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Fabiane Caroline da silva - fabianecaroline@gmail.com - IP: 168.194.97.

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A postura é definida como posição espacial do corpo ou de
uma de suas partes; a maneira de manter o corpo ou compor
traços fisionômicos. Segundo Kendall, a postura corporal é um
conjunto das posições de todas as articulações do corpo dado
em qualquer momento. O controle postural será a habilidade
que o corpo possui de manter o centro de massa corporal
dentro de uma base de apoio tanto em uma postura estática
quanto em uma postura dinâmica.

De uma maneira geral, a postura é vista como um processo


estático, porém, de acordo com os estudos, vimos que esse
fato não é verídico, isso é explicado pela ação da gravidade
e dos mecanismos de controle neural que constantemente
provocam um leve deslocamento do alinhamento corporal.
Resumindo: em uma postura estática, o corpo sofre oscilações
e a atividade muscular será acionada a fim de evitar que o
indivíduo perca o equilíbrio e caia. Com o centro de gravidade
em conturbação tanto para frente quanto para trás, o corpo
irá, através de sua base de apoio, tentar restabelecer seu
centro de volta.

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Podemos dizer que o conceito de postura corporal vai além de
equilíbrio, envolve coordenação neuromuscular e adaptações
que representam certo movimento; e as respostas posturais
involuntárias são dependentes de todo um contexto, de
acordo com as necessidades de interação entre os sistemas
de organização postural e o meio externo. Por exemplo, em
um indivíduo adulto, a capacidade de ativação da musculatura
para reorganizar seu centro de equilíbrio é bem mais rápida
quando comparada com um indivíduo idoso, que possui essa
ativação mais lenta, prejudicando o restabelecimento do
centro de gravidade.

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De acordo com Banconff et al., em uma posição ereta, o
peso corporal é distribuído da seguinte forma: 25 % em cada
calcâneo e 25 % na cabeça dos cinco metatarsos de cada pé.
O pé e o tornozelo são considerados a base de sustentação
do nosso corpo, eles irão fornecer a estabilidade suficiente
para que possamos ficar de pé estaticamente, e quando
deambulando, distribuindo o peso corporal.

Para o controle da postura, é necessária a intervenção e


interação de alguns sistemas, tais como:

Sistema visual
• Baseado nas informações sobre o ambiente, localização,
direção e velocidade do movimento;

• Possui como função, de maneira geral, orientar o


posicionamento e o movimento da cabeça em relação ao meio
externo;

• Em posicionamento estático, as aferências visuais reduzem


em aproximadamente 50 % as oscilações do corpo;

• Possui um importante papel no planejamento de reação


antecipatória.

Sistema somatossensorial
• Baseado nas informações de contato e posição do corpo;

• Possui receptores pelo corpo;

• Respondem a estímulos de tato, temperatura, dor e


propriocepção;

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• Os receptores proprioceptivos que enviam as informações
da posição do corpo para o SNC.

Sistema vestibular
• Baseado nas forças gravitacionais;

• Responsável pelo envio sobre o posicionamento da cabeça


em relação às mudanças temporais das velocidades angular e
linear.

Segundo Medeiros et al., o mecanismo de controle postural


se dá através de um processo executado pelo sistema nervoso
central (SNC) em que padrões de atividades musculares são
produzidos para que ocorra uma relação entre o centro de
massa e a base de sustentação. Ainda relatam que toda essa
atividade é um processo complexo que envolve respostas
aferentes e eferentes que recebem uma série de informações
sensoriomotoras e as organizam de forma a garantir a posição
e o movimento corporal do indivíduo.

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Podemos dizer que o controle postural é a parte do nosso
corpo cuja função é produzir estabilidade e condições a
fim de gerar movimento para que ele assuma ou mantenha
uma posição corporal desejada, podendo ser estática ou
dinâmica. Como o controle postural utiliza informações de
vários sistemas (sistema visual, sistema vestibular, sistema
somatossensorial), a sua estabilidade é garantida mesmo que
haja problema em algum deles, essa estabilidade dependerá:

• Noção da posição e movimento do corpo em relação ao


campo gravitacional;

• Ambiente em que esse corpo se encontra.

O sistema de controle postural é integrante do sistema de


controle motor e que alguns autores consideram que os
ajustes posturais necessários para manter o corpo em posição
ereta irão depender de certo feedback sensorial, vindo ele
do sistema sensorial, proprioceptivo, visual e cutâneo; e
estratégias associadas aos movimentos voluntários.

Banconff et al. abordam que o controle postural vai além do


que somente um conjunto de respostas reflexas ou mesmo
respostas pré-programadas provocadas por um desequilíbrio,

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mas sim uma característica de adaptação do sistema motor
devido à comunicação entre as vias aferentes e eferentes. Em
outro estudo, estes mesmos autores abordaram que os fatores
psicossociais do indivíduo também irão interferir na orientação
postural de forma que a individualidade de cada um irá
influenciar na sua postura dentro dos conceitos de equilíbrio,
coordenação neuromuscular e adaptação, representando um
movimento corporal.

Quando o indivíduo completa em torno de um ano de vida,


inicia-se o controle postural em sentido vertical, em que
são realizadas as primeiras tentativas de movimentos mais
grosseiros, que com o tempo irão se aperfeiçoar. Sendo assim,
contando a partir do momento em que a criança consegue
manter-se em postura bípede até seu quinto ou sexto ano de
vida, aproximadamente, alterações e adaptações posturais
são ocorridas para que seu equilíbrio seja mantido em relação
à força da gravidade, de modo a fazer com que elas adotem
a preferência de um determinado sistema de acordo com sua
individualidade.

De acordo com Carvalho et al., existem dois componentes


comportamentais que compõem o sistema de controle
postural, são eles:

Orientação
• Considerado o mais relativo quando comparado com os
outros segmentos corporais;

• Durante a postura ereta, o corpo é responsável por orientar


para se manter em direção vertical, alinhando seus segmentos
em relação aos outros.

Equilíbrio
• Refere-se à capacidade que o corpo possui de manter seu

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centro de massa respeitando os limites da estabilidade;

• Inter-relação entre a força da gravidade, força dos músculos


e a inércia.
Para a manutenção do controle motor, é necessário que
haja sinergia muscular e estratégias posturais. Elas envolvem
padrões de atividade muscular em resposta às perturbações,
de maneira geral, são respostas posturais automáticas
coordenadas. Existem três estratégias principais que são
utilizadas para que o corpo retorne ao seu equilíbrio:

1. Estratégia do tornozelo – para a manutenção do equilíbrio


sobre as pequenas oscilações;

2. Estratégia do quadril – quando a base de suporte é menor e


mais instável;

3. Estratégia do passo – quando ocorrem consideráveis


perturbações para que não ocorra uma queda.

Kendall define que “a boa postura é um bom hábito que


contribui para o bem-estar do indivíduo”; e que a má postura
é o inverso, um mau hábito que infelizmente é bem mais
comum. A boa postura está relacionada com estrutura e
função do corpo para alcançar e manter esse adequado
posicionamento, já as más posturas são oriundas do uso
incorreto do corpo, causando defeitos e alterações. 1 Para

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Iunes et al., a postura é como um “arranjo relativo de partes
do corpo” e classificá-la como boa é algo complexo e difícil
de se quantificar, mas que para que ela ocorra é necessária
uma sintonia e um estado de equilíbrio entre a musculatura,
articulação e estruturas esqueléticas. Já Silva considera que a
melhor postura é aquela em que estamos em maior equilíbrio,
máxima sustentação e menor esforço.

O tônus muscular possui uma relação direta com a


manutenção da postura devido à capacidade que possui
de organizar segmentos do corpo de forma que eles não
se desarranjem. Seus agentes são os fusos musculares que,
através dos motoneurônios alfa, realizam o controle da
contração muscular.

Segundo Medeiros et al., existem dois tipos de perturbações


no meio que podem alterar o equilíbrio e controle postural,
são eles:

1. Perturbação mecânica
• Forças que se relacionam com o corpo deslocam o centro da
massa ultrapassando sua base de sustentação;

• Forças que se relacionam com o corpo deslocam o centro da


massa deslocando a base de sustentação abaixo do centro de
massa;

• Podem ser ocasionadas pelo meio externo ou podem ser


autoinduzidas.

2. Perturbação informacional
• A natureza de informação de orientação do movimento é
alterada;

• Conflitos entre os sistemas visual, vestibular e

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proprioceptivo podem ocorrer;

• Ou pode haver alteração transitória na qualidade da


informação sensorial.

Na postura estática, é necessário que haja uma relação da


manutenção do equilíbrio e resposta neuromecânica, porém,
esse equilíbrio somente existe se todas as forças somadas
forem iguais a zero e o sistema conseguir retornar à sua
estabilidade após uma perturbação. 5 Podemos considerar o
corpo humano como um pêndulo com várias conexões, em
que o centro da sua massa está localizado, especificamente,
na região anterior da segunda vértebra sacral e, para se
alcançar o equilíbrio, é necessário o posicionamento correto
desse centro de massa, porém a gravidade e outras forças
desestabilizadoras provocam sua instabilidade.

Diante disso, podemos considerar que sua avaliação torna-se


algo imprescindível e de extrema importância, principalmente
para que trace um tratamento adequado, para que ele seja
eficaz e para que quantifique a evolução do paciente. A
avaliação da postura estática consiste basicamente na análise
dos seguintes aspectos:

• Vista anterior;

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• Vista posterior;

• Vista lateral.

Porém, de acordo com Kendall, é necessário ter um


conhecimento também dos princípios básicos relacionados ao
alinhamento, articulações e músculos, que segundo ele são:

1. O alinhamento anormal é consequência de estresses


indevidos nos ossos, articulações, ligamentos e músculos;

2. O posicionamento das juntas apontam quais musculaturas


podem estar alongadas ou encurtadas;

3. Relação entre os testes musculares e o alinhamento, se a


postura for habitual;

4. A musculatura encurtada provoca a aproximação entre sua


origem e inserção;

5. Relação entre o encurtamento adaptativo e a permanência


da musculatura encurtada;

6. A musculatura fraca provoca a separação entre origem e


inserção;

7. A musculatura fraca associada com o alongamento pode


ocorrer em músculos que já permanecem alongados.

Kendall considera o alinhamento estático como o melhor


descrito quanto ao posicionamento de cada articulação e os
segmentos corporais. Para que a postura estática seja avaliada
de forma correta, é necessário saber as referências e pontos
anatômicos específicos em que são analisadas as assimetrias

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de ombros, clavículas, mamilo, cintura, espinhas ilíacas, joelhos
e pés. Essas alterações e assimetrias são encontradas através
de uma linha de prumo posicionada em zero.

Para entender melhor o que significa a posição zero,


precisamos compreender primeiro que, para uma postura
ser mantida, é necessária a ação de forças musculares para
equilibrar outras forças externas que provocam o balanço e
a oscilação do corpo, assim, a soma vetorial de todas essas
forças precisa ser zero para garantir a manutenção da postura.

Essa posição zero é o mesmo que a posição anatômica,


diferenciando-se somente pelas mãos.

Posição anatômica
• Posição ereta;

• Face direcionada para frente;

• Membros superiores nas laterais do corpo;

• Palmas direcionadas para frente;

• Dedos e polegares estendidos;

• Posição de referência dos planos e eixos corporais.

Posição zero
• Posição ereta;

• Face direcionada para frente;

• Membros superiores nas laterais do corpo;

• Palmas direcionadas para o corpo (entre supinação e

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pronação);

• Dedos e polegares estendidos.

Os desvios posturais são translações que ocorrem nos planos e


nos eixos do nosso corpo, sendo eles os seguintes:

Planos – são derivados das dimensões no espaço


• Plano sagital: é representado na linha vertical e estende-se
na direção anteroposterior;

• Plano coronal: é representado na linha vertical e estende-se


em direção laterolateral;

• Plano transversal: é representado na linha horizontal,


dividindo o corpo em duas porções, sendo a superior craniana
e a inferior caudal.

Eixos – são linhas em que o movimento ocorre, podendo ser


reais ou imaginárias

• Eixo sagital: localizado no plano sagital, ocorre os


movimentos de adução e abdução;

• Eixo coronal: localizado no plano coronal, ocorre os


movimentos de flexão e extensão;

• Eixo longitudinal: localizado no plano transversal, ocorre


os movimentos de rotação medial e lateral e de abdução e
adução horizontal do ombro.

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A linha de prumo na vista lateral deve projetar na linha da
gravidade no plano coronal, dividindo o corpo em duas partes
(anterior e posterior); já na vista posterior, essa linha é projeta-
da na linha da gravidade no plano sagital médio, inicia em um
ponto localizado entre os calcanhares, estendendo-se ao lon-
go dos membros inferiores, passa pela linha média da pelve,
da coluna vertebral, do esterno e do crânio.

As radiografias, o inclinômetro e as câmeras de vídeo


são alguns dos recursos que podem ser utilizados durante uma
avaliação postural, podendo ser considerado um bom aliado
principalmente pelo fato de registrar pequenas alterações do
corpo difíceis de mensurar. A fotogrametria é outro método
de avaliação, de fácil acessibilidade que possui como objetivo
mensurar as medidas da forma e das dimensões do corpo ou
parte dele.

A fotogrametria pode ser um recurso complementar


utilizado pelo terapeuta, porém é um método que necessita
cautela, conhecimento da anatomia do corpo para fixação dos
marcadores e garantir a confiabilidade do exame. A utilização
de softwares permite a mensuração dos ângulos e distância do
corpo em todos os planos para a avaliação postural, como o
Aclimagem e o SAPO.

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O SAPO (Software para Avaliação Postural) é um dos
programas mais utilizados, pelo fato de ser de uso gratuito
e com acesso pela internet. Foi criado por pesquisadores da
Universidade de São Paulo e baseia-se na digitalização da
imagem com funções de calibrar essa imagem, zoom, marca-
dores livres dos pontos, medidores de distâncias e ângulos
corporais. Segundo o protocolo SAPO, as medidas avaliadas
são:

Vista anterior
• Alinhamento horizontal da cabeça;

• Alinhamento horizontal dos acrômios;

• Alinhamento horizontal das espinhas ilíacas anterossuperi-


ores (EIAS);

• Ângulo entre os acrômios e EIAS;

• Ângulo frontal do membro inferior direito;

• Ângulo frontal do membro inferior esquerdo;

• Assimetria de comprimento dos membros inferiores;

• Alinhamento horizontal da tuberosidade da tíbia;

• Ângulo Q direito;

• Ângulo Q esquerdo.

Vista posterior
• Assimetria horizontal da escápula em relação à T3;

• Ângulo perna – retropé direito;

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• Ângulo perna – retropé esquerdo.

Vista lateral
• Alinhamento horizontal da cabeça (C7);

• Alinhamento vertical da cabeça (acrômio);

• Alinhamento vertical do tronco;

• Ângulo do quadril - tronco e membro inferior;

• Alinhamento vertical do corpo;

• Alinhamento horizontal da pélvis;

• Ângulo do joelho;

• Ângulo do tornozelo.

De acordo com Kendall, na avaliação postural estática clássica


observamos as seguintes regiões:

Cabeça e pescoço
• Vista lateral: linha de referência é o lobo da orelha e é obser-
vado se o pescoço apresenta sua curva anterior normal;

• Vista posterior: linha de referência é a linha média da cabeça

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e observa-se sua inclinação e rotação;
• O alinhamento da região torácica está diretamente interliga-
do com o alinhamento do pescoço e da cabeça;

• Se a cervical está anteriorizada, os músculos extensores do


pescoço estão encurtados, os flexores alongados excessiva-
mente e consequentemente uma fraqueza é evidenciada.

Região torácica
• No bom alinhamento dessa região, a coluna torácica irá apre-
sentar uma sutil curvatura na região posterior;

• Alterações na região lombar e na pelve interferem no seu


alinhamento.

Ombro
• Vista lateral: a linha de prumo passa no meio da cabeça do
úmero no bom alinhamento;

• O alinhamento dos membros superiores e dos ombros está


diretamente ligado ao posicionamento das escápulas e da
torácica;

• Se as escápulas estiverem posicionadas entre a segunda e


a sétima vértebra torácica, com uma distância entre elas de
aproximadamente 10 cm, considera-se normal.

Pelve e região lombar


• A linha de referência da pelve é determinada pela articulação
do quadril;

• Vista lateral: a linha passa por trás dos eixos da articulação

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do quadril (ao nível dos acetábulos);

• A pelve deve estar em posição neutra (espinhas ilíacas an-


terossuperiores e a sínfise púbica) para não alterar a linha de
referência;

• A pelve é considerada a peça-chave do alinhamento, poden-


do definir a postura de forma positiva ou negativa.

Quadris e joelhos
• Vista lateral: a linha de referência passa pelos membros infe-
riores (por trás da articulação do quadril e pela frente da artic-
ulação do joelho);

• Representa a estabilidade dessas articulações;

• Sua estabilidade em posição ereta ocorre através da lim-


itação fisiológica no movimento de extensão que as articu-
lações do quadril e joelho possuem.

Tornozelo
• Sua linha de referência está localizada na frente do maléolo
lateral e lateralmente na articulação calcaneocuboide.

Pés
• A posição dos pés é definida em posição estática, com os
pés descalços;

• Seu posicionamento padrão é aquele em que eles estão


separados com uma distância entre os calcanhares de aprox-
imadamente 7,5 cm e os antepés com desvio lateral em uma
angulação de 8 a 10º.

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Dessa forma, podemos observar o quão complexo é uma aval-
iação postural estática e como é importante obter um conhe-
cimento de todo o processo que a envolve. É essencial para o
diagnóstico de uma disfunção e para o planejamento de um
tratamento fisioterapêutico.

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