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1500 - Viagem de Pedro Álvares Cabral.

Chegada dos Portugueses ao


Brasil.

1534 - Início da implantação das Capitanias Hereditárias.

1548 - Criação do Governo Geral do Brasil.

1549 - Fundação de Salvador, primeira cidade e primeira capital do


Brasil.

1550 - Chegada dos primeiros escravos africanos.


Quinhentismo
1554 - Fundação do colégio São Paulo, pelos jesuítas.

1557 - Diálogo sobre a conversão dos gentios, de Padre Manuel da


Nóbrega.

1565 - Fundação do Rio de Janeiro, segunda cidade do Brasil.

1587 - Tratado Descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa.

1595 - Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil,


de José de Anchieta.

1601 - Prosopopeia, de Bento Teixeira. Barroco

1602 - Diogo Botelho lutou contra os índios aimorés e subjugou-os.


Início do povoamento do Ceará.

1608 - Divisão do Brasil em dois governos: Brasil e Repartição Sul.


Diogo de Meneses e Siqueira governou o norte e D. Francisco de
Souza, o sul.

1612 - Restabelecimento da unidade administrativa por Gaspar de


Sousa. Jerônimo de Albuquerque foi nomeado capitão-mor da
conquista do Maranhão.

1624 - Invasão holandesa no Brasil.

1640 - Término da União Ibérica (domínio espanhol) e início da


Dinastia de Bragança, em Portugal.

1655 - Sermão da Sexagésima, de Padre Antônio Vieira.

1693 - Descoberta de ouro em Minas Gerais por Antônio Rodrigues


de Arzão.

1709 - Criação da capitania de São Paulo e das Minas de Ouro,


independente do Rio de Janeiro.
1710 - Início da Guerra dos Mascates.

1750 - Tratado de Madri, anulando o Tratado de Tordesilhas.

1768 - Obras, de Cláudio Manuel da Costa.

1769 - O Uraguai, de Basílio da Gama.

1776 - Independência dos Estados Unidos da América.

1777 - Inconfidência Mineira.

1781 - Caramuru, de Santa Rita Durão.

1792 - Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga

1808 - Vinda da Família Real para o Brasil.

1817 - Primeira publicação da Carta do Descobrimento, de autoria


Arcadismo
de Pero Vaz de Caminha.

1819 - Resolução isentando de direitos de entrada os livros impressos.

1821 - Decreto sobre a liberdade de imprensa no Brasil e


suspendendo a censura prévia.

1822 - Proclamação da Independência do Brasil.

1824 - Dom Pedro I jura a primeira Constituição do Brasil.

1831 - Abdicação de Dom Pedro I.

1835 - Início da Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul.

1836 - Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães. Romantism

1838 - Fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do


Arquivo Público.

1841 - Sagração e coroação de Dom Pedro II como imperador do


Brasil.

1842 -O Juiz de Paz na Roça, de Martins Pena.

1843 - Canção do Exílio, de Gonçalves Dias.

1844 - A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo.

1845 - Aprovação do Bill Aberdeen (pemissão para abordar navios


negreiros com destino ao Brasil).
1850 - Proibição do tráfico negreiro com a Lei Eusébio de Queirós.

1852 - Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio


de Almeida.

1853 - Lira dos Vinte Anos, de Álvares de Azevedo.

1855 - Inspirações do Claustro, de Junqueira Freire.

1857 - O Guarani, de José de Alencar.

1958 - O Guesa Errante, de Sousândrade (iniciou a composição)

1859 - As Primaveras, de Casemiro de Abreu.

1859 - Úrsula, de Maria Firmina dos Reis.

1862 - Lucíola, de José de Alencar.

1863 - Brasilianas, de Araújo Porto Alegre.

1865 - Guerra do Paraguai.

1869 - Vozes D'África: Navio Negreiro, de Castro Alves.

1870 - Publicação do Manifesto Republicano.

1872 - Inocência, de Alfredo Taunay.

1875 - A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães.

1876 - O Cabeleira, de Franklin Távora.

Machado de
Assis1
Publicação de Memórias
Aluísio Azevedo
Realismo Póstumas de Brás
Raul Pompéia
Naturalismo 1881 Cubas, de Machado de
Olavo Bilac
Parnasianismo Assis, e de O Mulato, de
Raimundo Correia
Aluísio Azevedo.
Alberto de Oliveira

Cruz e Sousa
Publicação das Alphonsus de
Simbolismo 1893 obras Missal e Broqueis, Guimaraens
de Cruz e Sousa. Pedro Kilkerry

Pré-modernismo 1902 Publicação de Os Euclides da


Sertões, de Euclides da Cunha
Graça Aranha
Lima Barreto
Cunha. Monteiro Lobato
Augusto dos
Anjos
Oswald de
Andrade
Mário de Andrade
Manuel Bandeira
Antônio de
Alcântara
Machado
Graciliano Ramos
José Lins do
Semana de Arte Rego
Modernismo 1922
Moderna. Rachel de
Queiroz
Jorge Amado
Érico Veríssimo
Carlos Drummond
de Andrade
Murilo Mendes
Jorge de Lima
Vinícius de Morais
Cecília Meireles
Clarice Lispector
Publicação de Perto do
Guimarães Rosa
Geração de 45 1944 Coração Selvagem, de
João Cabral de
Clarisse Lispector.
Melo Neto
Augusto de
Campos
Haroldo de
Concretismo e Lançamento da revista Campos
1956
poesia práxis Noigandres. Décio Pignatari
Ferreira Gullar
Mário Chamie
Torquato Neto
Contemporaneidade Anos Tropicalismo. Lygia Fagundes
60 Telles
do Osman Lins
séc. Mário Quintana
XX Murilo Rubião
até Fernando Sabino
hoje Rubem Braga
Dalton Trevisan
Autran Dourado
Otto Lara
Rezende
José J. Veiga
João Antônio
Ricardo Ramos
Sérgio Porto
Antônio Callado
Adonias Filho
Rubem Fonseca
João Ubaldo
Ribeiro
Luis Fernando
Veríssimo
Ignácio de Loyola
Brandão
Affonso Romano
de Sant’Anna
Nélida Piñon
Lya Luft

Nomes dos versos

Além de tudo isso que aprendemos, é importante sabermos que, ao contarmos as sílabas
poéticas de cada verso, podemos dar um nome para esse verso (dependendo desse
número de sílabas poéticas). Assim, temos os seguintes nomes para os versos:

1 sílaba – Monossílabo

2 sílabas – Dissílabo

3 sílabas – Trissílabo

4 sílabas – Tetrassílabo

5 sílabas – Pentassílabo ou Redondilha Menor

6 sílabas – Hexassílabo 

7 sílabas – Heptassílabo ou Redondilha Maior

8 sílabas – Octossílabo

9 sílabas – Eneassílabo

10 sílabas – Decassílabo
11 sílabas – Hendecassílabo

12 sílabas – Dodecassílabo ou Alexandrino

13 ou mais sílabas poéticas – Bárbaro (14 = Alexandrino Arcaico)

Além disso, quando diferentes versos têm o mesmo número de sílabas poéticas, podem
ser nomeados de versos isométricos, enquanto os que têm irregularidade nesse
número são chamados de versos heterométricos.

Por fim, temos também os versos livres, que não se preocupam com a métrica, ou
seja, não se preocupam com quantas sílabas poéticas cada verso terá, sendo muito
comuns em poemas do Modernismo.

TROVADORISMO (ver +)

Idade Média.
Cantigas (poesias acompanhadas de música e cantadas pelos trovadores)
Cantigas líricas (de amor ou de amigo) e cantigas satíricas (de escárnio ou de maldizer).

HUMANISMO (ver +)

Poesia Palaciana (mais elaborada do que as cantigas).


Gil Vicente (teatro moralizante).
Fernão Lopes (crônicas que retratavam a sociedade da época).

CLASSICISMO (ver +)

Renascimento. Antropocentrismo (valorização do homem), Racionalismo (valorização da


razão), valorização das artes clássicas (volta à antiga cultura grega e romana), paganismo
(elementos mitológicos da cultura antiga, como os deuses gregos).

Os Lusíadas (Camões): poema épico, valorização do homem (que é capaz de desbravar


o mar e ir além), universalismo (conquista do mundo), paganismo (deuses e figuras
mitológicas influenciam na aventura). Os portugueses são vistos como heróis (por causa
da Expansão Marítima).

QUINHENTISMO (ver +)

Grandes Navegações. Descobrimento do Brasil. 


Literatura de Informação  (A Carta de Caminha) e Literatura de Catequese (padre José de
Anchieta).

BARROCO (ver +)
Oposições , conflitos, dualidades (fé x razão, corpo x alma, pecado x virtude, vida x
morte).
Cultismo (linguagem complexa, jogo de palavras, inversões, excesso de metáforas e de
figuras de linguagem e vocabulário complicado) e Conceptismo (jogo de ideias, raciocínio
lógico).
Autores: Gregório de Matos (Boca do Inferno) e padre Antônio Vieira.

ARCADISMO (ver +)

Equilíbrio e simplicidade. Predomínio da razão sobre a emoção


"Fugere urbem" (a cidade é um ambiente ruim), preferência pela natureza (ambiente
bucólico e pastoril), "carpe diem" (aproveitar o tempo).

ROMANTISMO (ver +)

Indianismo:  independência do Brasil, identidade nacional, patriotismo, nacionalismo. O


índio e a natureza são símbolos nacionais. 
Ultrarromantismo: pessimismo profundo, depressão, saudosismo, individualismo,
frustrações. Geração "Mal do Século".
Condoreirismo: questão social. Castro Alves ("Poeta dos Escravos")

REALISMO (ver +)

Mundo visto  de maneira realista, tal como ele realmente é.


Crítica ao comportamento social da época (burguesia, clero, adultério)
Análise psicológica dos personagens
Machado de Assis (destaque).

NATURALISMO (ver +)

O homem é um objeto de estudo.


Observação, experiência e descrição dos fatos.
Linguagem científica.
Raul Pompeia (autor de O Ateneu) e Aluísio de Azevedo (autor de O Cortiço e de O
Mulato).

PARNASIANISMO (ver +)

Vocabulário rebuscado,  busca pela perfeição poética.


"Arte pela arte".
Linguagem objetiva e descritiva.
Olavo Bilac.

SIMBOLISMO (ver +)

Subjetivismo, mergulho no "eu", subconsciência, misticismo (cosmos e espiritualidade),


explicação da realidade por meio de símbolos (metáforas, imagens).

PRÉ-MODERNISMO (ver +) 

Transição entre o estilo literário conservador (século XIX) e o estilo literário moderno


(século XX).
Oscilação entre esses dois estilos.

MODERNISMO (ver +)

Início com a Semana de Arte Moderna.

1ª Geração (1922 - 1930): linguagem coloquial e livre (poesia sem rimas nem métrica,
totalmente livre e despreocupada com a gramática), com temas inspirados no cotidiano
das pessoas.
Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.

2ª Geração (1930 - 1945): prosa regionalista. A linguagem usada nos livros possui as
características de suas regiões. Graciliano Ramos (autor de Vidas Secas), Jorge Amado
(autor de Capitães de Areia), Rachel de Queiroz (autora de O Quinze) e José Lins do
Rego (autor de Fogo Morto). Poetas: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e
Vinícius de Moraes.

3º Geração (1945 - 1960): Os romances urbanos, regionalistas e intimistas. Clarice


Lispector (autora de Laços de Família), Guimarães Rosa (autor de Grande Sertão
Veredas), João Cabral de Melo Neto (autor de Morte e Vida Severina), Nelson Rodrigues
(no teatro).

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