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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU – UNINASSAU CARUARU

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO


HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO I
GRUPO DE LEITURA E DISCUSSÃO – FICHAMENTO

DOCENTE: Jessica Pessoa de Melo DATA:09/10/2022


DISCENTE: Bárbara Luiza dos Santos Pinto

Livro Citação Referência  

"Os pesquisadores e os
críticos não estão de
acordo sobre qual
(PEREIRA, J. Introdução à
realmente seria a origem e
Introdução à História da História da Arquitetura.
a essência da arquitetura:
Arquitetura: das Origens ao Barcelona:Editorial
o menir, a caverna ou a
Século XXI Revertè, 2005).
cabana, entendidos como

 
os símbolos físicos da arte,
do abrigo e da
racionalidade construída."
(p.21)

"A cabana, se tornará o


foco efetivo de
desenvolvimento da
atividade arquitetônica,

convém começar refletindo
   
não sobre ela, mas sobre o
menir e a caverna como as
arquiteturas primárias ou
iniciais da humanidade"
(p.21)
"O menir é o monumento
mais primitivo, mais
simples e há mais tempo
em utilização ou
elaboração. É a
arquitetura como símbolo,

como signo, como


significação; uma
arquitetura não habitável,
mas com capacidade
comunicativa intrínseca."
(p.21)

"A caverna constitui o


princípio oposto. É a
arquitetura como abrigo. É
a necessidade de habitar,
de se abrigar e de se
proteger de um mundo
agressivo; é o reflexo do
eterno retorno ao claustro
materno. A caverna como
arquitetura muda, sem
significação nem

capacidade de

   
transmissão, vem a ser
uma necessidade
materializada na própria
terra – a mãe terra –, pois
certamente as primeiras
habitações humanas
foram as cavernas que a
natureza oferecia como
local de refúgio contra os
animais e os humores do
clima."
(p.21)

"Numa definição restrita,


um menir é qualquer

monólito cravado

verticalmente no solo"
(p.21)
"a árvore, entendida como

menir natural."

(p.22)

"Em todos esses casos, a


árvore manifesta sua
origem como marco

referencial, como menir, e

  se conserva orgulhosa e  

isolada na esfera da
arquitetura"
(p.22)

"dólmen ou nas estruturas


trilíticas que ainda
existem, onde duas
pedras fixadas

verticalmente no solo
sustentam uma terceira,
horizontal."
(p.22)

"menir antigo: a pirâmide


e o obelisco egípcios,
monumentos funerários
ou religiosos cuja forma e

simbologia ainda levantam


importantes questões ao
homem contemporânea."
(p.23)

"Depois do menir-símbolo,
surge a caverna-abrigo. A

princípio, a caverna

natural"
(p. 23)
"Esta caverna natural se
diferencia muito pouco da
caverna habitada pelo
homem pré-histórico. No
entanto, o homem gosta
de pintar nas paredes das

cavernas e dos abrigos


que habita, não só com
fins estéticos, mas
também com objetivos
mágicos ou prático"
(p.23)

"O novo clima que surge


com o término da Era
Glacial e a substituição da
caça pela agricultura e
pecuária como meios de

subsistência têm

   
consequências
essenciais. O
sedentarismo concede
maior importância à
moradia"
(p.23/24)

"Somando às novas ideias


sobre a conservação dos
mortos, dá lugar às
primeiras manifestações
arquitetônicas de caráter
permanente, que são os
sepulcros, para os quais a

fé numa vida posterior à

morte faz mover pedras


gigantescas. Isso nos
permite dividir seu
conceito em duas partes:
as cavernas totêmicas e
as cavernas funerária."
(p.24)
"As primeiras serão as
construções ou
escavações de natureza
mágica. Um objeto mágico
é idêntico àquilo que
representa: suas
essências se confundem.
O símbolo, no entanto,
supre a ausência do que

ele representa e costuma


substituir alguma coisa
longínqua, sobrenatural e
divina. Embaixo da terra
ou sob o céu azul, a
caverna totêmica adotará
muitas formas ao longo
dos séculos"
(p.24)

"Já as cavernas funerárias


fazem referência à casa
dos mortos que, pensada
para a eternidade e
lavrada em enormes
blocos de pedra, constitui
a arquitetura megalítica ou

de grandes pedras. Sejam

  ao ar livre ou cobertas por  

um túmulo de terra, se
reduzem, às vezes, às
próprias câmaras, mas
outras possuem corredor
de entrada e até uma
abóbada falsa, como em
Micenas."
(p.24)

"Surgem então as
primeiras edificações
idealizadas pelo homem:
moradias, quadras
urbanas, muralhas, etc.;
'

sistemas construtivos
padronizados que criam
espaços variáveis em
forma e superfície."
(p.25)
"castros celtas, povoados
fortificados construídos no
primeiro milênio a.C.,
situados, para melhor
defesa, em zonas
elevadas do terreno, cujas

moradias, de planta

circular e telhado de palha


sustentado por vigas de
madeira, ofereciam
alguma semelhança com
as atuais palhoças."
(p.25/26)

"a cabana emerge do

terreno, se eleva sobre

  ele: o edifica. A cabana é  

a edificação"
(p.26)

"a arquitetura possa ter


surgido de qualquer um
dos três elementos com
os quais iniciamos este
capítulo (a caverna, o
'

menir ou a cabana), a
experiência histórica
determinou como início
esta última"
(p.26)

"podemos entender as
origens da cabana como
as origens da arquitetura,
podendo ampliar este

conceito de cabana até


incluir nele toda a história
urbana"
(p.26)
"Considerando a origem
da cabana como a origem
da arquitetura, podemos
compreendê-la como o
resultado da evolução de
um recinto indiferenciado

revestido como uma


barraca de campanha,
cujas paredes e cobertura
foram resolvidas com um
mesmo elemento comum"
(p.27)

"cobertura e fechamento
parietal, que permite
definir e articular

racionalmente duas

  famílias construtivas: uma  

vertical e outra horizontal


– ou seja, o suporte e a
cobertura ou coberta"
(p.27)

"e sustentação e
fechamento. O suporte
pode ser contínuo e, ao
mesmo tempo, servir
como limite que envolve

ou fecha (a parede) ou
não ter essa função, e ser
apenas um suporte (o
pilar ou a coluna)."
(p.27
"O primeiro pode ser
usado cozido (tijolo) ou
simplesmente seco ao sol
(adobe); sua técnica é a
alvenaria. A técnica do
trabalho em pedra é a
cantaria e a arte de cortá-

la, a estereotomia. A
técnica ou o ofício de se
trabalhar a madeira é a
carpintaria. Se a parede é
de terra apisoada, chama-
se taipa de pilão"
(p.27)

"alvenaria ciclópica; se as
pedras forem menores e

unidas com argamassa, a

   
parede ou muro é de
alvenaria"
(p.27)

"O montante ou suporte


vertical por excelência é a
coluna, que, por ter sua
origem no tronco da
árvore, tem como
característica fundamental
a seção circular de seu
fuste. O pilar é um suporte
de seção quadrada ou

retangular. A pilastra ou o
pilar adossado é, na
realidade, parte de uma
parede, embora sua
aparência exterior busque
se assemelhar à do pilar e
compartilhe suas
características"
(p.27)
"mísula, contraforte, que o
fazem de forma oblíqua. A
mísula é uma saliência na
parede que transmite a
ela a carga vertical que
recebe. O contraforte é

uma pequena parede

adossada em ângulo com


outra parede, que
transmite à terra a
pressão lateral de uma
cobertura abobadada"
(p.27/28)

"a cobertura pode ser


adintelada ou abobadada.
A primeira produz
somente pressões
verticais, enquanto a
segunda produz pressões
laterais que precisam ser
neutralizadas. O dintel,
lintel ou viga é um pedaço

de madeira, pedra ou

   
outro material que,
apoiado sobre dois
suportes, cobre um vão. O
sistema pilar e viga é o
mais estático dos
sistemas construtivos,
mas tem o inconveniente
de não poder cobrir vãos
muito grandes"
(p.28)

"arco é uma cobertura


curva que tem a vantagem
de poder cobrir vãos de
grande largura com peças
de tamanho pequeno,
embora as grandes

pressões laterais que ele


gera exijam paredes muito
grossas ou medidas
especiais de contenção do
empuxo"
(p.28)
"Existem arcos falsos que,
pese a sua aparência,
trabalham como dintéis,
como aqueles formados
com a projeção gradual

das unidades de alvenaria


até uni-las na parte
superior, próprios das
arquiteturas primitivas"
(p.28)

"O movimento do arco


origina a abóbada,
elemento de fundamental
importância na história da

arquitetura. O

   
deslocamento de um arco
sobre duas paredes
paralelas produz uma
abóbada de berço"
(p.28)

"A interseção de duas


abóbadas de berço
produz a abóbada de
arestas ou a abóbada com
arestas (com arcos nas
interseções). Por sua

parte, o giro do arco sobre


seu próprio centro origina
a abóbada semiesférica,
também chamada de
domo ou cúpula"
(p.28

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