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CADERNOS

DE APOIO À
APRENDIZAGEM
Governo da Bahia Gessé da Silva Vieira
Gildo Mariano de Jesus
Rui Costa | Governador Gilmara Carneiro Da Silva Freitas
João Leão | Vice-Governador Jaildon Jorge Amorim Góes
Jailma da Silva Oliveira
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Educação Janeide Sousa Santos
Danilo de Melo Souza | Subsecretário Jeane Borges dos Santos
Jucy Eudete Lôbo
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas
Laís Amélia Silva Lobo
para a Educação Básica Leide Fausta Gomes da Silva
Maiana Rose Fonseca da Silva
Márcia de Cassia Santos Mendes
Coordenação Geral Márcio Santana da Costa
Manuelita Falcão Brito Maria Carolina Lopes Esteves
Jurema Oliveira Brito Maria Cristina Barbosa Lima
Letícia Machado dos Santos Maria Cristina Santos Feitosa
Maria de Fátima Ferreira Lopes Fonseca
Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Marielson Nascimento Alves
Educacionais Mariolinda Santana de Oliveira Servilho
Jurema Oliveira Brito Nilson Maynard Menezes
Tailane Neves de Jesus
Diretoria de Educação e Suas Modalidades Tamires Fraga Martins
Iara Martins Icó Sousa Taylane Santos do Nascimento
Thamires Vasconcelos de Souza Uenderson Jackson Brites de Jesus
Viviane Paraguaçu Nunes
Coordenações das Etapas e Modalidades Yone Maria Costa Santiago
da Educação Básica
Equipe Educação Inclusiva
Coordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Marlene Cardoso
Kátia Suely Paim Matheó Ana Claudia Henrique Mattos
Cíntia Barbosa
Coordenação de Ensino Médio
Daiane Sousa de Pina Silva
Renata Silva de Souza
Edmeire Santos Costa
Coordenação da Educação do Campo e Escolar Quilombola
Colaboradores
Poliana Nascimento dos Reis
Edvânia Maria Barros Lima
Coordenação de Educação Escolar Indígena Gabriel Souza Pereira
José Carlos Batista Magalhães Gabriel Teixeira Guia
Gabriela Silva
Coordenação de Educação Especial Ives José Cardoso Quaglia
Marlene Santos Cardoso Jorge Luiz Lopes
José Raimundo dos Santos Neris
Coordenação da Educação de Jovens e Adultos Nancy Araújo Bento
Isadora Sampaio Shirley Conceição Silva da Costa
Silvana Maria de Carvalho Pereira
Coordenação da Área de Linguagens
Márcia de Cácia Santos Mendes Equipe de Revisão
Norma Gonzaga de Matos Alécio de Andrade Souza
Ana Paula Silva Santos
Equipe de Elaboração Carlos Antônio Neves Júnior
Abília Ana de Castro Neta Carmelita Souza Oliviera
Adriana Almeida Amorim Claudio Marcelo Matos Guimarães
Ana Paula de Brito Costa Silva Eliana Dias Guimarães
Andréia Santos Santana Helena Vieira Pabst
Artur Andrade Pinho Helionete Santos da Boa Morte
Carlos Vagner da Silva Matos João Marciano de Souza Neto
Cássio José Laranjeira da Silva Kátia Souza de Lima Ramos
Claudete dos Santos de Souza Letícia Machado dos Santos
Claudia Cavalcante Cedraz Caribé de Oliveira Mônica Moreira de Oliveira Torres
Cláudia Celly Pessoa de Souza Acunã Solange Alcântara Neves da Rocha
Claudia Norberta dos Santos Amaral Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo
Daiane Sousa de Pina Silva
Elci Paim Pereira Projeto Gráfico e Diagramação
Elza Sueli Lima da Silva Bárbara Monteiro
Evandro Cruz do Livramento Marjorie Yamanda
Fabiana Lago de Andrade
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.

Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia dis-


ponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à Apren-
dizagem, um material pedagógico elaborado por dezenas de professoras e
professores da rede estadual durante o período de suspensão das aulas. Os
Cadernos são uma parte importante da estratégia de retomada das ativida-
des letivas, que facilitam a conciliação dos tempos e espaços, articulados a
outras ações pedagógicas destinadas a apoiar docentes e estudantes.

Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou-
sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-
meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às
vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos
juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam,
participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.

Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao
tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume,
convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais,
em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os
contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.

Saudações educacionais!

Jerônimo Rodrigues
UNIDADE
Campos da vida pessoal, artístico-literário,
das práticas de estudo e pequisa, jornalís-
tico-midiátic, e atuação na vida pública.
1
Objetos de Conhecimento:
1. Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus Princípios; 2. Apreciação e Interpre-
tação de Obras de Arte; 3. Instalação através do movimento e das produções audiovisuais.

Competência(s):
1. Compreender o funcionamento das diferentes ceitos de qualquer natureza.
linguagens e práticas culturais (artísticas, corpo- 3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas,
rais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos corporais e verbais) para exercer, com autono-
na recepção e produção de discursos nos dife- mia e colaboração, protagonismo e autoria na
rentes campos de atuação social e nas diversas vida pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa,
mídias, para ampliar as formas de participação ética e solidária, defendendo pontos de vista que
social, o entendimento e as possibilidades de respeitem o outro e promovam os Direitos Huma-
explicação e interpretação crítica da realidade e nos, a consciência socioambiental e o consumo
para continuar aprendendo. responsável, em âmbito local, regional e global.
2. Compreender os processos identitários, 4. Apreciar esteticamente as mais diversas
conflitos e relações de poder que permeiam as produções artísticas e culturais, considerando
práticas sociais de linguagem, respeitando as di- suas características locais, regionais e globais, e
versidades e a pluralidade de ideias e posições, mobilizar seus conhecimentos sobre as lingua-
e atuar socialmente com base em princípios e gens artísticas para dar significado e (re)cons-
valores assentados na democracia, na igualdade truir produções autorais individuais e coletivas,
e nos Direitos Humanos, exercitando o autoco- exercendo protagonismo de maneira crítica e
nhecimento, a empatia, o diálogo,a resolução de criativa, com respeito à diversidade de saberes,
conflitos e a cooperação, e combatendo precon- identidades e culturas.

Habilidades:
1. (EM13LGG103) Analisar o funcionamento levando em conta suas formas e seus funcio-
das linguagens, para interpretar e produzir namentos, para produzir sentidos em diferen-
criticamente discursos em textos de diversas tes contextos.
semioses (visuais, verbais, sonoras, gestuais). 5. (EM13LGG603) Expressar-se e atuar em
2. (EM13LGG202) Analisar interesses, relações processos de criação autorais individuais e
de poder e perspectivas de mundo nos discur- coletivos nas diferentes linguagens artísticas
sos das diversas práticas de linguagem (artísti- (artes visuais, audiovisual, dança, música e
cas, corporais e verbais), compreendendo criti- teatro) e nas intersecções entre elas, recor-
camente o modo como circulam, constituem-se rendo a referências estéticas e culturais, co-
e (re)produzem significação e ideologias. nhecimentos de naturezas diversas (artísticos,
3. (EM13LGG203) Analisar os diálogos e os históricos, sociais e políticos) e experiências
processos de disputa por legitimidade nas individuais e coletivas.
práticas de linguagem e em suas produções 6. (EM13LGG604) Relacionar as práticas artís-
(artísticas, corporais e verbais). ticas às diferentes dimensões da vida social,
4. (EM13LGG301) Participar de processos de cultural, política e econômica e identificar o pro-
produção individual e colaborativa em diferen- cesso de construção histórica dessas práticas.
tes linguagens (artísticas, corporais e verbais),
TEMA: Elementos Constitutivos da linguagem visual e seus princípios.
Objetivos de Aprendizagem: Conhecer os elementos (ponto, linha, forma, cor, textura,
dimensão, movimento e etc) que compõem uma obra de arte. Identificar e experimentar
as possibilidades expressivas de tais elementos. Produzir sentidos em suas produções,
sobre as de seus colegas e a partir de diferentes produtos e processos artísticos.
Aula Atividade
Apresentação dos elementos visuais – ponto e linha em produções gráfi-
SEMANA 1

1 cas, destacando a produção indígena.


Produzir uma composição visual utilizando o grafismo indígena.
Investigação das texturas ópticas e táteis das imagens e dos objetos.
2
Realizar uma composição utilizando a técnica da Frottagem.
Conhecimento das harmonias cromáticas, exemplificando através de imagens.
Trabalho com harmonia cromática através de composições fotográficas
3
SEMANA 2

Fotografia com look em uma das harmonias cromáticas ou desenho com


uma das harmonias cromáticas.

Investigação das texturas ópticas e táteis das imagens e dos objetos.


4 Composição de uma escultura (em papel jornal, sisal, palhas, conchas, pe-
dras, sementes e/ou gravetos...) inspirada nas obras de Mestre Didi.

TEMA: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte. (AV)


Objetivos de Aprendizagem: Reconhecer a importância dos africanos e indígenas
na construção das culturas brasileiras. Ler processos e configurações artísticas de
modo crítico-analítico, percebendo seus saberes estéticos e culturais; Reconhecer
que uma imagem é polissêmica e passível de leitura.
Atividade
Conhecimento do conceito de Leitura de imagens.
SEMANA 3

5 Leitura e interpretação de imagens através da leitura interpretativa.


Participação nos debates.
6 Leitura e interpretação de imagens através da leitura formal e histórica.
Realização de exercício de leitura de imagens, aplicando a leitura formal,
histórica e interpretativa.
SEMANA 4

7
Escolha uma imagem relacionada ao tema estudando e faça uma leitura e
relate no seu caderno.
Conhecimento sobre o conceito de Releitura explorando exemplos imagéticos.
8
Elaborar um texto com sua reflexão sobre o tema

Realização de releitura, utilizando técnicas diversas.


SEMANA 5

9
Produzir uma releitura, utilizando técnica livre: colagem, pintura, desenho.

Apresentação da arte conceitual. • Realização de leitura de obras de Arte


10
Conceituais. • Descreva as obras de arte conceituais apresentadas.
TEMA: Instalação – arte conceitual através do movimento e das
produções audiovisuais
Objetivos de Aprendizagem: Conhecer vocabulário adequado a leitura da imagem.
Interpretar o conceito de pesquisa de modo amplo, percebendo que um fazer artístico
pode vir a ser um fazer científico; Participar de processos de produção individual e
colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais), levando em
conta seus funcionamentos, para produzir sentidos em diferentes contextos. Com-
preender que as imagens podem ser resignificadas em novas construções plásticas;
Dialogar com conceitos, temáticas, repertórios em processos de criação de produções
visuais; Explorar os espaços na escola e fora dela, realizando a leitura de produções
artísticas e da cultura visual local, em relação a outros contextos; Expressar-se e atu-
ar em processos criativos que integrem diferentes linguagens artísticas e referências
estéticas e culturais, recorrendo a conhecimentos de naturezas diversas (artísticos,
históricos, sociais e políticos) e experiências individuais e coletivas.

Aula Atividade

Faça uma pesquisas sobre os artistas conceituais e suas produções artís-


11 ticas e apresente o registro das pesquisas sobre os artistas conceituais e
suas produções artísticas.
SEMANA 6

Apresentação de artistas que fazem land art e performance: Marina


Abramovic. • Análise as obras do artista ambientalista Frans Krajcberg.
• Apresentação de Artistas que fazem instalação: Cildo Meireles,Frans
12 Krajcberg, Artur Barrio e Hélio Oiticica. • Analisar as obras de Frans
Krajcberg destacando a sua importância para a preservação Ambiental.
• Descrever as obras artísticas de Cildo Meireles,Frans Krajcberg, Artur
Barrio e Hélio Oiticica, apresentando suas diferenças.

Elaboração de um projeto de uma instalação artística utilizando os obje-


13 tos de uso do seu cotidiano.
SEMANA 7

Apresentar em grupo um Projeto de instalação por escrito.

Construção de uma Arte Conceitual. • Apresentar um objeto de uso do seu


14 cotidiano e atribuir-lhe significado artístico, justificando o porquê da sua
escolha. • Elaborar o roteiro do vídeo.

Construção das etapas para construção de vídeo.


15
SEMANA 8

Apresentar o Vídeo da instalação.

Realização de uma instalação coletivamente.


16
Apresentar o vídeo e/ ou a instalação para a comunidade escolar.
Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual
TRILHA 1 e seus princípios

1. PONTO DE ENCONTRO
Olá! Que bom encontrar você por aqui no primeiro momento da nossa via-
gem. Se divirta, e aproveite a viagem para aprender mais sobre as Artes
Visuais. Você terá oportunidade de expressar esteticamente o que apren-
deu e compartilhar seus conhecimentos. Ah, não se preocupe: estarei con-
tigo na trilha inteira!!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Então, vamos começar a dar os primeiros passos? Para isso quero te fazer
algumas perguntas:

Quais as cores, formas e texturas que você vê ou sente ao iniciar


o seu dia? Você já parou pra pensar que esses elementos fazem
parte do nosso cotidiano? Onde podemos encontrá-los? Para
caminhar na trilha comigo anote suas respostas e reflexões no
diário de bordo (caderno).

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA


Você sabia que em qualquer caminho da vida há muitas paisagens a
serem observadas? Pois é! O nosso caminho hoje está cheio delas. Observe
as imagens abaixo e em seguida responda as perguntas no seu diário de
bordo para continuar a trilha:

Disponível em: https://


search.creativecom-
mons.org/photos/1a-
840250-5758-4498-9ed-
8-30ddf4f598f8. Acesso
em: 22 de jul. 2020.

TRILHA 1 | Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios 1


Figura 01 Figura 02

Um Domingo na Grande Jatte, 1884 , Geor-


Disponível em: https://live.staticflickr.
ges Seurat. Disponível em: http://enciclope-
com/4794/40929112392_fbd7381dfa_b.jpg.
dia.itaucultural.org.br/pessoa349185/geor-
Acesso em: 22 jul. 2020.
ges-seurat Acesso em: 22 jul. 2020

1 O que você vê nas imagens? Elas são pinturas, esculturas ou


fotografias? Que sensações cada uma delas lhe transmite? Qual
delas você mais gostou? Por quê?

2 Você identifica linhas, pontos, cores, formas e texturas nas ima-


gens? Quais?

4. EXPLORANDO A TRILHA
Tudo certo com você até aqui? Para continuarmos a trilha leia os textos e
observe as imagens.

Ponto, linhas e movimento

O ponto é o menor elemento visual que podemos encontrar. A linha é forma-


da pela sequência de pontos muito próximos. Ela constitui um dos elemen-
tos mais importantes da linguagem visual.
As linhas possuem várias características. Podem ser fracas, fortes, redon-
das, retas, curvas, coloridas, contínuas etc. Cada tipo de linha ou conjunto
dela nos traz uma informação, delimita fronteiras, dá noção de profundida-
de e provoca diversas sensações. A linha reta é firme, estável e nos passa
a sensação de segurança e solidez. Quando é apresentada na forma hori-
zontal, pode passar a ideia de quietude, quando na vertical, pode sugerir

TRILHA 1 | Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios 2


elevação espiritual. A espiral é envolvente, sinuosa e suave. Pode transmitir
a sensação de sonho e movimento ritmado. A curva dá a impressão de dina-
mismo e a poligonal tende a ser entendida como agressiva.

Grafismo
Podemos classificar como grafismo a arte que prioriza as formas, cores e
detalhes. Nesse tipo de representação, a figura é deixada de lado. Isso sig-
nifica que não veremos figuras representadas como o sol, uma casa, etc.,
mas veremos sequências de linhas retas ou curvas claramente definidas
e muito bem executadas. O elemento principal dessa técnica é a linha em
suas mais variadas formas, que se repete proporcionalmente para formar
um padrão que confere ritmo e equilíbrio ao desenho. Podemos encontrar o
grafismo na cultura indígena e africana, na moda, na fotografia, etc.
O grafismo na cultura indígena tem relação direta com a natureza na cons-
trução de seus desenhos. A técnica é usada na pintura corporal, na confec-
ção de utensílios ou adornos. Cada tribo desenvolve seu padrão e, através
dele, retrata sua cultura.
Na fotografia, o grafismo é usado para compor imagens geométricas com
fundo absolutamente estético. São as fotos que apresentam detalhes arqui-
tetônicos de construções, objetos coloridos ou situações em que a forma é
mais importante que o conteúdo.

Disponível em: http://professorablanco.blogspot.com/2016/07/ponto-linhas-


-movimento-e-grafismo.html. Acesso em: 20 jul. 2020.

Textura
Textura é o aspecto de uma superfície, ou seja, a “pele” de uma forma, que
permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou
olhamos para um objeto ou superfície sentimos se a sua pele é lisa, rugosa,
macia, áspera ou ondulada. A textura é, por isso, uma sensação visual
ou táctil.

Disponível em: http://douglasdim.blogspot.com/2011/09/textura.html. Acesso


em: 20 jul. 2020.

TRILHA 1 | Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios 3


Harmonia das cores
As cores harmoniosas são aquelas que funcionam bem em conjunto ou jus-
tapostas, e que produzem um esquema de cores atrativo. Vamos conhecer
algumas harmonias cromáticas utilizando a roda de cores. O círculo cromá-
tico ou roda das cores pode ser utilizado de forma a ajudar na escolha das
cores e combinações harmônicas.
1. Harmonia monocromática

É a harmonia resultante de uma mesma cor da roda das cores. Escolhemos


uma cor e suas várias tonalidades, mais claras e mais escuras. A cor prin-
cipal pode ser combinada com cores neutras, preto e branco, no entanto
pode ser difícil ressaltar os elementos mais importantes quando utilizamos
esta harmonia.
2. Harmonia análoga

Nesse modelo de harmonia, utilizamos uma cor primária combinada com


duas cores vizinhas na roda das cores. Uma cor é utilizada como a dominan-
te enquanto que as outras são utilizadas para enriquecer a harmonia.

TRILHA 1 | Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios 4


3. Harmonia complementar

É a harmonia que ocorre quando combinamos cores opostas na roda das


cores. Esta harmonia funciona ainda melhor se são combinadas cores frias
e cores quentes, como, por exemplo, vermelho com verde ou azul com
laranja. Uma harmonia complementar é intrinsecamente uma harmonia de
contraste.

Disponível em: https://www.amopintar.com/harmonia-das-cores. Acesso em:


30 de jul. 2020.

Para aprofundar mais sobre o tema é só estudar no seu livro didático e


acessar:

Elementos visuais Textura

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA


Parabéns, por ter chegado neste ponto da trilha! Preparado(a) para o próxi-
mo desafio? No seu diário de bordo, responda as questões sobre o que você
aprendeu.

1 Conforme a leitura do texto e das pesquisas realizadas, o que é


o ponto?

TRILHA 1 | Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios 5


2 Em suas palavras o que são linhas?
3 Que sensações as linhas podem estimular? Cite algumas.
4 Quais os tipos de sensações que as texturas podem nos proporcionar?

5 Dê exemplos de objetos que possuem texturas lisas e ásperas.


6 Produza uma composição visual utilizando o grafismo
indígena.

7 Realize uma composição utilizando a técnica da Frottagem.


Você encontrará informações no link http://douglasdim.blogs-
pot.com/2011/09/textura.html. Caso não tenha acesso à inter-
net em casa, você poderá fazer a pesquisa em livros didáticos.

8 Pesquise em seu livro didático e/ou na internet sobre as Harmo-


nias: triádica, do complementar dividido e a dupla complemen-
tar e escreva no seu diário de bordo.
9 Escolha uma das harmonias cromáticas estudadas e depois
monte um look e fotografe ou desenhe com a harmonia
escolhida.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


Bem-vindo(a) a esta parte da viagem! A arte está presente em nossa vida,
inserida em nosso cotidiano das formas mais variadas. Até o momento
apresentamos a você algumas manifestações artísticas e culturais, agora é
sua vez. Seja artista!

O desafio é: expressar suas aprendizagens por meio da experimentação


artística.

O que fazer?
• Assistir o vídeo no link http://pat.educacao.ba.gov.br/conteudos-digi-
tais/conteudo/exibir/id/2640. (se não tiver como assistir, pesquise no
livro didático)

TRILHA 1 | Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios 6


• Analisar a composição artística das obras de Mestre Didi;
• Criar uma escultura, composição tridimensional, (recursos que po-
dem ser utilizados, papel, jornal, sisal, palhas, gravetos, conchas, pe-
dras, sementes e/ou miçangas) inspirada nas obras de Mestre Didi.

7. A TRILHA NA MINHA VIDA


Chegamos num momento da trilha em que te convido a escrever sobre a
experiência de hoje a partir da sua própria vida. Há algo vivenciado até
aqui que te faça lembrar de fatos do passado, do presente ou até mesmo do
que você pensa sobre o seu futuro? Pode ser uma simples lembrança (de
um fato, de uma pessoa), uma situação engraçada, um desejo, uma iniciati-
va, um sonho. Neste texto você pode incluir aspectos relacionados ao tema
que você considera importante para o seu dia a dia. Parabéns pela sua es-
crita!!! Vamos continuar, pois já estamos próximos do final do caminho!

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Vivemos em uma sociedade onde reina o preconceito e a discriminação
étnico-racial, legados do processo de colonização e escravização em nos-
so país, por conta disso, na maioria das vezes, as culturas indígenas e
africanas são negadas e invisibilizadas. Pensando nisso sugerimos que
você, a partir dos conhecimentos apreendidos, possa contribuir com refle-
xão-crítica a respeito da diversidade cultural do nosso país. Que tal criar
uma proposta de intervenção social, ou seja, uma produção idealizada por
você para ajudar seus colegas, familiares e comunidade a pensar sobre
isso através das manifestações artísticas e culturais dos povos indígenas
e artistas afro brasileiros? Pode ser um card informativo no instagram ou
uma publicação do Facebook, se você tem um canal no YouTube, faça uma
publicação bem legal! Pode ser a criação de um rap, uma HQ, uma charge
bem instigante ou até mesmo um cordel. Seja criativo e não perca a opor-
tunidade de ajudar as pessoas!

TRILHA 1 | Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios 7


9. AUTOAVALIAÇÃO
Eba! Caminhamos bastante!! Foi muito bom estar contigo nesta trilha. Pa-
rabéns por ter chegado até aqui junto comigo. Você sabia que é um ótimo
companheiro de viagem?! Mas antes de nos despedirmos quero te convidar
a pensar sobre seu próprio percurso. Afinal, refletir sobre as nossas expe-
riências nos torna capazes de trilhar novos caminhos de forma mais ma-
dura e segura, além de nos ajudar no planejamento de novos desafios e na
tomada de decisões importantes para nossa vida. Para isso peço que res-
ponda apenas algumas perguntas no seu diário de bordo:

a) Você reservou um tempo para realizar esta


atividade?
b) Se reservou, conseguiu realizar esta atividade no
tempo programado?
c) Em sua opinião, você se dedicou como esperava na
execução das atividades propostas?
d) Considera que a trilha te ajudou a refletir
sobre os processos de criação de uma obra de
arte? Justifique?
e) Através dos conhecimentos adquiridos na trilha,
você consegue identificar os elementos que compõem
um trabalho artístico?
f) Você acha que consegue aplicar na sua vida as
aprendizagens dessa trilha? Comente.

Obrigada pelas respostas! Socialize-as com seus colegas e professores


quando estiverem juntos. Ah, fique atento, para deixar tudo organizado no
seu diário de bordo (caderno).

Até a próxima trilha!!

8
TRILHA 2 Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV)

1. PONTO DE ENCONTRO
Que bom que você chegou ao segundo momento da nossa viagem. É muito
gratificante participar deste processo com você. Durante nosso caminho
terá a oportunidade de estudar o tema Leituras no mundo imagético,
expondo o que aprendeu e compartilhando seus conhecimentos sobre o
assunto. Ah, ficaremos juntos a trilha inteira!!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para começar nosso percurso precisamos pensar em algumas questões:

É possível ler imagens? O que podemos ler nas imagens? Todo


mundo lê a mesma coisa em uma imagem? Quando lemos uma
imagem podemos relacionar nossas experiências com a obra
do artista? É possível fazer a releitura de uma imagem, sem
copiá-la? Copiar imagens é crime?

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA


Já percebeu que nosso mundo é repleto de imagens que às vezes nos
informam, outras nos encantam, podem nos irritar ou aborrecer, informam
de perigos, constroem nosso mundo e são nossas referências. Observe a
imagem ao lado, A varanda (clique nos títulos das imagens e você verá
ampliada), pegue seu diário de bordo (caderno) e descreva a imagem.

TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 1


A varanda

Disponível em: https://www.wikiart.org/pt/edouard-manet/


the-balcony-1869.Acesso em: 04 set. 2020.

Anote todas as formas, as cores, a posição de cada elemento que você


consegue ver na pintura, quantas pessoas aparecem, o que elas estão
fazendo, se é dia ou noite, animais, plantas. Agora imagine o que elas estão
fazendo, anote no diário, observe os rostos, você consegue perceber o que
cada uma destas pessoas está sentindo ou pensando? Porque elas estão
neste balcão? O que elas podem estar observando? Será que foram obri-
gadas a estarem ali? Pesquise quem é o autor da obra, o ano que foi feita,
o tamanho da imagem, a técnica utilizada, onde ela está. Anote tudo no
caderno, seu diário de bordo.

TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 2


4. EXPLORANDO A TRILHA
Conseguiu todas as informações? Tudo ok se não, vamos continuar esta
trilha compreendendo um pouco a importância destas perguntas no
momento que a gente observa uma imagem. Vamos agora organizar estas
informações para que possamos utilizá-las quando formos observar outras
imagens. Iremos organizar estas informações e questionamentos, leia o
texto a seguir:

Texto – Lendo Imagens


Algumas pessoas acham incomum fazer a leitura de uma imagem, mas
fazemos isso o tempo inteiro de maneira inconsciente, as imagens influen-
ciam nossa vida, somos impelidos a consumir coisas através das imagens
veiculadas nas mídias. Somos bombardeados por cores, formas, compo-
sições e não refletimos sobre elas. Para fazermos parte de uma cultura, é
importante não apenas consumir os objetos produzidos, mas refletir sobre
eles e sempre que necessário ressignificá-los, dar-lhes novos significados.
E como ocorre esta leitura, por onde começamos a ler imagens? Primeiro
precisamos compreender que alguns aspectos da leitura de imagens são
comuns a todos os leitores, a exemplo dos elementos visuais que são lidos
da mesma maneira por todos que foram “alfabetizados” nestes elementos.
A leitura destes é conhecida como leitura formal, leitura das formas que
constituem a imagem. São eles: as cores, texturas, linhas, pontos, dimen-
são, composição, formas, todos os elementos plásticos. Estes elementos
mantêm suas características independente de quem realiza a leitura da
imagem, por exemplo as linhas horizontais sempre transmitem a sensação
de tranquilidade e calma, ao contrário da linha inclinada, que apresenta
uma certa tensão e instabilidade.
Outra possibilidade de leitura das imagens é a leitura interpretativa, nesta
cada leitor vai dar significados diferentes para a mesma imagem, porque
cada um vai partir de suas experiências e leituras de mundo. Nesta leitura
o que vale é o que eu apreendo da imagem, o que ela significa para mim.
Quando propomos a leitura interpretativa de uma imagem, não temos
como avaliar as respostas, porque elas sempre partem do mundo individu-
al do observador. Alguns verão na Monalisa, um sorriso enigmático, outros

TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 3


um sorriso sarcástico, alguns podem apontar uma timidez, e todos estão
corretos em sua leitura, porque ela parte das experiências de mundo de
cada um.
Podemos também realizar uma leitura histórica ou contextualizada, nesta
leitura precisaremos pesquisar sobre a obra, o artista, estabelecendo um
diálogo com o tempo em que ela foi criada. É uma leitura para compreen-
der o processo criativo do artista, o momento histórico em que ela surgiu.
Perceber qual o estilo que a obra pertence, as características deste estilo, o
que ele propunha de inovação na época. Compreendemos nesta leitura que
um objeto artístico não é fruto apenas da vontade do artista, ela reflete seu
tempo, suas ideias, seus desejos, suas inquietações.
Uma forma de leitura não substitui ou é melhor que as outras, o ideal é que
possamos realizar todas estas leituras em cada imagem que vamos anali-
sar. Mas qual o sentido da leitura? É ampliar nosso repertório imagético, afi-
nal a criação não tem geração espontânea, ela se constitui na relação que
estabelecemos com nossa realidade, nossa potencialidade, nossas referên-
cias e materiais disponíveis

CEDRAZ, Claudia./SEC/BA, 2020.

Procure no seu livro didático mais informações sobre leitura de imagens,


ou pesquise nos objetos de conhecimento a seguir:

HENRIQUE, Pedro. Leitura da imagem.


Disponível em: http://2-aced03.blogspot.com.br/2012/07/leitura-da-imagem.
html. Acesso em: 20 jul. 2020.
DONDIS, Dondis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins fontes, 1991.
Videoaula. Os signos da arte.
Disponível em: http://pat.educacao.ba.gov.br/emitec/disciplinas/exibir/
id/7949. Acesso em 20 de jul. 2020.

TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 4


5.RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA
Vamos agora realizar a leitura de uma imagem, Majas on a Balcony.

Primeiro a leitura formal: Quantas pessoas estão na imagem?

Qual a posição de cada uma delas? O que elas estão fazendo?


Quais as cores utilizadas pelo artista? As imagens têm texturas
e formas representadas iguais a realidade que conhecemos?
É dia ou noite?

Disponível em: https://www.wi-


kiart.org/pt/francisco-de-goya/
majas-on-a-balcony. Acesso em:
04 set. 2020.

TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 5


Leitura interpretativa: O que essas pessoas estão fazendo? Qual o senti-
mento que surge ao ver esta imagem? Ela lhe lembra algum momento de
sua vida? Ou de alguma pessoa?

Vamos a leitura histórica: Quem é o autor da obra? Em que ano ela foi
realizada? Qual a técnica e o tamanho da imagem? qual o estilo da
imagem, quais as características deste estilo artístico, eles estão presentes
na imagem?

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


Você percebeu que a imagem de A varanda e de Majas on a Balcony, são
bem parecidas? Foram realizadas por artistas diferentes, em épocas dife-
rentes, mas agora que conhecemos estas imagens vemos que existe uma
semelhança entre elas. Ambas têm duas mulheres e dois homens, existem
um gradil na frente das mulheres, indicando que elas estão em um balcão
ou varanda. As mulheres estão em destaque, bem iluminadas, podemos
ver detalhes de suas roupas, cabelos, adereços.

Este trabalho, onde um artista cria uma imagem, tendo como refe-
rência outra obra, chama-se releitura, não é cópia, é um trabalho que se
inspira em outro. Importante destacar que a cópia é uma possibilidade de
aprender uma técnica específica copiando o trabalho de um mestre que
você admira, tentando reproduzir todos os detalhes exatamente igual ao
trabalho original, isto não é crime, desde que você deixe bem claro que está
copiando alguém como exercício. O crime se constitui quando copiamos
o trabalho de alguém e declaramos ser nosso, assumimos a autoria do
produto copiado.

Veja agora a imagem de Varanda de Manet, te lembra algo? Você consegue


perceber que imagem René Magritte utilizou para fazer sua releitura?
Consegue perceber que Magritte substituiu as pessoas por imagens de
caixões mas manteve todo o cenário igual a obra de Manet?

TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 6


Disponível em: https://www.wikiart.org/pt/marcel-

duchamp/l-h-o-o-q-mona-lisa-with-

moustache-1919. Acesso em:

04 set. 2020

Disponível em: https://www.


wikiart.org/pt/rene-magritte/
manet-s-balcony-1950. Acesso
em: 04 set. 2020

Se pensarmos que a Varanda de Manet, foi pintada quase 100 anos depois
da A Varanda, talvez possamos compreender que Magritte quis sinalizar
que as pessoas na obra de Manet já estavam mortas. Faz sentido?

Você lembra da Monalisa? Observe esta releitura, L.H.O.O.Q, Mona Lisa


with moustache feita pelo artista Marcel Duchamp. Nesta imagem,
Duchamp, copiou a imagem da Monalisa, o mais próximo possível do
original, mas acrescentou um bigode e um cavanhaque nela. Em uma
releitura é muito importante deixarmos referências a obra original.

TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 7


Disponível em: https://www.wi-
kiart.org/pt/marcel-duchamp/l-
-h-o-o-q-mona-lisa-with-mousta-
che-1919. Acesso em: 04 set. 2020

Pode ser mantendo a forma e modificando cores e texturas; inserindo


elementos que não existem na obra original; recortando alguns elementos
e colocando-os em outro contexto.

Observe a obra Dança (II), de Henri Matisse e sua releitura realizada por
Salvador Dali, 13 anos depois, Composição satírica (‘A Dança’ de Matisse).
Dali manteve as formas da imagem de Matisse, mas mudou a composição,
as cores, e inseriu novos elementos, mas mesmo com estas mudanças
conseguimos lembrar da pintura de Matisse quando visualizamos a
imagem de Dali. Observaram que o artista que faz a releitura, apesar de dar
um título diferente a sua obra, sempre acrescenta o nome da obra original
que lhe serviu de inspiração?
TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 8
Composição satírica
Dança II (‘A Dança’ de Matisse)

Disponível em: https://www.google.com.br/search?-


q=r%C3%A1dio&tbm=isch&ve. Acesso em: 04 set. 2020

Disponível em: https://www.google.com.br/


search?q=televis%C3%A3o&tbm. Acesso em: 04
set. 2020

Que tal pegar seu caderno de desenho ou uma folha de papel ofício, esco-
lher uma imagem interessante e fazer uma releitura? Aqui neste link
https://www.wikiart.org/pt você consegue ver imagens de diversos
artistas, criadas em épocas diversas, explore, encontre uma imagem que
te emocione. Se não tiver acesso a internet pesquise em livros, os didáticos
de história sempre tem imagens artísticas bem interessantes. Lembre
que não é preciso usar a mesma técnica da obra original, se ela for uma
pintura você pode fazer um desenho, uma colagem, uma fotografia. O mais
importante neste trabalho é manter algum elemento da obra original, e
modificar o restante, usando a imagem como inspiração para criação de
um objeto artístico que representa suas ideias.

Não esqueça de colocar no verso de sua imagem, seu nome, a data que
você criou, o título do seu trabalho, além é claro dos dados da obra que
você utilizou para fazer a releitura, nome do artista, título da obra e ano de
realização.
TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 9
7. A TRILHA NA MINHA VIDA
Neste percurso que você realizou, conseguiu compreender que uma
imagem pode representar os pensamentos, sentimentos e ideias do artista?
Que além disso ela registra os aspectos culturais e sociais da época em
que foi produzida? Que mesmo deslocado do seu tempo ela ainda consegue
provocar seus sentimentos? Quando falamos de imagem você consegue
perceber que uma escultura, um vídeo, um objeto artístico também são
imagens? Depois de produzir sua releitura você seria capaz de realizar a
leitura dela? Registre no seu caderno as cores, linhas, formas, texturas que
você utilizou. Depois identifique os sentimentos que você expressou no seu
trabalho. Estamos quase finalizando!

8.PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Ler uma imagem exige um processo de observação, análise, interlocução
com conhecimentos que já temos, percepção de potencialidades, que são
habilidades muito importantes em qualquer trilha que vamos seguir na
caminhada da vida. Conhecer muitas imagens amplia nosso repertório
gráfico e de signos, que nada mais é que nossa capacidade de interpretar.
Produzir imagens a partir de outras, também, é um exercício muito bom
para ampliar nossa criatividade.

Para além de ler imagens e produzi-las é muito importante mostrar nossa


produção, conversar sobre ela, compartilhar os acertos, erros e dificuldades
durante a produção; e discutir sobre a percepção que nossa imagem causa
nos outros. Desta forma, organize uma exposição na sua casa mesmo,
exponha suas releituras, converse com seus familiares sobre o processo
criativo, ouça a percepção que eles têm de seu trabalho. Você também pode
compartilhar nas suas redes sociais.

Mas, lembre que você quer sentimentos e ideias, nada de julgamentos de


gosto (bonito, feio, mal feito, parece sua mãe, entre outras coisas, estes comen-
tários expressam o gosto particular de cada um, que é particular de cada um),
lembre disso, também, na hora de comentar o trabalho de outra pessoa.
TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 10
9.AUTOAVALIAÇÃO
Chegamos ao final desta trilha, foi um caminho bem interessante. Você foi
um ótimo companheiro. Agora gostaria que você refletisse sobre algumas
questões, além da pesquisa e produção, a reflexão é muito importante no
percurso artístico. Vamos fazer uma reflexão escrita? Registre em seu
diário de bordo.

a) Teve dificuldades de escolher uma imagem?


O que atrapalhou a escolha?

b) Foi complexo recriar a imagem escolhida?


Explique.

c) Porque escolheu esta técnica para fazer sua


releitura?

d) A trilha te ajudou a compreender as


possibilidades expressivas de uma imagem?
Exemplifique.

e) Agora, quando você observa uma imagem você


consegue realizar as diversas leituras apresentadas
aqui? Comente.

Socialize as respostas com seus colegas e familiares. Deixe tudo anotado


no diário de bordo (caderno). Sempre que precisar, vai lá e consulta. Agra-
deço pela companhia e até a próxima trilha!

11
Tema: Instalação através do movimento e das produções
TRILHA 3 audiovisuais (AI)

1. PONTO DE ENCONTRO
Olá! Que bom encontrar você por aqui no terceiro momento da nossa
viagem. Fico muito feliz pelo nosso reencontro! É de extrema impor-
tância que continue avançando nas sua aprendizagens e conquistas.
Nesta parte da trilha, abordaremos o tema “A Arte como forma, expressão,
sentimentos e partilhas”, e você terá a oportunidade de expressar o que
aprendeu e compartilhar seus conhecimentos sobre o assunto. Ah, não se
preocupe: estarei contigo na trilha inteira!!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para iniciar nossa caminhada, quero te fazer algumas perguntas:

1 Você já parou para pensar que em nossa vida cotidiana,


estamos rodeados por inúmeros objetos, com as mais diversas
funções?

2 E que muitos artistas deram um novo significado a eles,


considerando um objeto artístico?

3 Você conhece algum artista que já realizou essa experiência


artística? Conhece alguma obra artística que utiliza objetos do
nosso cotidiano nas suas composições?

4 Para caminhar na trilha comigo anote suas respostas e


reflexões no diário de bordo (caderno)

TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI) 1


3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA
Pensando sobre o que viu…

Você sabia que os objetos, as lembranças e as memórias são formas de


“guardar” o tempo? Pois é! Quem nunca se recordou dos momentos vividos
ao observar algum objeto? A nossa memória traz a marca da lembrança
de alguns objetos em nossa vida. Agora olhe cada uma dessas imagens de
forma detalhada: suas formas, cores, contrastes, imagine suas texturas…

Figura 1

Disponível em: https://pexels.com/tr/fotograf/ip-iplik-makas-sicim-20728721. Acesso em: 28 jul. 2020.

TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI) 2


Figura 2 Figura 3

Disponível em: https://www.embapel.com/


balao/137016-balao-vermelho-maravilhclas-
sic-65-c-50-7896243109180.html. Acesso em:
28 jul. 2020.

Disponível em: https://pexels.com/


id.id/foto/asap-cangkir-kopi-dalam-
-ruangan-1443384/ Acesso em: 28 jul.
2020.

Em seguida responda as perguntas no seu diário de bordo para continuar


a trilha:

5 O que vocês estão vendo? Reconhecem algum desses objetos?


Sabem onde esses materiais/objetos são usados (função)?.
Você já manipulou algum(ns) desse(s) material(is)? O que tudo
isso te faz pensar? Esses podem ser considerados materiais
artísticos?Você conseguiria imaginar esses objetos em
outros espaços e com outras funcionalidades? Exemplifique
como seria as novas funções desses objeto. E o que se poderia
criar artisticamente com esses objetos? É possível inventar
histórias para cada um, criando personagens com as mesmas
características delas? Escrever, desenhar, dramatizar, dançar,
esculpir, criar uma cena dessa história?

TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI) 3


4. EXPLORANDO A TRILHA
Provocando Novos Olhares…

Tudo ok com você até aqui? Vamos continuar o caminho com um novo
desafio: aí mesmo, na sua casa pesquise obras dos artistas: Cildo Meireles,
Frans Krajcberg, Artur Barrio e Hélio Oiticica e anote no seu caderno. E
para continuar no desafio, conheça um pouco sobre cada um deles.

Quem é Cildo Meireles?


Cildo Meireles (1948) é um artista conceitual brasileiro conhecido por seu
pioneirismo na criação de instalações artísticas no país. Seus trabalhos são
famosos por mostrarem engajamento político e estimularem a interação
do público. Com um repertório bastante diversificado, que engloba desde
grandes instalações até notas falsas e garrafas de Coca-Cola, Meireles pro-
move a experimentação por meio de suas obras. Com isso, deseja que seu
público interaja de forma direta com elas. Logo, não é à toa, que suas ins-
talações tenham se tornado o seu meio mais forte de autoexpressão. Com
uma arte inteiramente conceitual, os trabalhos do artista valorizam muito
mais as ideias do que os valores estéticos comuns.
Disponível em: https://laart.art.br/blog/cildo-meireles/. Acesso em: 22 jul. 2020.

Quem foi Frans Krajcberg?


Frans Krajcberg (1921-2017) é um artista de origem polonesa, naturalizado
brasileiro. Suas obras tiveram destaque no cenário artístico internacional
pelo seu trabalho escultórico. Suas pinturas, gravuras, fotografias, vídeos,
esculturas e publicações atestam e denunciam os atentados contra o meio
ambiente e o equilíbrio ecológico. Autodeclarado mais ambientalista que
artista, Krajcberg tem uma vida dedicada à arte e à natureza. Suas obras e
sua ação criadora são motivadas para a formação de uma consciência uni-
versal em favor da sustentabilidade e a preservação da vida no planeta. Seu
trabalho está ligado às organizações internacionais engajados na defesa da
ecologia e do meio ambiente.
Disponível em: https://www.ufmg.br/revistaufmg/downloads/21/13_pa-
g260a277_fabriciofernandino_franskrajcberg.pdf. Acesso em jul. 2020.

TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI) 4


Quem é Artur Alípio Barrio?
Artur Alípio Barrio de Sousa Lopes (1945), artista português radicado no
Brasil, dedica-se à pintura em 1965 e a partir de 1967 passa a frequentar
a Escola Nacional de Belas Artes – Enba e realiza os cadernos livres, com
registros e anotações que se afastam das linguagens tradicionais. Em 1969,
começa a criar as Situações: trabalhos de grande impacto, realizados com
materiais orgânicos como lixo, papel higiênico, detritos humanos e carne
putrefata (como as Trouxas Ensangüentadas), com os quais realiza inter-
venções no espaço urbano. Escreve também um manifesto no qual contesta
as categorias tradicionais da arte e sua relação com o mercado, e a situação
social e política na América Latina. Em 1970, na mostra Do Corpo à Terra,
espalha as Trouxas Ensangüentadas em um rio em Belo Horizonte. Barrio
documenta essas situações com o uso de fotografia, cadernos de artista e
filmes Super-8. Cria também instalações e esculturas, nas quais emprega
objetos cotidianos.
Disponível em: https://www.escritoriodearte.com/artista/artur-barrio.
Acesso em 22 jul. 2020 (Texto adaptado).

Quem foi Hélio Oiticica?


Hélio Oiticica (1937-1980) foi um artista plástico brasileiro, pintor, escultor
e destacado artista performático. Foi um dos grandes nomes da arte con-
creta no Brasil. Entre 1955 e 1956, Hélio participa do Grupo Frente, for-
mado por concretistas que trabalham, sobretudo, no registro da abstração
geométrica. Nessa época fez suas primeiras exposições. No fim dos anos
50 se junta aos artistas que formaram o Grupo Neoconcreto, entre eles,
Ferreira Gullar, Lygia Clark, Lygia Pape e Amílcar de Castro, que criticavam
a arte concreta e desenvolveram estruturas tridimensionais e obras de efei-
to visual e tátil. Para os neoconcretistas, o público é parte da obra, podendo
e devendo tocá-la, senti-la e até mesmo experimentá-la. Em 1964 começou
a fazer as chamadas Manifestações Ambientais, quando apresenta os Pa-
rangolés, que consistiam em tendas, estandartes e capas feitas de tecidos
para serem vestidas, que não deixavam de ser obra de arte.
Disponível em: https://www.ebiografia.com/helio_oiticica/#:~:text=H%C3%A-
9lio%20Oiticica%20(1937%2D1980),26%20de%20julho%20de%201937.
Acesso em: 23 jul. 2020.

TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI) 5


Para aprofundar mais sobre esse tema, é necessário que você realize os
estudos nos seu livro didático e nos objetos de conhecimento a seguir:

Vídeoaula – ARTE Contemporânea; PROCESSO CRIATIVO; Experimentando


Disponível no link: http://pat.educacao.ba.gov.br/emitec/disciplinas/exibir/
id/4751. Acesso em: 23 jul. 2020.
Vídeo sobre Performance – Entrevista com Marina Abramovic
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=l9rdqoFLOZE. Acesso em:
20 jul. 2020.
Vídeo sobre Instalação – Hélio Oiticica: Penetrável Filtro (1972) / Art Basel
Unlimited 2019
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Yf9x7BKNpD8. Acesso
em: 23 jul. 2020.
Vídeo sobre Arte Contemporânea – Medo da Arte Contemporânea
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qpctlrIoenQ&t=90s. Aces-
so em: 23 jul. 2020.
MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Instalação.
Disponível em: https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-20/
instalacao/. Acesso em: 20 jul. 2020.
NOGUEIRA, Ana. Um guia para fazer o seu roteiro de vídeo.
Disponível em: https://blog.hotmart.com/pt-br/como-fazer-roteiro-de-video/
Acesso em: 20 jul. 2020.

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA


Pensando sobre o que viu…

Para saber se você fez as correlações necessárias entre os textos e as obras


de arte que você selecionou, resolva as questões a seguir no seu diário
de bordo.

1 As obras selecionadas podem ser consideradas arte? Por quê?

2 Do que viu, algo lhe causou algum estranhamento? Explique.

3 O que mais chamou sua atenção?

TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI) 6


4 O que pensa sobre as obras pesquisadas?

5 Você acredita que essas obras são apenas para apreciação estética?

Trocando experiências…

Comente com familiares e colegas, tomando como base as anotações feitas


no diário de bordo, quais foram as suas percepções em relação às obras
pesquisadas.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


Agora que já estamos inteirados sobre a produção dos artistas e um pouco
de sua história, sabendo que eles possuem um ponto em comum: a criati-
vidade. Lanço o desafio de você expressar e comunicar seus sentimentos
através da Arte.

Formas de expressão como um quadro, um poema, um filme, um livro, um


espetáculo de dança, uma performance, dentre outras, nos dão a oportuni-
dade de criar artisticamente. Nas expressões artísticas, o processo criativo
é multidisciplinar, conversa com a história de vida do artista, seu contexto,
suas experiências, os materiais, a música. Tem relação com algo imagina-
tivo e resulta no novo.

Convite feito! … O desafio agora é…

1 Expresse sua aprendizagem até aqui construindo uma


Instalação. Use o seu caderno, uma folha em branco ou seu
próprio smartphone para fazer a sua sistematização. Mão na
Massa!! Agora é com você!!

Proposta de trabalho…

TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI) 7


2 Agora organize uma lista de alguns materiais não tradicionais
da Arte que poderiam ser usados em uma instalação. Após
listar, selecione quatro desses materiais que deverão ser
utilizados na confecção da sua instalação.

Observem que…
1 – Devem ser incluídos nesta produção artística: os
movimentos corporais utilizados nas práticas teatrais e o
recurso do audiovisual para registros de todas as fases da
produção artística, com a possibilidade de ser incluído também
como uma das linguagem artística.
2 – A escolha da temática utilizada para a realização
do trabalho, deve ser feita levando em consideração as
possibilidades que os materiais oferecem.
3 – Reserve um espaço adequado para fazer sua instalação.
4 – Ao realizar um trabalho tridimensional procure usar
materiais que facilitem a sua construção, por exemplo arame,
barbante, fita crepe, dentre outros.
5 – Lembre-se dos conceitos trabalhados, anteriormente, a
forma bidimensional (plano) e tridimensional (espaço), para
pensar na execução deste projeto.
6 – Deve ser definido um local na escola destinado a realizar as
Instalações.
7 – Peça para um familiar fazer o registro da sua Instalação.

Lembre-se que….

Tudo a nossa volta pode ser incorporado a nossa produção artística.


Podemos pesquisar a possibilidade de incluir objetos que fazem parte do
nosso dia a dia, dando um novo significado para eles; não tendo um limite
nesta escolha, os mais diversos e não convencionais podem se tornar
matéria prima e possibilidade para o nosso fazer artístico.

TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI) 8


7. A TRILHA NA MINHA VIDA
Você já parou pra pensar que escrever pode ser um ato de liberdade? A
linguagem escrita é muito importante para a construção do seu próprio
conhecimento e para o exercício da cidadania. Chegamos num momento
da trilha em que te convido a escrever sobre a experiência de hoje a partir
da sua própria vida. A experiência construída até esse momento te fez
lembrar de fatos do passado, do presente ou até mesmo do que você pensa
sobre o seu futuro? Pode ser uma simples lembrança (de um fato, de uma
pessoa), uma situação engraçada, um desejo, uma iniciativa, um sonho.
Parabéns pela sua escrita!!! Vamos continuar, pois já estamos próximos do
final do caminho!

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Compartilhando experiências…

Pelo inusitado e pelas experimentações, a Arte Contemporânea com a


ressignificação de variados objetos ainda traz algum estranhamento e
preconceitos. Ultimamente faz uso de múltiplas linguagens, na busca de
novos meios de expressão, apoiados na crescente globalização e no avanço
tecnológico e midiático. E com a finalização desta etapa, você agora, pela
própria experiência, poderá se posicionar criticamente a esse respeito.
Mas, seria importante você compartilhar sua visão crítica e os conheci-
mentos, de uma forma lúdica e informativa com seus colegas, familiares e
comunidade. Que tal pensar em uma proposta artística como intervenção
social, ou seja, uma produção idealizada por você para ajudar outras
pessoas? Pode ser um card informativo no Instagram ou uma publicação
do Facebook, se você tem um canal no Youtube, faça uma publicação bem
legal, apresentando um dos artistas estudados e suas obras, ou apresente
seu conceito de arte conceitual, performance ou instalação, desmistifi-
cando preconceitos raciais, sociais, das questões de gênero, ou sobre as
práticas de Xenofobia, dentre outras. Seja criativo e não perca a oportuni-
dade de mostrar seu talento e também ajudar as pessoas!

TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI) 9


9. AUTOAVALIAÇÃO
Ufa! Caminhamos bastante!! Foi muito bom estar contigo nesta trilha.
Parabéns por ter chegado até aqui junto comigo. Você sabia que é um ótimo
companheiro de viagem?! Mas antes de nos despedirmos quero te convidar
a pensar sobre seu próprio percurso. Afinal, refletir sobre as nossas expe-
riências nos tornam capazes de trilhar novos caminhos de forma mais
madura e segura, além de nos ajudar no planejamento de novos desafios
e na tomada de decisões importantes para nossa vida. Para isso peço que
responda mais algumas perguntas no seu diário de bordo:

a) Você reservou um tempo para realizar esta atividade?

b) Se reservou, conseguiu realizar esta atividade no


tempo programado?

c) Considera que a trilha te ajudou a fazer uma leitura


mais crítica sobre a Arte Contemporânea, em particular
em relação às formas de expressões discutidas durante
esse nosso projeto?

d) Através da trilha você conseguiu diferenciar a


Arte Conceitual de outras formas de expressões
artísticas?

e) Você acha que consegue aplicar na sua vida as


aprendizagens dessa aula? Comente.

Obrigada pelas respostas! Socialize-as com seus colegas e familiares. Nos


encontramos na próxima trilha com muitas coisas legais do universo da
Arte. Até breve!

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