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DIFICULDADES

DE APRENDIZAGEM
Guia de informações

DISLEXIA
Ildeci Bessa Pereira
Pedagoga
Psicopedagoga
Mestre em Educação Especial
Este guia foi elaborado para os professores de
crianças com dificuldades de aprendizagem.
O objetivo é o de oferecer informação de base
que possibilite uma melhor visão do problema e
e os capacite para uma melhor forma de ajudar
nos processos de alfabetização de crianças com
incapacidade ou dificuldades de aprendizagem.
O que é a dislexia?
Os alunos com dislexia, apresentarão muitos dos mesmos

Dislexia marcadores que os alunos com decodificação de palavras


inadequada.
A dislexia é a forma mais comum de dificuldade
específica de aprendizagem, caracterizada por difi- Normalmente, no entanto, estudantes não disléxicos que
culdades com decodificação precisa e/ou fluente de
têm dificuldade com a decodificação de palavras,
palavras e desordem ortográfica. (Lyon, Shaywitz e
Shaywitz 2003). progridem mais rapidamente do que estudantes com
O termo dislexia, tem sido utilizado para exprimir uma dislexia.
dificuldade que certos indivíduos possuem para a leitura
e para aprendizagem da mesma, quando não existe • Dificuldade em aprender sequências
atraso intelectual ou deficiência. • (por exemplo, recitar os dias da semana)
A dislexia é uma condição vitalícia. No entanto, os alunos
• Dificuldade em identificar palavras que rimam
com dislexia podem aprender a ler com fluência e
precisão, quando ocorre uma intervenção intensiva com • Dificuldade em detetar sons dentro das palavras ou
metodologia apropriada. detetar palavras alteradas.
É importante observar que a dislexia não está
conectada de forma alguma à inteligência ou ao esforço • Inteligência normal.
de um aluno em aprender a ler. A dislexia não é
causada por déficits no processamento visual e, ao • Ausência de deficiência.
contrário da crença popular, não é caracterizada por ver
letras ou palavras ao contrário (Velluntino et al. 2004).
À medida que os alunos progridem para o ensino
Dificuldades com a compreensão da leitura, são uma
consequência inevitável para os alunos com dislexia, fundamental, outras dificuldades podem se tornar
devido ao tempo e esforço necessários para decodificar aparentes, incluindo:
as palavras, além do risco de ler as palavras
incorretamente. A carga cognitiva necessária para tirar as
• Apresentam-se facilmente cansados durante a leitura
palavras da página, pode deixar os alunos com energia
insuficiente para atribuir significado ao texto. • Insuficiente compreensão do texto

• Dificuldades ortográficas

• Indefinição ortográfica
• Má organização da narrativa falada e escrita

• Dificuldade em compreender as instruções

• Dificuldade em concluir tarefas

3
TIPOS DE DISLEXIA Dislexia Visual ou Diseidética
CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS

Dislexia Evolutiva Dificuldade na interpretação e diferenciação das palavras;


Dificuldade na memorização das palavras;
Entende-se por dislexia evolutiva os casos de Confusão na configuração das palavras;
alteração da leitura e escrita sem que existam Frequentes inversões, omissões e substituições;
causas aparentes. Problemas de comunicação não verbal;
Problemas na grafomotricidade e na visuomotricidade;

Dislexia Adquirida Dificuldades na percepção social;


Dificuldades em relacionar a linguagem falada com a linguagem escrita.

A dislexia adquirida refere-se a pessoas que liam Dislexia Auditiva ou Disfonética


corretamente e na consequência de uma
CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS
problemática começaram a apresentar dificuldades
na leitura e escrita. Problemas com sons;
Não associação dos símbolos gráficos com as suas componentes auditivas;
Não relacionação dos fonemas com os monemas (partes e todo da palavra);
Confusão de sílabas iniciais, intermédias e finais;
CLASSIFICAÇÃO Problemas de percepção auditiva;
Problemas de articulação;

Dislexia Periférica Dificuldades em seguir orientações e instruções;


Dificuldades na memorização auditiva;
o Atencional
Problemas de atenção;
o Visual
Dificuldades de comunicação verbal.

Dislexia Central
o Fonológica
o Superficial
o Profunda

Confusão

Fonema/grafema
consoantes surdas /sonoras: f/v; p/b; t/d, c/q, ch/j
consoantes da mesma natureza:
f/s; v/j; s/ch; v/z; j/z p/t; p/c, b/d; d/g
confusões entre m/n: u /n; o/u
confusões com letras simétricas: p/q ; b/d
Não discriminação das vogais e ditongos orais/
nasais; abertas/fechadas:
am/ão; ei/em ; au/ao; i/in, on/ou

Inversões

Fonema: ai/ia; per/pre; flo/fol;


Sílaba: cubido/bicudo

Omissões

Fonema: livo/livro; pego/prego; glo/golo


Sílaba: batata/bata, lada/latada

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Dislexia e Matemática
Alunos com dificuldade em
matemática e enquadrados no âmbito
da discalculia, podem não
compreender conceitos simples de
números e podem ter problemas em
aprender fatos e procedimentos
numéricos. Mesmo que eles
produzam uma resposta correta ou
usem um método correto, podem
fazê-lo mas de forma hesitante e sem
confiança. Calcula-se que entre 60%
a 80% das crianças apresentam esta
dificuldade.
Embora não haja um único indicador
de deficiência em matemática, todas
as crianças podem se beneficiar de
ambientes de aprendizagem ricos em
números, e os alunos com
dificuldades em conceituar número,
podem se desenvolver muito com
uma intervenção precoce e intensiva.
A instrução para o senso numérico
deve se concentrar nas habilidades
numéricas, nas habilidades Dificuldades na Matemática
simbólicas e na capacidade de
comparar e de estimar a quantidade.
✓ Inversão dos algarismos
Assim como a fluência é uma
habilidade essencial para a ✓ Dificuldades na ordenação
proficiência em letramento, a fluência ✓ Erros na disposição dos algarismos
também é fundamental para a
proficiência em matemática. ✓ Erros na organização das parcelas
Combinações de números podem se ✓ Confusão dos sinais, perda de elementos
referir a operações básicas de
adição, subtração, multiplicação e ✓ Retenção fraca
divisão que sustentam álgebra, ✓ Incompreensão dos enunciados
geometria, trigonometria, etc. Alguns
estudos recentes conduzidos com ✓ Insegurança no trabalho
alunos da terceira série com ✓ Incompreensão das relações espaciais, de quantidade e temporais
dificuldades matemáticas
Nível 2produziram
resultados positivos com exercícios ✓ Dificuldades nas 4 operações básicas
práticos para fatos matemáticos (por ✓ Dificuldades nos cálculos elementares
meio de uma variedade de formatos),
instrução conceitual e estratégias de
contagem.

Nível 1
(Toda a escola)

5
Dislexia e Gramática

Os alunos no âmbito da dislexia se esforçam muito para ler palavras individuais e tentar
entender o significado por trás das palavras. A gramática e as convenções de escrita, para
eles, podem não parecer importantes. Entretanto sem habilidades gramaticais, a escrita nem
sempre faz sentido. Os professores podem dedicar um tempo extra para ensinar convenções,
como pontuação e organizações gramaticais.
Avaliar os alunos de acordo com o conteúdo, e não com a gramática, também ajuda. Muitos
professores farão concessões aos alunos com dislexia e, desde que entendam o que o aluno
está dizendo, aceitarão a resposta. O uso de programas de computador com verificadores
ortográficos e gramaticais pode ajudar, no entanto, lembre-se de que muitos erros
ortográficos comuns a indivíduos com dislexia são perdidos com o uso de verificadores
ortográficos padrão.

Dificuldades na Gramática

✓ Uso incorreto dos tempos verbais


✓ Dificuldade de identificar categorias gramaticais
✓ Dificuldade em dividir orações
✓ Não respeito às regras de concordância
✓ Dificuldade na conjugação verbal
✓ Dificuldade na estruturação correta das frases
Nível 1
✓ Escrita
(Toda a escola) irregular com incorreções ortográfica, semântica e sintática

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COMPONENTES PARA ESTRUTURAÇÃO DE
UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA

COMPONENTE DETALHE

Consciência fonêmica • Conhecimento de que as palavras são compostas por sons individuais
(fonemas) e que esses sons podem ser segmentados, misturados e
manipulados.

Fonética: • Correspondências de símbolos sonoros (fonema-grafema)


• Padrões de letras que significam sons (fonemas)
Convenções ortográficas de
impressão • Convenções de ortográfia

• Marcadores de pontuação

Fluência de leitura • Precisão, velocidade e/ou fluência da leitura de palavras

Vocabulário • Semântica: significado transmitido por um sistema de palavras e


sequências de palavras. O significado das palavras e das
sequências de palavras pode ser relativamente estável, como
"nadar", ou mais abstrato: "ele nada como um peixe".

Competências de linguagem oral • Morfologia: partes significativas das palavras, como:

◦ palavras de base, como 'pensar'

◦ afixos, como 're' (adicionado a ‘pensar' para fazer 'repensar')

◦ marcadores gramaticais, como 's' adicionados a 'cachorro' para


criar ‘cachorros'

• Sintaxe: convenções de gramática e ordem das palavras, incluindo:


◦ voz 'ativa' e 'passiva'
◦ estrutura de frase e cláusula

◦ conjunções usadas para juntar frases

• Linguagem narrativa: discurso estendido usando uma variedade de


gêneros.

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Compreensão de leitura
A compreensão da leitura deve ser considerada o
produto final de várias habilidades e competências
diferentes. Ao contrário de aprender a decodificar, a
compreensão de leitura não pode ser considerada
uma habilidade discreta que pode ser ensinada
isoladamente.

Por exemplo, os alunos precisam de um banco de


• Decodificação de palavras vocabulário abrangente, além de amplo e profundo
conhecimento sobre diversos tópicos. O ensino explícito
• Habilidades de linguagem oral do vocabulário baseado em currículo e/ou baseado em
conteúdo, juntamente com discussões críticas sobre
• Conhecimento básico sobre informações gerais conteúdo e questionamentos sofisticados, são essenciais
para aumentar a capacidade dos alunos de compreender
o texto escrito.
• Capacidade de memória de trabalho

• Funcionamento executivo, como atenção,


concentração, resolução de problemas e
automonitoramento

• Inferindo informações do texto ou 'lendo nas


entrelinhas'

• Conhecimento sobre diferentes tipos de texto,


como gramática de histórias, textos
expositivos, textos persuasivos.

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ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

▪ Desenvolver a correspondência entre a visão e a audição


▪ Treinar as aquisições auditivas (discriminação, memória e sequências)
▪ Imitação de sons
▪ Execução de estruturas rítmicas
▪ Agrupamento de sons
▪ Análise e síntese de sons com reforço visual
▪ Utilização de métodos táctilo-quinestésicos (letras móveis)
▪ Narração de acontecimentos
▪ Contar histórias
▪ Utilização de figuras de banda desenhada
▪ Relacionar letras com sons singulares
.
Reeducação
▪ Utilizar palavras com a mesma configuração
▪ Utilizar métodos analíticos e métodos fónicos ❑ Precedida de uma avaliação / diagnóstico
▪ Identificar sons verbais e não verbais ❑ Incidir nas áreas em déficit
▪ Associar sons (sintetizar sílabas) ❑ Atacar as causas e não os efeitos
▪ Utilizar famílias de palavras ❑ Realizar-se num local apropriado
▪ Discriminar formas
▪ Detetar pormenores de figuras incompletas
▪ Ordenar frases
▪ Ordenar gravuras
▪ Ordenar histórias
▪ Imitar movimentos de outra pessoa
▪ Realizar movimentos em espelho
▪ etc.

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Ajustes para escola

Além da intervenção direcionada, ajustes podem ser


implementados para ajudar os alunos com dificuldades de
leitura a tirar o máximo proveito das instruções em sala de
aula. Também podem ser feitas acomodações em relação à
realização de tarefas de avaliação e conclusão do trabalho
escolar (incluindo projetos, tarefas em sala de aula e
trabalhos de casa).

A tabela lista possíveis ajustes e acomodações, que


variam de acordo com as necessidades específicas de
aprendizagem de um aluno.

Os ajustes para ajudar os alunos a • Planilhas simplificadas


tirar o máximo proveito das aulas • Instruções diretas altamente explícitas
são:
• Exibir instruções de tarefa em um quadro branco
• Notas impressas (em vez de exigir que o aluno copie do quadro)
• Gravações em áudio de instruções
• Resumo do plano de aula (antes da aula, se apropriado)
• Instruções que são divididas em etapas menores
• Bancos de palavras com tópicos específicos com definições
• Oportunidades adicionais para prática e perguntas.

Os ajustes ambientais • Uma mesa perto do professor


podem incluir: • Limitar distrações quando o aluno está trabalhando.

Os ajustes para ajudar os • Audiolivros, gravações de áudio


alunos a demonstrar • Tecnologia assistiva (como ferramentas de conversão de texto em fala e fala em
completamente seus texto)

conhecimentos ao serem • Organizadores gráficos e outras estruturas para ajudar com tarefas de escrita
estendidas
avaliados e/ou ao concluir o
• Tempo adicional para concluir o trabalho
trabalho escolar incluem:
• Permitir que o trabalho seja apresentado em um modo ou formato
diferente (por exemplo, verbalmente ou visualmente, em vez de ser
escrito).

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Dificuldades de leitura e bem-estar dos alunos

Os alunos com dificuldades de leitura geralmente enfrentam Por outro lado, quando os alunos começam a cultivar uma
lutas diárias na escola enquanto tentam lidar com vários auto-visão positiva e se sentem conectados aos colegas,
desafios. Pesquisas sugerem que os alunos com professores e ao aprendizado, há uma melhora acentuada no
dificuldades de aprendizagem correm maior risco de ter um desempenho acadêmico (Suldo, Thalji & Ferron 2011; Howell
mau senso de autoconceito acadêmico e podem ter 2009). Como professor, você tem a oportunidade de ajudar
crenças negativas sobre si mesmos que estão diretamente todos os alunos, inclusive aqueles com dificuldades de
ligadas ao seu desempenho nas aulas, como “eu não sou aprendizagem, a se tornarem alunos determinados, resilientes
bom em ler“, ''não sei escrever", ou "eu sou burro" e comprometidos.
(AUSPELD 2014).

Enquanto os alunos com alta auto-estima são tipicamente


mais adaptáveis e se saem melhor em ambientes sociais,
Capacitar os alunos
os alunos com dificuldades de aprendizagem que têm baixa O sucesso dos alunos é fortalecido por um forte sentido de
auto-estima tendem a ser menos eficazes no envolvimento autoeficácia; isto é, uma firme crença em sua capacidade de ter
com outras pessoas, experimentam sentimentos de sucesso na escola. Esse sentimento de conquista no
impotência, sentem-se desconectados de seus colegas e aprendizado e o que os alunos veem como o significado e a
têm dificuldade em lidar com contratempos (Hattie 2009). finalidade de suas ações se reúnem para criar um forte senso de
querer e autodeterminação.
Experimentar baixa auto-estima/eficácia por longos
períodos de tempo também pode aumentar a 'Aprender com o QUERER é uma atividade cognitiva e física
possibilidade de desenvolver problemas de saúde totalmente diferente, levando a alunos poderosos que escolhem
mental, como ansiedade, depressão e problemas enfrentar desafios com todo o seu ser.' (Williams 2017)
comportamentais. Os alunos com dificuldades de
aprendizado podem ficar retraídos, parecerem Desenvolver um forte senso de querer e auto-eficácia é
desmotivados, perturbadores, rudes ou até agressivos, particularmente importante para estudantes com dificuldades
como resultado da frustração que podem não conseguir de aprendizagem, que são mais vulneráveis a sentimentos
atender às demandas da sala de aula. Esses de impotência e ao sentimento de que eles têm controle

comportamentos geralmente se tornam mais limitado sobre seu aprendizado e seu futuro. (AUSPELD
pronunciados à medida que os alunos ficam mais velhos, 2014).
à medida que sua identidade e senso de auto-estima se
tornam cada vez mais associados às suas experiências
de sucesso acadêmico e social.

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Alunos com um forte Envolver-se com as famílias

senso de querer ... As parcerias entre escolas e famílias são incrivelmente


impactantes ao longo dos anos escolares dos alunos.
Incorporados de maneira produtiva, esses relacionamentos
Trabalho
intenso têm o potencial de:
Melhoram
concentração
São mais focados
face a
dificuldades
• Apoiar instrução diferenciada e estudar em casa

Estabelecem Processo interativo • Melhorar os resultados dos alunos


Mostram mais
metas mais criando um ciclo
interesse
altas positivo de • Aumentar a satisfação de todas as partes
sucesso interessadas (Forlin & Hopewell 2006).
São menos
São mais propensos
propensos a
a escolher tarefas
desistir
desafiadoras

São melhores no É importante que os professores sejam proativos em


planejamento
sua comunicação com as famílias e reconheçam a
contribuição que pais e responsáveis prestam no
desenvolvimento de uma criança. Isso é crucial, uma
Gerando um ciclo positivo de aprendizado (Johnston 2004). vez que pesquisas demonstram uma relação clara e
positiva entre o envolvimento da família em casa e o
desempenho acadêmico dos alunos (Bakker et al.
2013; Castro et al. 2015).

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APÊNDICE 1

Ensino por exemplos e pratica.

Professores eficazes usam a prática para fornecer instruções, demonstrar conceitos e desenvolver conhecimentos
e habilidades dos alunos. Na prática explícita do ensino, os professores mostram aos alunos o que fazer e como
fazer, além de criar oportunidades nas aulas para que os alunos demonstrem entendimento e apliquem o
aprendizado.

Visão geral da estratégia Essa estratégia é demonstrada quando os alunos:

Quando os professores adotam exemplos concretos de


ensino, mostram claramente aos alunos o que fazer e • Entendem os objetivos de aprendizagem e os
critérios de sucesso
como fazê-lo. Os alunos não precisam construir essas
informações por si mesmos. O professor decide sobre • Tenham acesso a vários exemplos antes
as intenções de aprendizagem e os critérios de de realizar a tarefa de aprendizagem
sucesso, torna-os transparentes para os alunos e os
demonstra por modelagem. Além disso, o professor
• Dominem os novos conhecimentos e
habilidades antes de prosseguir
verifica a compreensão e, ao final de cada lição, revisita
o que a lição cobriu e une tudo (Hattie, 2009). • Recebam feedback conforme necessário

Qual a eficácia? Essa estratégia não é demonstrada quando:

O ensino mais prático e atuante é eficaz para acelerar o


• O professor oferece poucas
desempenho do aluno. O objetivo é ensinar
oportunidades para os alunos
generalizações além da aprendizagem mecânica e
participarem ativamente da aprendizagem
sequenciar a aprendizagem. Na prática do ensino, os
professores monitoram constantemente o progresso dos • A discussão em sala de aula é restrita e a
alunos em direção a metas desafiadoras. Os efeitos contribuição do aluno é desencorajada
são semelhantes para os alunos em todas as escolas. • O professor responde criteriosamente às
tentativas dos alunos em atividades de
solução de problemas, em vez de tratar cada
tentativa como uma oportunidade de
aprendizado adicional.

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Ildeci Bessa Pereira
Pedagoga
Psicopedagoga
Mestre em Educação Especial

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