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A narrativa é o relato de uma história, real ou imaginária, contada (narrada) por um narrador,
cujas personagens se envolvem numa ação que decorre num determinado espaço, durante certo
período de tempo.
Neste tipo de texto, pode surgir a narração, a descrição, o diálogo e mesmo algumas reflexões
(são os chamados modos de expressão).
É uma forma de comunicação, literária ou não literária, que tem por finalidade relatar um ou
Narrativo
mais acontecimentos. O T E XT O
Segundo Harry Shaw, a narração ou narrativa é uma forma de discurso o qual se exemplifica
em história, notícias de jornais, biografias, autobiografias, anedotas, contos, fábulas, lendas,
novelas, romances, epopeias. É dinâmica,Pocom predomínio
rtug do averbo
u ê s – 10.º no no pretérito perfeito, na 3ª
pessoa.
Ação principal
constituída pelo ou pelos acontecimentos principais.
constituída pelo ou pelos acontecimentos menos importantes que
Ação secundária
valorizam a ação central.
O NARRADOR é uma entidade imaginária criada pelo autor, que tem como função contar a
história. Não deve, por isso, ser confundido com o autor, que é o responsável pela criação da
história.
Personagem personagem que desempenha um papel com menos relevo, mas ainda assim
secundária é essencial para o desenvolvimento da ação.
uma personagem sem complexidade e que não evolui para além da sua
Personagem
caracterização inicial – mantém as mesmas ideias, as mesmas ações, as
plana
mesmas palavras, as mesmas qualidades e defeitos.
uma personagem complexa, apresentando uma personalidade forte. A
Personagem caracterização deste tipo de personagens está sempre em aberto, pois os seus
redonda medos, os seus objetivos, as suas obsessões vão sendo revelados pouco a
pouco.
O TEMPO é uma das categorias da narrativa com mais relevo. Estabelece a duração da ação
e marca a sucessão cronológica dos acontecimentos. No entanto, é necessário distinguir o tempo da
história do tempo do discurso.
O tempo da história é a sucessão dos acontecimentos por ordem cronológica, ou seja, a
ordem real dos acontecimentos. A ordem real dos acontecimentos pode ser representada desta
forma:
O tempo do discurso é a representação do tempo da história na narrativa, ou seja, é a ordem
textual dos acontecimentos. O tempo do discurso nem sempre respeita o tempo da história, ou seja,
os acontecimentos nem sempre são relatados pela ordem de sucessão.
A ordem textual dos acontecimentos pode ser representada desta forma:
Quando ocorre esta alteração da ordem dos acontecimentos, há uma organização do tempo
do discurso através de vários recursos: analepse, prolepse, resumo e elipse.
O ESPAÇO de uma narrativa refere-se não só ao lugar físico onde decorre a ação, mas
também ao ambiente social e cultural onde se inserem as personagens.
Espaço físico e
geográfico lugar ou lugares onde decorre a ação. Pode definir-se como um
espaço aberto/fechado, interior/exterior, público/privado.
Encadeamento
A B C D E F
Encaixe A
B
A contém a B / B contém a A
Quando o narrador deixa um assunto para introduzir outro, sem pôr
de parte o anterior, de forma que, no fim, todos se juntam.
A é o quadrado
B é o triângulo
Alternância C é o círculo
A contém B e C / C contém a B
Resum
o Síntesee
A SÍNTESE pode incidir sobre um ou vários textos e apresenta um carácter mais subjetivo do
que o resumo, já que quem a elabora seleciona o que do seu ponto de vista é importante do texto-
fonte e ordena a informação como julga mais conveniente.
Semelhanças Diferenças
PRESENÇA DO
NARRADOR
NÃO PARTICIPANTE
Fora
POSIÇÃO DO
NARRADOR
- Como
protagonista
(personagem
principal) –
narração na
1ª pessoa
–
autodiegético.
- Como
personagem
secundária –
homodiegético
.
É observador.
Narração
na
3ª
pessoa –
heterodiegético
.
AS CATEGORIAS DA NARRATIVA
A ACÇÃO
(intriga, diegese,
história):
- Central ou principal – é o
Relevo acontecimento principal.
- Secundária – são acontecimentos de menor
importância.
- Encadeamento – ordenação
Organização das cronológica das acções.
sequências - Alternância – entrelaçamento das acções.
narrativas - Encaixe – introdução de uma acção noutra.
A B C D E F G
A não contém B B
não contém A
Encaixe: quando numa narrativa principal está ou estão contidas outras secundárias.
A
A contém B B
B contém A
Alternância: quando o narrador deixa um assunto para introduzir outro, sem pôr de parte o
anterior, de forma que, no fim, todos se juntam.
A B C
A contém BC C
contém B
A CARTA
Quando queremos comunicar com amigos, familiares, que estão longe, podemos fazê-lo de
vários modos, um deles é através da carta. Se quisermos oferecer um produto, pedir uma
informação, utilizaremos o mesmo meio, mas com características diferentes. Há, pois, diversos
tipos de cartas e têm regras específicas.
I - CONTEXTUALIZAÇÃO
"Para atender às diferentes características dos alunos e das tarefas em que se ocupam, o
professor deve prever modos flexíveis de organização que permitam formas distintas de
interacção na turma: professor/turma, professor/pequeno grupo, professor/aluno, aluno(s)/turma,
aluno/pequeno grupo, aluno/aluno."
In Programa de Língua Portuguesa do Ministério da
Educação
É, pois, neste clima de aula em que se aceitam e integram diferenças pessoais e culturais
e em que desejo que prevaleça a confiança e respeito mútuos, em ordem ao desenvolvimento de
condutas autónomas e de cooperação, que proponho a execução das seguintes actividades no
âmbito do estudo da narrativa, tendo como ponto de partida "O Cavaleiro da Dinamarca".
Antes do trabalho de grupo e individual, procura ler o livro e assinalar os seguintes pontos:
Trabalho individual:
Escreve uma carta em que o Cavaleiro conta à esposa, aos filhos e aos amigos as impressões da
sua longa viagem.
Trabalho de grupo: V. S. F. F.
Numa cartolina,
escrevam a biografia da autora e desenhem o percurso do Cavaleiro, mencionando os
locais, ilustrados com imagens e transcrições do conto.
II- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
f) Elementos do grupo:
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