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Pontes Rolantes e Acessorios de Mov Carg
Pontes Rolantes e Acessorios de Mov Carg
de Movimentação de Cargas
2011
de
abril
1. CONTEÚDO
2. Objetivo ..............................................................................................................................
................................ .............................. 5
3. Introdução ..........................................................................................................................
................................ .......................... 5
Vantagens da utilização de equipamentos de movimentação de cargas ...........................................
................................ 9
4. Equipamentos de movimentação de carga ................................................................
............................................. 11 2
Tipos de equipamentos ................................................................................................
................................ ........................................... 12
5. Guindastes Giratórios ................................................................................................
................................ ......................................... 17
Classificação:.........................................................................................................................
................................ ......................... 17
Guindastes de Parede: ................................................................................................
................................ ............................................ 17
Guindastes de Coluna: ................................................................................................
................................ ............................................ 18
Componentes Básicos ................................................................................................
................................ ............................................. 19
6. Guindastes giratórios – especificação................................................................
.................................................... 24
Talhas – Especificação ................................................................................................
................................ ............................................ 24
7. Guindastes giratórios – instalação ........................................................................................
........................ 25
Talhas – Instalação ................................................................................................
................................ ................................................ 25
8. Guindastes giratórios – inspeção ..........................................................................................
.......................... 26
Talhas - Inspeção inicial ................................................................................................
................................ .......................................... 26
Inspeção ...............................................................................................................................
................................ ............................... 26
9. Guindastes giratórios – manutenção ................................................................
..................................................... 28
10. Guindastes giratórios – ensaios e testes ................................................................
............................................ 31
Talhas – Ensaio Operacionais ................................................................................................
................................ ................................... 31
11. Guindastes giratórios – recomendações de segurança .........................................................
......................... 33
12. Guindastes giratórios - Operação ................................................................
..................................................... 34
Operadores ...........................................................................................................................
................................ ........................... 34
Práticas operacionais ................................................................................................
................................ .............................................. 35
Manipulação da carga ................................................................................................
................................ ............................................. 36
13. Pontes rolantes ................................................................................................
................................ .............................................. 37
Tipos de pontes rolante: ................................................................................................
................................ ......................................... 41
Ponte do tipo apoiada ................................................................................................
................................ ............................................. 41
a) Univiga .........................................................................................................................
................................ ......................... 41
b) Dupla-viga ................................................................................................
................................ .................................................... 42
Ponte rolante suspensa ................................................................................................
................................ ........................................... 42
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Cabeceiras ............................................................................................................................
................................ ............................ 44
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Viga ................................................................
................................................................................................
..................................... 44
Carro talha ............................................................................................................................
................................ ............................ 44
Talha ................................................................
................................................................................................
.................................... 45
de
Trolley ................................................................................................................................
................................ .................................. 45
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Composição ...........................................................................................................................
................................ ........................... 71
Composições usuais................................
................................................................................................
................................................ 72
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Especificação .........................................................................................................................
................................ ......................... 73
Seleção e uso: ................................................................................................
................................ ....................................................... 74
Fatores de segurança................................
................................................................................................
.............................................. 74
de
2. OBJETIVO
3. INTRODUÇÃO
HISTÓRICO:
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CONSIDERAÇÕES GERAIS:
GERAIS
A técnica de movimentação de cargas compreende as operações de
elevação, transporte e descarga de objetos e/ou materiais,, e pode ser efetuada
manualmente ou com recurso a sistemas mecânicos.
A aplicação sistêmica de recursos mecânicos permite que, de um modo
planejado e seguro se movimentem cargas de um determinado ponto para outro
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com baixos níveis de força humana aplicada. Em outras palavras esses sistemas
podem ser entendidos como elementos multiplicadores
multiplicadores de força e velocidade na
de
realização de operações.
operações
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descarga, giro,...)
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de Movimentação de Cargas
Como? –Quais
Quais serão os movimentos e os deslocamentos necessários para
a realização da movimentação da carga. (elevação, giro, translação,...)
Essas dentre outras análises, são bastante importante para evitar os super
dimensionamentos e/ou a subutilização dos equipamentos
equipamentos de movimentação de
cargas, bem como possibilitar trabalhos com padrões de segurança adequados.
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RISCOS:
Em função da elevada energia potencial (Quantidade
(Quantidade de movimentos e
alturas) envolvida nos processos de movimentação de cargas, todos os trabalhos
desenvolvidos em seus processos apresentam
presentam um alto grau de risco a vida e a
integridade das pessoas que o rodeam. Dentre os principais riscos podemos citar
ci
o risco de morte ou lesões graves por esmagamento em função de:
a) Queda
ueda de
d objetos ou carga suspensa;
b) Agarramento ou arrastamento dos equipamentos;
c) Queda
ueda de mesmo nível ou em altura dos operadores;
d) Rompimento súbito de elementos de máquinas do equipamento;
e) Tombamento de estruturas;
implantação faz-se
se necessário um estudo de viabilidade econômica para
comparar os investimentos de aquisição, manutenção (mão de obra,
de
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO
UTILIZA DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
C
A) Redução de Custos:
- Redução de custo de mão de obra: a utilização dos equipamentos
equipamento de
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liberando esta mão de obra para outros serviços dentro da empresa, onde ela
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não pode ser substituída, serviços esses que vão exigir esforço intelectual do
homem.
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- Redução de custo
usto de materiais: com um transporte mais racional, o custo
de perdas durante a armazenagem é reduzido.
- Redução de custo de despesas gerais : racionalizando-se
racionalizando se os processos de
transporte e estoque diminuem-se
diminuem se os custos de despesas gerais, facilitando a
desobstrução
esobstrução dos locais, evitando riscos de acidentes de pessoal e sinistro. O
processo adquire fluidez. 10
manuseio por uma máquina, está liberando o homem para serviços nobres, o
que lhe diminui a fadiga. Ao mesmo tempo, os que continuam trabalhando em
de
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D) Distribuição
- Melhoria na circulação : com a criação de corredores bem definidos,
endereçamento fácil e equipamentos eficientes, a circulação das mercadorias 11
4. EQUIPAMENTOS
QUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
MOVIM DE CARGA
de
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transportado pode contribuir para uma melhor execução desta tarefa. Cada vez
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de Movimentação de Cargas
TIPOS
IPOS DE EQUIPAMENTOS
CARROS
MANUAIS DE CARGA:
São os equipamentos
mais simples.
Consistem em
plataformas com
rodas e um timão
direcional. Servem para movimentar materiais em pequeno volume e baixo peso.
Possuem vantagens como baixo custo, versatilidade, manutenção quase
inexistente. Desvantagens: Capacidade de carga limitada, baixa velocidade e
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PLATAFORMAS DE CARGA E
DESCARGA: utilizadas no recebimento e na
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ao carro. Os pórticos
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equipamentos de área de
movimentação limitada para o
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5. GUINDASTES
UINDASTES GIRATÓRIOS
CLASSIFICAÇÃO:
GUINDASTES DE PAREDE:
PAREDE
18
GUINDASTES DE COLUNA:
COLUNA
movimentação
ção de cargas unitizadas ou não, e são operados a partir do solo sob o
de
comando de joystick
oystick e/ou
e/ botoeiras de comando acionadas por operador
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COMPONENTES
OMPONENTES BÁSICOS
LANÇA:
Estrutura
construída em aço, composta por perfis metálicos estruturais ou viga “tipo
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dimensões portáteis as
a talhas manuais são
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própria, mas podem ser instaladas em carros do tipo trolley para permitir a
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de Movimentação de Cargas
movimentação
ntação em vigas com perfil tipo “I”. Com capacidades de carga que
variam de 250Kg a 6Ton
6 e elevação média de 3m são composta
ompostas basicamente
por:
TALHAS ELÉTRICAS:
Apresenta seus movimentos de descida e subida
acionados por motor elétrico agregado a uma caixa de
redução, acionada por sistema de botoeira com fio ou
wireless. Ao contrário das talhas manuais apresentam
construções mais robustas e em função de sua mobilidade são
normalmente aplicadas
aplicadas em guindastes giratórios e pontes
rolantes para realização de trabalhos mais pesados que as manuais. Em função
da maior robustez e mobilidade são na maioria dos casos aplicadas em processos
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• Joistick de comando;
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• Motor elétrico;
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• Caixa de redução;
• Dispositivo
ispositivo limitador de sobrecarga
sobrecarg que impede que a máquina eleve cargas
superiores à sua capacidade
apacidade nominal.
• Chaves fim de curso;
• Cadernal;
• Polias de carga; 22
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de Movimentação de Cargas
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TALHAS PNEUMÁTICAS:
Apresenta seus movimentos de descida e
subida acionados por motor pneumático integrado
ao corpo da talha, que acionado através da força de
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ou arcos elétricos).
de
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6. GUINDASTES GIRATÓRIOS
GIRATÓRIO – ESPECIFICAÇÃO
TALHAS – ESPECIFICAÇÃO
d) Conjugado de aceleração;
e) Tempo de aceleração;
de
7. GUINDASTES GIRATÓRIOS
GIRATÓRIO – INSTALAÇÃO
TALHAS – INSTALAÇÃO
ESTRUTURA SUPORTE
A estrutura suporte onde está instalada a talha, tal como monovia, braço
giratório, deve ser dimensionada considerando as cargas às quais devem ser
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submetidas em função da utilização da talha.
Devem ser observadas, ainda as dimensões mínimas requeridas, assim
como as tolerâncias permissíveis (dimensão, forma, posição), valores esses a
serem indicados pelos fabricantes.
ELEMENTOS DE COMANDO
Os elementos de comando pendentes tais como botoeiras, devem ser
localizados a uma altura adequada para o operador.
ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA
ENERG – TALHA ELÉTRICA
A linha de alimentação, a ser dimensionada conforme indicações do
fabricante da talha, deve ser seccionável da rede por disjuntor ou chave
seccionadora de fácil acesso.
A seqüência de fazes deve ser respeitada para que a direção dos
movimentos (gancho, trole) coincida com a marcação dos elementos de
comando. Em caso de divergência, devem ser invertidas
invertidas duas fazes na linha; não
é permitida qualquer modificação nas ligações do motor ou dos elementos de
comando.
O equipamento deve ser convenientemente aterrado.
ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA
ENERG – TALHA PNEUMÁTICA
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POSTO DE OPERAÇÃO
Ao operador de talhas deve ser assegurado posto de operação seguro, do qual o
acesso à corrente
rrente ou alavanca de comando seja fácil, e que permita boa postura
e visão da talha e da carga.
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8. GUINDASTES GIRATÓRIOS
GIRATÓRIO – INSPEÇÃO
TALHAS - INSPEÇÃO INICIAL
INSPEÇÃO
INSPEÇÃO DIÁRIA
As inspeções diárias devem objetivar, no mínimo:
de
- Ganchos,
nchos, moitões e/ou dispositivos de carga, verificando a existência de
deformações ou outros danos.
NOTA: As deficiências
iciências devem ser cuidadosamente examinadas, e corrigidas
e eliminadas as suas causas. Deformações excessivas do gancho geralmente
indicam que o sistema foi operado de forma imprópria e que pode ser induzido a
danos em outros componentes.
INSPEÇÃO PERIÓDICA:
ICA:
As inspeções periódicas na talha devem ser completas, realizadas em
intervalos
ntervalos definidos, profissional habilitado dependendo da severidade do
serviço, das condições ambientais e das indicações específicas do fabricante.
Além das indicadas na seção.
seção
As inspeções periódicas devem abranger, no mínimo, as partes do
equipamento, indicadas a seguir, constatando:
a) fixação e aperto de parafuso e/ou rebites;
b) desgaste das roldanas;
c) desgaste excessivo, corrosão, deformação ou ruptura de elementos, tais
como:
mo: rolamentos, eixos, engrenagens, pinos;
d) desgaste excessivo dos componentes do mecanismo de freio;
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f) estado do gancho: pelo menos uma vez por ano o gancho deve ser
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inspecionado
ado com líquido penetrante, ou outro meio apropriado, visando a
de
9. GUINDASTES GIRATÓRIOS
GIRATÓRIO – MANUTENÇÃO
PRECAUÇÕES NA MANUTENÇÃO
Antes do início dos reparos ou ajustes na talha, as seguintes precauções
devem ser tomadas.
a) Se a talha possui acionamento elétrico, o circuito deve ser
desenergizado através da chave seccionadora do suprimento de força
da talha, sendo que a referida chave deve ser bloqueada na posição
posiç
“desligada” através de cadeados ou similares.
b) Se a talha tiver acionamento pneumático, a válvula na linha de
fornecimento de ar deve ser fechada e bloqueada.
c) Placas contendo as indicações de “em reparo”, “manutenção” ou
similares devem ser colocadas na talha, de forma a ficar claramente
indicado que o equipamento não pode ser utilizado.
d) Após o término dos reparos e ajustes, a talha não deve ser posta em
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manutenção removidos.
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LUBRIFICAÇÃO
Todas as partes móveis da talha, para as quais esteja especificada
especific uma
lubrificação, devem ser lubrificadas periodicamente, nos intervalos indicados
pelo fabricante. Os pontos que devem ser lubrificados, assim como o tipo e
qualidade de lubrificante, devem seguir as indicações do fabricante. Devem ser
tomadas precauções
es equivalentes às descritas acima,, quando a talha estiver em 30
lubrificação.
AJUSTES E REPAROS
a) Qualquer condição de insegurança ou não-conformidade
conformidade determinada
pelas inspeções deve ser corrigida antes de pôr a talha novamente em
uso, salvo as condições que apresentem baixa criticidade ao
funcionamento do equipamento;
b) Alguns ajustes
justes devem ser efetuados visando a garantir a boa operação
dos mecanismos, tais como: freios,
freios catracas, mecanismos limitadores
(fins de curso);
c) Reparos ou
ou substituições devem ser efetuadas oportunamente,
conforme requeridos para o correto funcionamento do equipamento.
equipamento
d) Devem ser substituídas todas as peças vitais que apresentem desgaste
ou estejam deformadas, quebradas ou apresentem fissuras.
Nota: Soldas no ganchoss ou elementos estruturais que compõem o
equipamento não devem ser realizas sem acompanhamento técnico de
um profissional habilitado;
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Cada talha deve ser ensaiada antes de sua entrada em serviço. O primeiro
ensaio, mesmo quando
ando não realizado no estabelecimento do fabricante, deve ser
efetuado sob sua responsabilidade técnica (ART – Anotação de Responsabilidade
Técnica).
O fabricante deve fornecer ao comprador um certificado com os resultados
dos ensaios, atestando que a talha
talh fornecida encontra-se
se conforme os requisitos
da Norma ABNT NBR 11327 e seus Anexos.
VERIFICAÇÕES
Antes da realização dos ensaios operacionais, os seguintes pontos devem
ser verificados:
a) apoios e/ou elementos de fixação;
b) batentes na monivia ou trave de ponte ou do braço giratório, conforme
o caso;
c) ligações elétricas ou pneumáticas, conforme o caso;
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f) dispositivo fim-de-curso,
fim se houver;
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g) terminais da corrente.
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PROCEDIMENTOS DE ENSAIO
ENS
Tanto as talhas novas como as que tenham sido reparadas ou modificadas,
bem como as que tenham permanecido inoperantes por mais de trinta dias,
devem ser ensaiadas sob a orientação de pessoa devidamente qualificada,
quali antes
do início ou reinício da sua operação.
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AVALIAÇÃO DE COMPATIBILIDADE
COMPATI
É necessário comprovar a compatibilidade da talha com os demais
equipamentos e com o local de operação. Deve-se
se avaliar as eventuais
obstruções fixas ou móveis no caminho da talha ou de seus acessórios, bem
como no caso da existência de desvios, sistemas de segurança, necessariamente
independente da atuação do operador ou de terceiros, devem impedir que a
telha tenha acesso a obstruções ou a descontinuidade da viga de rolamento.
rolament
ENSAIOS EM VAZIO
São efetuados para constatação de funcionamento e regularidade de
atuação de todos os comandos e funções, devendo ser ensaiados, no mínimo, os
seguintes itens:
a) os movimentos de subida e descida do gancho e de deslocamento do
trole, see houver, observando-se
observando coincidência com as marcações;
b) a atuação dos freios;
c) a atuação dos dispositivos limitadores e de segurança.
ao prescrito na NBR 10981 quanto aos ensaios dinâmicos e dos freios, com
exceção das medidas de velocidade e de percurso de frenagem, que podem ser
de
pelo fabricante.
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de Movimentação de Cargas
11. GUINDASTES
UINDASTES GIRATÓRIOS – RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
URANÇA
c)) As talhas elétricas devem ser providas com limite de fim de curso que
de
e) Os trilhos por onde correm as talhas devem ter batente de fim de curso
para evitar a queda da talha;
f) O tambor das talhas com entalhe simples para acomodação do cabo
deve ser livre de projeções
proj que possam danificar o cabo;
g) Só utilizar talhas que apresentem cabos, correntes, ganchos e demais
componentes em adequadas condições de uso; 34
OPERADORES
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c) Inspetores.
PRÁTICAS OPERACIONAIS
OPERACIONAI
evitadas através
vés de uma operação cuidadosa e responsável pelos operadores de
tais equipamentos.
Testes práticos, limitados ao equipamento específico a ser operado, devem
ser efetuados com o pessoal a ser selecionado.
MANIPULAÇÃO
ANIPULAÇÃO DA CARGA
b) Deve-se
se cuidar, durante o içamento, para que:
de
ramais,
amais, que estes não estejam enrolados entre si;
• a carga não esteja impedida por qualquer obstrução.
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de Movimentação de Cargas
O deslocamento da viga
principal é no seu sentido
tranversal, tanto para a direita
como para a esquerda, pela
extensão dos trilhos e geralmente
em planos horizontais ou,
ou em
casos especiais os trilhos podem
seguir trajetória curva e os planos
serem levemente inclinados.
Acrescentado à viga
principal geralmente existe um
guincho capaz de suspender as
cargas verticalmente do chão até aproximadamente a altura da viga principal.
princip
Este guincho frequentemente está instalado sobre um carro que se desloca
longitudinalmente através da viga principal.
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de um viga “I”, em cuja aba inferior se apoia uma talha com trole.
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Outra possibilidade
possibilidade de classificação pode ser desenvolvida em função do
fator de utilização da ponte rolante. Podemos classificá-las
classificá las como uso:
a) ocasional – com duas a cinco operações a plena carga por hora, a
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Com base
se em suas características construtivas as pontes rolantes são
subdivididas em:
1) Apoiada
a) Univiga
b) Dupla-viga
Dupla
2) Suspensa
3) De console
A) UNIVIGA
da capacidade do vão, as vigas principais podem ser constituídas de viga tipo “I”
laminada ou viga tipo “caixão” soldada. Geralmente este tipo de ponte é aplicada
para capacidade de cargas que podem chegar a até 15 toneladas.
toneladas.
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B) DUPLA-VIGA
A viga da ponte rolante corre por baixo dos trilhos das vigas do caminho de
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geral
suportam
até 10000
kg.
até 10m.
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CABECEIRAS
VIGA
rolante desloca-se
se o carro da talha.
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CARRO TALHA
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TALHA
TROLLEY
O trolley
lley movimenta a talha sob a viga da ponte rolante.
rolante Geralmente o
movimento do trolley é realizado por um motor elétrico que aciona uma caixa
de engrenagens.
CAMINHO DE ROLAMENTO
Trata-se
se de um par de trilhos ferroviários, normalmente fixados nas vigas
laterais do edifício, que servem como caminho para o deslocamento longitudinal
da Ponte Rolante. Esse par de trilhos é posicionado abaixo das rodas da
cabeceira e deve ser cuidadosamente calculado para resistir aos esforços
existentes no trabalho deste equipamento.
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BOTOEIRA PENDENTE
de
CABINE
CAIXA DE ENGRENAGEM:
ESTRUTURA DE SUPORTE
parafusos folgados.
1. Verifique todos os parafusos quanto à folga, a falta ou a parafusos
de
quebrados.
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TRINCAS EM SOLDAS
1.Checar
Checar o acoplamento quanto a:
- presença de parafusos folgados;
- presença de folgas excessivas nos contatos do acoplamento;
acoplamento
- presença de trincas;
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CAMINHO
NHO DE ROLAMENTO
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INSPEÇÃO DO TAMBOR
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Hoist
oist drum: tambor da talha
Wire rope: cabo de aço
Rope clamp:
clamp braçadeira para cabos
Seizings: tipo de nó de junção
1. Verificar
car o estado do enrolamento do cabo de aço no tambor.
tambor
2.Verificar
Verificar o estado da lubrificação dos mancais do tambor.
3. Verificar a fixação do cabo no tambor.
tambor
4. Nunca desça a talha até um ponto em que fique menos de 2 voltas
faltando no tambor
5. Verificar o estado de lubrificação do cabo sob o tambor.
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MAQUINÁRIO DA TALHA
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POLIAS
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CORRENTE DE CARGA
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GANCHOS
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de Movimentação de Cargas
adequadamente.
5.. Um aumento na abertura da garganta do gancho de mais de 15% é motivo de
remoção.
6. Qualquer torque
que no gancho de mais de 10% é motivo de remoção.
1.abertura
abertura da garganta.
2. gancho retorcido.
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MOITÃO
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1.Verificar
Verificar o aperto dos parafusos da placa lateral do moitão;
2.Verificar a folga do pino da polia e rolamento do distocedor;
distocedor
3.Verificar o funcionamento da trava de segurança do gancho;
gancho
CONDUTORES ELÉTRICOS
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DISPOSITIVOS DE COMANDO
COMA
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1. Certifique-se
se de que todos os botões estão marcados e legíveis.
2.. Verifique se há botões que estão quebrados ou avariados.
3.. Verifique o funcionamento do botão de parada de emergência.
RECOMENDAÇÕES GERAIS:
GERAIS
• Para o transporte de chapas na perpendicular
ndicular devemos usar
grampos pega-chapa.
pega
• Desde abril de 1979 é obrigatório que estes ganchos tenham uma
trava. A pega (abertura) do grampo deve ser indicada na própria
peça. 59
• Para o transporte de chapas devemos usar sempre dois grampos
que tenham uma pega compatível com a espessura da chapa. Os
dois grampos são necessários para que se garanta a estabilidade da
carga, pois, se a chapa balança, as ranhuras da garra desgastam
rapidamente, podendo se quebrar nos cantos.
• Antes de movimentar, sempre travar os grampos.
gr
• Para o transporte de perfis existem diversos tipos de dispositivos de
movimentação, os quais nem sempre são dotados de travas que
não permitam que a carga se solte.
• Estes dispositivos são projetados para cargas específicas e só devem
ser usados para as quais foram construídos.
• Também para movimentar as chapas na horizontal, devemos usar
grampos com trava, pois chapas finas tendem a se dobrar o que
pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam.
UTILIZAÇÃO INADEQUADA:
INADEQUAD
• Cabos de Aço: para materiais com
com cantos vivos ou em altas
temperaturas.
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temperaturas.
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Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
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17. CORDAS
Os mais antigo e simples acessório de amarração e movimentação de
cargas é a corda. Elas são produzidas a partir de fibras,, naturais ou artificiais, que
são torcidas, trançadas ou encapadas. Antigamente as fibras que se utilizavam na
fabricação de cordas eram fibras naturais como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas
fibras são substituídas
bstituídas por fibras
sintéticas como Poliamida,
Poliester ou Polipropileno que às
vezes são comercializadas com
nomes comerciais como nylon,
diolen, trevira e outros.
COMO DIFERENCIAR AS
DIVERSAS FIBRAS:
Uma vez que existem
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diferentes capacidades, é
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capacidade de carga.
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Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
ARAMES OU FIOS:
PERNAS (STRAND):
camadas
adas sobre a alma do cabo, ou
sobre outra camada de pernas
de
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internas.
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ALMA (CORE):
CAMADA (LAYER)
Conjunto
de pernas de um
mesmo nível em
relação ao núcleo
do cabo de aço.
CONSTRUÇÃO
PASSO (PITCH)
CONSTRUÇÃO:
2011
como por corrosão. Por outro lado, o segundo cabo apresentaria uma maior
flexibilidade. A seleção da construção a ser empregada depende
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
TIPOS DE ALMA
pelo emprego das almas de fibra pode ser interessante, mesmo diante da menor
resistência mecânica do mesmo. Em alguns casos a necessidade de utilização de
de
TORÇÃO
A B C D
2011
dos cabos LANG, diante de uma montagem onde uma das extremidades é fixa, e
a outra livre para ser carregada. Por outro lado, este mesma torção atribui ao
cabo uma maior resistência ao desgaste, uma vez que se verifica uma maior área
metálica exposta dos arames.
ACABAMENTO
69
Os cabos de aço podem receber proteção anticorrosiva por galvanização,
galvanização
aplicada aos arames anteriormente a montagem das pernas a quente ou
eletrolicamente. Diante da ausência desta proteção os cabos são denominados
polidos e em geral, atualmente, não se verificam diferenças de resistência
mecânica entre os cabos polidos e galvanizados.
g
Pré
Pré-formação – os cabos de aço são
submetidos a cortes para realização de
montagens em diferentes sistemas, e era
comum a abertura abrupta das pernas ou arames das
pernas neste momento, uma vez que a tensão resultante
da torção em hélice era liberada.
liberada
A pré-formação
formação reduz o nível de tensão entre os arames,
rames, conformando-os
conformando
em hélice. As vantagens desta operação não
2011
manuseio do cabo.
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
COMPOSIÇÃO
NÚMERO DE OPERAÇÕES:
OPERAÇÕES
No princípio, a montagem de um cabo de aço era efetuada em mais de
uma operação, onde as pernas da camada interna eram torcidas em torno do
núcleo, sendo posteriormente torcida uma segunda camada sobre a primeira e 71
assim sucessivamente. Por exemplo: a descrição
descrição 1 + 6/14 significa que 1 arame
deve ser “coberto” por 6 arames trançados em forma de hélice, e esta camada
resultante recebe a cobertura de mais 14 arames em uma segunda operação
semelhante .
Atualmente um cabo de aço pode
ser composto em uma única operação
dependendo das quantidades de
arames envolvidas na montagem, estas
por sua vez das características que se
deseja obter. Na FIGURA ABAIXO
podemos visualizar uma linha de
montagem de um cabo de aço.
POR
OR QUE MENOS OPERAÇÕES?
OPERAÇÕ
2011
COMPOSIÇÕES
OMPOSIÇÕES USUAIS
utilizados fazem com esta composição apresente uma boa resistência à fadiga,
fadig e
mesmo a desgastes por abrasão.
ESPECIFICAÇÃO
a) Diâmetro;
b) Construção;
c) Composição;
d) Torção;
e) Alma;
f) Resistência dos
arames;
g) Acabamento;
2011
h) Carga de ruptura.
INTERPRETAÇÃO
INTERPRETAÇÃO:
de
No exemplo a seguir
abril
SELEÇÃO E USO:
EM FUNÇÃO DO SERVIÇO
Conforme citado anteriormente, o sistema onde o componente será
utilizado é que determina as características que serão necessárias ao cabo.
Tomemos como exemplo a montagem onde o percurso implicará em passagem
por diversas polias, neste caso é imediata
imediata à identificação da necessidade de
emprego de um cabo flexível. A fixação de queimadores de gás em plataformas
de produção sugere maior resistência corrosão – portanto galvanização, e por
tratar-se
se de um cabo estático, a construção lang poderia ser cogitada.
cogitada. Portanto a
construção e composição de um cabo de aço devem ser rigorosamente avaliadas
quanto a adequabilidade para uma determinada aplicação, uma vez que a
seleção equivocada pode trazer prejuízos a curto ou médio prazo para as
instalações.
FATORES
ES DE SEGURANÇA
2011
75
FREQÜÊNCIA DE INSPEÇÃO
INSPEÇ X VIDA ÚTIL
CABOS APLICADOS
LICADOS EM PONTE ROLANTES:
ROL
A) Cabo de elevação
• 6x41 Warrington-Seale,
Warrington Seale, alma de fibra (AF), torção regular, polido, pré-
formado, IPS.
• PowerPac, torção regular, polido, 1960 N/mm . 2
2011
• 6x41Warrington-Seale,
6x41Warrington Seale, alma de fibra (AF), torção regular, polido, pré-
abril
formado, IPS.
de
Observações:
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
77
2011
arame na região
gião anterior à falha; por tração, neste a estricção da seção
abril
Figura - A
ARAMES ROMPIDOS:
2011
de
abril
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
DEFEITOS:
Um cabo pode ser reprovado para operação por danos que não
apresentem arames rompidos,
rompidos, mas que também comprometem, por exemplo, a
distribuição de esforços entre pernas e consequentemente a resistência a
ruptura do componente. As ilustrações apresentam alguns defeitos típicos e
permitem a percepção da afirmativa acima.
acima
80
LIMITAÇÕES DO MÉTODO:
MÉTODO
A ocorrência de corrosão interna em um cabo de aço é considerada grave,
pois pode levar o cabo a falha abrupta,
abrupta, com cargas bastante inferiores em
relação a sua carga de ruptura. Ocorre por lubrificação deficiente, e é comum
não ser anteriormente identificado indicio algum de comprometimento externo
que levasse a suspeita da presença de corrosão internamente ao cabo.
Figura- A Figura- B
INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA:
ELETROMAGNÉ
PRINCÍPIO:
A indução de um campo magnético em torno de um cabo de aço e a
captação das alterações causadas por defeitos como presença de arames
rompidos e perda de massa, causada por corrosão ou abrasão, tornam este
método uma grande opção para a emissão de um laudo sobre a condição física
de cabos de aço. O equipamento é um conjunto constituído de um cabeçote para
2011
Figura- A
82
Figura-B
Neste pode-se
se verificar
verificar o tipo de defeito, a distância a partir do cabeçote
onde este está localizado e, em caso de perda de massa, avaliá-la
avaliá
quantitativamente. Voltemos a ilustração acima, nesta podemos perceber a
alteração da curva inferior mais a direita do gráfico, representando
representando uma redução
de massa que poderia ocorrer por corrosão interna, notemos também que a
curva superior apresenta no mesmo trecho a ocorrência de “ruídos”
característicos da presença de arames rompidos. Quanto aos arames, a inspeção
visual complementaria a avaliação, uma vez que não é possível efetuar a
contagem dos mesmos apenas com o aparelho.
A calibração dever ser efetuada para cada tipo de cabo a ser inspecionado,
considerando-se
se dados como área metálica do cabo e sua construção.
VANTAGENS:
2011
Não há dúvida
ida que a identificação de ocorrência de corrosão interna é a
principal vantagem do método, mas podemos citar também:
de
abril
NO RECEBIMENTO:
O cabo de aço pode ser entregue pelo fornecedor simplesmente enrolado,
o que ocorre em geral quando se trata de comprimento reduzido, ou
acondicionado em uma bobina, sendo esta a maneira mais adequada. Em ambas
2011
as situações
ões deve ser evitar desenrolar o cabo de aço pelo piso, como nas
FIGURAS abaixo,, uma vez que a sujeira pode contaminar a lubrificação aplicada e
de
84
É comum também verificarmos o desenrolar de cabos de aço a partir de
rolos o u bobinas apoiadas no piso (FIGURAS
( C e D).
Figura C
Figura-
Figura- D
NA INSTALAÇÃO:
Quando a retirada do cabo de aço é seguida diretamente da montagem em
um equipamento de movimentação de cargas, por exemplo, em um tambor de
um guincho, se deve atentar para o cuidado com a torção do cabo.
Consideremos a bobina posicionada a frente ao tambor, se o cabo deixa a bobina
na parte superior em direção ao guincho e é ancorado
do na parte inferior do 85
tambor FIGURA abaixo teremos a inversão da torção utilizada na acomodação
fornecida pelo fabricante, uma vez que a ancoragem deveria ocorrer na
n parte
superior do tambor FIGURA abaixo.. Quando posto em serviço o cabo tenderá a
se acomodar como originalmente entregue, ou mesmo durante a própria
operação de montagem o que poderá resultar em danos como dobras ou
amassamentos entre voltas no tambor.
substituição, o mesmo é utilizado como guia para o novo cabo, ou se lança mão
de um cabo de menor diâmetro para tal função. Atenção especial deve ser dada
de
para que a união efetuada não danifique o novo cabo, assim como para que não
abril
86
Figura- I
2011
Figura- J
de
EM SERVIÇO:
abril
– Para
ra aplicação em guindastes, mas especificamente nos cabos de carga e
lança, atualmente tem sido empregada a graxa GCA, lubrificante à base de sabão
de cálcio, contendo grafite da LUBRAX INDUSTRIAL. Esta apresenta
características que lhe dão resistência à lavagem
lavagem por água, com elevada
adesividade, permitindo o uso em grandes extensões, sem gotejamento.
– Para cabos estáticos expostos ao tempo, a LUBRAX INDUSTRIAL GBA-300,
GBA
lubrificante de base asfáltica, também possui características de adesividade e
resistência
cia à lavagem por água, formando uma película flexível que permanece
aderida às superfícies lubrificadas mesmo em equipamentos expostos ao tempo.
Em função de sua viscosidade deve ser aquecida a cerca de 70ºC
70 antes de ser
aplicada.
21. CORRENTES
LINGAS DE CORRENTES
• Lingas simples - em
aço forjado usadas em
2011
fundições, Pontes
rolantes Empreiteiros
rolantes,
de
de Construção e para
abril
todos os trabalhos
onde se tornam
de
89
1. Identifique o peso da
2011
de
abril
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
1 RAMAL
2011
Recomenda-se
se comprimento mínimo de
de
1000mm.
abril
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
2 RAMAIS
Pode-se
se aplicar uma fórmula simplificada, multiplicando a distância entre
os pontos de içamento por 0,85.. O resultado é o comprimento mín. da linga com
ângulo ß até 45°.
Exemplo
L = 1000 x 0,85 =
850mm
(850mm é igual ao
comprimento mínimo da
linga ß<== 45°)
2011
de
4 RAMAIS
abril
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
92
Pode-se
se aplicar uma fórmula simplificada, multiplicando a distância entre
os pontos de içamento por 0,95.. O resultado é o comprimento mín. da linga com
ângulo ß até 45°.
Exemplo
L = 1000 x 0,95 =
950mm
(950mm é igual ao
comprimento mínimo da
linga ß<== 45°)
SISTEMA DE CLASSIFIÇÃO
CLASSIFIÇ EM GRAU
de
93
REDUÇÃO DA CAPACIDADE
CAPACIDAD DE CARGA
TEMPERATURA:
Entre -40°C
40°C e 200°C: Não há alteração na capacidade de carga.
Entre 200°C e 300°C: Redução de 10%.
Entre 300°C e 400°C: Redução de 25%
CANTOS VIVOS:
2011
94
assimétrico simétrico
95
Exemplos:
96
INSPEÇÕES DE CORRENTES:
97
de assistência técnica.
de
RECOMENDAÇÕES E RESTRIÇÕES
REST DE USO:
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
CORRENTE DE ROLOS
2011
INSPEÇÃO
A corrente de rolos deve ser inicialmente inspecionada ainda montada na
de
suspensa
pensa verticalmente, sem carga, a deflexão
excede 15º, a corrente deve ser substituída.
- Inspeciona a corrente quanto à flexão,
conforme ilustrado na Figura ao lado. Se
verificado que num trecho de 1,5 m da corrente
suspensa verticalmente, sem
m carga, a deflexão
de no
sentido perpendicular
erpendicular das articulações excede 6
mm, a corrente deve ser substituída.
- Uma inspeção mais meticulosa da corrente
deve ser feita, removendo-aa da talha, limpando-a
limpando
com solvente neutro e verificando
erificando os seguintes
pontos e eventuais defeitos:
a) pinos frouxos;
b) rolos presos, que não sejam facilmente girados com os dedos;
c) articulações que não possam ser facilmente movimentadas com as
mãos;
d) chapas laterais abertas;
e) corrosão;
2011
SUBSTITUIÇÃO
abril
originalmente previstas;
c)) ao instalar a nova corrente, deve-se
deve se ter cuidado de não torcer, sujar ou
danificar, e observar que ela circule livremente nas roldanas de tração e livres (
se houver). Todas as ligações
ligações e terminais devem ser adequadamente fixados;
NOTA: As instruções do fabricante da talha devem também ser seguidas
em relação à escolha e às instalações dos elementos de interligação.
d)) ao instalar uma nova corrente, devem ser desmontadas e inspecionadas
e, se necessário, substituídas as peças nas quais a corrente se encaixa ou desliza.
MANUTENÇÃO
Na manutenção deve ser verificado o seguinte:
a) as correntes de rolos devem ser mantidas limpas e livres de oxidação.
Correntes excessivamente sujas
sujas podem ser lavadas por imersão em solvente
neutro, agitando-as
as para assegurar que todas as juntas sejam livres e isentas de
corpos estranhos;
b) tanto em operação, como após as limpezas, as correntes de rolos devem
ser lubrificadas de acordo com as recomendações
recomendações do fabricante da talha. Na falta
dessas recomendações, a corrente pode ser lubrificada com óleo automotivo de
2011
CORRENTES DE ELOS
INSPEÇÃO
Seguem os itens que devem ser realizados ou avaliados na inspeção destes
componentes:
a) ensaiar os movimentos de subida e descida da carga na talha,
observando a atuação da corrente de carga na roldana de tração. A corrente 101
SUBSTITUIÇÃO
- A corrente deve ser substituída
substituída se ela exceder ao comprimento máximo
recomendado pelo fabricante da talha para um número dado de elos. Na falta
desta recomendação, a corrente deve ser substituídas se o trecho mais solicitado
estiver 2,5%, ou mais, mais longo que o do trecho não solicitado.
solicitado.
- A existência seja de estrias, mossas, entalhes, defeitos de solda e elos 102
- A nova corrente que for instalada deve ser idêntica em dimensões, tipo e
grau (referente às características do material) à fornecida com a talha, a não ser
se diversamente recomendado
recomendado pelo fabricante da talha em virtude das condições
de trabalho diversas das originalmente previstas.
Os elos da corrente, que passam na roldana de tração em sentido vertical,
perpendicular ao eixo, devem ser instalados com as emendas (soldas) para fora
da roldana,, conforme ilustrado na Figura.
Figura. Esta precaução é desnecessária nas
roldanas livres.
2011
se necessário
ário substituídas, as peças nas quais a corrente se encaixa ou desliza.
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
MANUTENÇÃO
A corrente deve ser mantida limpa e livre de oxidação e de qualquer
material abrasivo, ou que possa se acumular alterando o seu módulo ou
reduzindo sua capacidade
apacidade de articulação. Correntes excessivamente sujas podem
ser lavadas por imersão em solvente neutro, agitando-as
agitando as para assegurar-se
assegurar de
que todas as juntas estão livres e isentas de corpos estranhos. O processo de
limpeza não deve provocar avarias.
A corrente articula-se
articula se sob altas pressões específicas e deve ser lubrificada
de acordo com as recomendações do fabricante da talha. Na falta dessas
recomendações, a corrente pode ser lubrificada com óleo automotivo de grau
SAE 30-40 aplicando em pequena quantidade,
quantidade, porém, com muita freqüência,
visto que o óleo se dispersa com o uso da talha.
talhas.
de
22. CINTAS:
abril
de carga máxima por uma largura mínima. A textura e a costura das cintas não
abril
PADRÃO DE CORES
2011
à sua
capacidade de
de
carga.
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
TIPOS DE CINTAS
106
As cintas para elevação são produzidas de acordo com as Normas
Internacional EN 1492 e Nacional NBR 15637:2008, garantindo assim a máxima
segurança na utilização das cintas em relação à sua capacidade de carga. Para
garantirem a máxima segurança, as cintas devem ser aprova
aprovadas nos mais
rigorosos testes, com total absorção de esforços e resistência a sucessivos
carregamentos. Leves e extremamente flexíveis, são ideais para içamento de
cargas de material delicado, superando em muito cordas, correntes e cabos de
aço.
As cintas de amarração
am são compostas por catracas e presilhas para
amarração de cargas tensionadas: amarração rápida, prática e mais segura. Evita
tombamentos, quedas e deslizes durante o percurso, conferindo maior valor
agregado às cargas transportadas. Para serem certificadas,
ficadas, as cintas de
amarração devem atender
atende a Norma Internacional
rnacional EN 12195 partes 1 e 2.
As cintas de amarração podem ser utilizadas com diversos tipos de
2011
específicos.
abril
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemos usar
107
revestimentos com materiais sintéticos resistentes, em especial de poliuretano.
Normalmente estes de perfis são ajustáveis à cinta.
Utilizadas tanto na amarração, como na elevação de cargas, têm
tê a função
de proteger as cintas durante a movimentação quando estão expostas a cortes
ou abrasão. Com diversos modelos e tipos, as proteções podem ser aplicadas nas
mais variadas posições e comprimentos, prolongando substancialmente a vida
útil das cintas.
FORMAS DE LEVANTAMENTO
LEVANTAMEN
As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas
diferentes de levantamento ilustrado .Algumas cintas são especificamente
designadas para serem utilizadas em somente um tipo de levantamento.
No caso de terminais metálicos, eles devem ser feitos de forma que seja
abril
possível passar um pelo outro para que se possa fazer uma laçada.
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
108
ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO
109
CARACTERÍSTICAS GERAIS
IS DO POLIÉSTER
2011
de
abril
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
DICAS DE UTILIZAÇÃO
ÃO E INSPEÇÃO DE ROTINA
ROT
danos à cinta;
e) Proteger as cintas de bordas cortantes, fricção e abrasão, utilizando-se
utilizando
de
INSPEÇÕES
solicitar proteções.
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
equipamento e acidentes.
acidente
abril
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
SEGURAN
114
24. GANCHOS
Elemento de fixação da carga ao equipamento de
movimentação de carga. Normalmente fabricado em aço alta
liga através de processo de forjamento.
INSPEÇÃO:
gancho;
c) corrosão:
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
No caso de fissuras superficiais que não podem ser eliminadas sem 115
25. SINALIZAÇÃO
INALIZAÇÃO MANUAL PARA PA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAARGA
No Brasil todo sinaleiro e operador deve ser treinado e passar
passa por
reciclagem continua sobre o conteúdo da
d norma ABNT NBR- 11436.
11436
O sinaleiro precisa
recisa ser capaz de se comunicar de forma rápida e eficiente
com o operador, para que este possa
possa fazer o que exatamente precisa ser feito.
Felizmente para que esta comunicação
o seja feita de forma clara e segura, existe
uma linguagem universal para orientar
orientar os movimentos do guindaste. São os
sinais manuais. Estes mesmos sinais são usados oficialmente em todo o mundo,
mundo
mas aqui no Brasil, vemos algumas variações bastante criativas,
criativas, por isto sempre
2011
RESPONSABILIDADES DO SINALEIRO:
de
117
rapidamente.
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
26. NR-11_TRANSPORTE,
RANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO
M
DE MATERIAIS
Com base nos assuntos discutidos neste curso, foram retirados trechos da
Norma Regulamentadora nº 11 para comentários e discussão:
imediatamente
tamente substituídas.
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
trabalho.
Essa NR foi redigida devido ao grande número de acidentes, causados
pelos equipamentos de
de içamento e transporte de materiais, ocorridos com a
crescente mecanização das atividades que motivaram um aumento da
quantidade de materiais movimentados no ambiente de trabalho. A NR 11 tem a
sua existência jurídica assegurada no nível de legislação ordinária,
inária, nos artigos
182 e 183 da CLT.
1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas
e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se
substituindo as
de
de trabalho permitida;
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
D. QUAIS OS SINAIS
NAIS UTILIZADOS NA MOVIMENTAÇÃO
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA?
CARGA
Os trabalhos que envolvam gruas e guindastes móveis elevados sempre
2011
apontando na direção
reção do movimento, sacudir a mão horizontalmente.
• Carros Múltiplos - Levantar um dedo para o gancho número 01 e dois
dedos para o gancho número 02.
• Parar - Com o braço estendido, palma da mão para baixo, manter a
posição rigidamente.
• Mover Levemente - Usar uma mão para dar qualquer sinal de
movimentação e colocar a outra mão parada em frente da mão que está
realizando o sinal de movimento.
• Parada de Emergência - Com o braço estendido e palma da mão para
baixo, executar movimentos para esquerda e direita.
di
• Eletroímã Desligado - O pontoneiro abre os braços, com as palmas das
mãos para cima.
• Ganchos com travas para que o olhal ou laço do cabo não escorregue
escorre
(ganchos abertos devem ser proibidos).
seguem abaixo:
• Distorções no cabo, tais como: dobras, amassamentos, alongamento do
de
abril
externos;
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
NR-11 - CONSIDERAÇÕES
NSIDERAÇÕES FINAIS
• As normas técnicas da ABNT NBR 13543
13543 e NBR 6327, que tratam dos
aspectos técnicos envolvidos na utilização de equipamentos para movimentação
de materiais e cabos de aço, devem ser consultadas.
• Os equipamentos de içamento de cargas devem ser projetados para o
uso seguro, em todas as condições
condições operacionais, possuindo todos os dispositivos 126
de segurança necessários. Devem ser inspecionados periodicamente e passar por
manutenções preventivas e corretivas. Estes equipamentos são constituídos,
principalmente, de:
_ Guinchos (gaiolas de içar, plataformas
pl e cubas);
_ Gruas, elevador, blocos de roldana ou outros dispositivos com ganchos;
_ Acessórios, tais como: correntes, ganchos, garfos, elevadores, grampos,
caixas para elevação de materiais e equipamentos similares.
• O gancho, apesar de merecer uma atenção especial, pois é a parte mais
fraca do sistema de içamento, não quebra de repente. Ele sofre uma
deformação, que pode ser acompanhada nas inspeções periódicas. Sempre que
possível, deve ser usado gancho de segurança com trava ou gancho específico
específ
para o serviço a ser feito.
• Os cabos de aço são muito utilizados nas operações industriais e
merecem inspeções rigorosas e freqüentes. Sinais de deterioração indicam a
necessidade de troca imediata. O mais grave deles é a corrosão, principalmente
quando
ndo a mesma se inicia no interior do cabo. Outras causas freqüentes de
desgaste incluem: fadiga do material, sobrecarga, falta de lubrificação e dobras.
• As inspeções dos cabos de aço podem ser subdivididas em freqüentes e
2011
periódicas.
• No caso de se detectar
detectar um dano no cabo de aço, o mesmo deverá ser
de
qualificada.
• As inspeções devem ser determinadas pelo engenheiro responsável pela
de
2011
de
abril
de
24
Pontes Rolantes, Guindastes Giratórios e Acessórios 2011
de Movimentação de Cargas
API- 2C
Manual Técnico de Cabos – CIMAF
NBR 4309 (Equipamento de movimentação de carga, cabo de aço,
cuidados, manutenção, instalação, inspeção e descarte) 128
NBR-11436
11436 (Sinalização manual para movimentação de carga por
meio de equipamento mecânico de elevação)
NBR-13541
13541 (Movimentação de Carga - Laço de Cabo de Aço -
Especificação)
NBR-13543
13543 (Movimentação de Carga - Laço de Cabo de Aço -
Utilização e Inspeção)
NBR-13129
13129 (Cálculo da carga do vento em guindaste)
NBR-8400
8400 (Calculo de Equipamento Para Levantamento e
Movimentação de Carga)
NR-11 (Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio
manus de
materiais
materiais)
NBR-9974
9974 – Talhas De Cabo Com Acionamento Motorizado
NBR-9986
9986 - Talhas Em Geral
NBR-9967
9967 - Talha Com Acionamento Motorizado
NBR- 9968 – Talhas com acionamento manual – Classificação
NBR-9986
9986 – Talhas em geral – Terminologia
NBR-10401
10401 – Talhas de corrente com acionamento manual –
Especificação
NBR-10402
10402 – Talhas de corrente com acionamento manual –
2011
2011
de
abril
de
24