnicamente viável.

Art. 2º Esta Portaria se aplica aos estabelecimentos registrados no serviço de inspeção oficial.

Art. 3º Para fins desta Portaria, considera-se:

I - destinação: refere-se ao aproveitamento condicional, destinação industrial, condenação e


inutilização;

II - aproveitamento condicional: destinação dada pelo serviço oficial à matéria-prima e ao


produto que se apresentar em desconformidade com a legislação para elaboração de produtos
comestíveis, mediante submissão a tratamentos específicos para assegurar sua inocuidade;

III - condenação: destinação dada pela empresa ou pelo serviço oficial às matérias-primas e aos
produtos que se apresentarem em desconformidade com a legislação para elaboração de produtos não
comestíveis, assegurada a inocuidade do produto final, quando couber;

IV - destinação industrial: destinação dada pelo estabelecimento às matérias-primas e aos


produtos, devidamente identificados, que se apresentarem em desconformidade com a legislação ou não
atendam às especificações previstas em seus programas de autocontrole, para serem submetidos a
tratamentos específicos ou para elaboração de outros produtos comestíveis, asseguradas a
rastreabilidade, a identidade, a inocuidade e a qualidade do produto final;

V - inutilização: destinação para a destruição, dada pela empresa ou pelo serviço oficial às
matérias-primas e aos produtos que se apresentarem em desacordo com a legislação;

VI - produtos não comestíveis: são as matérias-primas e os produtos não aptos à alimentação


humana, podendo ou não ser destinados à alimentação animal, de acordo com a regulamentação
específica; e

VII - rastreabilidade: é a capacidade de identificar a origem e seguir a movimentação de um


produto de origem animal durante as etapas de produção, distribuição e comercialização e das matérias-
primas, dos ingredientes e dos insumos utilizados em sua fabricação.

Art. 4º Os procedimentos para destinação de matérias-primas e produtos devem estar previstos


nos programas de autocontrole, asseguradas a rastreabilidade, a identidade, a inocuidade e a qualidade
do produto final, quando couber.

§ 1º A destinação das matérias-primas e dos produtos deve ser compatível com as


dependências e as instalações do estabelecimento.
§ 2º Quando a destinação tiver como finalidade a elaboração de produtos para a alimentação
animal devem ser respeitadas as disposições legais específicas.

Art. 5º A empresa deve manter registros auditáveis dos procedimentos de destinação que
permitam verificar o cumprimento do disposto nesta Portaria.

Parágrafo único. Na hipótese de estabelecimentos registrados junto ao Departamento de


Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estes dados devem ser registrados e mantidos atualizados no
sistema de informações do Serviço de Inspeção Federal.

Art. 6º Nos casos de aproveitamento condicional, de destinação industrial, de condenação ou


de inutilização, as matérias-primas e os produtos devem ser segregados, identificados, armazenados e
transportados em condições adequadas até a sua destinação.

Art. 7º As embalagens ou os contentores de matérias-primas e produtos enviados à destinação


industrial em outro estabelecimento devem ser etiquetados ou carimbados com a expressão "Produto em
desacordo - uso exclusivo industrial" com caracteres legíveis, em cor contrastante com o fundo, indelével
e em local de fácil visibilidade.

Parágrafo único. A identificação de que trata o caput não está sujeita a registro junto ao
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 8º A matéria-prima ou o produto que apresentar não conformidade em mais de um


parâmetro deverá ser submetida a destinação mais rigorosa conforme estabelecido no Anexo da presente
Portaria.

Art. 9º A persistência das não conformidades das matérias-primas e dos produtos exige ações
corretivas a serem adotadas pelo estabelecimento sobre a origem do desvio, de forma a evitar a
recorrência, conforme disposto em normas específicas ou, na ausência dessas, no programa de
autocontrole.

Art. 10. Os produtos elaborados a partir de uma destinação industrial ou de um aproveitamento


condicional devem atender a legislação específica, podendo ser expedidos para comercialização somente
após resultados laboratoriais, previstos no programa de autocontrole, que demonstrem a conformidade do
produto.

Parágrafo único. Na hipótese de resultado de análise laboratorial não conforme em produtos


elaborados a partir de uma destinação industrial ou de um aproveitamento condicional, os produtos
devem ser condenados ou inutilizados.

Art. 11. É facultada a destinação de produtos lácteos que tenham retornado do varejo desde que
o estabelecimento sob inspeção oficial demonstre garantias quanto a sua rastreabilidade, inviolabilidade
do seu acondicionamento, condições de conservação e que os produtos estejam dentro do prazo de
validade.

§ 1º O estabelecimento deverá dispor de local apropriado para recepção, guarda e reinspeção,


afastado das áreas de manipulação de produtos de origem animal, até a sua destinação.

§ 2º Poderá ser permitida a comercialização do produto na forma em que se apresenta desde


que verificado, na reinspeção realizada pelo estabelecimento, que o produto atende aos requisitos
dispostos no caput e na legislação nacional, sendo vedada a extensão do seu prazo de validade.

§ 3º Os produtos de que trata o caput poderão ter destinação industrial, condenação ou


inutilização conforme disposto no Anexo desta norma.

§ 4º O estabelecimento deverá manter registros auditáveis referentes ao disposto neste artigo,


incluindo o motivo do retorno dos produtos do varejo.

Art. 12. A inutilização é um critério de destinação que pode ser aplicado em todos os casos
previstos no Anexo desta Portaria.

Art. 13. Para produtos lácteos que não constam no Anexo desta Portaria deverá ser adotada a
destinação preconizada para produtos similares.
Art. 14. O leite e os produtos lácteos provenientes de outras espécies devem atender à presente
Portaria, respeitadas as particularidades de cada espécie.

Art. 15. Fica revogada a Portaria SIPA/MA nº 5, de 07 de março de 1983, publicada no DOU de 14
de março de 1983.

Art. 16. Esta Portaria entra em vigor em 01 de outubro de 2021.

JOSE GUILHERME TOLLSTADIUS LEAL


 

                                                                                 ANEXO

1. PRODUTO LÁCTEO CRU


OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO

  APROVEITAMENTO CONDICIONAL OU CONDENAÇÃO


DESTINAÇÃO INDUSTRIAL

1.1 Corpos estranhos que Elaboração de produtos não


comestíveis. Quando destinado
causem repugnância, Não permitido. para uso na alimentação animal,
atributos sensoriais deverá ser previamente submetido
alterados.
a tratamento térmico adequado.
Elaboração de produtos não
1.2 Leite cru com acidez comestíveis. Quando destinado
abaixo do padrão Não permitido. para uso na alimentação animal,
regulamentar. deverá ser previamente submetido
a tratamento térmico adequado.
Desnate para obtenção de creme para
1.3 Leite cru com acidez industrialização; Produto lácteo Elaboração de produtos não
até 0,04g de ácido parcialmente desidratado para comestíveis. Quando destinado
para uso na alimentação animal,
lático/100 mL acima do industrialização, exceto leite condensado; deverá ser previamente submetido
padrão regulamentar. Requeijão e massa coalhada para a tratamento térmico adequado.
requeijão.
1.4 Leite cru com acidez Elaboração de produtos não
superior a 0,04g de comestíveis. Quando destinado
ácido lático/100 mL Não permitido. para uso na alimentação animal,
acima do padrão deverá ser previamente submetido
regulamentar. a tratamento térmico adequado.
1.5 Soro de leite com Elaboração de produtos não
acidez até 0,02g de comestíveis. Quando destinado
ácido lático/100 mL Ricota fresca; Bebida láctea fermentada. para uso na alimentação animal,
acima do padrão deverá ser previamente submetido
regulamentar. a tratamento térmico adequado.
1.6 Soro de leite com Elaboração de produtos não
acidez superior a 0,02g comestíveis. Quando destinado
de ácido lático/100 mL Não permitido. para uso na alimentação animal,
acima do padrão deverá ser previamente submetido
regulamentar. a tratamento térmico adequado.
Elaboração de produtos não
1.7 Creme de leite cru comestíveis. Quando destinado
com acidez acima do Não permitido. para uso na alimentação animal,
padrão regulamentar. deverá ser previamente submetido
a tratamento térmico adequado.
1.8 Leite cru reprovado Elaboração de produtos não
no teste de comestíveis. Quando destinado
álcool/alizarol na Fabricação de produtos derivados
concentração mínima lácteos. para uso na alimentação animal,
estabelecida pelo deverá ser previamente submetido
a tratamento térmico adequado.
padrão regulamentar.

Desnate para obtenção de creme para Elaboração de produtos não


1.9 Leite cru com índice industrialização; Produto lácteo em pó comestíveis. Quando destinado
crioscópico acima do para industrialização; Produto lácteo para uso na alimentação animal,
padrão regulamentar. parcialmente desidratado para deverá ser previamente submetido
industrialização. a tratamento térmico adequado.
Elaboração de produtos não
1.10 Leite cru com índice comestíveis. Quando destinado
crioscópico abaixo do Não permitido. para uso na alimentação animal,
padrão regulamentar. deverá ser previamente submetido
a tratamento térmico adequado.
Desnate para obtenção de creme para Elaboração de produtos não
1.11 Leite cru com industrialização; Produto lácteo em pó comestíveis. Quando destinado
densidade abaixo do para industrialização; Produto lácteo para uso na alimentação animal,
padrão regulamentar. parcialmente desidratado para deverá ser previamente submetido
industrialização. a tratamento térmico adequado.
Elaboração de produtos não
1.12 Leite cru com comestíveis. Quando destinado
densidade acima do Não permitido. para uso na alimentação animal,
padrão regulamentar. deverá ser previamente submetido
a tratamento térmico adequado.
1.13 Composição Elaboração de produtos não
centesimal em comestíveis. Quando destinado
Fabricação de produtos derivados
desacordo com as lácteos para industrialização. para uso na alimentação animal,
especificações do padrão deverá ser previamente submetido
regulamentar. a tratamento térmico adequado.
1.14 Resíduos de
conservadores ou Elaboração de produtos não
inibidores do crescimento Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
alimentação animal.
microbiano.
1.15 Resíduos de
Elaboração de produtos não
neutralizantes de acidez, comestíveis. Quando destinado
reconstituintes de Não permitido. para uso na alimentação animal,
densidade e do índice
crioscópico e de deverá ser previamente submetido
estabilizantes. a tratamento térmico adequado.

1.16 Resíduos de
produtos de uso
Elaboração de produtos não
veterinário e Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
contaminantes acima dos alimentação animal.
limites previstos em
normas complementares.
2. PRODUTO LÁCTEO PASTEURIZADO
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO
APROVEITAMENTO CONDICIONAL OU
 
DESTINAÇÃO INDUSTRIAL CONDENAÇÃO

2.1 Corpos estranhos ou


causas de repugnância, Elaboração de produtos não
atributos sensoriais Não permitido. comestíveis.
alterados.
2.2 Leite pasteurizado
com acidez abaixo do Não permitido. Elaboração de produtos não
comestíveis.
padrão regulamentar.
Desnate para obtenção de creme para
2.3 Leite pasteurizado
industrialização; Produto lácteo
com acidez até 0,04g de
ácido lático/100 mL parcialmente desidratado para Elaboração de produtos não
industrialização, exceto leite comestíveis.
acima do padrão
condensado; Requeijão e massa
regulamentar. coalhada para requeijão.
2.4 Leite pasteurizado
com acidez superior a
Elaboração de produtos não
0,04g de ácido Não permitido.
comestíveis.
lático/100 mL acima do
padrão regulamentar.
2.5 Creme de leite
pasteurizado e nata com Elaboração de produtos não
Não permitido.
acidez acima do padrão comestíveis.
regulamentar.
2.6 Aditivos alimentares
ou ingredientes em Fabricação de produtos derivados
lácteos, desde que os aditivos Elaboração de produtos não
quantidade superior ao
alimentares e os ingredientes sejam comestíveis.
padrão regulamentar ou compatíveis.
de uso não permitidos.
Elaboração de produtos não
2.7 Leite pasteurizado Fabricação de produtos derivados comestíveis. Quando destinado
com fosfatase alcalina lácteos para industrialização após o para uso na alimentação animal,
positiva. correto processamento térmico. deverá ser previamente submetido
a tratamento térmico adequado.
Elaboração de produtos não
comestíveis. Quando destinado
2.8 Leite pasteurizado Fabricação de produtos derivados
com peroxidase negativa. lácteos para industrialização. para uso na alimentação animal,
deverá ser previamente submetido
a tratamento térmico adequado.
Desnate para obtenção de creme para
2.9 Leite pasteurizado
industrialização; Produto lácteo em pó
com índice crioscópico para industrialização; Produto lácteo Elaboração de produtos não
acima do padrão comestíveis.
parcialmente desidratado para
regulamentar.
industrialização.
2.10 Leite pasteurizado
com índice crioscópico Elaboração de produtos não
abaixo do padrão Não permitido. comestíveis.
regulamentar.
2.11 Composição
centesimal em
Fabricação de produtos derivados Elaboração de produtos não
desacordo com as lácteos. comestíveis.
especificações do padrão
regulamentar.
2.12 Resíduos de
Elaboração de produtos não
conservadores ou
inibidores do crescimento Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
alimentação animal.
microbiano.
2.13 Resíduos de
neutralizantes de acidez,
reconstituintes de Não permitido. Elaboração de produtos não
densidade e do índice comestíveis.
crioscópico e de
estabilizantes.
2.14 Resíduos de
produtos de uso
Elaboração de produtos não
veterinário e
Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
contaminantes acima dos alimentação animal.
limites previstos em
normas complementares.
2.15 Resultados
Elaboração de produtos não
microbiológicos em
desacordo com os Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
alimentação animal.
padrões regulamentares.

3. PRODUTO LÁCTEO UHT E PRODUTO LÁCTEO ESTERILIZADO


OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO
APROVEITAMENTO CONDICIONAL OU
  CONDENAÇÃO
DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
3.1 Leite UAT ou UHT e Elaboração de
esterilizado com acidez abaixo Não permitido. produtos não
do padrão regulamentar. comestíveis.
Desnate para obtenção de creme para
3.2 Leite UAT ou UHT e industrialização, desde que os aditivos sejam
compatíveis; Produto lácteo parcialmente Elaboração de
esterilizado com acidez até
desidratado para industrialização, desde que produtos não
0,04g de ácido lático/100 mL os aditivos sejam compatíveis, exceto leite comestíveis.
acima do padrão regulamentar.
condensado. Requeijão e massa coalhada para
requeijão.
3.3 Leite UAT ou UHT e
Elaboração de
esterilizado com acidez superior Não permitido. produtos não
a 0,04g de ácido lático/100 mL
comestíveis.
acima do padrão regulamentar.
3.4 Creme de leite UAT ou UHT Elaboração de
e esterilizado com acidez acima Não permitido. produtos não
do padrão regulamentar. comestíveis.
3.5 Leite UAT ou UHT reprovado
no teste de álcool/alizarol na Elaboração de
concentração mínima Não permitido. produtos não
estabelecida pelo padrão comestíveis.
regulamentar.
3.6 Leite UAT ou UHT e Elaboração de
esterilizado com presença de Fabricação de produtos derivados lácteos, produtos não
desde que os aditivos sejam compatíveis.
leite reconstituído. comestíveis.
3.7 Composição centesimal em
Elaboração de
desacordo com as Fabricação de produtos derivados lácteos,
produtos não
especificações do padrão desde que os aditivos sejam compatíveis. comestíveis.
regulamentar.
3.8 Alterações de coloração Fabricação de produtos derivados lácteos, Elaboração de
derivadas do tratamento produtos não
desde que os aditivos sejam compatíveis.
térmico. comestíveis.
3.9 Embalagem estufada, com
vazamento, presença de
sedimentação, gelificação, Elaboração de
coagulação do produto Não permitido. produtos não
embalado ou alterações de comestíveis.
atributos sensoriais do produto,
exceto alteração de cor.
3.10 Aditivos alimentares ou
ingredientes em quantidades Elaboração de
superiores ao padrão Fabricação de produtos derivados lácteos, produtos não
desde que os aditivos sejam compatíveis.
regulamentar ou de uso não comestíveis.
permitido.
Elaboração de
3.11 Leite de recirculação ou Fabricação de produtos derivados lácteos,
produtos não
parada do processo de UHT. desde que os aditivos sejam compatíveis. comestíveis.
Elaboração de
3.12 Resíduos de conservadores produtos não
ou inibidores do crescimento Não permitido. comestíveis, exceto
microbiano. para uso na
alimentação animal.
3.13 Resíduos de neutralizantes Elaboração de
de acidez, reconstituintes de
Não permitido. produtos não
densidade e do índice
crioscópico e de estabilizantes. comestíveis.

Elaboração de
3.14 Resíduos de produtos de produtos não
uso veterinário e contaminantes
Não permitido. comestíveis, exceto
acima dos limites previstos em
normas complementares. para uso na
alimentação animal.
Elaboração de
3.15 Resultados microbiológicos produtos não
em desacordo com os padrões Não permitido. comestíveis, exceto
regulamentares. para uso na
alimentação animal.
4. MANTEIGA
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO
APROVEITAMENTO CONDICIONAL OU
  CONDENAÇÃO
DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
Elaboração de
4.1 Corpos estranhos ou causas
produtos não
de repugnância, presença de
sujidades ou de bolores Não permitido. comestíveis, exceto
para uso na
disseminados.
alimentação animal.
Elaboração de
4.2 Atributos sensoriais
Não permitido. produtos não
alterados. comestíveis.
Elaboração de
produtos não
Liberação após remoção dos bolores, desde comestíveis. Quando
4.3 Presença de bolores
que tenha sido constatado na indústria e o destinado para uso na
superficiais. produto não esteja fracionado. alimentação animal, é
necessária remoção
prévia dos bolores.
4.4 Resultados de teor de
lipídios, de umidade, de extrato Elaboração de
seco desengordurado e de Fabricação de produtos derivados lácteos,
produtos não
cloreto de sódio em desacordo desde que os aditivos sejam compatíveis.
com os padrões comestíveis.
regulamentares.
4.5 Resultados de índice de
Elaboração de
peróxidos e de acidez em Não permitido. produtos não
desacordo com os padrões
comestíveis.
regulamentares.
4.6 Aditivos alimentares ou
ingredientes em quantidades Elaboração de
superiores ao padrão Fabricação de produtos derivados lácteos, produtos não
desde que os aditivos sejam compatíveis.
regulamentar ou de uso não comestíveis.
permitido.
Elaboração de
4.7 Resultados microbiológicos produtos não
em desacordo com os padrões Não permitido. comestíveis, exceto
regulamentares. para uso na
alimentação animal.
5. QUEIJO
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO
APROVEITAMENTO CONDICIONAL OU
 
DESTINAÇÃO INDUSTRIAL CONDENAÇÃO

Elaboração de
5.1 Corpos estranhos ou causas
de repugnância, presença de produtos não
Não permitido. comestíveis, exceto
sujidades ou de bolores
disseminados. para uso na
alimentação animal.
Elaboração de
5.2 Atributos sensoriais Não permitido. produtos não
alterados.
comestíveis.
Elaboração de
produtos não
Para queijos com maturação superior a 60
5.3 Presença de bolores dias: liberação após remoção dos bolores comestíveis. Quando
destinado para uso na
superficiais. superficiais; Remoção dos bolores superficiais
alimentação animal, é
e fabricação de produto lácteo fundido. necessária remoção
prévia dos bolores.
Elaboração de
5.4 Estufamento do queijo ou da
Não permitido. produtos não
embalagem
comestíveis.
5.5 Aditivos alimentares ou
ingredientes em quantidades Fabricação de produtos derivados lácteos, Elaboração de
superiores ao padrão produtos não
desde que os aditivos sejam compatíveis.
regulamentar ou de uso não comestíveis.
permitido.
5.6 Resultados físico-químicos Elaboração de
em desacordo com os padrões Fabricação de produtos derivados lácteos, produtos não
desde que os aditivos sejam compatíveis.
regulamentares. comestíveis.
Elaboração de
5.7 Resultados microbiológicos produtos não
em desacordo com os padrões Não permitido. comestíveis, exceto
regulamentares. para uso na
alimentação animal.
6. RICOTA
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO
APROVEITAMENTO CONDICIONAL OU
  CONDENAÇÃO
DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
Elaboração de
6.1 Corpos estranhos ou causas
produtos não
de repugnância, presença de Não permitido. comestíveis, exceto
sujidades ou de bolores
para uso na
disseminados.
alimentação animal.
Elaboração de
6.2 Atributos sensoriais
Não permitido. produtos não
alterados. comestíveis.
6.3 Aditivos alimentares ou
ingredientes em quantidades Elaboração de
Fabricação de produtos derivados lácteos,
superiores ao padrão produtos não
desde que os aditivos sejam compatíveis.
regulamentar ou de uso não comestíveis.
permitido.
6.4 Resultados físico-químicos Fabricação de produtos derivados lácteos, Elaboração de
em desacordo com os padrões produtos não
desde que os aditivos sejam compatíveis.
regulamentares. comestíveis.
Elaboração de
6.5 Resultados microbiológicos produtos não
em desacordo com os padrões Não permitido. comestíveis, exceto
regulamentares. para uso na
alimentação animal.

7. QUEIJO RALADO
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO
APROVEITAMENTO
  CONDICIONAL OU CONDENAÇÃO
DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
7.1 Corpos estranhos ou causas de Elaboração de produtos não
repugnância, presença de sujidades ou de Não permitido. comestíveis, exceto para uso
bolores disseminados. na alimentação animal.

7.2 Atributos sensoriais alterados. Não permitido. Elaboração de produtos não


comestíveis.
7.3 Aditivos alimentares ou ingredientes Fabricação de produtos
em quantidades superiores ao padrão derivados lácteos, desde que Elaboração de produtos não
comestíveis.
regulamentar ou de uso não permitido. os aditivos sejam compatíveis.

7.4 Uso de variedades de queijos em Fabricação de produtos


derivados lácteos, desde que Elaboração de produtos não
desacordo com a legislação. os aditivos sejam compatíveis. comestíveis.
7.5 Resultados físico-químicos em Fabricação de produtos Elaboração de produtos não
desacordo com os padrões derivados lácteos, desde que comestíveis.
regulamentares. os aditivos sejam compatíveis.
7.6 Resultados microbiológicos em Elaboração de produtos não
desacordo com os padrões Não permitido. comestíveis, exceto para uso
regulamentares. na alimentação animal.
8. PRODUTO LÁCTEO FUNDIDO
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO
APROVEITAMENTO
  CONDICIONAL OU CONDENAÇÃO
DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
8.1 Corpos estranhos ou causas de Elaboração de produtos não
repugnância, presença de sujidades ou de Não permitido. comestíveis, exceto para uso
bolores disseminados. na alimentação animal.

8.2 Atributos sensoriais alterados. Não permitido. Elaboração de produtos não


comestíveis.
8.3 Aditivos alimentares ou ingredientes Fabricação de produtos
em quantidades superiores ao padrão derivados lácteos, desde que Elaboração de produtos não
comestíveis.
regulamentar ou de uso não permitido. os aditivos sejam compatíveis.
8.4 Resultados físico-químicos em Fabricação de produtos
desacordo com os padrões derivados lácteos, desde que Elaboração de produtos não
regulamentares. os aditivos sejam compatíveis. comestíveis.
8.5 Resultados microbiológicos em Elaboração de produtos não
desacordo com os padrões Não permitido. comestíveis, exceto para uso
regulamentares. na alimentação animal.
9. PRODUTO LÁCTEO FERMENTADO
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO
APROVEITAMENTO
  CONDICIONAL OU CONDENAÇÃO
DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
9.1 Corpos estranhos ou causas de Elaboração de produtos não
repugnância, presença de sujidades ou de Não permitido. comestíveis, exceto para uso
bolores disseminados. na alimentação animal.
Elaboração de produtos não
9.2 Atributos sensoriais alterados. Não permitido. comestíveis.
9.3 Acidez em desacordo com o padrão Não permitido. Elaboração de produtos não
regulamentar. comestíveis.
9.4 Ausência ou inviabilidade da microbiota Elaboração de produtos não
específica. Não permitido. comestíveis.

9.5 Estufamento da embalagem. Não permitido. Elaboração de produtos não


comestíveis.
9.6 Aditivos alimentares ou ingredientes
em quantidades superiores ao padrão Não permitido. Elaboração de produtos não
regulamentar ou de uso não permitido. comestíveis.

9.7 Resultados microbiológicos em Elaboração de produtos não


desacordo com os padrões Não permitido. comestíveis, exceto para uso
regulamentares. na alimentação animal.
10. SOBREMESA LÁCTEA
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO
APROVEITAMENTO
  CONDICIONAL OU CONDENAÇÃO
DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
10.1 Corpos estranhos ou causas de Elaboração de produtos não
repugnância, presença de sujidades ou de Não permitido. comestíveis, exceto para uso
bolores disseminados. na alimentação animal.

10.2 Atributos sensoriais alterados. Não permitido. Elaboração de produtos não


comestíveis.
10.3 Ausência ou inviabilidade da Não permitido. Elaboração de produtos não
microbiota específica. comestíveis.
Elaboração de produtos não
10.4 Estufamento da embalagem. Não permitido. comestíveis.
10.5 Aditivos alimentares ou ingredientes Elaboração de produtos não
em quantidades superiores ao padrão Não permitido.
regulamentar ou de uso não permitido. comestíveis.

10.6 Acidez em desacordo com o padrão Não permitido. Elaboração de produtos não
regulamentar. comestíveis.
10.7 Resultados físico-químicos em Fabricação de produtos
desacordo com os padrões derivados lácteos, desde que Elaboração de produtos não
regulamentares, exceto acidez. os aditivos sejam compatíveis. comestíveis.
10.8 Resultados microbiológicos em Elaboração de produtos não
desacordo com os padrões Não permitido. comestíveis, exceto para uso
regulamentares. na alimentação animal.

11. PRODUTO LÁCTEO PARCIALMENTE DESIDRATADO


OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO

  APROVEITAMENTO CONDICIONAL CONDENAÇÃO


OU DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
11.1 Corpos estranhos ou Elaboração de produtos não
causas de repugnância, Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
presença de sujidades ou alimentação animal.
de bolores disseminados.
11.2 Atributos sensoriais Elaboração de produtos não
alterados. Não permitido. comestíveis.
11.3 Estufamento da Não permitido. Elaboração de produtos não
embalagem. comestíveis.
11.4 Aditivos alimentares ou
ingredientes em Fabricação de produtos derivados Elaboração de produtos não
quantidades superiores ao lácteos, desde que os aditivos sejam comestíveis.
padrão regulamentar ou de compatíveis.
uso não permitido.
11.5 Resultados físico-
químicos em desacordo Fabricação de produtos derivados
com os padrões lácteos, desde que os aditivos sejam Elaboração de produtos não
regulamentares, exceto compatíveis. comestíveis.
índice de
caseinomacropeptídeo.
11.6 Resultados de índice
de caseinomacropeptídeo Não permitido. Elaboração de produtos não
acima do padrão comestíveis.
regulamentar.
11.7 Resultados Elaboração de produtos não
microbiológicos em Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
desacordo com os padrões alimentação animal.
regulamentares.
12. PRODUTO LÁCTEO EM PÓ
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO

  APROVEITAMENTO CONDICIONAL CONDENAÇÃO


OU DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
12.1 Corpos estranhos ou
causas de repugnância, Elaboração de produtos não
Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
presença de sujidades ou alimentação animal.
de bolores disseminados.
12.2 Atributos sensoriais Elaboração de produtos não
alterados. Não permitido. comestíveis.
12.3 Leite em pó com Elaboração de produtos não
acidez até 0,04 mL NaOH Produto lácteo em pó de uso comestíveis. Quando destinado para
0,1N/10g sólidos não uso na alimentação animal, deverá
gordurosos acima do industrial. ser previamente submetido a
padrão regulamentar. tratamento térmico adequado.
12.4 Leite em pó com
acidez superior a 0,04 mL Elaboração de produtos não
NaOH 0,1N/10g sólidos Não permitido.
não gordurosos acima do comestíveis.
padrão regulamentar.
12.5 Resultados físico- Fabricação de produtos derivados
químicos em desacordo lácteos, desde que os aditivos sejam Elaboração de produtos não
com os padrões
regulamentares, exceto compatíveis. Fabricação de produtos comestíveis.
de panificação e de confeitaria.
acidez.
12.6 Leite em pó
instantâneo com
umectabilidade ou Alteração da classificação do Elaboração de produtos não
dispersabilidade em produto para leite em pó comestíveis.
(convencional).
desacordo com os padrões
regulamentares.
Fabricação de produto lácteo
12.7 Leite em pó com parcialmente desidratado, produto
partículas queimadas em lácteo fundido e sobremesas Elaboração de produtos não
desacordo com o padrão comestíveis.
regulamentar. lácteas. Fabricação de produtos de
panificação e de confeitaria.
12.8 Produto resultante de
varredura de Não permitido. Elaboração de produtos não
comestíveis.
equipamentos.
12.9 Aditivos alimentares ou
ingredientes em Fabricação de produtos derivados
quantidades superiores ao lácteos, desde que os aditivos sejam Elaboração de produtos não
padrão regulamentar ou de compatíveis. comestíveis.
uso não permitido.
12.10 Resíduos de
conservadores ou Elaboração de produtos não
inibidores do crescimento Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
alimentação animal.
microbiano.
12.11 Resíduos de
neutralizantes de acidez, Elaboração de produtos não
reconstituintes de comestíveis.
densidade e do índice Não permitido.
crioscópico e de  
estabilizantes.
12.12 Resíduos de produtos
de uso veterinário e Elaboração de produtos não
contaminantes acima dos Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
limites previstos em alimentação animal.
normas complementares.
12.13 Resultados
microbiológicos em Elaboração de produtos não
Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
desacordo com os padrões alimentação animal.
regulamentares.
13. GORDURA ANIDRA DE LEITE (BUTTER OIL), MANTEIGA DE GARRAFA, GHEE
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO

  APROVEITAMENTO CONDICIONAL CONDENAÇÃO


OU DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
13.1 Corpos estranhos ou
causas de repugnância, Elaboração de produtos não
presença de sujidades ou Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
alimentação animal.
de bolores disseminados.
13.2 Atributos sensoriais Não permitido. Elaboração de produtos não
alterados. comestíveis.
13.3 Acidez e índice de
peróxido acima dos Não permitido. Elaboração de produtos não
comestíveis.
padrões regulamentares.
Fabricação de produtos derivados
13.4 Umidade acima dos lácteos, desde que os aditivos sejam Elaboração de produtos não
padrões regulamentares. compatíveis. comestíveis.

13.5 Matéria gorda abaixo Fabricação de produtos derivados Elaboração de produtos não
do padrão regulamentar. lácteos, desde que os aditivos sejam comestíveis.
compatíveis.
13.6 Aditivos alimentares ou
ingredientes em Fabricação de produtos derivados Elaboração de produtos não
quantidades superiores ao lácteos, desde que os aditivos sejam comestíveis.
padrão regulamentar ou de compatíveis.
uso não permitido.
13.7 Resultados Elaboração de produtos não
microbiológicos em Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
desacordo com os padrões alimentação animal.
regulamentares.
14. FARINHA LÁCTEA
OCORRÊNCIA DESTINAÇÃO

  APROVEITAMENTO CONDICIONAL CONDENAÇÃO


OU DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
14.1 Corpos estranhos ou Elaboração de produtos não
causas de repugnância, Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
presença de sujidades. alimentação animal.
14.2 Teor mínimo de leite Fabricação de produtos derivados
em desacordo com o lácteos, desde que os aditivos sejam Elaboração de produtos não
padrão regulamentar. compatíveis. comestíveis.

14.3 Resultados Elaboração de produtos não


microbiológicos em
desacordo com os padrões Não permitido. comestíveis, exceto para uso na
regulamentares. alimentação animal.

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