O documento discute a importância da alfabetização científica na escola por meio do ensino por investigação e argumentação. A autora defende integrar a cultura escolar e a cultura científica, tratando a ciência como uma cultura construída socialmente. Ela propõe que a alfabetização científica deve trabalhar compreensão de termos, processos científicos e relação entre ciência e sociedade de forma articulada.
O documento discute a importância da alfabetização científica na escola por meio do ensino por investigação e argumentação. A autora defende integrar a cultura escolar e a cultura científica, tratando a ciência como uma cultura construída socialmente. Ela propõe que a alfabetização científica deve trabalhar compreensão de termos, processos científicos e relação entre ciência e sociedade de forma articulada.
O documento discute a importância da alfabetização científica na escola por meio do ensino por investigação e argumentação. A autora defende integrar a cultura escolar e a cultura científica, tratando a ciência como uma cultura construída socialmente. Ela propõe que a alfabetização científica deve trabalhar compreensão de termos, processos científicos e relação entre ciência e sociedade de forma articulada.
Fisiologia Vegetal Discente: Ana Júlia Soares Santana
Resumo do texto: ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA, ENSINO POR INVESTIGAÇÃO
E ARGUMENTAÇÃO: RELAÇÕES ENTRE CIÊNCIAS DA NATUREZA E ESCOLA O contexto apresentado pela autora é o de tornar possível a cultura científica escolar, de forma a superar a dicotomia entre cultura escolar e cultura científica, possibilitando a integração e atuação dos sujeitos em questões presentes na sociedade, especialmente as de cunho científico. Dentro dessa perspectiva, tem-se o objetivo de ressignificar o ensino de ciências para o alcance da alfabetização científica por meio do ensino por investigação e a argumentação. No tópico “o que ensinar em aulas de ciências?” questões referentes a valorização de conteúdos conceituais desarticulados dos fenômenos e transformações as quais o mundo é submetido. A consequência disso é a concepção distorcida de ciência, lhe sendo atribuída o papel apenas gerar produtos, pois a não compreensão de como é sua epistemologia resultam na ideia de verdade absoluta e imutável. Essas questões mantém relação com o tópico posterior, onde é discutido um cenário clássico que é o do tratamento generalista de todas as áreas de conhecimento/disciplinas. Essa realidade ignora totalmente a natureza e epistemologia de cada ciência, ignora espaços como laboratório de ciências, de informático ou até o próprio pátio da escola que poderiam ser espaços potenciais para aplicação de abordagens que possibilitassem a compreensão de determinada ciência, do fazer científico da mesma e sua aplicação social. Em consequente, é apresentado a ideia de “a escola como espaço de encontro de culturas”, levando ao entendimento de que a cultura escolar é o resultando das interações entre os elementos que constituem a escola, que muitas vezes apresenta a roupagem descrita acima. A autora sugere então integrar a cultura escolar a cultura científica, pois entende a ciência como cultura, alinhando-se então a ideia da escola como o espaço para o encontro de culturas. Em “a ciência como cultura”, é explicitada a ideia de que a ciência, assim como a cultura escolar, é construída a partir de interações, entre os pares e com os objetos de estudo, envolvendo ações coletivas na investigação e comunicação de conhecimento. A autora também propõe “algumas ideias sobre Alfabetização Científica”, figurando como objetivo central do ensino de ciências e que se refere a apropriação de habilidades científicas que subsidiem posicionamento frente a questões de ordem científica. A alfabetização científica é então defendida como um processo contínua baseada em três eixos: compreender termos científicos, compreender o fazer científico e relacionar ciência, tecnologia e sociedade, eixos que devem ser trabalhados de forma igual e articulada. Para se chegar a esse objetivo, é proposto “o ensino por investigação como abordagem didática”, isso porque as ações desenvolvidas em atividades científicas dialogam intimamente com o que se pretende na alfabetização científica. Os principais elementos dessa abordagem é partir de um problema, que deverá ser solucionado por meio de ações como as da prática científica. Uma dessas ações é a argumentação, etapa fundamental para validação do conhecimento construído por meio da defesa de justificativa entre os pares.
Alvim, MArcia. Zanotello, Marcelo. História Das Ciências e Educação Científica em Uma Perspectiva Discursiva: Contribuições para A Formação Cidadã e Reflexiva