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Este pequeno breviário é uma contribuição do DLC-12 aos LC, no sentido de organizar suas
cerimônias segundo a legislação e normas vigentes, bem como orientar as efemérides que merecem
uma assembleia especial.
Sendo também base para trabalho com comunidades e escolas, incentivando o culto ao civismo
em estudantes e cidadãos.
Este Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo tem como finalidade contribuir para a padronização dos
eventos que acontecem nos LC.
Muitas vezes, um evento é apenas um ponto de uma série de atividades que acontecem sobre
determinado tema. Em outras ocasiões, é a peça principal. Mas em qualquer das situações, a abertura de um
evento é sempre uma vitrine de destaque.
O cerimonial não depende apenas do desempenho de quem o apresenta, já que há uma série de regras
que devem ser seguidas para garantir a ordem hierárquica, bem como detalhes que farão com que o evento,
independente da dimensão, seja bem visto pelo público participante.
Os eventos são acontecimentos que devem ser planejados para assegurar os melhores resultados. O
cerimonial não existe para ser um incômodo, tampouco o protocolo para ser “quebrado”, mas para facilitar a
organização e beneficiar os participantes.
DEFINIÇÃO
Dessa forma, o civismo é uma questão de cultura política e de filosofia política. Além disso, os
conceitos de cidadania e de republicanismo também estão associados de maneira positiva ao civismo.
O termo civismo consiste no respeito aos valores, instituições e as práticas políticas de um país
diariamente. Um mau civista é um individuo que para na vaga de deficiente físico, mesmo não sendo.
Já a cidadania são os direitos e deveres deste cidadão, ainda que ele não seja um bom civista e continue
a parar em local proibido, assume o risco de levar uma multa e sabe disso.
E quem tem direito também tem dever, não basta saber que se pode isso ou aquilo; precisa ter
consciência e educação para praticar tanto a cidadania quanto o civismo.
O cidadão que conhece suas obrigações pode e deve ser cobrado quando deixa de cumpri-las,
tudo isso parece óbvio, mas o que se vê hoje em dia é uma população sem acesso a informação e que
continua a ter hábitos do mau cidadão.
Civismo e cidadania são termos que se entrelaçam para designar o estágio de conhecimento do
cidadão na sociedade em que está inserido, além de fazerem parte da educação que deve ser
experimentada por ele em seu lar e em ambiente educacional.
Feliz é o povo que vê na educação de seus semelhantes um instrumento para a prática do civismo
e da cidadania de forma consciente. Vamos fazer parte deste povo que pratica civismo e a cidadania
em nossas cidades?
Desenvolvimento
Para os LC como clubes de serviço, campanhas de cunho educacional permanente é bem mais
produtiva que campanhas assistencialistas, pois traduzem o efeito desejado pela fundação do
movimento, que é a transformação de vida das pessoas dando-lhes oportunidade de ascensão social.
O estudo desta observação nos oferece um rico material, para desenvolver campanhas visando o
aprimoramento da nossa sociedade.
Calendário Comemorativo
Como, normalmente, os LC fazem recesso para os festejos de final de ano, iniciaremos com
datas a partir do final de janeiro.
Janeiro
1 – Confraternização Universal
22- DIA MUNDIAL DO HANSENIANO
28 – Dia da Abertura dos Portos (1808)
30 –Dia da Não -violência
Fevereiro
21 – Dia da Conquista do Monte Castelo (1945 2ª Guerra
Mundial)
24 – Promulgação da Primeira Constituição Republicana
(1891)
27 – Dia Nacional do Livro Didático
Março
08 – Dia Internacional da Mulher
21 – Dia Internacional Contra a Discriminação Racial
22 – Dia Mundial da Água
30 – Dia Mundial da Juventude
31 – Dia da Saúde e Nutrição
Abril
01 – Dia da Abolição da Escravidão dos Índios – 1680
04 – Dia Nacional do Parkinsoniano
07 – Dia Mundial da Saúde
08 – Dia Mundial do Combate ao Câncer
13 – Dia do Hino Nacional -1º Execução do Hino Nacional
Brasileiro -1831
19 – Dia do Exército Brasileiro
21 – Tiradentes
22 – Comemoração do Descobrimento do Brasil
22 – Dia da Força Aérea Brasileira
23 – Dia de São Jorge
Maio
01 – Dia Mundial do Trabalho
Agosto
01 – Dia Mundial da Amamentação
12 – Dia Nacional da Artes
20 – Dia dos Maçons
22 – Dia do Folclore
25 – Dia do Feirante
25 – Dia do Soldado
29 – Dia Nacional de Combate ao Fumo
Setembro
01 – Início da Semana da Pátria
06 – Oficialização da Letra do Hino Nacional
07 – Independência do Brasil – Data Nacional
16 – Dia Internacional para a Preservação da Camada de
Ozônio
21 – Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiências
23 – Início da Primavera
25 – Dia Nacional do Trânsito
28 – Dia da Lei do Ventre Livre
Outubro
01 – Dia Internacional da Terceira Idade
04 – Dia da Natureza
08 – Dia da Ecologia
08 – Dia do Nascituro
10 – Semana da Ciência e Tecnologia
12 – Dia de Nossa Senhora Aparecida
12 – Dia da Criança
15 – Dia do Professor
16 – Dia Mundial da Alimentação
18 – Dia do Médico
23 – Dia da Aviação e do Aviador
24 – Dia das Nações Unidas – ONU
Novembro
01 – Dia de Todos os Santos
02 – Dia de Finados
03 – Instituição do Direito e Voto da Mulher (1930)
05 – Dia Nacional da Língua Portuguesa (desde 2005)
15 – Proclamação da República
16 – Semana da Música
19 – Dia da Bandeira
20 – Dia Nacional da Consciência Negra
25 – Dia Nacional do Doador de Sangue
Dezembro
01 – Dia Internacional da Luta Contra a AIDS
08 – Dia da Família
25 – Natal
31 – Reveillon
Sugestão de Atividades
d- Organização de Seminários e
e- Divulgação por panfletos ou pela imprensa da lei que regula uso e atitudes perante
os símbolos nacionais, buscando maior amor, respeito e orgulho pelo Brasil.
2-Datas Comemorativas.
d- Para assuntos ambientais proceder atos públicos, tais como caminhadas, plantios de
árvores, conscientização de economia de água, etc e
e- Em questão de cidadania promover campanhas de educação no trânsito, respeito à
estacionamentos privativos ,obediência a convenções sociais, etc.
Art. 15º A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite.
Parágrafo Primeiro - Normalmente faz-se o hasteamento às 8 horas e o arreamento às 18 horas.
Parágrafo Segundo - No dia 19 de novembro, Dia da Bandeira, o hasteamento é realizado às 12
horas, com solenidades especiais.
Parágrafo Terceiro - Durante a noite a Bandeira deve estar devidamente iluminada.
Art. 16º Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira
Nacional é a primeira a atingir o tope e a última a dele descer.
SEÇÃO II
Do Hino Nacional
Art. 24º A execução do Hino Nacional obedecerá às seguintes prescrições:
I - Será sempre executado em andamento metronômico de uma semínima igual a 120
(cento e vinte).
II - É obrigatória a tonalidade de si bemol para a execução instrumental simples.
III - Far-se-á o canto sempre em uníssono.
IV - Nos casos de simples execução instrumental, tocar-se-á a música integralmente, mas
sem repetição; nos casos de execução vocal, serão sempre cantadas as duas partes do
poema.
V - Nas continências ao Presidente da República, para fins exclusivos do Cerimonial Militar,
serão executados apenas a introdução e os acordes finais, conforme a regulamentação
específica.
Art. 25º Será o Hino Nacional executado:
I - Em continência à Bandeira Nacional e ao Presidente da República, ao Congresso
Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, quando incorporados; e nos demais casos
expressamente determinados pelos regulamentos de continência ou cerimônias de cortesia
internacional.
II - Na ocasião do hasteamento da Bandeira Nacional previsto no parágrafo único do
artigo 14.
Parágrafo Primeiro - A execução será instrumental ou vocal de acordo com o cerimonial
previsto em cada caso.
Parágrafo Segundo - É vedada a execução do Hino Nacional em continência, fora dos
casos previstos no presente artigo.
Parágrafo Terceiro - Será facultativa a execução do Hino Nacional na abertura de sessões
cívicas, nas cerimônias religiosas a que se associe sentido patriótico, no início ou no
encerramento das transmissões diárias das emissoras de rádio e televisão, bem assim para
exprimir regozijo público em ocasiões festivas.
Parágrafo Quarto - Nas cerimônias em que se tenha de executar um Hino Nacional
Estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.
SEÇÃO III
Das Armas Nacionais
Art.26º É obrigatório o uso das Armas Nacionais:
VI- Nas Prefeituras e Câmaras Municipais.
IX- Na frontaria, ou no salão principal das escolas públicas.
SEÇÃO IV
Do Selo Nacional
Art. 27º O Selo Nacional será usado para autenticar os atos de governo e bem assim os
diplomas e certificados expedidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou
reconhecidos.
CAPÍTULO IV
Das Cores Nacionais
Art. 28º Considera-se cores nacionais o verde e o amarelo.
Art. 29º As cores nacionais podem ser usadas sem quaisquer restrições, inclusive associadas
a azul e branco.
CAPÍTULO V
Do Respeito Devido à Bandeira Nacional e ao Hino Nacional
Art. 30º Nas cerimônias de hasteamento ou arreamento, nas ocasiões em que a Bandeira se
apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execução do Hino Nacional, todos
devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio, os civis do sexo masculino com a
cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas
corporações.
Parágrafo único. É vedada qualquer outra forma de saudação.
Art. 31º São consideradas manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional, e portanto
proibidas:
I - Apresentá-la em mau estado de conservação.
II - Mudar-lhe a forma, as cores, as proporções, o dístico ou acrescentar-lhe outras
inscrições.
III - Usá-la como roupagem, reposteiro, pano de boca, guarnição de mesa, revestimento de
tribuna, ou como cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a inaugurar.
IV - Reproduzi-la em rótulos ou invólucros de produtos expostos à venda.
Art. 32º As Bandeiras em mau estado de conservação devem ser entregues a qualquer
Unidade Militar, para que sejam incineradas no Dia da Bandeira, segundo o cerimonial
peculiar.
Art. 33º Nenhuma bandeira de outra nação pode ser usada no País sem que esteja ao seu
lado direito, de igual tamanho e em posição de realce, a Bandeira Nacional, salvo nas sedes
das representações diplomáticas ou consulares.
Art. 34º É vedada a execução de qualquer arranjo vocal do Hino Nacional, a não ser o de
Alberto Nepomuceno; igualmente não será permitida a execução de arranjos artísticos
instrumentais do Hino Nacional que não sejam autorizados pelo Presidente da República,
ouvido o Ministério da Educação e Cultura.
CAPÍTULO VI
Das Penalidades
Art. 35º A violação de qualquer disposição da presente lei, excluídos os casos previstos no
artigo 44 do Decreto-Lei n. 808, de 29 de setembro de 1969, sujeita o infrator à multa de 1
(uma) a 4 (quatro) vezes o maior salário mínimo em vigor, elevada ao dobro nos casos de
reincidência.
Art. 36º A autoridade policial que tomar conhecimento da infração de que trata o artigo
anterior, notificará o autor para apresentar defesa no prazo de 72 (setenta e duas) horas,
findo o qual proferirá a sua decisão, impondo ou não a multa.
Parágrafo Primeiro - A autoridade policial, antes de proferida a decisão, poderá determinar
a realização, dentro do prazo de 10 (dez) dias, de diligências esclarecedoras, se julgar
necessário ou se a parte o requerer.
Parágrafo Segundo - Imposta a multa, e uma vez homologada a sua imposição pelo juiz,
que poderá proceder a uma instrução sumária, no prazo de 10 (dez) dias, far-se-á a
respectiva cobrança, ou a conversão em pena de detenção, na forma da lei penal.
Art. 39º É obrigatório o ensino do desenho e do significado da Bandeira Nacional, bem
como do canto e da interpretação da letra do Hino Nacional em todos os estabelecimentos
de ensino, públicos ou particulares, dos primeiro e segundo graus.
Art. 40º Ninguém poderá ser admitido no serviço público sem que demonstre
conhecimento do Hino Nacional.
Saudações Civis
As pessoas devem estar de pé, em silêncio e com respeito, a bandeira deve estar
descoberta, sem nenhuma pessoa a frente ou objeto atrapalhando o visualização.
Por lei, escolas públicas e particulares são obrigadas a hastear a bandeira nacional pelo
menos uma vez por semana.
Por ordem de importância países, estados, municípios e instituições, sempre da direita pra
esquerda.
Ex.: na figura acima se fossemos hastear bandeiras seria nesta ordem: Estados Unidos,
Brasil, Município e Instituição.
Em Recinto Fechado
Neste caso deverá ser usada em mastro à direita da mesa ou desfraldada na posição central
em cima do presidente da sessão.
A bandeira deve estar descoberta, sem nenhuma pessoa à frente ou objeto atrapalhando o
visualização.
Em Linha de Mastro (nº ímpar de bandeiras)
A bandeira do Brasil deve se posicionar ao centro com número igual de bandeiras para
cada lado.
A Bandeira nunca deve ser menor, sempre igual ou maior que as outras, caso seja hasteada
com outros países deve ser do mesmo tamanho para não ser considerado desrespeito.
Em Desfiles Militares
A Bandeira Nacional, quando hasteada junto com outras, deve ser a primeira a chegar ao
topo do mastro e a última a descer.
Saudações Militares
Reproduzida e Desfraldada
Pode ser colocada sobre ataúdes, cobrindo o caixão, mas é proibido que seja enterrada. Só
em caso de falecimento de uma personalidade importante do cenário nacional leva o
presidente a decretar luto oficial, somente assim a bandeira pode ser hasteada a meio-
mastro.
Desfiles Civis
Não pode ser conduzida na posição vertical. Deve estar desfraldada ou em mastros.
Ocupará uma posição à frente ou à direta de outra bandeira, em caso de mais de duas
bandeiras, se posicionará no centro, à frente das demais.
Composições Artísticas
Em flâmulas, panóplias, escudos, desenhos, deve ser igual ou maior que as outras
bandeiras. Deve estar em destaque e descoberto.
Hino Nacional Brasileiro
Compositor: Poema: Joaquim Osório Duque Estrada / Música: Francisco Manoel da Silva
História e Informações
A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a
música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de
1971, através da lei nº 5700.
Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino. Deve ser
executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal
Federal e ao Congresso Nacional. É executado em determinadas situações, entre elas: cerimônias
religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais.
Violoncelista e compositor consagrado, Francisco Manuel da Silva (1795/1865)
compôs em 1823 um hino em comemoração à Proclamação da Independência do
Brasil. Admirador da “Marselhesa”, ele achava que um hino vibrante e triunfal,
como o seu, era mais adequado à celebração do acontecimento do que o
composto por Dom Pedro I, belo também, mas, incapaz de motivar o entusiasmo
do povo.
Dez anos depois, bem orquestrado, o hino seria executado nos festejos da
Coroação de Dom Pedro II, ganhando a denominação de “Hino da Coroação”.
Então, embora não oficializado, mas já consagrado pela tradição como nosso
Hino Nacional, foi em 1869 tema de uma peça magistral, a “Fantasia Sobre o Hino
Brasileiro”, composta e tocada num sarau no Paço pelo célebre pianista-
compositor norte-americano Louis Moreau Gottschalck.
O Brasil passava então a ter o seu hino oficializado, porém, de forma incompleta
pois faltava-lhe a letra. Tal situação permaneceria ignorada até julho de 1909,
quando o governo instituiu um novo concurso “para escolha de uma composição
poética a se adaptar com todo o rigor à melodia do Hino Nacional”. Ganhadora,
uma poesia de Joaquim Osório Duque Estrada (1870/1927) ainda esperaria vários
anos para afinal ser declarada oficialmente a letra do “Hino Nacional Brasileiro”,
pelo Decreto n°15.671, de 06.09.1922, véspera do Centenário da Independência e
99 anos depois da criação da composição. E, por falar em datas, Francisco
Manuel morreu cinco anos antes do nascimento de seu parceiro Osório Duque
Estrada.
Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do cruzeiro resplandece
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
II
Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!