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COLUNA VERTEBRAL E CORE TRAINING

Edma Alves
COLUNA VERTEBRAL E CORE TRAINING
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No dia de hoje...
1. Coluna Vertebral
1.1 Importância
1.2 Vértebra / Espondiolistese
1.3 Disco / Hérnia
1.4 Curvaturas / Escoliose
1.5 Mobilidade / Estabilidade

2. Core
2.1 Core stability
2.2 Core strenght
2.3 Exercícios
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• É o local de dor mais frequente nas visitas médicas;

• É a principal causa de limitação no trabalho;

• Atinge cerca de 80% da população de diversas culturas;

• Interfere na qualidade de vida;

• A maioria dos casos são por causa inespecífica.

http://www.who.int/medicines/areas/priority_medicines/BP6_24LBP.pdf
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Postura estática no trabalho


Postura sentada
Flexões e torsões repetitivas
Abaixar e levantar
Vibração

Low back disorders – Stuart McGill – 2°ed - 2002


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• 31 pares de nervos espinhais


• Raiz dorsal e raiz ventral
• Sensitivo e Motor
• Unisegmentar e Plurisegmentar
• Plexo cervical, Braquial, Lombar e Sacral;

Avaliação musculoesquelética – David J. Magee - 5° ed - Manole


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Local Movimento
C2 Flexão de pescoço
C3 e NC XI Flexão lateral de pescoço
C4 e NC XI Elevação do ombro
C5 Abdução/Rot ext do ombro
C6 Flexão do cotovelo e/ou extensão do punho
C7 Extensão do cotovelo e/ou flexão do punho
C8 Extensão do polegar e/ou desvio ulnar
T1 Adução e Abdução dos intrínsecos da mão

Avaliação Musculoesquelética – David J. Magee – 5° Edição - Manole


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Local Movimento

T6 – L1 Flexão

T1 – T12 Extensão

T1 – T12 Rotação e Flexão lateral

Avaliação Musculoesquelética – David J. Magee – 5° Edição - Manole


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Local Movimento
L2 Flexão de quadril
L3 Extensão do joelho e Adução de quadril
L4 Dorsiflexão /Inversão de tornozelo
L5 Extensão do hálux e Abdução de quadril
S1 Flexão plantar/Eversão do tornozelo e
Extensão do quadril
S2 Flexão do joelho
Avaliação Musculoesquelética – David J. Magee – 5° Edição - Manole
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Constituição Óssea

• 7 cervicais
• 12 torácicas
33 vértebras
• 5 lombares
• 5 sacrais
• 3 ou 4 coccígenas

MVF - 2016
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https://sites.google.com/a/wisc.edu/neuroradiology/anatomy/spine/slide-1
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MVF - 2016
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• Não possui corpo vertebral;


• Arco anterior curto e posterior longo;
• Forames no processo transverso;
• Pequenos processos transversos;
• Lâminas mais espessas;
• Não há disco vertebral entre atlas e
axis;
• C7 processo espinhoso não se
bifurca;
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Processos
espinhosos longos e
inclinados
inferiormente;

Forame vertebral
estreito e circular;

Duas facetas
articulares, superior e
inferior, que se
articula com a cabeça
da costela.
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O corpo é volumoso;
Pedículos curto e grosso;
Forame vertebral triangular;
Processo espinhoso são longos e largos.
Anatomy and Human Movement – Structure and Function – 6 edition – Nigel Palastanga and Roger Soames
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São 5 vértebras
fundidas.

Possuí 4 forames onde


passam os ramos
anteriores dos 4 nervos
sacrais.

Cóccix
Vértebras fundidas
facilmente palpado na
região interglútea

https://sites.google.com/a/wisc.edu/neuroradiology/anatomy/spine/slide-1
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Espondilólise e Espondilistese

Avaliação Musculoesquelética – David J. Magee – 5° Edição - Manole


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Espondilólise e Espondiólistese
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“Os resultados são inconclusivos em relação à eficácia da reabilitação baseada


em movimento, e sugerem que são menos eficazes do que tratamentos
cirúrgicos na redução da intensidade de dor de indivíduos com diagnóstico de
espondilólise e espondilolistese. Positivamente, em todos os estudos em
que a intensidade de dor foi reduzida, os benefícios foram convertidos
em melhora de atividade.”
“Pode-se sugerir que o fortalecimento associado a exercícios de estabilização
dos músculos profundos do tronco implementado por O’Sullivan et al. resulta em
melhores resultados.”
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Low Back Disorders – Stuart MacGill – 2 edição e Anatomy and Human Movement – Structure and Function – 6 edition – Nigel Palastanga and Roger Soames
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Fisiologia articular – Volume 3 – 5° ed – 2000 - Kapandji


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Fisiologia articular – Volume 3 – 5° ed – 2000 - Kapandji


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Hérnia de Disco
Expansão do núcleo pulposo com ruptura dos anéis fibrosos do disco
intervetebral.

MVF - 2016
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MVF - 2016
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Classificação
Hérnia L3/L4 – Qual raiz nervosa? Hérnia C5/C6 – Qual raiz nervosa?

Póstero-Mediana – rara pois o ligamento posterior faz resistência. Dor bilateral


ao flexionar. Atinge mais raízes nervosas.
Póstero-lateral – Mais comum. Comprime a parte interna da raiz nervosa
superior ou inferior. Cliente tende a se inclinar para aliviar a dor. Dor unilateral e
centralizada;
Foraminal – Extrusa para o forame. A dor na coluna aumenta ficando em
pé por um longo tempo e é aliviada ao se sentar. Pessoas que ficam se
inclinando.
Extra Foramidal – Sequestro livre. Atinge a raiz nervosa superior. Dor na
flexão ipsilateral.
Avaliação Musculoesquelética – David J. Magee – 5° Edição - Manole
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Causas
• Sem diferenças entre sexos - em torno de 35 anos de idade;
• Sobrepeso;
• Movimentos repetitivos de Flexão/Extensão (McGill, 2001);
• Torções (Aultman, 2004)
• Carregamento de carga excessiva;
• Falha mecânica (Gordon 1991);
• Ocupação sedentária e posição sentada (Wilder, 1988)

Low back disorders – Stuart McGill – 2°ed - 2002


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Sinais e Sintomas Lombar


• Dor lombar, centralizada e/ou periférica;
• Dificuldade de realizar movimentos / Fraqueza muscular –
Miótomo;
• Perda de sensibilidade - Dermátomo;
• Mais comuns são L3/L4, L4/L5 e L5/S1.

Sinais e Sintomas Cervical


• Dor de cabeça;
• Dificuldade de realizar movimentos / Fraqueza muscular –
Miótomo;
• Perda de sensibilidade - Dermátomo;
• Mais comuns são C5/C6, C6/C7 e C7/T1.

Avaliação Musculoesquelética – David J. Magee – 5° Edição - Manole


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Teste e Cuidados
Evitar qualquer movimento que gere dor para a periferia;

Sinal de Lásegue

Teste passivo;
Dor até 60° de flexão;
Dor na lombar lesão
central;
Dor no membro lesão
lateral;
Realizar dorsiflexão e
flexão do pescoço.
Avaliação Musculoesquelética – David J. Magee – 5° Edição - Manole
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Hérnia de Disco Lombar no Adulto:


Tratamento Cirúrgico

Pacientes operados apresentam alívio mais rápido da dor radicular,


no entanto, no decorrer de 1 ano de seguimento, os resultados
clínicos e funcionais dos pacientes operados e não operados são
semelhantes. (Peul WC, 2007)
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O que fazer?
 Observar sinais e sintomas – Encaminhar para o médico
 Tem exame de imagem? – Sabe o local, classificação e
direção?
 Através de anamnese “descobrir” a causa;
 Reeducar sobre movimentos, evitando
movimentos que levem o núcleo para a
direção da hérnia;
 Iniciar progressão de exercícios de
estabilização.
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Curvaturas

Fisiologia Articular Volume 3 – Kapandji – 2° edição - 2000


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Em pé e sentado

Pressão intradiscal
no sono e lesões
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Ritmo Lombopélvico

Low back disorders – Stuart McGill – 2°ed - 2002


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Fisiologia Articular Volume 3 – Kapandji – 2° edição - 2000


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Classificação Etiológica
Congênita ou estruturada
Causas: Defeitos no corpo vertebral, infecções
neurológicas.
É irreversível com tratamento conservador.

Funcional ou Não estruturada


Causas: Diferença de membros, compensação no
movimento, vício postural e atividade desportiva ou
laboral.
Reversível com tratamento conservador.

MVF
MVF -- 2016
2016
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MVF - 2016
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MVF - 2016
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Classificação por formato

Classificação Ângulo Tratamento


Leve 10° a 20° Exercícios
Moderada 21° a 40° Exercícios + Bracing
Grave > 40° Cirurgia
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Como podemos ajudar?

A meta é prevenir, retardar o avanço e em alguns casos corrigir.

• Aumentar a mobilidade das estruturas retraída, ou seja, relaxar


musculatura do lado concâvo;
• Melhorar a força, ou seja, fortalecer o lado convexo;
• Relaxar flexores do quadril;
• Fortalecer complexo do abdomê;
• Atenção aos músculos inspiratórios pois provavelmente estarão
rígidos;
• Inicialmente gerar torque rotacional sem gerar movimento;
• Caso decida movimentar, interfira primeiramente nos
profundos.
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Coluna
A coluna vertebral é o eixo do corpo e deve conciliar dois
imperativos mecânicos contraditórios:
a estabilidade e a mobilidade.

Fisiologia Articular Volume 3 – Kapandji – 2° edição - 2000


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“Isto resulta em
estabilidade
proximal para
mobilidade distal,
um padrão proximal
a distal de geração
de força”
Michael Boyle – Avanços no treinamento Funcional – 2015 e The role of core stability in Athletic function – W Bem Kibler – Sporta Med 2006
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Estabilidade
é o grau em que um sistema pode retornar a uma
trajetória de orientação ou movimento após uma
perturbação.

The stabilizing system of the spine – Journal of spinal disorders – 1992 – Manohar M Panjabi
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P
A
S
S
I
V
O
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Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


COLUNA VERTEBRAL E CORE TRAINING

Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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A
T
I
V
O
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Ações musculares

Isométrica: torque muscular = torque externo


(ausência de movimento articular)
Excêntrica: torque muscular < torque externo
(aumento do comprimento muscular)
Concêntrica: torque muscular > torque externo
(encurtamento muscular)

NASM Essentials of Corrective ExercisesTraining - 2011


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Relembrando as funções dos músculos...

NASM Essentials of Corrective ExercisesTraining - 2011


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Longo do pescoço Longo da cabeça


C2-C6 C1-C3

Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Esternocleidomastoide Escalenos
N acessório – C2 C3 – C8

Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Esplênio cabeça Esplênio Pescoço Semi-espinhal


C4 – C6 C6 – C8 C1 – C8

Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Reto Abdome Obliquo Externo Obliquo Interno Transverso


T6 – T12 T7 – T12 T7 – L1 T7 – L1

Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Diafragma Quadrado Lombar

N Frênico - C4 T12 – L4

Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Psoas Ilíaco
L1 – L3 L1 – L3

Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Iliocostais Longuíssimo Multífidos
T1 – T12 T1 – T12 T1 – T12

Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Espinhal
Rotadores
T1 – T12
T1 – T12

Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Intertransversos
Interespinhais
T1 – T12
T1 – T12

Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Functional anatomy – 2010 - Christy Cael – The Point


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Mobilidade
“uma abordagem integrada do corpo baseada em movimento
que aborda todos os elementos que limitam o movimento e
desempenho, incluindo músculos curtos e apertados,
restrição de tecidos moles, restrição da cápsula articular,
problemas de controle do motor e questões dinâmicas
neurais.”

https://www.crossfitinvictus.com/blog/mobility-vs-flexibility-whats-the-difference/
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Fisiologia Articular Volume 3 – Kapandji – 2° edição - 2000


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Fisiologia Articular Volume 3 – Kapandji – 2° edição - 2000


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Fisiologia Articular Volume 3 – Kapandji – 2° edição - 2000


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Sem carga, explore os


graus de movimento

Quanto mais carga,


realize menos
movimento.
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“Por definição, o CORE é


considerado uma caixa com os
abdominais como a frente,
paravertebrais e glúteos na parte de
trás, o diafragma como o telhado,
oblíquos como os lados, e a assoalho
pélvico e cintura do quadril servindo
como o fundo”

EFFECT OF CORE STRENGTH ON THE MEASURE OF POWER IN THE EXTREMITIES – Justin Shinkle - J Strength Cond Res 26(2): 373–380, 2012
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NASM – Essencitials os Personal Fitness Training - 2011


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Functional Training – Juan Carlos Santana – 2016


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Core Core
Stability Strenght
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Stability
“a integração funcional da coluna vertebral passiva, músculos espinhais
ativos e a unidade de controle neural de uma maneira que permite ao
indivíduo manter as zonas neutras intervertebrais dentro de limites
fisiológicos enquanto realizando atividades de vida diária.”

The stabilizing system of the spine – Manohar M Panjabi - 1992


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Strenght
"a capacidade de controlar a posição e o movimento do tronco sobre
a pelve para permitir a produção ideal, transferência e controle de
força e movimento para o segmento terminal em atividades atléticas
integradas".

The role of core stability in Athletic function – W Bem Kibler – Sporta Med 2006
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Como treinar o CORE?


O potencial total do músculo só é revelado se o músculo ou
vários músculos são ativados adequadamente, de uma forma
específica às tarefas, que é chamada de coordenação intra ou
inter-muscular.

Task-specific activation
CNS Learning (Coordination)

Neural Activation (CNS) ‘

EFFECT OF CORE STRENGTH ON THE MEASURE OF POWER IN THE EXTREMITIES – Justin Shinkle - J Strength Cond Res 26(2): 373–380, 2012
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Como ensinar?
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Estático corpo todo


Como ensinar?
Estático tronco com dinâmico de braços

Estático tronco com dinâmico de pernas

Estático tronco com dinâmico de ambos

Dinâmico de tronco com movimento de braços

Dinâmico tronco com movimento pernas

Dinâmico de tronco com movimento de


ambos
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Como ensinar?
 Quanto tempo?
Cerca de 40 segundos

 Tempo da estabilidade para cada região?


Extensor > Flexor e Lateral

 Velocidade = dificuldade

Low back disorders – Stuart McGill – 2°ed - 2002


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Você sabe ativar seus músculos?

X
Stuart McGill Hodges PW, Richardson CA
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“O que descobrimos é que, se simplesmente organizarmos a coluna vertebral de


um atleta em uma posição neutra e apertada, a amplitude de movimento
melhorará em mais de 50%.
É por isso que priorizamos a estabilização e a boa mecânica do movimento em
relação às técnicas de mobilização.”
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Stability
Antero- Latero- Rotacional
Posterior Lateral
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Stability • Curl-up
• Prancha
• Ponte
Antero-Posterior • Pallof Ant-Post
• WYTI
• Straight leg
• Swing kettlebell
Antiflexão Antiextensão •H
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Stability
Latero-Lateral Side plank
SP modified
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• Rolamento

Stability
• Bird dog
• Pallof Lat-Lat
• Chop
Rotacional • Lift
• Prancha Unil
• Ponte Unil
• Stiff Unil
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Strenght
Desenvolver Transferir
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Functional Training – Juan Carlos Santana – 2016


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Uma nova visão


Curl-up X
Prancha X
Ponte X
Bird dog
Chop com pivot
Lift com pivot
Pallof com pivot
HX
Terra
Clean
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Adicionando potência
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Functional Training – Juan Carlos Santana – 2016


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16 sujeitos
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14 sujeitos
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• Menor força – 29%


• Menor saída de potência
• Menor velocidade de movimento
• Menor amplitude de movimento
• Maior adaptação neuromuscular
• Especificidade
• Equilíbrio
• Reabilitação
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Instabilidade = stress neuromuscular = adaptações

“Assim, há evidências de que a aplicação de cargas mais baixas


durante o STU fornece um estímulo de treinamento suficiente para
garantir ganhos semelhantes de força ou potência em comparação
com o STS usando cargas maiores em diferentes faixas etárias.
Vale ressaltar que a metodologia de estudo dos estudos incluídos
deve ser levada em conta ao interpretar nossos achados. Em outras
palavras, os estudos de treinamento incluídos variaram de 2 a 12
semanas e foram conduzidos principalmente em indivíduos não
treinados ou recreativamente ativos.”
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Especificidade

“De acordo com o princípio da especificidade do treinamento,


o treinamento deve simular o mais próximo possível as
demandas da tarefa ou atividade. Willardson afirmou que "o
método ótimo para promover aumentos de equilíbrio,
propriocepção e estabilidade espinhal para qualquer esporte é
praticar a habilidade em si na mesma superfície em que a
habilidade é realizada em competição".
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Equilíbrio

“Embora os desafios à estabilidade postural possam ser


maiores durante o desempenho de um exercício resistivo em
uma superfície instável, os presentes resultados demonstram
que esse maior grau de estresse não leva a maiores melhorias
de equilíbrio sistemático em adolescentes e adultos jovens.”
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Reabilitação

“De fato, o déficit de força aproximado de 30% induzido por


STU [8] poderia ser visto alternativamente como um benefício,
pois as forças ou torques externos menores podem diminuir a
chance ou incidência de lesões relacionadas ao treinamento
ou podem ser mais benéficas para a reabilitação de um Grupo
muscular lesionado”
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“Do ponto de vista do desempenho, os dispositivos


instáveis ​NÃO devem ser utilizados quando a hipertrofia, a
força absoluta ou potência são o objetivo primário do
treinamento, pois a geração de força, a saída de potência e a
velocidade de movimento são prejudicados e podem ser
insuficientes para estimular as adaptações desejadas,
especialmente em atletas treinados"
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Lift com a coluna reta

Dobrar os joelhos diminui a compressão discal?

Movement, stability and lumbopelvic pain – Andry Vleeming - 2007


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Qual exercício
é para o
CORE?
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prof.edma.alves@gmail.com

@edma.alves_edfisica

Edma Alves

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