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(Organizador)
Fa c u l d a d e
d e Direito
CO L EC TÂNEA DE
L E G IS LAÇÃO DO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO 1
(Definições)
A presente Lei tem como objecto a definição das bases legais para uma
utilização e gestão correctas do ambiente e seus componentes, com vista à
materialização de um sistema de desenvolvimento sustentável no país.
ARTIGO 3
(Âmbito)
ARTIGO 4
(Princípios fundamentais)
CAPÍTULO II
ÓRGÃOS DE GESTÃO AMBIENTAL
ARTIGOS 5
(Programa Nacional de Gestão Ambiental)
ARTIGO 7
(Órgãos locais)
ARTIGO 8
(Participação pública na gestão do ambiente)
ARTIGO 9
(Proibição de poluir)
ARTIGO 10
(Padrões de qualidade ambiental)
CAPÍTULO IV
MEDIDAS ESPECIAIS DE PROTECÇÃO DO AMBIENTE
ARTIGO 11
(Protecção do património ambiental)
ARTIGO 12
(Protecção da biodiversidade)
ARTIGO 13
(Áreas de protecção ambiental)
Derrogado pela Lei n.º 16/2014 de 20 de Junho
ARTIGO 14
(Implantação de infra-estruturas)
CAPÍTULO V
PREVENÇÃO DE DANOS AMBJENTAIS
ARTIGO 15
(Licenciamento ambiental)
ARTIGO 16
(Avaliação do impacto ambiental)
ARTIGO 17
(Conteúdo mínimo do estudo do impacto ambiental)
ARTIGO 18
(Auditorias ambientais)
CAPÍTULO VI
DIREITOS E DEVERES DOS CIDADÃOS
ARTIGO 19
(Direito à informação)
ARTIGO 20
(Direito à educação)
ARTIGO 21
(Direito de acesso à justiça)
1. Qualquer cidadão que considere terem sido violados os direitos que lhe são
conferidos por esta Lei, ou que considere que existe ameaça de violação dos
mesmos, pode recorrer às instâncias jurisdicionais para obter a reposição dos
seus direitos ou a prevenção da sua violação.
2. Qualquer pessoa que, em consequência da violação das disposições da
legislação ambiental, sofra ofensas pessoais ou danos patrimoniais, incluindo
a perda de colheitas ou de lucros, pode processar judicialmente o autor dos
danos ou da ofensa e exigir a respectiva reparação ou indemnização.
3. As acções legais referidas nos n°s 1 e 2 deste artigo seguem os termos
processuais adequados.
4. Compete ao Ministério Público a defesa dos valores ambientais protegidos
por esta Lei, sem prejuízo da legitimidade dos lesados para propor as acções
nela referidas.
ARTIGO 22
(Embargos)
ARTIGO 23
(Obrigação de participação de infracções)
CAPÍTULO VII
RESPONSABILIDADES, INFRACÇÕES E SANÇÕES
ARTIGO 25
(Seguro de responsabilidade civil)
ARTIGO 26
(Responsabilidade objectiva)
1. Constituem-se na obrigação de pagar uma indemnização aos lesados todos
aqueles que, independentemente de culpa e da observância dos preceitos
legais, causem danos significativos ao ambiente ou provoquem a paralisação
temporária ou definitiva de actividades económicas, como resultado da
prática de actividades especialmente perigosas.
2. Compete ao Governo supervisar a avaliação da gravidade dos danos e a
fixação do seu valor, que são efectuadas por via de uma peritagem ambiental.
3. Sempre que as circunstâncias o exijam, o Estado toma as medidas necessárias
para prevenir, conter ou eliminar qualquer dano grave ao ambiente, gozando,
contudo, do direito de regresso pelos custos suportados.
ARTIGO 27
(Crimes e contravenções ambientais)
CAPÍTULO VIII
FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
ARTIGO 28
(Agentes de fiscalização ambiental)
ARTIGO 29
(Dever de colaboração)
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS
ARTIGO 31
(Incentivos)
ARTIGO 32
(Legislação sectorial)
1. A legislação existente que rege a gestão dos componentes ambientais deve
ser ajustada às disposições da presente Lei.
2. A regulamentação da presente Lei compete ao Governo fixar os prazos para
que os projectos já autorizados e os empreendimentos em curso que
contrariem os seus dispositivos sejam a esta ajustados.
ARTIGO 33
(Legislação complementar)
ARTIGO 34
(Vigência)
A presente Lei entra em vigor sessenta dias após a sua publicação no Boletim
da República.
Aprovada pela Assembleia da República, aos 31 de Julho de 1997.
O Presidente da Assembleia da República, em exercício, Abdul Carimo
Mahomed Issá.
Promulgada, a 1 de Outubro de 1997.
Publique-se.
O Presidente da República, JOAQUIM ALBERTO CHISSANO.
de 18 de Fevereiro (aprova o Regulamento sobre a
Gestão de Resíduos Biomédicos);
CONSELHO DE MINISTROS
__________
Artigo 1.
É aprovado o Regulamento sobre a Gestão de Lixos Biomédicos, em anexo, que
é parte integrante deste Decreto.
Art. 2.
O presente Decreto entra em vigor no prazo de noventa dias após a sua
publicação.
CAPÍTULO l
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 4
(Competências em matéria de gestão de lixos biomédicos)
CAPÍTULO II
Gestão do lixo biomédico
ARTIGO 5
(Plano de gestão de lixo biomédico)
ARTIGO 6
(Obrigações específicas das unidades sanitárias, institutos de investigação e
empresas que manuseiam lixo biomédico)
CAPÍTULO III
Armazenagem e identificação de lixo biomédico
ARTIGO 7
(Normas para a armazenagem e identificação de lixo biomédico)
ARTIGO 8
(Segregação do lixo biomédico)
ARTIGO 9
(Identificação e armazenamento de lixo infeccioso)
ARTIGO 10
(Identificação e armazenagem de lixo cortante e/ou perfurante)
ARTIGO 11
(Identificação e armazenagem de lixo anatómico)
ARTIGO 12
(Identificação e armazenagem do lixo comum)
ARTIGO 13
(Lixo de medicamentos)
ARTIGO 14
(Substâncias perigosas)
Todas as substâncias perigosas deverão ser depositadas por forma a que estejam
em conformidade com as indicações para o efeito emitidas pelo seu fabricante e
completamente rotuladas e informação sobre a sua toxicidade e tratamento a
exposição acidental deve estar disponível para os seus manuseadores.
ARTIGO 15
(Lixo radioactivo)
ARTIGO 16
(Lixo de medicamento citotóxico)
CAPÍTULO IV
Deposição do lixo biomédico
ARTIGO 17
(Métodos de deposição do lixo biomédico)
ARTIGO 18
(Deposição do lixo infeccioso)
O lixo infeccioso deverá ser eliminado por recurso às formas de destruição final,
abaixo indicadas por ordem de preferência, nomeadamente:
a) Esterilização por auto clave, retalhação seguida de aterro do material
inerte;
b) Incineração sob alta temperatura;
c) Esterilização química seguida de aterro;
d) Incineração a baixa temperatura seguida de aterro dos resíduos;
e) Deposição em aterro sanitário sob supervisão técnica.
ARTIGO 19
(Deposição de lixo cortante e/ou perfurante)
Os lixos cortantes e/ou perfurantes deverão ser eliminados por recurso às formas
de destruição final, abaixo indicadas por ordem de preferência, nomeadamente:
a) Esterilização por auto-clave, retalhação seguida de aterro do material
inerte;
b) Incineração a alta temperatura;
c) Esterilização química seguida de aterro;
d) Prevenir a acessibilidade do lixo cortante e/ou perfurante através da
encapsulação em cimento seguida de aterro;
e) Incineração a baixa temperatura seguida de aterro dos resíduos.
ARTIGO 20
(Deposição do lixo anatómico e de fontes de materiais radioactivos)
ARTIGO 21
(Deposição do lixo comum e de outros lixos com riscos específicos)
Estas categorias de lixos deverão ser tratadas por recurso ao método que se
julgar mais conveniente, tendo cm conta o disposto no artigo 17, uma vez que
estes podem por vezes requerer práticas especiais de manuseamento ou de
gestão.
ARTIGO 22
(Deposição do lixo de medicamentos)
ARTIGO 23
(Deposição do lixo de substâncias perigosas)
ARTIGO 24
(Deposição do lixo radioactivo)
ARTIGO 25
(Deposição do lixo de medicamento citotóxico)
ARTIGO 26
(Armazenagem nas unidades sanitárias de lixos biomédicos)
Todo o lixo biomédico deverá ser armazenado num local seguro onde o acesso
para o pessoal da unidade sanitária é restrito e o acesso para os doentes e demais
público em geral é proibido.
ARTIGO 27
(Transporte de lixos biomédicos dentro das unidades sanitárias)
ARTIGO 28
(Transporte de lixos biomédicos fora das unidades sanitárias)
ARTIGO 29
(Critérios para o licenciamento das viaturas de transporte de lixos biomédicos)
CAPÍTULO VI
Disposições finais
ARTIGO 30
(Infracções)
ARTIGO 31
(Graduação das multas)
1. O infractor dispõe de quinze dias para pagar a multa aplicada, contados a partir
da data de recepção da notificação.
2. Decorrido o prazo supra estipulado sem que o infractor tenha procedido ao
respectivo pagamento, o auto será remetido ao Juízo Privativo de Execução
Fiscal, para execução.
ARTIGO 33
(Destino dos valores das multas)
Notas explicatórias
Lixo infeccioso
O Lixo Infeccioso pode incluir os artigos listados na tabela abaixo indicada mas
outros artigos podem também ser considerados como lixo infeccioso se eles
satisfazerem a definição acima indicada:
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 4
(Competências em matéria de controle da qualidade ambiental)
ARTIGO 6
(Revisão e actualização dos padrões de qualidade ambiental)
CAPÍTULO II
Qualidade do ar
ARTIGO 7
(Parâmetros para a manutenção da qualidade do ar)
ARTIGO 8
(Emissão de poluentes atmosféricos por estabelecimentos Industriais)
ARTIGO 9
(Valores limite de emissão para fontes móveis)
ARTIGO 10
(Descarga de poluentes atmosféricos)
ARTIGO 11
(Categorias de qualidade da água)
ARTIGO 12
(Parâmetros de qualidade da água)
ARTIGO 14
(Vigilância sanitária)
ARTIGO 15
(Promoção da qualidade da água para o consumo humano)
ARTIGO 16
(Descarga de poluentes ou efluentes líquidos industriais)
ARTIGO 17
(Águas para fins recreativos)
CAPÍTULO IV
Qualidade do solo
ARTIGO 18
(Parâmetros para a manutenção de qualidade dos solos)
ARTIGO 19
(Substâncias e actividades com impacto no solo)
CAPÍTULO V
Emissão de ruídos
ARTIGO 20
(Limites de emissão de ruídos)
1. Os níveis de ruídos admissíveis para a salvaguarda da saúde e sossego público
serão estabelecidos tendo em conta a fonte emissora do ruído.
2. Sem prejuízo do disposto em legislação especial, o Ministro para a
Coordenação da Acção Ambiental estabelecerá, ouvidos os sectores de tutela da
actividade, por diploma ministerial, os padrões de emissão de ruído.
CAPÍTULO VI
Disposições finais e transitórias
ARTIGO 22
(Emissão extraordinária de poluentes para o ambiente)
ARTIGO 23
(Taxa de emissão de autorização especial)
ARTIGO 25
(Destino dos valores cobrados)
ARTIGO 26
(Adaptação aos padrões)
TÍTULO I
Generalidades
CAPÍTULOI
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 3
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 4
(Excepção)
CAPÍTULO I
Sistemas de prevenção e controlo da poluição
ARTIGO 5
(Meios de recolha e tratamento de resíduos)
ARTIGO 6
(Manual de procedimentos)
ARTIGO 7
(Planos de contingência)
ARTIGO 9
(Fornecimento de dados)
ARTIGO 10
(Taxa sobre os resíduos gerados em navios)
1. A utilização dos meios portuários de recepção dos resíduos gerados em navios,
incluindo os custos de tratamento e eliminação desses resíduos, estão sujeitos à
cobrança de uma taxa aos navios, a fixar pela autoridade marítima.
2. Os sistemas de recuperação dos custos de utilização dos meios portuários de
recepção não devem constituir um incentivo à descarga dos resíduos no mar.
Para esse efeito, aos navios que não sejam de pesca e embarcações de recreio
com autorização para um máximo de doze passageiros são aplicáveis os
seguintes princípios:
a) Os navios que escalem um porto sob jurisdição nacional devem contribuir de
modo significativo para os custos referidos no n.º 1 do presente artigo,
independentemente da utilização efectiva dos meios existentes. As disposições
a tomar para este efeito podem incluir a incorporação da taxa nos direitos
portuários ou a criação de uma taxa distinta sobre os resíduos. As taxas podem
ser diferenciadas, segundo a categoria, tipo e dimensão do navio;
b) A parte dos custos que eventualmente não seja coberta pela taxa referida na
alínea anterior, deve ser calculada com base nos tipos e nas quantidades de
resíduos gerados no navio e efectivamente entregues ao porto;
c) As taxas poderão ser reduzidas se a gestão ambiental, o projecto, o
equipamento e a operação de um navio forem de molde a que o seu comandante
possa demonstrar que o navio produz quantidades reduzidas em relação à
quantidade de resíduos gerados normalmente em navios do mesmo tipo.
CAPÍTULO II
Transporte de óleos, hidrocarbonetos e substâncias nocivas ou perigosas
ARTIGO 11
(Livros de registo)
ARTIGO 12
(Localização no navio)
ARTIGO 14
(Certificados e garantia)
CAPÍTULO III
Descargas de óleo, substâncias nocivas ou perigosas
ARTIGO 15
(Proibição de descarga de substâncias nocivas ou perigosas)
ARTIGO 16
(Descargas de água de tanque lavado)
ARTIGO 17
(Proibição de descargas de outro tipo de resíduos)
ARTIGO 18
(Proibição de descarga de óleo, misturas oleosas e resíduos em águas)
ARTIGO 19
(Excepções)
ARTIGO 20
(Perfuração de poços)
ARTIGO 21
(Obrigação de comunicação de incidente)
1. Qualquer incidente ocorrido em portos organizados, instalações portuárias,
duetos, navios, plataformas e suas instalações de apoio, que possa provocar a
poluição das águas sob jurisdição nacional, deverá ser imediatamente
comunicado— ao INAMAR, ao Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental
e ao órgão regulador da indústria do petróleo, se envolver hidrocarbonetos,
independentemente das medidas que tiverem sido tomadas para o seu controlo.
2. Em qualquer dos casos de que trata o presente artigo, na comunicação, o
comandante deverá dar as seguintes referências:
a) A localização ou posição do navio ou da instalação;
b) A natureza do dano ou do sinistro;
c) O local onde o dano ou sinistro se deu ou se constatou;
d) O nome do navio ou instalação, seu porto de registo e número oficial;
e) A posição da instalação, do navio e sua rota, bem como o seu destina;
f) A quantidade e o tipo de hidrocarbonetos derramados ou substâncias lançadas
ao mar;
g) A carga transportada pelo navio;
h) Outras particularidades ou informações que possam interessar às auto ridades
marítimas e ambiental para o caso.
ARTIGO 22
(Responsabilização do comandante pela falta de comunicação)
ARTIGO 23
(Direito de reposição)
ARTIGO 24
(Apreensão)
ARTIGO 25
(Eventuais medidas em caso de suspeita ou probabilidade de perigo)
Nos casos em que haja motivo ou causa para suspeitar que determinado navio a
navegar nas águas jurisdicionais moçambicanas representa um perigo para o
ambiente marinho e costeiro do país, será interpelado e mandado dirigir-se a
determinado porto, seguir uma rota específica, descarregado, ou tomar-se-á
sobre ele ou sobre a carga qualquer medida que se mostre razoável e/ou
praticável para evitar a poluição, conforme estabelecido no presente
Regulamento.
CAPITULO IV
Competências da autoridade marítima para evitar poluição
ARTIGO 26
(Medidas a tomar pela autoridade marítima)
ARTIGO 27
(Inspecção a bordo do navio ou de instalação)
ARTIGO 28
(Transmissão das medidas ao salvador)
ARTIGO 30
(Reclamações e recurso)
ARTIGO 31
(Poderes de Governo)
ARTIGO 32
(Direito de reembolso)
ARTIGO 33
(Infractores)
ARTIGO 34
(Investigação das violações)
1. Nos casos em que haja motivo evidente para suspeitar da vi olação das
disposições do Título II do presente Regulamento ou de outra regulamentação
aplicável a autoridade marítima pode mandar parar o navio ou mandá-lo acostar
ou suspender a actividade da instalação para averiguações.
2. Durante as averiguações, pode a autoridade marítima tomar do navio ou da
instalação amostras das substâncias tóxicas ou perigosas, entre outros, da carga,
do lastro, combustível bem como do conteúdo dos fundos do navio, dos tanques
de recolha de desperdícios ou de resíduos de hidrocarbonetos.
ARTIGO 35
(Restrições nas investigações)
ARTIGO 36
(Propositura de providência ou acção judicial)
ARTIGO 37
(Sanções pecuniárias e critérios de graduação)
ARTIGO 38
(Molduras das sanções)
1. A violação das disposições deste Título II, serão sancionadas nos seguintes
termos:
a) Multa de 50 000,00 Mtn a 500 000,00 Mtn descargas feitas com dolo;
b) Multa de 25 000,00 Mtn a250000,00Mtn nas descargas feitas por culpa ou
negligência;
c) Multa de 10 000,00 Mtn a 50 000,00 Mtn nas descargas acidentais,
probabilidade ou ameaça de incidentes não comunicados ou não devidamente
comunicados.
2. A violação das disposições relativas à prevenção do lançamento de lixos
tóxicos ou perigosos será punida com multa de 1 000 000,00 Mtn a 10 000
000,00 Mtn se pena mais grave não couber no âmbito da legislação penal
especial.
3. A violação das disposições relativas à prevenção e controlo da poluição por
descarga ou lançamento de lixo será sancionada com:
a) Multa de 20 000,00 Mtn a 75 000,00 Mtn no caso de descarga feita com dolo;
b) Multa de 10 000,00 Mtn a 45 000,00 Mtn no caso de descarga ou lançamento
feito por culpa ou negligência;
c) Multa de 5 000,00 Mtn a 15 000,00 Mtn nos casos em que a infracção tenha
consistido na omissão do dever de comunicação.
4. Os valores de multa acima estabelecidos serão actualizados, por despacho
conjunto dos Ministros das Finanças e dos Transportes e Comunicações e ouvido
o Ministro para a Coordenação da Acção Ambiental.
ARTIGO 39
(Sanções subsidiárias)
ARTIGO 40
(Compensação de prejuízos)
ARTIGO 41
(Competência para aplicação de sanções e para a fixação da compensação)
TÍTULO III
Prevenção da poluição marinha e costeira por fontes baseadas em terra
CAPÍTULO I
Actividades proibidas ou condicionadas
ARTIGO 43
(Prevenção e controlo)
ARTIGO 44
(Fontes de Poluição)
ARTIGO 45
(Valores - limite para substâncias perigosas constantes do Anexo IV)
O Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental fixará, para as diversas
substâncias perigosas incluídas nas famílias e grupos de substâncias constantes
do Anexo IV, não cobertas pelas disposições do Decreto n.º 30/2003, de 1 de
Julho (Regulamento dos sistemas públicos de distribuição de água e de
drenagem de águas residuais) e pelo Decreto n.º 18/2004, de 2 de Junho
(Regulamento sobre os padrões de qualidade ambiental e de emissão de
efluentes), os valores — limite que as normas de emissão não devem ultrapassar.
ARTIGO 46
(Emissão zero)
ARTIGO 47
(Autorizações)
ARTIGO 48
(Normas de emissão)
ARTIGO 49
(Normas e critérios)
ARTIGO 50
(Programa de acção)
ARTIGO 51
(Águas residuais e substâncias de natureza tóxica)
ARTIGO 52
(Deposição de resíduos)
CAPÍTULO II
Gestão de praias
ARTIGO 53
(Praias reservadas para banhistas)
ARTIGO 55
(Desportos náuticos motorizados)
ARTIGO 56
(Outras actividades desportivas e culturais)
ARTIGO 57
(Embarcações)
ARTIGO 58
(Animais domésticos)
CAPÍTULO III
Proibições
ARTIGO 59
(Pesca)
ARTIGO 60
(Conchas e peixes ornamentais)
ARTIGO 61
(Corais)
ARTIGO 62
(Flora nativa litoral)
ARTIGO 64
(Tartarugas marinhas)
ARTIGO 65
(Terras húmidas)
Sem prejuízo das actividades que venham a ser autorizadas nos termos do
Decreto n.º 35/2001, de 13 de Novembro, e tendo presente a enorme importância
que as terras húmidas desempenham para a gestão das cheias, manutenção da
qualidade da água, o seu excepcional valor em termos de biodiversidade e as
inúmeras pressões que têm vindo a ser exercidas sobre as mesmas, são
expressamente interditas as seguintes actividades:
a) Qualquer tipo de descargas de poluentes no rio ou em terras húmidas sem que
as águas residuais tenham sido previamente tratadas e sem observância dos
padrões de qualidade ambiental legalmente estabelecidos;
b) A introdução de espécies novas ou exóticas;
c) Realização de queimadas não controladas;
d) Exploração florestal e actividades agropecuárias que impliquem a perca da
sua qualidade em mais de 15% da área explorada;
e) Desenvolvimento de qualquer actividade que envolva a alteração substancial
do regime hidrológico e o funcionamento destas.
CAPÍTULO IV
Zonas de protecção, infraestruturas e vias de acesso
ARTIGO 66
(Zonas de protecção parcial)
Artigo 67
(Construção de Infraestruturas)
Artigo 68
(Vias de acesso às praias)
ARTIGO 69
(Competência)
ARTIGO 70
(Pedido de licenciamento)
ARTIGO 71
(Prazo e renovação da licença)
ARTIGO 73
(Revogação e caducidade das autorizações)
CAPÍTULO VI
Fiscalização
ARTIGO 74
(Competência)
ARTIGO 75
(Outros intervenientes no processo de fiscalização)
ARTIGO 77
(Auto de noticia)
ARTIGO 78
(Apreensões)
ARTIGO 79
(Pagamento voluntário da multa)
ARTIGO 81
(Registo das infracções)
CAPITULO VII
Infracções e sanções
ARTIGO 82
(Normas gerais)
ARTIGO 83
(Fraccionamento da multa e sanções alternativas)
ARTIGO 84
(Sanções acessórias)
ARTIGO 85
(Destino dos valores das multas)
CAPÍTULO VIII
Disposições finais
ARTIGO 86
(Medidas complementares)
ANEXO VII
INFRACÇÕES AO TÍTULO III DO PRESENTE REGULAMENTO
Art. 2. O presente Decreto entra em vigor no prazo de seis meses a contar da data
da sua publicação.
CAPÍTULO I
Das disposições gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito de aplicação)
CAPÍTULO II
Atribuições institucionais
ARTIGO 4
(Autoridade Nacional)
ARTIGO 5
(Competências da Autoridade Nacional)
ARTIGO 6
(Competências do Grupo Interinstitucional de Gestão de Recursos Genéticos)
CAPÍTULO II
Acesso e remessa
ARTIGO 7
(Acesso in-situ)
ARTIGO 9
(Acesso por interesse público)
ARTIGO 10
(Conservação ex-situ de amostra)
ARTIGO 11
(Remessa)
ARTIGO 12
(Autoridade de acesso e de remessa)
ARTIGO 13
(Termo de transferência do material)
CAPÍTULO IV
Protecção do conhecimento tradicional associado
ARTIGO 14
(Armas de competição de grosso calibre)
ARTIGO 15
(Direitos das comunidades locais)
CAPÍTULO V
Acesso à tecnologia e transferência de tecnologia
ARTIGO 16
(Facilitação de acesso à tecnologia)
ARTIGO 17
(Facilitação de acesso à tecnologia por instituição externa)
CAPÍTULO VI
Repartição de benefícios
ARTIGO 19
(Potencial económico)
ARTIGO 20
(Benefícios decorrentes de exploração económica)
ARTIGO 21
(Tipos de benefícios)
ARTIGO 22
(Elaboração económica sem autorização do titular)
ARTIGO 23
(Contrato de utilização de recursos genéticos e de repartição de benefícios)
ARTIGO 24
(Eficácia dos contratos)
CAPÍTULO VII
Sanções administrativas
ARTIGO 25
(Infracções administrativas)
CAPÍTULO VIII
Disposições finais
ARTIGO 26
(Direito de propriedade)
ARTIGO 27
(Fiscalização)
ARTIGO 28
(Destino dos royalties)
ARTIGO 29
(Adequação de actividades)
Art. 3. O presente Decreto entra em vigor noventa dias, após a sua publicação.
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito)
CAPÍTULO II
Competências em matéria de gestão de substâncias que destroem a Camada do
Ozono
ARTIGO 4
(Autoridade Nacional)
ARTIGO 5
(Competências da Autoridade Nacional)
ARTIGO 6
(Funções do G-OZONO)
ARTIGO 7
(Composição e Funcionamento do G-OZONO)
ARTIGO 8
(Cadastro)
CAPÍTULO III
Importação, exportação e trânsito de substâncias
controladas
ARTIGO 9
(Importação ou exportação)
ARTIGO 10
(Autorização de importação e exportação)
ARTIGO 11
(Quota de importação de substâncias controladas)
ARTIGO 12
(Trânsito)
ARTIGO 14
(Actualização da lista dos Estados membros do protocolo)
CAPÍTULO IV
Recuperação, envio, armazenamento e transporte de substâncias controladas
ARTIGO 15
(Recuperação de substâncias controladas usadas)
ARTIGO 16
(Transporte)
CAPÍTULO V
Fiscalização, infracções e penalidades
ARTIGO 18
(Competência)
ARTIGO 19
(Infracções)
3. O infractor dispõe de vinte dias para pagar a multa aplicada, contados a partir
da data de recepção da notificação, sob pena de o auto deve ser remetido à
entidade competente para efeitos de cobrança coerciva.
ARTIGO 21
(Actualização e destino dos valores das taxas e multas)
A Lei n.º ·20/97, de 1 de Outubro, Lei do Ambiente, estabelece, no seu artigo 12,
as bases do protocolo da biodiversidade, proibindo as actividades adversas e
atribuindo ao Governo a responsabilidade de assegurar que sejam tomadas
medidas com vista à sua manutenção e conservação.
Moçambique ratificou a Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade
Biológica, através da Resolução n.º 2/94, de 24 de Agosto, no quadro da
necessidade de adopção de medidas legislativas que impeçam a introdução de
espécies exóticas invasivas que ameaçam os ecossistemas, habitats ou espécies
do seu território, medidas que compreendem o controlo e a eliminação de tais
espécies.
Nestes termos, ao abrigo do disposto no artigo 33 da Lei n.º 20/97, de 1 de
Outubro, o Conselho de Ministros decreta:
Art. 4. O presente Decreto entra em vigor cento e oitenta dias após a sua
publicação.
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito de aplicação)
CAPÍTULO II
Competências em matéria de controlo de espécies exóticas invasivas
ARTIGO 4
(Autoridade Nacional)
ARTIGO 5
(Competências da Autoridade Nacional)
ARTIGO 7
(Composição do Grupo Intersectorial de Controlo de Espécies Exóticas
Invasivas)
CAPÍTULO III
Actividades restringidas
ARTIGO 8
(Actividades restringidas envolvendo espécies ameaçadas ou protegidas
listadas)
ARTIGO 9
(Lista de Espécies Exóticas Invasivas)
ARTIGO 10
(Dever de cuidado em relação a Espécies Exóticas Invasivas alistadas)
ARTIGO 11
(Controlo e erradicação de Espécies Exóticas Invasivas alistadas)
ARTIGO 12
(Organismos geneticamente modificados)
CAPÍTULO V
Autorizações e penalidades
ARTIGO 13
(Autorizações e taxas)
ARTIGO 14
(Infracções administrativas)
ARTIGO 15
(Destino dos valores das taxas e multas)
CAPÍTULO VI
Disposição final
ARTIGO 16
(Fiscalização)
Art. 3. O presente Decreto entra em vigor sessenta dias após a sua publicação.
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 4
(Competências em matéria de gestão do amianto e seus derivados)
ARTIGO 5
(Infracções administrativas)
1. Constituem infracções puníveis com pena de multa entre 120 (cento e vinte) a
250 (duzentos e cinquenta) salários mínimos, sem prejuízo de outras sanções
previstas na lei:
a) A produção do amianto e seus derivados;
b) A importação do amianto e seus derivados;
c) A exportação do amianto e seus derivados;
d) A comercialização do amianto e seus derivados;
e) O uso do amianto e de seus derivados fora dos prazos previstos para o seu
banimento.
2. Para a determinação do valor exacto a ser pago pelo infractor, ter-se-ão em
conta, as seguintes multas:
a) Em caso de produção a pena aplicada será no valor correspondente a 120
salários mínimos se for a primeira infracção, e em casos de reincidência o
correspondente a 250 salários mínimos;
b) Em casos de importação a pena aplicada será no valor correspondente a 250
salários mínimos;
c) Em caso de exportação a pena aplicada será no valor correspondente a 180
salários mínimos se for a primeira infracção, e em casos de reincidência o
correspondente a 250 salários mínimos;
d) Em casos de comercialização a pena a aplicar será a correspondente a 250
salários mínimos;
e) Aquele que for encontrado a usar o amianto, fora dos parâmetros previstos no
n.° 2 do artigo n.° 2 será sancionado com a pena máxima correspondente a 250
salários mínimos.
3. As sanções estabelecidas no número anterior do presente artigo são aplicadas
em conformidade com o estatuído no regime jurídico aplicável à Inspecção
Ambiental, conjugado com a política do salário mínimo.
ARTIGO 6
(Actualização e destino dos valores das multas)
ARTIGO 1
(Âmbito de Aplicação)
ARTIGO 2
(Conceito de Auditoria Ambiental)
ARTIGO 3
(Tipos de auditoria ambiental)
ARTIGO 5
(Atribuições)
ARTIGO 6
(Auditoria ambiental pública)
ARTIGO 8
(Relatórios de auditoria ambiental)
ARTIGO 9
(Custos da auditoria ambiental)
Os custos pela realização da auditoria ambiental pública são da
responsabilidade do Ministério que superintende o sector do Ambiente e os da
auditoria ambiental privada, pelo respectivo empreendedor.
ARTIGO 10
(Requisitos para auditor ambiental privado)
ARTIGO 11
(Certificado de auditor ambiental privado)
ARTIGO 12
(Dever de colaboração)
ARTIGO 14
(Infracções e sanções)
ARTIGO 15
(Incumprimento das recomendações de Auditorias Ambientais)
ARTIGO 16
(Graduação das multas)
Artigo 17
(Destino dos valores cobrados)
ARTIGO 18
(Pagamento de taxas e multas)
ARTIGO 19
(Actualização das taxas e multas)
Artigo 1.
É aprovado o Regulamento de Biossegurança Relativa à Gestão de Organismos
Geneticamente Modificados, em anexo, que é parte integrante do presente
Decreto.
Art. 2.
O presente Decreto estabelece normas de Biossegurança e mecanismos de
fiscalização para autorização de importação, exportação, trânsito, investigação,
libertação para o ambiente, manuseamento e uso de organismos geneticamente
modificados (OGM) e seus produtos, resultantes da biotecnologia moderna,
contribuindo para a garantia da protecção da saúde humana, ambiente e,
particularmente, a conservação da diversidade biológica.
Art. 3.
1. As normas estabelecidas pelo presente Decreto aplicam-se a todas entidades
públicas e privadas envolvidas na importação, exportação, trânsito, investigação,
libertação para o ambiente, manuseamento e uso de OGM e seus produtos em
todo território nacional.
2. O presente decreto não se aplica aos movimentos transfronteiriços de
fármacos, para seres humanos, que sejam OGM e seus produtos, e que estejam
sujeitos a legislação específica emanada de tratados e acordos internacionais.
Art. 4.
1. O Ministro que superintende o sector da Ciência e Tecnologia é a Autoridade
Nacional para Biossegurança.
2. Compete a Autoridade Nacional para Biossegurança:
a) Autorizar a importação, exportação, trânsito, investigação, libertação para o
ambiente, manuseamento e uso de organismos geneticamente modificados
(OGM) e seus produtos;
b) Aprovar as normas, regulamentos e demais instrumentos propostos pelo
Grupo Interinstitucional de biossegurança (GIIBS);
c) Emitir pareceres sobre projectos a serem submetidos ao Conselho de Ministros
que envolvam organismos geneticamente modificados;
d) Enviar ao Conselho de Ministros o relatório anual sobre o estágio da
biossegurança no país;
e) Propor ao Ministro que superintende o sector das Finanças a actualização das
taxas e multas;
f) Aprovar o orçamento para o funcionamento do Grupo Interinstitucional de
biossegurança (GIIBS);
g) Aprovar o regulamento interno do GIIBS;
h) Aprovar a criação de Comissões sectoriais específicas para apoiar
tecnicamente os órgãos fiscalizadores dos Ministérios da Agricultura, Saúde,
Ciência e Tecnologia, Acção para Coordenação Ambiental, Indústria e Comércio,
Finanças e outros em relação a matérias da sua competência.
Art. 5.
1. O Grupo Interinstitucional de biossegurança, adiante designado GIIBS é um
órgão multissectorial, multidisciplinar e de carácter consultivo para prestar
assessoria técnico-científica ao Governo e à Autoridade Nacional para
biossegurança, à qual se subordina.
2. O GIIBS é coordenado por um Secretário Executivo nomeado pela Autoridade
Nacional de biossegurança, ouvidos os Ministros que superintendem o sector da
Agricultura, Coordenação da Acção Ambiental e Saúde.
3. O GIIBS é composto por um representante com notório saber científico e
técnico de cada uma das instituições a seguir indicadas, designadas pelos
respectivos dirigentes:
a) Ministério da Agricultura;
b) Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental;
c) Ministério da Saúde;
d) Ministério da Ciência e Tecnologia;
e) Ministério da Indústria e Comércio;
f) Ministério das Pescas;
g) Ministério da Educação;
h) Ministério da Planificação e Desenvolvimento;
i) Ministério das Finanças;
j) Autoridade Tributaria de Moçambique;
k) Representante de Instituições de Ensino Superior;
l) Instituições de Investigação Científica;
m) Sector Empresarial;
n) Associação de Camponeses;
o) Associação dos Micro-importadores;
p) Associação de defesa do Consumidor.
Art. 6.
Compete à Autoridade Nacional biossegurança aprovar as normas
complementares necessárias a implementação efectiva do presente Decreto sob
proposta do Grupo Interinstitucional de Biossegurança.
Art. 7.
É revogado o Decreto n.º 6/2007, de 25 de Abril e demais legislação que
contrariam o presente Decreto.
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 3
(Âmbito)
ARTIGO 4
(Autoridade Nacional de Biossegurança)
ARTIGO 5
(Grupo Interinstitucional de Biossegurança)
ARTIGO 6
(Competências do GIIBS)
CAPÍTULO II
Processo de tramitação e obtenção de autorização
ARTIGO 7
(Tramitação e autorização do pedido)
ARTIGO 8
(Publicidade das decisões)
ARTIGO 9
(Despacho de autorização)
ARTIGO 11
(Responsabilidades do proponente)
ARTIGO 12
(Restrição do número e área de abrangência)
CAPÍTULO III
Importação, exportação e trânsito
Secção I
Importação
ARTIGO 13
(Consumo humano e animal ou processamento)
ARTIGO 14
(Emergência)
ARTIGO 15
(Importação para uso em condições de contenção)
ARTIGO 16
(Importação para ensaios confinados)
ARTIGO 17
(Importação e comercialização de OGM para fins de consumo humano e animal)
ARTIGO 18
(Requisitos exportação)
ARTIGO 19
(Inspecção para exportação)
SECÇÃO III
Trânsito de OGM e seus produtos
ARTIGO 20
(Procedimentos para trânsito)
ARTIGO 21
(Trânsito de alimentos destinados a países da região em situação de
emergência)
CAPÍTULO IV
Investigação
ARTIGO 22
(Uso em condições de contenção)
ARTIGO 23
(Requisitos para uso em condições de contenção)
ARTIGO 24
(Monitoria e fiscalização)
ARTIGO 25
(Ensaios confinados)
ARTIGO 27
(Identificação do local do ensaio e parcelas)
ARTIGO 28
(Monitoria do ensaio e prestação do relatório)
ARTIGO 29
(Colheita e acondicionamento do material da planta OGM)
ARTIGO 30
(Pós-collheita)
1. A parte autorizada exige-se que tome medida para prevenir que a progénie
proveniente das plantas OGM existentes no local do ensaio se estabeleçam e
floresçam após a conclusão do ensaio.
2. Será fixado, pela Autoridade Nacional de Bio-Segurança ouvido o GIIBS um
período de restrição de pós-colheita e monitoria dependendo da natureza do
material de propagação que permanece no local do ensaio e a biologia
reprodutiva da espécie.
CAPÍTULO V
Libertação para o ambiente e produção
ARTIGO 31
(Requisitos para libertação para o ambiente)
ARTIGO 32
(Estabelecimento de locais de produção)
ARTIGO 33
(Transporte e armazenamento)
ARTIGO 34
(Identificação da mercadoria a transportar)
ARTIGO 35
(Documentação do transporte e armazenamento)
ARTIGO 36
(Manutenção de Registos)
ARTIGO 38
(Acondicionamento do excesso e resíduos do material OGM)
ARTIGO 39
(Equipamento)
1. Todo o equipamento usado para o exercício de actividades com OGM deve ser
livre de qualquer material reprodutivo antes de ser movido do local da
actividade, utilizando-se, métodos apropriados de limpeza incluindo a remoção
manual, escovadela, ar comprimido, vácuo ou água.
2. Todo o equipamento será inspeccionado depois da limpeza e verificado se está
isento do material reprodutivo.
ARTIGO 40
(Segurança do local de actividade)
1. Exige-se que todos os locais usados para actividade com OGM tenham
segurança adequada para garantir o confinamento do material.
2. Todos os locais devem possuir dispositivos para limitar o acesso apenas ao
pessoal autorizado e restringir a incursão de animais de grande porte.
ARTIGO 41
(Plano de contingência)
ARTIGO 42
(Identificação e rotulagem)
1. Qualquer operador que pretenda exercer qualquer actividade com OGM e seus
produtos deve submeter a Autoridade Nacional de Bio-Segurança a
documentação que os acompanha e que permita a sua fácil identificação e
reconhecimento, devendo ainda incluir o seguinte:
a) Declaração de que a mercadoria contém OGM, nos casos em que a identidade
do OGM é conhecida por meio dos sistemas de preservação da identidade;
b) Nomes comum e científico e, onde existam, os nomes comerciais dos OGM;
c) Código do evento de transformação e/ou, onde exista e como chave para
aceder ao Mecanismo de Troca de Informação, o seu código de identificador
único nele registado, acompanhado do endereço electrónico;
d) Dados de contacto, nomeadamente do exportador, importador ou outra
autoridade, quando indicada pelo Governo para prestação de informações
adicionais;
e) Os fins a que se destina a mercadoria.
2. Todas as embalagens e/ou contentores contendo OGM e seus produtos devem
ter um rótulo e um folheto informativo, obedecendo às normas vigentes sobre
rotulagem, mencionando, em letras bem visíveis, "Contém Organismos
Geneticamente Modificados".
3. À excepção de OGM e seus produtos em trânsito através do território nacional,
destinados a países da região, todos os outros destinados ao consumo humano,
animal, processamento, investigação ou libertação, devem apresentar as
informações contidas nos rótulos redigidas em língua portuguesa e/ou inglesa e
facilmente legíveis.
4. Qualquer alteração das informações constantes no rótulo deve ser
previamente submetida à Autoridade Nacional de Bio--Segurança para a sua
aprovação.
5. As normas de rotulagem deverão ser definidas pelo GIIBS e submetidas à
aprovação da Autoridade Nacional de Bio-Segurança.
ARTIGO 43
(Embalagens)
CAPÍTULO VII
Avaliação e gestão de riscos, fidelidade da informação e responsabilização
ARTIGO 44
(Avaliação e gestão de riscos)
ARTIGO 46
(Notificação e responsabilidade pelos acidentes)
ARTIGO 47
(Responsabilidade pelos danos)
CAPÍTULO VIII
Taxas, infracções e sanções
ARTIGO 48
(Taxas e Cauções)
ARTIGO 50
(Sanções)
1. Sem prejuízo de pena mais grave que couber no âmbito da legislação penal o
operador que praticar qualquer das infracções previstas no artigo 28 sujeita-se
às seguintes sanções:
a) Advertência;
b) Multas;
c) Apreensão de OGM e seus produtos;
d) Suspensão da actividade;
e) Interdição parcial ou total das actividades.
2. Todos os encargos financeiros resultantes das medidas tomadas para corrigir
a infracção são suportados pelo infractor.
3. A aplicação das medidas sancionatórias previstas nas alíneas b) à e) do n. º 1 do
presente artigo deve ser precedida da instauração do competente processo de
contravenções cuja competência para tramitação e decisão compete ao ANB em
conformidade com o princípio de contraditório e demais legislação aplicável.
4. Da decisão cabe recursos nos termos gerais previstos na administração
pública.
ARTIGO 51
(Multas)
Artigo 52
(Pagamento e destino das taxas e multas)
CAPÍTULO IX
Inspecção
Artigo 53
(Competência)
ARTIGO 54
(Inspecção)
ARTIGO 56
(Rejeição de entrada)
ARTIGO 57
(Competência dos inspectores)
ARTIGO 58
(Princípio de autonomia)
ARTIGO 59
(Princípio do contraditório)
ARTIGO 60
(Poderes do Inspector)
ARTIGO 61
(Procedimentos de inspecção)
ARTIGO 62
(Visitas)
ARTIGO 63
(Etapas de inspecção)
ARTIGO 64
(Auto de Notícia)
CAPÍTULO X
Confidencialidade
ARTIGO 66
(Confidencialidade)
ARTIGO 67
(Revelação de informação Confidencial)
ARTIGO 68
(Propriedade Intelectual)
CAPÍTULO XI
Participação pública e acesso à informação
ARTIGO 69
(Sensibilização e Participação Pública)
ARTIGO 70
(Acesso à informação)
ARTIGO 71
(Meios de notificação pública e de acesso do público à informação)
ARTIGO 72
(Informação requerida no âmbito do processo de participação pública)
ARTIGO 73
(Recolha e disseminação de informação)
ARTIGO 74
(Aspectos socioeconómicos)
Art. 6. O presente Decreto entra em vigor noventa dias após a sua publicação.
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 3
(Âmbito de Aplicação)
ARTIGO 4
Princípios gerais da gestão de resíduos perigosos
ARTIGO 5
(Competências em Matéria de Gestão de Resíduos Perigosos)
ARTIGO 6
(Classificação dos Resíduos Perigosos)
ARTIGO 7
(Proibições)
ARTIGO 8
(Obrigações dos Produtores, Transportadores e Operadores de Resíduos
Perigosos)
CAPÍTULO II
Licenciamento e Certificação
ARTIGO 9
(Licenciamento Ambiental)
ARTIGO 10
(Certificação de Operadores e Transportadores de Resíduos Perigosos)
CAPÍTULO III
Gestão de Resíduos Perigosos
ARTIGO 11
(Plano de Gestão de Resíduos Perigosos)
ARTIGO 12
(Segregação dos Resíduos Perigosos)
ARTIGO 13
(Identificação e Acondicionamento de Resíduos Perigosos)
ARTIGO 15
(Movimentação de Resíduos Perigosos no Interior das Instalações da Entidade
Produtora)
ARTIGO 16
(Movimentação de Resíduos Perigosos para o Exterior das Instalações da
Entidade Produtora)
ARTIGO 17
(Métodos de Tratamento, Eliminação e Deposição de Resíduos Perigosos)
ARTIGO 18
(Obrigações Específicas das Entidades que Manuseiam Resíduos Perigosos)
CAPÍTULO IV
Taxas, Infracções e Penalidades
ARTIGO 19
(Taxas)
ARTIGO 20
(Infracções e penalidades)
ARTIGO 21
(Cobrança de Multas e Taxas)
ARTIGO 22
(Destino dos Valores das taxas e Multas)
CAPÍTULO V
Disposições Finais e Transitórias
ARTIGO 24
(Emissão de instruções)
ARTIGO 25
(Normas Transitórias)
Art. 4. O presente decreto entra em vigor noventa dias após a sua publicação.
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito de Aplicação)
ARTIGO 4
(Princípios gerais da gestão de resíduos)
Ao abrigo do presente regulamento os princípios gerais da gestão de resíduos
são os seguintes:
a) Princípios da auto-suficiência – as operações de gestão de resíduos sólidos
urbanos devem decorrer preferencialmente em território nacional, reduzindo ao
mínimo possível os movimentos transfronteiriços de resíduos;
b) Princípio da responsabilidade pela gestão – a gestão dos resíduos sólidos
urbanos constitui parte integrante do ciclo de vida dos materiais, sendo da
responsabilidade do respectivo produtor e/ou detentor;
c) Princípio da prevenção e redução – constitui objectivo prioritário da gestão de
resíduos sólidos urbanos, evitar e reduzir a sua produção, bem como o seu
carácter nocivo, devendo a gestão de resíduos evitar também, ou pelo menos
reduzir, o risco para a saúde humana e para o ambiente causado pelos resíduos
sem utilizar processos ou métodos susceptíveis de gerar efeitos adversos sobre
o ambiente;
d) Princípio da hierarquia da gestão de resíduos – a gestão de resíduos sólidos
urbanos deve respeitar a seguinte ordem de prioridades no que se refere às
opções de gestão – prevenção e redução, reutilização, reciclagem, outras formas
de valorização e eliminação – devendo sempre recorrer às melhores tecnologias
disponíveis com custos economicamente sustentáveis, a fim de permitir o
prolongamento do ciclo de vida dos materiais;
e) Princípio da responsabilidade do cidadão – é dever do cidadão contribuir para
a prossecução dos princípios e objectivos referidos no presente Regulamento,
adoptando comportamentos de carácter preventivo em matéria de produção de
resíduos, bem como práticas que facilitem a respectiva reutilização e valorização;
f) Princípio da protecção da saúde humana e do ambiente – Constitui objectivo
prioritário de gestão de resíduos sólidos urbanos evitar e reduzir os riscos para a
saúde humana e para o ambiente, garantindo que a produção, recolha, transporte
e tratamento de resíduos sejam realizados recorrendo a processos ou métodos
que não sejam susceptíveis de gerar efeitos adversos sobre o ambiente,
nomeadamente poluição da água, do ar, do solo, impactos sobre a fauna e flora,
ruído, odores ou danos na paisagem;
g) Princípio poluidor-pagador – é dever do poluidor arcar com os custos de
reparação do dano por ele causado ao meio ambiente; princípio que faz parte do
direito ambiental.
ARTIGO 5
(Competências em Matéria de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos)
ARTIGO 6
(Obrigações dos Conselhos Municipais e Governos Distritais)
ARTIGO 7
(Classificação dos Resíduos Sólidos Urbanos)
CAPÍTULO II
Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos
ARTIGO 8
(Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos)
ARTIGO 9
(Licenciamento Ambiental de instalações destinadas a tratamento e deposição
final de resíduos sólidos urbanos)
ARTIGO 10
(Dever de Informação)
ARTIGO 11
(Obrigações dos produtores, transportadores e operadores de resíduos sólidos
urbanos)
ARTIGO 12
(Recolha e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos)
ARTIGO 13
(Recolha selectiva)
ARTIGO 14
(Segregação e acondicionamento de Resíduos Sólidos Urbanos)
ARTIGO 15
(Tratamento e Valorização dos Resíduos Sólidos Urbanos)
ARTIGO 16
(Deposição final dos Resíduos Sólidos Urbanos)
ARTIGO 17
(Encerramento de antigas lixeiras e aterros sanitários)
ARTIGO 18
(Educação ambiental)
ARTIGO 19
(Taxas)
ARTIGO 20
(Infracções e penalidades)
ARTIGO 21
(Cobrança de Multas)
ARTIGO 22
(Destino dos Valores das Multas)
CAPÍTULO IV
Disposições Finais
ARTIGO 24
(Isenções temporárias)
ARTIGO 25
(Norma transitória)
Publique-se.
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 30 de Junho de 2015. – O Primeiro-
Ministro, Carlos Agostinho do Rosário.
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito)
ARTIGO 4
(Proibições)
ARTIGO 5
(Produção, uso e comercialização do saco de plástico)
ARTIGO 6
(Competências)
CAPÍTULO II
Infracções e Penalidades
ARTIGO 7
(Infracções e Penalidades)
Art. 4. O presente Decreto entra em vigor noventa dias após a sua publicação.
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito de Aplicação)
ARTIGO 4
(Categorização)
Para efeitos de definição do tipo de AIA a ser realizada, as actividades são
categorizadas da seguinte forma:
a) Categoria A+ - as actividades descritas no Anexo I e as avaliadas como sendo
de categoria A+, que estão sujeitas a realização de um EIA e supervisão por
Revisores Especialistas independentes com experiência comprovada;
b) Categoria A - as actividades descritas no Anexo II e as avaliadas como sendo
de categoria A, que estão sujeitas a realização de um EIA;
c) Categoria B - as actividades descritas no Anexo III e as avaliadas como sendo
de categoria B, que estão sujeitas a realização de um EAS;
d) Categoria C - as actividades descritas no Anexo IV e as avaliadas como sendo
de categoria C, que estão sujeitas à apresentação de Procedimentos de Boas
Práticas de Gestão Ambiental a serem elaborados pelo proponente do projecto
e aprovados pela entidade que superintende a área de AIA.
ARTIGO 5
(Isenções)
CAPÍTULO II
Avaliação do Impacto Ambiental
ARTIGO 6
(Competências)
ARTIGO 7
(Instrução do Processo)
ARTIGO 8
(Pré-avaliação)
ARTIGO 9
(Critérios de Avaliação)
ARTIGO 10
(Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e Definição do Âmbito e Termos de
Referência)
ARTIGO 11
(Estudo de Impacto Ambiental)
ARTIGO 12
(Estudo Ambiental Simplificado)
ARTIGO 13
(Comissão Técnica de Avaliação do Impacto Ambiental)
ARTIGO 15
(Processo de Participação Pública)
ARTIGO 16
(Revisão do Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e Definição do Âmbito)
ARTIGO 17
(Revisão do Estudo de Impacto Ambiental)
ARTIGO 18
(Revisão do Estudo Ambiental Simplificado)
ARTIGO 19
(Prazo para a Submissão dos Relatórios e Comunicação das Decisões)
ARTIGO 20
(Etapas de Licenciamento)
ARTIGO 21
(Decisão sobre a Viabilidade Ambiental)
ARTIGO 22
(Caducidade e Validade da Licença Ambiental)
CAPÍTULO IV
Consultores Ambientais e Proponentes
ARTIGO 23
(Registo de Consultores Ambientais)
ARTIGO 24
(Responsabilidade dos Consultores Ambientais)
ARTIGO 25
(Responsabilidade do Proponente)
CAPÍTULO V
Inspecção, Taxas e Sanções
ARTIGO 26
(Inspecção)
ARTIGO 27
(Taxas)
ARTIGO 28
(Infracções e Sanções)
ARTIGO 29
(Graduação das Multas)
ANEXO I
Actividades de Categoria A+ 1. São acções que devido à sua complexi dade,
localização e/ou irreversibilidade e magnitude dos possíveis impactos, merecem
não só um elevado nível de vigilância social e ambiental, mas também, o
envolvimento de especialistas nos processos de AIA e fazem parte desta
categoria as actividades referentes e/ ou localizadas em áreas com as
características abaixo descritas:
a. Deslocamento físico e económico das famílias que não corresponde ao modelo
de reassentamento pré-definido no Regulamento sobre o Processo de
Reassentamento Resultante de Actividades Económicas;
b. Actividades localizadas em áreas com elevado valor de biodiversidade,
nomeadamente:
(i) Habitats de importância significativa para espécies criticamente ameaçadas
e/ou Ameaçadas segundo a legislação nacional ou internacional;
(ii) Habitats de importância significativa para espécies endémicas e/ou de acção
restrita;
(iii) Habitats de importância significativa para espécies protegidas no país;
(iv) Habitats que propiciem condições para a existência de concentrações
significativas de espécies migratórias e/ou congregatórias;
(v) Ecossistemas altamente ameaçados e/ou únicos;
(vi) Áreas associadas a processos evolutivos-chave como mangal.
c. Actividades com impactos potenciais irreversíveis antes da aplicação de
medidas de mitigação, em áreas cuja actividade humana não tenha modificado
substancialmente as funções ecológicas nativas e a composição das espécies da
área;
d. Actividades cuja localização seja em áreas de conservação e protecção e nas
suas áreas tampão, com excepção de actividades propostas pela própria
entidade gestora da referida Área de Conservação, quando destinadas a melhorar
a sua gestão;
e. Actividades cuja implementação afecte directamente recifes de coral e dunas
primárias, mangal, zonas húmidas e ervas marinhas sempre que os mesmos sejam
afectados numa área superior a 1ha;
f. Áreas povoadas onde a actividade poderá implicar níveis elevados de poluição
ou outro tipo de distúrbio que afecte significativamente as comunidades locais;
g. Zonas de cenário único;
h. Florestas nativas;
i. Zonas contendo espécies animais e/ou vegetais, habitats e ecossistemas em
extinção.
2. Incluem-se nesta categoria:
a) Tratamento e fabrico de substâncias perigosas classificadas como
cancerígenas, mutagénicas ou tóxicas;
b) Fabrico de produtos com uso de organismos geneticamente modificados e
seus derivados;
c) Fabrico de pesticidas;
d) Centrais nucleares;
e) Processamento e armazenamento de resíduos radioactivos;
f) Extracção e processamento de minérios;
g) Extracção, armazenamento, transporte, processamento e produção de
derivados de hidrocarbonetos;
h) Instalações de armazenamento subterrâneo e superficial de gases
combustíveis.
ANEXO II
Actividades de Categoria A 1. São acções que afectam significativamente seres
vivos e áreas ambientalmente sensíveis e os seus impactos são de maior duração,
intensidade, magnitude e significância. Fazem parte desta categoria as
actividades referentes e/ou localizadas em áreas com as características abaixo
descritas:
a) Áreas e ecossistemas reconhecidos como possuindo estatuto especial de
protecção ao abrigo da legislação nacional e internacional tais como:
• Pequenas ilhas;
• Zonas de erosão eminentes;
• Zonas expostas a desertificação;
• Zonas de valor arqueológico, histórico e cultural a preservar;
• Áreas de protecção de nascentes e mananciais de abastecimento;
• Reservatórios de águas subterrâneas.
b) Áreas povoadas que impliquem a necessidade de reassentamento:
• Regiões sujeitas a níveis altos de desenvolvimento ou onde existam conflitos na
distribuição e uso de recursos naturais;
• Áreas ao longo de cursos de água ou áreas usadas como fonte de abastecimento
de água para o consumo das comunidades;
• Zonas contendo recursos de valor como por exemplo aquáticos, minerais,
plantas medicinais, etc;
• Zonas propensas a calamidades naturais.
2. Incluem-se nesta categoria:
2.1. Infraestruturas
a) Todas as actividades que impliquem Reassentamento populacional;
b) Actividades de loteamento urbano e/ou desenvolvimento de novos
aldeamentos/bairros com mais de 20ha ou complexos multifuncionais em
propriedade horizontal ou vertical com mais de 80 fogos;
c) Empreendimentos turísticos fora de zonas urbanas ou em zonas sem Planos de
Ordenamento Territorial – com capacidade igual ou superior a 150 camas ou área
igual ou superior a 10ha;
d) Parques de campismo para mais de 650 utentes ou com área igual ou superior
a 5ha;
e) Parques temáticos com área igual ou superior a 8 ha;
f) Actividades de loteamento industrial com mais de 15 ha;
g) Estabelecimento ou expansão de áreas recreativas tais como campos de golfe
e de hipismo numa área igual ou superior a 5ha;
h) Marinas e docas com mais de 150 pontos de amarração;
i) Obras de transferência de recursos hídricos entre bacias hidrográficas sempre
que esta se destina a prevenir carência de água em certas regiões, e que o volume
de água transferido seja superior a 100 milhões de m3/ano;
j) Todas as estradas principais fora de zonas urbanas;
k) Pontes ferroviárias e rodoviárias de mais de 100m de extensão;
l) Linhas férreas de comprimento igual ou superior a 5km de extensão;
k) Aeroportos e aeródromos com uma pista de comprimento igual ou superior a
1800m;
l) Heliportos em zonas habitacionais, industriais e sensíveis;
m) Condutas de água de mais de 0.5m de diâmetro e com mais de 10km de
comprimento;
n) Oleodutos, gasodutos, minerodutos, cabos submarinos e cabos de fibra óptica
terrestre com mais de 5km de comprimento;
o) Estabelecimento ou expansão de portos e instalações portuárias para navios
com tonelagem superior a 4000GT (relacionado com o volume interno total do
navio);
p) Estaleiros navais de construção e reparação de embarcações com área de
implantação igual ou superior 5 ha ou intervenção na linha de costa maior a 150m;
q) Barragens e represas com albufeira de área inundável equivalente ou maior
que 5ha;
r) Adutoras e aquedutos de mais de 10km de comprimento e diâmetro igual ou
superior a 1m;
s) Exploração para, e uso de, recursos de água subterrânea incluindo a produção
de energia geotérmica que impliquem a extracção de mais de 500m3/h ou
12.000m3/dia;
t) Dragagens de novos canais de acesso aos portos;
u) Ancoradouro ou cais de acostagem;
v) Linhas de eléctrico, linhas de metropolitano aéreas e subterrâneas;
w) Construção de vias navegáveis e obras de canalização e regularização de
cursos de água;
x) Obras costeiras de combate a erosão marítima (diques, esporões...).
2.2. Exploração Florestal
a) Desbravamento, parcelamento e exploração de cobertura vegetal nativa com
áreas individuais ou cumulativas superiores a 100ha;
b) Todas as actividades de desflorestação com mais de 50ha, reflorestação e
florestação de mais de 250ha.
2.3. Agricultura
a) Actividades de parcelamento para agricultura de mais de 350ha com regadio
e de 1000ha sem regadio;
b) Reconversão de terra agrícola para fins comerciais, urbanísticos ou industriais;
c) Reconversão de áreas equivalentes ou de mais de 100ha de terra agrícola sem
cultivo há mais de 5 anos para agricultura intensiva;
d) Introdução de novas culturas e espécies exóticas;
e) Sistemas de irrigação para áreas com mais de 350ha;
f) Actividades de pecuária intensiva de mais de:
• 50.000 Animais de capoeira/ano;
• 1500 porcos e/ou 100 porcas reprodutoras/ano, e • 500 Bovinos/ano e ou área
individual ou cumulativa inferior igual ou superior a 1000ha.
g) Actividades de pecuária extensiva de mais de:
• 500 Bovinos/ano e ou área individual ou cumulativa inferior igual ou superior a
2000ha (4ha/animal).
• 2000 Animais/ano (pequenos ruminantes - caprinos e ovinos).
h) Pulverização aérea ou no terreno em áreas individuais ou cumulativas,
superiores a 1000ha.
2.4. Pescas
a) Actividades de pesca industrial que impliquem maior pressão sobre os
recursos pesqueiros;
b) Actividades de aquacultura com mais de 100 toneladas de produção por ano.
2.5. Indústria
2.5.1. Produção e transformação de metais e ametais
a) Produção e processamento de metais com uma produção superior a
2.5ton/dia;
b) Tratamento de superfície de metais e plásticos que usem processos químicos
ou electrolíticos – volume total de cubas de tratamento igual ou superior a 30m3;
c) Fabrico e montagem de motores e veículos automóveis com área de instalação
superior a 15ha;
d) Fabricação de vidro e seus derivados;
e) Fabrico de produtos cerâmicos por cozedura com capacidade igual ou
superior 300 ton/dia;
f) Fabrico de equipamento ferroviário.
2.5.2. Química
a) Fabrico de produtos farmacêuticos com capacidade superior a 1250 ton/ano;
b) Fabrico de tintas e vernizes a partir de matéria-prima primária com capacidade
superior a 75000 t/ano;
c) Fabrico e tratamento de produtos a base de elastómeros com capacidade
superior a 75000 t/ano;
d) Fabrico de peróxidos com capacidade superior a 12 500 t/ano;
e) Produção de sabões;
f) Produção ou processamento de fertilizantes;
g) Processamento de tabaco.
2.5.3. Alimentar
a) Fabrico de ração com produção igual ou superior a 2000 ton/mês;
b) Produção de óleos e gorduras animais (produção igual ou superior a 75
ton/dia) e vegetais (produção igual ou superior a 300 ton/mês);
c) Açucareira incluindo o cultivo da cana sacarina com capacidade superior a 300
t/dia de produto final.
2.5.4 Têxtil, curtumes, madeira e papel
a) Fabrico de papel e cartão com capacidade superior ou igual a 20 ton/dia;
b) Lavagem, branqueamento, mercerização ou tintagem de fibras e têxteis com
capacidade superior ou igual a 10 ton/dia;
c) Fabrico de curtumes com capacidade superior a 12 ton/dia;
d) Instalações para a produção e tratamento de celulose com capacidade igual
ou superior a 40 ton/dia.
2.5.5 Indústria extractiva e complementar
a) Pedreira com concessão mineira;
b) Instalações e complexos industriais tais como fábrica e moagem de cimento,
siderúrgica e coqueiras.
Este tipo de actividades deve localizar-se em parques industriais, ou onde não
existem instrumentos de ordenamento do território, a uma distância mínima de
20 km das áreas habitacionais
2.6. Energia
a) Centrais hidroeléctricas, térmicas, geotérmicas, fotovoltáicas, eólicas e de
energia das ondas;
b) Armazenamento de combustíveis líquidos, ou sólidos à superfície;
c) Indústrias de fabrico de briquetes, hulha e lenhite com capacidade de
produção igual ou superior a 150 ton/dia;
d) Linhas de transmissão e distribuição de energia a partir 66 kV.
2.7. Tratamento e deposição de resíduos sólidos e efluentes
a) Armazenamento, transporte, tratamento e deposição de resíduos industriais
perigosos;
b) Aterros sanitários com capacidade para mais de 150 000 habitantes;
c) Armazenamento, transporte, tratamento e deposição de resíduos hospitalares,
de unidades sanitárias de nível central, geral, provincial, distrital e clínicas com
serviços de maternidade e cirurgia geral;
d) Instalações de tratamento de águas residuais/esgotos com capacidade para
mais de 150.000 habitantes;
e) Cemitérios com área superior a 50 ha;
f) Incineradoras de tratamento de resíduos e outros
2.8. Áreas de conservação.
a) Criação de parques nacionais, reservas, coutadas, áreas de maneio de fauna e
áreas tampão;
b) Exploração comercial de fauna e flora naturais;
c) Introdução de espécies exóticas de fauna e flora.
ANEXO III
Actividades de Categoria B 1. São acções que não afectam significativamente
seres vivos nem áreas ambientalmente sensíveis comparativamente às
actividades de Categoria A.
2. Incluem-se nesta categoria:
a) Fábrica de processamento de madeira;
b) Fábrica de processamento de tintas e vernizes;
c) Fábrica de processamento de alimentos e bebidas com produção superior a 10
ton/dia;
d) Áreas de armazenamento de sucatas com mais de 5ha;
e) Linhas de transmissão e distribuição de energia abaixo de 66 kV;
f) Recauchutagem de pneus;
g) Infra-estruturas de abastecimento de combustíveis
h) Fábrica de produção de ração com produção igual ou inferior 1000t/mês;
i) Sistemas de abastecimento de água e de saneamento, suas condutas, estações
de tratamento e sistemas de disposição de efluentes;
j) Fábrica de processamento da castanha de caju;
k) Armazenamento, tratamento, transporte e deposição de lixos hospitalares de
hospitais rurais, centros e postos de saúde e clínicas privadas com serviços de
pequena cirurgia;
l) Condomínios com mais de 15 fogos em propriedade horizontal ou vertical em
zonas não urbanizadas;
m) Actividades de assistência técnica auto e lavagem de carros;
n) Criação em pavilhão de animais de capoeira com capacidade entre 1000 e
1500 animais/ano;
o) Transformação ou remoção de vegetação indígena em áreas entre 100 e 200
hectares sem regadio;
p) Produção e processamento de sumos;
q) Produção industrial de betão. Este tipo de actividade deve localizar-se em
parques industriais ou em áreas localizadas a uma distância mínima de 6 km das
áreas habitacionais;
r) Produção industrial de blocos de cimentos, lancis e pavês;
s) Pedreiras com certificado mineiro;
t) Areeiros com certificado mineiro;
u) Produção de leite e seus derivados;
v) Processamento Industrial de farinhas;
w) Produção e processamento de mechas;
x) Hipermercados com área igual ou superior a 1 ha;
y) Indústria cerâmica;
z) Matadouros;
aa) Indústria de processamento de pescado;
bb) Carpintaria industrial;
cc) Fabrico de cigarros, charutos e similares;
dd) Dragagens de manutenção das condições de navegabilidade, desde que não
ultrapassem as cotas de fundo anteriormente alcançadas;
ee) Manutenção e reconstrução de obras costeiras de combate à erosão;
ff) Actividades em áreas de conservação propostas pela própria entidade gestora
de área de Conservação, destinadas a melhorar sua gestão;
gg) Escolas com capacidade acima de 1500 alunos.
ANEXO IV
Actividades de Categoria C 1. São acções que provocam impactos negativos
negligenciáveis, insignificantes ou mínimos. Não existem impactos irreversíveis
nesta categoria e os positivos são superiores e mais significantes que os
negativos.
2. Incluem-se nesta categoria:
a) Sistemas de irrigação com área individual ou cumulativa entre 50 a 100ha;
b) Hotéis, hotel-residencial, motéis, pensões e lodges em cidades e vilas;
c) Torres de telecomunicações;
d) Produção de sacos plásticos com espessura superior a 30 micrómetros;
e) Exploração para, e uso de, recursos de água subterrânea incluindo a produção
de energia geotérmica
que implique a extracção de mais menos de 200m3/ano;
f) Instalação de equipamentos dentro de áreas ferro-portuárias já existentes;
g) Consolidação de linhas férreas;
h) Reabilitação de equipamento ferro-portuário fixo diverso;
i) Actividades de construção de parques de estacionamento em propriedade
horizontal;
j) Carpintaria doméstica e Marcenaria;
k) Fábricas de bolachas, massas, biscoitos e doces;
l) Indústria panificadora;
m) Indústria de conservação de frutos e hortícolas - produção igual ou inferior a
300t/dia;
n) Fabrico de painéis de fibra, partículas e contraplacados;
o) Instalação de frigoríficos;
p) Linhas de transmissão de energia de 33 kV;
q) Actividades de pecuária intensiva (animais de capoeira <1000 animais/ano);
r) Fabrico de papel higiénico e guardanapos;
u) Quinagem de chapas de zinco.
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito)
ARTIGO 4
(Princípios)
CAPÍTULO II
Competências e Responsabilidades pela gestão das embalagens e resíduos de
embalagens
ARTIGO 5
(COMPETÊNCIAS)
ARTIGO 6
(Responsabilidades das Autarquias Locais e dos Órgãos Locais do Estado)
ARTIGO 7
(Responsabilidades dos produtores e importadores)
ARTIGO 8
(Responsabilidades dos Operadores de Resíduos)
SECÇÃO I
Sistemas de aplicação da responsabilidade do produtor e importador
ARTIGO 9
(Sistemas de aplicação da responsabilidade do produtor e importador)
ARTIGO 10
(Sistema de gestão interna)
ARTIGO 11
(Gestão interna directa)
ARTIGO 12
(Gestão interna indirecta)
SECÇÃO II
Sistema da Taxa Ambiental sobre a Embalagem
ARTIGO 13
(Taxa Ambiental sobre a Embalagem)
1. É criada a Taxa Ambiental sobre a Embalagem (TAE) a ser paga por todos os
produtores e importadores de embalagens.
2. A TAE é variável em função do impacto no ambiente e na saúde pública, bem
como da complexidade do tratamento do resíduo resultante da embalagem.
ARTIGO 14
(Critérios de cálculo da TAE)
ARTIGO 15
(Fórmula de cálculo)
Por Diploma Ministerial conjunto dos Ministros que superintendem as áreas das
finanças, do ambiente e da indústria e comércio são definidas a fórmula de
cálculo, as normas e procedimentos para a aplicação da TAE, bem como a lista e
categorias de embalagens importadas e produzidas no País que serão objecto da
referida taxa e as situações de isenção.
ARTIGO 16
(Cobrança)
SECÇÃO III
Sistema de Normalização das Embalagens
ARTIGO 17
(Sistema da Normalização das Embalagens)
ARTIGO 18
(Símbolos)
CAPÍTULO IV
Fiscalização, Infracções e Sanções
ARTIGO 19
(Fiscalização)
ARTIGO 20
(Infracções e Sanções)
ARTIGO 22
(Pagamento das Multas)
CAPÍTULO V
Disposições Finais
ARTIGO 23
(Comissão de Monitoria e Avaliação da Gestão de Embalagens)
ARTIGO 24
(Destino dos valores das taxas e das multas)
ARTIGO 25
(Actualização das taxas e multas)
GLOSSÁRIO
ANEXO I
Tipologia de Embalagens
A: Bio degradável
B: Não Bio degradável
1- Material
1.1 - vidro comum
1.2- todos tipos de plástico incluindo espuma de polistereno
1.3 - papel e papelão (simples)]
1.4 - papel e papelão (complexo) multilayer
1.5- metálicas (alumínio ou ferro)
2 - volume
2.1 - 0-250 ml
2.2- 250-500 ml
2.3- 500-1000 ml
2.4- 1000-2000 ml
2.5 - 2000-5000 ml
2.6- 5000- 10000 ml
2.7 - 10000-25000 ml
2.8 - 25000- 50000 ml
2.9 - 50000 - 100000 ml
2.10 - 100000 - 250000 ml
2.11 - >250000
de 3 de Maio (aprova o Regulamento para a
Implementação de Projectos Inerentes à Redução de
Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal,
Conservação e Aumento de Reservas de Carbono);
CONSELHO DE MINISTROS
__________
Decreto n.º 23/2018 de 3 de Maio
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 4
(Princípios)
CAPÍTULO II
Quadro institucional e competências
ARTIGO 6
(Da propriedade, gestão e emissão dos títulos e certificados de reduções de
emissões)
ARTIGO 7
(Programas e Projectos REDD+)
ARTIGO 8
(Competências para a emissão de licença para Programas e Projectos REDD+)
ARTIGO 9
(Competência para registo de Programas e Projectos REDD+)
ARTIGO 12
(Composição do Comité de Supervisão do REDD+)
ARTIGO 13
(Natureza e composição do Comité Científico para REDD+)
ARTIGO 14
(Competências para o registo de transacções das reduções de emissões)
ARTIGO 15
(Instrumentos da compensação e transferência dos certificados)
CAPÍTULO III
Procedimentos de licenciamento aos Programas e Projectos REDD+
SECÇÃO I
Tipologia de Programas e Projectos REDD+
ARTIGO 16
(Proponentes e Tipologia de Programas e Projectos REDD+)
SECÇÃO II
Submissão de Programas e Projectos REDD+
ARTIGO 17
(Requisitos)
ARTIGO 18
(Documento do Programa ou Projecto)
ARTIGO 19
(Critérios de elegibilidade do projecto)
ARTIGO 20
(Conflito de interesses)
ARTIGO 21
(Avaliação, aprovação do Programa e Projecto REDD+ e emissão da licença)
ARTIGO 22
(Validade e renovação da licença para a realização do Programa ou Projecto
REDD+)
CAPÍTULO IV
Direitos e deveres do titular da Licença para a realização do Projecto REDD+
ARTIGO 23
(Direitos do titular da licença para a realização do Projecto REDD+)
ARTIGO 24
(Deveres do titular da licença)
ARTIGO 25
(Revogação da licença)
ARTIGO 26
(Processo de registo de redução de emissões)
ARTIGO 27
(Registo Nacional de Transacções de Redução de Emissões)
iv) Retirada permanente de unidades, para que estas não possam voltar a ser
transferidas e utilizadas para evitar dupla contagem.
e) Sistemas de titulares de contas para gerir posições e assentos para
transferências e transacções de certificados de redução de emissões;
f) Contabilidade para gestão de riscos de não-permanência e incertezas (buffers);
g) Relatórios sobre a propriedade de redução de emissões e transacções;
h) Outras que vierem a ser definidas nos termos deste regulamento.
2. Caso o Registo Nacional de Transacções de Redução de Emissões não esteja
em funcionamento, o Programa ou Projecto REDD+ pode usar outro Registo de
Redução de Emissões homologado e aprovado pelo Governo, baseado em
padrões internacionais.
3. Na ausência do Registo Nacional de Transacções de Redução de Emissões o
Ministério que superintende o sector das finanças deve endossar cartas para uso
de outros Registos de transacções.
ARTIGO 28
(Margens de reserva e incertezas)
CAPÍTULO VI
Infracções e Sanções
ARTIGO 29
(Infracções e sanções)
ARTIGO 30
(Cobrança de Multas)
ARTIGO 31
(Taxas de licenciamento)
ARTIGO 32
(Destino das taxas e multas)
Glossário
ANEXO I:
Licença para desenvolvimento de actividades REDD+
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DA PROVÍNCIA
Licença n.º ........................
Nos termos do Decreto n.º...../......, de ........ de ....... e em presença do processo
respeitante ao pedido formulado por ........................................... ................. de
aprovação de projecto REDD+, especificamente para
........................................................................
Localização… … … … … … … … … … … … .......................................................................................
...........… … … … … … … . Limites… … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … …
Área de Implementação ................................................................................
Concedemos a presente licença, por um período de ....... anos.
O titular desta licença tem direito sobre a titularidade dos créditos de carbono
a serem gerados pelos projectos. No entanto, a comercialização dos créditos de
carbono, somente poderá ser efectuada uma vez cumpridos os requisitos legais
vigentes e mediante a apresentação do certificado de créditos de carbono a
serem emitidos pelo Ministro que superintende o sector das finanças.
Para constar lavrou-se a presente Licença que, depois de assinada é
devidamente autenticada com selo branco em uso.
… … … … … … , ............... de ........................... de .....................................
O DIRECTOR DA PROVÍNCIA DE ................................................................................
(Nome)