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Resumo:

Este experimento teve como objetivo por em pratica as informações


previamente estudas nas aulas teóricas sobre complexos. Complexos são espécies
poliatômicas cujo íon central é principalmente um íon metalico e os seus ligantes
podem ser moléculas ou íons(com H2O ou Cl-). Os complexos podem ter ou não
cargas. Para o estudo foram utilizados cloreto de cromo(II), cloreto de manganês(II),
cloreto de ferro (II) e (III), cloreto de cobalto (II), cloreto de níquel (II), cloreto de
cobre(II) e cloreto de zinco (II). Estes foram misturados com água, aquecidos,
adicionado hidróxido de amônio e peróxido de hidrogênio. E através dos resultados
obtidos verificou se com o nível de energia do orbital d altera as características dos
compostos.

Introdução:

O termo complexo é utilizado para explicar uma espécie poliatômica que


consiste em um íon metálico central rodeado por diversos ligantes (um íon ou
molécula ligada ao átomo central). Estas estruturas, entretanto, algumas vezes não
possuem carga e não são, portanto, íons. O termo complexo é frequentemente
utilizado para se referir a todas estas estruturas, iônicas ou não. (1.1) O átomo doador
de elétrons no complexo é o ligante e o receptor é o metal de transição.

A diferença de energia entre os dois conjuntos de orbitais denomina-se


desdobramento do campo cristalino ou desdobramento do campo ligante, o qual é
representado por 10DQ.

O principal efeito dos ligantes nos complexos, segundo a teoria do campo


cristalino é o desdobramento dos níveis de energia correspondentes aos orbitais d do
átomo central. No caso mais simples, a interação do campo eletrostático gerado por
seis ligantes idênticos distribuídos simetricamente ao redor do átomo central, simetria
octaédrica, resulta no aumento da energia dos orbitais d e na perda da
degenerescência destes níveis, ou seja, os orbitais d do átomo central dividem-se em
dois níveis de energia, t2g e eg (1.2).

A Teoria do Campo Cristalino (TCC) propõe que a degeneração energética dos


orbitais d ocorre devido à interação entre o campo elétrico dos ligantes e os orbitais d
do átomo central em um complexo (1.3). A energia de desdobramento pode ser de
campo forte ou fraco, dependendo da intensidade da mesma, que varia com alguns
fatores que a influenciam: simetria de campo, número de oxidação do metal,
identidade do metal, e natureza do ligante.

A coloração dos complexos está relacionada diretamente com o estado de


oxidação do íon metálico central, com a disposição espacial da esfera de coordenação
primária e com a natureza do ligante. Pode ser caracterizada pela absorção de
comprimentos de onda, os quais promovem elétrons de um nível de energia mais
baixo para um mais alto do orbital d do íon metálico, sendo os mesmos distintos entre
complexos diferentes.

Para nomear os compostos de coordenação o nome do ânion deve preceder o do


cátion e o átomo central deve ser citado após os dos ligantes. O nome do complexo
aniônico, catiônico ou neutro tem duas partes que se escrevem uma seguida à outra,
com preposição de mediana. Os ligantes são identificados por um nome precedido por
prefixo grego que dá o numero de unidades do ligante ligado ao átomo. A ordem da
nomeação dos ligantes é alfabética.

OBJETIVOS:

• Produzir complexos metálicos a partir de diferentes soluções, aquecer as


mesmas, adicionar diferentes reagentes e verificar as mudanças ocorridas.

PARTE EXPERIMENTAL:

Foram preparadas 50 ml de 8 soluções diferentes, contendo a concentração de


0,5molL-1 , sendo estas soluções de: cloreto de cromo (III), cloreto de manganês(II),
cloreto de ferro (II) e (III), cloreto de cobalto (II), cloreto de níquel (II), cloreto de
cobre(II) e cloreto de zinco(II). Foram enumerados oito tubos de ensaio e colocadas 10
gotas de uma das soluções em cada tubo. Em seguida foi colocado cada tubo de ensaio
em banho-maria. Após as soluções esfriarem, foi adicionada uma gota de hidróxido de
amônio concentrado em cada solução, deixando que esta reagisse. Foi adicionado mais
4 gotas do mesmo em cada solução. Em seguida as soluções foram descartadas em
béqueres apropriados e devidamente etiquetados. Em 3 tubos de ensaios foram
colocados novamente as soluções de cloreto de ferro (II) e (III) e cloreto de cobalto(II)
e adicionado peróxido de hidrogênio. Em seguida foram adicionadas as soluções
hidróxido de amônio. Em outros 2 tubos de ensaio foram colocados cristais de cloreto
de cobalto(II) e cloreto de cobre(II), então dissolvendo-os em etanol. Logo, foram
adicionadas algumas gotas de água destilada as mesmas. Em diferentes tubos de
ensaios, foram adicionadas gotas das soluções de cloreto de ferro (II) e (III), em
seguida adicionado tiocianato de potássio. Em seguidas todas as soluções foram
descartadas em béqueres apropriados e recuperados os cloretos. Em cada
procedimento foi se observado e anotado o ocorrido.

RESULTADOS E DISCUSÃO.

Para o preparo das soluções de 0,5 mol.L -¹ foram feitos cálculos para saber a
massa necessária a ser utilizada.
C=m/v
0,5 mol L-¹= m/ 0,05 L
m = 0,025 mol
A massa encontrada foi dada em mol. Logo, com a massa molar de
cada substancia encontrou-se, através de uma regra de três, a massa em
gramas de cada, também fez-se o calculo da pureza para ajustar o valor da
massa utilizada.
Cloreto de cromo (III); CrCl3 : 266,45 g Pureza: 97%

1 mol  266,45 g

0,025 mol  x

X= 6,66 g

6,66 g  97%

X  100%

X= 6,87 g

Cloreto de manganês (II)


Cloreto de ferro (II)
Cloreto de ferro (III)
Cloreto de cobalto (II)
Cloreto de níquel (II)
Cloreto de cobre (II)
Cloreto de zinco (II)

Depois de preparadas às soluções e colocadas em tubos de ensaios diferentes


observou-se a coloração de cada composto, quando sólido e quando em solução. A
tabela 1 mostra a cor do composto.

Reagente Coloração do sólido Coloração da solução


Cloreto de cromo (III) Verde Verde
Cloreto de manganês Rosa Incolor
(II)
Cloreto de ferro (II) Marrom terra Amarela “gasolina”
Cloreto de ferro (III) Laranja
Cloreto de cobalto Bordô Bordô
(II)
Cloreto de níquel (II) Verde abacate Verde água
Cloreto de cobre (II) Ciano Azul celeste
Cloreto de zinco (II) Branco Incolor
Cloreto de Cromo (III): O cloreto de cromo (III) é um sólido de cor violeta e com
fórmula CrCl3. A forma mais comum do CrCl3 vendida no comercio é um hexahidrato
verde escuro de fórmula [CrCl2 (H2O) 4] Cl.2H2O. Dois outros hidratos são conhecidos
[CrCl (H2O) 5] Cl2.H2O verde claro e o [Cr (H2O) 6] Cl3 violeta. A característica inabitual
dos cloretos de cromo (III) de apresentar uma série de hidratos [CrCl 3-n (H2O)] z+, cada
um sendo isolável, existe também para outros compostos de cromo(III) . (2)
O cloreto de cromo utilizado era hexahidrato que exibia coloração verde escura, e com
a adição de agua manteve sua coloração mantendo a formula do complexo
[CrCl2(H2O)4]Cl.2H2O. O complexo apresenta esta cor, pois absorve o comprimento
de onda característico da cor vermelha, na faixa de 650 á 750nm. De acordo com a
séria espectro química, encontrada na literatura (3), o cloreto é um ligante mais fraco
que a água, pois isso a troca de moléculas de agua por íons cloreto diminui a
magnitude do desdobramento dos orbitais. Assim, observou-se que o complexo tem
seu máximo de absorbância em um comprimento de onda maior. Quando se aqueceu
o complexo em banho-maria observou-se que este apresentou uma mudança na sua
coloração tornando-se mais claro. Isto ocorre, pois há alterações na magnitude do
desdobramento e consequentemente a coloração do complexo se altera. Após
esperou-se que a solução se esfriasse e adicionou-se hidróxido de amônio, NH 4(OH),
havendo precipitação, pois o íon Cr+3 precipita como hidróxido, porém sem alteração
na cor. Pois quando adicionado hidróxido de amônio, este reage com o cloreto de
cromo, segundo a seguinte reação:

CrCl3 + 3NH4 (OH)  Cr (OH) 3 ↓ + 3NH4Cl

Com uma nova amostra do complexo, adicionou-se peróxido de hidrogênio, este


é um dos oxidantes mais versáteis que existe, e pode agir como redutor dependendo
do reagente. Com o cloreto de cromo (III) o peroxido de hidrogênio fez com que esse
fosse oxidado.

Cloreto de manganês (II): descreve uma série de compostos com fórmula


química MnCl2(H2O)x, onde o valor de x pode ser 0, 2 ou 4. O tetrahidratado é
um sal rosa, que ocorre naturalmente como o raro mineral scacchita. Mais
comumente, o termo "cloreto de manganês (II) se refere
ao tetrahidratado MnCl2·4H2O, que consiste em moléculas octaédricas de trans-
Mn(H2O)4Cl2. O dihidratado MnCl2·2H2O também é conhecido. Muitos sais de Mn(II)
são de coloração rosada, com a palidez de coloração característica típica de complexos
de metais de transição com configuração d5.

Quando adicionada agua ao composto, obteve-se o seguinte complexo


[MnCl2(H2O)], tendo a coloração rosa claro, quase incolor, pois como citado
anteriormente Mn(II) é um íon com configuração d5 e o cloreto é um ligante de campo
fraco, logo a magnitude do desdobramento dos orbitais d será pequeno, o que significa
que a energia absorvida será pequena. Com o aquecimento desta solução não houve
variação na cor.

Em seguida, adicionou-se uma gota de NH4(OH) a solução e não ocorreu


variação, porém com o excesso de NH4 (OH) a solução apresentou um aspecto mais
viscoso e sua coloração ficou amarelada. Os ligantes (agua) foram substituídos pelo
NH4(OH), por este motivo ocorreu à mudança na coloração para amarelo, mostrando
que o comprimento de onda absorvido foi característico da cor violeta, na faixa de 430
nm. Como o amônio é um ligante mais forte do que a água, a troca de moléculas de
agua por amônio, aumentou a magnitude do desdobramento dos orbitais d,
observando-se que o complexo absorveu mais energia, correspondendo a um
comprimento de onda menor.

Com a adição de peroxido de hidrogênio ocorreu à liberação de calor e a


formação de um precipitado preto. O peróxido reduziu o Mn oxidando de Mn+2 para
Mn+4 formando o dióxido de Manganês, ou seja, o precipitado negro. 

Cloreto de ferro (II) também conhecido como cloreto ferroso, é o composto


químico de fórmula FeCl2. É um sólido de alto ponto de fusão, paramagnético,
usualmente obtido como um sólido quase branco. FeCl2 forma complexos com muitos
ligantes, seu mais comum derivado é o hidrato, FeCl2(H2O)4. FeCl2 cristaliza-se de
soluções aquosas como um sólido esverdeado tetra hidrato, forma na qual o sal é mais
comumente encontrado no comércio e em laboratório.

Ao adicionar-se agua ao cloreto de ferro obteve-se o complexo FeCl 2(H2O)4 que


apresentou coloração amarelo escuro e quando levada a banho-maria a coloração se
acentuou ainda mais, ficando com uma tonalidade próxima ao laranja. Ao adicionar-se
hidróxido de amônio a solução a solução precipitou. O comportamento do Fe(II) na
presença de OH- é complicada pelo fato do Fe(II) ser facilmente oxidado pelo oxigênio
do ar à Fe(III). O precipitado de Fe(OH)2 é branco, porém o resultado que se obtém na
prática é um precipitado verde, provavelmente Fe(OH) 2.Fe(OH)3, que se forma quando
o NH4OH é adicionado à uma solução contendo íons de Fe 2+. Este precipitado verde
escurece gradualmente à medida que mais Fe(OH) 2 é oxidado a Fe(OH)3. O hidróxido
de Fe3+é de cor marrom avermelhado.

Com a adição de peroxido de hidrogênio, ligante de campo fraco, houve


liberação de oxigênio e a solução se tornou levemente mais clara.

Cloreto de Ferro (III) É um composto químico de escala industrial, de fórmula


FeCl3. Quando dissolvido em água, o cloreto férrico sofre hidrólise e libera calor
(reação exotérmica). A solução castanha, ácida e corrosiva resultante é usada como
floculante no tratamento de esgoto e na purificação de água, bem como fresador para
metais cuprosos em circuitos impressos. Cloreto de ferro (III) anidro é um ácido de
Lewis razoavelmente forte, e é usado como catalisador em muitas sínteses orgânicas.
Ao se adicionar água no cloreto de ferro (III), obteve-se o complexo [FeCl3(H2O)6], o
qual apresentou cor laranja. O cloreto, que é ligante mais fraco que a água, não
interfere nas características do complexo, pois este apresenta uma intensidade de
campo fraca, o que corresponde a um comprimento de onda grande. Ao se aquecer a
solução, a coloração mudou, passando para um tom de laranja mais forte, pois parte
da água evaporou e então o número de ligantes diminuiu, diminuindo a força do
campo eletrostático, o que caracteriza um comprimento de onda maior.
Com a adição de NH4(OH), o complexo formou um precipitado de cor marrom
avermelhado, pois houve formação de Fe(OH)3, que possui essa cor. Como dito
anteriormente, o íon Fe3+ precipita como hidróxido.
Com a adição de H2O2 não houve mudança significativa na coloração, pois o
peróxido de hidrogênio é um ligante de campo fraco, como a água.

Com a adição de tiocianato de potássio as soluções de cloreto de Ferro (II) e


cloreto de ferro (III), ambas obtiveram coloração vermelha muito escura. Como citado
anteriormente o íon Fe²+ em presença de oxigênio se transforma em Fe³+, logo as
duas soluções obtinham Fe³+. O tiocianato é um ligante mais forte do que a agua e,
portanto, a troca de moléculas de agua por íons de tiocianato causou um aumento na
magnitude do desdobramento dos orbitais d, portanto observou-se que o íon
complexo com os ligantes do tiocianato absorveu mais energia, logo o comprimento de
onda menor.

Cloreto de cobalto (II), podendo também conhecido como cloreto cobaltoso, é


um sólido de azul de formula CoCl2. O mesmo nome deste composto é usado para a
sua forma hidratada, cuja fórmula é CoCl2•6H2O, sendo esta possui a cor bordô em
estado sólido. Por causa desta mudança nítida de cor e também porque o composto é
fácil de secar e de umidificar, ele é usado como indicador de presencia de umidade.
Uma solução aquosa de CoCl2 contém a espécie [Co(H2O)6]2+.

No estado sólido CoCl2•6H2O contém o trans-[CoCl2(H2O)4]•2H2O, as duas


moléculas de água sendo água de cristalização. Esta espécie dissolve-se facilmente na
água e no álcool. A solução aquosa concentrada é de cor vermelha á temperatura
ambiente. CoCl2•6H2O se dissolve apenas com a agua que absorve do ambiente e o
sal anidro é higroscópico e se transforma facilmente em hidrato. 

A forma hidratada foi à utilizada no experimento, quando este foi dissolvido em


água sua coloração continuou sendo a mesma. Porém quando a solução foi aquecida
em banho-maria a cor se tornou mais forte. Isso ocorreu por causa da mudança no
comprimento de onda da mistura, devido ao aquecimento que diminui o número de
ligante água do composto.

Depois de esfriada a mistura, foi adicionada NH4(OH). Com isto, a tonalidade


mudou de bordô para esverdeado e quando o NH4(OH) ficou em excesso mudou para
marrom escuro. Isso ocorreu, pois houve a mudança de ligantes.
Em seguida foi adicionado peróxido de hidrogênio (H2O2) havendo a formação de
bolhas, ou seja, ocorreu a liberação de gases, e a formação de [Co(H2O)6]+2.
Em um tubo de ensaio foram colocados cristais de CoCl2•6H2O e dissolvidos em etanol
obtendo coloração azul, formando Co[CoCl4]. Em seguida foi adicionada água
destilada, tornando a mistura rosa claro, havendo a formação do seguinte complexo
[Co(H2O)6]2+.

Cloreto de Níquel (II)


Tem como fórmula NiCl2. O sal anidro é amarelo, mas o mais familiar é o hidrato
NiCl2•6H2O, que tem coloração verde. Em geral cloreto de níquel (II), em várias
formas, é a mais importante fonte de níquel para sínteses químicas. Sais de níquel são
cancerígenos.
Ao se adicionar água ao cloreto de níquel, formou-se o complexo [NiCl2(H2O)6],
que apresentou coloração verde claro. Ao se levar a solução a banho-maria, essa
assumiu uma tonalidade mais forte de verde. Adicionou-se então uma gota de
NH4(OH) ao complexo e esse assumiu uma cor azul claro; com NH4(OH) em excesso, a
coloração passou para roxo.
Com a adição de H2O2, houve liberação de oxigênio e a coloração passou para
uma tonalidade mais clara de azul.

Cloreto de Cobre (II) ou cloreto cúprico é composto


químico inorgânico de fórmula CuCl2. É um sólido marrom claro que lentamente
absorve a umidade para formar uma dihidrato azul-verde (ciano). Pode ser
vulgarmente obtido mergulhando-se cobre metálico em uma solução de ácido
clorídrico e peróxido de hidrogênio (para oxidar o cobre).

As soluções aquosas preparadas a partir de CuCl2 contêm uma série de


complexos de cobre (II), cuja composição depende da concentração, da temperatura e
da presença adicional de íons cloro. Há, por exemplo, a cor azul do [Cu (H2O) 6] 2 + e os
complexos de cloreto amarelo ou vermelho da fórmula [CuCl 2 + x]x.

Com a adição de agua ao cloreto de cobre formou-se o complexo [Cu (H2O) 6] 2 + ,
que obtinha coloração azul, isso devido ao íon cobre absorver luz na região do
espectro, em torno de 510nm. Ao ser aquecido à solução se tornou mais clara e
quando se adicionou NH4(OH), a solução passou a ter uma coloração mais escura. As
moléculas de água coordenadas ao complexo [Cu(H2O)6]2+, são substituídas por
amônia e a série   de complexos   [Cu(H2O)n(NH3)6-n]2+ (n=1,..., 6) é obtida. Como o
ligante amin é um ligante de campo mais forte do que a água, observa-se um
deslocamento do comprimento de onda máximo para menores comprimentos de
onda, havendo mudança na coloração.

Em seguida foi adicionado peróxido de hidrogênio (H2O2) havendo a formação


de bolhas, ou seja, ocorreu a liberação de gases, e a formação de [Cu(H2O)6]+2.
Em um tubo de ensaio foram colocados cristais de CuCl 2. 2H2O e dissolvidos em etanol
obtendo coloração verde, formando Cu[CoCl4]. Em seguida foi adicionada água
destilada, tornando a mistura verde claro, havendo a formação do seguinte complexo
[Cu(H2O)6]2+, e deixando os íons de cloro em solução.

Cloreto de Zinco (II) É um cristal incolor ou branco e altamente solúvel em água.


ZnCl2 é por si higroscópico, ou seja, tem tendência a absorver água, e deliquescente,
ou seja, se dissolve com apenas a água que absorve do ambiente. Por isso, amostras
devem ser protegidas de fontes de umidade, incluindo o vapor d'água presente no ar
ambiente. O cloreto de zinco encontra grande aplicação em processamento de têxteis,
fundentes em metalurgia, e sínteses químicas, como agente desidratante.
Ao adicionar água ao composto, formou-se o complexo [ZnCl2(H2O)6] e
observou-se que a solução formada era incolor. O cloreto é um ligante de campo
muito mais fraco que a água, que também é um ligante fraco. Sendo assim, o
comprimento de onda é grande. Ao se aquecer a solução em banho-maria, nenhuma
alteração na coloração foi observada.
Com a adição de uma gota de NH4(OH), os ligantes da água foram substituídos e
o complexo precipitou. Quando o hidróxido foi adicionado em excesso, o complexo
voltou ao estado anterior.
Ao se adicionar H2O2, a coloração do complexo se tornou branca e depois,
voltou a ficar incolor.

Processo de recuperação do cloreto de cobre:

Depois de realizados todos os experimentos, e coletadas todas as soluções que


continham cobre em um mesmo recipiente, levou-se esta ao fogo, para que a água
presente na mesma evaporasse e a recuperação do sólido pudesse ser feita. Em
seguida, a solução já com pouca quantidade de água foi filtrada, para que o cobre e a
água se separassem totalmente. Pesou-se em uma balança analítica o cobre que havia
sido filtrado, este estava em um vidro de relógio de massa 35,30 gramas, resultando
em 42,44g, logo a massa de cobre era de 7,14g. Levou-se então o cobre para a estufa,
onde ficou por um dia. Após isso, pesou-se o cobre sólido e a massa obtida foi de. 2,87
g.

CONCLUSÃO:

O experimento realizado teve como objetivo a obtenção de complexos


metálicos, para que se pudessem aprofundar os conhecimentos obtidos em sala. Assim
foram estudados como se formam esses complexos, e como estes reagem com
diferentes substâncias. Para isto foi utilizada agua, para formação dos complexos, e
para verificar as mudanças foram utilizadas substancias como hidróxido de amônio e
peroxido de hidrogênio. Conclui-se que as alterações de mudança de cor e outras
alterações ocorrem dependendo do reagente que é misturado a solução do complexo.
As alterações na cor são devidas ao estado de oxidação do íon metálico central, e
caraterizadas pela absorção de comprimentos de onda, os quais promovem elétrons
de um nível de energia mais baixo para um mais alto do orbital d do íon metálico.

REFERÊNCIAS:
(1) Russel, J.B ; Química Geral, 2ª edição, Vol. 2. São Paulo: Makron
Books, 1994.
(1.1) Pág. 1106
(1.2) Pág. 1118
(1.3) Pág. 1117

(2)  http://pt.shvoong.com/exact-sciences/chemistry/2146013-cloreto-cromo-
iii/#ixzz2A8vKR1e7

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