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Muacirola Projecto 2019 2020
Muacirola Projecto 2019 2020
Orientado por:
1.1. Contextualização..........................................................................................................1
1.2. Problematização...........................................................................................................3
1.3. Justificativa..................................................................................................................4
2.4.3. Inventários................................................................................................................13
2.5. Auditoria Externa Como Ferramenta eficaz para as Organizações no Combate à Fraude
...............................................................................................................................................13
3.2.3.3. Entrevista...............................................................................................................20
3.3.1. População.................................................................................................................21
3.3.2. Participantes.............................................................................................................21
3.6. Cronograma.....................................................................................................................23
3.7. Orçamento.......................................................................................................................24
Referências Bibliográficas.........................................................................................................25
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CAPÍTULO I: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
1.1. Contextualização
Segundo Wells (2009), no seu estudo recente, afirma que vieram à tona vários casos de
escândalos corporativo envolvendo a prática de fraudes financeiras, e que provoca uma
gama de efeitos negativos tanto para próprias entidades, mais que alguns casos,
entraram inesperadamente em processo de falência, como para a sociedade como um
todo. Indicando que nenhuma entidade está totalmente protegida dos efeitos adversos
que as fraudes podem causar sobre as actividades.
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organizações e depende exclusivamente da intenção e necessidade do fraudador. As
fraudes podem ocorrer de várias maneiras e são diversas as contas que podem ser
afectadas.
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1.2. Problematização
Uma vez tratando-se de uma organização do sector privado, como também organização
impulsionadora de desenvolvimento da economia local, a sua permanência é de suma
importância, portanto torna-se pertinente implantar um sistema de controlo interno
robusto, capaz de detectar fraudes com maior facilidade.
A fraude é um mal que afecta a componente financeira de uma organização e não só,
está também pode afectar a economia local. Esta é uma actividade de difícil correcção,
visto que é difícil adoptar um sistema de controlo interno a 100%, por tanto é necessário
adoptar sistema que detectem fraudes em pelo menos em 70%. Pois podemos considerar
viavel empresas que com o uso de medidas ant-fraude conseguem alcansar os seus
objectivos a 90%. Porem o uso da auditoria externa considera-se como sendo um dos
elementos que contribue na solução destes problemas que afectam as empresas, queram
elas por senarios desejaveis ou não.
Pelo que nos leva a compreender que as fraudes financeiras se desencadeiam com a
participação e omissão de DFs por parte dos colaboradores, através de actos,
comportamentos ou atitudes inadequadas dentro da organização, facilitando deste modo
a ocorrência do acto ilícito, ocorridos muitas vezes, sem a devida análise das
consequências dessas acções para a entidade. As fraudes podem ainda criminalizar
pessoas envolvidas, assim como inviabilizar as actividades e os objectivos da
organização.
Além da manipulação das informações financeiras, as fraudes ainda são propiciadas por
controlos internos inadequados, crescente uso de tecnologia e pela conivência e
auditores, colocando em questão a integridade moral destes últimos. Perante a
existência de lacunas relativamente a utilização de mecanismos de auditoria externa na
prevenção de fraudes na empresa "B", urge a pertinência de questionar:
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De que forma a Auditoria Externa pode contribuir no Processo de Detecção
de Fraudes, dentro das organizacoes na Cidade de Lichinga?
1.3. Justificativa
Por outro lado a tematica é importante para o profissional contabilista, pois, esta
ramificação a auditoria, torna-se cada vez mais indispensável em uma organização. Ela
é a principal ferramenta para combater erros, fraudes e possíveis falhas na empresa,
dando o suporte necessário aos executivos para auxiliar na melhoria de negócios,
identificando áreas problemáticas e sugerindo correcções, tudo para ampliar as chances
de melhores resultados e minimizar desperdícios para a organização como um todo no
trato das questões patrimoniais e financeiros.
Sob ponto de vista académico, esta servira como base para compreensão do tema em
estudo e dos conceitos que o incorporam, permitindo que os pesquisadores sintonizem a
realidade no tange a auditoria externa como instrumento de prevenção de fraudes e
servira de alicerce para novas pesquisas na área.
Quanto a motivações pessoais para escolha deste tema, primeiramente estão inclinadas a
área de formação académica e profissional (contabilidade e Auditoria), por outro lado
me identifico com este tema, existe muitos manuais que aborda sobre esta problemática
em análise.
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1.4.2. Objectivos específicos
Identificar a Auditoria usada nas organizações da cidade de Lichinga e sua
frequencia;
Descrever os procedimentos utilizados para a realização da Auditoria nas
organizações da cidade de Lichinga ";
Apresentar mecanismos usados para reduzir as fraudes nas organizações da
cidade de Lichinga.
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1.6.3. Delimitação Espacial
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CAPÍTULO II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capitulo, ira abordar sobreas diferentes teorias, conceitos e afirmações de varios
autores e obras bibliograficas utilizadas para dar suporte cintifico as aspectos a serem
abordados dentro do contexto da auditoria externa e seus componentes.
De acordo com Alberton (2002), a palavra auditoria possui genealogia vinda do latim
“audire”, que tem como significado “ouvinte”, aquele que ouve. Já para os ingleses,
este termo foi classificado como auditing, possuindo um sentido um pouco diferente,
significando então revisão, exame, correção, ajustes, etc.
Podemos intender que tanto pelo significado da palavra assim como ao seu conceito,
existe uma convergencia situacional que é o exame. Como qualquer um pretedende
provar o comprimento assim como o objectivo de uma determinada actividade.
A auditoria segundo Santos e Pagliato (2007), é uma parte da contabilidade com o fim
de expor um ponto de vista sobre os sistemas operacionais da empresa e da
situaçãoeconómico-financeira, esta última por meio de verificação documental, (p. 02).
Por sua vez Almeida (2014), diz que a Auditoria é um processo objectivo e sistemático,
efectuado por um terceiro independente, de obtenção e avaliação de provas em relação
aas asserções sobre acções e eventos económicos, para verificar o grau de
correspondências entre essas asserções e os critérios estabelecidos, comunicando os
resultados aos utilizadores da informação financeira.
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Por pode se afirmar que a Auditoria é assim um processo de recolha de informações
atestar as asserções (efectuadas pelo órgão de gestão), contidas nas demonstrações
financeiras, com vista à avaliação das mesmas tendo por base as normas contabilísticas
e outros referencias.
Almeida (2014), O objectivo principal de uma auditoria é fazer com que o auditor
expresse uma opinião sobre se as demonstrações financeiras estão razoavelmente
apresentadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites.
Em outras palavras, pode-se afirmar que desde os tempos, o uso da auditoria foi
fundamental nas actividades economicas, e que delas servia para identificar e corrigir as
incongruências de aplicação do capital nestas actividades.
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profissional independente a organização, ou seja, que não faz parte do quadro de pessoal
da empresa auditada.
Portanto, destaca-se a precisão do auditor externo, ser um profissional sem qualquer tipo
de vínculo empregatício com a empresa, como já outrora mencionado, uma que sua
função é realizar um trabalho sem qualquer analise pessoal, mas sim restritamente
profissional da situação actual em que a organização se encontra.
Basicamente, esta apresenta os dados obtidos através dos registos contabilísticos, com o
intuito de confirmar a veracidade destes dados.
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empregado, está impedido o mesmo de dar uma opinião para interessados ou usuários
externos, sobre a adequação das demonstrações financeiras encerradas, (p.61).
Perante os estudos feitos pelos autores acima descritos percebe se que a auditoria
interna constitui um instrumento de apoio ou suporte de gestão, apoiando deste modo a
empresa atingindo os seus objectivos, assim tornando como uma ferramenta
indispensável, focalizada para melhoria dos negócios, minimizando assim os riscos e
maximizando os lucros.
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2.3.1. Motivação e Consequências de Fraude
Wells (2007) explica que o triângulo da fraude representa uma hipótese colocada por
Donald R. Cressey, que defendia o seguinte:
“As pessoas, em que se confia, tornam-se violentas desta mesma
confiança quando imaginam que têm um problema financeiro
impossível de partilhar e que acreditam pode ter secretamente
resolvido, através da violação da confiança financeira, sendo
capazes de aplicar à sua conduta, naquela situação, justificações
que lhes permitem ajustar o conceito, que têm de si próprios, de
pessoas de confiança de utilizadores dos fundos ou propriedades
que lhes foram confiados”.
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2.4. Ferramenta de Auditoria Externa para Detecção de Fraudes
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Neste procedimento existe uma acção conjunta entre a auditoria e o auditado, pois sem
colaboração e a realização das solicitações aos seus parceiros de negócio auditoria não
poderá confirmar os saldos e valores constantes nos demonstrativos elaborados pelo
auditado.
2.4.3. Inventários
Crepald (2002), explica que, outro tipo de confirmação disponível aos trabalhos de
auditoria são as contagens físicas, ou os inventários. Trata-se de um procedimento
aplicável a itens tangíveis que expressem algum valor para o património da empresa,
geralmentesão denominados de inventários físicos, contagens físicas ou confirmações
de quantidades.
2.4.4. Inspecção
Gil (1999), A eficiência do sistema de controlo interno como um tudo deve permitir
detectar não somente irregularidades de actos intencionais, como também erros de actos
não intencionais. Esses erros podem ser de interpretação como a título de exemplo:
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aplicação errónea dos princípios de contabilidade geralmente aceites no reconhecimento
de transacções, de omissão por não aplicar um procedimento prescrito nas normas em
vigor, decorrentes de má aplicação de uma norma ou procedimento.
Por tudo quanto foi mencionado, até então, tem-se a impressão de que um bom sistema
de controlo interno constitui garantia absoluta contra a ocorrência de fraudes ou
irregularidades. Bons controlos internos previnem contra a fraude e minimizam os
riscos de erros e anormalidades, porque, por si só, não basta para evita-los.
Não obstante isso, os outros elementos do sistema podem, em alguns, actuar como
controlos internos independentes que relevam a manobra segundo (Attie, 1998, p. 126).
Através do exposto compreende-se que a auditora interna através do controlo interno é
uma actividade de supervisão e regularização de processos, revisando todas as etapas e
planos de acções empresarias.
Evidencia-se ainda que muitas organizações, sofrem com problemas de fraude por não
possuir uma auditoria interna eficaz, segundo (Franco & Marra, 2001). Desfalque e
outras formas de fraude e irregularidades têm sido comuns a maioria das organizações.
Embora muitos motivos possam ser atribuídos a essa situação, todas essas ocorrências
parecerem ter um ponto em comum.
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2.6. Estudos Realizados
A seguir apresentam-se estudos realizados que tem alguma relação com o tema em
estudo, começando por apresentar estudos empíricos, ou seja, que foram realizados no
contexto de fora do pais e em seguida estudos focalizados realizados em Moçambique.
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O estudo muito se familiariza com esta pesquisa, por elas focarem no uso da auditoria
na prevenção e detecção de fraudes nas organizações com vista a consolidação dos
controlos internos. Não obustante, éneste contexto que se torna necesario o uso da
euditoria externa para detecção de fruades nas organizacoes, como um contribuito e ou
visao externa.
O auditor tem como principal missão identificar os riscos que a actividade empresarial
abarca e propor acções que reforcem os controlos internos.
Matanje (2019) em sua Pesquisa com o tema “Auditoria Interna como ferramenta para a
prevenção de fraudes nas empresas privadas”. Tendo como o objectivo de responder a
seguinte questão: Como a auditoria interna está a ser utilizada como ferramenta de
prevenção de fraudes nas empresas privadas? Para a sua realização será usada a
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abordagem qualitativa, com tipo de pesquisa quantos aos objectivos é explicativa, tendo
como instrumento de colecta de dados através da entrevista. Com o universo do estudo
de 1292 pequenas e medias empresas que exerceramactividades no ramo florestal, desta
como amostra 8 empresas seleccionadas de forma intencional. Portanto os resultados
revelaram que a Auditoria Interna é instrumento fundamental ou mesmo indispensável a
sua existência para bom desempenho e melhor controlo interno.
A pesquisa do Matanje se familiariza com este estudo por focarem no uso da auditoria
na prevenção e detecção de fraudes, porem a pesquisa do Matanje foca a nível interno
enquanto esta pesquisa abarca sobre a auditoria a nível exterior e está meramente
preocupada em detecção de fraudes.
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CAPÍTULO III. METODOLOGIA DE PESQUISA
Neste capitulo, ira se presentar os metodos que seram usados para o desenvolvimento da
pesquisa, assim como as técnicas e procedimentos adequados para a recolha de dados de
campo, estes elementos são fundamentais pois iram ajudar a pesquisadora no observar,
intender e descrever os fenomenos e eventos que posam ocorrer na área de estudo.
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Nesta pesquisa será aplicado a enfoque qualitativo, o quepermitirá obter uma exploração
aprofundada sobre o tema, pois permitirá maior aproximação entre o pesquisador e com
o objecto de pesquisa, através do diálogo e percepção das realidades vividas pelo grupo
alvo, deste modo a opção pela abordagem qualitativa é devido a relação existente entre
os objectivos da pesquisa e os instrumentos que a abordagem qualitativa dispõe, o que
permitirá com maior precisão o seu alcance.
Na concepção de Sousa e Baptista (2011), a abordagem Qualitativa “centra-se na
compreensão dos problemas, analisando os comportamentos, atitudes ou os valores”.
(p.56).
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Máquina fotográfica: indispensável para captação de imagens fotográficas que
retractem, do que foi observado pelo pesquisador e inseridas no trabalho;
Gravador de Voz: indispensável para a captação de voz na entrevista dirigida a
organização seleccionada nesta pesquisa;
Guia de Entrevista: Necessário para orientação do pesquisador no decorrer da
entrevista e evitar o desvio dos objectivos a serem alcançados.
Os dados tambem serão recolhidos dados com base em um formulário, no qual servirá
como instrumento orientador, durante a interacção entre o pesquisador e o pesquisando,
este será elaborado na base de factos reais a respeito da Auditoria externa como
instrumento de prevenção de fraudes.
3.2.3.3. Entrevista
Na concepção de Sousa e Baptista (2011, p.79), a entrevista é um método de recolha de
dados que consiste em conversas orais, individuais ou de grupo, com varias pessoas
cuidadosamente seleccionadas, cujo grau de pertinência, validade e fiabilidade é
analisado na perspectiva dos objectivos da recolha de informações.
Será usada uma entrevista semi-estruturada, que permitira uma liberdade dos
entrevistados em expressar o seu ponto de vista sobre o tema em pesquisa.
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3.2.3.4. Modelo de Análise de Dados
3.3.1. População
A presente pesquisa apresenta como população todos colaboradores da empresa "B" da Cidade
de Lichinga.
3.3.2. Participantes
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Carmo & Ferreira (1998) conceitua participantes como sendo o subconjunto ou parte de
uma dada população onde os elementos que constituem a amostra representam a
população a partir do universo na qual foi seleccionado, ou seja, sob seu ponto de vista
de participante é uma parcela representativa da população em análise na pesquisa.
No decorrer desta pesquisa, deverá ter em consideração os aspectos éticos, como a não
divulgação da identidade dos entrevistados, procurou aos entrevistados os objectivos da
pesquisa e manter confidencialidade dos dados por eles fornecidos. Também foram
respeitados os direitos dos autores citando todas as fontes utilizadas na pesquisa.
O investigador deve ter presente um conjunto de princípios que podem orientar o seu
desempenho, estes princípios contribuem.
Ética na Pesquisa é a necessidade de fundamentar teoricamente os valores vividos de
forma pratica por uma sociedade
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3.6. Cronograma
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3.7. Orçamento
Preço Valor
Nº Tipos de Despesas Material Quantidade Unitári Total
o (MZN)
(MZN)
2 Despesas com Táxi de Mota 4 (Deslocações) 200,00 800,00
Deslocação
3 Despesas Pessoais Alimentação 4 (Refeições) 500,00 2000,00
4 Imprevistos 500,00
Tota 3,300.00
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Fonte: Adaptado pelo Autora, 2020
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Referências Bibliográficas
Attie, W. (1998). Auditoria, conceitos e Aplicações, (3ª ed.). São Paulo: Atlas Editora.
Crepaldi, S. A. (2002). Auditoria Contábil: Teoria e Pratica, (6ª ed.). São Paulo: Atlas
Editora
Crepaldi, S. A. (2012). Auditoria Contábil: Teoria e Pratica. São Paulo: Atlas Editora.
Franco, H. e Marra, E. (2001). Auditoria contábil, (4ª ed.). São Paulo: Atlas Editora
Gil, A. C. (2002). Como Elaborar Projecto de Pesquisa. São Paulo: Atlas Editora.
Gil, A. de L. (1999). Como evitar fraudes, pirataria e conivência, (2ª ed.). São Paulo:
Atlas Editora.
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João, Piedade Florência da Victoria. (2018). Auditoria Interna como instrumento na
tomada de decisão na Electricidade de Moçambique em Lichinga, EP (2016-2018).
Lichinga-Niassa.
Matanje, Artur Santos (2019). Auditoria Interna como instrumento na prevenção contra
fraudes nas empresas florestais de Lichinga (2015-2017). Lichinga, Niassa.
Migliavacca, P. Norberto. (2002). Controlos Internos nas Organizações, (1ª ed.). São
Paulo: Edicta Editora.
Sá, A. L. (1982). Fraudes Contábeis, (2ª ed.). Rio de Janeiro: Tecnoprint Editora.
Santos, Aldomar G. & Pagliato, W. (2007). Curso de Auditoria. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos Editora.
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Wells, Joseph T. (2007). EncyclopediaofFraud (3rd Ed.). Estados Unidos da America:
AssociationofCertifiedFraudExaminers.
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