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CENTRO UNIVERSITÁRIO SETE DE SETEMBRO

ARQUITETURA E URBANISMO

TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO 1


ÉRIKA PEREIRA COSTA OLIVEIRA

FICHAMENTO DO TEXTO
“MENIR, CAVERNA E CABANA”
(...) menir e a caverna como as arquiteturas primárias ou iniciais da humanidade -uma
vez que todo o conceito e desenvolvimento histórico da arquitetura estão resumidos e
polarizados nos princípios que elas representam.” P. 21
“O menir é o monumento mais primitivo, mais simples e há mais tempo em utilização
ou elaboração. É a arquitetura como símbolo, como signo, como significação; 'uma
arquitetura não habitável, mas com capacidade comunicativa intrínseca” P. 21
“A caverna constitui o princípio oposto. E a arquitetura como abrigo. É a necessidade de
habitar, de se abrigar e de se proteger de um mundo agressivo (...) P. 21
(...) certamente as primeiras habitações humanas foram as cavernas que a natureza
oferecia como local de refúgio contra os animais e os humores do clima.” P. 21
“Numa definição restrita, um menir é qualquer monolito cravado verticalmente no solo.
Mas, antes desse elemento pré-histórico, existem muitos outros exemplos mais
genéricos nas próprias origens da arquitetura, como, por exemplo, a árvore, entendida
como menir natural.” P.22
“é na arquitetura histórica que temos os exemplos mais perfeitos do menir antigo: a
pirâmide e o obelisco egípcios, monumentos funerários ou religiosos cuja forma e
simbologia ainda levantam importantes questões ao homem contemporâneo.” P.23
“Os menires também são os novos símbolos vivos de suas respectivas cidades, como a
torre Eiffel de Paris, construída como símbolo da Exposição Universal de 1889 (...) P.
23
(...) A princípio, a caverna natural, -da mesma maneira que falávamos da árvore- em si
não é arquitetura; mas, em determinadas circunstâncias, pode transcender sua condição
geológica natural por ter a mesma função de uma edificação, e se tornar arquitetura. (...)
P. 23
(...) O sedentarismo concede maior importância à moradia, o que, se somando às novas
ideias sobre a conservação dos mortos, dá lugar às primeiras manifestações
arquitetônicas de ca1ger permanente, que são os sepulcros (...) P. 24
(...) O símbolo, no entanto, supre a ausência do que ele representa e costuma substituir
alguma coisa longínqua, sobrenatural e divina. Embaixo da terra ou sob o céu azul, a
caverna totêmica adotará muitas formas ao longo dos séculos.” P. 24
“Já as cavernas funerárias fazem referência à casa dos mortos que, pensada para a
eternidade e lavrada em enormes blocos de pedra, constitui a arquitetura megalítica ou
de grandes pedras. (...) P. 24
(...) O aumento da produção de alimentos foi suficiente para liberar algumas pessoas do
cultivo da terra e as permitiu se dedicar a outras tarefas. Surgem então as primeiras
edificações idealizada; pelo homem: moradias, quadras_ urbanas, muralhas etc.;
sistemas construtivos padronizados que criam espaços variáveis em forma e superfície.
P. 25
“Aqui cabe lembrar os castros celtas, povoados fortificados construídos no primeiro
milênio A.C., situados, para melhor defesa, em zonas elevadas do terreno moradias, de
planta circular e telhado de palha sustentado por vigas de madeira, oferecia alguma
semelhança com as atuais palhoças. (...) P. 25
“Por outro lado, O homem nem sempre encontrou cavernas naturais para se proteger e
teve que se contentar com barracas fixadas sobre o solo. Essas habitações improvisadas
e estáveis conservam a mesma forma dos tempos mais remotos até os dias de hoje.” P.
26
(...) A cabana é a edificação; a história da cabana é a história da edificação, embora não
possamos vincular a ela exclusivamente a história da arquitetura sem reduzi-la
excessivamente.” P.26
“Considerando-a. origem da cabana como a origem da arquitetura, podemos
compreendê-la como o resultado da revolução de um recinto indiferenciado revestido
como uma barraca de campanha, cujas paredes e cobertura foram resolvidas com um
mesmo elemento comum.” P. 27
O ser humano, com a necessidade de saber do que se tratava de fato o embrião da
arquitetura e seus fundamentos, colocaram pontos importantes em debate, estes pontos:
O menir, A caverna e A cabana, são debatidos ao longo do texto com o intuito de
caracterizar a funções, as utilizações e a importância entre cada um deles em seus
devidos contextos históricos, assim como suas contribuições para o caminho até a
arquitetura de com o intuito de estudar de forma mais ampla, as primeiras buscas do ser
humano por aquilo que viria ser chamado de moradia, de forma arquitetônica, deixando
o foco para o final, pondo a cabana como o principal ponto de estudo.
Com uma concepção bem diferente da caverna, entra em primeiro tópico, o menir; com
suas características ainda que confusas para aqueles que entram em um primeiro contato
com o que, de fato, vem a se tornar um Menir, sua participação na historia da
arquitetura abrange diversos assuntos e tópicos de grande relevância, já que, tantos
arvores quantos monólitos cravados a terra adentram a uma mesma característica,
marcam referências territoriais, e não somente isso, pois o monumentos megalíticos
ainda refletem parâmetros da arquitetura que se associam aos valores míticos, pois
guardam entre séculos, memórias e valores culturais que contribuem para a história da
arquitetura e da sociedade. Como exemplos citados no livro “Introdução a História da
arquitetura e Urbanismo” de José Alonso Pereira: a Torre de Babel, o Templo de--
Salomão ou o Labirinto de Minos em Creta.
Como principais exemplos de menir antigo, as pirâmides entram como construções
funerárias e religiosas, que deixaram seu legado arquitetônico, assim como elas,
Obeliscos se mantiveram em diversos territórios ferentes por séculos. Atualmente para
que existam correlações entre o passado e o presente, fazer referência a menires atuais
sendo estes; arranha-céus, ou a Torre Eiffel de Paris, são essenciais para que ocorra um
entendimento melhor do assunto, assim abordou o autor.
Com uma memória histórica também de grande relevância, a caverna é assunto
importante tratando-se da história na busca por um abrigo, ainda que não seja
arquitetura de fato, por não ter o processo humano em sua construção, sendo somente
fruto do meio, esse ambiente proporcionou ao homem uma moradia que, assim como
uma edificação, ofereceu características similares. Sua importância e relevância
histórica se caracteriza também na sua contribuição para que o homem buscasse
permanecer em um local. Em sincronia as cavernas de moradia, as cavernas funerárias
existiam, com valores religiosos em assunto principal.
Com as mudanças de clima como, um dos motivos para que o homem se mantivesse na
caverna, a cabana veio junto a evolução e a busca de viver fora de ambientes prontos e
assim, passaram a construir seus próprios ambientes, a cabana. A origem da arquitetura
pode-se dizer, de início funcionou de forma rudimentar e conforme as necessidades
humanas cresciam, sua tecnologia aumentava, suas formas e materiais de construção
mudaram e assim, saciavam as necessidades físicas dos humanos. Por em assunto esses
três tópicos são de extrema importância, visto que, são pilares na construção histórica da
arquitetura, caracterizando-a como grande protetora do homem na história, sendo seu lar
e marcando seus espaços.

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