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M E D I C I N A V E T E R I N Á R I A P R E V E N T I VA

PIRES, C. Revisão de literatura: esporotricose felina / Feline sporotrichosis: a literature review / Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP /
Journal of Continuing Education in Animal Science of CRMV-SP. São Paulo: Conselho Regional de Medicina Veterinária, v. 15, n. 1, p.16-23, 2017.

Revisão de literatura:
esporotricose felina*
Feline sporotrichosis: a literature review

Resumo Abstract
A esporotricose felina, uma micose subcutânea causada pelo com- Feline sporothricosis, a subcutaneous zoonotic mycosis caused
plexo de fungos dimórficos Sporothrix schenkii, de caráter zoo- by the dimorfic fungal complex Sporothrix schenckii, has been
nótico, vem ganhando importância em diversas regiões do Brasil, gained importance in several regions of Brazil, where an incresing
onde tem sido observado um número crescente de casos em seres number of cases in humans have been observed. This paper
humanos. Este trabalho descreve como a doença ocorre em gatos describes the disease in domestic cats and discuss its clinical
domésticos, seus achados clínicos, diagnóstico, prevenção e trata- findings, diagnosis, prevention, treatment, and warns about its
mento, e faz um alerta sobre sua importância para a saúde pública. importance in public health.

Recebido em 02 de dezembro de 2016 e aprovado em 20 de dezembro de 2016.

*Artigo apresentado no 14º Congresso Paulista de Especialidades, promovido pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária, durante a Pet South America 2016.

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Alameda Amélia, 645, Jardim Gopouva,
Camila Pires1 Guarulhos/SP, CEP: 07092-010
camila.rodpires@gmail.com

A
esporotricose é uma micose subaguda ou crônica cau-
sada pelos fungos do gênero Sporothrix (RODRIGUES
et al., 2014). A doença acomete o homem e muitos ani-
mais, especialmente os felinos domésticos (WEESE;
FULFORD, 2011). A micose pode se apresentar na forma cutânea
localizada, linfocutânea, linfática ou disseminada, e raramente
Palavras-chave evolui para a forma extracutânea. Os seus principais sinais clínicos
Lesões cutâneas. Fungo. Gato. Micose. são a presença de pápulas nodulares e úlceras com secreção puru-
Zoonose.
lenta ou hemorrágica (JONES; HUNT; KING, 2000).
Keywords Historicamente a esporotricose é uma doença que tem ocorrido
Skin lesions. Fungus. Cat. Mycosis. em forma de surtos epidêmicos e, por ser uma doença de alto po-
Zoonosis.
der zoonótico, na atualidade ela é um problema de saúde pública,
sendo que no Estado do Rio de Janeiro a doença já passou a ser
classificada como de notificação obrigatória.
A forma de transmissão da esporotricose entre animais e humanos
se dá por arranhadura, mordedura ou por simples contato com felinos
enfermos ou portadores assintomáticos. O fungo não tem predileção
sexual, racial ou faixa etária, e geralmente a infecção está associada à
ocupação profissional do indivíduo, afetando aqueles que atuam em
áreas rurais e profissionais que lidam diariamente com gatos, como
médicos-veterinários e estudantes de veterinária.
Este trabalho caracteriza a esporotricose no gato doméstico e nos se-
res humanos e ressalta a importância dessa afecção para a saúde pública.

1
Discente de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP, Brasil.

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Revisão de literatura
que pode afetar a pele e o sistema linfático e ainda pode
Etiologia causar doença sistêmica.
A esporotricose é causada pelo fungo dimórfico e A esporotricose já foi relatada em humanos, chim-
saprófito Sporothrix schenckii (LLORET et al., 2013), S. panzés, cães, porcos, ratos, equinos, raposas, golfinhos e
brasiliensis, S. globosa, S. mexicana e S. luriei, dos quais o camelos. O fungo está altamente disseminado na natu-
S. brasiliensis é o mais prevalente no Brasil (RODRIGUES reza e é encontrado principalmente em material orgânico
et al., 2014). A doença acomete o homem e muitos ani- em decomposição, em lugares quentes, como regiões com
mais, incluindo cavalos, camelos, bovinos, suínos e, clima tropical e subtropical (REED et al., 1993).
especialmente, felinos domésticos (LLORRET et al., O fungo cresce de acordo com a umidade, e os locais
2013; WEESE; FULFORD, 2011). com 92 a 100% de umidade propiciam condições per-
O fungo existe na forma de micélio (Figura 1) em feitas para seu crescimento. Além disso, seus esporos
temperatura ambiental de 25 a 30°C, e em temperatura podem ser veiculados por corrente de ar com umidade
corpórea de 37°C assume a forma de levedura (Figura 2), adequada entre 26 e 28°C (DONADEL el al., 1993).

Figura 1 - Sporothrix schenckii na forma de micélio,


a 27°C.
Fonte: (http://www.mycology.adelaide.edu.au/
virtual/2008/ID2-Jan08.html).

Figura 2 - Sporothrix schenckii na forma de levedura


a 37°C.
Fonte: (http://www.mycology.adelaide.edu.au/
virtual/2008/ID2-Jan08.html).

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Epidemiologia A esporotricose apresenta uma distribuição mundial, con-


Os fungos do gênero Sporothrix têm uma distribuição tudo é rara na Europa, mas muito frequente nas Américas,
cosmopolita, sendo mais frequentes em áreas tropicais e África, Japão e Australásia. Na América Latina, é a micose
temperadas. A esporotricose é considerada a micose sub- subcutânea mais comum em humanos (GREENE, 2012).
cutânea mais comum da América Latina (BRUM et al., A importância zoonótica da esporotricose reside no
2007). No Brasil, até 1997, a esporotricose era muito rara fato de que humanos e animais convivem estritamente no
(LARSSON, 2000). Contudo, atualmente passou a ser a ambiente familiar, o que facilita a infecção interespécies
micose de maior prevalência global. (BRUM et al., 2007).
A infecção pelo S. schenckii ocorre por inoculação
do agente, por contato com solos e plantas contamina- Patogenia
das, e menos frequentemente pela inalação de conídios. O Sporothrix sp não é capaz de penetrar a pele in-
A transmissão zoonótica ocorre por mordidas ou arra- tacta; logo, a infecção ocorre geralmente por inoculação
nhaduras de animais infectados (GREENE, 2012). do agente, quando o fungo penetra camadas mais pro-
Os felinos, em especial os machos não castrados e de fundas do tecido e se converte para a forma de levedura.
vida livre, apresentam um importante papel epidemio- A partir desse ponto, o agente pode permanecer no local
lógico (FARIAS, 2000; LARSSON, 2011), uma vez que da inoculação e desenvolver lesões nodulares que ulceram
os gatos têm o hábito de arranhar árvores, cavar bura- centralmente e drenam exsudato castanho-avermelhado
cos, cobrir dejetos com terra, afiar as unhas em tronco ou purulento, ou pode se disseminar pela via hematógena
de árvores; além disso, têm comportamento territorial ou linfática e se estabelecer nos olhos, trato gastrointesti-
muito forte, participando de disputas especialmente en- nal, sistema nervoso central e outros órgãos (ETTINGER;
tre os machos não castrados, o que facilita a remoção do FELDMAN, 2004). A forma que assume a doença é deter-
fungo de seu habitat natural e sua localização no espaço minada pela resposta imunológica do hospedeiro (DABUS
subungueal dos animais, o que facilita sua disseminação et al., 2008). A inalação, aspiração ou ingestão do fungo
(BARR; BOWMAN, 2006). podem também produzir doença (BRUM et al., 2007).

Figura 3 - Gato com ferida localizada em porção


distal do membro torácico.
Fonte: Arquivo pessoal.

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O período de incubação pode variar de três dias até Os gatos apresentam três síndromes clínicas: a) cutânea
seis meses, com média de três semanas em humanos localizada (Figuras 3 e 4), b) linfocutânea e c) cutânea dis-
(RESENDE; FRANCO, 2001). Já nos animais, o perí- seminada. A forma cutânea, a mais comumente observada,
odo de incubação pode oscilar entre um e três meses é caracterizada por feridas que ulceram centralmente,
(WERNER; WERNER, 1993). drenando um exsudato castanho-escuro. Os principais
sintomas são lesões, nódulos e ulcerações em pele e muco-
Achados clínicos sas, principalmente em regiões da cabeça, lombar e porção
Nos felinos, altamente suscetíveis a esporotricose, distal dos membros (CROTHERS et al., 2009; WELSH,
a evolução é rápida. Os sinais variam de uma infecção 2003). Em seres humanos são observadas as formas cutâ-
subclínica, apresentando uma única lesão em pele com nea localizada, linfocutânea, mucocutânea, extracutânea e
regressão espontânea, para até uma forma fatal de ma- disseminada (LLORET et al., 2013). No entanto, a linfo-
nifestação sistêmica devido a disseminação hematógena. cutânea é a de maior ocorrência, em que são observados
Na forma disseminada, os sinais sistêmicos são febre, pequenos nódulos dérmicos ou subcutâneos no local de
mal-estar e anorexia (GREENE, 2012). inoculação (WERNER; WERNER, 1993).

Figura 4 - Gato com lesão ulcerada em plano nasal.


Fonte: Arquivo pessoal.

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Diagnóstico diferencial Tratamento


Os sinais clínicos da esporotricose não são específi- A droga de eleição para tratamento da esporotricose
cos e podem ser observados em outras doenças. Por isso, tanto em humanos como em felinos é o itraconazol, fár-
deve ser efetuado o diagnóstico diferencial para doenças maco efetivo e seguro quando comparado ao iodeto de
bacterianas, como pioderma, micobacteriose, nocar- sódio e o iodeto de potássio. Outras opções de tratamento
diose, actinomicose, criptococose, complexo granuloma consistem no uso de fluconazol, terbinafina, termoterapia
eosinofílico, neoplasia, lúpus, pênfigo vulgar, parasitas local, anfoterecina B e ressecção cirúrgica das lesões. O
e lesões induzidas por fármacos. No Rio de Janeiro, o tratamento de felinos com itraconazol é efetuado na dose
principal diagnóstico diferencial é o de leishmaniose te- 10 mg/kg/dia, podendo ser dado uma vez ao dia ou divi-
gumentar. (LARSSON, 2011; RHODES, 2005). dido em doses de 5 mg/kg duas vezes ao dia, por via oral,
preferencialmente junto com comida, por até um mês
Diagnóstico após melhora dos sintomas (LLORET et al., 2013). O uso
O diagnóstico da esporotricose pode ser realizado de glicocorticoides e outros imunossupressores é con-
por meio de exames clínico e histórico do animal, exame traindicado durante o tratamento (BARROS et al., 2010).
citopatológico de secreções e do aspirado do exsudato
de lesões (Figura 5) e exame histopatológico de pele Esporotricose e saúde pública
acometida e cultura fúngica. A confirmação é obtida No Brasil, desde os anos 1980, os casos de esporotri-
com o isolamento do Sporothrix schenkii nas secre- cose em humanos relacionados a gatos vêm aumentando.
ções (LLORET et al., 2013; NELSON; COUTO, 2006; A primeira epidemia registrada aconteceu no Rio de
SCHUBACH; SCHUBACH, 2000). Janeiro, no ano de 1998. Nesse estado a doença já assumiu
Os exames laboratoriais complementares incluem grandes proporções e passou a ser, na atualidade, uma
hemograma e perfil bioquímico, que geralmente não doença de notificação obrigatória (BARROS et al., 2010).
revelam alterações, a menos que haja comprometimento A esporotricose atinge principalmente pessoas de clas-
sistêmico. Geralmente, observa-se a ocorrência de ses sociais menos privilegiadas, que vivem nas periferias,
anemia, leucocitose por neutrofilia, gamopatias e hipo- donas de casa, estudantes de medicina veterinária e mé-
albuminemia (LARSSON, 2005). dicos-veterinários, grupos sujeitos a levar arranhadas ou

Figura 5 - Esfregaço de lesão ulcerada de gato


evidenciando a presença do fungo em sua forma le-
veduriforme, com a coloração Panótico em aumento
de 100x.
Fonte: Greene (2012).

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mordidas de animais tanto pela proximidade estabelecida principalmente em gatos domésticos, bem como medidas
no exercício profissional quanto pela falta de informação educativas à população.
sobre o manejo e prevenção da doença. É importante res- O médico-veterinário é uma peça fundamental no
saltar que a doença não é transmitida de humano para controle da esporotricose, atuando na clínica, prescre-
humano (BARROS et al., 2001). vendo tratamento adequado aos animais adoentados e
Em humanos, o período de incubação da esporotri- fornecendo informações aos proprietários, tanto dos as-
cose é de aproximadamente 14 dias (3-30 dias). Depois pectos relativos à melhor forma de se criar um gato, para
disso os nódulos eritematosos começam a se desenvolver que ele não adquira a infeção, como do melhor manejo
no local de inoculação e podem evoluir e progredir para dos animais acometidos, para evitar que a doença aco-
uma linfangite. A forma clínica que mais ocorre em hu- meta outros felinos e seres humanos. &
manos é a cutâneo-linfática (55,6%), seguida pela forma
cutânea localizada (25,3%) e, por fim, a forma cutânea Referências
disseminada (16,3%). A forma sistêmica é rara e pode BARR, S. C.; BOWMAN, D. D. The 5-minute veterinary consult clinical
ocorrer em pacientes imunossuprimidos, malnutridos, companion: canine and feline infectious diseases and parasitology.
diabéticos e etilistas (SILVA et al., 2012). Ames: Blackwell Publishing, 2006. 628 p.
A fim de evitar um surto em animais e humanos,
BARROS, M. B. L. et al. Esporotricose: a evolução e os desafios de uma
saúde humana e saúde pública devem caminhar juntas, epidemia. Revista Panamericana de Salud Publica, Washington, v. 27,
informando aos proprietários e a toda a população sobre n. 6, p. 455-460, 2010.
o correto manejo dos animais, a prevenção da doença e
seu tratamento. É importante que as pessoas que lidam BARROS, M. B. L. et al. Sporothricosis: an emergent zoonosis in Rio de
Janeiro. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 96,
com gatos acometidos pela doença sigam uma série de
n. 6, p. 777-779, 2001.
regras de biossegurança, que incluem: separação dos
animais adoentados e saudáveis, precaução ao manipular BRUM, L. C. et al. Principais dermatoses zoonóticas de cães e gatos.
os animais acometidos, cuidado para a não ocorrência Clínica Veterinária, São Paulo, n. 69, p. 29-46, 2007.
de mordidas ou arranhaduras desses animais e descon-
CROTHERS, S. L. et al. Sporotrichosis: a retrospective evaluation
taminação das caixas de transporte dos animais com
of 23 cases seen in northern California (1987-2007). Veterinary
hipoclorito a 1%. Em consultórios, o médico-veterinário Dermatology, Oxford, v. 4, n. 20, p. 249-259, 2009.
deve manipular o animal com cuidado e, se for necessá-
rio, utilizar sedativos para a realização do exame clínico. DABUS, D. M. M. et al. Esporotricose felina. Revista Científica
Depois do exame, a mesa deve ser limpa com hipoclorito Eletrônica de Medicina Veterinária, Garça, ano 6, n. 10, 2008.
de sódio a 1% e álcool a 70% por 10 minutos (BRUM et Disponível em: <http://bit.ly/2naPFoI>. Acesso em: 5 dez. 2016.

al., 2012; GREENE, 2012; LLORET et al., 2013). DONADEL, K. W. et al. Esporotricose: revisão. Anais Brasileiros de
Na esfera da saúde pública, na atualidade, ainda falta Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 68, n. 1, p. 45-52, 1993.
muito investimento para tratamento de animais e criação
de material educacional sobre a esporotricose para a popula- ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. Tratado de medicina interna
ção. É necessário que os donos de gatos estejam conscientes veterinária. São Paulo: Manole, 2004. 2236 p.

da posse responsável, castração dos animais, confinamento FARIAS, M. R. Avaliação clínica, citopatológica e histopatológica
de felinos em casa, limpeza do ambiente e limite de gatos, seriada da esporotricose em gatos (Felis catus – Linnaeus, 1758)
evitando a criação de colônias em espaço pequeno e, prin- infectados experimentalmente. 2000. 97 f. Dissertação (Mestrado
cipalmente, assegurando aos animais cuidados de saúde em Medicina Veterinária) – Faculdade de Medicina Veterinária e
sempre que for necessário (GREENE, 2012). Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2000. Disponível
em: <http://bit.ly/2nohqe3>. Acesso em: 5 dez. 2016.

Considerações finais GREENE, C. E. Infectious diseases of the dog and cat. 4. ed. Saint
Este trabalho deixa evidente a influência do gato Louis: Elsevier, 2012. 1376 p.
doméstico na transmissão da esporotricose a seres hu-
manos, e apesar do aumento dos casos registrados em JONES, T. C; HUNT, R. D; KING, N. W. Patologia veterinária. 6. ed.
São Paulo: Manole, 2000. 1415 p.
diversas cidades, ainda há negligência por parte do
poder público para tomar medidas que controlem as LARSSON, C. E. Esporotricose. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE
epidemias, e, portanto, ações mais eficazes deveriam ser MICOSES ANIMAIS, 1., 2000, Porto Alegre. Resumos. Porto Alegre:
tomadas quanto à prevenção e ao tratamento da doença, UFRGS, 2000. p. 66-71.

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