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LÍNGUA PORTUGUESA

Juliano Viegas
BM – 3º Soldado
1. As lacunas tracejadas são, respectiva e corretamente, preenchidas por
essa exclusão desperta dentro de nós, além da curiosidade natural, uma
vontade de possuir o poder de resistir __ situação da margem, de não
obedecer __ placas de proibido.

A) a – às
B) a – à
C) a – as
D) à – a
E) à – à
2. Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a
alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas abaixo

Brincadeiras __ parte, os distúrbios do sono têm sido uma preocupação.


Nosso corpo trabalha com ciclos de luz e escuridão e perder parte da luz da
manhã impactará no sono __ noite. Também é indicado que a gente reduza
o quanto nos expomos __ notícias sobre a pandemia ou que nos trazem
preocupações

A) à – à – as
B) à – à – às
C) à – a – as
D) a – à – às
E) a – a – as
3. Assinale a alternativa na qual NÃO haja a ocorrência de dígrafo.
Alternativas

A) Criatura.

B) Dinheiro.

C)Doente.

D)Passagem.

E) Exceção.
4. Assinale a alternativa em que todas as palavras recebem acento gráfico
pelo mesmo motivo que CORONAVÍRUS, FARMACÊUTICOS, SAÚDE e
ÁREA, nessa respectiva ordem. Alternativas

A) bônus – ídolo – baú – supérfluo

B) táxi – prédio – útil – possíveis

C)ônus – matéria – juízes – ágil

D)lápis – jóquei – úmido – elétron

E) Vênus – sonâmbulo – inúmeros – páreo


5. Quantos fonemas possui a palavra “crescem” retirada do texto?

A) Três.

B) Quatro.

C) Cinco.

D) Seis.

E) Sete.
6. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as
lacunas pontilhadas das linhas 13, 15 e 16.

Durante os próximos quatro meses, ........., em reportagens divulgadas no


portal, como os farmacêuticos contribuíram e estão contribuindo com a
população nessa emergência de saúde pública. Exemplos que podem ter
passado ..........., mas que espelham a dedicação e o empenho dessa
categoria profissional, .......... por todo o país.

A) será mostrado – despercebidos – estão espalhados

B) serão mostrados – despercebidos – está espalhado

C) serão mostrados – desapercebidos – estão espalhados

D) será mostrado – desapercebido – está espalhada

E) será mostrado – despercebido – está espalhada


7. Considerando as corretas relações de concordância, quantas outras
alterações deveriam ser feitas obrigatoriamente no período a seguir caso
substituíssemos a palavra “profissionais” por sua forma singular?

“já contratei profissionais fantásticos que não entregavam aquilo que eu


esperava quando via seus currículos e seus resultados anteriores.”

A) 3.

B) 4.

C) 5.

D) 6.

E) 7.
8. Assinale a alternativa na qual NÃO haja o emprego de linguagem
figurada:

A) “ela estava por dentro de tudo” (l. 03).

B) “logo se viu nadando em oportunidades” (l. 06).

C) “a fez embarcar ‘numa viagem bonita e misteriosa’” (l. 10-11).

D) “ganhava uma quantia realmente impressionante de dinheiro” (l. 11).


E) "O mercado ficou saturado" (l. 14)
9. Uma vez que “a redação oficial não é necessariamente árida e contrária
à evolução da língua” (de acordo com o Manual de Redação Oficial da
Presidência da República), NÃO é característica da linguagem empregada
nas comunicações oficiais:

A) Clareza e precisão.

B) Objetividade e concisão.

C) Coesão e coerência.

D) Formalidade e uso da norma padrão da língua portuguesa.

E) Vocabulário rebuscado e figuras de linguagem próprias do estilo literário


10. Considerando o emprego dos sinais de pontuação, analise as assertivas a seguir:

I. Na linha 03, o emprego dos dois pontos deve-se à introdução de uma citação de fala em
discurso direto.

“Ele não estava sozinho: existem centenas de sítios arqueológicos”

II. Na linha 13, a ocorrência de dupla vírgula deve-se ao isolamento de uma oração
adverbial.

“Os chineses, por exemplo, pintavam e decoravam conchas e ossos de animais.”

III. Na linha 14, o emprego do travessão introduz uma expressão explicativa e tal sinal
poderia ser substituído por dois pontos.

“as ruas do país já tinham casas para jogos – uma primeira versão dos cassinos, que
surgiram para organizar as partidas, com regras e prêmios.”

Quais estão corretas?

A) Apenas I. B) Apenas II. C) Apenas III. D) Apenas I e II. E) Apenas I e III.


11) Na linha 09, a conjunção “se” tem valor __________ e poderia ser substituída
por__________ desde que __________ alterações no período.

“Se a cultura é um conjunto de crenças, comportamentos e ações esperadas de um grupo de


pessoas, cada uma das pessoas desse grupo tem um impacto na forma como essa cultura se
desenvolve.”

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

A) condicional – contanto que – se façam

B) condicional – contanto que – não se façam

C) condicional – caso – não se façam

D) concessivo – mesmo que – se façam

E) concessivo – mesmo que – não se façam


DIREITO CONSTITUCIONAL
Alessandra Vieira
BM - Terceiro Soldado
NACIONALIDADE

É o vínculo jurídico político que liga um indivíduo a um


certo determinado estado, fazendo deste indivíduo um
componente do povo, da dimensão pessoal deste
estado, capacitando-o a exigir sua proteção e
sujeitando ao cumprimento de deveres impostos.
CLASSES DE NACIONALIDADE

NATOS NATURALIZADOS
NACIONALIDADE BRASILEIRA
NATOS
PRIMÁRIA OU ORIGINÁRIA

CRITÉRIO
CRITÉRIO SANGUÍNEO
TERRITORIAL CRITÉRIO MISTO
IUS SANGUINIS
IUS SOLI

É O CRITÉRIO MAIS FORTE DO


NOSSO PAÍS
CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO DA
NACIONALIDADE BRASILEIRA PRIMÁRIA

POR ESTE CRITÉRIO SERÁ BRASILEIRO


CRITÉRIO SANGUÍNEO NATO, TODA PESSOA NASCIDA DE PAIS
IUS SANGUINIS BRASILEIROS - INDEPENDENTEMENTE
DO LOCAL DE NASCIMENTO

POR ESTE CRITÉRIO SERÁ BRASILEIRO


CRITÉRIO TERRITORIAL NATO TODA PESSOA NASCIDA EM
IUS SOLI TERRITÓRIO BRASILEIRO,
INDEPENDENTEMENTE DA
NACIONALIDADE DOS PAIS
CRITÉRIO DE ATRIBUIÇÃO
NACIONALIDADE SECUNDÁRIA
NACIONALIDADE
BRASILEIRA NATURALIZADOS
SECUNDÁRIA

NATURALIZAÇÃO EXPRESSA
ORDINÁRIA
É A QUE SE ADQUIRE POR
VONTADE PRÓPRIA APÓS O
NASCIMENTO NATURALIZAÇÃO EXPRESSA
EXTRAORDINÁRIA
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda
que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a
serviço de seu país:

CRIANÇA NASCIDA NO BRASIL – PAIS


ESTRANGEIROS
CRITÉRIO TERRITORIAL
IUS SOLI

DESDE QUE OS PAIS NÃO ESTEJAM A


SERVIÇO DE “SEU PAÍS”
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil;

CRIANÇA NASCIDA NO ESTRANGEIRO – PAI BRASILEIRO


OU MÃE BRASILEIRA
CRITÉRIO
SANGUÍNEO
IUS SANGUINIS SERÁ BRASILEIRA NATA DESDE QUE QUALQUER DELES
ESTEJA A SERVIÇO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Art. 12. São brasileiros:
I – natos:
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição
brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois
de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
CRITÉRIO SANGUÍNEO CRIANÇA NASCEU NO EXTERIOR FILHO DE PAI
IUS SANGUINIS BRASILEIRO OU MÃE BRASILEIRA

REGISTRO NO VENHA A RESIDIR NO


CONSULADO BRASIL E OPTE APÓS A
BRASILEIRO OU MAIORIDADE PELA
EMBAIXADA NACIONALIDADE
BRASILEIRA BRASILEIRA
Art. 12. São brasileiros:
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de
países de língua portuguesa apenas residência por
um ano ininterrupto e idoneidade moral;
NATURALIZAÇÃO ORIGINÁRIOS DE PAÍSES DE
EXPRESSA ORDINÁRIA – LÍNGUA PORTUGUESA
NATURALIZADOS

QUEM NÃO FOR


ORIGINÁRIO DE PAÍS DE RESIDÊNCIA POR
LINGUA PORTUGUESA – IDONEIDADE
UM ANO
NA FORMA DA LEI MORAL
ININTERRUPTO
Art. 12. São brasileiros:
II - naturalizados:
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na
República Federativa do Brasil há mais de quinze anos
ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram
a nacionalidade brasileira.

RESIDÊNCIA NO BRASIL HÁ MAIS DE


NATURALIZAÇÃO EXPRESSA 15 ANOS
EXTRAORDINÁRIA –
NATURALIZADOS
SEM CONDENAÇÃO PENAL
Art. 12. São brasileiros:
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no
País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros,
serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os
casos previstos nesta Constituição.

QUASE NACIONALIDADE OU
EQUIPARAÇÃO COM BRASILEIRO
SÓ PORTUGUÊS DE PORTUGAL
NATURALIZADO

RESIDÊNCIA PERMANENTE E NÃO SE TRATA DE DUPLA


RECIPROCIDADE EM FAVOR DE NACIONALIDADE
BRASILEIROS
Art. 12. São brasileiros:
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros
natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta
Constituição.
CARGOS – ART. 12, §3° CF
DIFERENÇAS ENTRE
BRASILEIROS NATOS E
CONSELHO DA REPÚBLICA – ART. 89,
NATURALIZADOS
VII CF

EXTRADIÇÃO – ART. 5, LI, LII, CF

SOMENTE A CF MEIOS DE COMUNICAÇÃO – ART. 222


CF
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

1 - PRESIDENTE E VICE PRESIDENTE


5 - CARREIRA DIPLOMÁTICA
DA REPÚBLICA

2 - PRESIDENTE DA CÂMARA DOS


6- OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS
DEPUTADOS

3 - PRESIDENTE DO SENADO
FEDERAL 7 – MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA

4 - MINISTRO DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL
Conselho da República

Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de


consulta do Presidente da República, e dele participam:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos
Deputados;
V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI - o Ministro da Justiça;
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e
cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo
Presidente da República, dois eleitos pelo Senado
Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos
com mandato de três anos, vedada a recondução.
ARTIGO 5

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o


naturalizado, em caso de crime comum, praticado
antes da naturalização, ou de comprovado
envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, na forma da lei;
LII - não será concedida extradição de estrangeiro
por crime político ou de opinião;
BRASILEIRO
NUNCA SERÁ EXTRADITADO
NATO

SERÁ EXTRADITADO : SE COMETER CRIME


BRASILEIRO
COMUM ANTES DA NATURALIZAÇÃO OU
NATURALIZADO
TRÁFICO DE DROGAS A QUALQUER TEMPO

ESTRANGEIRO NÃO SERÁ EXTRADITADO POR CRIME


POLÍTICO OU DE OPINIÃO
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de
radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de
brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos,
ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sede no País.
§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do
capital total e do capital votante das empresas
jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e
imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a
brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos,
que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e
estabelecerão o conteúdo da programação.
§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de
seleção e direção da programação veiculada são
privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais
de dez anos, em qualquer meio de comunicação social
§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do
brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença
judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse
nacional:
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
CANCELAMENTO DA
NATURALIZAÇÃO SENTENÇA JUDICIAL

PERDA PUNIÇÃO ATIVIDADE NOCIVA AO


INTERESSE NACIONAL

PERDA MUDANÇA NATURALIZAÇÃO


VOLUNTÁRIA
§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro
que:
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira,
ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como
condição para permanência em seu território ou para o
exercício de direitos civis:
DUPLA NACIONALIDADE

RECONHECIMENTO DE
NACIONALIDADE LEI ESTRANGEIRA
ORIGINÁRIA

IMPOSIÇÃO DA
COMO CONDIÇÃO PARA PERMANÊNCIA
NATURALIZAÇÃO
EM TERRITÓRIO ESTRANGEIRO OU
PELA NORMA PARA O EXERCÍCIO DE DIREITOS CIVIS
ESTRANGEIRA
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da
República Federativa do Brasil.
§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão ter símbolos próprios.
1 - No que se refere à nacionalidade, prevista
expressamente na Constituição Federal, assinale a
alternativa correta.

a) É privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro do


Superior Tribunal de Justiça
b) São privativos de brasileiro nato os cargos de
deputados federais.
C) São privativos de brasileiro nato os cargos de
senadores.
D) São privativos de brasileiro nato os cargos de oficial
das Forças Armadas.
2 - Acerca da nacionalidade tratada na Constituição Federal,
assinale a alternativa correta.
a) São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil,
ainda que de pais estrangeiros a serviço de seu país.
b) São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua
portuguesa apenas residência por dois anos ininterruptos e idoneidade
moral.
c) Dentre outros, são privativos de brasileiro nato os cargos de carreira
diplomática e de oficial das Forças Armadas.
d) Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir
outra nacionalidade em razão de reconhecimento de nacionalidade
originária pela lei estrangeira.
e) Aos portugueses com residência transitória ou permanente no País, se
houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição.
3 - Após diversas consultas à população, o Prefeito decidiu que
o idioma oficial do Município passaria a ser a língua espanhola
e também que o Município teria símbolos próprios, além
daqueles inerentes à República Federativa do Brasil. Nesse
cenário, assinale a alternativa correta.
a) Não há nenhum problema na decisão tomada pelo Prefeito, que
está amparada na Constituição Federal.
B) O Prefeito jamais poderia determinar a substituição da língua
portuguesa pela língua espanhola, enquanto idioma oficial.
C) O Prefeito só poderia determinar a adoção dos mesmos símbolos
da República Federativa do Brasil, que são a bandeira e o hino.
D) O Prefeito poderia ter decretado a existência de dois idiomas
oficiais, como a língua portuguesa e a língua espanhola, mas sem
fixar símbolos diferentes da República Federativa do Brasil.
4 - João, brasileiro nato, e Pedro, brasileiro naturalizado, foram
acusados e condenados pela prática de um crime no País Beta, que
solicitou a extradição de ambos ao Estado brasileiro.
À luz da sistemática constitucional vigente:
a) apenas Pedro pode ser extraditado, caso se trate de crime comum
praticado antes da naturalização ou de tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, na forma da lei;
b) João pode ser extraditado, caso se trate de tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei, ou de crimes contra a
humanidade;
c) apenas Pedro pode ser extraditado, caso se trate de crime comum
praticado antes da naturalização;
d) João e Pedro não podem ser extraditados, qualquer que seja o crime
praticado;
e) João e Pedro podem ser extraditados, qualquer que seja o crime
praticado.
5 - São considerados brasileiros natos, a luz da Constituição Federal
de 1988, EXCETO:
A) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde
que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
B) Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.
C) Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente.
D) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem,
em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
E) Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um
ano ininterrupto e idoneidade moral.
6 - De acordo com a Constituição Federal, analise:
I - São símbolos da República Federativa do Brasil a
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais;
II - A língua portuguesa é o idioma oficial da República
Federativa do Brasil;
III - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não
poderão ter símbolos próprios.
Dos itens acima:
a) Apenas os itens I, II e III estão corretos.
b) Apenas os itens II e III estão corretos.
c) Apenas os itens I, II estão corretos.
d) Todos os itens estão corretos.
7 - A Constituição Federal, ao tratar da “Nacionalidade”, dispõe que

a) a lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e


naturalizados, salvo nos casos previstos na Constituição.
b) são privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente da República
e todos os de Ministro de Estado.
c) será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver
cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de
imigração.
d) são brasileiros natos os que, na forma da lei, adquiram a
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade
moral.
e) são brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai
brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a
serviço da República Federativa do Brasil.
8 - Analise as afirmativas a seguir:
A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados,
salvo nos casos previstos na Constituição.
II. São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade
residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos
ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade
brasileira.
III. São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer
tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
IV. São privativos de brasileiro nato os cargos: de Presidente e Vice-Presidente
da República; de Presidente da Câmara dos Deputados; de Presidente do
Senado Federal; de Ministro do Supremo Tribunal Federal; da carreira
diplomática; de oficial das Forças Armadas; de Ministro de Estado da Defesa.
É correto o que se afirma:

a) apenas em I e II. b) apenas em II, III e IV. c ) apenas em I, II e III. d) em I, II, III e IV.
9 - Sobre direitos de nacionalidade na Constituição Federal de 1988,
existem dois tipos de aquisição da mesma, envolvendo brasileiros
natos e brasileiros naturalizados. Acerca do segundo grupo e suas
regras específicas, afirma a Constituição Federal que será declarada a
perda da nacionalidade do brasileiro que incorrer em determinadas
situações. Assinale a alternativa que demonstre corretamente alguma
delas:
a) tiver cancelada sua naturalização, por lei, em virtude de atividade nociva
ao interesse nacional.
b) adquirir outra nacionalidade, por meio de reconhecimento de
nacionalidade originária pela lei estrangeira.
c) adquirir outra nacionalidade, por meio de imposição de naturalização, pela norma
estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para
permanência em seu território.
d) adquirir outra nacionalidade, para o exercício de direitos civis.
e) adquirir outra nacionalidade como elemento essencial para melhora nas condições
de emprego e renda.
10 - Sabe-se que a lei não poderá estabelecer distinção
entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos
previstos na Constituição Federal de 1988. Uma exceção é
que alguns cargos são privativos de brasileiro nato.
Marque a alternativa que conste cargo privativo de
brasileiro nato.
a) Presidente da câmara de vereadores.
b) Senador.
c) Ministros do Governo Federal.
d) Prefeito Municipal.
e) Presidente e Vice-Presidente da República.
GABARITO:
01 - D
02 - C
03 - B
04 - A
05 - E
06 - C
07 - A
08 - D
09 - A
10 - E
CONHECIMENTOS
GERAIS
Cristiano Dias
BM – 3º Soldado
TEMAS QUE PODEM APARECER
NA PROVA:
1. Política; 6. Transportes;

2. Economia; 7. Segurança;

8. Saúde;
3. Sociedade;
9. Educação;
4. Sustentabilidade e
Meio ambiente; 10. Fontes de energia;

5. Cultura; 11. Esportes.


BRASIL: ATUALIDADES
Na Política: reeleição; polarização; embates entre os poderes;

Na Economia: neoliberalismo; inflação; retração no PIB; Auxílio


Brasil;

Na Saúde Pública: pandemia;

Na questão do Meio Ambiente: desmatamento; queimadas; uso


de agrotóxicos.
MATEMÁTICA
Daniela Arboite
BM – 3º Soldado
f(x) = ax2 + bx + c, com a  0
CONCAVIDADE
a  0: côncava para cima a  0: côncava para baixo
RAÍZES (Intersecção com o eixo X)
BHASKARA SOMA E PRODUTO

 = b2 − 4.a.c
DISCRIMINANTE
INTERSECÇÃO COM O EIXO Y
c0 c0 c=0
SINAL DO “b” (Coeficiente do x)
b0 b0 b=0
VÉRTICE (Ponto máximo ou mínimo)
a  0 → Ponto mínimo a  0 → Ponto máximo
V

OU
Substituir o xv na função
ANÁLISE DO DISCRIMINANTE ()
  0 → 2 raízes reais diferentes

 = 0 → 2 raízes reais iguais

  0 → não tem raízes


1. A soma das raízes da equação de segundo grau
x2 + 2x − 2 = 0 é:
A) −2.
B) 2.
C) 1.
D) −1.
E) 0.
2. As raízes da equação x2 + x − 12 = 0 são:
A) 3 e −4.
B) −3 e 4.
C) −3 e −4.
D) 3 e 4.
E) 1 e 2.
3. Se x = 3 é uma das raízes da equação do segundo grau ax2− 3x +
5 = 0, então o valor de 𝑎 é:
9
A) .
4
4
B) .
9
5
C) .
3
1
D) .
3
2
E) .
3
4. O conjunto imagem da função de segundo grau
f(x) = x2 − 1 é:
A) [−1, +)
B) (−1, +)
C) (−, −1]
D) (−, −1)
E) (−, +)
5. O custo de produção de x unidades de um produto em
reais é determinado pela função 𝐶(𝑥) = 2𝑥2 − 160𝑥 + 20000. O
custo mínimo ocorre para uma produção de quantas
unidades?
A) 10.
B) 18.
C) 20.
D) 40.
E) 50.
6. Considere o gráfico de uma função quadrática definida por
f(x) = x2 + 6x − 3p em que p ∈ ℝ toca o eixo das abscissas apenas
uma vez. Assim, o valor de p é:
A) −5.
B) −3.
C) 0.
D) 3.
E) 5.
FUNÇÕES DO 2º GRAU
GABARITO

1–A 2–A 3–E


4–A 5–D 6–B
DIREITOS HUMANOS
E CIDADANIA
Márcia Betânia
BM – 3º Soldado
LEGISLAÇÃO
ESPECÍFICA
Joerberth Nunes
BM – 3º Soldado
LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006
LEI MARIA DA PENHA
TÍTULO II

DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente
de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que


são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade
expressa;

III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.

Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação


sexual.
CAPÍTULO II

DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou
saúde corporal;

II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano
emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças
e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento,
vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua
intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro
meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a
manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação
ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua
sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao
matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou
manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção,


subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos
pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer
suas necessidades;

V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou
injúria.
TÍTULO III

DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

CAPÍTULO II

DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

Art. 9º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada


de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da
Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública,
entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o
caso.
§ 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica
e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

§ 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua
integridade física e psicológica:

I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou


indireta;

II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por


até seis meses.

III - encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para eventual

ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de

dissolução de união estável perante o juízo competente.


§ 3º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o
acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo
os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outros
procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual.

§ 4º Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou psicológica
e dano moral ou patrimonial a mulher fica obrigado a ressarcir todos os danos causados,
inclusive ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a tabela SUS, os
custos relativos aos serviços de saúde prestados para o total tratamento das vítimas em
situação de violência doméstica e familiar, recolhidos os recursos assim arrecadados ao
Fundo de Saúde do ente federado responsável pelas unidades de saúde que prestarem os
serviços.
§ 5º Os dispositivos de segurança destinados ao uso em caso de perigo iminente e
disponibilizados para o monitoramento das vítimas de violência doméstica ou familiar
amparadas por medidas protetivas terão seus custos ressarcidos pelo agressor.

§ 6º O ressarcimento de que tratam os §§ 4º e 5º deste artigo não poderá importar ônus de


qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos seus dependentes, nem configurar
atenuante ou ensejar possibilidade de substituição da pena aplicada.
§ 7º A mulher em situação de violência doméstica e familiar tem prioridade para matricular
seus dependentes em instituição de educação básica mais próxima de seu domicílio, ou
transferi-los para essa instituição, mediante a apresentação dos documentos
comprobatórios do registro da ocorrência policial ou do processo de violência doméstica e
familiar em curso.

§ 8º Serão sigilosos os dados da ofendida e de seus dependentes matriculados ou


transferidos conforme o disposto no § 7º deste artigo, e o acesso às informações será
reservado ao juiz, ao Ministério Público e aos órgãos competentes do poder público.
CAPÍTULO III

DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL

Art. 10. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a


mulher, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato,
as providências legais cabíveis.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo ao descumprimento de


medida protetiva de urgência deferida.
Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento
policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente
do sexo feminino - previamente capacitados.

§ 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha


de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes
diretrizes:

I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua


condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;

II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e


familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e
pessoas a eles relacionadas;
III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos
âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.

§ 2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha


de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento:

I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os
equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e
familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida;

II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em


violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial;

III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a degravação e a


mídia integrar o inquérito.
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade
policial deverá, entre outras providências:

I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e


ao Poder Judiciário;

II - encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;

III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando
houver risco de vida;

IV - se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local


da ocorrência ou do domicílio familiar;

V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis, inclusive
os de assistência judiciária para o eventual ajuizamento perante o juízo competente da ação de
separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável.
Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da
ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem
prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:

I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se


apresentada;

II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias;

III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido
da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;

IV - determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e requisitar outros


exames periciais necessários;

V - ouvir o agressor e as testemunhas;


VI - ordenar a identificação do agressor e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes
criminais, indicando a existência de mandado de prisão ou registro de outras ocorrências policiais
contra ele;

VI-A - verificar se o agressor possui registro de porte ou posse de arma de fogo e, na hipótese de
existência, juntar aos autos essa informação, bem como notificar a ocorrência à instituição
responsável pela concessão do registro ou da emissão do porte, nos termos da Lei nº 10.826, de
22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento);

VII - remeter, no prazo legal, os autos do inquérito policial ao juiz e ao Ministério Público.

§ 1º O pedido da ofendida será tomado a termo pela autoridade policial e deverá conter:

I - qualificação da ofendida e do agressor;

II - nome e idade dos dependentes;

III - descrição sucinta do fato e das medidas protetivas solicitadas pela ofendida.
IV - informação sobre a condição de a ofendida ser pessoa com deficiência e se da
violência sofrida resultou deficiência ou agravamento de deficiência preexistente.

§ 2º A autoridade policial deverá anexar ao documento referido no § 1º o boletim de


ocorrência e cópia de todos os documentos disponíveis em posse da ofendida.

§ 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos


por hospitais e postos de saúde.
Art. 12-A. Os Estados e o Distrito Federal, na formulação de suas políticas e planos de
atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, darão prioridade, no
âmbito da Polícia Civil, à criação de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher
(Deams), de Núcleos Investigativos de Feminicídio e de equipes especializadas para o
atendimento e a investigação das violências graves contra a mulher.

Art. 12-B. VETADO

§ 1º VETADO

§ 2º (VETADO.

§ 3º A autoridade policial poderá requisitar os serviços públicos necessários à defesa da


mulher em situação de violência doméstica e familiar e de seus dependentes.
Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou
psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o
agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

I - pela autoridade judicial;

II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível
no momento da denúncia.

§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo
máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a
revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

§ 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de


urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.
TÍTULO IV

DOS PROCEDIMENTOS

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13. Ao processo, ao julgamento e à execução das causas cíveis e criminais


decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher aplicar-se-ão as
normas dos Códigos de Processo Penal e Processo Civil e da legislação específica relativa
à criança, ao adolescente e ao idoso que não conflitarem com o estabelecido nesta Lei.
Art. 14. Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça
Ordinária com competência cível e criminal, poderão ser criados pela União, no Distrito
Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para o processo, o julgamento e a execução das
causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.

Parágrafo único. Os atos processuais poderão realizar-se em horário noturno, conforme


dispuserem as normas de organização judiciária.
Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união
estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

§ 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a


Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.

§ 2º Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuizamento da ação de


divórcio ou de dissolução de união estável, a ação terá preferência no juízo onde estiver.
Art. 15. É competente, por opção da ofendida, para os processos cíveis regidos por esta Lei,
o Juizado:

I - do seu domicílio ou de sua residência;

II - do lugar do fato em que se baseou a demanda;

III - do domicílio do agressor.

Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata
esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência
especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o
Ministério Público.

Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher,
de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de
pena que implique o pagamento isolado de multa.
CAPÍTULO II

DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA

Seção I

Disposições Gerais

Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas:

I - conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência;


II - determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando
for o caso, inclusive para o ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de
anulação de casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente;

III - comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis.

IV - determinar a apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do agressor.


Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a
requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato,


independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público,
devendo este ser prontamente comunicado.

§ 2º As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e


poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os
direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.

§ 3º Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder


novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender
necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o
Ministério Público.
Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão
preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público
ou mediante representação da autoridade policial.

Parágrafo único. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso do processo,
verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem
razões que a justifiquem.

Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor,
especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação
do advogado constituído ou do defensor público.

Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor .


Seção II

Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor

Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos
desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente,
as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão


competente, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 ;

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;


III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo


de distância entre estes e o agressor;

b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de


comunicação;

c) frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e


psicológica da ofendida;
IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de
atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

VI – comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação; e

VII – acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou


em grupo de apoio.

§ 1º As medidas referidas neste artigo não impedem a aplicação de outras previstas na


legislação em vigor, sempre que a segurança da ofendida ou as circunstâncias o exigirem,
devendo a providência ser comunicada ao Ministério Público.
§ 2º Na hipótese de aplicação do inciso I, encontrando-se o agressor nas condições
mencionadas no caput e incisos do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, o
juiz comunicará ao respectivo órgão, corporação ou instituição as medidas protetivas de
urgência concedidas e determinará a restrição do porte de armas, ficando o superior
imediato do agressor responsável pelo cumprimento da determinação judicial, sob pena de
incorrer nos crimes de prevaricação ou de desobediência, conforme o caso.

§ 3º Para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, poderá o juiz


requisitar, a qualquer momento, auxílio da força policial.

§ 4º Aplica-se às hipóteses previstas neste artigo, no que couber, o disposto no caput e nos
§§ 5º e 6º do art. 461 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil).
Seção III

Das Medidas Protetivas de Urgência à Ofendida

Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:

I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de


proteção ou de atendimento;

II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio,


após afastamento do agressor;
III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens,
guarda dos filhos e alimentos;

IV - determinar a separação de corpos.

V - determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação básica


mais próxima do seu domicílio, ou a transferência deles para essa instituição,
independentemente da existência de vaga.
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de
propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes
medidas, entre outras:

I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de


propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais
decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

Parágrafo único. Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins previstos nos
incisos II e III deste artigo.
Seção IV

Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência

Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas
nesta Lei:

Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

§ 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu


as medidas.

§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder


fiança.

§ 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.


CAPÍTULO IV

DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de


violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o
previsto no art. 19 desta Lei.

Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso
aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei,
em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.
TÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 35. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no
limite das respectivas competências:

I - centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em


situação de violência doméstica e familiar;

II - casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência


doméstica e familiar;

III - delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia médico-
legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar;

IV - programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar;

V - centros de educação e de reabilitação para os agressores.


Art. 38-A. O juiz competente providenciará o registro da medida protetiva de urgência.

Parágrafo único. As medidas protetivas de urgência serão registradas em banco de dados


mantido e regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça, garantido o acesso do
Ministério Público, da Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de
assistência social, com vistas à fiscalização e à efetividade das medidas protetivas.

Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher,
independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de
1995.
LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997
LEI DE TORTURA
Art. 1º Constitui crime de tortura:

I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe


sofrimento físico ou mental:

a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

c) em razão de discriminação racial ou religiosa;


II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo
pessoal ou medida de caráter preventivo.

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de


segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em
lei ou não resultante de medida legal.

§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou
apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de
quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

I - se o crime é cometido por agente público;

II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou


maior de 60 (sessenta) anos;

III - se o crime é cometido mediante sequestro.


§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição
para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

§ 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

§ 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o
cumprimento da pena em regime fechado.

Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território
nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revoga-se o art. 233 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do
Adolescente.
LEI Nº 13.869, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019
LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE
CAPÍTULO VI

DOS CRIMES E DAS PENAS

Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as


hipóteses legais:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo
razoável, deixar de:
I - relaxar a prisão manifestamente ilegal;

II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade


provisória, quando manifestamente cabível;

III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível.

Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente


descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 11. (VETADO).


Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária
no prazo legal:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:

I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou preventiva à


autoridade judiciária que a decretou;

II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se


encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada;
III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa,
assinada pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das
testemunhas;

IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão


preventiva, de medida de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e
excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de
promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal.
Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução
de sua capacidade de resistência, a:

I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;

II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei;

III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à
violência.
Art. 14. (VETADO).

Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função,
ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório:

I - de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou

II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor público, sem a
presença de seu patrono.
Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua
captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em
sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou
atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função.

Art. 17. VETADO

Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno,
salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em prestar
declarações:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.


Art. 19. Impedir ou retardar, injustificadamente, o envio de pleito de preso à autoridade
judiciária competente para a apreciação da legalidade de sua prisão ou das circunstâncias
de sua custódia:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena o magistrado que, ciente do impedimento ou da


demora, deixa de tomar as providências tendentes a saná-lo ou, não sendo competente
para decidir sobre a prisão, deixa de enviar o pedido à autoridade judiciária que o seja.
Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu
advogado:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o
investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por
prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-
se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada
por videoconferência.
Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela, criança ou
adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente inadequado, observado o
disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante,
imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem
determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:

I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas
dependências;

II - VETADO;

III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das
5h (cinco horas).

§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios
que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de desastre.
Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação ou de processo, o
estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de responsabilidade ou de
responsabilizar criminalmente alguém ou agravar-lhe a responsabilidade:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem pratica a conduta com o intuito de:

I - eximir-se de responsabilidade civil ou administrativa por excesso praticado no curso de


diligência;

II - omitir dados ou informações ou divulgar dados ou informações incompletos para desviar


o curso da investigação, da diligência ou do processo.
Art. 24. Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de
instituição hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já
tenha ocorrido, com o fim de alterar local ou momento de crime, prejudicando sua
apuração:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à


violência.

Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação ou fiscalização,


por meio manifestamente ilícito:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do
investigado ou fiscalizado, com prévio conhecimento de sua ilicitude.
Art. 26. VETADO.

Art. 27. Requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de infração penal ou


administrativa, em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime, de ilícito
funcional ou de infração administrativa:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Não há crime quando se tratar de sindicância ou investigação preliminar


sumária, devidamente justificada.

Art. 28. Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda
produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou
acusado:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.


Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou
administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. (VETADO).

Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa
fundamentada ou contra quem sabe inocente:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.


Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em prejuízo do
investigado ou fiscalizado:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para execução ou
conclusão de procedimento, o estende de forma imotivada, procrastinando-o em prejuízo do
investigado ou do fiscalizado.
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de
investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro
procedimento investigatório de infração penal, civil ou administrativa, assim como impedir a
obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a diligências em curso, ou que
indiquem a realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.


LEGISLAÇÃO
INSTITUCIONAL BM-RS
Pedro Gustavo da
Silva
Lei Complementar nº 10991/97
(Organização básica da BM)
TÓPICOS IMPORTANTES:
DESTINAÇAÕ E VINCULAÇÃO

Art. 1º - A Brigada Militar - Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Sul:


- Instituição permanente e regular;
- Organizada com base na HIERARQUIA e na DISCIPLINA (valores);
DESTINAÇÃO DA BM :
- preservação da ordem pública
- e à incolumidade das pessoas e do patrimônio.
VINCULAÇÃO DA BM
- administrativa e operacional à SSP/RS (ART. 2º ).
Art. 3º - COMPETÊNCIAS DA BM:

I - executar, com exclusividade, ressalvada a competência das Forças Armadas, a


polícia ostensiva, planejada pela autoridade policial-militar competente, a fim
de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício
dos poderes constituídos;
ATRIBUIÇÕES
Art. 3º - COMPETÊNCIAS DA BM:

II - atuar preventivamente, como força de dissuasão, em locais ou áreas


específicas, onde se presuma ser possível a perturbação da ordem pública;
ATRIBUIÇÕES
Art. 3º - COMPETÊNCIAS DA BM:

III - atuar repressivamente, em caso de perturbação da ordem pública


e no gerenciamento técnico de situações de alto risco (BOPE);

IV - exercer atividades de investigação criminal militar;

V - atuar na fiscalização e controle dos serviços de vigilância particular no Estado;


(GSVG – Grupamento de Supervisão de Vigilância e guardas)
ATRIBUIÇÕES
Art. 3º - COMPETÊNCIAS DA BM:
Parágrafo único - São autoridades policiais-militares:
• o Comandante-Geral da Brigada Militar;
• os Oficiais;
• e as Praças em Comando de fração destacada;
• Qual a suas competências legais pela LOB-BM??
Desempenhar e planejar as atividades Policiais Militares, ou
ATRIBUIÇÕES

seja, ações de POLÍCIA OSTENSIVA


AONDE?
• no âmbito de suas circunscrições territoriais (ex: área,
subárea, Setor, subsetor).
Art. 4° - A BRIGADA MILITAR ESTRUTURA-SE EM :
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, DE APOIO E DE EXECUÇÃO.

Órgão de Direção Geral da BM - COMANDO GERAL - compete a administração da Instituição.

Órgãos de apoio - DEPARTAMENTOS - compete o planejamento, a direção, o controle e a


execução das diretrizes emanadas do Comando da Instituição.
ESTRUTURA DA BM

Órgãos de Execução - COMANDOS REGIONAIS E AOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA MILITAR (OPM) -


compete as atividades administrativo-operacionais indispensáveis ao cumprimento das
finalidades da Instituição. (ATIVIDADE FIM)
Comandante-Geral da Brigada Militar
Nomeação pelo Coordenação geral das
Governador – indicado atividades da
pelo Secretário de Estado Instituição;
da Justiça e Segurança
Presidência da
COMANDANTE-GERAL BM

Comissão de Avaliação
e Mérito
Cmt-Geral da BM Direção do Conselho
competências Superior.

Oficial do último Posto da carreira do Quadro de


Oficiais de Estado-Maior - QOEM, é a
autoridade primeira da Instituição,
competindo-lhe a sua administração, com os
poderes e deveres inerentes à função.
COMANDO-GERAL COMPREENDE (8):
Competências:
I - o Comandante-Geral;
II - o Subcomandante-Geral;
III - o Conselho Superior;
ESTRUTURA DA BM

IV - o Estado Maior;
V - a Corregedoria-Geral;
VI - a Ajudância Geral;
VII- o Gabinete do Comandante-Geral; e
VIII - a Comissão de Avaliação e Mérito (CAM)
Os Departamentos, sob a forma de sistemas, as atividades de ensino, instrução e
pesquisa, logística, patrimônio, saúde, administração financeiro-contábil, pessoal,
informática, atividades de bombeiro e outras, de acordo com as necessidades de
instituição, compreendendo:

I - Departamento de Ensino, órgão de planejamento, controle e fiscalização das


DEPARTAMENTOS - BM

atividades de ensino, instrução e pesquisa.

II - Departamento de Logística e Patrimônio, órgão de planejamento, controle e


fiscalização dos bens patrimoniais afetos à Instituição, competindo-lhe a aquisição,
distribuição, manutenção e a contratação de todos os serviços.
III - Departamento de Saúde, órgão de planejamento, controle e fiscalização das
atividades de saúde da Instituição.

IV - Departamento Administrativo, órgão de planejamento, controle, fiscalização,


auditoria e execução das atividades financeiro-orçamentário-contábeis do pessoal.
DEPARTAMENTOS - BM

V - Departamento de Informática, órgão de planejamento, controle e fiscalização dos


sistemas informatizados da Instituição.
FUNÇÕES PRIVATIVAS DO POSTO DE CORONEL

POSTO DE CORONEL - As funções de Comandante-Geral, de Subcomandante-


Geral, de Chefe do Estado-Maior, de Corregedor-Geral e de Diretores dos
Departamentos são privativas do posto de Coronel do QOEM.
FUNÇÕES PRIVATIVAS

- A função de Diretor do Departamento de Saúde será exercida por um Coronel do


Quadro de Oficiais Especialistas em Saúde - QOES.
LEI COMPLEMENTAR Nº 10992/97
Dispões sobre a carreira dos Militares Estaduais do RS
Art. 2º - Fica instituída a carreira dos Servidores Militares Estaduais de Nível
Superior, estruturada através do:
CARREIRA DE NÍVEL SUPERIOR

A) Quadro de Oficiais de Estado Maior (QOEM)

B) Quadro de Oficiais Especialistas em Saúde (QOES).

A carreira dos Quadros de Oficiais é constituída dos postos de:

Capitão Major Tenente-Coronel Coronel.


LEI COMPLEMENTAR Nº 10992/97

Art. 3º - INGRESSO NO QOEM - dar-se-á no posto de Capitão, por ato do


Governador do Estado, através de aprovação no Curso Superior de Polícia Militar.
CARREIRA DE NÍVEL SUPERIOR

(Concurso 2009)

INGRESSO NO CSPM - dar-se-á mediante concurso público de provas e títulos


com exigência de diplomação no Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.
ALUNOS-OFICIAIS - enquanto estiverem frequentando o Curso Superior de Polícia
Militar, cujo prazo de duração não excederá a 02 (dois) anos, serão considerados
Alunos-Oficiais.
LEI COMPLEMENTAR Nº 10992/97

Art. 4º - QUADRO DE SAÚDE E INGRESSO NO CBOS- O ingresso dar-se-á no posto de Capitão, por
ato do Governador do Estado, mediante concurso público de provas e títulos e conclusão do
Curso Básico de Oficiais de Saúde - CBOS, sendo exigido diploma de nível superior na respectiva área
CARREIRA DE NÍVEL SUPERIOR

da saúde.

Art. 5º - ASCENSÃO FUNCIONAL - nos postos do QOEM e do QOES ocorrerá após decorrido o
interstício mínimo de 8 anos de efetivo serviço em cada posto imediatamente anterior ao
correspondente à promoção.

Art. 5º, § 1º - PROMOÇÃO À MAJOR - o ocupante do posto de Capitão deverá ter prestado serviços
em órgão de execução por um período, consecutivo ou não, de, no mínimo, três anos e ter
concluído, com aprovação, o Curso Avançado de Administração Policial Militar - CAAPM.
(Concurso 2017)

Art. 5º, § 2º - PROMOÇÃO À CORONEL - ao ocupante do posto de Tenente- Coronel, exige-se a


conclusão, com aprovação, do Curso de Especialização em Políticas e Gestão de Segurança Pública-
CEPGSP.
LEI COMPLEMENTAR Nº 10992/97

Art. 8º - OFICIAL QOEM - exerce o Comando, Chefia ou Direção dos órgãos


administrativos de média e alta complexidade da estrutura organizacional da
CARREIRA DE NÍVEL SUPERIOR

Corporação e das médias e grandes frações de tropa de atividade operacional,


incumbindo-lhe o planejamento, a coordenação e o controle das atividades a seu
nível, na forma regulamentar, bem como o planejamento, a direção e a
execução das atividades de ensino, pesquisa, instrução e treinamento,
voltadas ao desenvolvimento da segurança pública, na área afeta à Brigada
Militar.

Art. 9º - OFICIAL QOES - atuará nas atividades de saúde da Instituição,


aplicando-lhes as disposições do artigo anterior, de acordo com as suas
peculiaridades.
LEI COMPLEMENTAR Nº 10992/97

Art. 11 - CARREIRA DE NÍVEL MÉDIO - integrada pelo Quadro de 1º Tenentes de Polícia


Militar - QTPM e pelas Praças (Sargentos e Soldados), com exigência da escolaridade de
ENSINO MÉDIO, a qual possibilitará o acesso ao grau hierárquico de Primeiro-Tenente.
CARREIRA DE NÍVEL MÉDIO

RECUSA AO QUADRO DE ACESSO - a inclusão em Quadro de Acesso para as promoções no


nível médio poderá ser recusada pelo militar estadual. (CONCURSO 2009)

COMPORTAMENTO - os Militares Estaduais, para serem promovidos, deverão estar


classificados, no mínimo, no comportamento "BOM".
LEI COMPLEMENTAR Nº 10992/97

Art. 12 - QUALIFICAÇÕES POLICIAIS-MILITARES (QPM):


I - Qualificação Policial-Militar 1 (QPM-1): Praças de Polícia Ostensiva;
CARREIRA DE NÍVEL MÉDIO

Art. 13 - As Qualificações Policiais-Militares são constituídas pelas GRADUAÇÕES:

Soldado Nível III 2º Sargento 1º Sargento.


Soldado Nível II
Soldado Nível I

Parágrafo único. A progressão para os Níveis II e I da graduação de Soldado SERÁ AUTOMÁTICA


após, respectivamente, 10 (dez) e 20 (vinte) anos de carreira.";
LEI COMPLEMENTAR Nº 10992/97
Art. 14 - INGRESSO NAS QUALIFICAÇÕES PM - dar-se-á na graduação de Soldado Nível III, por ato
do Governador do Estado, após aprovação em concurso público e no respectivo Curso de
Formação. (Alteração dada pela Lei Complementar nº 15.454, de 17 de fevereiro de 2020)
CARREIRA DE NÍVEL MÉDIO

Art. 17 – CONVOCAÇÃO PARA O CBAPM E CTSP – dar-se-á por ordem de antiguidade (50%) e por
processo seletivo (50%).

INTERSTÍCIOS MÍNIMOS - 4 anos na graduação, para que o 1º Sgt curse o CBAPM, e 5 anos de efetivo
serviço para o Sd ou 3º Sgt cursarem o CTSP.
LEI COMPLEMENTAR Nº 10992/97

Art. 20 - SERVIDORES MILITARES ESTADUAIS DE NÍVEL MÉDIO – são, por excelência,


RESPEITADA A ORDEM HIERÁRQUICA, ELEMENTOS DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES
ADMINISTRATIVAS E OPERACIONAIS, podendo exercer o Comando e Chefia de órgãos
administrativos de menor complexidade e das pequenas frações de tropa da atividade
CARREIRA DE NÍVEL MÉDIO

operacional da estrutura organizacional da Corporação, assim como auxiliar nas tarefas de


planejamento, executar a coordenação e o controle das atividades em seu nível, na forma
regulamentar, e ainda auxiliar na execução das atividades de ensino, pesquisa, instrução e
treinamento.
Art. 21 - PROMOÇÃO A 1º TENENTE – após a conclusão do curso de habilitação Curso
Básico de Administração PM, serão promovidos a 1º Tenente os 1º Sgt, obedecidos os
critérios de antiguidade e merecimento, à medida em que vagarem os cargos.
LEI COMPLEMENTAR Nº 10992/97

Art. 25-A. Os soldados PM – 1ª Classe ativos e inativos serão reenquadrados nos


Níveis III, II e I da seguinte forma:
CARREIRA DE NÍVEL MÉDIO

I – os soldados que tenham 20 (vinte) anos ou mais de carreira completos na data


de entrada em vigor desta Lei serão reenquadrados no Nível I;

II - os soldados que tenham entre 10 (dez) e 20 (vinte) anos incompletos de carreira


na data de entrada em vigor desta Lei serão reenquadrados no Nível II;

III – os soldados que tenham menos de 10 (dez) anos de carreira na data de entrada
em vigor desta Lei serão reenquadrados no Nível III.”
ESTATUTO DOS MILITARES ESTADUAIS DO RS
Este Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos servidores
militares do Estado.
MISSÃO - A Brigada Militar, instituída para a preservação da ordem pública no Estado e
considerada Força Auxiliar, reserva do Exército Brasileiro é instituição permanente e
regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina

AUTORIDADE SUPREMA (subordinação BM) - Governador do Estado (Chefe do Pode Executivo


Estadual).

CATEGORIA ESPECIAL DE SERV. PÚB. ESTADUAIS - Os integrantes da Brigada Militar do Estado,


em razão da destinação constitucional da Corporação e em decorrência das leis vigentes,
constituem uma categoria especial de servidores públicos estaduais, sendo denominados
servidores militares.
ESTATUTO DOS MILITARES ESTADUAIS DO RS

Os servidores militares encontram-se em uma das seguintes situações:

NA ATIVA:

a) os de carreira;
b) Servidores militares temporários;
c) os componentes da reserva remunerada, quando convocados;
d) os alunos de órgãos de formação de servidor militar da ativa.
NA INATIVIDADE:
a) na reserva remunerada, quando pertencem à reserva da Corporação e percebem remuneração do
Estado, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação;
b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estão dispensados,
definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuam a perceber remuneração do
Estado;
c) na reserva não remunerada, na forma da legislação específica.
ESTATUTO DOS MILITARES ESTADUAIS DO RS

MILITARES ESTADUAIS DE CARREIRA - Os servidores militares de carreira são os que, no


desempenho voluntário e permanente do serviço policial-militar, têm vitaliciedade assegurada ou
presumida.

RETORNO À ATIVA – ACEITAÇÃO VOLUNTÁRIA (PME) - Em casos especiais, regulados por lei, os
servidores militares da reserva remunerada poderão, mediante aceitação voluntária, ser
designados para o serviço ativo, em caráter transitório, por proposta do Comandante-Geral e ato
do Governador do Estado.

SERVIÇO PM - O serviço policial-militar consiste no exercício de atividades inerentes à Brigada


Militar e compreende todos os encargos previstos na legislação específica e peculiar.

CARREIRA POLICIAL-MILITAR - caracterizada por atividade contínua e inteiramente devotada às


finalidades da Brigada Militar, denominada atividade policial-militar.

CARREIRA POLICIAL-MILITAR é privativa do pessoal da ativa, iniciando-se com o ingresso na


Brigada Militar e obedecendo à seqüência de graus hierárquicos.
DO PROVIMENTO
INGRESSO NA BM - é facultado a todos os brasileiros, sem distinção de raça, sexo
ou de crença religiosa, mediante concurso público, observadas as condições
prescritas em lei.
REQUISITOS para o ingresso na Brigada Militar:
I - ser brasileiro;
II - possuir ilibada conduta pública e privada;
III - estar quite com as obrigações eleitorais e militares;
IV - não ter sofrido condenação criminal com pena privativa de
liberdade ou qualquer condenação incompatível com a função
policial militar;
V - não estar respondendo processo criminal;
VI - não ter sido isentado do serviço militar por incapacidade física
definitiva; e
VII - obter aprovação nos exames médico, físico, psicológico e
intelectual, exigidos para inclusão, nomeação ou matrícula.
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
A HIERARQUIA E A DISCIPLINA MILITARES são a base institucional da Brigada Militar, sendo
que a autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico e devem ser
mantidas entre servidores militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.
A HIERARQUIA MILITAR é a ordenação da autoridade em níveis
diferentes, dentro da estrutura da corporação, por postos ou graduações
e, dentro de um mesmo posto ou de uma mesma graduação, se faz pela
antiguidade no posto ou na graduação, consubstanciada no espírito de
acatamento à sequência de autoridade

A DISCIPLINA MILITAR é a rigorosa observância e o acatamento integral das


leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo policial-
militar e coordenam o seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo
cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos seus componentes.
CIRCULOS HIERÁRQUICOS
CÍRCULOS HIERÁRQUICOS - são âmbitos de convivência entre os servidores
militares da mesma categoria e tem a finalidade de desenvolver o espírito de
camaradagem em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito
mútuo.

Os círculos hierárquicos serão disciplinados, na forma regulamentar, em:

I - Círculos de Oficiais;

II - Círculos de Praças.
CIRCULOS HIERÁRQUICOS
Os círculos e a escala hierárquica na Brigada Militar são os constantes do quadro
seguinte: (CONCURSO 2017)
CARREIRA CÍRCULO POSTOS E GRADUAÇÕES
Coronel
SERVIDORES MILITARES DE de Oficiais Superiores Tenente-Coronel
Major
NÍVEL SUPERIOR
de Oficiais Intermediários Capitão
de Oficiais Subalternos Primeiro Tenente
SERVIDORES DE NÍVEL 1° Sargento
MÉDIO de Sargentos 2° Sargento
3º Sargento
de Soldados Soldado

Em formação para ingresso Têm acesso ao Círculo


PRAÇAS ESPECIAIS na carreira de nível superior Aluno - Oficial
de Oficiais Subalternos

Têm acesso ao Círculo Aluno do Curso Técnico em


de Sargentos Segurança Pública
PRAÇAS Em formação para ingresso
na carreira de nível médio
Têm acesso ao Círculo Aluno do Curso de
de Soldados Formação de Soldados
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
POSTO - é o grau hierárquico do Oficial. Ambos conferidos por
GRADUAÇÃO - é o grau hierárquico da Praça. atos do Governador do
Estado
ME DA RESERVA REMUNERADA OU REFORMADO - sempre que fizer uso do posto ou graduação o servidor
militar deverá mencionar essa situação.
PRECEDÊNCIA ENTRE ME DA ATIVA, DO MESMO GRAU HIERÁRQUICO,
Assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência funcional do
Comandante-Geral, do Subcomandante-Geral e do Chefe do Estado-Maior.
ME DA ATIVA / ME RR – Em Igualdade de posto ou graduação, os servidores militares na ativa têm
precedência sobre os na inatividade.
IGUALDADE DE POSTO OU GRADUAÇÃO, a precedência entre os servidores militares na ativa e os na reserva
remunerada que estiverem convocados é definida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou na graduação.
OFICIAIS QOEM / QOES - Em caso de igualdade de posto, os Oficiais que possuírem o Curso Superior de Polícia
Militar terão precedência sobre os demais.
Excetuados os integrantes do Quadro de Oficiais Especialistas em Saúde - QOES, no exercício de cargo
privativo de sua especialidade, e respeitadas as restrições do presente artigo, os demais Oficiais, quando não
possuírem Curso Superior de Polícia Militar, não poderão exercer Comando, Chefia ou Direção sobre os Oficiais
que o possuir.
DO VALOR POLICIAL MILITAR –
SUBSTANTIVOS (5)
São manifestações essenciais do valor policial-militar:
I - a DEDICAÇÃO ao serviço policial para preservação da segurança da comunidade e
das prerrogativas da cidadania, o permanente zelo ao patrimônio público e
às instituições democráticas, mesmo com o risco da própria vida;

II - a FÉ na elevada missão da Brigada Militar;

III - o ESPÍRITO DE CORPO, orgulho do servidor militar pela organização onde serve;

IV - o AMOR À PROFISSÃO policial-militar e o entusiasmo com que é exercida; e

V - o APRIMORAMENTO técnico profissional.


DA ÉTICA POLICIAL MILITAR – VERBOS (17)
O sentimento do dever, a dignidade militar, o brio e o decoro de classe impõem, a cada um
dos integrantes da Brigada Militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a
observância dos seguintes preceitos de ética do servidor militar:

I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;


II - exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe
couberem em decorrência do cargo;
III - respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV - acatar as autoridades civis;
V - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as
ordens das autoridades competentes;
VI - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito
dos subordinados;
DA ÉTICA POLICIAL MILITAR
VII - zelar pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em
vista o cumprimento da missão comum;
VIII - empregar as suas energias em benefício do serviço;
IX - praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação;

X - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;


XI - abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de que
tenha conhecimento em virtude do cargo ou da função;
XII - cumprir seus deveres de cidadão;
DA ÉTICA POLICIAL MILITAR
XIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV - observar as normas da boa educação;
XV - abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de
qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVI - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam
prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e decoro;
XVII - zelar pelo bom nome da Brigada Militar e de cada um dos seus integrantes,
obedecendo aos preceitos da ética do servidor militar.
DA ÉTICA POLICIAL MILITAR
GÊRENCIA OU ADM DE EMPRESA - Ao ME da ativa é vedado participar de gerência ou administração
de empresa privada, de sociedade civil ou exercer comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista
ou comanditário.

FILIAÇÃO PARTIDÁRIA - O servidor militar, enquanto em efetivo serviço, não poderá estar
filiado a partido político.
DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES - 6
Os deveres policiais-militares emanam do conjunto de vínculos que ligam o servidor militar à
sua corporação e ao serviço que a mesma presta à comunidade, e compreendem:

I - a dedicação ao serviço policial-militar e a fidelidade à Pátria e à


comunidade, cuja honra, segurança, instituições e integridade devem ser
defendidas, mesmo com o sacrifício da própria vida;
II - o culto aos símbolos nacionais e estaduais;
III - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens;
VI - a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade
DO COMANDO E DA
SUBORDINAÇÃO
COMANDO é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o servidor militar é
investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar, sendo
vinculado ao grau hierárquico e constituindo prerrogativa impessoal, em cujo exercício o servidor
militar se define e se caracteriza como chefe.

SUBORDINAÇÃO - decorre, exclusivamente, da estrutura


hierárquica da Brigada Militar e não afeta a dignidade
pessoal do servidor militar.

ORDENS - RESPONSABILIDADE
Cabe ao servidor militar a responsabilidade integral pelas
decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos
que praticar.
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS
DEVERES POLICIAIS MILITARES
AFASTAMENTO IMEDIATO DA S FUNÇÕES:
O servidor militar cuja atuação no serviço que:
1) revelar-se incompatível com o cargo
2) ou que demonstrar incapacidade para o exercício das funções policiais-militares a ele inerentes

- será imediatamente afastado do cargo, sem prejuízo dos respectivos vencimentos e vantagens,
salvo após decisão final do processo a que for submetido, desde que venha a ser condenado.

AUTORIDADES COMPETENTES

I.- O Comandante-Geral da Brigada Militar;

II. - Os Comandantes, os Chefes e os Diretores, na conformidade da


legislação ou regulamentação da Corporação.
CRIMES MILITARES
O Código Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo
de guerra, e dispõe sobre a aplicação aos servidores militares das penas correspondentes
aos crimes por eles cometidos.

CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO/DISCIPLINA
PERDA DO POSTO DO OFICIAL - só perderá o posto e a patente por decisão do Tribunal Militar do
Estado, se declarado indigno do Oficialato ou com ele incompatível.

OFICIAL - Conselho de Justificação.

PRAÇA COM ESTABILIDADE – Conselho de Disciplina

O processo e julgamento pelos Conselhos de Justificação ou Disciplina serão regidos por lei
especial, assegurada ampla defesa ao acusado.
DIREITOS DOS POLICIAIS MILITARES
RECURSOS - O ME que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou
disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer, interpor pedido de reconsideração, queixa,
representação ou anulação de ato administrativo, segundo legislação disciplinar da Corporação.

PRESCRIÇÃO - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:


a)em 10 dias corridos, a contar do recebimento de comunicação Oficial, quanto a ato que decorra da
composição de Quadro de Acesso;
b) em 60 dias corridos, nos demais casos.

RECURSOS INDIVIDUAIS - O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem


ser feitos coletivamente.

PRAZO MÁXIMO DA DECISÃO DOS RECURSOS - 60 (sessenta) dias, exceto em matéria disciplinar, cujo
prazo será de 8 (oito) dias.

AMPLA DEFESA - Aos servidores militares em processo administrativo ou judicial são assegurados o
contraditório e a ampla defesa.
DAS FÉRIAS
CONCEITO - As férias são afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente concedidos aos
servidores militares, para descanso;

DURAÇÃO - serão de trinta dias para todos os servidores-militares;

REGULAMENTAÇÃO - Compete ao Comandante-Geral da Brigada Militar;

PERÍODO AQUISITIVO - Para o primeiro período aquisitivo de férias será exigido 12 (doze) meses de
exercício.

DESCONTO EM FÉRIAS - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

PARCELAMENTO DAS FÉRIAS - A requerimento do servidor militar e havendo concordância do respetivo


comando, as férias poderão ser gozadas em até três períodos (ALTERAÇÃO 2020)

GOZO DE LTIP - O ME que tiver gozado mais de 30 dias para tratar de interesses particulares,
somente após um ano de efetivo exercício contado da data da apresentação, fará jus a férias.
DAS FÉRIAS

SITUAÇÕES QUE NÃO PREJUDICAM SITUAÇÕES QUE PODEM


A CONCESSÃO DE FÉRIAS: INTERROMPER OU CANCELAR AS
FÉRIAS:
- gozo anterior de licença para - interesse da segurança pública;
tratamento de saúde (LTS);
ATENÇÃO!!! - punição anterior decorrente de - de manutenção da ordem;
transgressão disciplinar;
- *estado de guerra; - de extrema necessidade do
serviço;

- ou para que sejam cumpridos - ou de transferência para a


atos de serviço, bem como não inatividade;
anula o direito àquelas licenças.
OUTROS AFASTAMENTOS DO SERVIÇO

Os servidores militares têm direito, também, aos períodos de


afastamento total do serviço, observadas as disposições legais e
regulamentares, por motivo de:

NÚPCIAS – até 8 dias, solicitado antecipadamente a data do evento;

LUTO – até 8 dias, contados a partir da ciência (autoridade à qual


estiver subordinado) da morte do ascendente, descendente, cônjuge,
sogros, irmãos, companheiro ou companheira, padrasto ou madrasta,
enteado e menor sob guarda ou tutela.

INSTALAÇÃO – período concedido ao ME transferido para que faça a mudança de seus


pertences. (Não necessita ser por necessidade do Serviço)

TRÂNSITO – período entre o desligamento do OPM de origem e o OPM de destino.


DAS LICENÇAS
CONCEITO - Licença é a autorização para afastamento total do
serviço, em caráter temporário, concedida ao servidor militar, observadas
as disposições legais e regulamentares.

COMPETÊNCIA - Compete ao Comandante-Geral da Brigada Militar


conceder as licenças previstas no "caput", bem como a licença para
exercício de mandato classista, observadas as necessidades de serviço.

ESPÉCIES DE LICENÇAS:
I – licença de capacitação profissional
II - para tratar de interesses particulares(LTIP)
III - para tratamento de saúde própria(LTS)
IV - para tratamento de saúde de pessoa da família (LTSPF);
V - à gestante e à adotante(LM)
VI - à paternidade (LPA)
VII - para acompanhar o cônjuge (LAC)
DAS LICENÇAS
CONCEITO - Licença é a autorização para afastamento total do serviço, em
caráter temporário, concedida ao servidor militar, observadas as disposições legais e
regulamentares.
COMPETÊNCIA - Compete ao Comandante-Geral da Brigada Militar conceder as
licenças previstas no "caput", bem como a licença para exercício de mandato classista,
observadas as necessidades de serviço.

ESPÉCIES DE LICENÇAS:
I.– Licença de capacitação profissional (LCP)
II.- para tratar de interesses particulares (LTIP)
III.- para tratamento de saúde própria(LTs)
IV.- para tratamento de saúde de pessoa da família (LTSPF);
V - à gestante e à adotante(LM)
VI.- à paternidade (LPA)
VII.- para acompanhar o cônjuge (LAC)
LICENÇA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
•LICENÇA DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL - lei assegurará ao servidor militar estadual ocupante de
cargo de provimento efetivo, no interesse da Administração, após cada quinquênio de efetivo exercício,
a possibilidade de afastamento por meio de licença, para participar de curso de capacitação
profissional, com a respectiva remuneração, sem prejuízo de sua situação funcional, por até 3(três)
meses, não cumuláveis, conforme disciplina legal, sendo vedada a conversão em pecúnia para aquele
servidor que não usufruir desse direito.
DURAÇÃO - A licença especial tem a duração de três meses.
CONVERSÃO EM TEMPO DE SV - O tempo de licença não gozado pelo servidor militar não será
computado em dobro para os efeitos da inatividade e de gratificações temporais.

OUTRA LICENÇA - A licença capacitação não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença
para tratamento de saúde e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o
direito àquelas licenças.

INTERROMPE O PERIODO AQUISITIVO DE LCP


LTS – acima de 4 meses

LTSPF= acima de 2 meses (LFC)


LICENÇA PARA TRATAR DE
INTERESSE PARTICULAR
LTIP - Ao servidor militar estável poderá ser concedida LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES
PARTICULARES, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração e com prejuízo
da contagem do tempo de serviço público.

PODE SER NEGADA - quando o afastamento for inconveniente ao interesse do serviço.

AFASTAMENTO DO ME - deverá aguardar em exercício a concessão da


licença, salvo hipótese de imperiosa necessidade, devidamente
comprovada à autoridade a que estiver subordinado, considerando-se
como faltas os dias de ausência ao serviço, caso a licença seja negada.

RETORNO DA LTIP – o ME poderá, a qualquer tempo, reassumir o exercício do


cargo.

NOVA LTIP - não antes de decorridos 2 (dois) anos do término da anterior,


contados desde a data em que tenha reassumido o exercício do cargo.
LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
DE PESSOA DA FAMÍLIA - LTSPF
CONCEITO - O servidor militar poderá obter licença por motivo de doença do cônjuge, de
ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo, até o 2º grau, desde que comprove ser
indispensável a sua assistência e esta não possa ser prestada, simultaneamente, com o
exercício do cargo.
COMPROVAÇÃO DA DOENÇA - através de inspeção de saúde a ser procedida pelo Departamento
de Saúde da Brigada Militar.

REMUNERAÇÃO DURANTE LTSPF


PERÍODO DE AFASTAMENTO REFLEXO NA REMUNERAÇÃO
Até 90 dias Remuneração Total
+ de 90 dias e até 180 dias 2/3 da Remuneração
+180 dias até 365 dias 1/3 da Remuneração
LICENÇA MATERNIDADE
•CONCEITO - À servidora militar é concedido licença maternidade de 180 (cento e
oitenta) dias, mediante inspeção médica e sem prejuízo da remuneração. O
prazo terá contagem iniciada a partir da alta da UTI, em caso de nascimento
prematuro. (Incluído pela Lei Complementar n.º 15.165/18)
NATIMORTO - decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora-militar será
submetida a inspeção médica e, se julgada apta, reassumirá o exercício do cargo.

LICENÇA LACTANTE- Ao término da licença a que se


refere o artigo anterior, é assegurado à servidora-militar
lactante, durante o período de 2 (dois) meses, o direito
de comparecer ao serviço em um turno, quando seu
regime de trabalho obedecer a dois turnos, ou a três
horas consecutivas por dia, quando seu regime de trabalho
obedecer a turno único.
LICENÇA ADOTANTE E PATERNIDADE

LICENÇA ADOTANTE
À servidora-militar adotante será concedida licença a partir da concessão do termo de
guarda ou da adoção pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias;

LICENÇA PATERNIDADE - Pelo nascimento ou adoção de


filho, o servidor militar terá direito à licença-paternidade
de 30 (trinta) dias consecutivos, sem prejuízo da
remuneração, inclusive em caso de natimorto.
INTERRUPÇÃO DAS LICENÇAS
INTERRUPÇÃO - As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições
estabelecidas neste artigo.

A interrupção da licença capacitação profissional (LCP) e da licença para tratar de interesses


particulares (LTIP) poderá ocorrer:
I.- em caso de mobilização e estado de guerra;
II.- em caso de decretação de estado de sítio;
III.- em caso de emergente necessidade e segurança pública;
IV.- para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual;
V.- para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulamento
da Força;
VI.- em caso de pronúncia em processo criminal ou indiciação em
Inquérito Policial- Militar, a juízo da autoridade que efetivou a
pronúncia ou a indiciação.
DA AGREGAÇÃO
CONCEITO - A agregação é a situação transitória na qual o servidor militar da ativa deixa de ocupar
vaga na escala hierárquica de seu Quadro, nela permanecendo sem número.

OBS: ver hipóteses do art. 92.

AUTORIDADES QUE AGREGAM


- OFICIAIS : Governador do Estado

- PRAÇAS : Comandante-geral
DA REVERSÃO
CONCEITO - Reversão é o ato pelo qual o servidor militar agregado retorna ao
respectivo quadro tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação,
voltando a ocupar o lugar que lhe competir na respectiva escala numérica, na
primeira vaga que ocorrer.

AUTORIDADES QUE REVERTEM


- OFICIAIS - Governador do Estado

- PRAÇAS – Comandante-geral
DO AUSENTE
CONCEITO - É considerado ausente o servidor militar que, por mais de vinte e
quatro horas consecutivas:

I.- deixar de comparecer à sua Organização Policial-Militar, sem comunicar


qualquer motivo de impedimento;

II.- ausentar-se, sem licença, da Organização Policial-Militar onde serve ou


dolocal onde deva permanecer.
DO DESLIGAMENTO OU EXCLUSÃO
DO SERVIÇO ATIVO
O desligamento ou exclusão do serviço do servidor militar é feito em consequência de:

I - transferência para a reserva remunerada;


II - reforma;
III.- demissão;
IV.- perda do posto ou patente;
V.- licenciamento;
VI.- exclusão a bem da disciplina;
VII - deserção;
VIII - falecimento;
IX - extravio.
TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA
A passagem do servidor militar à situação de inatividade, mediante transferência para a
reserva remunerada, se efetua:
I.- a pedido;
II.- "ex-officio“ (POR VONTADE DA ADMINISTRAÇÃO)

RESERVA REMUNERADA A PEDIDO – A transferência para a reserva remunerada, a pedido, será


concedida, mediante requerimento, ao servidor militar que tenha preenchido os requisitos
legais de tempo de contribuição. (ALTERAÇÃO DE 2020)
Preenchidos os demais requisitos legais, exige-se o tempo mínimo de:
-25 (vinte e cinco) anos de efetivo serviço militar
prestado à Corporação para os homens ;
- 20 (vinte) anos de efetivo serviço militar prestado
à Corporação para as mulheres;

OBS: Computa-se para essa finalidade, o tempo de serviço


público já averbado até a data de publicação desta
Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar n.º
15.019/17 de 21 de julho de 2017)
TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA
A transferência "ex-officio" para a reserva remunerada verificar-se-á sempre que o servidor militar
incidir em um dos seguintes casos:
I.- atingir as seguintes idades limites:
OFICIAIS: 65 anos;
PRAÇAS – 60 anos;

II.- o Oficial, ao completar 30 (trinta) anos de serviço e:

a) 35 (trinta e cinco) anos de efetivo exercício, em qualquer hipótese; III


- + de 2 (dois) anos contínuos de LTSPF/LFC;
IV - agregar para, com prévia autorização ou mediante ato do Governador do Estado, assumir cargo
público civil temporário (CC), não eletivo, inclusive na Administração Indireta, e permanecer afastado
das funções por 2 (dois) anos, contínuos ou não;
TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA

V.– for diplomado para desempenho de cargo eletivo;

VI.-quando Coronel, for demitido por necessidade de serviço ou for dispensado da


função de Comandante-Geral e não aceitar nomeação para outro cargo policial-militar;
DA REFORMA
A passagem do servidor militar à situação de reformado efetua-se "ex- officio”.

A reforma de que trata o artigo anterior será aplicada ao servidor militar que:
I - atingir as seguintes idades-limites de permanência na reserva remunerada:
a) para Oficiais- 70 anos
c) para Praças - 65 anos

II - for julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo da Brigada Militar e não
houver possibilidade de, na forma regulamentar, ser readaptado em decorrência de
limitação que tenha sofrido em sua capacidade física e mental, conforme a
avaliação médica a ser procedida por Junta Policial-Militar de Saúde;
DA REFORMA
III.- estiver agregado por mais de dois anos, por ter sido julgado incapaz
temporariamente, mediante homologação de Junta de Saúde ainda que se trate
de moléstia curável;
IV.- for condenado à pena de reforma, prevista em lei, por sentença passada em
julgado;
V.- sendo Oficial, a reforma tiver sido determinada pelo Tribunal Militar do Estado,
em julgamento por ele efetuado, em consequência de Conselho de Justificação a que
foi submetido;
VI.- sendo Aluno-Oficial ou Praça com estabilidade assegurada,
tal medida for indicada ao Comandante-Geral da Brigada
Militar em julgamento de Conselho de Disciplina.
OFICIAL QUE PERDER O POSTO E A PATENTE - será demitido "ex-officio", sem direito a
qualquer remuneração ou indenização, e terá a sua situação definida pela Lei do Serviço
Militar.
CASOS DE SUJEIÇÃO DA PERDA DO POSTO E DA PATENTE:
I.- for condenado por Tribunal Civil ou Militar a pena restritiva de liberdade
individual superior a dois anos, em decorrência de sentença condenatória
passada em julgado;
II.- for condenado por sentença passada em julgado por crime para o qual a lei
comine essa pena acessória;
III.- incidir nos casos previstos em lei específica, que motivam o julgamento
por Conselho de Justificação e neste for considerado culpado;
IV.- tiver perdido a nacionalidade brasileira.
DO LICENCIAMENTO
O licenciamento do serviço ativo, aplicado somente às Praças, se efetua:
ESTATUTO DOS MILITARES ESTADUAIS DO RS

I - a pedido;
II - "ex-officio".

LICENCIAMENTO A PEDIDO - poderá ser concedido, desde que não haja prejuízo para o
serviço, à Praça que conte, no mínimo, com a metade do tempo de serviço a que se obrigou
(1/2 de 2 anos = 1 ano).

LICENCIAMENTO “EX-OFFICIO" - se dará:


I.- por conclusão de tempo de serviço;
II.- por conveniência do serviço;
III.- a bem da disciplina.

SEM REMUNERAÇÃO - O servidor militar licenciado não tem direito


a qualquer remuneração e terá sua situação militar definida pela Lei
do Serviço Militar.
DA ANULAÇÃO DA INCLUSÃO
A anulação de inclusão, para as Praças, ocorrerá durante a prestação do serviço policial-
militar inicial(2 ANOS) nos seguintes casos:
I.- de irregularidade no recrutamento, inclusive relacionada com a seleção;
II.- de moléstia não adquirida em serviço, em consequência da qual o voluntário venha a
permanecer afastado do serviço durante noventa dias, consecutivos ou não;
III.- se o voluntário for portador de moléstia que o incapacite para o serviço e que haja
escapado à observação da Junta Policial-Militar de Saúde, por ocasião da inspeção
para a inclusão.

COMPETÊNCIA - Cabe ao Comandante-Geral determinar a anulação de


Inclusão.
DA EXCLUSÃO DA PRAÇA A BEM DA DISCIPLINA
A exclusão a bem da disciplina será aplicada "ex-officio":
a) às Praças sem estabilidade que forem condenadas a pena restritiva de liberdade
superior a dois anos, no foro civil ou militar, em sentença transitada em julgado.
b) aos Alunos-Oficiais ou às Praças com estabilidade assegurada:
QUANDO:
1) Condenados pela JME ou pela Justiça Civil a pena restritiva de
liberdade individual superior a dois anos;
2) Quando perderem a nacionalidade brasileira;
3) Incidirem nos casos que motivaram julgamento por Conselho de
Disciplina e neste forem considerados culpados.
COMPETÊNCIA - Compete ao Governador do Estado o ato de exclusão, a bem da disciplina, das
Praças com estabilidade.
DA EXCLUSÃO DA PRAÇA A BEM DA DISCIPLINA

COMPETÊNCIA - Compete ao Governador do Estado o ato de exclusão, a bem da


disciplina, das Praças com estabilidade.

PERDA DA GRADUAÇÃO - A exclusão da Praça a bem da disciplina acarreta a


perda do seu grau hierárquico e não a isenta das indenizações dos prejuízos
causados à Fazenda Estadual ou a terceiros, nem das pensões decorrentes de
sentença judicial.

PERDA DA REMUNERAÇÃO - A Praça excluída a bem da disciplina


não terá direito a qualquer remuneração ou indenização e sua
situação militar será definida pela Lei do Serviço Militar.
DA DESERÇÃO
(9 DIAS DE AUSÊNCIA DO QUARTEL)
DEMISSÃO / EXCLUSÃO - A deserção do servidor militar acarreta a interrupção do serviço
policial- militar, com a consequente demissão "ex-officio" para o Oficial ou exclusão do
serviço ativo para a Praça.

PRAZO PARA DEMISSÃO/ EXCLUSÃO - processar-se-á após um ano de agregação, se não houver
captura ou apresentação voluntária antes do término desse prazo.

PRAÇA SEM ESTABILIDADE ASSEGURADA será automaticamente excluída, ao ser


oficialmente declarada desertora.

CAPTURA / APRESENTAÇÃO - O servidor militar desertor que for capturado ou


que se apresentar voluntariamente depois de haver sido demitido ou excluído,
será submetido a inspeção de saúde e, se julgado apto, reincluído no serviço
ativo e, a seguir, agregado para se ver processar.

O TEMPO PASSADO NA CONDIÇÃO DE DESERTOR NÃO É


COMPUTÁVEL, PARA EFEITO ALGUM!!!
DO TEMPO DE SERVIÇO

NÃO É COMPUTÁVEL, PARA EFEITO ALGUM, O TEMPO:

I.- que ultrapassar de um ano, contínuo ou não, em LTSPF;


II.- passado em licença, para tratar de interesse particular (LTIP);
III.- passado como desertor;
IV.- decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto, ou
graduação; cargo, ou função por sentença passada em julgado;
V.- decorrido em cumprimento de pena restrita da liberdade, por sentença passado em
julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena;
VI.- decorrido após completada a idade limite de permanência no serviço ativo da força;
VII.- decorrido após a data em que for julgado incapaz definitivamente para o serviço
ativo.
DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE
O servidor militar estável terá direito à licença, sem remuneração e sem a
contagem de tempo de serviço, para acompanhar o cônjuge, quando este for
transferido, independentemente de solicitação própria, para outro ponto do Estado
ou do Território Nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato
eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo federal, estadual ou municipal.

PRAZOS - A licença será concedida mediante pedido do servidor militar,


devidamente instruído, podendo ser renovada a cada dois anos.
DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO

As recompensas constituem reconhecimento de bons serviços prestados pelos servidores militares. São
recompensas aos servidores militares:

a) prêmios de Honra ao Mérito;


b) condecorações por serviços prestados;
c) elogios, louvores, referências elogiosas;
d) dispensa do serviço.

As dispensas do serviço podem ser concedidas aos servidores militares:


I.- como recompensa;
II.- em decorrência de prescrição médica.

As dispensas de serviço serão concedidas com remuneração correspondente


ao cargo ou função e computadas como tempo de efetivo serviço.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
Decreto nº 43245/2004
REGULAMENTO DISCIPLINAR
DA BRIGADA MILITAR
APLICAÇÃO
O RDBM aplica-se aos ME ativos e
alunos matriculados em órgãos de
formação.
ME inativos - não são alcançados pelas
disposições deste Regulamento,
excetuando-se:
a) quanto a divulgação de segredos
militares, de que trata a Lei Federal n°
7.524/86;
b) manifestação pública, pela imprensa
ou por outro meio de divulgação, de
críticas a assuntos que afetem a previsão
estatutária relativa ao valor e a ética
policial-militar, naquilo que lhes for
aplicável.
QUANTO ÀS ORDENS
PRONTA INTERVENÇÃO - Todo ME que se deparar com ato
contrário à disciplina militar deverá adotar medida saneadora.

o Se detentor de precedência hierárquica sobre o


transgressor, o ME deverá adotar as providências
cabíveis pessoalmente;

o Se subordinado, deverá comunicar ao seu comandante


imediato ou seu representante.
TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR

CONCEITO - É qualquer violação dos princípios da ética, dos


deveres ou das obrigações policiais-militares, na sua manifestação
elementar e simples, bem como qualquer omissão ou ação contrária
a preceitos legis ou regulamentares.

INDEPENDÊNCIA DAS ESFERAS - A responsabilidade criminal e


civil não elide a incidência de transgressão disciplinar e,
consequentemente, da aplicação de sanção disciplinar, caso a conduta
não seja devidamente justificada.
TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR
São transgressões disciplinares:

I - todas as ações ou omissões contrárias à


disciplina policial-militar especificadas no
Anexo I, deste Regulamento;

II - todas as ações ou omissões ou atos não


especificados na relação de transgressões do
Anexo citado que afetem a honra pessoal, o
pundonor militar, o decoro da classe ou o
sentimento do dever e outras prescrições
contidas no Estatuto dos Servidores
Militares Estaduais, Leis e Regulamentos,
bem como aquelas praticadas contra regras e
ordens de serviço emanadas de autoridade
competente.
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES
As transgressões, quanto à natureza, classificam-se como:
I - leves;
II - médias;
III - graves.

.
SANÇÕES DISCIPLINARES
As sanções disciplinares aplicáveis aos
ME, são:
I - advertência;

II - repreensão;

III - detenção;

IV - prisão;

V - licenciamento a bem da disciplina;

VI - exclusão a bem da disciplina .


SANÇÕES DISCIPLINARES

ADVERTÊNCIA
A advertência, forma mais branda das
sanções, será aplicada ostensivamente,
por meio de publicação em Boletim, e
será registrada nos assentamentos
individuais do transgressor.

REPREENSÃO
A repreensão é sanção imposta ao
transgressor de forma ostensiva,
mediante publicação em Boletim,
devendo sempre ser averbada nos
assentamentos individuais do transgressor.
SANÇÕES DISCIPLINARES
DETENÇÃO
Consiste no cerceamento da liberdade do
punido, o qual deverá permanecer no local que
lhe for determinado, sem que fique confinado.
ESPÉCIES:
a) Com prejuízo do serviço externo - consiste na
permanência do punido em local próprio e designado
para tal, o qual deverá comparecer aos atos de
instrução e serviços internos, caso as circunstâncias
recomendem o contrário, tal restrição deverá ser objeto
da publicação que veiculou o ato administrativo.
b) Sem prejuízo do serviço externo - consiste na
permanência do punido em local próprio e designado
para tal, devendo concorrer às escalas operacionais,
tanto como a instrução e serviços internos.
SANÇÕES DISCIPLINARES
PRISÃO
Exclusivamente para o atendimento das
disposições de conversão de infração penal
em disciplinar, previstas na lei penal militar,
haverá o instituto da prisão administrativa que
consiste na permanência do punido no âmbito
do aquartelamento, com prejuízo do serviço e
da instrução.

EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINA


Será aplicada ex-officio ao praça com
estabilidade, de acordo com o prescrito no
Estatuto dos Servidores Militares do Estado,
sendo submetida a Conselho de Disciplina,
nos termos da legislação específica.
SANÇÕES DISCIPLINARES
LICENCIAMENTO A BEM DA DISCIPLINA -
Será aplicado à praça sem estabilidade,
mediante processo administrativo, quando:

I - acusada oficialmente ou por qualquer meio


lícito de comunicação social de ter:
a) procedido incorretamente no
desempenho do cargo;
b) tido conduta irregular; ou
c) praticado ato que afete a honra pessoal o
pundonor militar ou decoro da classe.
SANÇÕES DISCIPLINARES
……….
II - afastado do cargo, na forma do estatuto,
por se tomar INCOMPATÍVEL COM O
MESMO OU DEMONSTRAR
INCAPACIDADE no exercício das funções
a ele inerentes;

III - condenado por CRIME DE NATUREZA


DOLOSA COM PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE ATÉ DOIS ANOS, tão logo
transite em julgado a sentença; ou

IV - permanecer no comportamento MAU


pelo período de dois anos.
DAS MEDIDAS CAUTELARES
SITUAÇÕES:
1) Para a preservação da vida ou da integridade física, excluídas
as circunstâncias de flagrância de delito;
2) Para a preservação da disciplina e do decoro da classe,
restabelecendo a ordem administrativa, em caso de
transgressão disciplinar de natureza grave.
CIRCUNSTÂNCIA - quando uma ocorrência exija pronta
intervenção;
QUEM? O ME de maior antiguidade que presenciar a
irregularidade, mesmo sem possuir ascendência funcional sobre
o infrator;
FAZ O QUE? Deverá tomar imediatas e enérgicas providências,
inclusive recolhendo o transgressor a local determinado;
DAS MEDIDAS CAUTELARES
CONDIÇÃO? De detido com prejuízo do serviço, em nome da
autoridade competente , dando ciência a esta, pelo meio mais rápido,
do ocorrido e das providências tomadas em seu nome.

PRAZOS DA DETENÇÃO:
1) 24 horas, prorrogáveis por mais 24 horas (preservação da vida ou da
integridade física);
2) Até 24 horas (preservação da disciplina e do decoro da classe, restabelecendo a
ordem administrativa, em caso de transgressão disciplinar de natureza grave);

PROVIDÊNCIAS – Imediata instauração de Procedimento


Administrativo Disciplinar Militar, pela autoridade com competência
punitiva sobre o infrator.
PROCESSO ADM DISCIPLINAR
MILITAR
A competência disciplinar é inerente ao cargo,
posto ou função.
São AUTORIDADES COMPETENTES para
aplicar sanção disciplinar:
I - O Governador do Estado a todos os Militares
Estaduais sujeitos a este Regulamento;
II - O Chefe da Casa Militar aos que estiverem sob
suas ordens;
III - O Comandante-Geral e o Subcomandante-
Geral da Brigada Militar a todos os ME sujeitos a
este Regulamento, exceto o Chefe da Casa Militar
e àqueles que servirem sob as ordens deste;
IV - O Chefe do Estado Maior da Brigada Militar
aos que estiverem sob suas ordens;
PROCESSO ADM DISCIPLINAR
MILITAR
V - O Corregedor-Geral, o Comandante do
Comando do Corpo de Bombeiros, os
Comandantes dos Comandos Regionais de Polícia
Ostensiva, os Comandantes dos Comandos
Regionais de Bombeiros, o Comandante do
Comando dos órgãos de Polícia Militar Especiais
e os Diretores aos que estiverem sob suas ordens
ou integrantes das OPM subordinadas;
VI - O Ajudante-Geral, os Comandantes e
Subcomandantes de órgãos Policiais Militares, os
Chefes de Assessorias, Seção, Centros e Divisões,
e os Comandantes de Subunidades aos que
estiverem sob seu comando, chefia ou direção.
VII - Os Comandantes de Pelotões Destacados,
aos que servirem sob suas ordens.
PARTE DISCIPLINAR
CONCEITO - A parte disciplinar é o relato de
uma transgressão disciplinar cometida por Militar
Estadual;

OBRIGAÇÃO - Todo Militar Estadual que tiver


conhecimento de um fato contrário à disciplina
deverá participar ao seu superior imediato, por
escrito ou verbalmente, neste último caso
confirmando a participação, por escrito no prazo
de até dois dias úteis;

REQUISITOS - A parte disciplinar deve ser


clara e precisa, contendo os dados capazes de
identificar pessoas ou objetos envolvidos, local,
data, hora do fato, circunstâncias e alegações do
transgressor, quando presente;

PRAZO - até 2 DIAS ÚTEIS, contados da


constatação ou do conhecimento do fato.
DO PROCESSO
OBJETIVO DO PADM – propiciar ampla defesa
e o contraditório ao ME acusado do cometimento
de transgressão disciplinar;

PRINCÍPIOS - O processo administrativo buscará


sempre a verdade real sobre o fato apreciado,
sendo orientado pelos princípios da:
✓ Instrumentalidade;
✓ Simplicidade;
✓ Informalidade;
✓ Economia procedimental e
✓ Celeridade.

ÔNUS DA PROVA - Incumbirá ao acusado o


ônus de provar os fatos por ele alegados em sua
defesa, bem como o de apresentar e conduzir à
autoridade competente as provas documentais e
testemunhais que arrolar como pertinentes ao
fato
APLICAÇÃO DA SANÇÃO
A aplicação da sanção disciplinar será proporcional à
gravidade da transgressão cometida, e não justificada,
dentro dos seguintes limites:

I - ADVERTÊNCIA OU REPREENSÃO para as transgressões


classificadas como de NATUREZA LEVE;
II - de REPREENSÃO ATÉ DEZ DIAS DE DETENÇÃO COM
PREJUÍZO DO SERVIÇO para as transgressões classificadas
como de NATUREZA MÉDIA;
III - de DETENÇÃO COM PREJUÍZO DO SERVIÇO, ATÉ 30
DIAS, para as transgressões classificadas como de
NATUREZA GRAVE.
COMPORTAMENTO
O comportamento Policial-Militar dos Praças
espelha o seu procedimento civil e policial-militar
sob o ponto de vista disciplinar.

Ao ser incluído na Brigada Militar, o PRAÇA será


classificado no comportamento BOM.
• EXCEPCIONAL - 72 meses (6 anos) de efetivo serviço com, no máximo, uma
advertência;
• ÓTIMO - 48 meses (4 anos) com, no máximo, uma repreensão, ou o equivalente;
• BOM - 24 meses (2 anos) com, no máximo, uma detenção (sem prejuízo), ou o
equivalente;
• INSUFICIENTE - 12 meses (1 ano) com, no máximo, uma detenção com prejuízo do
serviço ou o equivalente;
• MAU - 12 meses (1 ano) com até duas detenções com prejuízo do serviço ou o
equivalente, e mais uma outra punição qualquer.
EQUIVALÊNCIAS
Para a classificação de comportamento:

✓ 2 advertências = uma repreensão;


✓ 2 repreensões = uma DSPSv;
✓ 2 DSPSv = DCPSv

A prisão administrativa, de que trata o artigo 13


do RDBM, corresponderá a uma detenção com
prejuízo do serviço.

RECLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO
- se dará após a decisão definitiva.

PUNIÇÕES CANCELADAS OU ANULADAS -


não serão consideradas para efeito de reclassificação
do comportamento.
RECURSOS
a) RECONSIDERAÇÃO DE ATO é o recurso interposto,
mediante parte ou oficio, à autoridade que praticou, ou
aprovou, o ato disciplinar que se reputa irregular, ofensivo,
injusto ou ilegal, para que o reexamine.

b) QUEIXA é o recurso interposto perante a


autoridade imediatamente superior a que aplicou a
punição disciplinar, por Militar Estadual que se julgue
prejudicado em virtude de decisão denegatória do recurso
de Reconsideração de Ato.

c) REPRESENTAÇÃO é o recurso disciplinar, efetuado


mediante oficio ou parte, interposto por autoridade que
julgue subordinado seu estar sendo vítima de
injustiça, ilegalidade, arbitrariedade, abuso de autoridade
ou prejudicado em seus direitos por ato de autoridade
superior hierárquico.
CANCELAMENTO
CANCELAMENTO - consiste na retirada dos registros realizados nos assentamentos do
ME que o requerer, desde que satisfaça algumas condições de tempo sem punição e
parecer favorável do seu Cmt.
O cancelamento da punição será concedido ao ME que o requerer, satisfeitas as
seguintes condições:
I - não ser a não ser a transgressão objeto do cancelamento, atentatória ao sentimento
do dever, à honra pessoal, ao pundonor militar ou ao decoro da classe;
II - ter o requerente bons serviços prestados e comprovados pela análise de suas
alterações;
III - ter o requerente parecer favorável de seu Comandante;
IV - ter o requerente completado, sem qualquer outra punição superveniente:

a) seis anos de efetivo serviço, quando a punição a cancelar for de detenção com
prejuízo do serviço ou prisão;
b) quatro anos de efetivo serviço, quando a punição a cancelar for de detenção sem
prejuízo do serviço ;
c) dois anos de efetivo serviço, quando a punição a cancelar for de advertência ou
repreensão. .
CANCELAMENTO E
ANULAÇÃO
CANCELAMENTO -
FORMA - A eliminação das anotações nos assentamentos e
fichas disciplinares se dará de modo que não seja possível a
sua leitura, registrando-se apenas o número e a data do ato
administrativo que formalizou o cancelamento.

COMPETÊNCIA - A decisão do pedido de cancelamento de


punição é de competência dos Comandantes Regionais e
Diretores, além das autoridades elencadas nos incisos I, II, III,
IV, V e VII do artigo 20 , deste Regulamento. (Cmts de
Unidade e Subunidade e Cia não possuem competência)
REQUERIMENTO CMT-GERAL DA BM- ex-officio, ou
mediante requerimento do interessado, após parecer do
Comandante deste, independentemente das condições
enunciadas nos artigos anteriores, poderá cancelar as sanções
dos Militares Estaduais que tenham prestado relevantes
serviços e não hajam sofrido qualquer punição nos últimos
dois anos.
ANULAÇÃO
ANULAÇÃO - consiste em tomar sem efeito sua aplicação, sendo concedida
quando for comprovado ter ocorrido injustiça ou ilegalidade na sua aplicação.

A punição poderá ser anulada:


I - a qualquer tempo pelas autoridades elencadas no artigo 20, incisos I, II e III ,
deste Regulamento (Governador do Estado, Cmt-Geral, Scmt Geral e Chefe da Casa
Militar);
II - no prazo de cento e vinte dias pelas demais autoridades previstas nos incisos
do artigo 20 , deste Regulamento.

- Anulação da punição importará na eliminação de toda e qualquer anotação ou


registro nos assentamentos do punido relativo à sua aplicação.

Art. 69 - A autoridade que tomar conhecimento de comprovada ilegalidade ou


injustiça na aplicação de punição e não tiver competência para anulá-la, deverá
propor a sua anulação à autoridade competente, fundamentadamente.
RECOMPENSAS
ELOGIO - que pode ser individual ou coletivo,
é ato administrativo que coloca em relevo as
qualidades morais e profissionais do servidor
militar, podendo ser formulado
independentemente da classificação de
comportamento, com a devida publicidade e
registro nos assentamentos.

DISPENSA DO SERVIÇO - consiste na


publicação, devidamente fundamentada, dos
motivos que levaram a concessão da recompensa
ao ME, a juízo de seu Comandante, de modo que
também apresente efeito educativo e motive a
coletividade a seguir os bons exemplos.

LIMITE DA DISPENSA DO SV – 08(oito)


dias, alternados ou consecutivos, no período de 1
ano.
TAF
Cristhyan F. de Souza
BM – 3º Soldado
INFORMÁTICA
Emannuelle Gouveia
BM – 3º Soldado
1. (FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé – RS) Para responder á questão,
considere que: todos os programas estão instalados em sua configuração
padrão, o idioma dos softwares é o Português Brasil (salvo exceção, se for
informada na questão), o mouse está configurado para destros e, ainda, os
programas possuem licença para o uso, e caso haja no enunciado da questão
expressões com: Negrito, Itálico, Sublinhado ou ainda “ ” (aspas), somente
servem para chamar a atenção do(a) candidato(a).

Presuma que um arquivo do programa Microsoft Word 2016 se encontra


armazenado na Lixeira do sistema operacional Microsoft Windows 10. Considere
que o usuário “Restaurou” esse mesmo arquivo. Assim, diga onde ficará
armazenado esse arquivo.
A) No Painel de Controle.
B) Na pasta Documentos.
C) Na pasta Meus Documentos.
D) Na Área de Trabalho.
E) No seu local de origem.
2. (FUNDATEC - 2019 - Prefeitura de Foz do Iguaçu – PR) Em relação à caixa
de pesquisa do Windows 10, analise as assertivas abaixo:
I. É utilizada para busca de conteúdo na Internet.
II. É utilizada para busca de aplicativos instalados no Windows.
III. Serve somente para busca de documentos locais.

Quais estão corretas?


A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas II e III.
3. (FUNDATEC - 2019 - Prefeitura de Congonhinhas – PR) Sobre o aplicativo
Lixeira do Windows 10, analise as assertivas abaixo:
I. É possível definir o tamanho máximo disponível na Lixeira.
II. É possível desinstalar aplicativos pela Lixeira.
III. Não é possível configurar a Lixeira para remover arquivos imediatamente
quando excluídos.

Quais estão corretas?


A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas II e III.
4. (FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé – RS) Em relação ao programa
Microsoft Word 2016, analise as assertivas abaixo.

I. Não é possível deixar uma mesma palavra em Negrito, Itálico e Sublinhado.


II. O efeito Tachado não é um efeito possível de ser utilizado.
III. Não é possível criar mais do que seis Tabelas no mesmo documento.
IV. É possível numerar páginas no rodapé.
V. Os efeitos Subscrito e Sobrescrito estão localizados no grupo Fonte.

Quais estão corretas?


A) Apenas IV e V.
B) Apenas I, II e III.
C) Apenas II, III e IV.
D) Apenas III, IV e V.
E) Apenas I, II, III e IV.
5. (FUNDATEC - 2021 - CRF-PR) Karina precisa inserir um gráfico no seu
documento que está sendo criado dentro do Microsoft Word 2013. Essa opção
está disponível na guia:
A) Exibição.
B) Design.
C) Página Inicial.
D) Layout da Página.
E) Inserir.
6. (FUNDATEC - 2019 - Câmara de Ituporanga – SC) No Word 2013, em qual
guia se encontram as opções da imagem abaixo?

A) Postagens.
B) Arquivo.
C) Envios.
D) Mala Direta.
E) Correspondências.
07. (FUNDATEC - 2021 - CRF-PR) Qual fórmula abaixo NÃO é encontrada nas
opções do Microsoft Excel 2013?

A) Se – Faz comparações lógicas entre um valor e aquilo que você espera.


B) Procv – Localiza dados de uma tabela ou de um intervalo.
C) Mescla – Mescla todos os valores da célula selecionada.
D) Maiúscula – Converte o texto da célula selecionada em maiúsculo.
E) Agora – Retorna a data e hora.
08. (FUNDATEC - 2018 - Prefeitura de Porto Xavier – RS) O caractere *
(asterisco), comumente utilizado em fórmulas do programa Microsoft Excel 2013,
em sua configuração padrão, serve para executar a:

A) Potência.
B) Divisão.
C) Raiz quadrada.
D) Média.
E) Multiplicação.
09. (FUNDATEC - 2018 - Prefeitura de Porto Xavier – RS) Ao digitar no endereço
de célula A1 o seguinte: =10+20+40/2 e, logo após, pressionar a tecla Enter
(teclado), em uma planilha do programa Microsoft Excel 2013, em sua
configuração padrão, que valor conterá em A1?

A) 20.
B) 30.
C) 35.
D) 40.
E) 50.
10. (FUNDATEC - 2019 - Prefeitura de Foz do Iguaçu – PR) Com o navegador
Google Chrome, é possível:
I. Navegar com privacidade, impedindo que identifiquem você quando está
acessando um site ou serviço.
II. Bloquear pop-up, mas, após bloqueio, não é mais possível permiti-los
novamente.
III. Remover softwares e anúncios indesejados.

Quais estão corretas?


A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas II e III.
11. (FUNDATEC - 2018 - Prefeitura de Porto Xavier – RS) Em relação ao
Browser (navegador) Google Chrome versão atualizada, em sua configuração
padrão, que pasta é utilizada para armazenar o site de preferência do usuário?

A) Histórico.
B) PopUp.
C) Filtragem InPrivate.
D) Favoritos.
E) SmartScreen.

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