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LISTA DE EXERCÍCIOS – Operações com Vetores na Forma Algébrica [Analítica] no ℝ2 [página 27]
1 3
5) Dados os vetores u 2i j e w 3i , determine t de modo que: 3t (4u 2w) 5 t u w
2 4
RESOLUÇÃO:
Inicialmente, antes de substituir os vetores u 2i j e w 3i dados, vamos simplificar a expressão. Assim:
1 3
3t (4u 2w) 5 t u w Eliminando os parênteses:
2 4
5 15
3t 4u 2w 5t u w Unindo os termos semelhantes:
2 4
5 15
3t 5t 4u u w 2w Realizando o m.m.c. no 2º membro da equação:
2 4
16u 10u 15w 8w
8t Reunindo os termos semelhantes:
4
26u 23w
8t Isolando o vetor t:
4
26u 23w
t Agora, substituindo os vetores u (2 , 1) e w (3 , 0) :
32
26(2 , 1) 23(3 , 0)
t Multiplicando os vetores pelos respectivos escalares:
32
(52 , 26) (69, 0)
t Subtraindo os vetores e “ajustando” a expressão:
32
(121, 26) 1
t (121, 26) Multiplicando o escalar pelo vetor:
32 32
121 26
t , Simplificando a coordenada “y”:
32 32
121 13
t , Temos o vetor t procurado!
32 16
6) Determine algebricamente o vetor resultante nos casos a seguir e, ao final, represente-o graficamente:
a) RESOLUÇÃO:
Observando o gráfico dado no exercício, temos que: u (0 , 3) , v (4 , 1) , t (0 , 2) e w (3 , 2) .
E o vetor resultante procurado, que chamaremos de R, y
é dado por: R u v t w . Assim:
0 1
R u v t w
x
R (0 , 3) (4 , 1) (0 , 2) (3 , 2)
R (1 , 2)
–2
R
A representação gráfica de R está apresentada ao lado.
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2) Dado o vetor w = (3, 2, 5), determinar “a” e “b” de modo que os vetores u = (3, 2, –1) e v = (a, 6, b)+2 w
sejam paralelos.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente, vamos calcular o vetor v.
v (a, 6, b) 2w v (a, 6, b) 2.(3, 2, 5) v (a, 6, b) (6, 4, 10) v (a 6, 10, b 10)
Agora, como os vetores u e v devem ser paralelos, aplicamos a condição de paralelismo:
x1 y1 z1 a 6 10 b 10
n Observe que: n5
x2 y2 z2 3 2 1
Resolvendo a expressão separadamente, temos:
a 6 10 10 b 10
3 2 2 1
2a 12 30 2b 20 10
2a 18 2b 30
a9 b 15 Que são os valores procurados!
RESOLUÇÃO:
dTO ( xT xO ) 2 ( yT yO ) 2
dTO (12 0) 2 (9 0) 2
dTO 144 81 225
dTO 15 uc
Observe na representação abaixo, que a distância do ponto T (12 , 9) até a origem O(0 , 0) é, na verdade, o módulo do
vetor posição OT . Então poderíamos calcular diretamente, considerando o vetor posição OT (12 , 9) .
Assim:
y
| OT | (12) 2 (9) 2
| OT | 144 81 T 9
| OT | 15 dTO 15 uc
x
–12 O
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RESOLUÇÃO:
| AB | x2 y2 z 2 35 (5) 2 (m) 2 (m 4) 2
Desenvolvendo os quadrados... 35 25 m 2 m 2 8m 16
Elevando ambos os membros ao quadrado.... 35
2
2m 2 8m 41 2
35 2m 2 8m 41
Organizando a equação do 2º grau... 2m2 8m 6 0 (2) m 2 4m 3 0
Resolvendo-a, teremos: m 3 e m 1 .
11) Obter um ponto P, do eixo das cotas, cuja distância ao ponto T(–1, 2, –2) seja igual a 3.
RESOLUÇÃO: P
Este exercício tem duas maneiras diferentes para ser resolvido, embora utilizem o mesmo raciocínio.
3 T
1ª MANEIRA: Se um ponto P pertence ao eixo da cotas (eixo “z”) então ele tem a forma: P(0, 0, z )
Temos então que: d PT 3 , conforme o enunciado da questão.
Aplicando a fórmula da distância entre dois pontos, teremos: d PT ( xP xT ) 2 ( y P yT ) 2 ( z P zT ) 2
Então, substituindo os valores... 3 (0 1) 2 (0 2) 2 ( z 2) 2
Desenvolvendo os quadrados... 3 1 4 z 2 4z 4 (*)
9 z 4z 9 z 2 4z 0
2
2ª MANEIRA: Se um ponto P pertence ao eixo da cotas (eixo “z”) então ele tem a forma: P(0, 0, z )
E aí segue que a resolução é idêntica à anterior partindo da equação (*) – veja acima.
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[Exercício Resolvido Bônus] Prove que o triângulo cujos vértices são os pontos A(0, 5), B(3, –2) e C(–3, –2) é
isósceles; e calcule o seu perímetro.
RESOLUÇÃO:
Primeiramente, queremos provar que o triângulo ABC (veja o “esquema” ao lado) é isósceles. A
d AB | u | (3) 2 (7) 2 9 49 58
d BC | v | (6) 2 (0) 2 36 0 6
d CA | w | (3) 2 (7) 2 9 49 58
2 p d AB d BC d CA 58 6 58 2 p 6 2 58 uc
16) Determine as distâncias do ponto P(1, – 4, –2) aos eixos coordenados x, y e z, representando “P” no ℝ3.
RESOLUÇÃO:
Veja:
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PS: uma “boa” observação no ℝ3 permite verificar os valores diretamente através do “Teorema de Pitágoras”.
RESOLUÇÃO:
Para que um vetor qualquer seja um VERSOR, ele deverá inicialmente ser unitário, ou seja, ter módulo 1.
Se o vetor u (a, 2a, a) é um VERSOR, então ele deverá ser unitário.
3) Dados os pontos A(1 , 2 , 3), B(–6 , –2 , 3) e C(1 , 2 , 1), determinar o versor do vetor w , tal que
w 3BA 2BC .
RESOLUÇÃO:
Precisamos definir o vetor w . Para isso, escreveremos inicialmente os vetores BA e BC . Assim:
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5) Determinar o vetor de módulo 5, paralelo ao vetor v = (1, –1, 2).
RESOLUÇÃO:
Inicialmente, vamos calcular o módulo do vetor dado v.
| v | (1) 2 (1) 2 (2) 2 | v | 11 4 |v | 6
Agora, calcularemos o seu VERSOR, que é unitário (tem módulo 1), que tem mesma direção (paralelo) e mesmo sentido.
v (1,1, 2) 1 1 2
vers v vers v vers v
, ,
|v | 6 6 6 6
Como queremos um vetor de módulo 5, multiplicamos o vers v por (5) e teremos o vetor pedido que chamaremos de t .
1 1 2 5 5 10
t 5.vers v t 5 , , t , ,
6 6 6 6 6 6
Entretanto, como o sentido do vetor procurado t não foi definido no problema, poderíamos ter multiplicado o vers v por
(–5), e assim teríamos um outro vetor que também satisfaz as condições dadas. Então:
5 5 10 5 5 10
t 5.vers v t , , Portanto, os 2 vetores possíveis são: t , ,
6 6 6 6 6 6
4) Os pontos A , B e C são vértices de um triângulo equilátero com lado de 10 cm. Calcule o produto escalar
entre A B e A C .
RESOLUÇÃO:
B
Observando o esquema ao lado, podemos escrever:
60º
AB AC | AB | . | AC |. cos 10 10
AB AC 10 . 10. cos 60º
60º 60º
AB AC 100.(1/ 2) A C
10
AB AC 50 Que é a resposta procurada!
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6) Calcular “n” para que seja de 30º o ângulo entre os vetores u = (1, n, 2) e j.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular o módulo dos vetores u e j . Então:
| u | (1) 2 (n) 2 (2) 2 | j | (0) 2 (1) 2 (0) 2 Obs.: Vale lembrar que o vetor j é o
VERSOR do eixo y e, portanto é fato
| u | 1 n2 4 | j | (0) 2 (1) 2 (0) 2
que j (0, 1, 0) e | j | 1, tornando
| u | n2 5 | j | 0 1 0 1 o cálculo do seu módulo (ao lado)
desnecessário.
| j | 1
Agora, calcularemos o produto escalar entre os vetores u e j . Então:
u j x1 x2 y1 y2 z1 z2
u j 1.(0) n.(1) 2.(0)
u j 0n0
u j n
Como sabemos (pelo enunciado) que o ângulo entre os vetores dados é de 30º, aplicamos os valores encontrados
anteriormente na definição geométrica do produto escalar. Assim:
u j u . j . cos
n n2 5 .
2
3
n
3n 2 15
2
2n 3n 2 15 (2n) 2 3n 2
15
2
7) Dados os vetores a = (2, 1, m), b = (m+2, –5, 2) e c = (2m, 8, m), determinar o valor de “m” para que o
vetor a b seja ortogonal ao vetor c a .
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular os vetores a b e c a . Então:
a b (2 , 1, m) (m 2 , 5, 2) (m 4 , 4 , m 2)
c a ( 2m , 8 , m ) ( 2 , 1, m) (2m 2 , 7 , 0 )
Agora, para que dois vetores sejam ortogonais, o produto escalar entre eles deve ser ZERO.
Conforme o enunciado (a b ) (c a ) , então [a b ] [c a ] 0 .
Aplicando a definição algébrica do produto escalar, teremos:
[a b ] [c a ] x1 x2 y1 y2 z1 z2
Substituindo os valores... 0 (m 4).(2m 2) (4).(7) (m 2).(0)
Efetuando as multiplicações... 0 2m2 2m 8m 8 28 0
Organizando... 0 2m2 6m 36 (2)
m 2 3m 18 0
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9) Sabendo que o ângulo entre dois vetores u (2, 1, 1) e v (1, 1, m 2) é / 3 , determinar “ m ”.
11) Qual o valor de “m” para que os vetores a m i 5 j 4k e b (m 1) i 2 j 4k sejam ortogonais?
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13) Determinar um vetor unitário ortogonal ao vetor v (2, 1, 1) .
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15) Determinar o vetor v , sabendo que | v | 5 , v é ortogonal ao eixo Oz , v w 6 e que w 2 j 3k .
19) Dados os vetores u (1, a, 2a 1) , v ( a, a 1, 1) e w ( a, 1, 1) , determine o valor de “ a ” de
maneira que u v (u v ) w .
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17) Na torre da figura ao lado [veja a figura no Material Básico de Estudo], determine o ângulo formado entre
os cabos AB e AC, e o ângulo agudo que o cabo AD forma com a linha vertical.
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