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Referência Bibliográfica
RAMOS, Edina Souza.; SILVA, Laurenicio Mendes da; Antropologia e Educação. 2ª
Edição, 2013.
A Unidade 5 do livro "Antropologia e Educação", de Edina Souza Ramos e Laurenício
Mendes da Silva, mostram que pesquisadores australianos descrevem os presentes relações
entre jovens e adultos, estudantes e professores, como relações entre seres alienígenas.
Para Bigum (1995) também observa que nós, adultos e intelectuais, podemos teorizar o pós-
moderno, mas são eles, os jovens e as crianças, que vivem realmente o pós-moderno.
Segundo o texto, o autor quer demonstrar é que o novo complexo cultural representado pela
combinação entre cultura popular (nos chamados meios de comunicação de massa) e as novas
tecnologias de comunicação estão produzindo uma transformação radical nos processos de
produção de subjetividade e de identidades sociais. Na mudança de uma cultura baseada nos
meios impressos para uma cultura baseada nos meios audiovisuais e nos computadores, gera-
se um sujeito com novas e diferentes capacidades e habilidades. Essas importantes
transformações exigem novas interpretações e novos olhares. Nessa perspectiva, as novas
identidades sociais assim produzidas também são vistas como patológicas, embora elas sejam
referidas não a um passado mítico e supostamente mais íntegro, mais completo e autêntico,
mas aos mecanismos alienantes do processo de mercantilização da cultura.
No texto foi abordado também que a partir da segunda metade do século XX,
foram Constatadas mudanças desencadeadas, sobretudo, pelos vertiginosos avanços nas
tecnologias da informação e da comunicação, estão intimamente relacionadas com a
verdadeira revolução pela qual passam tais conceitos. A “virada cultural”, posicionando a
cultura no centro dos acontecimentos e da vida nas sociedades do limiar do novo milênio,
estabelece nova direção de fluxo na definição da identidade. O sujeito, antes concebido como
uma agência centrada, estável e enganadora do sentido contraria sua posição deslocada.
Contudo, vivemos em um tempo em que novos desenvolvimentos tecnológicos e culturais,
muito especialmente a mídia, a computação e a internet, tornaram se organizadores
privilegiados da ação e do significado na vida dos humanos. Essa fantástica mudança
desestruturou as instituições consagradas, subverteu práticas centenárias e instalou em seu
lugar a incerteza, a provisoriedade e a imprevisibilidade. A mudança é radical, as
consequências são sérias e exigem investimentos na busca de um novo modo de ser e de fazer
escola. (Fontenelle (2002).
Referência Bibliográfica
RAMOS, Edina Souza.; SILVA, Laurenicio Mendes da; Antropologia e Educação. 2ª Edição,
2013.
Uma sociedade vive em constante mudança e com isso novas relações entre estudantes e
professores, entre cultura popular e conhecimento científico e o aparecimento das novas
tecnologias estão permeando a cultura de massa e moldando comportamentos e modos de vida.
Diante desse contexto pós-moderno e diferenciado, observamos o ser cultural e a virtualidade e
o lugar da educação, da escola e da relação rodeadas de mudanças ininterruptas e por seres
humanos influenciados e em processo de adaptação.
Pesquisadores australianos descrevem as presentes relações entre jovens e adultos, estudantes
e professores, como relações entre seres alienígenas; o novo complexo cultural chamados
meios de comunicação e as novas tecnologias de comunicação estão produzindo uma
transformação radical nos processos de produção de subjetividade e de identidades sociais. Nos
meios audiovisuais e nos computadores, gera-se um sujeito com novas e diferentes capacidades
e habilidades. Ambas as visões colocam implicações para a educação e o currículo. A educação
institucionalizada e os/as educadores/as parecem mal equipado(a)s para lidar com essas novas
configurações do cultural.
O fato de a identidade ocupar um lugar tão proeminente na teoria cultural contemporânea está
relacionado às transformações radicais em andamento no mundo e, particularmente, às
rupturas, descontinuidades, deslocamentos e instabilidades que se instalam no panorama das
teorizações, concepções e manifestações ditas pós-modernas. A identidade parece que está à
deriva no tempo e no espaço, o que a torna permanentemente capturável, ancorável, mas,
paradoxalmente, ao mesmo tempo escorregadia - uma celebração móvel. A “virada cultural”,
posicionando a cultura no centro dos acontecimentos e da vida nas sociedades do limiar do novo
milênio, estabelece nova direção de fluxo na definição da identidade.
Assim como os Yu-Gi-Ohs e as Barbies, inúmeros artefatos da cultura contemporânea,
especialmente da cultura popular midiática, moldada, como sabemos, por forças
políticas,econômicas, sociais e culturais, têm não só invadido a escola como disputado com ela
o espaço pedagógico. Em sua vida cotidiana, jovens e crianças são submetidos ao fascínio e
aos apelos estéticos consubstanciados em narrativas que empreendem uma verdadeira cruzada
para a mercantilização de objetos, imagens e toda a sorte de artefatos consumíveis. Assim, não
podemos esquecer que os sujeitos do currículo são, antes de tudo, as subjetividades forjadas
em uma cultura regida pelos apelos do mercado.
Vivemos em um tempo em que novos desenvolvimentos tecnológicos e culturais, muito
especialmente a mídia, a computação e a internet, tornaram-se organizadores privilegiados da
ação e do significado na vida dos humanos. Essa fantástica mudança desestruturou as
instituições consagradas, subverteu práticas centenárias e instalou em seu lugar a incerteza, a
provisoriedade e a imprevisibilidade. A mudança é radical, as consequências são sérias e
exigem investimentos na busca de um novo modo de ser e de fazer escola (Fontenelle 2002).
Identidade é o processo pelo qual um ator social se reconhece e constrói significado,
principalmente com base em determinado atributo cultural, a ponto de excluir uma referência
mais ampla a outras estruturas sociais. A mídia é a expressão de nossa cultura, e nossa cultura
funciona principalmente por intermédio dos materiais propiciados pela mídia. A era da
informação está introduzindo uma nova forma urbana, a cidade informacional.
Referência Bibliográfica
RAMOS, Edina Souza.; SILVA, Laurenicio Mendes da; Antropologia e Educação. 2ª Edição,
2013.